A DEVOÇÃO DE ALFONSO X: ROSA DAS ROSAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A DEVOÇÃO DE ALFONSO X: ROSA DAS ROSAS"

Transcrição

1 A DEVOÇÃO DE ALFONSO X: ROSA DAS ROSAS Celia dos Santos Rosa 1 Keila Mara Fraga Ramos de Oliveira 2 Introdução As mulheres do século XII eram chamadas de damas, porque eram desposadas por um senhor. Essas damas de tempos longínquos não possuem nem rosto nem corpo, pois eram representadas simbolicamente por homens que, na sua maioria, eram clérigos ou escritores laicos. Desta forma, explica Duby (1995, p.5 e p.6) elas nunca passarão de sombras imprecisas, sem contorno, sem profundidade, sem voz. Essas mulheres são apresentadas como seres inferiores por descenderem de Eva, segundo a tradição cristã, instigadora do pecado. Essa situação de inferioridade se prolongou durante toda a Idade Média. Na primeira metade do século XII, a superioridade do homem sobre a mulher torna-se evidente e os argumentos sobre a inferioridade feminina são extraídos do direito romano, dos escritos paulinos e das obras de Santo Agostinho, São Jerônimo e Santo Ambrósio. No final do século XII, os estabelecimentos religiosos femininos cresceram consideravelmente. Quando casavam, nem sempre o amor era prioridade nas uniões, prevalecendo as formas de poder das relações feudo-vassálicas. O marido deveria ser tratado de senior (senhor) pela mulher, conservando o feudalismo que se reproduzia no meio doméstico. Para os religiosos, a mulher era vista como "naturalmente" inferior ao "sexo viril", ela era meramente um reflexo da imagem masculina, uma imagem secundária. Casados não se tornavam iguais, a mulher era a responsável pela queda da humanidade no pecado, a dominação do esposo sobre ela e as dores do parto eram vistas como o seu castigo. Assim para os clérigos a direção ou o governo ficavam reservados ao homem, cabendo à mulher a submissão, esclarece Macedo (1999, p.16, 19). 1 Graduada em Letras Português pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestre em Letras pela mesma Universidade. Endereço eletrônico: celiasantosrosa@hotmail.com 2 Graduada em Letras Português/Francês pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestranda em Letras pela mesma Universidade. Endereço eletrônico: keilapietra@hotmail.com XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 1

2 No entanto, muitas vezes, essa mulher exercia um importante papel na economia, além da função de procriadora. Le Goff (2005) explica que a mulher da classe camponesa desempenhava seu trabalho de forma quase igual à dos homens, não sendo apenas uma produtora, mas transformadora da matéria prima produzida. Mesmo as de classe superior possuíam atividade econômica importante, ficavam à frente dos gineceus para atender as necessidades vestimentárias do senhor e de seus companheiros. Muitas mulheres, rompendo as disposições dos costumes, exerceram os direitos de um senhor feudal. Sendo assim, cumpriam suas funções como verdadeiras líderes, com pouco ou muito, de acordo com a extensão dos domínios que possuía, sendo viúvas, eram tutoras dos filhos menores, observa Macedo (1999, p.31) Nos séculos XII e XIII, o Cristianismo promove a mulher, inspira-se no culto à Virgem e uma mudança de rumo na espiritualidade cristã ocorre. Tendo seu papel elevado indiscutivelmente pelo cristianismo, fazendo-a, teoricamente, igual ao homem, a situação da mulher tinha sido precária na remota Idade Média, pois estava exposta ao misoginismo 3 dos autores eclesiásticos e às brutalidades dos homens a quem pertencia, esclarece Lapa (1973, p. 10). A mulher de condição nobre podia refugiar-se num convento, ficando livre da lavoura e dos pesados trabalhos corporais, buscando nas letras um consolo contra as tentações da carne. A poesia trovadoresca e o culto mariano são contemporâneos. Lapa (1973) explica que antes do século XII já existia, senão um sistema de mística mariana, pelo menos o serviço de Maria. Para o cristão, a Virgem era a meiga medianeira entre o Céu e a Terra, a que ouvia a prece do suplicante e a transmitia ao Senhor. De acordo com Lapa (1973), essa função de mediadora foi transferida para a vida social. A razão profunda do trovadorismo se justifica no porquê do trovador pedir à senhora e não ao senhor. O paralelismo poético é efetivamente perfeito entre a atitude do cristão, prostrado aos pés da Virgem e a do amador, ajoelhado aos pés da dona. A mulher foi divinizada e uma nova concepção trovadoresca da vida se impõe, que representa um desvio consciente ou inconsciente da Igreja e dos ideais de vida que ela impunha uma gradual libertação do homem medieval, de acordo com Lapa (1973, p. 23, 24) O trovador preferia a dona por intuitivas 3 Desprezo ou aversão às mulheres. XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 2

3 razões de ordem social e estética e não em obediência a qualquer pensamento ou disposição anticatólica. Colocavam em um mesmo plano de adoração tanto a dona divinizada quanto Deus humanizado, os valores eram iguais. A importância desempenhada pela mulher no lirismo galego-português revela seu caráter popular. As mulheres passam a desempenhar um importante papel nas grandes cerimônias religiosas de Santiago de Compostela. O ofício de cantora e dançarina oficializarase e estava incorporado nas festividades da Igreja. Segundo Lapa (1973, p.106), Com o advento do trovadorismo separou em teoria o trabalho de composição e o da execução, encarregando-se do primeiro o trovador e do segundo o jogral. OS TROVADORES E SUAS CONTRIBUIÇÕES No sul da França o ritmo de vida é favorável ao nascimento de uma cultura e de um lirismo vulgar. No século XI aparece Guilherme IX duque da Aquitânia, o primeiro trovador provençal, com sua poesia lírica, assim na segunda metade do século XII vibra já no sul uma verdadeira primavera de canções trovadorescas. Começa assim uma nova época e uma nova civilização na Europa Ocidental explica Lapa (1973, p. 10). A influência cultural da França condicionou energicamente a poesia trovadoresca e é por isso anterior a ela e até mesmo à fundação da nacionalidade portuguesa, com a vinda de D. Henrique para reger o condado portucalense em 1094 ou Houve, então, a imitação da cultura francesa entre os galegoportugueses, semelhanças que explicam mais por inevitável encontro de ideias e de expressão, ensina-nos Lapa (1973, p. 117 e p. 124). A produção literária medieval é dividida em duas épocas por Spina (1961, p.12): a primeira refere-se ao instrumento linguístico galego-português de fins do século XII até 1434, enquanto que a segunda época pode ser marcada de 1434 até o retorno de Sá de Miranda a Portugal, inaugurando o Classicismo. O ano de 1198 foi a data provável da mais antiga composição literária portuguesa, uma cantiga de amor, Cantiga da Ribeirinha, escrita pelo trovador Paai Soares de Taveirós, dedicada a Maria Pais Ribeiro (a Ribeirinha), amante de D.Sancho I. A mais antiga mística popular da Idade Média nasceu entre a primeira e a segunda cruzada ( ), em uma época de alteração religiosa e econômica. Nesta cultura mística XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 3

4 surgiu a canção de amor trovadoresca em sua forma clássica, justifica Lapa (1973, p. 5). A civilização que encontrou a sensibilidade humana soube também encontrar o (...) equilíbrio da alma e do corpo, do coração e do espírito, do sexo e do sentimento (...) reclamar a autonomia do sentimento e pretender que podia haver entre os dois sexos relações diferentes das do instinto, da força, do interesse e do conformismo, eram coisas em que havia algo de verdadeiramente novo. (LE GOFF, 2005, p. 352) A lírica do trovador é poesia de sociedade, na qual até mesmo as experiências reais têm de se revestir das formas fixadas pela moda predominante, pois poema após poema, a senhora amada é exaltada nos mesmos termos, adornada com as mesmas qualidades, representada como a encarnação da mesma virtude e da mesma beleza. Nesse sentido, todos os poemas empregam as mesmas fórmulas retóricas, a tal ponto que se poderia pensar serem todos obra de um só trovador, esclarece Hauser (1998, p. 128). Tão poderosa era essa moda literária, tão indiscutíveis as convenções da corte, que fica a impressão que os poetas tinham em mente apenas um ideal abstrato, não qualquer mulher individual, de carne e osso, ou seja, seus sentimentos seriam derivados mais de exemplos literários do que de qualquer pessoa viva. Estava inteiramente fora de questão a dama retribuir o amor do trovador, uma vez que, sua posição social era superior à do trovador, a mais remota sugestão de adultério teria sido violentamente punida pelo marido. A declaração de amor era pretexto para o poeta desfiar seus lamentos e queixumes a respeito da crueldade da mulher amada, e tais lamentações eram concebidas, na realidade, como elogio à irrepreensível castidade da dama. O amor trovadoresco e a poesia amorosa do trovador duraram tempo demais para que se possa considerá-los mera ficção, comenta Hauser (1998, p. 219). O novo culto do amor e o cultivo da nova poesia cortesã sentimental eram, preponderantemente, obra desse elemento flutuante na sociedade. Davam às homenagens que prestavam às damas a forma de canções de amor expressas em termos corteses mas não inteiramente fictícios ; foram os primeiros a conceder um lugar ao serviço de sua dama, a par do serviço ao senhor; foram eles que interpretaram a lealdade feudal como amor e o amor como lealdade feudal. Ora, nessa tradução de uma situação econômica e social para termos eróticos, os motivos de caráter psicossexual também desempenharam um papel, se bem que tais motivos também estivessem sociologicamente condicionados. (HAUSER, 1998, p.221) XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 4

5 Por volta de 1209, a produção trovadoresca foi transformada em uma literatura dirigida pela Igreja. Foram os dominicanos que impuseram o culto a Maria como tema oficial dos novos trovadores. A poesia lírica dos trovadores provençais não desapareceu, contrariamente, raízes profundas haviam sido lançadas pelos países vizinhos, que se tornaram discípulos da arte poética do Languedócio, ao mesmo tempo em que davam forma culta aos temas de inspiração folclórica. Quando a poesia dos trovadores penetrou em terras germânicas e italianas e ultrapassou as fronteiras ibéricas até a Galiza, já nessas populações vegetava uma poesia primitiva, autóctone, que tinha por agente principal a mulher, e por irmãs a música e a coreografia, elucida Spina (1996, p.26) No estudo das Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, duas vertentes temáticas são apresentadas: a profana e a religiosa. A poesia profana, ora lírica, ora satírica, constitui-se de cantigas de amor e cantigas de escárnio e maldizer. A poesia religiosa, representada pelas Cantigas de Santa Maria, é de teor lírico ou lírico-narrativo. Há ainda duas espécies de poemas que integram o códice de cantigas dedicadas à Santa Maria: as cantigas de loor (cantigas de louvor), manifestações do gênero lírico, e as cantigas de miragre (cantigas de milagre), que pertencem ao gênero narrativo, mas que apresentam traços de lirismo laudatórios, sobretudo, nos refrões e nos finais dos milagres. Dentre as obras produzidas na corte de Afonso X, as três edições conservadas das Cantigas de Santa Maria são, sem dúvida, as mais significativas. A universalidade dos projetos culturais culmina em uma obra que reúne composições dedicadas à Virgem, partituras musicais que compõem um dos repertórios mais importantes da Baixa Idade Média europeia, e a arte pictórica das miniaturas que completam duas das edições escritas em língua galego-portuguesa, documentos preciosos para o conhecimento da vida e dos costumes da época. Um dos aspectos mais originais das Cantigas de Santa Maria é a presença do rei nos textos e nas imagens. Alguns exemplares referem-se a fatos ocorridos durante o reinado de Afonso X ou mencionam a intervenção da Virgem em sua vida. Determinados poemas são escritos em primeira pessoa ou fazem alusão clara à figura do rei. No que se refere às imagens, o rei Sábio não só aparece nas cenas de apresentação com que abre o manuscrito e acompanham o prólogo, como também em numerosas miniaturas, intervindo, sobretudo, nas XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 5

6 cantigas de louvor, como intermediário entre as personagens divinas da Virgem ou de Cristo acompanhados de cortesãos e súditos. Por esta razão, tem-se argumentado que as Cantigas de Santa Maria, além de constituírem um tributo à Virgem, são também uma forma de autobiografia poética. LEITURA ANALÍTICA DA CANTIGA Nas Cantigas de Santa Maria, especificamente nas cantigas de loor (cantigas de louvor), a Virgem é amplamente louvada. Destacam-se nos textos uma "hábil diversificação de sua métrica e a originalidade com que essas cantigas se apropriam de concepções temáticas tradicionais e se constituam em pequenas obras-primas poéticas". (LEÃO, 2007, P.134). A cantiga selecionada para o presente artigo, cantiga de número 10, Esta é de loor de Santa Maria, com é fremosa e boa e á gran poder. O refrão refere-se à Virgem como Rosa das rosas e Froe das frores / Donna das donas, Sennor da sennores e sua respectiva iluminura é o texto de abertura das cantigas de loor. O seu conteúdo se resume em "louvor e compromisso, que se expressam em versos repassados de beleza e de emoção: louvor da humanidade em geral e compromisso assumido por aquele que fala em nome dela, o rei Dom Afonso". (LEÃO 2007, p. 135). O título da cantiga em prosa Esta é de louvor a Santa Maria, como é formosa e boa e tem grande poder, segundo Leão (2007), enuncia o objetivo de louvar Santa Maria, sua beleza, bondade e poder (com 'é fremosa e boa e a gran poder). Em seguida, há o refrão, com rima em -ores, que "identifica a Virgem por quatro imagens, numa forma especial de superlativo relativo, chamado superlativo bíblico". (LEÃO 2007, p. 136) Rosa das rosas e Fror das frores, Dona das donas, Sennor das sennores. Neste refrão são encontrados os sintagmas nominais em que cada um dos substantivos nucleares, Rosa, Fror, Dona, Sennor se expande sucessivamente, numa forma de genitivo plural à moda latina: das rosas, das frores, das donas, das Sennores". Esse superlativo bíblico é um recurso estilístico usado tanto na linguagem oral quanto na escrita. Que mostra o grau máximo uma qualidade específica da Virgem, que de forma absoluta afirma os atributos que esse ser possa ser dotado. Assim, a rosa das rosas é um "superlativo XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 6

7 totalizante é a mais bela, a mais fresca, a mais brilhante, a mais perfumada, etc., entre todas as rosas. (LEÃO 2007, p. 137) A rosa, de acordo com sua simbologia, é um atributo consagrado na tradição mariana. Os outros sintagmas são constituídos pelo mesmo molde sintático-semântico: a fror das frores (a flor das flores), flor única pela sua perfeição, entre todas as flores; o mesmo com a expressão a dona das donas, que se refere a uma mulher superior pelas suas qualidades e a todas as mulheres na expressão a Senhor das senhores, que pelos seus dons, não tem igual entre todas as outras senhoras. Após o refrão, existem quatro estrofes, cada uma vem seguida de um quarto de verso que rima com o refrão. "Essa estrutura poemática se inicia por um refrão em forma de dístico monórrimo e prossegue com quadras compostas de três versos monórrimos que variam de uma estrofe para outra, mais um quarto verso que retoma a rima do refrão, constituindo-se, segundo a poética medieval em uma volta ou glosa. A sequência das estrofes, nessa cantiga, nos mostra uma progressão no seu envolvimento afetivo com a Sennor". A primeira estrofe apresenta a Virgem e seus atributos, no início de cada verso repetem-se os núcleos dos sintagmas nominais do refrão, fazendo, assim, uma expansão sintática que justifica esses núcleos: Rosa de beldad'e de parecer e Fror d'alegria e de prazer, Dona em mui piedosa seer, Sennor em toller coitas e doores. Nesta estrofe, Santa Maria é rosa, pela sua beleza e boa aparência; é flor, pela alegria e pelo prazer que dá aos seus seguidores; é dona, pela piedade que tem; é senhora, pelo poder de tirar aflições e dores. A Virgem, nessa estrofe, apresenta-se sem a presença do ser humano e sem a presença de verbos. São apenas "sintagmas nominais soltos, com função sintática ambígua, já que poderiam ser analisados ou como vocativos dirigidos à Virgem ou como expressões que a descrevem, dirigidas aos ouvintes". Observa-se que nas outras três estrofes há a presença do ser humano, "mostrando-o, nas suas relações com Santa Maria, através de uma progressão decrescente, que vai do geral ao particular, do universal ao individual, da humanidade como um todo ao Poeta como ser único". (LEÃO 2007, p. 138) Na segunda estrofe existe o início de uma progressão incluindo agora o gênero humano com a Virgem. XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 7

8 Atal Sennor dev'ome muit'amar, que de todo mal pode guardar, e pode-ll'os pecados perdõar, que faz no mundo per maos sabores. Surge nesta estrofe o gênero humano, representado, segundo Leão (2007, p. 138) pelo "pronome indefinido neutro ome- sujeito indeterminado de deve, comparável ao on francês, o que explica o seu funcionamento exclusivo como sujeito". No primeiro verso, colocado em ordem direta, explica que o homem deve amar muito tal Senhora (Atal Sennor dev'ome muit'amar); pois Ela pode protegê-lo contra todo o mal (que de todo mal pode guardar); e pode perdoar-lhe os pecados (e pode-ll'os pecados perdõar); pois são os pecados que comete aqui na terra, por maus instintos (que faz no mundo per maos sabores). "O Poeta não aparece aí por si mesmo, mas apenas diluído na espécie humana, através da expressão genética ome, a quem ele lembra o dever de amar aquela que o protege."(leão 2007, p. 139) Na terceira estrofe, o trovador coloca junto a Virgem os pecadores que devem amá-la e servi-la. Devemo-la muit'amar e servir, ca punna de nos guardar de falir; des i dos erros nos faz repentir, que nos fazemos come pecadores. Nessa estrofe, a primeira pessoa do plural está no seu início, apontando para nós, "sujeito de valor coletivo que inclui o eu do Poeta". Dom Afonso solicita que devemos amá-la e servi-la muito (Devemo-la muit'amar e servir), pois ela se empenha em nos afastar do pecado (ca punna de nos guardar de falir), e arrependermo-nos dos erros (des i dos erros nos faz repentir) que cometemos, como pecadores que somos (que nos fazemos come pecadores). "O Poeta aparece aí como porta-voz de todo o gênero humano, relembrando o dever de amar e servir aquela que o afasta do erro". (LEÃO 2007, p. 140) Na quarta estrofe encontramos a Virgem com seu trovador D. Afonso. Esta dona que tenno por Sennor e de que quero seer trobador, se eu per ren poss'aver seu amor, dou ao demo os outros amores. XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 8

9 Nesta estrofe, o poeta assume a primeira pessoa do singular, destacando-se da humanidade e apresentando-se sozinho diante da Virgem, considerando-se seu servo (Esta dona que tenno por Sennor), e quer ser o seu Trovador (e de que quero seer trobador); quer ser amado por ela. E, se isso ocorrer, (se eu per ren poss'aver seu amor) entregará ao diabo os outros amores, isto é, as mulheres que teve e que poderia ainda ter (dou ao demo os outros amores). A Virgem possui um valor altamente expressivo nos sentimentos do poeta, pois ele a coloca em primeiro lugar em sua poesia (vida), assim confirma-se a devoção que ele tem por ela. Vale ressaltar o modo como o trovador apresenta a Virgem no refrão e prepara, na outras estrofes, o seu encontro pessoal com ela. Na primeira estrofe, a vemos sozinha, em sua beleza e misericórdia. Nas três outras, Santa Maria encontra-se com a humanidade diante de si. Porém, ela é apresentada pouco a pouco, "em gradação descendente, até chegar ao Poeta: 2ª estrofe, ome ( ); 3ª estrofe, nós ( ); 4ª estrofe, eu, Dom Afonso, entendedor da Virgem, isto é seu namorado". No terceiro estágio o poeta se coloca em uma relação amorosa, quando se encontra frente a frente com ela. Nesse momento de elogios e admiração por sua dona, ele em "garantia de exclusividade amorosa, entrega ao demônio as mulheres que amou e que não foram poucas. Esse é o compromisso que assume com a dona que é sua senhor. (LEÃO 2007, p. 141) Na pesquisa das duas formas diferentes de arte, o verbal (o texto poético) e o não verbal (a iluminura), comprovamos estruturas próprias de significação e apreensão particular do real para reconstruí-lo na obra. Para Silveira (2009, p. 98, 99), as imagens constituemse em um precioso documento de arte literária e iconográfica, fontes históricas de inigualável conhecimento dos hábitos, costumes e mentalidade da Idade Média. A iluminura (Figura 1, CSM: 10 Fl18r) que acompanha a cantiga 10 é constituída de seis vinhetas sequenciais não possuindo uma correspondência biunívoca com as quatro estrofes que compõem o texto da cantiga, dando, desse modo, independência à XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 9

10 narrativa visual, proporcionando a ampliação e o detalhamento em relação à narrativa verbal. Das seis vinhetas que compõem a iluminura, quatro limitam-se a ilustrar apenas o refrão: Rosa das rosas e Fror das fores / Dona das donas / Sennor das sennores, conforme podemos observar nos títulos de cada vinheta que compõe a iluminura, exaltando, dessa forma, as características da Virgem Maria face as demais donas e sennores. A primeira vinheta, cujo título é Como Santa Maria é Rosas das rosas, ilustra a Virgem Maria sentada ao centro de um canteiro de rosas vermelhas, emoldurado por um semicírculo de fundo claro, tendo na parte superior da miniatura as casas do povoado. As rosas que estão abertas são compostas por sete pétalas, indicando o número bíblico da perfeição e o que fora expresso na primeira parte do refrão: Rosa das rosas. O canteiro apresenta-se repleto de rosas (abertas e fechadas), com galhos maiores e menores, com folhas semelhantes a de rosas que preenchem a moldura, abraçam a Virgem Maria. As cores dourado e branco e a coroa sobre a cabeça da Virgem Maria indicam a realeza e a beleza da Santa Mãe de Deus. A segunda vinheta, no entanto, dando continuidade ao que é expresso no refrão (Fror das frores) ilustra a Virgem sentada no centro de um canteiro de flores variadas, tendo destaque o lírio que, na tradição popular católica, é o símbolo da pureza e da beleza perfeita, remetendo-nos à expressão latina lilium inter spinas (lírio entre espinhos) citada na Ladainha de Nossa Senhora de Loreto de 1578 (SÁ FREIRE, 2010). É por isso que nessa vinheta observamos a Virgem Maria segurando em suas mãos uma das flores do canteiro. A terceira vinheta retrata a Virgem Maria, ao centro, em um plano mais elevado, sentada entre seis damas que se vestem como nobres, com uma das mãos voltada para si, indicando ser ela a Dona das donas, cujo dado é reafirmado pelo título da vinheta: Como Santa Maria é Donas das donas. Na parte superior, pendendo do teto, há uma cortina que se abre sobre a Virgem e é presa aos dois lados das colunas, apontando a santidade da Virgem Maria. Ao centro da cortina uma cruz em tons vermelho e azul. O manto da Virgem, diferentemente das duas primeiras vinhetas que apresentavam as cores dourado e branco, agora carregam as cores azul e vermelho, representando, respectivamente a pureza, a santidade e o poder de Santa Maria face as demais mulheres (donas). Na quarta vinheta, encerrando a ilustração do refrão, observamos A Virgem sentada ao centro entre seis damas XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/

11 coroadas como rainha, afirmando o título: Como Santa Maria é Sennor das senores. Ao fundo da terceira e quarta vinhetas o miniaturista retrata o teto das casas do povoado local. Já a quinta e a sexta vinhetas ilustram e representam aquilo que já fora dito no interior das quatro estrofes da cantiga: [...] Sennor em toller coitas e doores; [...] e pode-ll os pecados perdoar; [...] dou ao demo os outros amores. Na quinta miniatura, observa-se Santa Maria, de pé, de mãos abertas, recebendo, curando e aliviando as aflições e as dores de vários doentes que a ela foram levados por dois anjos, conforme retrata o miniaturista, com longas asas, vestes brancas e detalhes dourados na gola, nas mangas e na auréola, representando aquilo que fora expresso no último verso da primeira estrofe da cantiga: Sennor en toller coitas e dores. Todas os seres representados neste quadro, fitam seus olhares em Santa Maria, pois ela é a Senhora que tem o poder de perdoar os pecados e de curar todas as dores e aflições daqueles que a ela se confiam, bastando, para isso, um simples toque ou olhar, conforme afirma a segunda e a terceira estrofes da cantiga: [...] e pode-ll os pecados perdoar; [...] Devemo-la muit amar e servir, / ca punna de nos guardar e falir. Por fim, a sexta e última vinheta que compõe esta iluminura apresenta a Virgem Maria sentada em seu trono sobre o altar, tendo ao colo o Menino Jesus e, ajoelhado aos seus pés, na escadaria do altar, Dom Alfonso X que, com uma das mãos, aponta à Virgem Maria e com a outra, afasta de si as outras mulheres, entregando-as ao demônio, conforme relato da quarta estrofe da cantiga: Esta dona que tenno por Sennor / e de que quero seer trobador, / se eu per ren poss aver seu amor, / dou ao demo os outros amores. Dessa feita, ao entregar ao demônio as outras mulheres, este, pintado em negro pelo miniaturista e contrastando com o colorido do quadro, domina as mulheres que acabara de receber do Rei Sábio, mantendo-se à porta da capela, onde nem o demônio e tampouco as mulheres podem entrar. Nesse sentido, literalmente Dom Alfonso dá ao diabo as mulheres que outrora havia amado, dedicando seu trovar e sua vida à Virgem Maria. Ao concluir a ilustração da cantiga, na última vinheta, o Rei Sábio já tem por convicção o amor da Virgem. Tanto que, diferentemente do que é representado nas demais iluminuras, onde o altar é ornado com flores estilizadas ou cruzes, nesta cantiga é representado, de forma alternada, quadrículos com a imagem de um leão dourado sobre um fundo branco e de um castelo dourado sobre o fundo vermelho, ou seja, as armas do brasão dos reinos de Leão e Castela, símbolos dos reinos de Dom Alfonso X. A mudança na XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/

12 decoração do altar surge como uma resposta afirmativa da Virgem Maria à proposta do Rei Sábio: renunciar aos amores terrenos, entregando suas amantes ao demônio e doando-se integralmente à Santa Maria. CONSIDERAÇÕES FINAIS Afonso X, de origem espanhola, é chamado de o rei sábio, mostrou-se um trovador de destaque no movimento trovadoresco. Escreveu as Cantigas de Santa Maria, num total de 430 composições musicadas, que contavam os prodígios da Virgem Santíssima. No entanto, nas cantigas de louvor, ele ressalta a figura da mulher sublimada, cujo modelo é a Virgem Maria, que intercede e livra os homens dos males e dos pecados, resgatando-os aos céus e a Deus. Utilizou o galego-português para expressar suas cantigas, pois esta era a língua de prestígio da época. (SPINA, 1961, p.46) A Provença não exportou para as terras galegoportuguesas a sua língua, mas a influência benéfica e purificadora de sua poesia sobre aquelas que já cantavam as populações rústicas e burguesas de Entre Douro e Minho. (SPINA, 1996, p.43). Referências: DUBY, G. Damas do Século XII. Tradução de COSTA, T. Lisboa: Teorema, LAPA, M.R. Lições de Literatura Portuguesa- época medieval. Coimbra: Coimbra Editora 8ªed., LE GOFF, J. A civilização do Ocidente Medieval. Tradução MACEDO J. R. S. Paulo: Edusc, MACEDO, J. R. A Mulher na Idade Média. São Paulo:Contexto,1999. SPINA, S. Presença da Literatura Portuguesa. S. Paulo: Difusão Européia do Livro, AFONSO X, O Sábio. Cantigas de Santa Maria. Edição crítica de Walter Mettmann. 4 volumes. Coimbra, Acta Universitatis Conimbrigensis, HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. Mestre Jou, XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/

13 SÁ FREIRE, Rita de Cássia Pinho França de. Nossa Senhora auxílio dos cristãos: títulos, orações e devoções. São Paulo: Editora Petrus, SILVEIRA, Josilene Moreira. O perfil das mulheres religiosas em Cantigas de Santa Maria e Miniaturas f. Dissertação de Mestrado Universidade Estadual de Maringá, Maringá, LEÃO, Angela Vaz. Cantigas de Afonso X a Santa Maria. Belo Horizonte: Veredas e Cenários: XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Professor: Claudia S. N. Vieira Disciplina: LPO Série: 1ª Tema da aula: O Trovadorismo Objetivo da aula: Trabalhar as principais características do estilo

Leia mais

LITERATURA PR P O R Fª Ma M. D INA A R IOS

LITERATURA PR P O R Fª Ma M. D INA A R IOS LITERATURA PROFª Ma. DINA RIOS Estilos de época Estilos de época O que são? Traços comuns na produção de um mesmo período/época. O amor em Camões Transforma-se o amador na cousa amada, Por virtude do muito

Leia mais

Pronomes e quantificadores universais e indefinidos

Pronomes e quantificadores universais e indefinidos Pronomes e quantificadores universais e indefinidos Pronomes e quantificadores indefinidos: referem uma pessoa, coisa ou fenómeno de uma forma imprecisa ou indeterminada, indicando quantidade ou diferença.

Leia mais

Meditação sobre o Rosário I Qua, 06 de Maio de 2009 10:43 - Introdução. Côn. Henrique Soares da Costa

Meditação sobre o Rosário I Qua, 06 de Maio de 2009 10:43 - Introdução. Côn. Henrique Soares da Costa Introdução Côn. Henrique Soares da Costa Comecemos com um fato teológico surpreendente: o rosário é um dos modos de oração mais queridos pelo Povo de Deus. Está na alma, no instinto dos fiéis. Simples

Leia mais

Juventude Mariana Vicentina Recitação do Terço

Juventude Mariana Vicentina Recitação do Terço Juventude Mariana Vicentina Recitação do Terço S Maria, a Senhora Missionária... Outubro de 2010 Introdução: Ritos Iniciais: C/. Deus, vinde em nosso auxílio. A/. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. C/.,

Leia mais

Festa Sagrada Família

Festa Sagrada Família Festa Sagrada Família Homilia para a Família Salesiana (P. J. Rocha Monteiro) Sagrada Família de Jesus, Maria e José 1. No Domingo, dentro da oitava do Natal, celebra-se sempre a festa da Sagrada Família.

Leia mais

A escrita que faz a diferença

A escrita que faz a diferença A escrita que faz a diferença Inclua a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro em seu planejamento de ensino A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é uma iniciativa do Ministério

Leia mais

Programa: Enquadramento; Dinâmicas e processos associados à violência conjugal; A lei e o combate à violência doméstica questões legais.

Programa: Enquadramento; Dinâmicas e processos associados à violência conjugal; A lei e o combate à violência doméstica questões legais. Programa: Enquadramento; Dinâmicas e processos associados à violência conjugal; A lei e o combate à violência doméstica questões legais. Vídeo: Os tabus sociais na perceção de géneros e papéis sexuais

Leia mais

19. O que pensar das pessoas que, sofrendo ingratidão por benefícios prestados, não querem mais fazer o bem, com medo de encontrar ingratos?

19. O que pensar das pessoas que, sofrendo ingratidão por benefícios prestados, não querem mais fazer o bem, com medo de encontrar ingratos? 19. O que pensar das pessoas que, sofrendo ingratidão por benefícios prestados, não querem mais fazer o bem, com medo de encontrar ingratos? GUIA PROTECTOR Sens, 1862 Essas pessoas têm mais egoísmo do

Leia mais

Os Tempos da Fotografia

Os Tempos da Fotografia Os Tempos da Fotografia No dia 13 de junho será o lançamento de um novo livro de Boris Kossoy intitulado Os tempos da fotografia: o efêmero e o perpétuo. O evento será na cidade de São Paulo e a obra é

Leia mais

Versão em galego-português Ai eu, coitada, como vivo en gran cuidado por meu amigo, que hei alongado! Muito me tarda o meu amigo na Guarda!

Versão em galego-português Ai eu, coitada, como vivo en gran cuidado por meu amigo, que hei alongado! Muito me tarda o meu amigo na Guarda! Uma representação comum da Idade Média remete à existência de reis e rainhas, príncipes e princesas, em seus castelos. Nobres cavaleiros lutando por sua honra em torneios de bravura, impressionando belas

Leia mais

FORMAÇÃO LITÚRGICA: LITURGIA: O QUE É?

FORMAÇÃO LITÚRGICA: LITURGIA: O QUE É? Escola de Maria: Escola da Fé FORMAÇÃO LITÚRGICA: LITURGIA: O QUE É? Formação Litúrgica: Liturgia: conceito O que é Liturgia? Termo de origem grega. ERGON (OBRA, AÇÃO, EMPREENDIMEN TO) (PÚBLICO) LEITON

Leia mais

www.autoresespiritasclassicos.com

www.autoresespiritasclassicos.com www.autoresespiritasclassicos.com A Importância da Bíblia para a Doutrina Espírita Astrid Sayegh Filósofa, é Diretora de Cursos Básicos da Federação Espírita do Estado de São Paulo A Humanidade já foi

Leia mais

OS LIVROS POÉTICOS CÂNTICO DOS CÂNTICOS

OS LIVROS POÉTICOS CÂNTICO DOS CÂNTICOS Lição 12 OS LIVROS POÉTICOS CÂNTICO DOS CÂNTICOS Introdução Se existe um livro da Bíblia que mais retrata, de maneira direta, o amor entre um homem e uma mulher, com certeza esse livro é Cântico dos Cânticos.

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus Direitos iguais e inalienáveis é o fundamento

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade,

Leia mais

Planificação do trabalho a desenvolver com a turma G do 10º ano (ano letivo 2015/2016) Conteúdos / Temas a lecionar

Planificação do trabalho a desenvolver com a turma G do 10º ano (ano letivo 2015/2016) Conteúdos / Temas a lecionar Disciplinas Português Aulas Previstas (aulas de 50 min) Planificação do trabalho a desenvolver com a turma G do 10º ano (ano letivo 2015/2016) Conteúdos / Temas a lecionar 1º 2º 3º 1º Período 2º Período

Leia mais

EVANGELHO Lc 20,27-38

EVANGELHO Lc 20,27-38 1 Ambiente: Este texto situa-nos já em Jerusalém, nos últimos dias antes da morte de Jesus. Discussão após discussão, torna-se claro que os líderes judaicos rejeitam a proposta de Jesus: prepara-se, assim,

Leia mais

C O L É G I O F R A N C O - B R A S I L E I R O

C O L É G I O F R A N C O - B R A S I L E I R O C O L É G I O F R A N C O - B R A S I L E I R O Nome: N.º: Turma: Professora: Série: 1ª Data: / / LISTA DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1ª SÉRIE Texto 1: (As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley,

Leia mais

A Influência Do Cinema No Videoclipe: Uma Análise A Partir do Videoclipe De Janie s Got A Gun

A Influência Do Cinema No Videoclipe: Uma Análise A Partir do Videoclipe De Janie s Got A Gun A Influência Do Cinema No Videoclipe: Uma Análise A Partir do Videoclipe De Janie s Got A Gun Autoria: Luana Vitorino Sampaio Passos Resumo Este trabalho busca comprovar, não só a existência, mas como

Leia mais

Análise do valor informacional em imagens de reportagens de capa da revista Superinteressante¹

Análise do valor informacional em imagens de reportagens de capa da revista Superinteressante¹ Análise do valor informacional em imagens de reportagens de capa da revista Superinteressante¹ Lauro Rafael Lima² Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS. Resumo O trabalho apresenta uma análise

Leia mais

Processo Seletivo/UFU - julho 2006-1ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 SOCIOLOGIA QUESTÃO 51

Processo Seletivo/UFU - julho 2006-1ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 SOCIOLOGIA QUESTÃO 51 SOCIOLOGIA QUESTÃO 51 Quanto ao contexto do surgimento da Sociologia, marque a alternativa correta. A) A Sociologia nasceu como ciência a partir da consolidação da sociedade burguesa urbana-industrial

Leia mais

APRENDENDO COM AS TRADIÇÕES RELIGIOSAS

APRENDENDO COM AS TRADIÇÕES RELIGIOSAS SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: / / 0 UNIDADE: III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA 6.º ANO/EF PROFESSOR(A): VALOR: 0,0 MÉDIA: 6,0 RESULTADO:

Leia mais

TROVADORISMO. Contexto histórico e características do Trovadorismo, uma escola literária que ocorreu durante o feudalismo. Imagem: Reprodução

TROVADORISMO. Contexto histórico e características do Trovadorismo, uma escola literária que ocorreu durante o feudalismo. Imagem: Reprodução TROVADORISMO Contexto histórico e características do Trovadorismo, uma escola literária que ocorreu durante o feudalismo. Imagem: Reprodução 1 Introdução Podemos dizer que o trovadorismo foi a primeira

Leia mais

Projeto 10Envolver. Nota Técnica

Projeto 10Envolver. Nota Técnica Nota Técnica Referência: Análise dos dados do componente Educação do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios de 2013 (Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, PNUD, IPEA, FJP) para os municípios incluídos

Leia mais

3. FALAR SOBRE A VOCAÇÃO

3. FALAR SOBRE A VOCAÇÃO 1 CATEQUESE VOCACIONAL 1. ACOLHIMENTO 2. ORAÇÃO INICIAL: A catequese deve iniciar sempre com uma oração conjunta: Todos de pé rezamos pedindo ao Senhor que continue a chamar jovens para a vida sacerdotal

Leia mais

O fascínio por histórias

O fascínio por histórias O fascínio por histórias Histórias que Jesus contou... Significado de Parábola: s.f. Comparação desenvolvida em pequeno conto, no qual se encerra uma verdade, um ensinamento. Trata-se de uma história curta,

Leia mais

Como você descreveria uma pessoa piedosa, um santo, um homem de Deus?

Como você descreveria uma pessoa piedosa, um santo, um homem de Deus? Como você descreveria uma pessoa piedosa, um santo, um homem de Deus? C.S. Lewis Peso de Glória Se você perguntasse a vinte homens íntegros dos nossos dias qual acreditam ser a maior das virtudes, dezenove

Leia mais

Filme: O Xadrez das Cores

Filme: O Xadrez das Cores Filme: O Xadrez das Cores Gênero: Ficção Diretor: Marco Schiavon Elenco: Anselmo Vasconcellos, Zezeh Barbosa, Mirian Pyres Ano: 2004 Duração: 22 min Cor: Colorido Bitola: 35mm País: Brasil Disponível no

Leia mais

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO Palavras-chave: Identidade do Pedagogo. Formação de Professores. Licenciatura em Pedagogia. LDB 9394/96. Introdução Este trabalho

Leia mais

ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES COM PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES

ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES COM PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES COM PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES Alex Sandro Lial Sertão Assessor Jurídico TCE/PI Introdução A Reforma da Previdência no Serviço Público

Leia mais

Normas para Apresentação de Trabalhos Ensino Médio (normas simplificadas adaptadas da ABNT)

Normas para Apresentação de Trabalhos Ensino Médio (normas simplificadas adaptadas da ABNT) Normas para Apresentação de Trabalhos Ensino Médio (normas simplificadas adaptadas da ABNT) Todo trabalho escolar, acadêmico e cientifico necessita de padronização na sua forma de apresentação, para transmitir

Leia mais

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA PROTEÇÃO AOS ARTISTAS INTÉRPRETES OU EXECUTANTES, AOS PRODUTORES DE FONOGRAMAS E AOS ORGANISMOS DE RADIODIFUSÃO

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA PROTEÇÃO AOS ARTISTAS INTÉRPRETES OU EXECUTANTES, AOS PRODUTORES DE FONOGRAMAS E AOS ORGANISMOS DE RADIODIFUSÃO CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA PROTEÇÃO AOS ARTISTAS INTÉRPRETES OU EXECUTANTES, AOS PRODUTORES DE FONOGRAMAS E AOS ORGANISMOS DE RADIODIFUSÃO Os Estados contratantes, animados do desejo de proteger os direitos

Leia mais

Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS

Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS Cap. II EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS E EVENTOS NÃO- EXCLUSIVOS Dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos, ou disjuntos, se os mesmos não podem ocorrer simultaneamente. Isto é, a ocorrência de um

Leia mais

Ensino Português no Estrangeiro Nível A1 Prova A (13A1AE) 60 minutos

Ensino Português no Estrangeiro Nível A1 Prova A (13A1AE) 60 minutos Ensino Português no Estrangeiro Nível A1 Prova A (13A1AE) 60 minutos Prova de certificação de nível de proficiência linguística no âmbito do Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro,

Leia mais

2º Bimestre Aula 94 Revisão e avaliação de Linguagens

2º Bimestre Aula 94 Revisão e avaliação de Linguagens 2 MATEMÁTICA E HABILIDADES REVISÃO 1 REVISÃO 2 2º Bimestre Aula 94 Revisão e avaliação de Linguagens 3 MATEMÁTICA E HABILIDADES INTERATIVIDADE PRONOME PESSOAL DO CASO RETO E DE TRATAMENTO Pronome Pessoal

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA - PPGT MESTRADO E DOUTORADO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA - PPGT MESTRADO E DOUTORADO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUCPR ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA - PPGT MESTRADO E DOUTORADO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O DOUTORADO ENTRADA EM MARÇO

Leia mais

TRÊS AMIGOS NO SENHOR, AMIGO FIEL. Inácio, uma fundação Xavier, uma missão Fabro, uma oração

TRÊS AMIGOS NO SENHOR, AMIGO FIEL. Inácio, uma fundação Xavier, uma missão Fabro, uma oração TRÊS AMIGOS NO SENHOR, AMIGO FIEL Exercício para a festa de Santo Inácio no Jubileu de 2006 Inácio, uma fundação Xavier, uma missão Fabro, uma oração R. Paiva, SJ A um ou dois passos do lugar onde farei

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Manual de Utilização. Ao acessar o endereço www.fob.net.br chegaremos a seguinte página de entrada: Tela de Abertura do Sistema

Manual de Utilização. Ao acessar o endereço www.fob.net.br chegaremos a seguinte página de entrada: Tela de Abertura do Sistema Abaixo explicamos a utilização do sistema e qualquer dúvida ou sugestões relacionadas a operação do mesmo nos colocamos a disposição a qualquer horário através do email: informatica@fob.org.br, MSN: informatica@fob.org.br

Leia mais

www.gruporuah.com LETRAS E CIFRAS DO CD VAI COMEÇAR A MISSA

www.gruporuah.com LETRAS E CIFRAS DO CD VAI COMEÇAR A MISSA www.gruporuah.com LETRAS E CIFRAS DO CD VAI COMEÇAR A MISSA 2010 1 1 VAI COMEÇAR A MISSA (Entrada) Intr.: F#7 D B7 E A B7 E Vai começar a missa e o amor de Deus está A E F#7 B7 Bem junto a nós, inundando

Leia mais

CÉU, A BELA CASA DE DEUS

CÉU, A BELA CASA DE DEUS Bíblia para crianças apresenta CÉU, A BELA CASA DE DEUS Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Sarah S. Traduzido por: Judith Menga Produzido por: Bible for Children www.m1914.org

Leia mais

Atividade Discursiva 1-2013

Atividade Discursiva 1-2013 Atividade Discursiva 1-201 Estudo Dirigido: Multiculturalismo e Cidadania. Habilidade: Raciocinar de forma crítica e analítica Professor: Me. Emanuel Santana Tema: Relações de gênero violência contra a

Leia mais

Probabilidade. Evento (E) é o acontecimento que deve ser analisado.

Probabilidade. Evento (E) é o acontecimento que deve ser analisado. Probabilidade Definição: Probabilidade é uma razão(divisão) entre a quantidade de eventos e a quantidade de amostras. Amostra ou espaço amostral é o conjunto formado por todos os elementos que estão incluídos

Leia mais

TROVAS MAIS ALÉM... ESPÍRITOS DIVERSOS PSICOGRAFIA DE LEONARDO PAIXÃO

TROVAS MAIS ALÉM... ESPÍRITOS DIVERSOS PSICOGRAFIA DE LEONARDO PAIXÃO TROVAS MAIS ALÉM... ESPÍRITOS DIVERSOS PSICOGRAFIA DE LEONARDO PAIXÃO 1 Capa: Leonardo Paixão Digitação: Leonardo Paixão Permitida a reprodução desde que citada a fonte, conforme Lei 9.610, de 19 de Fevereiro

Leia mais

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências Médicas Conselho Executivo

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências Médicas Conselho Executivo Conselho de Faculdade da da Universidade Nova de Lisboa REGIMENTO Artigo 1º Composição 1. O Conselho de Faculdade da FCM é constituído por treze membros, sendo oito docentes e investigadores, um estudante,

Leia mais

PASSAGENS BÍBLICAS. O julgamento de Salomão Mar Vermelho

PASSAGENS BÍBLICAS. O julgamento de Salomão Mar Vermelho PASSAGENS BÍBLICAS O julgamento de Salomão Mar Vermelho ESPAÇO CATÓLICO Os espaços católicos têm diferentes denominações e cada uma tem significado próprio e um sentido para os fiéis. O mais comum é a

Leia mais

A utopia platônica. Perspectiva política da alegoria da caverna: a sofocracia. Educação e política: as três classes

A utopia platônica. Perspectiva política da alegoria da caverna: a sofocracia. Educação e política: as três classes Ideias políticas Platão Pp. 311-312 A utopia platônica Perspectiva política da alegoria da caverna: a sofocracia Educação e política: as três classes A utopia platônica é elaborada na época da decadência,

Leia mais

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 14, Toledo PR Fone: 77-810 PLANEJAMENTO ANUAL DE LINGUAGEM SÉRIE: PRÉ I PROFESSOR: Carla Iappe

Leia mais

Entrevista com o Prof. José Sérgio Fonseca de Carvalho

Entrevista com o Prof. José Sérgio Fonseca de Carvalho Entrevista com o Prof. José Sérgio Fonseca de Carvalho Projeto Revoluções - Como podemos explicar a relação entre educação e direitos humanos? Prof. José Sérgio - Trata-se aqui de uma relação dupla e complementar.

Leia mais

Koinonia, descobrindo a alegria de pertencer.

Koinonia, descobrindo a alegria de pertencer. ESTUDO 07 TENHAM IGUAL CUIDADO UNS PELOS OUTROS Sinônimos: Cooperem, com igual cuidado, em favor uns dos outros. Sejam solícitos uns para com os outros. Todas as partes tenham o mesmo interesse umas pelas

Leia mais

física e astronomia aristotélica

física e astronomia aristotélica física e astronomia aristotélica andrea bettanin 183178 astronomia fundamental aristóteles (384 a.c - 322 a.c.) Aristóteles nasceu em Estágira, em 384 a.c., próxima da Macedônia. Seus pais morreram durante

Leia mais

O OBREIRO E O RELACIONAMENTO FAMILIAR Ef 5:22-23 Ef 6:1-4 I Pe 3:1-7 I Cor 7:3-5 I Cor 7:33-34

O OBREIRO E O RELACIONAMENTO FAMILIAR Ef 5:22-23 Ef 6:1-4 I Pe 3:1-7 I Cor 7:3-5 I Cor 7:33-34 O OBREIRO E O RELACIONAMENTO FAMILIAR Ef 5:22-23 Ef 6:1-4 I Pe 3:1-7 I Cor 7:3-5 I Cor 7:33-34 INTRODUÇÃO: De conformidade com a palavra de Deus, o obreiro deve ter um bom, correto e eficaz relacionamento

Leia mais

Tratamento e Análise de Dados e Informações (TADI)

Tratamento e Análise de Dados e Informações (TADI) Tratamento e Análise de Dados e Informações (TADI) Apresentação do Curso Prof. André Martins A USP http://www4.usp.br/index.php/a-usp http://www.webometrics.info/ http://www.arwu.org/ By all means let's

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU ESCOLA TÉCNICA VALE DO ITAJAI TÍTULO NOME

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU ESCOLA TÉCNICA VALE DO ITAJAI TÍTULO NOME UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU ESCOLA TÉCNICA VALE DO ITAJAI TÍTULO NOME BLUMENAU 2008 NOME DO(S) AUTOR(ES) DO TRABALHO ( quando em grupo os nomes em ordem alfabética ) TÍTULO DO TRABALHO Trabalho apresentado

Leia mais

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução 421 O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Amanda Ferreira dos Santos², Felipe Vidigal Sette da Fonseca²,

Leia mais

c- Muitas vezes nos deparamos com situações em que nos sentimos tão pequenos e às vezes pensamos que não vamos dar conta de solucioná-las.

c- Muitas vezes nos deparamos com situações em que nos sentimos tão pequenos e às vezes pensamos que não vamos dar conta de solucioná-las. FICHA DA SEMANA 5º ANO A e B Instruções: 1- Cada atividade terá uma data de realização e deverá ser entregue a professora no dia seguinte; 2- As atividades deverão ser copiadas e respondidas no caderno,

Leia mais

Seguindo a Verdade em Amor Gálatas 5:22-26 Introdução:

Seguindo a Verdade em Amor Gálatas 5:22-26 Introdução: Seguindo a Verdade em Amor Gálatas 5:22-26 Introdução: Observações Preliminares: Fruto do Espírito aparece no singular porque na visão de Paulo ele é conjunto de qualidade morais que caracterizam o cristão.

Leia mais

MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO EDUCACIONAL DOS SURDOS NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRATI/PR

MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO EDUCACIONAL DOS SURDOS NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRATI/PR MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO EDUCACIONAL DOS SURDOS NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRATI/PR Patrícia Paula Schelp (PQE/UNICENTRO), e-mail: patricia@schelp.com.br Universidade

Leia mais

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES BREGENSKE, Édna dos Santos Fernandes* Em seu livro, a autora levanta a questão da formação do educador e a qualidade de seu trabalho. Deixa bem claro em diversos

Leia mais

Prefácio. 2. As lições são programadas para pessoas que cumpram os seguintes requisitos:

Prefácio. 2. As lições são programadas para pessoas que cumpram os seguintes requisitos: Prefácio 1. Este curso foi preparado pelo Seminário por Extensão às Nações (SEAN). Para que se obtenha o máximo benefício de um seminário por extensão, é recomendável estudar sob a direção de um orientador,

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

Os números têm um significado?

Os números têm um significado? Os números têm um significado? Em 600 a.c, aproximadamente, viveu Pitágoras de Samos, conhecido como pensador grego, Pai dos números, filósofo, místico, profeta, estudou e investigou astronomia, geometria,

Leia mais

Boletim de Conjuntura Imobiliária. Clipping. Especulação leva à queda de preço nos lançamentos de imóveis em Brasília

Boletim de Conjuntura Imobiliária. Clipping. Especulação leva à queda de preço nos lançamentos de imóveis em Brasília + Boletim de Conjuntura Imobiliária 41ª Edição Comercial de 2012 Secovi-DF, Setor de Diversões Sul, Bloco A, nº44, Centro Comercial Boulevard,Salas 422/424, (61)3321-4444, www.secovidf.com.br Econsult

Leia mais

Classificação de hinos do HPD e cânones por assuntos

Classificação de hinos do HPD e cânones por assuntos Classificação de hinos do HPD e cânones por assuntos 1 Advento e Natal 2 Ano Novo 3 Epifania 4 Entrada Triunfal 5 Paixão 6 Páscoa 7 Ascensão 8 Pentecostes 9 Trindade 10 Morte e Vida Eterna, Juízo Final

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA COMPOSIÇÃO QUÍMICA COMPLEXA Está representada por: Substâncias inorgânicas: água e sais minerais. Substâncias orgânicas (possuem o carbono como elemento

Leia mais

ESCOLA DE MISSÕES FORMAÇAO MINISTERIAL TENDA (FMT)

ESCOLA DE MISSÕES FORMAÇAO MINISTERIAL TENDA (FMT) ESCOLA DE MISSÕES FORMAÇAO MINISTERIAL TENDA (FMT) A FMT-Escola oferece este Curso para aqueles que tem um chamado para a obra de missões, mas que também queiram servir na igreja local. O CURSO A) CURSO

Leia mais

JUSTIFICATIVA. O artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal, impôs como regra a obrigatoriedade de licitar.

JUSTIFICATIVA. O artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal, impôs como regra a obrigatoriedade de licitar. PROCESSO: 093/2013. INEXIGIBILIDADE: 006/2013. Ao Senhor Prefeito Municipal. Referência: Contratação da empresa Associação Matogrossense de Prevenção, Assistência e Reabilitação dos Usuários de Drogas

Leia mais

IBGE / FGV Gramática

IBGE / FGV Gramática GRAN ONLINE IBGE / FGV Gramática Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Analista e Tecnologista LÍNGUA PORTUGUESA: Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário

Leia mais

SER FORTALECIDO PELA ADORAÇÃO

SER FORTALECIDO PELA ADORAÇÃO Texto Base: João 4:19 a 24 Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me

Leia mais

Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú

Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú Catalogação: Cleide de Albuquerque Moreira Bibliotecária/CRB 1100 Revisão: Elias Januário Revisão Final: Karla Bento de Carvalho Consultor: Luís Donisete Benzi Grupioni Projeto Gráfico/Diagramação: Fernando

Leia mais

A Orientação Educacional no novo milênio

A Orientação Educacional no novo milênio 15 1 A Orientação Educacional no novo milênio O presente estudo consiste na descrição e análise da experiência do Curso de Especialização em Orientação Educacional e Supervisão Escolar, realizado na Faculdade

Leia mais

Deus nos dá amigos. Um lugar especial. 5anos. Edição do aluno. Estudos bíblicos Pré-escolar. Ano CIV Nº 389

Deus nos dá amigos. Um lugar especial. 5anos. Edição do aluno. Estudos bíblicos Pré-escolar. Ano CIV Nº 389 Deus nos dá amigos Estudos bíblicos Pré-escolar 5anos e6 Ano CIV Nº 389 5107 Um lugar especial Edição do aluno Estamos de volta para mais um trimestre de alegria, aprendizado e muitas descobertas. Você

Leia mais

Adoração Eucarística. André Batista. texto ser distribuído pela assembleia). Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e todo o meu ser louve o seu nome santo.

Adoração Eucarística. André Batista. texto ser distribuído pela assembleia). Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e todo o meu ser louve o seu nome santo. Adoração Eucarística Subsídios Pastorais www.fatima.pt/documentacao André Batista BATISTA, André Adoração Eucarística. Em VAZ, Carla Abreu, coord. Envolvidos no amor de Deus pelo mundo: Itinerário Temático

Leia mais

Modelo Entidade Relacionamento (MER) Professor : Esp. Hiarly Alves

Modelo Entidade Relacionamento (MER) Professor : Esp. Hiarly Alves Tópicos Apresentação Entidade, Atributo e Relacionamento Cardinalidade Representação simbólica Generalizações / Especializações Agregações Apresentação O Modelo Entidade-Relacionamento tem o objetivo de

Leia mais

DIOCESE DE GUARABIRA. Pastoral Familiar O QUE NÃO É PLANEJAMENTO PASTORAL MISSIONÁRIO

DIOCESE DE GUARABIRA. Pastoral Familiar O QUE NÃO É PLANEJAMENTO PASTORAL MISSIONÁRIO DIOCESE DE GUARABIRA Pastoral Familiar O QUE NÃO É PLANEJAMENTO PASTORAL MISSIONÁRIO Planejamento pastoral missionário não é uma caixa de mágicas nem um amontoado de quantificar não é planejar; Não é previsão

Leia mais

Evangelizadora, antes de mais, em razão do seu nome. A Universidade Católica não é

Evangelizadora, antes de mais, em razão do seu nome. A Universidade Católica não é A UNIVERSIDADE CATÓLICA E A SUA PROJECÇÃO EVANGELIZADORA A Universidade Católica, pela sua identidade e missão, tem um indeclinável projecto de evangelização. A Universidade Católica é, por definição,

Leia mais

Salmo 23:! Viva uma vida com tranquilidade

Salmo 23:! Viva uma vida com tranquilidade Anésio Rodrigues Salmo 23 Salmo 23:! Viva uma vida com tranquilidade Salmo 23 O SENHOR é o meu pastor; e nada me faltará. Salmo 23 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.

Leia mais

COPYRIGHT 2016 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ

COPYRIGHT 2016 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ Aviso importante! Esta disciplina é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

Ceará e o eclipse que ajudou Einstein

Ceará e o eclipse que ajudou Einstein Ceará e o eclipse que ajudou Einstein Eixo(s) temático(s) Terra e Universo Tema Sistema Solar Conteúdos Sistema Terra-Lua-Sol / eclipses Usos / objetivos Retomada de conhecimentos / avaliação / problematização

Leia mais

Especulações sobre o amor

Especulações sobre o amor Especulações sobre o amor Janete Luiz Dócolas, Psicanalista O amor é um mistério que há muito tempo, talvez desde que fora percebido, os homens vem tentando compreender, descrever ou ao menos achar um

Leia mais

Módulo 6: Desenho Industrial

Módulo 6: Desenho Industrial Nota: Este módulo requer cerca de 2 horas de estudo. Você encontrará espaços convenientes para fazer os intervalos de estudo após cada seção principal. Módulo 6: Desenho Industrial Objetivos Ao final deste

Leia mais

Regime fiscal das fundações. Guilherme W. d Oliveira Martins FDL

Regime fiscal das fundações. Guilherme W. d Oliveira Martins FDL Regime fiscal das fundações Guilherme W. d Oliveira Martins FDL DUP e benefícios fiscais O regime fiscal das Fundações/IPSS depende da atribuição da declaração de utilidade pública a essas pessoas coletivas.

Leia mais

Meninos e Meninas Brincando

Meninos e Meninas Brincando Meninos e Meninas Brincando J. C. Ryle "As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão." (Zc.8:5) Queridas crianças, o texto acima fala de coisas que acontecerão. Deus está nos

Leia mais

Islamismo. Roteiro 24

Islamismo. Roteiro 24 Islamismo Roteiro 24 FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro I Cristianismo e Espiritismo Módulo II O Cristianismo Objetivos Elaborar uma linha histórica do Islamismo.

Leia mais

ISS Eletrônico. Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE. Extensão do Arquivo JUNHO2006.

ISS Eletrônico. Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE. Extensão do Arquivo JUNHO2006. ISS Eletrônico Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE Caro contribuinte. A transmissão de arquivos é uma facilidade fornecida pelo sistema de ISS Eletrônico

Leia mais

O CASAMENTO DO CÉU E DO INFERNO

O CASAMENTO DO CÉU E DO INFERNO O CASAMENTO DO CÉU E DO INFERNO (1790) Escrito em 1790, O casamento do céu e do inferno é uma das obras centrais para a compreensão da obra do poeta. William Blake era vidente & como Swedenborg, vislumbrava

Leia mais

4 Contextualização das Escolas Pesquisadas

4 Contextualização das Escolas Pesquisadas 4 Contextualização das Escolas Pesquisadas Neste capítulo são apresentadas as Escolas C, D e E em relação ao contexto geográfico no qual estão inseridas, à caracterização da área ocupada pelas instituições

Leia mais

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder?

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder? MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? É uma exposição que divulga os resultados de experimentos ou de levantamentos realizados, com rigor científico, por alunos, sob a orientação de um professor.

Leia mais

I. Conjunto Elemento Pertinência

I. Conjunto Elemento Pertinência TEORI DOS CONJUNTOS I. Conjunto Elemento Pertinência Conjunto, elemento e pertinência são três noções aceitas sem definição, ou seja, são noções primitivas. idéia de conjunto é praticamente a mesma que

Leia mais

1º Concurso - Universidades Jornalismo e Publicidade - Maio Amarelo 2016

1º Concurso - Universidades Jornalismo e Publicidade - Maio Amarelo 2016 1º Concurso - Universidades Jornalismo e Publicidade - Maio Amarelo 2016 Justificativa O Movimento Maio Amarelo nasceu com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e

Leia mais

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Programa Filosofia e Ciência Espíritas Roteiro 28

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Programa Filosofia e Ciência Espíritas Roteiro 28 FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Programa Filosofia e Ciência Espíritas Roteiro 28 Objetivos Analisar a citação de Jesus: Há muitas moradas na casa do Pai, à luz da

Leia mais

Artigo 7 TEXTO 1 TEXTO 2

Artigo 7 TEXTO 1 TEXTO 2 Redija um texto dissertativo em que você exponha sua opinião sobre a língua como expressão de uma identidade coletiva em que a diversidade lingüística e a cultural estão asseguradas. Utilize a coletânea

Leia mais

Memória de um Letrado. Daniel Vinícius Ferreira Ronque

Memória de um Letrado. Daniel Vinícius Ferreira Ronque Memória de um Letrado Daniel Vinícius Ferreira Ronque Memórias de um Letrado Homo sum humani a me nihil alienum puto Publio Terêncio Afro Dedicatória Dedico esse livro a todos que ajudaram-me para elaboração

Leia mais

Comissão Permanente de Licitação. Prezados Senhores, bom dia!

Comissão Permanente de Licitação. Prezados Senhores, bom dia! Comissão Permanente de Licitação De: Licitação Espectro 3D [licitacao@espectro3d.com.br] Enviado em: terça-feira, 27 de janeiro de 2015 10:24 Para: Comissão Permanente de Licitação Assunto: Esclarecimentos

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Raciocínio Lógico Nível III Fase II 2014

Olimpíada Brasileira de Raciocínio Lógico Nível III Fase II 2014 1 2 Questão 1 Um dado é feito com pontos colocados nas faces de um cubo, em correspondência com os números de 1 a 6, de tal maneira que somados os pontos que ficam em cada par de faces opostas é sempre

Leia mais

PROJETO EDUCARE. (Educação, Amor e. Reconhecimento)

PROJETO EDUCARE. (Educação, Amor e. Reconhecimento) EDUCAÇÃO DA VIDA PROJETO EDUCARE (Educação, Amor e Reconhecimento) DESEJOS FUNDAMENTAIS DO SER HUMANO EDUCAÇÃO AMOR RECONHECIMENTO EDUCAÇÃO *Ser elogiado AMOR *Ser amado *Ser livre RECONHECIMENTO *Ser

Leia mais

APRESENTAÇÃO...3. Crime de Racismo...4. Crime de Injúria Racial...6. Crimes de Ódio na Internet...8 DIFERENÇAS ENTRE RACISMO E INJÚRIA RACIAL...

APRESENTAÇÃO...3. Crime de Racismo...4. Crime de Injúria Racial...6. Crimes de Ódio na Internet...8 DIFERENÇAS ENTRE RACISMO E INJÚRIA RACIAL... 1 Sumário APRESENTAÇÃO...3 COMO DENUNCIAR? Crime de Racismo...4 Crime de Injúria Racial...6 Crimes de Ódio na Internet...8 DIFERENÇAS ENTRE RACISMO E INJÚRIA RACIAL...10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...12

Leia mais

Exercício. Exercício

Exercício. Exercício Exercício Exercício Aula Prática Utilizar o banco de dados ACCESS para passar o MER dos cenários apresentados anteriormente para tabelas. 1 Exercício oções básicas: ACCESS 2003 2 1 Exercício ISERIDO UMA

Leia mais

Procissão da Ressurreição (8 de Abril de 1784) Cota CMPV/0015 - Actas da Câmara

Procissão da Ressurreição (8 de Abril de 1784) Cota CMPV/0015 - Actas da Câmara Procissão da Ressurreição (8 de Abril de 1784) Cota CMPV/0015 - Actas da Câmara NEWSLETTER: Dando continuidade à nossa nova rubrica on-line: Páginas de História com Estórias, passamos a apresentar o documento

Leia mais