A fenomenologia de Husserl e suas contribuições para a problemática da representação em situações do ensino de química

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1 A fenomenologia de Husserl e suas contribuições para a problemática da representação em situações do ensino de química Professora Doutora Érica Leonardo de Souza (IFRJ); Marcos Aurélio da Silva Francisco (bolsista de Iniciação Científica IFRJ). Professor Doutor colaborador: Waldmir Nascimento de Araujo Neto (UFRJ). erica_leonardo@hotmail.com e erica.souza@ifrj.edu.br RESUMO: Propomo-nos realizar uma pesquisa teórico-filosófica da fenomenologia de Husserl no que tange a sua contribuição para a problemática da representação, tomando como pressuposto que, o maior intuito de nosso projeto, é buscar alternativas para interpretar os diferentes usos da representação no trato com o estado dinâmico do objeto químico. A questão que nos mobilizou neste ano de pesquisa foi justamente esta: a fenomenologia de Husserl pode nos propiciar fundamentos ontológicos para o trato das situações didáticas mais complexas referentes aos processos de câmbio representativo e consequentemente as suas reflexões são válidas para o desenvolvimento das representações complexas e dinâmicas envolvidas nos aplicativos de animação? PALAVRAS-CHAVE: Fenomenologia de Husserl, representação, representação dinâmica. A investigação considera como ponto de partida teórico-filosófico a fenomenologia de E. Husserl, enfatizando suas atribuições semióticas ao tratar de cadeias simbólicas ou representativas. Tomando a fenomenologia como pressuposto teórico, a nossa proposta de pesquisa tem como objetivo a compreensão aprofundada das funções semióticas típicas de processos de câmbio representativo concernentes no Ensino da Química. Os estudos teóricos pretendem colaborar para o desenvolvimento de aplicativos de animação para dispositivos de telefonia móvel, no sentido de fornecer os elementos semióticos típicos que devem ser explorados para tratar de situações didáticas que envolvem o estudo de projeções e de câmbio representativo em geral. Nossa estratégia metodológica considera o material disponível no Laboratório de Estudos em Semiótica e Educação Química do IFRJ (registros de áudio e vídeo e cópias de avaliações de cursos superiores), selecionando a partir dele novas situações de estudo para o trabalho de pesquisa. Consideraremos futuramente como processo de

2 atribuição metodológica o desenvolvimento de um aplicativo de animação que situe em caráter didático um processo de câmbio representativo típico do Ensino de Química. O trabalho aqui apresentado é o resultado de uma pesquisa teórico-filosófica referente a fenomenologia de Husserl no que tange a sua contribuição para a problemática da representação. O intuito de nossa pesquisa foi buscar alternativas para interpretar os diferentes usos da representação no trato com o estado dinâmico do objeto químico. Nosso principal caminho é o de utilizar os estudos teóricos sobre aspectos semióticos da representação estrutural, a partir de nossas investigações no ensino superior, no desenvolvimento de aplicativos (apps) que possam servir como ferramentas para a aprendizagem de conceitos na química. Temos tomado como referência a possibilidade de oferecer apps baseados em animações que consigam ser suportadas por equipamentos da plataforma operacional apple (mac os). Enfim, oferecemos aqui como proposta de pesquisa, a possibilidade de estudar o segmento específico das representações de representações, com um quadro teórico-filosófico de referência que se situa a partir da fenomenologia da Husserl, em consonância com o desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação. Acreditamos também que a fenomenologia de Husserl pode nos orientar para novos caminhos acerca do debate de pertinência da ontologia processual no Ensino de Química. O processo de representação é identificado como uma relação entre três domínios: algo é representado para algo por meio de algo. Um dos riscos iniciais que se corre no trato com o processo de representação é assumir igualdade entre o representante e a coisa a ser representada. Para boa parte das situações representativas essa suposição indica posição ingênua frente ao problema, entretanto há momentos nos quais lidamos com essa relação de igualdade entre uma coisa e seu signo, talvez embalados por uma grande confiança nesse representante. Em alguns enunciados que são colocados no ensino de química é comum referir-se à representação da molécula como se fosse a própria molécula que se quer representar. Uma alternativa explicativa poderia nos informar que nesses casos o sujeito desses enunciados pressuponha uma quase-corporificação da coisa a ser representada por seu representante. Todavia, assumir essa posição pode ser desconfortável e outro caminho seria reconhecer que não haja igualdade, mas que a pretensão do signo seja somente representar qualidades do ente químico. Nesse caso, assumem-se também as dificuldades de se fazer representar algo com supostas características dinâmicas tal como uma molécula. Essa última alternativa talvez não reflita os usos das salas de aula nem dos artigos encontrados na literatura. Parece-nos que o desejo por meio da representação estrutural é ter a coisa diante de

3 si, estar mesmo na frente do objeto. Joachim Schummer (1998) concorda que na química essa correlação entre o representante e a coisa pode se tornar tão necessária que a insistência em tentar refutá-la indicaria certo risco de esquizofrenia (SCHUMMER, 1998). Mesmo assim, considerar igualdade entre o representante e o representado não significa colocar o objeto diante do sujeito, aniquilando o sistema representativo, devemos considerar a movimentação de sentido do representante para a igualdade como um movimento simbólico e não como um processo ontológico. Não há necessidade ontológica de presença do objeto no processo de representação, na verdade supô-la é rejeitar a representação, podemos inclusive representar graficamente coisas que não existem e manter a atribuição de sentido. A reflexão sobre o sentido da igualdade é uma das questões colocadas como ponto de partida na filosofia de Friedrich Ludwig Gottlob Frege ( ) para tratar da distinção entre referência e sentido. Para Frege a igualdade deve ser considerada como uma relação entre signos e não uma relação entre objetos. Frege é o responsável pela defesa da idéia de que o sentido é uma forma de representação da referência (MUSKENS, 2005). Um dos argumentos colocados por Frege acerca da igualdade trata dos diferentes valores cognitivos das proposições a = a e a = b. A primeira nada nos ensina, pois opera em sentido tautológico, enquanto a segunda aumenta nosso conhecimento tanto sobre a quanto sobre b. Se a igualdade fosse uma relação entre objetos, quer dizer, entre aquilo a que a ou b faz referência, a = a e a = b não seriam proposições diferentes, nesse caso estaríamos apenas afirmando uma relação de igualdade entre os mesmos objetos. Na concepção de Frege esse tipo de associação é fundamental para que consigamos construir relações de sentido mais amplas. Por exemplo, a identificação de que o sol que nasce a cada manhã é o mesmo é uma conquista do conhecimento da astronomia e serviu a diversos propósitos na história da humanidade. Outro exemplo dado por Frege trata do reconhecimento do planeta Vênus como a estrela da manhã ou a estrela da tarde (ROBINSON, 1978, p. 38). Trata-se então da possibilidade de ampliar nosso conhecimento sobre algo, para além do reconhecimento de sua identidade. Para Frege a representação é local de ação da subjetividade, o sentido é objetivo. A representação que alguém possui de um objeto é a representação dessa pessoa, e é diferente das representações que outras pessoas têm do mesmo objeto. Pode-se dizer que Frege condena a representação ao psicologismo e delega seus atributos a um relativismo acentuado. Tal qual a semiose considerada por Frege, as projeções reafirmam a incompletude de alcance pleno do objeto por meio de representações particulares, havendo então necessidade de uma cadeia de imbricações representativas.

4 A solução fregeana para a referência como significado foi criticada por Edmund Gustav Albrecht Husserl ( ) em sua obra Investigações Lógicas cuja primeira edição em alemão ocorreu em Enquanto para Frege a referência está ligada ao valor de verdade de uma expressão ou enunciado (o significado dessa expressão), Husserl propõe a referência como ligada a um estado de coisas (PECORARO, 2008, p. 236). Isso quer dizer que não há necessidade de objeto ou de sua existência, podemos considerar significados em virtude de termos ou não objetos para referenciarmos, e caso haja ausência de objetos presentificados podemos ter uma representação. Ainda assim, Frege e Husserl concordam quanto a multiplicidade de sentidos que pode ser atribuída a atividade simbólica e que nem todo signo tem um significado. A partir da crítica de Husserl, a noção de estado de coisas como uma referência para processos simbólicos vem ao encontro de nossa função representativa que busca alternativas para interpretar os diferentes usos da representação no trato com o estado dinâmico do objeto químico. A fenomenologia semiótica de Husserl diferencia signos que representam e que não representam, sendo que os símbolos pertencem à classe dos signos representativos. Um signo representativo é intencional e produz significados, por outro lado, um indício não possui função significativa (SANTAELLA E NÖTH, 2005, p. 20). Novamente destacamos que a incompletude para o alcance do objeto não enfraquece o papel do signo gráfico na semiose da representação estrutural, mas conduz à necessidade de uso de cadeias representativas imbricadas, nas quais conhecer tal imbricação é condição para se conseguir transpor46 conteúdo de uma representação a outra. Nesse sistema imbricado e intercambiável de representações de representações não há privilégio para nenhum signo. O processo de representação é comumente identificado como uma relação entre três domínios, onde: 1) algo é representado, 2) para algo, 3) por meio de algo. Muitas vezes, no ensino da química um signo (meio comumente usado para representar algo) é imediatamente identificado como sendo o algo que se representou. Podemos compreender como sendo válido este uso no momento em que compreendemos que a pretensão do signo seja somente representar as qualidades do ente químico. Cientes da posição crítica de alguns autores, como de Frege, por exemplo, podemos com cuidado considerar legítima a igualdade entre o representante e o representado, tendo em mente de que essa igualdade não pode de maneira alguma significar ingenuamente que ela coloca concretamente o objeto diante do sujeito, ou seja, esta legítima igualdade não pode aniquilar o sistema representativo. A fenomenologia de Husserl nos ensina que não há necessidade ontológica da presença

5 concreta do objeto no processo de representação, na verdade supô-la é rejeitar a própria essência da representação que em suma traduz-se na necessidade de se vivenciar a presença (concreta ou não) de um dado objeto. Mas esta presença indica primeiro, uma forma de vivenciar o objeto pelo conhecimento objetivo que se faz dele e, segundo, a presentificação enquanto projeto de objetivação própria da subjetividade cognoscente que atribui o sentido do objeto à coisa representada. Podemos inclusive representar graficamente coisas que não existem e manter a atribuição de sentido. O importante é salientar que, em se tratando de ensino de química, cada tipo ou forma de representação escolhida em uma atividade na sala de aula pode valorizar um aspecto do objeto, pode assim guiar o aprendiz por um caminho até ele. Fenomenologicamente falando, o importante na hora da transmissão do conhecimento é que o objeto em questão seja vivenciado intencionalmente pelos sujeitos que participam do processo de transmissão. E que a coisa representada ganhe um sentido para os envolvidos na transmissão do conhecimento. Nesta nossa etapa (2011-1/2012-1) conseguimos adentrar nas reflexões fenomenológicas acerca da essência do ato de pensar (fundamento do conhecimento) compreendendo assim que é por atos que todo pensamento se realiza. Husserl diferencia em cada ato: 1) o ato em si e 2) a matéria de sua representação subjacente, ou seja, entende que cada ato contém e precisa de uma representação que funciona como base (fundamento do ato de pensar, como aquilo que subjaz ao ato. Trata-se desta forma de dois integrantes disjuntos, mesmo que abstratos, de atos. Assim, nas sua obra Investigações Lógicas, Husserl define que a matéria é considerada aquilo que no ato lhe confere a relação determinada com o objeto. (HUSSERL, p.464). Nesta mesma obra Husserl confere um grande esforço para clarificar a essência desta relação. O importante é ressaltar que, para Husserl, todo conhecer é uma junção de atos de pensamento, uma junção de atos de atribuição e presentificação de sentido de objeto, uma espécie de fenômeno de vivência intencional do objeto por parte de uma consciência (subjetividade) constitutiva de sentidos. Assim é importante ressaltar que 1) a consciência (subjetividade) conhecedora é um complexo de atos constitutivos de sentido e que 2) toda vivência intencional ou é uma representação ou repousa em representações que são sua base (HUSSERL, p.464). Dito com mais precisão, nas próprias palavras de Husserl: (...) em cada ato, o objeto intencional é um objeto representado num ato de representar e que, quando não se trata desde o início de um mero representar simples, um representar está sempre tão peculiar e intimamente entretecido

6 com um ou vários outros atos ou melhor, caracteres de atos que, assim, o objeto representado se apresenta ao mesmo tempo como ajuizado, desejado, esperado e coisas semelhantes. (HUSSERL, p. 465) Mas é ímpar dizer que a vivência intencional de um objeto não é uma simples justaposição de vários atos, onde o objeto estaria intencionalmente presente em cada ato em separado, mas antes a vivência mesma é um ato estritamente unitário e unificador, onde um objeto aparece presentifica-se uma única vez, porém este estar presente de forma única é o ponto de chegada de uma intenção complexa. O que Husserl pretende dizer é que a vivência intencional do objeto (num pensar e/ou conhecer) só adquire sua relação e seu sentido com algo objetivo quando nela está imbricada uma vivência de representação, ou seja, quando nela está presente uma vivência do ato de representar que lhe faz a apresentação do objeto. Ou seja, para a consciência conhecedora, um objeto ou um estado-de-coisas não seria nada, não seria um objeto se esta mesma consciência não consumasse o ato de representar este objeto. Ou seja, uma coisa, ou um estado-de-coisas só passa a ser um objeto de conhecimento quando intenciona uma coisa como objeto e quando assim o representa como um objeto. Não há sentido em falar do conhecimento de uma coisa e/ou um estadode-coisas se a consciência não fizesse desta coisa um objeto, dito em outras palavras se não tivesse a intenção de tornar esta coisa precisamente um objeto seu. As qualidades, as características e os juízos ligados aos objetos em questão no pensar e no conhecer não podem ser concebidos como atos completos e independentes e neste sentido não podem ser pensados sem o ato de representação e por isso mesmo estão nele fundados. Isto que dizer: 1) de um lado que o ato de representar as qualidades, p.ex. dinâmicas, de um determinado objeto é um fator intencional na medida em que tem efetiva relação com o algo (sentido) objetivo e 2) de outro lado que só pode adquirir esta relação de objetividade através do imbricamento íntimo com a representação pura e simples do objeto. A representação das qualidades de uma coisa, neste caso, é mais do que uma simples parte integrante do ato de pensar ela é por si mesma também uma vivência intencional concreta da coisa enquanto objeto. O que Husserl pretende ainda dizer é que se entendermos matéria como sendo aquilo que confere a relação determinada com o objeto, podemos entender como sendo a matéria de um ato de pensar e/ou conhecer o conteúdo objetivo que é invariável nas várias e complexas formas de se representar. Fenomenologicamente falando as representações diversas (de qualidade e de juízo, p.ex.) podem ser diferenciadas através dos momentos, mas são irrelevantes para a matéria mesma, pois todas as complexas e diferenciadas representações

7 a cerca da mesma matéria tem a mesma essência intencional. O que Husserl denomina de essência intencional dos atos é justamente o que neles há de qualitativo, isto é o que neles é essencial como qualidade a ser transmitida e/ou conhecida do objeto e do estado-de-coisas. A essência intencional que é complexa graças à variedade de qualidades a que se quer transmitir de um objeto nada mais é que um complexo de qualidades unitariamente enlaçadas que fundam uma qualidade global unitária, de tal modo que, cada qualidade primitiva não é ela própria qualidade da representação ela mesma, mas deve se ter em mente que mesmo fundada no ato de representar, as qualidades não são pertencentes à representação (como resultado), no sentido de que somente a matéria correspondente da representação é que possui verdadeiramente as qualidades imbricadas numa gama global e complexa e não a representação ela mesma. Permanecemos assim convictos de que tanto o processo de representação per si como as ferramentas para plataforma móvel desenvolvidas agem em sentido medial estrito. Contudo, estamos cientes de que tais processos oferecem ainda grandes desafios e que estamos caminhando em apenas uma parte dessa longa jornada, e que nada e nenhum resultado pode ser tomado como um aspecto definitivo. Algumas das questões que admitimos como centrais sobre esse cenário e que não poderemos abraçar neste momento são, por exemplo: interferências no processo devidas às características físicas do dispositivo e fatores de influência social e regional. Objetivo geral deste projeto compromete-se com o estudo semiótico de processos concernentes ao fenômeno de representações de representações, nos domínios do ensino superior de química. Consideramos também como um sentido amplo de nossas atividades de pesquisa o recurso teórico-filosófico à fenomenologia de Husserl. Nossa pergunta de partida nessa etapa poderia ser formulada nos seguintes termos: quais são os elementos da fenomenologia semiótica husserliana que podem contribuir para a constituição de uma função representativa específica para o ensino de química, no que tange aos processos de câmbio representativo a partir de situações de estudo no ensino superior de química? A resposta a este pergunta é simples: sim. Porém, a sua discussão e seu desenvolvimento mostraram-se muito mais complexos e merecem mais um ano de estudos.

8 Referências Bibliográficas: HUSSERL, E. Investigações Lógicas. Phainomenon Clássicos de Fenomenologia. Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa SANTAELLA, L.; NÖTH, W. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Editora Iluminuras Ltda, SCHUMMER, J. The Chemical Core of Chemistry I: A Conceptual Approach. International Journal for Philosophy of Chemistry, v. 4, n. 2, 1998.

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