Análise semanal de Mercado. EURUSD: Sinais técnicos apontam para reversão de tendência, próximo target nos 1,

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1 EURUSD: Sinais técnicos apontam para reversão de tendência, próximo target nos 1,15 Ao fim de mais de seis meses de tendência ascendente, parece que o par EURUSD está finalmente a reverter a tendência altista. Ao longo de 2017, a redução dos riscos políticos, a considerável melhoria do desempenho económico da região europeia, aliados à deterioração da situação política nos EUA e do abrandamento do motor económico norte-americano, foram os principais motivos que alimentaram a tendência ascendente. Mas agora parece-nos que o espaço para continuarem a surgir boas notícias do lado da Zona Euro é reduzido, e que por isso a tendência ascendente pode de facto estar perto do fim. A concordar com esta visão fundamental estão os sinais técnicos. O par tem vindo a formar uma divergência relevante entre o preço e o RSI ao longo do último trimestre, e na última semana quebrou em baixa uma linha de suporte de vinha a suportar a tendência ascendente do longo dos últimos seis meses. Referência técnica: Tendência ascendente parece finalmente estar a esgotar-se. 1,15 é o objectivo técnico para as próximas semanas.

2 USDNOK: Par escandinavo poderá estar a preparar-se para uma subida Esta ideia é optimista para o dólar americano e depende de uma correcção do crude, dado que o NOK é uma commodity currency. Os futuros do crude tocaram na linha de tendência descendente de longo prazo, traçada a partir de Maio de 2015, o que poderá antecipar o início de uma correcção. Na quarta-feira passada, as actas da Reserva Federal mostraram uma postura surpreendentemente contraccionista, deixando em aberto a possibilidade de subir as taxas de juro novamente em Dezembro. Em termos de sentimento, o relatório semanal da CFTC com o posicionamento dos investidores em futuros e opções revelou que o dólar americano continua negativo mas tem tendência para se estabilizar. Referência técnica: O USDNOK está a consolidar-se pouco acima dos mínimos dos últimos dois anos, no que poderá ser um ombro-cabeça-ombro invertido, que é um padrão gráfico de inversão da tendência descendente. Ao mesmo tempo, o par está junto ao limiar inferior do canal, o que torna o perfil de risco/rendimento bastante atractivo. A ocorrer um movimento expressivo de recuperação do dólar americano, este poderá ser um dos pares mais beneficiados.

3 AUDUSD: Aussie perde vígor Após uma grande valorização do dólar australiano face ao dólar americano durante 2017, é possível verificar um arrefecimento desta tendência, assistindo-se desde meados de Julho a uma laterização do preço. Contudo, devido à recente valorização do dólar americano face à maioria das moedas, o dólar australiano não foi excepção. Neste par faz sentido esperar por uma queda ao longo dos próximos dias com o nível assinalado a laranja ($0,7813) como provável suporte. Se o preço quebrar em baixa, podemos expectar que o par chegue à zona de suporte assinalada a verde (valores em torno dos $0,7750). Referência técnica: Em termos técnicos, é possível verificar num passado recente algumas velas com sombras extensas, assemelhando-se a martelos, o que indica o enfraquecimento da tendência altista em vígor. O RSI neutro mas em sentido descendente suporta uma visão pessimista de curto/médio prazo.

4 DAX: Eleições alemãs não perturbam o índice, cenário técnico mantém-se As eleições alemãs eram um potencial evento de risco para o índice alemão, ainda que de probabilidade baixa. A expectativa era que Merkel realmente ganhasse, mas a polaridade dos resultados foi uma surpresa negativa destas eleições. O DAX não deve no entanto ser afectado por esta polaridade no curto-prazo. Do ponto de vista técnico, ajustámos ligeiramente o canal ascendente que tínhamos previamente marcado, para uma amplitude que nos parece ser mais acertada que a anterior. Antecipamos portanto que o principal índice alemão se mantenha dentro do cenário técnico vigente, continuando a seguir uma tendência ascendente. Referência técnica: DAX deverá continuar dentro do canal ascendente de médio prazo desenhado

5 Nasdaq 100: Tensões geopolíticas exacerbam a fragilidade da facção compradora Desde Novembro de 2016 até à presente data, o índice tecnológico norte-americano encetou uma impressionante subida, no decorrer da qual foram realizados inúmeros máximos históricos sucessivos. Ao contrário da era marcada pela bolha Dot-com, desta vez o avanço do sector tecnológico esteve alicerçado em resultados sólidos e forte crescimento, todavia estes pertenceram apenas a pouco mais que uma dezena de empresas. Apesar da robustez operacional de algumas empresas tecnológicas, a crescente complacência do mercado permite ao Nasdaq 100 negociar com um P/E 15% acima da média dos últimos 10 anos. Nos últimos dez dias, quatro das cinco empresas mais preponderantes do Nasdaq 100 (AAPL, AMZN, FB e MSFT) efectuaram uma underperformance do índice, o que tipicamente não constitui um bom presságio. Referência técnica: Após estabelecer máximos históricos acima do importante nível psicológico dos pontos e, por diversas vezes recentes, testar sem sucesso a sua quebra, a força compradora tem revelado alguns sinais de exaustão. A linha de tendência ascendente que data de Novembro foi ontem quebrada, e o nível de 38,2% de Fibonacci conferiu suporte ao índice. Perante este cenário de fragilidade, acreditamos que o índice deverá flutuar entre os e os pontos, com uma quebra destes níveis a estabelecer o mote para a próxima tendência de curto/médio prazo.

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