Cíntia Faiçal Parenti

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cíntia Faiçal Parenti"

Transcrição

1 Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA DA INFECÇÃO PRIMÁRIA DA CORRENTE SANGUÍNEA CONFIRMADA LABORATORIALMENTE EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESTAMOS TRATANDO CORRETAMENTE? - ESTUDO PILOTO Cíntia Faiçal Parenti Monografia apresentada com vistas à conclusão do Curso de MBA de Gestão em Saúde e Controle de Infecção, sob a orientação da Profa. Dra. Wanessa Trindade Clemente, da Dra. Roberta Maia de Castro Romanelli e do Dr. José Carlos Matos. Brasília, dezembro de 2012

2 P253a PARENTI, Cíntia Faiçal Antibioticoterapia empírica da infecção primária da corrente sanguínea confirmada laboratorialmente em hospital universitário - estamos tratando corretamente? - estudo piloto. Cíntia Faiçal Parenti. Especialista em Gestão em Saúde e Controle de Infecção. Brasília: p. Orientadores: Profª Drª Wanessa Trindade Clemente Dr. José Carlos Matos. Monografia de Conclusão do Curso MBA em Gestão em Saúde e Controle de Infecção. (043)

3 RESUMO As infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) são causa importante de morbidade e mortalidade em países em desenvolvimento, resultado da gravidade da doença em si e também do crescente percentual de patógenos resistentes aos antimicrobianos usualmente prescritos. O tratamento precoce, iniciado empiricamente, baseado no perfil de sensibildade dos patógenos mais frequentes na instituição, tem impacto direto na sobrevida e promove o uso racional de antimicrobianos. O objetivo principal deste estudo piloto foi analisar a adequação da prescrição de antimicrobianos para o tratamento da IPCS confirmada laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário de grande porte, de acordo com o perfil de sensibilidade dos agentes isolados. Este estudo foi realizado retrospectivamente, analisando as infecções ocorridas no período de 01/01/2011 a 31/08/2012. Os dados foram obtidos por meio do banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e por busca em prontuário médico. No período estudado, 47 pacientes apresentaram IPCS, com isolamento de 57 patógenos em hemocultura. Vinte e dois (47%) eram do sexo feminino e 25 (53%) do sexo masculino, com média de idade de 58 anos (variando de 23 a 84). Quanto ao tipo de paciente, 19 (40%) foram acometidos de patologias clínicas e 28 (60%) submetidos a procedimentos cirúrgicos. A média de tempo para início do tratamento empírico foi de 38 horas, sem diferença estatisticamente significativa quanto ao tipo de paciente. O tratamento empírico foi considerado adequado em 58% dos casos, inadequado em 23% e não houve início de tratamento antes do resultado de cultura em 19%, sem diferença estatisticamente significativa entre tipos de paciente. Dos 57 patógenos isolados de hemoculturas, 42 (74%) Gram negativo e 15 (26%) Gram positivo, sendo os mais prevalentes Acinetobacter baumannii (31,6%), seguido de Klebsiella pneumoniae (8,8%), Pseudomonas aeruginosa (8,8%), Serratia marcescens (8,8%) e estafilococos coagulase negativo (8,8%). O Staphylococcus aureus foi isolado apenas em 7% das amostras, considerando os critérios institucionais. Quanto à multirresistência, o percentual geral foi de 53% (30/57), sendo Acinetobacter baumannii (78% - 14/18), Pseudomonas aeruginosa (60% - 3/5) e S. aureus (100%, 4/4) os patógenos com pior perfil de sensibilidade. Estudo prospectivo com tamanho de amostra significativo deverá ser realizado para confirmar estes dados preliminares, que identificaram um percentual elevado de inadequação do tratamento das IPCS e de multirresistência. Os resultados finais poderão ser utilizados para nortear a revisão dos protocolos de tratamento definidos pela CCIH e a intensificação das medidas preventivas.

4 ABSTRACT The primary bloodstream infections (BSI) are important causes of morbidity and mortality in developing countries, resulting from the severity of the disease itself and also from the increasing percentage of pathogens with resistance to antimicrobials usually prescribed. Early treatment initiated empirically, based on the susceptibility profile of pathogens from the institution, has a direct impact on survival and promotes the rational use of antimicrobials. The main objective of this pilot study was to assess the appropriateness of prescribing antibiotics for the treatment of laboratory confirmed BSI from two intensive care units located in a large university hospital, according to the susceptibility profile of the isolated agents. This study was conducted retrospectively by analyzing the infections occurred in the period from 01/01/2011 to 31/08/2012. Data were obtained from the database of Committee of Hospital Infection Control (CHIC) and search for medical records. During the study period, 47 patients had laboratory confirmed BSI, with isolation of 57 pathogens in blood cultures. Twenty-two (47%) were female and 25 (53%) male, with a mean age of 58 years (range 23-84). Regarding the type of patient, 19 (40%) were suffering from clinical pathologies and 28 (60%) underwent surgical procedures. The mean time to initiation of empiric treatment was 38 hours, with no statistically significant difference in patient type. Empirical treatment was considered adequate in 58% of cases, inappropriate in 23% and not started before culture results in 19%, with no statistically significant difference between patient types. Of the 57 pathogens isolated from blood cultures, 42 (74%) were Gram-negative and 15 (26%) Gram-positive, with the most prevalent Acinetobacter baumannii (31.6%), followed by Klebsiella pneumoniae (8.8%), Pseudomonas aeruginosa ( 8.8%), Serratia marcescens (8.8%) and coagulase-negative staphylococci (8.8%). Staphylococcus aureus was isolated in only 7% of the samples, considering the institucional criteria. As for multidrug resistance, the overall percentage was 53% (30/57), while Acinetobacter baumannii (78% - 14/18), Pseudomonas aeruginosa (60% - 3/5) and S. aureus (100%, 4/4) presented the worse sensitivity profile. Prospective study with a significant size of sample should be performed to confirm these preliminary data that identified a high percentage of inadequate treatment of BSI and multidrug resistance. The final results may be used to guide the revision of treatment protocols defined by CCIH and intensification of preventive measures.

5 SUMÁRIO INDÍCE DE TABELAS E FIGURAS SIGLAS UTILIZADAS CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA CAPÍTULO 2 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS CAPÍTULO 3 METODOLOGIA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ETAPAS DO ESTUDO ANÁLISE ESTATÍSTICA CAPÍTULO 4 RESULTADOS CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS DOS PACIENTES AVALIAÇÃO DO TEMPO PARA INÍCIO DO TRATAMENTO EMPÍRICO DESCRIÇÃO DO PERFIL DE SENSIBILIDADE DOS AGENTES ISOLADOS AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO TRATAMENTO EMPÍRICO ÓBITOS CAPÍTULO 5 DISCUSSÃO CAPÍTULO 6 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO... 29

6 ÍNDICE DE TABELAS E FIGURAS Tabelas: Tabela 1 Distribuição dos agentes etiológicos das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/ Tabela 2 Adequação do tratamento empírico de acordo com o tipo de paciente para os casos de IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/ Tabela 3 Características dos pacientes com IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12, distribuídos quanto à evolução clínica Figuras: Figura 1 Distribuição dos casos de IPCS confirmados laboratorialmente ocorridos em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12, de acordo com o tempo para início do tratamento empírico Figura 2 Perfil de sensibilidade de cepas de Acinetabacter baumannii isoladas das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/ Figura 2 Perfil de sensibilidade de cepas do gênero Enterobacter isoladas das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/ Figura 4 - Perfil de sensibilidade de cepas de Klebsiella pneumoniae isoladas das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/ Figura 5 - Perfil de sensibilidade de cepas de Pseudomonas aeruginosa isoladas das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de 20

7 um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12... Figura 6 - Perfil de sensibilidade de cepas de Serratia marcenses isoladas das IPCS em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário entre 01/01/11 e 31/08/ Figura 7 Distribuição dos casos de IPCS confirmados laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12, quanto em esquema antimicrobiano empírico prescrito... 22

8 SIGLAS UTILIZADAS ATM CCIH DDD IPCS MRSA NHSN Antimicrobiano Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Dose diária definida Infecção primária da corrente sanguínea Staphylococcus aureus resistente a meticilina National Healthcare Safety Network

9 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 1.1 INTRODUÇÃO As infecções primárias da corrente sanguínea IPCS são causa importante de morbidade e mortalidade em países em desenvolvimento, resultado da gravidade da doença em si e também do crescente percentual de patógenos resistentes aos antimicrobianos usualmente prescritos (MACHARASHVILI et. al., 2009). Dentre as infecções causadas por microrganismos Gram positivo (principalmente Staphylococcus coagulase negativo e S. aureus), preocupam o percentual elevado de S. aureus resistente à meticilina (MRSA) e o surgimento de cepas resistentes a glicopeptídeos (SIEVERT et. al., 2002). Dentre os Gram negativo, taxas crescentes de resistência aos carbapenêmicos e surgimento de cepas resistentes a polimixina B desafiam os prescritores na difícil tarefa de tratar pacientes infectados por tais patógenos (CLÍMACO, 2011). O tratamento precoce e adequado das IPCS é essencial para a redução da letalidade nesses pacientes, sendo recomendado o início do tratamento empírico o mais rapidamente possível, utilizando esquema de antimicrobianos capaz de atuar contra os patógenos mais prevalentes na instituição e considerando o perfil de sensibilidade dos mesmos (KALLEL et. al., 2010). Por outro lado, o uso indiscriminado de antimicrobianos, sem respaldo de protocolos clínicos e negligenciando a necessidade de descalonamento após o resultado o antibiograma, pode induzir o surgimento de cepas multirresistentes (JACOBY, 2008). O uso de protocolos de tratamento para o uso empírico de antimicrobianos é uma prática que estimula o uso racional desses medicamentos e resulta em redução da mortalidade por bacteriemia em unidades de terapia intensiva (MONTRAVERS et. al., 2011). As recomendações devem ser diferenciadas para cada instituição, já que a distribuição dos patógenos causadores das infecções e o perfil de sensibilidade dos mesmos varia bastante entre hospitais (LAWRENCE et. al., 2005). ENOCH et.al. (2011) demonstraram que protocolos baseados nos dados epidemiológicos locais podem resultar em elevadas taxas de adequação da prescrição de antimicrobianos (95%), mas que a falta de adesão às recomendações determina a falha do tratamento em percentual importante dos casos. Por outro lado, diretrizes utilizadas para um número grande de instituições podem não ser eficazes na redução da mortalidade justamente porque não consideram as particularidades de cada serviço (BRINDLE, 2009). Segundo SALOMÃO et. al. (2011), as diretrizes para tratamento da sepse grave/choque

10 séptico devem incluir recomendações importantes, tais como: a) administração de terapia antimicrobiana precoce e adequada, assim que for feito o diagnóstico de sepse grave ou choque séptico; b) terapia empírica de amplo espectro considerando os seguintes critérios: foco primário da infecção, a suscetibilidade dos patógenos conforme o local de aquisição da infecção (hospital ou comunidade), infecções prévias e uso recente de antimicrobianos e; c) descalonamento de antimicrobianos após disponibilidade dos testes de suscetibilidade do agente etiológico ou melhora clinica, evitando o aumento de eventos adversos e a seleção de resistência relacionada a terapia de amplo espectro. Para que os protocolos sejam colocados em prática, os Serviços de Controle de Infecção Hospitalar devem manter ações de auditoria e aconselhamento, garantindo a utilização das recomendações e restringindo o uso inadequado de antimicrobianos (KUMANA et. al., 2001; FOWLER et.al., 1998). O presente estudo pretende, desta forma, avaliar as prescrições de antimicrobianos utilizados no tratamento das IPCS em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário de grande porte, comparando-as com o perfil de sensibilidade dos patógenos isolados.

11 1.2 JUSTIFICATIVA O projeto proposto é um estudo piloto para avaliar a qualidade das prescrições de antimicrobianos no tratamento das IPCS em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário, considerando o tempo de início do(s) antimicrobiano(s) e a adequação do esquema iniciado ao perfil de sensibilidade do(s) agente(s) isolado(s). Estudo prospectivo será desenhado a partir dos achados deste estudo piloto, levando em consideração as dificuldades encontradas na coleta de dados e os resultados obtidos. Os resultados do estudo prospectivo poderão ser utilizados para avaliar a adequação das prescrições ao perfil de sensibilidade dos agentes isolados no hospital. Essa avaliação será utilizada pela CCIH do hospital em intervenções junto ao corpo clínico do hospital e na atualização dos protocolos de tratamento.

12 CAPÍTULO 2 - OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Analisar a adequação da prescrição de antimicrobianos para o tratamento da IPCS confirmada laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário de acordo com o perfil de sensibilidade dos agentes isolados. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Definir o perfil dos pacientes com IPCS confirmada laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva no período de janeiro de 2011 a agosto de 2012 (sexo, idade e tipo de paciente clínico ou cirúrgico); 2. Calcular a média de tempo para início do tratamento empírico dos casos de sepse e avaliar se existe diferença entre tipos de pacientes; 3. Demonstrar o perfil de sensibilidade dos agentes isolados nos casos de IPCS confirmada laboratorialmente e avaliar se existe diferença entre tipos de pacientes; 4. Avaliar a adequação da prescrição de antimicrobianos para tratamento dos episódios de IPCS em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário de acordo com o perfil de sensibilidade dos agentes isolados e se existe diferença na adequação do tratamento empírico entre os tipos de pacientes; 5. Calcular o percentual de óbitos até 14 dias após o início dos sintomas dos pacientes com LCBI confirmada laboratorialmente e avaliar quanto a: a) esquema empírico adequado e inadequado; b) tempo de início do tratamento empírico.

13 CAPÍTULO 3 METODOLOGIA Trata-se de estudo retrospectivo, incluindo os pacientes de duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário de grande porte que apresentaram IPCS confirmada laboratorialmente (segundo critérios do National Healthcare Safety Network - NHSN) no período de 01/01/2011 a 31/08/ PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Na pesquisa bibliográfica, foram utilizados os seguintes unitermos: 1) empiric treatment AND bacteremia AND intensive care (foram selecionados 5 artigos de total de 23 disponíveis, após leitura dos resumos); 2) guideline adherence AND bacteremia treatment (foram selecionados 4 artigos de total de 11 disponíveis, após leitura dos resumos).. As fontes de pesquisa utilizadas foram MEDLINE e SCIELO. 3.2 ETAPAS DO ESTUDO a) Elaboração de questionário no SPSS versão 15.0 com as variáveis: - Número de identificação; - Número do prontuário; - Tipo de paciente (clínico ou cirúrgico); - Idade (em anos); - Sexo; - Data de admissão no hospital; - Data de admissão no unidade de terapia intensiva; - Data do início dos sintomas; - Período decorrido (em horas) entre o surgimento dos sintomas associados a sepse descritos no prontuário médico e a primeira dose do antimicrobiano (considerar febre, tremores, oligúria ou hipotensão);

14 - Tempo de permanência na unidade de terapia intensiva até o início dos sintomas (em dias); - Data do resultado do exame microbiológico; - Agente isolado; - Perfil de sensibilidade do agente isolado (oxacilina, vancomicina, linezolida, tigeciclina, cefepime, piperacilina/tazobactam, meropenem, imipenem, ertapenem e polimixina B); - Antimicrobiano(s) prescrito(s) empiricamente; - Comparação entre o esquema prescrito e o perfil de sensibilidade: 1) Adequado: agente(s) isolado(s) sensível(is) ao esquema empírico; 2) Inadequado: pelo menos um agente isolado resistente ou com sensibilidade intermediária ao esquema empírico; 3) Não foi iniciado tratamento antes do resultado da cultura. - Desfecho óbito até 14 dias após início do tratamento; b) Busca no banco de dados da CCIH com obtenção de todos os casos de IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva do hospital no período de 01/01/2011 a 31/08/2012 e preenchimento das informações disponíveis no banco de dados; c) Busca dos dados restantes nos prontuários médicos; d) Análise dos dados no Programa SPSS; e) Discussão considerando revisão bibliográfica realizada. 3.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA O teste ANOVA foi aplicado, após constatação da normalidade dos dados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, nas seguintes situações: - comparação das médias de tempo de permanência entre tipos de pacientes (clínicos e cirúrgicos); - comparação das médias do tempo para início do tratamento entre tipos de pacientes (clínicos e cirúrgicos); - comparação das médias do tempo para início do tratamento de acordo com desfecho óbito.

15 O teste Fisher (2-tailed p) foi aplicado nas seguintes situações: - comparação entre tipo de paciente e serviço; - comparação entre percentual de multirrestência do Acinetobacter baumannii por serviço; - comparação da adequação do tratamento (adequado x inadequado) por tipo de pacientes (clínicos e cirúrgicos); - comparação da frequência de óbito por tipo de paciente (clínicos e cirúrgicos); - comparação da frequência de óbito por adequação do tratamento (adequado x inadequado).

16 CAPÍTULO 4 RESULTADOS 4.1 CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS DOS PACIENTES No período de janeiro de janeiro de 2011 a agosto de 2012, 47 pacientes de duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário apresentaram IPCS confirmada laboratorialmente, com isolamento de 57 patógenos em hemocultura. Dois pacientes apresentaram isolamento de três patógenos nas hemoculturas; seis tiveram dois patógenos e 39 com uma espécie identificada. Dentre os pacientes do estudo, 22 (47%) eram do sexo feminino e 25 (53%) do sexo masculino, com média de idade de 58 anos (variando de 23 a 84). Quanto ao tipo de paciente, 19 (40%) foram acometidos de patologias clínicas e 28 (60%) submetidos a procedimentos cirúrgicos. Quanto ao tempo de permanência na unidade de terapia intensiva até o diagnóstico de LCBI, a média geral foi de 15 dias (com variação de 2 a 116 dias), com médias específicas de 14 dias entre pacientes clínicos e 15 dias entre os cirúrgicos (p=0,89). 4.2 AVALIAÇÃO DO TEMPO PARA INÍCIO DO TRATAMENTO EMPÍRICO O tempo para início do tratamento empírico foi obtido por meio da leitura do prontuário, que só foi possível em 21 casos, sendo que em três das análises de prontuário essa informação não estava disponível. A média geral foi de 38 horas, variando de 1 a 105 horas (figura 1). No que se refere ao tipo de paciente, os clínicos apresentaram média de tempo para início do tratamento de 49 horas e os cirúrgicos, 32. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os tipos de pacientes (p=0,23).

17 número de casos Figura 1 Distribuição dos casos de IPCS confirmados laboratorialmente ocorridos em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12, de acordo com o tempo para início do tratamento empírico 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0, horas 4.3 DESCRIÇÃO DO PERFIL DE SENSIBILIDADE DOS AGENTES ISOLADOS No presente estudo piloto, foram isolados 57 patógenos de hemoculturas, 42 (74%) Gram negativo e 15 (26%) Gram positivo (tabela 2). O perfil de sensibilidade das 18 cepas de Acinetobacter baumannii isoladas foi demonstrado na figura 2. No gênero Enterobacter, foram identificadas 4 cepas de Enterobacter aerogenes e 2 de Enterobacter cloacae, com perfil de sensibilidade descrito na figura 3. No gênero Enterococcus, foram isolados 4 cepas de Enterococcus faecalis (sendo 1 delas resistente a vancomicina), além de 1 cepa de Enterococcus faecium e 1 de Enterococcus gallinarum, sendo essas duas últimas resistentes a vancomicina. O perfil de sensibilidade das cepas de Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa e Serratia marcences são descritos nas figuras 4, 5 e 6. Das nove cepas do gênero Staphylococcus, quatro eram S. aureus (todas resistentes a oxacilina), duas S. epidermidis (sendo uma resistente a oxacilina), duas S. haemolitycus (todas resistentes a oxacilina) e uma S. hominis (resistente a oxacilina). Dentre essas, três foram testadas para vancomicina com resultado sensível.

18 Tabela 1 Distribuição dos agentes etiológicos das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12 Agente isolado Número (n) Percentual (%) Acinetobacter baumannii 18 31,6 Enterobacter aerogenes 4 7,0 Enterobacter cloacae 2 3,5 Enterococcus faecalis 4 7,0 Enterococcus faecium 1 1,8 Enterococcus gallinarum 1 1,8 Escherichia coli (reportada como ESBL) 1 1,8 Klebsiella pneumoniae 5 8,8 Proteus vulgaris 1 1,8 Pseudomonas aeruginosa 5 8,8 Serratia marcescens 5 8,8 Staphylococcus aureus 4 7,0 Staphylococcus epidermidis 2 3,5 Staphylococcus haemolyticus 2 3,5 Staphylococcus hominis 1 1,8 Stenotrophomonas maltophilia 1 1,8 Total ,0 Figura 2 Perfil de sensibilidade de cepas de Acinetabacter baumannii isoladas das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12 Legenda= CPM: cefepime, IMP: imipenem, MER: meropenem, PPT: piperacilina/tazobactan, TIG: tigeciclina, POL: polimixina

19 Figura 3 Perfil de sensibilidade de cepas do gênero Enterobacter isoladas das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12 Legenda= CPM: cefepime, ERT: ertapenem, IMP: imipenem, MER: meropenem, PPT: piperacilina/tazobactan

20 Figura 4 - Perfil de sensibilidade de cepas de Klebsiella pneumoniae isoladas das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12 Legenda= CPM: cefepime, ERT: ertapenem, IMP: imipenem, MER: meropenem, PPT: piperacilina/tazobactan Figura 5 - Perfil de sensibilidade de cepas de Pseudomonas aeruginosa isoladas das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12 Legenda= CPM: cefepime, IMP: imipenem, MER: meropenem, PPT: piperacilina/tazobactan, TIG: tigeciclina, POL: polimixina

21 Figura 6 - Perfil de sensibilidade de cepas de Serratia marcenses isoladas das IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12 Legenda= CPM: cefepime, ERT: ertapenem, IMP: imipenem, MER: meropenem, PPT: piperacilina/tazobactan Quanto ao percentual geral de multirresistência, dos 57 isolados, 30 eram multirresistentes (53%); e quanto aos específicos, Acinetobacter baumannii (78% - 14/18), Enterobacter spp. (50% - 3/6), Enterococcus spp. (50% - 3/6), Klebsiella pneumoniae (20% - 1/5), Pseudomonas aeruginosa (60% - 3/5), Serratia marcenses (20% - 1/5), S. aureus (100%, 4/4) e estafilococos coagulase negativo (0% - 0/5). 4.4 AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO TRATAMENTO EMPÍRICO O tratamento empírico foi considerado adequado em 58% dos casos, inadequado em 23% e não houve início de tratamento antes do resultado de cultura em 19%. Para efeito de análise estatística, os grupos inadequado e sem tratamento foram agrupados. A tabela 2 mostra a comparação de adequação do tratamento entre tipos de pacientes.

22 Tabela 2 Adequação do tratamento empírico de acordo com o tipo de paciente para os casos de IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12 Clínico Cirúrgico Total Adequado * 9 (47%) 18 (64%) 27 (58%) Inadequado * 10 (53%) 10 (36%) 20 (42%) Total 19 (100%) 28 (100%) 47 (100%) *Sem diferença estatisticamente significativa, quando comparado tratamento adequado x inadequado entre tipos de pacientes (clínicos x cirúrgicos) (p=0,37) A figura 7 apresenta a distribuição dos casos estudados de acordo com o esquema empírico prescrito. Figura 7 Distribuição dos casos de IPCS confirmados laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12, quanto em esquema antimicrobiano empírico prescrito. Nenhum Meropenem + polimixina Meropenem + polimixina + vancomicina Meropenem + vancomicina Meropenem Polimixina + vancomicina Cefepime + vancomicina Cefepime Meropenem + polimixina + teicoplanina polimixina + fluconazol meropenem + fluconazol Imipenem + vancomicina Ciprofloxacin + polimixina Ciprofloxacin + vancomicina Vancomicina Polimixina Ciprofloxacin Número de casos

23 4.5 ÓBITOS Dos 19 pacientes para os quais foi possível obter essa informação em prontuário médico, três evoluíram para óbito nos primeiros 14 dias após o início dos sintomas. A tabela 7 apresenta as características quanto à unidade de internação, tipo de paciente, adequação do tratamento e tempo para início do tratamento empírico para os pacientes que evoluíram para óbito nos primeiros 14 dias e para os que sobreviveram. Tabela 3 Características dos pacientes com IPCS confirmadas laboratorialmente em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário no período de 01/01/11 a 31/08/12, distribuídos quanto à evolução clínica Tipo de paciente Adequação do tratamento empírico Média de tempo para início do tratamento empírico, em horas Óbito n Sobrevida n valor p Clínico 1 Clínico 5 1,00 Cirúrgico 2 Cirúrgico 11 Adequado 2 Adequado 14 0,31 Inadequado 1 Inadequado 1 Sem ATM 0 Sem ATM ,75

24 CAPÍTULO 5 DISCUSSÃO O presente estudo piloto encontrou percentual de adequação do tratamento empírico das IPCS equivalente a 58% e de 23% de inadequação, além de identificar que em 19% dos casos o esquema antimicrobiano só foi iniciado após o resultado da hemocultura, mesmo considerando a gravidade e alta letalidade desse tipo de infecção. Apesar de tratar-se de estudo piloto, com número reduzido de amostra (47 pacientes e 57 isolados de hemocultura) e do desenho metodológico limitado (estudo retrospectivo), esses dados iniciais coincidem com os achados por MONTRAVERS et. al. (2001). Nessa coorte de 1043 pacientes que receberam antimicrobianos por diversas causas durante internação em unidade de terapia intensiva, 21% dos esquemas terapêuticos foram iniciados após resultado da cultura, e a escolha foi julgada inapropriada em 22% dos pacientes. Também encontraram como resultado importante um percentual maior de adequação nos hospitais que possuíam protocolos de tratamento, e após análise multivariada, a ausência desses documentos foi considerada fator preditivo de mortalidade (OR = 1,64, CI95%: 1,01 a 2,69). Em outro estudo prospectivo (ENOCH et. al., 2010) que incluiu 203 episódios de bacteriemias por bactérias Gramnegativo, os resultados foram mais satisfatórios, sendo que o tratamento iniciado foi adequado em 80% dos casos e a orientação do protocolo de tratamento estaria correta em 95% deles. O grupo de pacientes que recebeu tratamento inadequado apresentou mortalidade mais elevada (OR=2,63; IC95%:1,09 a 6,34). Os dados preliminares desse estudo piloto não permitiram identificar diferença estatística na adequação do tratamento entre tipos de pacientes. No entanto, estudo prospectivo com número maior de amostras poderá identificar padrões diferentes de adequação. O tempo médio para início do tratamento empírico foi de 38 horas após o início dos sintomas. Essa informação foi obtida para 18 pacientes após a busca em prontuário médico e foi calculada observando as anotações médicas e de enfermagem sobre o horário exato do início dos sintomas (febre, tremores, oligúria ou hipotensão) e checagem da enfermagem do primeiro horário de administração do(s) antibiótico(s) prescrito(s). KUMAR et. al. (2006) encontraram uma média de seis horas para o início do tratamento após o início da hipotensão em um grupo de adultos com choque séptico. Nesse estudo, a prescrição do esquema terapêutico na primeira hora de hipotensão foi associada a sobrevida de 79,9%; e cada hora de atraso no tratamento, dentro das primeiras seis horas de hipotensão, foi associada a uma redução de 7,6% na sobrevida.

25 Da mesma forma que para adequação do tratamento, não foi possível observar diferença estatisticamente significativa entre as médias de tempo para início do tratamento entre serviços (CTI Adulto ou UCO) ou tipos de pacientes. Com relação aos principais agentes etiológicos causadores das IPCS confirmadas laboratorialmente, os dados preliminares deste estudo piloto apresentarem um percentual elevado de Acinetobacter baumannii (31,6%), seguido de Klebsiella pneumoniae (8,8%), Pseudomonas aeruginosa (8,8%), Serratia marcescens (8,8%) e estafilococos coagulase negativo (8,8%), sendo Staphylococcus aureus isolado apenas em 7% das amostras. Esses dados diferem dos resultados do Estudo SENTRY (GALES et. al., 2012), que demonstrou como principais patógenos de IPCS: Staphylococcus aureus (20,7%), E. Coli (19%), Klebsiella spp. (12,3%) e estafilococos coagulase negativo (11,6%). Essas discrepâncias podem estar relacionadas a alguns fatores: a) o Estudo SENTRY agrega resultados de diferentes países (Argentina, Brasil, Chile e México); b) a amostra deste estudo exclui pacientes pediátricos. Quanto ao percentual de amostras resistentes, as 18 cepas de Acinetobacter baumannii apresentam perfil semelhante ao do Estudo SENTRY (percentual de resistência = cefepime: 83%x77%; meropenem: 78%x66%; imipenem: 78%x68%; piperacilina-tazobactan: 83%x86%). Por outro lado, os outros agentes Gram negativo foram isolados em menor frequência dificultando comparações. Quanto aos isolados Gram positivo, das nove cepas do gênero Staphylococcus, apenas uma (11%) foi sensível a oxacilina, sendo todas as quatro cepas de Staphylococcus aureus resistentes. Outro estudo (NAVES et. al., 2012) realizado em hospital universitário brasileiro demonstrou percentual de 56,8% de MRSA. O elevado percentual de cepas de S. aureus resistentes a oxacilina encontrados nestes dados preliminares pode estar relacionado ao reduzido número da amostra e por se tratarem de pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Ao analisar os resultados relativos à sobrevida, não foi objetivo estabelecer associação entre a ocorrência de óbitos e as outras variáveis do estudo (tipo de paciente, adequação do tratamento, etc.), já que para isso seria necessária análise multivariada com controle de fatores relacionados às características dos pacientes, gravidade da doença, etc. Esse objetivo deve ser alcançado pelo estudo prospectivo a ser realizado posteriormente.

26 CAPÍTULO 6 CONCLUSÃO O presente estudo piloto permite confirmar a pertinência e necessidade de um estudo prospectivo com tamanho de amostra significativo com objetivo de confirmar os achados desses dados preliminares. Presume-se que um percentual considerável de tratamentos empíricos de IPCS esteja sendo realizado de forma inadequada, seja pela falta de cobertura dos principais patógenos responsáveis por essas infecções, seja pelo início tardio da medicação. Esses resultados podem ser utilizados na revisão de protocolos de tratamento, bem como para incentivar a intensificação das medidas preventivas e educação continuada dos profissionais de saúde sobre uso racional de antimicrobianos e controle das infecções hospitalares. O monitoramento do consumo de antimicrobianos nas unidades de terapia intensiva com cálculo de dose diária definida (DDD) durante o estudo prospectivo poderá demonstrar possíveis associações entre o uso desses medicamentos e o aumento da multirresistência dos patógenos responsáveis pelas IPCS. Para planejar o desenho de um estudo prospectivo com objetivo de observar a relação entre a adequação do tratamento empírico e a sobrevida, poder-se-ia considerar nível de confiança de 95%, poder estatístico de 80%, percentual do desfecho em não expostos de 10% e em expostos de 25% (de acordo com OR 2,6 do estudo de ENOCH et. al. 2010), chegando ao número aproximado de amostra de 200 pacientes. Considerando que neste estudo foram observadas 47 IPCS em 20 meses, seria necessário um período de observação de sete anos. Para tornar o estudo viável, seria necessário acrescentar outras unidades críticas da instituição ou incluir outros hospitais na pesquisa. No estudo piloto, observamos a necessidade de analisar prospectivamente alguns dados relevantes tais como: a) o momento da prescrição do tratamento empírico (segunda a sexta-feira x final de semana; dia x noite, etc); b) o tempo para confirmação do agente etiológico que permite o ajuste do esquema inicial; c) correlação entre o tempo para ajuste do tratamento empírico e o esquema antimicrobiano x isolamento de germe multirresistente; d) análise multivariada considerando os fatores tempo de permanência, dispositivos invasivos e diagnósticos de base. Também será necessário estabelecer um cronograma que permita a investigação de percentual maior de prontuários, o que não foi possível neste estudo piloto, devido ao pouco tempo destinado à busca de informações nesses documentos médicos. Foi observado que grande número dos prontuários (26) não foi encontrado no Serviço de Arquivo Médico, possivelmente em decorrência de consultas ambulatoriais, novas internações ou outras pesquisas. Por outro lado, o banco de dados da CCIH forneceu com rapidez e confiabilidade grande parte das informações, sendo necessário realizar a investigação em prontuário apenas para dados sobre tempo para início do tratamento e evolução.

27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Brindle R on behalf of Wessex Microbiologists. Has the publication of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) treatment guidelines increased the survival associated with MRSA bacteraemia? Journal of Antimicrobial Chemotherapy 2009; 64: Clímaco EC. Análise molecular de mecanismos determinantes de resistência a antibióticos em Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter spp. Ribeirão Preto, p. 3. Enoch DA, Phillimore N, Mlangeni DA, Salihu HM, Sismey A, Aliyu SH, KARAS JA. Outcome for Gram-negative bacteraemia when following restrictive empirical antibiotic guidelines. Q J Med 2011; 104: Fowler VG Jr., Sanders LL, Sexton DJ, Kong L, Marr KA, Gopal AK, Gottlieb G, McClelland RS, Corey GR. Outcome of Staphylococcus aureus Bacteremia According to Compliance with Recommendations of Infectious Diseases Specialists: Experience with 244 Patients. Clinical Infectious Diseases 1998; 27: Gales AC, Castanheira M, Jones RN, Sader HS. Antimicrobial resistance among Gramnegative bacilli isolated from Latin America: results from SENTRY Antimicrobial Surveillance Program (Latin America, ). Diagnostic Microbiology and Infectious Disease. 2012; 73: Jacoby TS. Associação entre consumo de antimicrobianos e multirresistência bacteriana em centro de terapia intensiva de hospital universitário brasileiro, Porto Alegre, f. 7. Kallel H, Damak H, Mahjoubi F, Bahloul M, Ksibi H, Chelly H, Rekik N, Hammami A, Bouaziz M. Microbiological Characteristics of Catheter-related Bacteremia in a Tunisian Intensive Care Unit. La tunisie Medicale ; 88: Kumana CR, Ching TY, Kong Y, Ma ECW, Kou M, Lee RA, Cheng VCC, Chiu SS, Seto WH. Curtailing unnecessary vancomycin usage in a hospital with high rates of methicillin resistant Staphylococcus aureus infections. J Clin Pharmacol, 52, Kumar A, Roberts D, Wood KE, Light B, Parrillo JE, Sharma S, Suppes R, Feinstein D, Zanotti S, Taiberg L, Gurka D, Kumar A, Cheang M. Duration of hypotension before initiation of effective antimicrobial therapy is the critical determinant of survival in human septic shock. Crit Care Med Jun;34(6): Lawrence SL, Roth V, Slinger R, Toye B, Gaboury I, Lemyre1 B. Cloxacillin versus vancomycin for presumed late-onset sepsis in the Neonatal Intensive Care Unit and the impact upon outcome of coagulase negative staphylococcal bacteremia: a retrospective cohort study. BMC Pediatrics 2005, 5: Macharashvili N, Kourbatova E, Butsashvili M, Tsertsvadze T, McNutt LA, Leonard MK. Etiology of Neonatal Blood Stream Infections in Tbilisi, Republic of Georgia. Int J Infect Dis. 2009; 13(4): Montravers P, Dupont H, Gauzit R, Veber B, Bedos JP, Lepape A, CIAR (Club d infectiologie en Anesthésie-Réanimation) Study Group Montravers et al. Strategies of initiation and streamlining of antibiotic therapy in 41 French intensive care units. Critical Care 2011, 15:R Naves KSC, Trindade NV, Gontijo Filho PP. Infeccao de corrente sanguinea por Staphylococcus aureus resistente a meticilina: fatores de risco e evolução clinica em unidades não

28 criticas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2012; 45(2): Sievert DM, Boulton ML, Stoltman G et al. Staphylococcus aureus resistant to vancomycin- United States. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2002; 51: Salomao R, Diament D, Rigatto O, Gomes B, Silva E, Carvalho NB, Machado FR. Diretrizes para tratamento da sepse grave/choque séptico: abordagem do agente infeccioso controle do foco infeccioso e tratamento antimicrobiano. Rev Bras Ter Intensiva. 2011; 23(2):

29 ANEXO QUESTIONÁRIO Adequação do tratamento empírico da sepse confirmada laboratorialmente nas Unidades de Terapia Intensiva de um hospital universitário Estudo Piloto 1) Número de identificação no estudo: 2) Número do prontuário: 3) Tipo de paciente: (1-Clínico; 2- Cirúrgico) 4) Idade (em anos): 5) Sexo (1-Masculino; 2-Feminino): 6) Data de admissão no hospital: / / 7) Data de admissão no CTI ou UCO: / / 8) Data do início dos sintomas: / / 9) Período decorrido (em horas) entre o surgimento dos sintomas associados a sepse descritos no prontuário médico e a primeira dose do antimicrobiano (considerar febre, tremores, oligúria ou hipotensão): 10) Tempo de permanência no CTI até o início dos sintomas (em dias): 11) Data do resultado do exame microbiológico: / / 12) Agente isolado: Perfil de sensibilidade do agente isolado: 13) Oxacilina: (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente) 14) Vancomicina: (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente) 15) Linezolida (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente) 16) Tigeciclina (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente) 17) Cefepime (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente)

30 18) Piper/tazobactam (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente) 19) Meropenem (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente) 20) Imipenem (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente) 21) Ertapenem (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente) 22) Polimixina B (1-Sensível; 2-Intermediário; 3-Resistente) 23) Antimicrobiano(s) prescrito(s) empiricamente: 24) Comparação entre o esquema prescrito e o perfil de sensibilidade (1-agente isolado sensível a pelo menos um dos antimicrobianos utilizados; 2-agente isolado sem antimicrobianos sensíveis e com perfil de sensibilidade intermediário a pelo menos um dos antimicrobianos prescritos; 3-agente isolado resistente a todos os antimicrobianos prescritos): 25) Óbito até 7 dias do início dos sintomas (1-sim; 2-não): 26) Óbito até 14 dias do início dos sintomas (1-sim; 2-não):

Controle de Infecção Hospitalar e o Serviço de Higiene e Limpeza

Controle de Infecção Hospitalar e o Serviço de Higiene e Limpeza Controle de Infecção Hospitalar e o Serviço de Higiene e Limpeza Enf.ª Simone Moreira Esp. Prevenção e Controle de Infecção Mestranda em Avaliação d Programas simone-moreira@ig.com.br Ignaz Semmelweis

Leia mais

Planilha de Notificação o de Indicadores Epidemiológicos de IRAS do Estado de São S o Paulo CVE/COVISA: como preencher?

Planilha de Notificação o de Indicadores Epidemiológicos de IRAS do Estado de São S o Paulo CVE/COVISA: como preencher? Planilha de Notificação o de Indicadores Epidemiológicos de IRAS do Estado de São S o Paulo CVE/COVISA: como preencher? Geraldine Madalosso Divisão de Infecção Hospitalar CVE/CCD/SES - SP Características

Leia mais

Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI.

Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA III CURSO DE MEDICINA Prof. Antonio Augusto Pereira Martins Especialista em Docência do Ensino Superior

Leia mais

Gastos com medicamentos para tratamento da asma pelo Ministério da Saúde, 2007-2011

Gastos com medicamentos para tratamento da asma pelo Ministério da Saúde, 2007-2011 Gastos com medicamentos para tratamento da asma pelo Ministério da Saúde, 2007-2011 Cristiane Olinda Coradi, Marina Guimarães Lima Departamento de Farmácia Social da Faculdade de Farmácia da Universidade

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Avaliação de uma fração proteica de 38 a 40 kda isolada de Acinetobacter baumannii como alvo para imunoterapia

Avaliação de uma fração proteica de 38 a 40 kda isolada de Acinetobacter baumannii como alvo para imunoterapia Avaliação de uma fração proteica de 38 a 40 kda isolada de Acinetobacter baumannii como alvo para imunoterapia Lucas Machado, Programa de Biofármacos, Bio manguinhos Introdução Patógenos ESCAPE (ESKAPE)

Leia mais

ACESSOS VASCULARES PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE ENFª FRANCIELE TONIOLO ENFª LUIZA CASABURI

ACESSOS VASCULARES PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE ENFª FRANCIELE TONIOLO ENFª LUIZA CASABURI ACESSOS VASCULARES PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE ENFª FRANCIELE TONIOLO ENFª LUIZA CASABURI A inserção de CVP é atualmente uma prática indispensável

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS APLICADAS À FARMÁCIA Perfil de Sensibilidade de Staphylococcus aureus e conduta terapêutica em UTI adulto de Hospital Universitário

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial na Doença de Chagas

Diagnóstico Laboratorial na Doença de Chagas Diagnóstico Laboratorial na Doença de Chagas Silvana Maria Eloi Santos Departamento de Propedêutica Complementar Faculdade de Medicina - UFMG Laboratório de Doença de Chagas CPqRR - FIOCRUZ Ministério

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

CICLO DE MELHORIA NACIONAL DA QUALIDADE DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) 2015/2016

CICLO DE MELHORIA NACIONAL DA QUALIDADE DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) 2015/2016 CICLO DE MELHORIA NACIONAL DA QUALIDADE DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) 2015/2016 PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Programa de Gestão da Qualidade (GQ) é o

Leia mais

Rabobank International Brazil

Rabobank International Brazil Rabobank International Brazil Política de Gerenciamento de Capital Resolução 3.988/2011 Conteúdo 1. Introdução... 3 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)... 3 2. Princípios... 4 3. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório.

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório. 1 Introdução A escolha racional dos sistemas estruturais em projetos de galpões industriais é um fator de grande importância para o desenvolvimento de soluções padronizadas e competitivas. No mercado brasileiro

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 3 Farm. André Cabral Contagem, 19 de Maio de 2010 Rastreabilidade É definida como a habilidade

Leia mais

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia 22 - Como se diagnostica um câncer? Antes de responder tecnicamente sobre métodos usados para o diagnóstico do câncer, é importante destacar como se suspeita de sua presença. As situações mais comuns que

Leia mais

Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pela LSA

Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pela LSA Para: Linha de Saúde Açores (LSA) Assunto: Fonte: Contacto na DRS: Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pela LSA (revoga a CN n.º25, de 22.09.2014) Direção Regional da Saúde Direção de Serviços

Leia mais

PREVALÊNCIA MICROBIANA EM DIVERSAS AMOSTRAS CLÍNICAS OBTIDAS DE PACIENTES DO CTI DE UM HOSPITAL MILITAR

PREVALÊNCIA MICROBIANA EM DIVERSAS AMOSTRAS CLÍNICAS OBTIDAS DE PACIENTES DO CTI DE UM HOSPITAL MILITAR PREVALÊNCIA MICROBIANA EM DIVERSAS AMOSTRAS CLÍNICAS OBTIDAS DE PACIENTES DO CTI DE UM HOSPITAL MILITAR Cecília Santana Bala Pereira Discente do Curso de Farmácia da Universidade Severino Sombra, Vassouras/RJ,

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Este tipo de registro se caracteriza em um centro de coleta, armazenamento,

Leia mais

PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Instituição Executora: Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional CEDEPLAR / UFMG Ministério

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 13 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Conhecer as normas da família ISO 9000. Família da norma ISO 9000 Família ISO 9000 As normas ISO da família 9000 formam um conjunto genérico

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 385 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO QUANDO SUBMETIDO A CARREGAMENTO PERMANENTE DE LONGA DURAÇÃO (Dt = 9 dias) Wilson Ferreira Cândido 1,5 ;Reynaldo Machado

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Pacientes com carcinoma de celulas escamosas (CEC) comumente se apresentam com massa cervical O primario geralmente é revelado após avaliação clínica O primário pode ser desconhecido

Leia mais

Boletim epidemiológico HIV/AIDS - 2015 30/11/2015

Boletim epidemiológico HIV/AIDS - 2015 30/11/2015 HIV/AIDS - 215 3/11/215 Página 1 de 6 1. Descrição da doença A AIDS é uma doença causada pelo vírus do HIV, que é um retrovírus adquirido principalmente por via sexual (sexo desprotegido) e sanguínea,

Leia mais

2.2 Estruturar ação de oficina de integração com gestores, trabalhadores, usuários e familiares da RAPS, redes de saúde e rede intersetorial.

2.2 Estruturar ação de oficina de integração com gestores, trabalhadores, usuários e familiares da RAPS, redes de saúde e rede intersetorial. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. II Chamada para Seleção de Redes Visitantes

Leia mais

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1 Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO IVB-2012 Página 1 CONTEÚDO 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 6.1 Monitoramento e avaliação anual da implementação do Plano 6.2 Monitoramento e avaliação da efetividade do

Leia mais

Bactérias Multirresistentes: Como eu controlo?

Bactérias Multirresistentes: Como eu controlo? 10 a Jornada de Controle de Infecção Hospitalar CCIH Hospital de Câncer de Barretos da Maternidade Sinhá Junqueira Ribeirão Preto, 29 e 30 de julho de 2005 Bactérias Multirresistentes: Como eu controlo?

Leia mais

Roteiro para o Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas

Roteiro para o Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Coordenação de Controle das Doenças Hídricas e Alimentares Av. 136 s/n, Quadra F44, Lotes 22 a 24,

Leia mais

Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza

Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados Prof. Hugo Souza Após vermos uma breve contextualização sobre esquemas para bases dados e aprendermos

Leia mais

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Hospital de Clínicas de Porto Alegre Responsável: Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado, Presidente Endereço: Ramiro Barcelos,

Leia mais

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento Um método para avaliar o desempenho ótico de LEDs O LABelectron desenvolveu um método de testes para analisar influências ópticas em diferentes modos de acionamentos de LEDs André Andreta No contexto das

Leia mais

ARTIGO. Sobre monitoramento a Distancia e aplicação automática de medicamentos. Sistema de monitoração a distancia e aplicação de medicamentos.

ARTIGO. Sobre monitoramento a Distancia e aplicação automática de medicamentos. Sistema de monitoração a distancia e aplicação de medicamentos. ARTIGO Sobre monitoramento a Distancia e aplicação automática de medicamentos. Autor: Marcos José Sanvidotti Sistema de monitoração a distancia e aplicação de medicamentos. Resumo: O monitoramento a distância

Leia mais

Febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA)

Febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA) Versão de 2016 1. O QUE É A PFAPA 1.1 O que é? PFAPA significa Febre Periódica, Estomatite

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO FINAL (Observação: as informações prestadas neste relatório poderão, no todo ou em parte, ser publicadas pela FAPESC.

RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO FINAL (Observação: as informações prestadas neste relatório poderão, no todo ou em parte, ser publicadas pela FAPESC. RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO FINAL (Observação: as informações prestadas neste relatório poderão, no todo ou em parte, ser publicadas pela FAPESC.) 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO (item a ser preenchido pela

Leia mais

Nota Técnica sobre a situação da Febre Aftosa no Equador

Nota Técnica sobre a situação da Febre Aftosa no Equador Saúde Pública Veterinária Centro Pan-Americano de Febre Aftosa Nota Técnica sobre a situação da Febre Aftosa no Equador I. Antecedentes As autoridades de saúde animal do Equador têm solicitado a cooperação

Leia mais

Introdução. Parte do Trabalho de Conclusão de Curso do Primeiro Autor. 2

Introdução. Parte do Trabalho de Conclusão de Curso do Primeiro Autor. 2 399 IMPLANTAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) NA POPULAÇÃO FEMININA EM IDADE FÉRTIL: PERSPECTIVAS DE DIMINUIÇÃO DA INCIDÊNCIA DE CASOS DE CÂNCER DE COLO DO ÚTERO 1 Kelen Lopes Da Silva

Leia mais

Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias

Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias Sandra Terumi Yoshino 1 1. Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e pós graduada em Enfermagem em

Leia mais

Dra. Thaís Guimarães

Dra. Thaís Guimarães Dra. Thaís Guimarães ANTIMICROBIANOS Produtos capazes de destruir microorganismos ou de suprimir sua multiplicação ou crescimento. Antibióticos = produzidos por microorganismos Quimioterápicos = sintetizados

Leia mais

Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO

Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS DO LABORATÓRIO AS DECISÕES SOBRE O LABORATÓRIO COMEÇAM COM A INTELIGÊNCIA

Leia mais

Edição Número 2 de 02/01/2004, páginas 12 e 13.

Edição Número 2 de 02/01/2004, páginas 12 e 13. Edição Número 2 de 02/01/2004, páginas 12 e 13. PORTARIA Nº 2.458, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a necessidade de criar mecanismos

Leia mais

Juliana Araújo Torres. Enfermeira do Serviço de Epidemiologia

Juliana Araújo Torres. Enfermeira do Serviço de Epidemiologia Indicadores da Qualidade e Segurança do Protocolo Juliana Araújo Torres Enfermeira do Serviço de Epidemiologia Hospital Nove de Julho Estrutura 315 leitos 1600 colaboradores 4.000 médicos cadastrados no

Leia mais

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SERVIÇOS DE DIÁLISE

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SERVIÇOS DE DIÁLISE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" DIVISÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

Avaliação custo benefício da dosagem da relação albumina\ creatinina pela manhã em pacientes com pré-eclampsia.

Avaliação custo benefício da dosagem da relação albumina\ creatinina pela manhã em pacientes com pré-eclampsia. 1 Avaliação custo benefício da dosagem da relação albumina\ creatinina pela manhã em pacientes com pré-eclampsia. Vasconcelos Marcos, Docente do curso de graduação em medicina. Mendes Mariani Correa, dicente

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO MSC INES STRANIERI LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JULIO MULLER - HUJM UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT

Leia mais

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder?

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder? MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? É uma exposição que divulga os resultados de experimentos ou de levantamentos realizados, com rigor científico, por alunos, sob a orientação de um professor.

Leia mais

Estatística Analítica

Estatística Analítica Teste de Hipótese Testes Estatísticos 2 Teste de Hipótese Testes Estatísticos 3 1 Teste de Hipótese Testes Estatísticos 4 Principais Testes: Teste Qui-quadrado Teste T de Student Teste ANOVA Teste de Correlação

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

MATEMÁTICA. Professor Diego Viug

MATEMÁTICA. Professor Diego Viug MATEMÁTICA Professor Diego Viug PORCENTAGEM QUESTÃO 1 Os dados do gráfico foram coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Supondo-se que, no Sudeste, 14900 estudantes foram entrevistados

Leia mais

Consulta à Sociedade: Minuta de Resolução Complementar sobre Acreditação de Comitês de Ética em Pesquisa do Sistema CEP/CONEP

Consulta à Sociedade: Minuta de Resolução Complementar sobre Acreditação de Comitês de Ética em Pesquisa do Sistema CEP/CONEP São Paulo, 13 de julho de 2015. Ilmo Sr. Jorge Alves de Almeida Venâncio Coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP Consulta à Sociedade: Minuta de Resolução Complementar sobre Acreditação

Leia mais

FATURA ELETRÔNICA DO PRESTADOR Layout do Arquivo Texto Versão 1.1.1

FATURA ELETRÔNICA DO PRESTADOR Layout do Arquivo Texto Versão 1.1.1 Orientações gerais: 1. Este layout é destinado a todos os prestadores de serviços de saúde do Ipasgo. Os prestadores pessoas físicas e pessoas jurídicas nas categorias laboratório e clínicas que apresentam

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS METEOROLÓGICOS NAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET EM BRASÍLIA DF.

ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS METEOROLÓGICOS NAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET EM BRASÍLIA DF. ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS METEOROLÓGICOS NAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET EM BRASÍLIA DF. Sidney Figueiredo de Abreu¹; Arsênio Carlos Andrés Flores Becker² ¹Meteorologista, mestrando

Leia mais

AULA 19 Análise de Variância

AULA 19 Análise de Variância 1 AULA 19 Análise de Variância Ernesto F. L. Amaral 18 de outubro de 2012 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro: LTC. Capítulo

Leia mais

Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea Associada ao Cateter na Prática. Drª Marta Fragoso NGSA Hospitais VITA fragoso@hospitalvita.com.

Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea Associada ao Cateter na Prática. Drª Marta Fragoso NGSA Hospitais VITA fragoso@hospitalvita.com. Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea Associada ao Cateter na Prática Drª Marta Fragoso NGSA Hospitais VITA fragoso@hospitalvita.com.br Definição de caso de Infecção de Corrente Sanguínea relacionada

Leia mais

Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde.

Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde. Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde CRIE/IPEC Fiocruz Impacto dos programas de vacinação Fonte: CDC/James Hicks

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS Descrição da Doença NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS 15 de dezembro de 2015 Febre do Zika Vírus é uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada

Leia mais

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA (Hospital Regional do Mato Grosso do Sul- HRMS) Campo Grande MS MÊS /ANO TÍTULO/SUBTÍTULO DO PROJETO NOME DO (s) ALUNO

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 SP Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 700, 4º andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04542000 Tel: (11) 30737400 Fax: (11) 30737404

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BARCELLOS, R. C. * PIRES, T. B. O. * PEREIRA, A. S. M. ** AGUIAR, M. B. ** NEVES, K. S. *** MOTTA, C. F. **** COUTINHO, J. S. **** RESUMO

Leia mais

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA 1 / 8 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Meio Ambiente por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Diretoria de Sustentabilidade DS, sobre as obras executadas no

Leia mais

www.bvs.br www.bireme.br Como e onde buscar informação e evidências para tomada de decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde - BVS

www.bvs.br www.bireme.br Como e onde buscar informação e evidências para tomada de decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde - BVS www.bvs.br www.bireme.br Como e onde buscar informação e evidências para tomada de decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde - BVS Verônica Abdala BIREME/OPAS/OMS Maio 2009 Contexto Evidências Experiência

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE NO USO DO SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA Fase 1 (magistrados e servidores da Justiça do Trabalho) Secretaria de Tecnologia da Informação

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Variância - ANOVA Cap. 12 - Pagano e Gauvreau (2004) - p.254 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1 / 39 Introdução Existem

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. 1. Justificativa

TERMO DE REFERÊNCIA. 1. Justificativa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA COORDENAÇÃO GERAL DE DIREITOS HUMANOS

Leia mais

Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber!

Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber! 1 Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber! O que é a gripe H1N1? A gripe H1N1, também conhecida como gripe A, é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito,

Leia mais

Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro

Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro Justificativas O Estado contemporâneo busca superar uma parte substantiva dos obstáculos que permeiam as políticas públicas e as ações privadas através

Leia mais

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) Despacho n.º /2015 Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto (IPLeiria) Preâmbulo Nos termos do n.º 1 do artigo 15.º da Lei n.º 46/86, de 14.10 1,

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM ANEXO À PD.CA/BAK-37/2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM Aprovada pelo Conselho de Administração da Braskem S.A. em 29 de Novembro de 2010 1 XX/XX/10 RAE Inventimentos LE Braskem Revisão Data da

Leia mais

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como

Leia mais

Andrea Brígida de Souza Análise de decisão por múltiplos critérios (MCDA) como apoio à tomada de decisão no SUS pela CONITEC.

Andrea Brígida de Souza Análise de decisão por múltiplos critérios (MCDA) como apoio à tomada de decisão no SUS pela CONITEC. MINISTÉRIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MESTRADO PROFISSIONAL EM AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE Andrea Brígida de Souza Análise

Leia mais

SEPSE NEONATAL NA UFRN NIVIA MARIA RODRIGUES ARRAIS

SEPSE NEONATAL NA UFRN NIVIA MARIA RODRIGUES ARRAIS SEPSE NEONATAL NA UFRN Neonatal sepsis at UFRN NIVIA MARIA RODRIGUES ARRAIS Definição: Resposta sistêmica à infecção, caracterizada pela evidência clínica do processo infeccioso e a presença de: hiper

Leia mais

A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ

A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ 1 A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ Luciano Bárbara dos Santos 1 1 Cirurgião-dentista, aluno do curso de pós-graduação

Leia mais

FÓRUM VET. Outubro 2012 Nº 2. Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos

FÓRUM VET. Outubro 2012 Nº 2. Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos FÓRUM VET Outubro 2012 Nº 2 Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos CA CARDIAC Informativo técnico Avaliação de Nova Formulação

Leia mais

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR.

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR. ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR. Gabriela Salim Xavier, André Luiz Moreno da Silva,

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER ANDRADINA/SP 2016 NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

O presente estudo remete-nos para as causas de extração e perda dentária na dentição permanente, durante um período de 12 meses. Neste estudo foram incluídos todos os pacientes atendidos na clínica de

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 16 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Nuflor Minidose 450 mg/ml solução injetável para bovinos. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada ml contém:

Leia mais

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais.

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais. 1. Escopo ou finalidade do projeto Ampliar a efetividade do velamento que o Ministério Público exerce sobre as Fundações Privadas, de forma a garantir que este patrimônio social seja efetivamente aplicado

Leia mais

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Esta é uma área essencial para aumentar as taxas de sucesso dos projetos, pois todos eles possuem riscos e precisam ser gerenciados, ou seja, saber o

Leia mais

Estudos Caso-Controle. efeito > causa??? Casos. Expostos. (doentes) Coorte hipotética ou real. Não-expostos. Expostos. Controles (não - doentes)

Estudos Caso-Controle. efeito > causa??? Casos. Expostos. (doentes) Coorte hipotética ou real. Não-expostos. Expostos. Controles (não - doentes) efeito > causa??? Coorte hipotética ou real Casos (doentes) Controles (não - doentes) Expostos Não-expostos Expostos Não-expostos Classificação da exposição Tabela 2 x 2 caso controle exposto a b? não

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Caso Clínico Masc, 30 anos, apresentando febre após QT para LMA (3 o ciclo). Nos 2 ciclos anteriores apresentou

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico ETEC Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança. Habilitação Profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação:

Leia mais

Minuta de Instrução Normativa

Minuta de Instrução Normativa Minuta de Instrução Normativa INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº [NÚMERO], DE Dispõe sobre o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint), os aspectos relativos aos trabalhos de auditoria e o Relatório Anual

Leia mais

Importância, Prevenção, Critérios Diagnósticos e Notificação de IRAS Infecção Primária de Corrente Sangüínea

Importância, Prevenção, Critérios Diagnósticos e Notificação de IRAS Infecção Primária de Corrente Sangüínea Importância, Prevenção, Critérios Diagnósticos e Notificação de IRAS Infecção Primária de Corrente Sangüínea Dra. Debora Otero Secretaria Municipal de Saúde Comissão Municipal de Controle de Infecções

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5 Recomendação Técnica n.º 5 Revisão de Demonstrações Financeiras Intercalares Janeiro de 1988 Índice Julho de 1993 (1ª Revisão) Parágrafos Introdução 1-3 Justificação 4-5 Objectivos 6-8 Recomendações 9-17

Leia mais

MICROBIOLOGIA CLÍNICA PERGUNTAS & RESPOSTAS

MICROBIOLOGIA CLÍNICA PERGUNTAS & RESPOSTAS MICROBIOLOGIA CLÍNICA PERGUNTAS & RESPOSTAS 1) Quais as possíveis interpretações para um resultado negativo de cultura de urina de jato médio que mostra leucocitúria acentuada no exame de sedimento urinário?

Leia mais

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Camila Gomes de Souza Andrade 1 Denise Nunes Viola 2 Alexandro Teles de Oliveira 2 Florisneide

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) 1 EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 2015 (Enfermagem)

PROCESSO SELETIVO 2015 (Enfermagem) Santa Casa de Misericórdia de Passos Hospital Regional CNPJ (MF) 23.278.898/0001-60 - Inscrição Estadual: Isento PABX - DDR: (035) 3529.1300 (Geral) Rua Santa Casa, 164 - CEP 37904-020 Passos - MG e-mail:

Leia mais

CÁLCULO DE INDICADORES DENSIDADE DE INCIDÊNCIA. Dra Rosana Rangel 2011

CÁLCULO DE INDICADORES DENSIDADE DE INCIDÊNCIA. Dra Rosana Rangel 2011 CÁLCULO DE INDICADORES DENSIDADE DE INCIDÊNCIA Dra Rosana Rangel 2011 Cao clínico Paciente 72 anos, sexo masculino, com história patólogica pregressa de DPOC é admitido na Unidade de Terapia Intensiva

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 1 INSTRUÇÕES Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

Adultos e crianças com mais de 6 anos: Uma pastilha 3 vezes ao dia. O tratamento não deve exceder os 7 dias.

Adultos e crianças com mais de 6 anos: Uma pastilha 3 vezes ao dia. O tratamento não deve exceder os 7 dias. RESUMO DAS CARACTERISTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Tantum Verde, 3 mg, pastilhas, sabor a menta 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada Pastilha contém 3 mg de cloridrato de benzidamina

Leia mais

Acompanhamento Clínico Ambulatorial. Prof. Dr. Leonardo R. L. Pereira Professor Associado (Livre Docente) da FCFRP-USP

Acompanhamento Clínico Ambulatorial. Prof. Dr. Leonardo R. L. Pereira Professor Associado (Livre Docente) da FCFRP-USP Acompanhamento Clínico Ambulatorial Prof. Dr. Leonardo R. L. Pereira Professor Associado (Livre Docente) da FCFRP-USP Farmácia Clínica (Robert Miller/Emmanuel): Área do currículo farmacêutico que lida

Leia mais