AULA 0. Normas Constitucionais e Interpretação Constitucional

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1 AULA 0 Direito Constitucional Normas Constitucionais e Interpretação Constitucional Professores Vítor Cruz e Rodrigo Duarte Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 1

2 Aula 0 Olá Pessoal, tudo certo?! Daremos hoje início ao nosso curso para o cargo de Analista Judiciário- Área Judiciária para o TRF- 5ª Região. Antes, de efetivamente começarmos, gostaria de dizer que é um prazer enorme estarmos aqui para ministrar mais este curso pelo Ponto. É realmente uma honra podermos ajudar nos seus estudos e contribuir para a aprovação que certamentee virá em breve para muitos de vocês. Para quem ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, desde 2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e é claro, também aprendendo muito) a disciplina mais legal dos concursos públicos: o Direito Constitucional. Atualmente trabalho comoo Analista Judiciário no TRE-GO. Sou ex-oficial da Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e Pós- Federal graduado em Direito Constitucional. Entre meus trabalhos editoriais, eu sou autor do livro "Constituição Anotada para Concursoss (10ª Edição)" publicado pela Editora Ferreira e dos livros "Vou ter que estudar Direito Constitucional! E Agora?" e "Questões Comentadas de Direito Constitucional - FGV", ambos pela Editora Método. Sou também coordenador, juntamente com o Prof. Leandro Cadenas, da coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde também participo sendo autor das seguintes obras: Questões Comentadas de Direito Constitucional - ESAF; Questões Comentadas de Direito Constitucional - CESPE 2ª Edição; Questões Comentadas de Direito Constitucional - FCC; Questões Comentadas de Direito Tributário - ESAF- 2ª Edição (este em parceria com Francisco Valente). Oi pessoal, eu sou Rodrigoo Duarte, também servidor do TRE-GO, bacharel em Direito pela Universidadee Federal da Bahia e pós-graduado em Direito Constitucional, futuro Defensor Público do Mato Grosso do Sul, e estou aqui também para ajudar na sua aprovação. Nossa filosofia é sempre preparar nossos alunos alcançarem a nota 10, para isso, imperioso contarmos com sua dedicação e compromisso. Por mais difícil que à primeira vista possa parecer, não podemos nos contentar em estudar para a nota 7, nota 8...lembre-se, a concorrência é grande! Mas não é por isso que seu estudo será um martírio, pelo contrário, vamos nos empenhar ao máximo para que nosso curso lhe conduza aos 100% de acertos em Direito Constitucional da forma mais agradável possível. Nossa Programação será a seguinte: Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 2

3 Aula Aula 0 Aula 1 Aula 2 Aula 3 Aula 4 Aula 5 Aula 6 Aula 7 Aula 8 Aula 9 Aula 10 Aula 11 Conteúdo Programático Conceito e Classificação das Constituições. Da aplicabilidade e interpretação das normas constitucionais; vigência e eficácia das normas constitucionais; Princípios Fundamentais; Data 19/09/ /09/2017 Dos Direitos e Garantias Fundamentais: dos Direitos e 02/10/2017 Deveres Individuais e Coletivos; Dos Direitos e Garantias Fundamentais: dos Direitos e 10/10/2017 Deveres Individuais e Coletivos (Continuação); Direitos Sociais; dos Direitos de Nacionalidade; Dos 17/10/2017 Direitos Políticos; Organização político-administrativa: competências da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 24/10/2017 Administração Pública: disposições gerais; servidores públicos; Da organização dos Poderes. Do Poder Executivo: das atribuições e responsabilidades do Presidentee da 24/10/2017 República. Do Poder Legislativo: da fiscalização contábil, financeira e orçamentária; Poder Legislativo: órgãos e atribuições; processo legislativo; Do Poder Judiciário: disposições gerais; do Supremo Tribunal Federal; do Superior Tribunal de Justiça; dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais; 31/10/2017 dos Tribunais e Juízes do Trabalho. Do Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B, da CF/88). Do Conselho Superior da Justiça do Trabalho; Das funções essenciais à Justiça: do Ministério Público; da Advocacia Pública; da Advocacia e da 31/10/2017 Defensoria Públicas; Controle de Constitucionalidade: sistemas difuso e concentrado; ação direta de inconstitucionalidade; ação declaratória de constitucionalidade e arguição de 07/11/2017 descumprimento de preceito fundamental; Seguridade Social: Disposição Geral; Previdência e 07/11/2017 Assistência; Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 3

4 Constituição: Conceito, objeto e classificações; supremacia da Constituição Constituição - Conceito: Vamos fazer uma definição do Direito Constitucional... mas daqui a pouco, agora vamos bater um papo sobre ele: O Direito Constitucional é a "ciência" que estuda a Constituiçãoo (Óbvio, não?!). Mas você sabe o que é a Constituição? Dizer "o que é uma Constituição" não é fácil não... Atualmentee não há consenso entre os estudiosos sobre o que efetivamente seria uma Constituição. Já teve inclusive muita briga com isso. Quando formos estudar a teoria da Constituição veremos que cada um fala uma coisa diferente. Não nos preocupando com isso agora, podemos dizer o seguinte (guarde bem isso): A Constituição, que trataremos aqui, é a norma máxima de um Estado, que nasce com o objetivo de limitar os poderes autoritários dos governantes em face dos particulares. É uma norma que está lá em cima da cadeia hierárquica, devendo ser observada por todos os integrantes de um Estado e ela também servee de base para todos os demais tipos de normas, daí vem a ideia de SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO. Um jurista austríaco chamado Hans Kelsen elaborou a seguinte pirâmide hierárquica:. Constituição (normas originárias + emendas constitucionais). Normas infraconstitucionais (leis em sentido amplo). Normas infralegais Esta pirâmide revela várias coisas, a primeira delas é que a Constituição é mais "enxuta", tem poucos detalhes e é dela que irradiam todas as outras normas, que vão cada vez encorpando mais o chamado "ordenamento jurídico" (conjunto das normas em vigor). Vejamos um exemplo hipotético: Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 4

5 Dizeres da uma Constituição do País A É assegurado o direito à aposentadoria. Dizeres de uma lei infraconstitucional A aposentadoria poderá ser requerida por aqueles que trabalharam por 35 anos, recolhendo a efetiva contribuição. Dizeres de uma norma infralegal O recolhimento da contribuição deverá ser feito até o dia 10 de cadaa mês, através de guia especial, usando-se os percentuais índices que encontram-see no ANEXO II a este regulamento. Atualmente, estamos passando por um processo em que a Constituição Federal acaba por constitucionalizar diversos direitos que antes ficavam somente no campo das leis, assim, as bases do direito penal, direito civil, direito do trabalho, previdenciário e etc. estão todas na Constituição. Devido a este fato, o estudo do Direito Constitucional acaba se tornando a melhor ferramenta para se ter uma base sólida no estudo do direito como um todo. Não se consegue ser um especialista em algum ramo do direito sem que se saiba, ao menos de forma razoável, o Direito Constitucional. Assim, estamos vivendo um momento em que a Constituição passa a assumir o papel central do ordenamento jurídico, impondo regras e princípios que serão usados por todos os aplicadores do direito. Outro ponto que extraímos da pirâmide de Kelsen, é que a Constituição é hierarquicamente superiorr às leis, e estas são hierarquicamente superior às normas infralegais. Assim, é importante que digamos que as leis só podem ser elaboradas observando os limites da Constituição, e as normas infralegais só poderão ser elaboradas observando os limites da lei a qual regulamentam, e assim, indiretamente também deverão estar nos limites da Constituição. Não existem hierarquias dentro de cada patamar, ou seja, não existe qualquer hierarquia entre quaisquer das normas constitucionais nem qualquer hierarquia de uma lei perante outra lei, ainda que de outra espécie. Pirâmide de Kelsen X Ordenamento brasileiro atual Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 5

6 Na ordem jurídica nacional, esta pirâmide de Kelsen possui algumas adaptações e peculiaridade. Pelos seguintes motivos: 1- Em 2004, a Emenda Constitucional 45 passou a admitir que os tratados internacionais, caso versassem sobre direitos humanos e fossem aprovados no Congresso Nacional com o mesmo procedimento das emendas constitucionais, viessem a ter a mesma força de emendas constitucionais (status hierárquico de Constituição). 2- Em 2008, o STF passou a entender que os tratados internacionais sobre direitos humanos, caso não fossem aprovados rito de votação de uma emenda constitucional, não iriam adquirir o status constitucional (emenda constitucional). Porém, por si só, já possuem um status de supralegalidade (estágio acima das leis e abaixo da Constituição), podendo revogar leis anteriores e devendo ser observados pelas leis futuras. Os demais tratados, que não falassem sobre direitos humanos, possuem status de uma lei infraconstitucional (equivalente a uma lei ordinária, comum). Assim temos a nova pirâmide no ordenamento brasileiro:. Constituição (normas originárias + emendas constitucionais + tratados de direitos humanos aprovados como emendas constitucionais).... Normas supralegais (tratados de direitos humanos não aprovados como emendas constitucionais). Normas infraconstitucionais: (leis em sentido amplo) Normas da CF, art. 59: leis ordinárias e complementares, leis delegadas, decretos legislativos, medidas provisórias e resoluções + demais tratados internacionais + outras normas como decreto autônomo do presidente e Regimento dos Tribunais. Normas infralegais: Decretos (não autônomos), Regulamentos, Portarias e etc. É importante notar que a Constituição, popularmente conhecida como Constituição Federal, na verdade é uma Constituição da República Federativa Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 6

7 do Brasil, ou seja, uma Constituição nacional e não meramente federal, o que isso quer dizer? Quando usamos o termo federal, estamos falando de algo que está no âmbito da União Federal (o poder central da nossa federação). A Constituição não é norma federal, mas sim nacional, de toda a República Federativa do Brasil, impondo deveres e prevendo direitos em todas as esferas da federação (federal, estadual e municipal). Desta forma, o mais correto seria sempre empregarmos o termo Constituição da República Federativa do Brasil, mas por comodidade e por estar amplamente difundido, não há problemas em usarmos Constituição Federal. Até porque, desta forma, também a diferenciamos das Constituições Estaduais. Isso mesmo, cada estado tem a sua própria Constituição. E os Municípios? Quase, município não possui constituição (formal), mas sim lei orgânica, que funciona como a Constituição do município. A Constituição Federal, por ser norma de imposição nacional, deve ser respeitada por todas as Constituições Estaduais, que não podem prever nada em desacordo com ela, bem como as leis orgânicas dos municípios, que devem observar os preceitos da Constituição daqueles estados onde se localizam, bem como da Constituição Federal. Cabe uma observação, não poderá a Constituição Estadual trazer imposiçõess à autonomia municipal maiores do que aquelas já feitas pela Constituição Federal, esta sim (CF) é a lei maior, autônoma, soberana. Mas atenção: Isso só se aplica quando falamos da Constituição! É totalmente errado falarmos que existee qualquer hierarquia entre uma lei federal, uma lei estadual e uma lei municipal. Cada ente de nossa federação (União, estado, distrito federal e município) possui uma autonomia conferida pela Constituição Federal, para que possa, dentro dos limites traçados pela própria CF, se autoorganizar, autolegislar, autogovernar e autoadministrar. Ou seja, os ordenamentos jurídicos infraconstitucionais (leis em sentido amplo e normas infralegais) são completamente independentes: Leis federais Leis estaduais Leis municipais Leis do distrito federal Autonomia Autonomia Autonomia 1. (CESPE/ Analista- Câmara dos Deputados/2014) Sendo a constituição, em essência, uma lei, os conflitos entre normas constitucionais e Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 7

8 infraconstitucionais devem ser resolvidos a partir de uma ponderação de valores no caso concreto, em atenção ao princípio da proporcionalidade. Errado, pois a Constituiçãoo é hierarquicamente superior às lei, de forma que se houver conflito deve prevalecer a Constituição, pois é esta quem ocupa o topo do ordenamento jurídico. A técnica de ponderação de valores resolve conflito entre princípios e não regras... mas fique calmo, veremos esse assunto oportunamente. Gabarito: Errado. 2. (CESPE/Técnico Científico - Banco da Amazônia/2012) A Constituição é autêntica sobrenorma, por veicular preceitos de produção de outras normas, limitando a ação dos órgãos competentes para elaborá-las, o que é fundamental à consolidação do estado democrático de direito. Temos aí pessoal uma conceituação de Constituição considerada correta pela própria banca CESPE, memorize que é comum que apareça na sua prova novamente. Gabarito: Correto. 3. (CESPE/Agente Administrativo-MPS/2010) A norma constitucional é uma sobrenorma, porque trata do conteúdo ou das formas que as demais normas devem conter, apresentando princípios que servem de guias supremos ao exercício das competências dos órgãos. Perfeito... Já da para esquentar. A Constituição é isso aí. O ponto de partida para as demais normas, é a norma suprema, ou como a questão diz uma: "sobrenorma" delineando o conteúdo e as formalidades das demais normas que estão abaixo dela. Gabarito: Correto. 4. (CESPE/Agente Administrativo-MPS/2010) Segundo a estrutura escalonada ou piramidal das normas de um mesmo sistema jurídico, no qual cada norma busca sua validade em outra, situada em plano mais elevado, a norma constitucional situa-se no ápice da pirâmide, caracterizando-se como norma-origem, porque não existe outra que lhe seja superior. Olha só: a questão trouxe em palavras tudo aquilo que vimos na pirâmide de Kelsen: a Constituição no ápice, servindo de origem, e cada patamar devendo buscar a validade no patamar superior. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 8

9 Gabarito: Correto. 5. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Pelo princípio da supremacia da Constituição, constata-se que as normas constitucionais estão no vértice do sistema jurídico nacional, e que a elas compete, entre outras matérias, disciplinar a estrutura e a organização dos órgãos do Estado. O Principio da Supremacia da Constituição, é justamente o fato de a Constituição se sobrepor sobre todo o resto do ordenamento jurídico, ocupando o mais alto patamar. É correto também dizer que a Constituição é um instrumento de organização política do Estado e de limitação do poder estatal face aos particulares. Desta forma, está perfeito se falar que cabe à constituição, entre outras coisas, disciplinar a estrutura e a organização dos órgãos do Estado. Gabarito: Correto. Classificação, Estrutura e Normas Constitucionais: Classificação das Constituições. Vamos ver agora como a doutrina classifica as Constituições. Cada classificação refere-se a um foco específico de observação, logo, não são classificações excludentes e sim "cumulativas", já que uma constituição pode ter umas várias classificações diferentes, dependendo tão somente de qual quesito está sendo observado, por exemplo a sua estrutura, extensão, formação e até mesmo a forma como ela se relaciona com a realidade da sociedade. Vamos então analisar cadaa um desses quesitos: 1- Quanto à origem: Significa a forma pela Constituição pode ser: qual a Constituição se originou. Quanto à origem, a Promulgada (popular, ou democrática) É aquela legitimada pelo povo. É elaborada por uma assembléia constituinte formada por representates eleitos pelo voto popular. (ex. Brasil de 1891, 1934, 1946 e 1988) Outorgada (imposta) - É aquela imposta unilateralmente pelos governantes sem manifestação popular. Muitos autores chamam de Carta e não de Constituição. (ex. Brasil de 1824, 1937, 1967 e a EC 1/69, que pode ser considerada como uma Constituição autônoma) Cesarista (ou bonapartista) -É uma carta considerada outorgada, porém, é submetida a uma votação popular para que seja ratificada. Não Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 9

10 se pode dizer essa participação popular torna a constituição democrática, já que se trata tão somente de uma ratificação para fins de consentimento do povo com a vontade do governante. Pulo do Gato: No Brasil tivemos 8 Constituições - 4 promulgadas e 4 Outorgadas. Foram outorgadas as Constituições de 1824, 1937, 1967 e 1969 (dica: A primeira é um número par, as demais são ímpares). Por outro lado, foram promulgadas as de 1891, 1934, 1946 e 1988 (dica: A primeira é um número ímpar, as demais são pares). 2- Quanto à forma: Escrita (ou instrumental) É formalizada em um texto escrito. (ex. Brasil de 1988) Como já foi visto, a forma escrita é uma das caracterísitcas do conceito ideal de Constituição do constitucionalismo moderno e, para o Prof. Canotilho, a constituição escrita tem função de racionalizar, estabilizar, dar segurança jurídica, além de ser instrumento de publicidade e calculabilidade (calculabilidade significa que a Constituição escrita consegue expor com maior clareza o que se pode e o que não se pode fazer). Não-escrita Também chamada de Constumeira (Consuetudinária), não se manifesta em estrutura solene. A matéria constitucional está assentada e reconhecida pela sociedade em seus usos, costumes e etc. (ex. Inglaterra). 3- Quanto à extensão: Sintéticas São concisas, ou seja, aquelas que restringem-se a tratar das matérias essenciais a uma Constituição - basicamente a organização do Estado e direitos fundamentais. (Ex. EUA) Analíticas São as extensas, prolixas, que tratam de várias matérias que não são as fundamentais. Elas são a tendência das Constituições atuais, já que se percebeu que o papel do Estado não pode se limitar a garantir as liberdades do povo, mas deve agir ativamente para assegurar os direitos. (Ex. Brasil 1988) Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 10

11 4- Quanto ao conteúdo: Material Quando adotam-se como constitucionais apenas as normas essenciais a uma Constituição. A Constituição brasileira de 1824 era material, pois possuia em seu art. 178 o seguinte texto:"é só Constitucional o que diz respeito aos limites e atribuições respectivas dos poderes políticos, e aos direitos políticos e individuais dos cidadãos". Ou seja, ela limitou o que seria ou não Constitucional usando como critério o conteúdo, matéria tratada e não a forma. Formal Independee do conteúdo, basta que o assunto seja tratado em um texto rígido supremo para ser tido como constitucional. (Ex. Brasil de 1988) 5- Quanto à elaboração: Dogmática É aquela elaborada por um órgão Constituinte consolidando o pensamento que uma sociedade possui naquele determinado momento, por isso é necessariamente escrita, pois precisa esclarecer estas situações que ainda não estão maduras, solidificadas no pensamento da sociedade.diz-se que a Constituição dogmática sistematiza as idéias da teoria política e do direito dominante naquele determinado momento da história de um Estado. Histórica Diferentemente da dogmática, a histórica não é elaborada em um momento específico, ela surge ao longo do tempo. Desta forma, ela não precisa ser escrita pois possui seus fundamentos já solidificados. 6- Quanto à alterabilidade (ou estabilidade): Rígida Quando se sobrepõe a todas as demais normas. Assim, somente um processo legislativo especial e complexo poderá alterar seu texto. É o que ocorre na CF/1988, que prevê um processo muito mais rígido para se elaborar uma Emenda Constitucional do que para elaborar uma simples lei ordinária. Flexível Quando está no mesmo patamar das demais lei, não necessitando nenhum processo especial para alterá-la. Semi-rígidasou semi-flexível- Possuem uma parte rígida e outra flexível. a Constituição Brasileira de 1824 era semi-rígida pois, como vimos, trazia em seu art. 178 que: "É só Constitucional o que diz respeito aos limites e atribuições respectivas dos poderes políticos, e aos direitos Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 11

12 políticos e individuais dos cidadãos. Tudo o que não é Constitucional pode ser alterado sem as formalidades referidas, pelas legislaturas ordinárias. Imutáveis Não podem ser alteradas. Super-rígidas É como o Prof. Alexandre de Moraes classifica a CF/88. Isso ocorre pois na Constituição de 1988 temos as chamadas "cláusulas pétreas", normas que não podem ser abolidas por emendas constitucionais. 7- Quanto à finalidade: Garantia (ou negativa) É aquela que se limita a limitativos do poder do Estado. Dirigente Possui governo. normas programáticas traçando trazer elementos um plano para o Balanço - Utilizada para ser aplicada em um determinado estágio político de um país. De tempos em tempos é revista para se adequar o texto à realidade social, ou criar uma nova Constituição. 8- Quanto à relação com a realidade (classificação ontológica): Classificação desenvolvida por Karl Loewenstein. Classificam-se as Constituições de acordo com o modo que os agente políticos aplicam a norma. Constituição normativa É a Constituição que é efetivamente aplicada, normatiza o exercício do poder e obriga realmente a todos. Constituição nominal, nominalista ou nominativaa É ignorada na prática. Constituição semântica É aquela que serve apenas para justificar a dominação daqueles que exercem o poder político. Ela sequer tenta regular o poder. Essa classificação de Loewenstein possui nomenclatura semelhante a uma outra classificação trazida pelo Prof. Alexandre de Moraes. Segundo o Professor: Constituições nominalistas - Seriam aquelas que em seu texto já possuem direcionamentos para resolver os casos concretos. Basta uma aplicação pura e simples das normas através de uma interpretação gramatical-literal. Constituições semânticas - Seriam aquelas constituições onde, para se resolverem os problemas concretos, precisaria de uma análise de seu Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 12

13 conteúdo sociológico, ideológico e metodológico, o que propicia uma maior aplicabilidade "político-normativa-social" de seu texto. Assim, segundo a classificação de Loewenstein, entendemos que o Brasil teria uma Constituição normativa, pois ela é uma norma a ser seguida e podemos exigir o seu cumprimento (embora muitos doutrinadores adotem como sendo nominalista, pois defendem que, na prática, muitos de seus preceitos são ignorados, principalmente os programáticos). Segundo a classificação trazida pelo Prof. Alexandre de Moraes, ela seria nominalista pois traz em seu texto os meios para solucionar as controvérsias. 9- Quanto à dogmática (ou ideologia): Ortodoxas (ou simples) - influenciada por ideologia única. Ecléticas (ou complexas) - influenciada por várias ideologias. 10- Outras Classificações: A doutrina ainda traz a classificação das Constituições denominadas Pactuadas ou Dualistas que se referem a um compromisso firmado entre o rei e o Poder Legislativo, pelo qual a monarquia ficaria sujeitada aos esquemas constitucionais. Assim a Constituição se sujeitaria a dois princípios: monárquico e democrático. Um exemplo foi a Magna Carta inglesa de 1215, onde o rei João Sem Terra, para não ser deposto de seu trono, teve de aceitar uma carta imposta pelos barões, se submetendo a um rol de exigências destes. Classificação da Constituição Brasileira de 1988: Promulgada, escrita, analítica, rígida (ou super-rígida), formal, dogmática, dirigente, eclética, normativa (ou nominalista - sem consenso, neste caso - na classificação de Loewenstein), nominalista (na classificação de resolução dos problemas de Alexandre de Moraes), codificada (para André Ramos Tavares) ou reduzida (para Pinto Ferreira), legal (pelo fato de valer como lei, para Alexandre de Moraes). Quadro-resumo sobre a classificação das Constituições: Critério Origem Classificaçã o Outorgada Promulgada Cesarista Conceito Imposta pelo governante. Legitimada pelo povo através de uma Assembleia Constituinte. Imposta pelo governante, No (CF/88) Promulgada Brasil Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 13

14 mas posteriormente levada à aprovação popular (não deixa de ser outorgada). Forma Escrita Não-Escrita Documento Escrito (se único = codificada/se vários = legal). Consuetudinária (costumeira). O que importa é o conteúdo e não como ele é tratado. Escrita Codificada. e Extensão Sintética Analítica Dispõe apenas sobre matérias essenciais (organização do Estado e limitação do poder). É extensa tratando de vários assuntos, ainda que não sejam essenciais. Analítica Conteúdo Formal Material Independe do conteúdo tratado. Se estiver no corpo da Constituição será um assunto constitucional, já que o importante é tão somente a forma. O importante é apenas o conteúdo. Não precisa estar formalizado em uma constituição para ser um assunto constitucional. Formal Elaboraç ão Dogmática Necessariamente escrita. Reflete a realidade presente na sociedade em um determinado momento. Dogmática Histórica Consolidada ao longo do tempo. Alterabili dade ou estabilida de. Flexível Rígida Pode ser alterada por leis de status ordinário. Prescinde de procedimento especial para ser alterada. Somente pode ser alterada por um procedimento Rígida (ou super-rígida já que possui cláusulas pétreas). Em 1824 era Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 14

15 especial. semi-rígida. Semirrígida ou semiflexível Possui uma parte rígida e outra flexível. Imutável Não podem ser alteradas Ontológic a ou conexão com a realidade Nominalista Normativa Semântica É ignorada. Efetivamente aplicada. Criada apenas para justificar o poder de um governante. Normativa ou nominalista (sem consenso) Dirigente Possui normas programáticas traçando um plano para o governo. Finalidad e Garantia Constituição negativa, sintética. Não traça planos, apenas limita o poder e organiza o Estado. Dirigente Balanço Utilizada para ser aplicada em um determinado estágio político de um país. Ideologia Ortodoxa Eclética Única ideologia Várias ideologias Eclética 6. (FCC/ Juiz- AL/ 2015) As constituições dirigentes (A) têm, entre seus objetivos, a transformação social a partir do direito, tendo em vista que vinculam o estado com programas que devem ser seguidos e objetivos que devem ser alcançados. (B) são espécies criadas a partir do constitucionalismo liberal, típico do século XIX, com o objetivoo de reduzir o estado a um ente restrito e controlado pelo direito. (C) apresentam, entre as suas características, a necessidade de que os estados que as adotam procedam a uma estatização dos meios de produção e da propriedade privada por consequência. (D) são resultado dos pactos neoliberais da década de 1990, quando estados centrais adotaram novas vias para reduzir o impacto da intervenção estatal em algumas áreas da economia. (E) adotam, como pressuposto, textos constitucionais enxutos, que se limitam a fixar princípios, deixando o restante da sua regulamentação ao legislador ordinário, de modo a não vincular exageradamente futuras gerações. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 15

16 No que se refere à classificação quanto à finalidade, a constituição dirigente é a que possui normas programáticas traçando um plano para o governo. Contrapõe-se à constituição dirigente a constituiçãoo balanço, e à constituição garantia. Gabarito: Letra A. 7. (FCC/ Juiz- AL/ 2015) Considere os seguintes elementos característicos: I. Formaliza a existente situação do poder político, atuando como instrumento de estabilização voltado a perpetuar nele seus detentores de fato, que dominam o aparato coercitivo do Estado. II. Apresenta incompatibilidade com a ideia de bloco de constitucionalidade. III. Não apresenta mecanismos efetivos de controle de constitucionalidade das leis. Tais elementos característicos correspondem respectivamente às seguintes modalidades ou categorias: (A) Constituição outorgada, Constituição codificada, Constituição aberta (B) Constituição semântica, Constituição legal, Constituição flexível (C) Constituição heterônoma, Constituição legal, Constituição nominal (D) Constituição semântica, Constituição codificada, Constituição flexível (E) Constituição heterônoma, Constituição orgânica, Constituição aberta Gabarito: Letra D. 8. (FCC/ Defensor- MA/ 2015) As Constituições que se apresentam em textos esparsos, fragmentadas em vários instrumentos normativos, são: (A) incompatíveis com o modelo de bloco de constitucionalidade. (B) as Constituições heterônomas. (C) as Constituições semirrígidas. (D) as Constituições legais ou inorgânicas. (E) as Constituições balanço. Letra A. Errado, o conceitoo de bloco de constitucionalidade foi desenvolvido por Louis Favoreu, em referência às normas com status constitucional que integram o ordenamento jurídico francês, com o intuito de abranger a Constituição de 1958, o preâmbulo da Constituição de 1946, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, além de outras normas de valor constitucional. Logo, o bloco de constitucionalidade é sim compatível com documentos esparsos. Letra B. Errado, o item cobra a classificação quanto à origem da decretação, que pode ser: Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 16

17 Constituição autônoma, autoconstituição ou homoconstituição A Constituição é elaborada por órgãos do próprio Estado que irá organizá-la. Constituição heterônoma ou heteroconstituição (Miguel Galvão Teles) Quando decretada de fora do Estado, seja por uma organização internacional, seja por outros Estados. Podemos citar como exemplos a Constituição do Canadá, Jamaica, Nova Zelândia e Austrália, aprovadas pelo Parlamento Britânico; Constituição da Namíbia de 1990 e do Camboja de 1993 elaboradas pela ONU; a Constituição da Bósnia-Herzegovina após a celebração do Acordo de Dayton ou Protocolo de Paris, que é o acordo a que se chegou na Base Aérea Wright-Patterson, perto de Dayton, no estado norte-americano do Ohio, em novembro de 1995, e formalmente assinado em Paris a 14 de dezembro desse mesmo ano. Letra C. As constituições semirrígidas ou semiflexíveis são aquelas que possuem uma parte rígida, que a alteração exige quórum qualificado, e outra parte que o procedimento para modificações é o mesmo previsto para as leis ordinárias. Exemplo de constituição semirrígida foi a brasileira de 1824, que em seu artigo 178 previa É só Constitucional o que diz respeito aos limites, e atribuições respectivas dos Poderes Políticos, e aos Direitos Políticos, e individuais dos Cidadãos. Tudo, o que não é Constitucional, pode ser alterado sem as formalidades referidas, pelas Legislaturas ordinárias Letra D. Correto, o item busca saber a classificação quanto à sistemática ou quanto à unidade documental, que pode ser: Codificadas (orgânicas ou unitextuais), Não codificadas (inorgânicas, pluritextuais ou legais) a constituição que se apresenta em vários documentos esparsos é uma constituição legal, inorgânica Letra E. A constituiçãoo balanço é aquela que descreve e registra, periodicamente, o grau de organização política e das relações reais de poder. Contrapõe-se à Constituição programática (diretiva ou dirigente) que são as que apresentam normas definidoras de tarefas e programas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos. Tal classificação leva em conta a função ou estrutura da Constituição. Gabarito: Letra D. 9. (FCC/ Juiz- PR/ 2015) Constituição rígida (A) dispensa forma escrita. (B) dispensa cláusulas pétreas. (C) pode ser modificada por lei complementar. (D) exclui quaisquer mecanismos de controle preventivo de constitucionalidade. (E) pressupõe mecanismo difuso de controle de constitucionalidade. Letra A. Um dos requisitos para uma constituição rígida é que ela seja escrita. Letra B. Correto, segundo a classificação de Alexandre de Morais, as cláusulas pétreas(partes imutáveis) são características das constituições super-rígidas. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 17

18 As rígidas somente exigem um processo de alteração (emendas) mais dificultosos que o exigido para as leis em sentido amplo. Gabarito: Letra C. A constituição rígida somente pode ser modificada por emenda constitucional, daí vem a sua rigidez. Letra D. Errado. A constituição rígida traz mecanismos de controle preventivo. Letra E. Errado, O erro está em afirmar que a constituiçãoo rígida pressupõe mecanismo difuso, considerando que não há qualquer relação entre rigidez e forma de controle. Gabarito: Letra B. 10. (FCC/ Técnico- TRT- 4ª Região/ 2015) Em relação à sua mutabilidade ou alterabilidade, as Constituições podem ser classificadas em: (A) flexíveis, rígidas, semirrígidas ou semiflexíveis, e superrígidas. (B) delegadas, outorgadas ou consensuais. (C) analíticas ou sintéticas. (D) escritas, costumeirass ou mistas. (E) originárias ou derivadas. No que se refere à alterabilidade, as constituições podem ser divididas em : flexíveis, rígidas, semirrígidas ou semiflexíveis, e superrígidas. Gabarito: Letra A. 11. (FCC/ Auditor- TCM-RJ/ 2015) Constituição flexível (A) exclui a forma escrita. (B) pode ser mais estável no tempo do que uma Constituição tecnicamente rígida. (C) requer base documental formal. (D) exclui mecanismos parlamentares de controle de constitucionalidade. (E) pressupõe mecanismo de controle preventivo de constitucionalidade. A constituição flexível é aquela que não exige um processo especial para ser alterada, de forma que, por ser mais facilmente alterável e não ter normas imutáveis, tendem a permanecer por mais tempo no ordenamento jurídico. Gabarito: Letra B. 12. (FCC/ Juiz Substituto/ TJ-GO/ 2012) A classificação "ontológica" das Constituições (normativas, nominais e semânticas), radicada na relação das normas constitucionais com a realidade do processo do poder, é da autoria de (A) Hans Kelsen. (B) Carl Schmitt. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 18

19 (C) Karl Loewenstein. (D) Pontes de Miranda. (E) José Joaquim Gomes Canotilho. Tal classificação foi criada por Karl Loewenstein Gabarito: Letra C. 13. (CESPE/ AJAJ- Avaliador- TJDFT/ 2015) Quanto ao modo de elaboração, as constituições podem ser promulgadas aquelas que derivam do trabalho de assembleia nacional constituinte ou outorgadas aquelas que são estabelecidas sem a participação popular. Quanto ao modo de elaboração, a constituição pode ser dogmática ou histórica, sendo a dogmática sempre escrita e reflete a realidade presente na sociedade em um determinado momento. Por seu turno, a histórica é aquela que vai se consolidando com o decorrer do tempo. Quanto à origem é que as constituições podem ser promulgadas (com participação popular), outorgadas (impostas unilateralmente) ou ainda cesaristas (impostas pelo governante, mas posteriormente submetida à votação popular, mas aindaa assim são outorgadas). Gabarito: Errado. 14. (CESPE/ AJAJ- Oficial Avaliador- TJDFT/ 2015) Quanto à extensão, as constituições são classificadas como sintéticas aquelas que prevêem apenas princípios e normas gerais do Estado e analíticas aquelas que regulamentam todos os assuntos entendidos como relevantes à formação e ao funcionamento do Estado. Correto, as sintéticas são as constituições mais enxutas, enquanto a analítica, também chamada de prolixas ou regulamentares, é a constituição que trata de vários assuntos além dos temas essenciais em uma constituição. Gabarito: Correto. 15. (CESPE/ Técnico- STJ/ 2015) As Constituições dirigentes privilegiam as liberdades individuais, impondo ao Estado um dever de abstenção e um papel secundário na concretização dos valores fundamentais. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 19

20 Errado, no critério que leva em conta a finalidade, a constituição dirigente é a que traz normas programáticas traçando um plano, uma direção para o governo. Gabarito: Errado. 16. (CESPE/ Jornalista- FUB/ 2015) A CF, elaborada por representantes legítimos do povo, é exemplo de Constituição outorgada. Errado, a constituição elaborada por representantes do povoo é promulgada. A outorgada é a imposta unilateralmente pelos governantes sem manifestação popular. Gabarito: Errado. 17. (CESPE/ Jornalista- FUB/ 2015) Quanto à mutabilidade, a doutrina majoritária classifica a CF como rígida, visto que, para a modificação do seu texto, exige-se um processo legislativo especial. Exato... para a maioria, a CF-88 é exemplo de constituição rígida. Gabarito: Correto. 18. (CESPE/ Jornalista- FUB/ 2015) Quanto ao modo de elaboração, a CF é dogmática, porque foi constituída ao longo do tempo mediante lento e contínuo processo de formação, reunindo a história e as tradições de um povo. Errado, a classificação apresentada é hipótese de constituição histórica, a constituição dogmática é aquela elaborada por um órgão Constituinte consolidando o pensamento que uma sociedade possui naquele determinado momento. Gabarito: Errado. 19. (CESPE/ Jornalista- FUB/ 2015) A CF, no tocante a sua extensão, classifica-se como sintética, uma vez que versa somente sobre os princípios gerais e as regras básicas de organização do Estado. Errado, a CF- 88 é extensa... basta lembra que tem mais de 250 artigos e trata de vários assuntos, até mesmo do Colégio D. Pedro II...rs (Art. 242, 2º O Colégio Pedro II, localizadoo na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal). Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 20

21 Gabarito: Errado. 20. (CESPE/ Out. e Del. de Notas- TJ-PI/ 2013) Assinale a opção correta acerca de classificações de Constituição. (a) A Constituição nominal é aquela cujas normas efetivamente dominam o processo político. (b) Denomina-se Constituição cesarista a Constituição outorgada submetida a plebiscito ou referendo. (c) As Constituições francesas da época de Napoleão I são classificadas como Constituições imutáveis. (d) A Constituição garantia caracteriza-se por conter normas definidoras de tarefas e programas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos. (e) Constituições ortodoxas são aquelas que procuram conciliar ideologias opostas. Letra A. Errado. O item se refere à classificação ontológica (relação com a realidade). A constituição nominal é justamente o oposto do afirmado, pois não é efetivada na prática. Letra B. Correto. O item se refere à classificação quanto à origem, Imposta pelo governante, mas posteriormente levada à aprovação popular (não deixa de ser outorgada). Gabarito: Letra B. 21. (CESPE/ FUB-DF/ 2013) A constituição é outorgada quando é externada com a participação dos cidadãos, uma vez que as normas constitucionais são estatuídas pela deliberação majoritáriaa dos agentes do poder constituinte. A promulgada é a legitimada pelos cidadãos. Gabarito: Errado. 22. (CESPE/ FUB-DF/ 2013) A CF, no que diz respeito à forma, é uma constituição consuetudinária. Correto. Quanto à forma, a constituição pode ser escrita ou não escrita, esta também chamada de consuetudinária.a CF brasileira é escrita. Gabarito: Errado. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 21

22 23. (CESPE/ Procurador do Banco Central- Bacen/ 2013) No que se refere ao modo de elaboração, a constituição dogmática espelha os dogmas e princípios fundamentais adotados pelo estado e não será escrita. As Constituições dogmáticas são sempre escritas, daí o erro, no mais, consubstanciam os dogmas estruturais e fundamentais adotados pelo estado, como afirma a assertiva. Gabarito: Errado. 24. (CESPE/TJAA-CNJ/2013) Constituição não escrita é aquela que não é reunida em um documento único e solene, sendo composta de costumes, jurisprudência e instrumentos escritos e dispersos, inclusive no tempo. Exatamente, a Constituiçãoo não-escrita diferencia-se da escrita não por não ter efetivamente documentos escritos, mas pelo fato das normas de conteúdo constitucional não estarem sistematizadas em um documento único, formalmente superior aos demais. A Constituição não-escrita reconhece a constitucionalidade através do conteúdo e não da forma. Com efeito, esse conteúdo constitucional pode estar presente nos costumes, jurisprudências e até em diversos instrumentos escritos, dispersos. Gabarito: Correto. NormasConstitucionais: Primeiramente, lembramos que pelo fato de o Brasil adotar a conceito de Constituição formal, todas as normas estão em um mesmo patamar jurídico, não havendo supremacia entre normas constitucionais, sejam elas da parte permanente, dos ADCT, originárias ou derivadas. Todas as normas constitucionais (exceto o preâmbulo - segundo a jurisprudência do STF) possuem eficácia jurídica, pois mesmo que não consigam alcançar seu destinatário, conseguem, ao menos, impor a sua observância às demais de hierarquia inferior, sendo capaz de as tornarem inconstitucionais caso a contrariem, dizendo-se assim que possuem caráter vinculante imediato. Normas Regras X Normas Princípios: Em um estudo doutrinárioio costuma-se dizer que entre as normas temos a presença das regras e dos princípios. As regras são mais concretas, aquelas normas que definem um procedimento, condutas. Regras, ou são totalmente cumpridas, ou não são cumpridas, elas não admitem o cumprimento parcial. vale a ideia do tudo ou nada! Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 22

23 Por outro lado, os princípios são mais abstratos, não são definidores de condutas, são os chamados "mandados de otimização", ou seja, eles devem ser utilizados para se alcançar o grau ótimo de concretização da norma. Devido a esta abstração dos princípios, eles admitem um cumprimento parcial. Diz-se que quando duas regras entram em conflito, o aplicador deve cumprir uma ou outra, nunca as duas, pois uma regra exclui a outra. Já quando dois princípios entram em conflito dizemos que houve uma "colisão" de princípios (nunca uma contradição) e, desta forma, ambos poderãoo ser cumpridos, embora em graus diferentes de cumprimento. Estuda-se então o caso concreto, e descobre-se qual o princípio irá pervalecer sobre o outro, sem que um deles seja totalmente excuído pelo outro. Os princípios constitucionais podem estar expressos na Constituição (princípio da igualdade, princípio da uniformidade georgráfica, princípio da anterioridade tributária...) ou podem estar implícitos no texto constitucional, sendo decorrentes das normas expressas do texto e dos regimes expressamente adotados pela Constituição, ou então devido a direcionamentos do direito constitucional geral, aplicável aos vários ordenamentos jurídicos (princípio da razoabilidade, princípio da proporcionalidade...). Em concursos, costuma-se cobrar, com bastante frequência, os princípios constitucionais que se referem aos direcionamentos aplicáveis aos diversos entes (Estados, Municípios e DF) que formam a nossa federação. São eles: Os princípios sensíveis - são aqueles presentes no art. 34, VII da Constituição Federal, que se não respeitados poderão ensejar a intervenção federal. Os princípios federais extensíveis (ou comuns) - são aqueles princípios federais que são aplicáveis pela simetria federativa aos demais entes políticos, como por exemplo, as diretrizes do processo legislativo, dos orçamentos e das investiduras nos cargos eletivos. São também chamados de "princípios comuns" pois se aplicam a todos os entes da federação, de forma comum. OBS. - As normas que estão presentes na Constituição Federal podem estar presentes na Constituição Estadual de duas formas: Normas de Reprodução Obrigatória - São aquelas normas da Constituição da República que são de observância obrigatória pelas Constituições Estaduais. Normas de Imitação - São as normas que podem, facultativamente, estar presentes na Constituição Estadual. Os princípios estabelecidos - são aqueles que estão expressamente ou implicitamente no texto da Constituição Federal limitando o poder constituinte do Estado-membro. Falaremos um pouco mais sobre princípios quando formos estudar os "princípios fundamentais" e também na parte referente à interpretação constitucional. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 23

24 Normas Materiais X Normas Formais: O termo "materiais" vem de matéria, conteúdo. Formais vem de forma, estrutura, roupagem. Normas materiais são aquelas que tratam de assuntos, conteúdos, essenciais a uma Constituição moderna: organização do Estado e limitação dos seus poderes face ao povo (não é pacífico a exatidão do que é e o que não é materialmente constitucional). Normas fomais são todas aquelas que foram alçadas a um status constitucional, independentemente do conteúdo tratado. No Brasil, todas as normas da Constituição são formais, independente de seu conteúdo. Porém, algumas, além de formais, também são materiais. Assim, é importante destacar que a classificação entre normas materialmente constitucionais e normas formalmente constitucionais não são excludentes, já que uma norma pode ser ao mesmo tempo materialmente e formalmente constitucional. Assim temos: Normas formalmente e materialmente constitucionais - São as normas da Constituição que, além de formais, tratam de assuntos essenciais a uma Constituição. Normas apenas formalmente constitucionais - São as normas da Constituição que não tratam de assuntos essenciais a uma Constituição, porém, não deixam de ser formais já que possuem a roupagem de Constituição, apenas não são materiais. 25. (CESPE/AJAJ - TRE-MS/2013) Somente possuem supremacia formal as normas constitucionais que se relacionam com os direitos fundamentais. O Brasil adota o conceito formal de Constituição, isso significa que, independente do conteúdoo tratado, todas as normas constitucionais possuem supremacia formal sobre o resto do ordenamento jurídico e não somente as normas que se relacionam com os direitos fundamentais. Gabarito: Errado. 26. (ESAF/Analista-SUSEP/2010- Adaptada) Os princípios regionais são os que regem e modelam o sistema normativo das instituições constitucionais, como os princípios regedores da Administração Pública. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 24

25 A questão traz uma classificação pouco cobrada em concursos. Parece tratar da classificação de princípios segundo a sua abrangência. Esta classificação não se mostra apenas para o direito mas para diversas ciências. José Cretella Neto traz uma classificação bem didática sobre tais princípios se separados segundo a abrangência de cada um. São eles: a) onivalentes - proposições gerais, de validade integral, aplicáveis a todas às ciências. Orientam o pensamento, motivo pelo qual também são chamados de princípios racionais do conhecimento ou primeiros princípios; b)plurivalentes -são aqueles comuns a mais de uma ciência, ou a um grupo de ciências, orientando-se apenas nos aspectos que se interpenetram; c) monovalentes -são aqueles cuja validade é restrita a um único campo do conhecimento; e d)setoriais ou regionais - proposições básicas em que repousam os diversos setores em que se baseia determinada ciência; Desta forma, levando esta classificação ao direito constitucional, podemos realmente dizer que cada instituição constitucional estaria alicerçada sobre seus princípios setoriais ou regionais, ou seja, aqueles que definiriam as normas basilares daquele "nicho", daquele setor específico. Gabarito: Correto. Eficácia e aplicabilidade das normas Eficácia é a capacidade que uma norma tem para produzir efeitos, o grau de eficácia das normas constitucionais é um dos temas mais controversos da doutrina, mas para nosso objetivo, as considerações abaixo serão suficientes. Doutrina clássica x Normas Programáticas: A doutrina clássica, de Rui Barbosa, baseada na doutrina norte-americana, dividia as normas em auto-aplicáveis (auto-executáveis) e não autoprimeiras exigiam aplicáveis(não auto-executáveis), estas, diferentemente das a complementação do legislador para produzirem efeitos. Essa classificação, atualmente, não costuma ser aceita no Brasil. Em que pese tal fato, algumas bancas, costumam cobrar o conceito de não auto-aplicáveis em associação às normas programáticas. As normas programáticas são aquelas que definem planos de ação paraa o Estado, como combater a pobreza, a marginalização e os direitos sociais do art. 6º. As normas programáticas possuem o que se chama de eficácia diferida, ou seja, sua aplicação se dará ao longo do tempo, na medida em que forem sendo concretizadas. Eficácia e aplicabilidade segundo a José Affonso da Silva: Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 25

26 Essa é a doutrina majoritária, a mais cobrada em concursos. Divide em 3 tipos as normas: 1- Eficácia Plena Não necessitam de nenhuma ação do legislador para que possam alcançar o destinatário, e por isso são de aplicação direta eimediata, pois independem de uma lei que venha mediar os seus efeitos. As normas de eficácia plena também não admitem que uma lei posterior venha a restringir o seu alcance. Ex.: Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou permanecer associado (CF, art. 5º, XX). 2- Eficácia Contida - É aquela norma que, embora não precise de qualquer regulamentação para ser alcançada por seus receptores - também tem aplicabilidade direta e imediata, não precisando de lei para mediar os seus efeitos -, poderá ver o seu alcance restringido pela superveniência de uma lei infraconstitucional. Enquanto não editada essa lei, a norma permanece no mundo jurídico com sua eficácia de forma plena, porém no futuro poderá ser restringida pelo legislador infraconstitucional. Ex.: É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendida às qualificações profissionais que a lei estabelecer (CF, art. 5º, XIII). Ou seja, As pessoas podem exercer de forma plena qualquer trabalho, ofício ou profissão, salvo se vier uma norma estabelecendo certos requisitos para conter essa plena liberdade. Em regra, as normas de eficácia contida são passíveis de restrição por leis infraconstitucionais, porém, também se manifestam como normas de eficácia contida as normas onde a própria constituição estabelece casos de relativização. Exemplo disto é o direito de reunião que pode ser restringido no caso de Estado de Sítio ou Defesa. Ou ainda, o direito de propriedade, que é relativizado pela norma da desapropriação e pela necessidade do cumprimento da função social. A doutrina ainda considera que certos preceitos ético-jurídicos como a moral, os bons costumes e etc. também podem ser usados para conter as normas. 3- Eficácia Limitada - É a norma que, caso não haja regulamentação por meio de lei, não será capaz de gerar os efeitos para os quais foi criada, assim dizemos que tem aplicação indireta ou mediata, pois há a necessidade da existência de uma lei para mediar a sua aplicação. Como vimos, é errado dizer que não possui eficácia jurídica, ou que é incapaz de gerar efeitos concretos, pois desde logo manifestaa a intenção dos legisladores constituinte, fornecendo conteúdo para ser usado na interpretação constitucional e é capaz de tornar inconstitucionais as normas infraconstitucionais que sejam com ela incompatíveis (daí se falar em eficácia negativa ou paralisante das normas de eficácia limitada). Desta Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 26

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