Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas. Luiz Henrique C. David Sara M. Pinho

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1 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas Luiz Henrique C. David Sara M. Pinho

2 Luiz Henrique C. David Sara M. Pinho Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas Laguna, 2014

3 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA Reitor Antonio Heronaldo de Sousa Vice-Reitor Marcus Tomasi Pró-Reitor de Extensão, Cultura e Comunidade Mayco Morais Nunes Coordenador de Extensão Alfredo Balduino Santos Diretor de Centro João Rotta Filho Coordenação editorial Patrícia Sfair Sunye Revisão de Texto Patrícia Sfair Sunye Giovanni Lemos de Mello Eric Zettermann Dias de Azevedo Projeto Gráfico Luiz Henrique Castro David Sara Mello Pinho Nicanor María S nchez Centro de Educação Superior da Região Sul CERES Rua Cel. Fernandes Martins, 270, Progresso Laguna SC Fone: (48)

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5 Índice Apresentação... 3 Introdução... 4 UNIDADE Caracterização do empreendimento Fatores econômicos Investimento Custos de produção Custo operacional Custo operacional efetivo Custo operacional total Custo total de produção Alocação de custos Custos diretos Custos indiretos Depreciação (D) Fluxo de caixa Juro (J) As taxas de juros de um investimento Juros Compostos Resultados econômicos Receita bruta (RB) e receita líquida (RL) Lucro (L) Lucro operacional Lucro tributável... 12

6 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M Ponto de nivelamento (PN) Margem de contribuição total (MC) Indicadores de fluxo de caixa Valor presente líquido (VPL) Taxa interna de retorno (TIR) Método do payback Análise de sensibilidade UNIDADE Caracterização do empreendimento Fluxo de caixa Investimento Empréstimo Depreciação Custos Custos Fixos Custos Variáveis Diretos Custos Variáveis Indiretos Indicador do Fluxo de Caixa Análise de Sensibilidade Considerações finais Bibliografia consultada... 26

7 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas Apresentação A Extensão pode ser entendida como uma forma de estender, levar ou transmitir conhecimento de sua fonte geradora ao receptor final, sendo uma espécie de via de mão dupla, na qual conhecimento e saberes são trocados e realimentados pelos diversos setores da sociedade. Desta forma, a execução de projetos extensionistas promove o desenvolvimento social, técnico e econômico da atividade de pesca e aquicultura. Sabendo disso, foi proposta aos alunos da disciplina de Extensão Pesqueira do curso de Engenharia de Pesca da UDESC a elaboração de um projeto de extensão. Desta proposta surgiu essa apostila, que faz parte do projeto de extensão Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas. Este projeto visa estender, aos acadêmicos do próprio curso, conhecimentos básicos sobre conceitos e aplicações práticas de análises de viabilidade econômica para a produção de pescado. 3

8 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M. Introdução O aumento no consumo de pescado e o consequente crescimento da aquicultura exigem cada vez mais informações que deem base à tomada de decisões no planejamento dos cultivos. No Brasil, a aquicultura é o setor agropecuário que mais se desenvolve, e é considerado hoje um dos ramos mais promissores da Engenharia de Pesca em termos de emprego, renda e negócios. Neste contexto, a análise econômica serve como suporte para avaliar a viabilidade dos empreendimentos aquícolas. Alguns estudos vêm sendo realizados buscando mostrar a viabilidade econômica de determinadas espécies e sistemas de cultivo. Entretanto, esses estudos ilustram situações fixas e impossibilitam uma afirmação de viabilidade caso algum cenário seja alterado. Em virtude disso, existe a necessidade de que profissionais que atuam na área de produção aquícola tenham conhecimento sobre as ferramentas básicas para calcular uma viabilidade econômica nos mais diversos panoramas. Portanto, essa apostila foi organizada em duas unidades. Na primeira estão reunidos os conceitos econômicos básicos mais relevantes para análises de projetos aquícolas. Na segunda é proposta uma simulação prática buscando auxiliar em uma posterior análise de viabilidade econômica. 4

9 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas UNIDADE 1 Nessa unidade estão abordados os principais conceitos básicos utilizados nos estudos de viabilidade econômica para projetos aquícolas. 1. Caracterização do empreendimento Algumas características do empreendimento influenciam diretamente as análises de viabilidade econômica, como: Localização geográfica (proximidade do mercado consumidor e de insumos); Estrutura física (construção das estruturas de cultivo e galpão de armazenamento) Parâmetros zootécnicos da espécie (sobrevivência, conversão alimentar e taxa de crescimento específico); Ciclo de produção (tempo entre a estocagem e despesca); Volume de produção (quantidade em kg despescado); Preço de venda; Fluxo de produção, etc. 5

10 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M. 2. Fatores econômicos 2.1. Investimento Investimentos, em termos monetários, representam a quantidade aplicada ao projeto aquícola ao longo da sua vida útil. São considerados investimentos a aquisição de matrizes e/ou equipamentos, a construção de viveiros ou reforma de galpões e instalações complementares, entre outros Custos de produção Custos de produção são as despesas necessárias para a operacionalização do empreendimento. Usualmente, podem ser encontradas duas estruturas de custos de produção: custo operacional de produção (recomendado para análises de curto prazo) e custo total de produção (recomendado para análises de longo prazo). 6

11 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas 2.3. Custo operacional Custo operacional efetivo Custo operacional efetivo são todos os dispêndios efetivos em dinheiro para a operacionalização do empreendimento: mão de obra, insumos, manutenção dos equipamentos, transporte, impostos, etc Custo operacional total Custo operacional total inclui a depreciação dos bens de capital, mão de obra técnico-administrativa, mais o custo total efetivo Custo total de produção Custos fixos (CF): são todos os custos que ocorrem independente de haver ou não produção. Embora tenham um valor total que não se altera com a variação da quantidade de bens ou serviços produzidos, seu valor unitário se altera de forma inversamente proporcional à alteração da quantidade produzida. Ex.: mão de obra assalariada, pró-labore, despesas com escritório Custos variáveis (CV): são os custos cujos valores totais variam em relação direta com a variação das quantidades produzidas. Ex.: insumos (ração, adubos, medicamentos, hipófise, oxigênio, combustível, 7

12 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M. sacos plásticos, materiais para laboratório, etc.), mão de obra, manutenção e reparos de equipamentos, taxas e impostos, despesas administrativas (telefone, material de escritório, contabilidade e energia elétrica), e juros sobre o capital médio circulante. Quando não há produção, o custo variável é zero Alocação de custos Custos diretos São os custos que têm parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidos. Possuem a propriedade de serem perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Podem ser considerados com base na quantidade utilizada de cada produto na atividade produtiva, por exemplo: ração, aquisição de alevinos, taxas ambientais, etc Custos indiretos Indireto é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos portadores finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas. Pode ser entendido como aquele custo que não pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Necessita de taxas/critérios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto 8

13 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas custeado. Exemplos: manutenção, depreciação, remuneração do capital, etc Depreciação (D) Depreciação é o custo necessário para substituir os bens de capital quando tornados inúteis pelo desgaste físico ou perda de valor tecnológico. (F1) D = Vi Vf/n D = depreciação (R$/ano); Vi = valor inicial do bem (R$); Vf = valor final (valor da sucata ao final da vida útil) (R$); n = número de anos de vida útil. 3. Fluxo de caixa A elaboração de um fluxo de caixa com receitas e gastos, auxilia na verificação dos períodos de maior necessidade de desembolso financeiro ao longo do ciclo de produção e se existe coincidência com as entradas de recursos decorrentes das vendas dos produtos. Na montagem do fluxo de caixa fica implícito que: Os investimentos ocorrem no ano um do fluxo de caixa; A recuperação de todo o capital de giro ocorrerá na data final do fluxo de caixa (ao final do período de avaliação); 9

14 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M. Os retornos líquidos ou fluxo de caixa operacional ocorrem do Ano 1 ao último ano (Ano n) do período de avaliação; O valor residual do projeto de investimento, caso existente, é resgatado na data terminal da análise. 4. Juro (J) Os juros (J) correspondem à diferença entre o valor futuro (F) e o valor presente (P) de um investimento. O investimento pode ser a compra de um eletrodoméstico, de um veículo, de uma casa, ou então, a implantação de um projeto de cultivo de peixes ou camarões. (F2) J = F P J = juro; F = valor futuro; P = valor presente. capital investido; Taxa nominal de juros (j) mede a remuneração total do Taxa real de juros (r) mede a remuneração do capital em moeda constante, ou seja, descontando o efeito da inflação ou da recomposição do valor aquisitivo; Taxa líquida de juros (i) é a taxa de juros de um investimento ou aplicação financeira, da qual já foram descontados todos os impostos e a inflação. 10

15 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas 4.1. As taxas de juros de um investimento Na decisão de investir devem ser consideradas 3 taxas de juros, conforme segue discutido nesta seção A taxa mínima requerida: mínima taxa de juros que o investidor exige para aceitar um investimento (é o custo de capital ou o custo de oportunidade de abandonar a melhor opção de investimento com o mesmo risco do investimento que foi escolhido); A taxa esperada: é a taxa de juros que surge do fluxo de caixa do investimento e que mede a rentabilidade do investimento. É a Taxa Interna de Retorno (TIR) do fluxo de caixa do investimento; A taxa realizada: que é a taxa de juros obtida depois de realizado o investimento ou a medida exata (real) da rentabilidade do investimento. Esse valor pode ser diferente da taxa esperada Juros Compostos O sistema de juros compostos oferece uma maior rentabilidade se comparado ao regime de juros simples, onde o valor dos rendimentos se torna fixo. No caso do composto o juro incide mês a mês de acordo com o somatório acumulativo do capital com o rendimento mensal, isto é, prática do juro sobre juro. 11

16 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M. 5. Resultados econômicos 5.1. Receita bruta (RB) e receita líquida (RL) Receita bruta da produção é avaliada através da soma das receitas geradas por cada produto do empreendimento. Já a receita líquida é obtida pela diferença entre a Receita Bruta e o Custo Operacional Total, expresso em R$ Lucro (L) Lucro é o grau de lucratividade do empreendimento com a venda dos produtos, descontado o valor do custo total de produção, expresso em R$. (F3) L= RB - CTP L = lucro; RB = receita bruta; CTP = custo total de produção Lucro operacional É todo resultado que direta ou indiretamente está relacionado com a atividade da empresa Lucro tributável Corresponde à base de cálculo, sobre a qual incidirá o percentual previsto do imposto de renda no Brasil. 12

17 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas 5.3. Ponto de nivelamento (PN) Ponto de nivelamento é definido como o volume de produção mínima ou preço de venda mínimo que a empresa necessita para que as receitas sejam iguais aos custos e, portanto, o mínimo que empresa deve produzir para não apresentar prejuízo. (F4) PN (QN) = CUSTO/Q (P) PN = ponto de nivelamento (expresso em R$); QN = quantidade de nivelamento (expresso em unidades de alevinos, por exemplo); CUSTO = custo operacional efetivo, custo operacional total e custo total de produção; Q = quantidade produzida; P = preço unitário de venda Margem de contribuição total (MC) Margem de contribuição total é a diferença entre a receita bruta e os custos variáveis, expressa a contribuição de cada produto na cobertura dos custos fixos. (F5) MC = RB - CV MC = margem de contribuição total; RB = receita bruta; CV = custo variável. 13

18 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M Indicadores de fluxo de caixa Valor presente líquido (VPL) Implantação e operação de um empreendimento resultam em uma série de capitais que pode ser sumarizada no fluxo de caixa do projeto. O capital de ano zero equivale ao desembolso do investimento. Os capitais nos próximos anos equivalem aos lucros ou prejuízos (retornos) anuais. O VPL corresponde ao valor presente dos retornos apurados no projeto de investimento (calculados com base na taxa mínima de juros requerida), descontado do valor do investimento (l). (F6) VPL = - I + j=1 A x (1+i) -n I = investimento; n = período (geralmente ano) da série de capital (ou do fluxo de caixa); A = valor do retorno anual; I = taxa mínima de juros requerida. Quando a taxa de juros diminui, o VPL aumenta; Quando a taxa de juros aumenta, o VPL diminui; VPL > 0 então a soma dos valores presentes dos retornos é maior que o investimento realizado, ou seja, o empreendimento adicionou valor à empresa; 14

19 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas VPL = 0 então a soma dos valores presentes dos retornos é igual ao investimento realizado; a empresa não ganhou nem perdeu valor com o investimento; VPL < 0 então a soma dos valores presentes dos retornos é menor que o investimento realizado, ou seja, o empreendimento fez a empresa perder valor Taxa interna de retorno (TIR) Taxa interna de retorno é definida como a taxa de juros que iguala as inversões ou custos totais aos retornos ou benefícios totais obtidos durante a vida útil do projeto, ou seja, é a taxa de juros que anula o VPL de um projeto. (F7) TIR = (L/CT)x 100 TIR = Taxa interna de retorno L = lucro; CT = custos totais. A taxa mínima para projetos aquícolas comumente recomendada é de 15%. Quando a TIR se iguala à taxa mínima de juros requerida utilizada, o projeto de investimento não adiciona valor à empresa no intervalo de tempo considerado na análise do projeto. Ou seja, quando a TIR = i, o VPL é igual { zero, e o projeto não adicionar nenhum valor ao patrimônio do investidor ou empresa. 15

20 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M Método do payback O período de recuperação de capital é analisado através do método payback o qual possibilita calcular o tempo necessário para que o empreendimento recupere o capital investido no projeto. O payback simples (PBS) não considera a taxa de juros na avaliação e indica apenas o tempo necessário para que ocorra a mudança de sinal (de negativo para positivo) no fluxo de caixa de um projeto de investimento. Ou seja, indica o tempo necessário para recuperar o capital investido, sem considerar o custo de oportunidade (ou a taxa mínima de juros requerida); O payback descontado (PBD) considera simultaneamente o fator tempo e o custo de oportunidade, ou seja, mede o tempo necessário para recuperar o investimento remunerado do custo de oportunidade do capital (ou da taxa mínima de juros requerida); Os valores de PBS ou do PBD são comparados com o tempo máximo no qual a empresa espera recuperar o investimento. Assim, em primeiro lugar é preciso definir o Tempo Máximo Tolerado (TMT) pela empresa para recuperar o capital investido; Se: PBS < que TMT o projeto pode ser aceito; Se: PBD < que TMT o projeto pode ser aceito. 6. Análise de sensibilidade 16

21 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas É a criação de diferentes cenários para avaliar o desempenho do empreendimento. Normalmente são considerados os cenários Mais Provável, Otimista e Pessimista (MOP). É recomendado que ao elaborar os cenários MOP as variações testadas sejam próximas de 20%. Empreendimentos que são inviabilizados por variáveis ainda menores podem ser considerados com investimentos de elevado risco. Nos empreendimentos aquícolas as variáveis mais utilizadas são o preço da ração e o preço de venda do pescado produzido. 17

22 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M. UNIDADE 2 Nessa unidade será apresentado um exemplo hipotético de produção de peixes que dará subsídios à análise básica de viabilidade econômica. Suas informações serão completadas com a planilha eletrônica, nomeada: Modelo Viabilidade Econômica Peixe CERES/UDESC, disponibilizada aos alunos na apresentação do material. As características do cultivo foram definidas de maneira que possibilitem a montagem de um fluxo de caixa do projeto de investimento e de seus indicadores econômicos. 1. Caracterização do empreendimento As principais características que serão utilizadas na análise estão disponibilizas na planilha Espécie cultivada: Garoupa verdadeira (Epinephelus marginatus). Garoupa verdadeira (Epinephelus marginatus). Fonte: Fishbase. 18

23 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas 1.2. Preço de venda: conforme consulta à CEAGESP, o preço do quilo da garoupa é de R$ 22, Localização geográfica: litoral do estado de São Paulo, por apresentar proximidade com o mercado de insumos (fornecedores de ração e alevinos de garoupa) e consumidor Estrutura física: não há nenhuma estrutura. Existe a necessidade de calcular a aquisição do terreno e de todas as estruturas necessárias para o cultivo em tanque-rede Parâmetros zootécnicos e produtivos: 1.6. Ciclo de produção e fluxo de produção: 19

24 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M. 2. Fluxo de caixa A montagem do fluxo de caixa depende de alguns fatores econômicos, essa está estruturada na planilha 2. As principais informações consideradas são: 2.1. Investimento Todo o investimento deverá ser lançado no Ano 1, mesmo que as compras ocorram depois. Os itens de investimento são os bens de capital. Como o empreendimento não possui nenhuma estrutura física são considerados como bens: a aquisição do terreno, a construção do galpão, a compra de embarcação, todo o material de estruturação dos tanques redes e a documentação necessária para regulamentação do cultivo. 20

25 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas A planilha 2.1 detalha o investimento necessário para o empreendimento proposto Empréstimo Empréstimo é uma forma de obtenção de dinheiro para cobrir o investimento. Deste modo, o valor inicial do empréstimo será equivalente ao investimento, contudo o valor total que realmente será pago variará de acordo com os juros sobre o valor devedor. O empréstimo é um fator negativo no fluxo de caixa. Quando ele é necessário o investimento continua sendo alocado no Ano 1, mas não é considerado nos cálculos, sendo substituído pelos valores de amortização ao longo dos anos. A planilha detalha os cálculos de amortização para o empreendimento proposto. 21

26 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M Depreciação A depreciação ocorre sobre os bens investidos. Cada bem possui um tempo de vida útil. Como mostra a tabela a seguir: Tipo de bem Instalações (redes elétricas, redes hidráulicas, cercas, plataforma tanques-rede, tanques-rede, outros). Vida útil (anos) 10 Edificações e construções pré-fabricadas 25 Máquinas e equipamentos (tratores, implementos, caixas de transporte, redes, etc.) 10 Instrumentos e aparelhos de medição (oxímetros, peagâmetros, balanças, kits de análise, etc.) 10 Móveis 10 Veículos para transporte de mercadorias (caminhões e caminhonetes) 4 Automóveis de passageiros 5 Sistemas de processamentos de dados 2 Utensílios de manuseio 2-3 A planilha 2.2 detalha os cálculos de depreciação dos bens investidos para o empreendimento proposto Custos A metodologia utilizada será a do Custo Total de Produção. O resumo dos custos do empreendimento proposto está presente na planilha 2.3 e detalhados nas planilhas 2.3.1; e

27 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas Custos Fixos Dois pontos importantes devem ser levados em consideração quando se deseja calcular os custos fixos de um empreendimento: O primeiro é o valor do pró-labore, ou seja, quanto o investidor (administrador) ganhará independente da produção. É uma escolha do empresário, mas deve ser estimado depois de conhecer as limitações do seu projeto. O segundo ponto são os encargos trabalhistas. Devem ser considerados os custos com a legalização dos trabalhadores, em geral dobra-se o valor que seria pago por ano, por exemplo: Custos Variáveis Diretos 23

28 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M Custos Variáveis Indiretos 3. Indicador do Fluxo de Caixa A planilha 3 detalha os cálculos do principal indicador do fluxo de caixa para o empreendimento proposto que é a Taxa Interna de Retorno TIR. 4. Análise de Sensibilidade A planilha 4 ilustra duas situações de mudança externa de mercado e sua influência na lucratividade e na taxa interna de retorno do investimento. 24

29 Viabilidade Econômica de Projetos Aquícolas Considerações finais A aquicultura é um dos ramos da Engenharia de Pesca que mais se desenvolve no Brasil. No entanto, a carência de conhecimentos voltados às análises de viabilidade econômica aquícola ao longo da graduação pode limitar a competência profissional dos estudantes. Iniciativas como a deste curso são de grande importância como formação complementar às disciplinas de cultivo de organismos aquáticos. Acreditamos que essa apostila fornecerá bases teóricas e exemplos práticos que poderão auxiliar na análise econômica de diferentes situações de cultivo. 25

30 DAVID, L. H. C.; PINHO, S. M. Bibliografia consultada GUERREIRO, L.R.J. Custo de produção, análise econômica e gerencial em unidade de produção de alevinos de peixes reofílicos: estudo de caso em Rondônia. Dissertação (Mestrado) - Curso de Zootecnia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012, 141 p. KODAMA, G. ANNUNCIAÇÃO, W.F.; SANCHES, E.G.; GOMES, C.H.A.M.; TSUZUKI, M.Y. Viabilidade econômica do cultivo do peixe palhaço, Amphiprion ocellaris, em sistema de recirculação. Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, 2011, 37(1):61-72,. KUBITZA, F.; ONO, E. Projetos aquícolas: planejamento e avaliação econômica. Jundiaí: Aquaimagem, p. SANCHES, E.G.; TOSTA, G.A. M.; SOUZA-FILHO, J.J. Viabilidade econômica da produção de formas jovens de bijupirá (Rachycentron canadum). Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, 2013, 39:

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