Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MRE Prova: Oficial de Chancelaria 1) Na Federação brasileira, a União exerce certas competências legislativas
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1 Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MRE Prova: Oficial de Chancelaria 1) Na Federação brasileira, a União exerce certas competências legislativas concorrentes com outros entes federativos, o que exige um nível mínimo de harmonização entre as distintas esferas de governo. Considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que, nessa esfera de competências: a) a União possui competência plena, enquanto não editadas as normas específicas dos Estados; 4 2
2 b) a União e os Estados devem observar as normas gerais constantes da Constituição Federal; c) a superveniência da legislação estadual revoga a norma editada pela União que se mostre incompatível; d) os Estados possuem competência plena, enquanto a União não editar as normas gerais; 4 2
3 ESTADO UNITÁRIO ESTADO FEDERADO U DF E M
4 ENTE FEDERATIVO UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS DISTRITO FEDERAL INTERESSE NACIONAL REGIONAL LOCAL REGIONAL + LOCAL DIRETRIZ(ES) NORMAS GERAIS competência expressa ou enumerada competência residual ou remanescente
5 COMPETÊNCIAS NATUREZA U ADMINISTRATIVA LEGISLATIVA Verbo no infinitivo Verbo no infinitivo EXCLUSIVA (21) PRIVATIVA (22) Indelegável Delegável L. Complementar E * DF U+ COMUM (23) CONCORRENTE (24) (U, E, DF, M) (U, E, DF, M*) * M Doutrina
6 COMPETÊNCIAS ENTRE AS ESFERAS DE GOVERNO EC 85/2015 AUTORIZA MUNICÍPIOS A PARTICIPAREM DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE SEM VÍNCULO COM A UNIÃO Art. 219-B 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre suas peculiaridades. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
7 Ano: 2015 Banca: ESAF Órgão: ESAF Prova: Analista de Planejamento e Orçamento - Conhecimentos Gerais 2) Nos termos da Constituição Federal, acerca da distribuição de competências entre as esferas de governo, é correto afirmar que: a) aos municípios, só é permitido legislar concorrentemente com os Estados e o Distrito Federal, nunca com a União. 1
8 I U E Lei Federal Lei Estadual Normas Gerais Normas Específicas
9 I U E Lei Federal Lei Estadual Normas Gerais Normas Específicas II U E Lei Federal Lei Estadual Normas Gerais Normas Gerais e Específicas
10 Art. 24 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. I U E Lei Federal Lei Estadual Normas Gerais Normas Específicas II U E Lei Federal Lei Estadual Normas Gerais Normas Gerais e Específicas III U Lei Federal Normas Gerais E Lei Estadual Normas Gerais + Específicas suspende a eficácia
11 Art. 24 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
12 CRITÉRIO VERTICAL E HORIZONTAL DE COMPETÊNCIAS Pelo critério horizontal: fez a distribuição autônoma do poder político no território nacional, base do Estado Federal. São as competências exclusivas, privativas e comuns dos entes federados. Pelo critério vertical: adotou a técnica da prevalência do interesse, conferindo à legislação federal uma prevalência em relação à dos demais Entes federados. São as competências concorrentes, suplementares e supletivas. 5
13 COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR OBS: Alguns doutrinadores entendem que os municípios fazem parte da competência concorrente devido à característica suplementar. (Art. 30 II CF) Art. 30. Compete aos Municípios: II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
14 Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: FUNARTE Prova: Contador (+ provas) 3) Em matéria de organização do Estado, a Constituição da República de 1988 dispõe que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: a) elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico, social e cultural; 2 2
15 b) proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; c) decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção municipal, estadual ou federal quando houver grave violação a patrimônio artístico, histórico e cultural; 2 2
16 d) explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; e) exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão. 2 2
17 COMENTÁRIOS Letra A (ERRADA)- Art. 21. Compete à União: IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social; Letra B (CERTA) - Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos. 3 2
18 Letra C (ERRADA) - Não há uma competência dessa forma, sendo a alternativa uma mistura do Art. 21, V e Art. 23, III. Letra D (ERRADA) - Art. 21. Compete à União: XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens. Letra E (ERRADA) - Art. 21. Compete à União: XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão. 3 2
19 Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo 4) A Constituição do Estado de Direito X, recém promulgada, dispôs que (1) certas normas nela inseridas eram insuscetíveis de alteração por qualquer processo de reforma constitucional, (2) outras poderiam ser alteradas com observância das regras do processo legislativo ordinário e ainda indicou (3) aquelas que exigiriam um processo mais complexo para reforma, com menor número de legitimados à sua deflagração e
20 ...quórum qualificado de aprovação. Sob a ótica da estabilidade, é correto afirmar que essa Constituição é: a) rígida; b) permeável; c) flexível; d) oscilante; e) semirrígida. 5 2
21 Classificação das Constituições Promulgada QUANTO À ORIGEM Outorgada Cesarista Pactuada
22 Classificação das Constituições QUANTO AO CONTEÚDO Formal Material
23 Classificação das Constituições QUANTO À EXTENÇÃO Sintética Analítica
24 Classificação das Constituições QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO Dogmática Histórica Ortodoxa Eclética QUANTO À IDEOLOGIA
25 Classificação das Constituições Garantia QUANTO À FINALIDADE Dirigente Balanço
26 Classificação das Constituições Normativa QUANTO À ONTOLOGIA Nominativa Semântica
27 Normativas - Estão em plena consonância com a realidade social, conseguindo regular os fatos da vida política do Estado. Nominativas (Nominalistas) - São elaboradas com a finalidade de, efetivamente, regular a vida política do Estado. Mas, não alcança o seu objetivo. Semântica - São criadas apenas para legitimar o poder daqueles que já o exercem. Nunca tiveram o desiderato de regular a vida política do Estado. É típica de regimes autoritários.
28 Classificação das Constituições Imutável QUANTO À ALTERABILIDADE (ESTABILIDADE) Rígida Flexível Semirrígida
29 A Constituição Federal de 1988 classifica-se como: Promulgada; Formal; Analítica; Dogmática; Eclética (pragmática); Dirigente; Normativa (ou tendente a sê-la); Rígida e; Escrita codificada.
30 Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo 5) A respeito dos modelos difuso e concentrado de controle de constitucionalidade, ambos encampados pelo sistema constitucional brasileiro, é correto afirmar que o controle: a) concentrado é realizado pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Tribunais de Justiça dos Estados; 1 2
31 b) difuso pode ser realizado por qualquer órgão jurisdicional, com exceção do Supremo Tribunal Federal; c) concentrado é realizado exclusivamente pelo Supremo Tribunal Federal; d) difuso somente pode ser realizado pelos tribunais, observada a reserva de plenário, não pelos juízes de direito; e) concentrado pode ser realizado por todos os órgãos jurisdicionais, de qualquer instância. 1 2
32 CONTROLE PREVENTIVO Projeto de Lei ou EC Regra: Controle Político (PL e PE) Comissão de Constituição e Justiça (Art. 58 caput) Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
33 ESQUEMA BÁSICO Introdução
34 Art º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. CONTROLE PREVENTIVO Projeto de Lei ou EC Regra: Controle Político (PL e PE) Comissão de Constituição e Justiça (Art. 58 caput) Veto Jurídico (Art.66 1º)
35 Art. 66 2º 7º - -O Se veto a parcial lei nãosomente for promulgada abrangerá dentro texto de integral quarenta de artigo, e oito dehoras parágrafo, pelo Presidente inciso ouda de República, alínea. nos casos dos 3º e 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo. VETO 15 dias úteis total parcial jurídico político ARQUIVA palavras isoladas inconstitucional critério subjetivo MANTIDO comunicação 48 h Presidente do SF Sessão conjunta 30 dias Maioria absoluta Escrutínio secreto VETO SUPERADO PROMULGA
36 CONTROLE PREVENTIVO Projeto de Lei ou EC Regra: Controle Político (PL e PE) Comissão de Constituição e Justiça (Art. 58 caput) Veto Jurídico (Art. 66 1º) Exceção: Controle Jurisdicional Mandado de Segurança impetrado por parlamentar visando cumprimento das regras do processo legislativo na CF.
37 CONTROLE REPRESSIVO LEI EMENDAS CONST ATOS. NORMATIVOS Regra: Poder Judiciário Via de Exceção: Difuso/ Concreto/ Incidental Controle incidenter tantum de constitucionalidade
38 CONTROLE REPRESSIVO LEI EMENDAS CONST. ATOS NORMATIVOS Regra: P. Judiciário Via de Exceção: Difuso/ Concreto/ Incidental Via de Ação: Concentrado/ Abstrato/ Em tese/ direto
39 VIA DE AÇÃO/ CONCENTRADO/ EM TESE/ ABSTRATO/ DIRETO Características: Competência STF TJ EM FACE DA EM FACE DA Legitimados: Art. 103 incisos I ao IX CF Efeito vinculante Não alcança Constituição Federal Constituição Estadual CF Art º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
40 AÇÕES (COMPETÊN CIA DO STF) ADC ADI ADO ADPF * LEI OU ATO NORMATIVO * interesse regional FEDERAL ESTADUAL DISTRITAL* MUNICIPAL * medida cautelar
41 3 2
42 É possível a responsabilidade do Estado por danos causados a particulares decorrentes de lei declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário? 1 2
43 RESPOSTA O dano tem que ser especifico, caso contrário, toda lei declarada inconstitucional geraria responsabilidade do Estado, logo não basta um dano decorrente do risco social. 2
44 Themistocles Cavalcanti [...] a nulidade da lei ou de apenas alguns de seus dispositivos, por violar garantias constitucionais, justifica a responsabilidade quando, de sua aplicação, resultar prejuízo patrimonial. Maria Emília Mendes Alcântara "[...] A só inconstitucionalidade da lei, a só desconformidade dela ao ordenamento jurídico não é suficiente para determinar a atuação do instituto da responsabilidade. Pode ocorrer que o ato legislativo inconstitucional produza lesão de direitos cujos efeitos não sejam patrimoniais; a sanção será neste caso a mera declaração de inconstitucionalidade." 2
45 Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-RJ Prova: Auditor Substituto 6) Acerca da responsabilidade civil extracontratual do Estado, é correto afirmar que: a) há responsabilidade do Estado por danos causados a particulares decorrentes de lei declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário; 1 2
46 b) a responsabilidade civil das concessionárias e permissionárias de serviço público pressupõe a existência de falha na prestação do serviço; c) o Estado é solidariamente responsável por quaisquer danos decorrentes de condutas das concessionárias e permissionárias de serviços públicos; 1 2
47 d) o direito de regresso é exercido pelo Estado contra seus agentes que, agindo no horário de trabalho, tenham intencionalmente dado causa a danos a terceiros; e) a indenização devida pelo Estado à vítima deve ser proporcional ao grau de culpabilidade do agente estatal causador do dano. 1 2
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