Bárbara Regina Vieira Lopes
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- Raíssa de Vieira Lancastre
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1 IGEPRI Monografias Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo ao Setor Tecnológico no Brasil durante o Primeiro Mandato de FHC ( ) Bárbara Regina Vieira Lopes Volume 3 Ano
2 Nota: Todo conteúdo publicado pela Monografias Igepri é de total responsabilidade de seu(s) autor (es). As opiniões expressadas nesse caderno não representam as opiniões do periódico, nem do Conselho Editorial e nem dos órgãos filiados a este caderno. Lopes, Bárbara Regina Vieira. L864p Políticas públicas dos anos 90: um panorama sobre o incentivo ao setor tecnológico no Brasil durante o primeiro mandato de FHC ( ) / Bárbara Regina Vieira Lopes. Marília, f. ; 30 cm. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Orientador: Francisco Luiz Corsi. 1. Globalização. 2. Neoliberalismo. 3. Políticas públicas. 4. Desenvolvimento tecnológico. 5. Tecnologia da informação. 6. Brasil Política e governo. 7. Brasil. Presidente ( : Fernando Henrique Cardoso). I. Autor. II. Título. CDD
3 IGEPRI Monografias Monografias IGEPRI é uma publicação bimestral do Instituto de Gestão Pública e Relações Internacionais (IGEPRI). Sua missão é servir de espaço alternativo à publicação de pesquisas científicas elaboradas por jovens acadêmicos dedicados ao estudo e ao debate de temas relativos à Gestão Pública e às Relações Internacionais no Brasil e no mundo. Com potencial de influenciar e intervir no processo decisório governamental nas suas diversas esferas, contribuindo com novas propostas para a elaboração de políticas públicas, efetivação de controle social, suporte à advocacia de idéias e a busca de transparência no trato dos assuntos públicos. Conselho Editorial Cristina Soreanu Pecequilo (UNIFESP - Osasco) Heloísa Pait (UNESP Marília) Janina Onuki (USP Instituto de Relações Internacionais) José Blanes Sala (UFABC) Karina Lilia Pasquarielo Mariano (UNESP Araraquara) Lidia Maria Vianna Possas (UNESP Marília) Luis Antônio Francisco de Souza (UNESP Marília) Luis Francisco Corsi (UNESP Marília) Marcelo Fernandes de Oliveira (UNESP Marília) Editor Marcelo Passini Mariano (UNESP Franca) Miriam Cláudia Simoneti Lourenção (UNESP Marília) Tullo Vigevani (UNESP Marília)
4 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... UNESP - Universidade Estadual Paulista Bárbara Regina Vieira Lopes POLÍTICAS PÚBLICAS DOS ANOS 90: UM PANORAMA SOBRE O INCENTIVO AO SETOR TECNOLÓGICO NO BRASIL DURANTE O PRIMEIRO MANDATO DE FHC ( ) MARÍLIA - SP
5 Barbara Regina Vieira Lopes UNESP - Universidade Estadual Paulista Bárbara Regina Vieira Lopes POLÍTICAS PÚBLICAS DOS ANOS 90: UM PANORAMA SOBRE O INCENTIVO AO SETOR TECNOLÓGICO NO BRASIL DURANTE O PRIMEIRO MANDATO DE FHC ( ) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Conselho de Curso de Relações Internacionais da Faculdade de Filosofia e Ciências, da Universidade Estadual Paulista- UNESP como parte dos requisitos para a obtenção do título de bacharel em Relações Internacionais, sob orientação do Professor Doutor Francisco Luiz Corsi. Área de Concentração: Política Externa BANCA EXAMINADORA Orientador: Prof. Dr. Francisco Luiz Corsi (Orientador) Departamento de Ciências Políticas e Econômicas FFC UNESP/Marília 2º Examinador: Prof. Dr. Marcelo Fernandes de Oliveira Departamento de Ciências Políticas e Econômicas FFC UNESP/Marília 3º Examinador: Prof. Dr. Luis Antonio Paulino Departamento de Ciências Políticas e Econômicas FFC UNESP/Marília Marília, 28 de junho de
6 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... Lopes, Bárbara Regina Vieira. L864p Políticas públicas dos anos 90: um panorama sobre o incentivo ao setor tecnológico no Brasil durante o primeiro mandato de FHC ( ) / Bárbara Regina Vieira Lopes. Marília, f. ; 30 cm. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Orientador: Francisco Luiz Corsi. 1. Globalização. 2. Neoliberalismo. 3. Políticas públicas. 4. Desenvolvimento tecnológico. 5. Tecnologia da informação. 6. Brasil Política e governo. 7. Brasil. Presidente ( : Fernando Henrique Cardoso). I. Autor. II. Título. CDD
7 Barbara Regina Vieira Lopes Aos meus pais, Renato e Sylvia, pelo amor, por todo o esforço e pela apreciável compreensão em todos os caminhos e escolhas, mesmo que difíceis e longos. 4
8 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... AGRADECIMENTOS Ao CNPq (agosto 2010/outubro 2010) e à FAPESP (novembro 2010/outubro 2011), pelo suporte financeiro e credibilidade confiada ao projeto de Iniciação Científica, que permitiu meu desenvolvimento intelectual e, posteriormente, a elaboração deste trabalho. Agradeço especialmente ao professor Francisco Luiz Corsi, por ter aceitado a orientação desta Iniciação Científica que originou esta monografia. Agradeço a coragem ao orientar-me neste projeto. Sabíamos desde o início que seria um desafio, já que é pouco estudado no país, contudo, com todo zelo e paciência orientou-me. Agradeço, sobretudo, pelo incentivo ao desenvolvimento e finalização deste e dos demais projetos. Ao professor Marcelo Fernandes de Oliveira. Para mim foi um grande conselheiro sobre inúmeros temas, principalmente, sobre a área acadêmica e os desafios e inflexões do futebol. À professora Cristina Soreanu Pecequilo, por mostrar á seus alunos a importância da pesquisa e do empenho. Agradeço pelo incentivo e liderança. Ao professor Luis Antonio Paulino, por ser tão zeloso com seus alunos e por dividir seu vasto conhecimento. Agradeço, sobretudo, sua participação em minha banca. Aos professores Rafael Salatini de Almeida e Angelita Matos Souza que dividiram seus respectivos conhecimentos e, desta forma, ajudaram-me a compreender a doce complexidade das Ciências Sociais em nosso curso. Ao meu pai-herói, Renato Vieira Lopes, que tanto se empenhou em me ajudar, e torceu pela finalização de todos os meus projetos realizados até esta data. Por seus ensinamentos cívicos, críticos e de boa fé para com o outro. Pelo batalhado esforço e incentivo para que pudéssemos trazer o diploma de volta pra casa, juntamente, com minha amada mãe, Sylvia Regina Valto Braz Lopes, quem me ensinou a não desistir. Pelo amor, paciência e elegância que conduziu os momentos difíceis. Á minha linda e divertida irmã, Maria Clara, por sempre acreditar em mim. Aos meus amados avôs, Maria Vieira Lopes (que não pôde esperar), Arlindo e Dirce Braz, exemplos de vida e de conduta que me esforço em seguir. Á jovem e promissora internacionalista, Camilla Silva Geraldello, que tem sido uma irmã mais nova, sua maturidade e liderança são apreciáveis. Agradeço pela amizade, companheirismo e incentivo aos meus projetos. 5
9 Barbara Regina Vieira Lopes À Jane Angélica Gulielmitti pela amizade e afetuoso companheirismo em todas as horas e ocasiões. Uma irmã!sempre compreensiva e zelosa. Tenho certeza que estudos sobre a Palestina estarão muito bem representados. Á Hevellyn Menezes Albres pela amizade e companheirismo. Estudiosa, é um exemplo acadêmico a ser seguido, seu nome estampará grandes pesquisas. Á Marina Camarinha, Vanessa Aparecida, Julia Figueiredo, Jéssica Rabelo, Andressa Roberta, Irís Rabelo Nunes. Amigas muito queridas das Ciências Sociais e Relações Internacionais que sempre estiveram dispostas a partilhar inúmeros momentos, sobretudo, pela amizade sincera oferecida. Aos demais amigos da V turma de Relações Internacionais da UNESP/Marília, pelo agradável convívio e inúmeros momentos divertidos. Também, aos professores da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP/Marília pelos ensinamentos. E por fim, á minha linda e pequena Camila Leal Scherer, por me ensinar á amar, amando. Pela compreensão, dedicação imensurável á nós e, sobretudo, ao incentivo carinhoso em todos os momentos difíceis e fáceis que atravessei até hoje. 6
10 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... RESUMO Considerada a real importância do fator tecnologia como uma das bases condutoras de inserção mundial de um país, este projeto visa analisar as políticas públicas de incentivo ao ramo de Ciência e Tecnologia de Informação (C&T.I) durante o primeiro Governo de Fernando Henrique Cardoso ( ). Procuraremos discutir em que medida o Governo FHC, ao buscar uma nova inserção da Economia brasileira na Economia mundial, procurou implantar uma política de desenvolvimento tecnológico por meio da produção nacional de C&T.I. Discutiremos as políticas públicas para este setor e quais foram seus principais obstáculos, nos anos 90. PALAVRAS-CHAVE: Globalização. Neoliberalismo. Políticas Públicas. Desenvolvimento. Tecnologia de Informação. 7
11 Barbara Regina Vieira Lopes ABSTRACT Considered the real importance of technology as a factor of conductive bases worldwide insertion of a country, this project aims to analyze public policies to encourage the business of Information Science and Technology (S & T.I) during the first government of Fernando Henrique Cardoso ( ). We discuss to what extent the FHC government, by seeking a new insertion of the Brazilian economy in the world economy, sought to implement a policy of technological development by means of the national S & T.I. Discuss public policy in this area and what were your main obstacles in the 90s. Key-words: Globalization. Neoliberalism. Public Policy. Development. Information Technology. 8
12 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... SUMÁRIO Introdução...11 Primeiro Capítulo A crise de Bretton Woods e seus efeitos ( ) 1.1 Um panorama sobre a crise do sistema capitalista A reorganização do sistema e a ascensão da agenda neoliberal nos anos O significado da Globalização tecnológica A América Latina durante a década perdida ( )...27 Segundo Capítulo PNDs, autonomia nacional e os fracassados planos de combate á inflação ( ) 2.1 Linhas Gerais: O Milagre econômico (1973) II PND: Intervenção estatal na questão tecnológica A busca pela autonomia nacional na década de 70 e a lei da informática na década de A Lei do Software (1987): Breve apresentação Anos 80-90: Década perdida para o Brasil Estagnação político-econômica O lacônico Governo Collor ( ): Prelúdio Neoliberal A Nova lei de informática (1991)...59 Terceiro Capítulo Anos 90: Neoliberalismo e desenvolvimento tecnológico?( ) 3.1 Era Itamar Franco ( ): O eficaz Plano Real de FHC Ruptura político Econômica nos Governos Collor e Itamar: O Brasil adere ao Neoliberalismo Considerações sobre a continuidade e descontinuidades da Política de desenvolvimento tecnológico no Brasil ( )...79 Quarto Capítulo Estratégias para o desenvolvimento de C&T.I ( ) 4.1. Primeiro mandato de FHC ( ) Os ganhos e conseqüências do Plano: Um Balanço Estratégias de Desenvolvimento de FHC e a questão tecnológica...98 Considerações Finais Referências Anexos
13 Barbara Regina Vieira Lopes Num tempo, página infeliz da nossa história. Passagem desbotada na memória das nossas novas gerações. Dormia a nossa pátria mãe tão distraída, sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações. Seus filhos erravam cegos pelo continente. Levavam pedras feito penitentes, erguendo estranhas catedrais. E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz, uma ofegante epidemia. Que se chamava Carnaval, o Carnaval, o Carnaval. Chico Buarque,
14 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... INTRODUÇÃO Esta monografia é resultado do relatório parcial apresentado à Fapesp 1 em maio deste ano. Em sua gênese, este trabalho procurou debater o mesmo tema, porém, periodizado na Era Cardoso ( ). Ultrapassaríamos os limites da presente monografia se discutíssemos, detalhadamente, seus dois mandatos, por isso, procuramos de uma maneira objetiva, contudo, bem articulada e rica em seus principais números e análises, debatermos apenas o período A razão acadêmica para focarmos o primeiro mandato e não a Era Cardoso ( ) como um todo, encontra-se na linearidade de FHC em manter uma determinada estratégia tecnológica em seus dois mandatos. Uma das diferenças que encontramos em relação aos dois períodos está concentrada em suas políticas macroeconômicas, excluindo o meio tecnológico de seu Governo. Além disso, as conjunturas externas (como a abertura dos mercados na periferia do sistema e o otimismo gerado pelo fim da Guerra-Fria) e a estabilização da Economia brasileira foram alguns dos pilares de sua política comercial e, consequentemente, do aumento de nossa vulnerabilidade externa, por isso, o primeiro mandato para nós é de fundamental importância. Este corresponde apenas ao primeiro mandato; sua fundamentação teórica, obrigatoriamente, necessitou: De uma discussão dos cenários da década de 80, uma compreensão das políticas do início dos anos 90 e, entendermos, quais foram os seus maiores obstáculos, para a afirmação das políticas de FHC. Nossa metodologia buscou contextualizar os antecedentes (internacional e nacional), para que pudéssemos compreender, em quais contextos foram tomadas medidas que proporcionaram nosso debate. Dividimos essa monografia em quatro partes. A primeira parte nos remete à crise do sistema internacional nos anos de Esta crise global afetou tanto os países centrais, como os periféricos. Nesta seção, apresentamos algumas das origens do fim do Sistema Bretton Woods e seus efeitos nos países centrais, principalmente, nos periféricos, com o foco na América Latina. Neste contexto, discutimos a busca pela reorganização do Sistema Internacional com a 1 Processo 2010/
15 Barbara Regina Vieira Lopes alternativa neoliberal que, juntamente, com a globalização tecnológica, tornou-se um dos principais instrumentos para a reestruturação da economia capitalista. A Segunda parte nos dá o cenário pelo qual passou a economia brasileira entre Analisamos desde a época do Milagre econômico e o otimismo dos anseios de Brasil potência, até o Governo Itamar Franco, quando a economia beirava a hiperinflação (95% ao mês), antes da inserção do Plano Real na Economia. Neste período, consideráveis tentativas de redefinição da política industrial brasileira foram criadas, no que se refere ao âmbito tecnológico, porém, mantiveram seus insucessos por diversos fatores, os quais foram, cuidadosamente, analisados. A terceira parte retrata o Brasil, economicamente, estabilizado. As medidas tomadas para essa conquista, as etapas, e por fim, um balanço de ganhos e perdas que comprometeram ou impulsionaram a economia do país com a inserção do Plano Real na Economia brasileira. Com FHC empossado, uma inflação de 3% a.m e uma moeda estabilizada, nós apresentamos algumas considerações sobre a continuidade e descontinuidades da Política de desenvolvimento tecnológico no Brasil ( ). A quarta parte discute qual foi a estratégia de Governo de FHC para a definição de uma política industrial (de C&T.I) mais competitiva e agressiva, em relação á inserção brasileira na arena internacional. Se havia alguma Política Tecnológica, como esta foi elaborada? Quais foram seus obstáculos e seus resultados? E por fim, apresentamos, ao término desta seção nossas conclusões acerca deste tema. A quinta parte apresenta nossas conclusões, encerrando esta monografia. 12
16 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... Primeiro Capítulo A crise internacional e seus efeitos ( ) A história dos vinte anos após 1973 é a de um mundo que perdeu suas referências e resvalou para a instabilidade e a crise. E, no entanto, até a década de 1980 não estava claro como as fundações da Era de Ouro haviam desmoronado irrecuperavelmente. 2 (HOBSBAWM, 1994, p ). 2 HOBSBAWM, Eric. A Era dos extremos: O breve século XX São Paulo: Companhia das Letras,
17 Barbara Regina Vieira Lopes 1.1 UM PANORAMA SOBRE A CRISE DO SISTEMA CAPITALISTA Após a Segunda Guerra Mundial ( ), a configuração da nova Ordem político-econômica internacional, trouxe uma época de intensa prosperidade ás economias capitalista. Muitos autores conceituados, como Hirst e Thompson (1998), denominam o período de de boom do capitalismo ; Hobsbawn (1992), de idade de ouro do capitalismo ; e Chesnais (1996), dos trinta anos gloriosos do capitalismo. Este momento também foi marcado pela disputa de duas diferentes potências globais: Estados Unidos (EUA) versus União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Estas potências possuíam dois distintos projetos que pleiteavam entre si, a hegemonia do sistema mundial, no conflito conhecido como Guerra Fria ( ). Tal duelo apresentava um mundo dividido entre duas ideologias: O capitalismo e o socialismo, respectivamente. Esta disputa baseava-se em diferentes modos de produção e comportamentos Estatais. Em meio a este cenário, emergia no sistema global, outros atores, tais como, as Organizações Multilaterais, que acirravam o debate destas duas forças. Um dos objetivos centrais dessas Organizações era coordenar o diálogo internacional. Para esta melhor coordenação (e regulamentação econômica) entre os países, criou-se o Sistema Bretton Woods 3, que pleiteava promover um melhor funcionamento das relações econômicas entre os Estados do Bloco Ocidental. Para seus autores, Bretton Woods tinha o propósito de reconstruir a Ordem Econômica internacional, pois, temia-se que a desorganização econômica decorrente do período de guerra levasse as nações a novos conflitos. Desta forma, era de vital importância que fosse criada uma instituição que contribuísse para a estabilidade econômica mundial. As reformas ali debatidas deveriam promover a expansão do comércio entre as nações e colocar seu desenvolvimento a salvo de agitações financeiras, ou seja: 3 A fim de reconstruir o sistema capitalista no Pós-segunda Guerra, os 55 países aliados reuniram-se nas Conferências de Bretton Woods (julho, 1944), em New Hampshire (EUA), onde foi definido o Sistema Bretton Woods de gerenciamento econômico internacional, propondo regras para as relações comerciais e financeiras entre os países capitalistas. O mundo acabava de sair de uma Grande Guerra, a Europa estava destruída, e os EUA ainda sentiam os efeitos da Grande Depressão (1929). Após muitas discussões na conferência, e posições de distintos projetos de um lado o inglês Keynes e do outro, o americano White as propostas de origem norte-americana prevaleceram, no final da Conferência, o clima de otimismo e esperança dominou as discussões acerca do assunto, e por trás de tais sentimentos, os resultados das disputas entre os diferentes projetos demonstraram, claramente, a hegemonia norte-americana na Nova Ordem ali estabelecida. 14
18 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... Tratava-se, também, de erigir um ambiente econômico internacional destinado a propiciar um amplo raio de manobra para as políticas nacionais de desenvolvimento, industrialização e progresso social. (BELLUZZO, 2005, p. 226). Contudo, a fase áurea do capitalismo, como todo ciclo econômico, não permaneceu ascendente por muito tempo. Ao final dos anos 60, os múltiplos fatores que colocariam em xeque a estabilidade do Sistema Internacional já poderiam ser sentidos. Tais determinantes a concorrência internacional, a crise energética, a industrialização da periferia, os movimentos de contestação social, a perda dos lucros sob o modo de regulação fordista, entre outros originariam uma crise estrutural na Ordem vigente. A concorrência Internacional japonesa e de um seleto grupo de países europeus, principalmente, a produção alemã, afetou diretamente a Economia estadunidense. Paralelamente, a URSS, nos campos político e militar faria frente ao modelo liderado pela nação norte-americana. Beluzzo (2005, p. 227, grifos nossos) ressalta que: A rápida recuperação das economias européias e o espetacular crescimento do Japão foram causas importantes do progressivo desgaste das regras monetárias e cambiais concertadas em Bretton Woods. A concorrência comercial das renovadas economias industrializadas da Europa e do Japão e o fluxo continuado de investimentos americanos diretos para o resto do mundo, além dos gastos da Guerra Fria, determinaram desde o final dos anos 1950, a ampliação do déficit do balanço de pagamentos americano e a acumulação de dólares nos bancos centrais da Europa e do Japão. A invasão de produtos japoneses e europeus (de boa qualidade e de baixos custos) na economia americana demonstrou uma alta capacidade econômica e produtiva destes países, acirrando o aumento da concorrência internacional. Além de haver esta concorrência, no campo econômico; na esfera ideológica, os EUA estavam no ápice do confronto da Guerra Fria quando se iniciou a Guerra do Vietnã ( ). Uma possível vitória sobre os vietnamitas provocaria sua máxima expressão sobre os demais países no sistema internacional, principalmente, sobre a URSS. Entretanto, a derrota estadunidense colocou em dúvida a posição hegemônica norte americana. Paralelamente, temos a crise energética manifestada pelas crises do petróleo de 1973 e Tais conjunturas fizeram com que seus patamares de preços aumentassem de uma maneira significativa, colocando em risco o abastecimento da fonte primária de 15
19 Barbara Regina Vieira Lopes energia da produção capitalista. O impacto do aumento dos preços e da falta de abastecimento atingiu todos os países, principalmente, os EUA. Agravando a situação de desgaste político-econômico, eclodiam os movimentos de contestação social, tais como: o de cunho sindical, que pleiteava o aumento salarial, impedindo que os grandes capitalistas recompusessem a lucratividade por meio do arrocho salarial; e os de cunho anticapitalistas, que por meio do cenário de instabilidade e crises, abriram-se precedentes para diversos tipos de reivindicações. Movimentos alternativos a esquerda tradicional floresciam nos países europeus; era um momento de luta pelo interesse das minorias específicas 4. Como destaca Fiori (1999, p apud CORSI, 2002, p. 15): Na periferia, os EUA foram derrotados no Vietnã e os movimentos nacionalistas e de esquerda pareciam tomar conta da região. Os produtores de petróleo, como desdobramento da Guerra do Yom Kippur, impuseram um choque nos preços do produto, eliminando um dos pilares que sustentaram a fase áurea de crescimento econômico capitalista. A partir destas determinantes, podemos concluir que a década de 70 foi marcada pelo esgotamento de um longo ciclo de prosperidade do capitalismo. Como enfatizou Carneiro (2002, p. 48): Os principais indicadores econômicos revelam a exaustão do dinamismo desse padrão pela desaceleração do crescimento do produto nos principais países industrializados, pela conseqüente perda de dinamismo do comércio mundial e pelo aumento da inflação, simultaneamente á elevação das taxas de juros. Tabela 1 Indicadores da Economia Mundial de (% a.a) Indicadores A década de 1960 foi marcada por grandes acontecimentos, que culminaram em movimentos de caráter revolucionário de contestação da Ordem social, econômica e política vigente. Neste contexto, podemos ressaltar: O assassinato de Martin Luther King, em 4 de abril de 1968, que reascendeu o debate étnico nos EUA; os protestos, sobretudo, estudantis, contra a Guerra do Vietnã e regimes autoritários; os movimentos nacionalistas e, por fim, feministas, que enfatizava a igualdade de gênero.como citado por Corsi (2002, p. 15), entre meados dos anos 1960 e meados dos anos 1970, aprofundou-se o conflito social na Europa, com o avanço das forças de esquerda. Os EUA também foram varridos por fortes movimentos de contestação social. Florescia uma cultura anticapitalista. Surgiram vários movimentos sociais setoriais, alternativos aos burocratizados movimentos da esquerda tradicional, que lutavam pelos interesses de minorias específicas. Contudo, mesmo que alguns movimentos setoriais, como o movimento feminista, tivessem alcançado expressivas vitórias, Corsi (2002) ressalta que no embate com os trabalhadores, dadas as circunstâncias sociais, políticas, culturais e econômicas do momento, os setores capitalistas acabaram levando a melhor e fizeram prevalecer os seus interesses. Os grandes capitalistas, associados principalmente aos governos conservadores dos EUA, da Grã-Bretanha e da Alemanha, buscaram reorganizar o sistema para enfrentar a contestação social, o avanço do socialismo soviético e a crise econômica. 16
20 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... PIB Total 4,2 5,3 3,6 Comércio mundial ¹ 6,5 8,3 5,2 Taxas de juros (Longo Prazo)² Nominais 3,7 5,1 8,2 Reais 1,2 2,4 0,3 Índice de Preços (IPC)² 2,5 2,7 7,9 Fontes: Maddison (1989), World Bank (1991) e Unctad (1993) apud Konzul Wright (1997) para PIB e Comécio; Homer & Sylla (1191), apud Ciocca & Nardozzi (1996) para Juros e Preços. (1) Exportações; (2) Medias ponderadas para Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França Apud Carneiro 2002, p.48; A crise estrutural do capitalismo nos anos 70 foi fruto da sobreposição de várias crises, a saber: A crise de produção, a crise energética, a crise do sistema financeiro internacional e paralelamente a estas, houve em certos aspectos, uma crise de hegemonia americana por conta da situação delicada por qual passava sua Economia e moeda, além da surpreendente derrota na Guerra do Vietnã, como anteriormente mencionado. Todos estes elementos citados demonstraram que o fim da Era de prosperidade do capitalismo havia chegado. É neste contexto que reascendia o debate sobre a ordem econômica, e como ela deveria ser conduzida. Dada as circunstâncias (políticas, econômicas, sociais e culturais), os setores capitalistas necessitavam reorganizar o Sistema; os Estados de maior poder na arena internacional, principalmente, os Estados Unidos, a Grã Bretanha e a Alemanha, tentaram conter tanto o avanço do socialismo russo, como a crise econômica, por meio da única alternativa passível de execução: A refundação da base do sistema produtivo capitalista. O neoliberalismo era uma alternativa a ser aplicada. 17
21 Barbara Regina Vieira Lopes 1.2 A REORGANIZAÇÃO DO SISTEMA E A ASCENSÃO DA AGENDA NEOLIBERAL A liberação financeira é algo como o fogo. É bom ter, mas você pode queimar toda a sua casa. Jagdish Bhagwaiti Ex-diretor do Gatt Para enfrentar o problemático cenário dos anos 70, houve uma mudança de postura dos EUA. Para alguns autores, as transformações propostas pela nação hegemônica para reestruturar o sistema acarretaram, entre muitos elementos, no início ou na aceleração do processo de globalização. Segundo outros, a nova postura adotada mudaria as estruturas política e econômica das economias nacionais, resultando em uma nova concepção de economia internacional, causada pela Globalização. Como explicou Corsi e Alves (2002, p. 8): A globalização, como nova fase do capital, é resultado tanto da tendência à internacionalização do capitalismo, quanto da crise estrutural do capital, aberta no final dos anos 1960, marcada por intensa luta de classes. A resposta que o capital deu ao avanço do socialismo, à crítica da cultura burguesa, à redução das taxas de lucro, à crise da hegemonia norte-americana, e ao avanço das forças de esquerda no centro e na periferia do sistema, geraram as condições para um complexo de reestruturações em várias dimensões produtivas, econômico-financeira, política e inclusive, cultural que desembocaram na mundialização do capital. O fenômeno da globalização nas últimas três décadas foi determinado pelas políticas de liberalização e desregulamentação que foram incorporadas as Economias centrais e periféricas, que teve como marco, a eleição de Margareth Thatcher em 1979 na Inglaterra e, posteriormente, coligada pelo republicano Ronald Reagan, nos Estados Unidos, em Como cita Pires (2010, p. 223): As idéias que inspiraram os conservadores britânicos são aquelas das conhecidas escolas Austríacas e de Chicago, cujos maiores expoentes foram Friedrich A. Hayek e Milton Friedman. De forma geral, as idéias por eles preconizadas defendiam o extremo laissezfaire. Friedman (1985), em Capitalismo e liberdade, defendia o completo afastamento do Estado da esfera econômica também da assistência social. Era contrário ao Imposto progressivo, ao imposto sobre as sociedades anônimas, a educação e a previdência pública, à regulamentação governamental, ás empresas públicas, aos parques nacionais etc. O Estado deveria preocupar-se apenas com a defesa nacional e em garantir o direito de propriedade e o cumprimento dos contratos. 18
22 Políticas Públicas nos anos 90: um Panorama sobre o Incentivo no Setor Tecnológico... Para Chesnais (1996), a Mundialização do Capital, é uma forma de organização da Economia Internacional, que tem como uma das principais características, novas formas de atuação nas empresas industriais e dos grupos financeiros. Estas transformações são, sobretudo, facilitadas ou resultantes de mudanças no pensamento político, organização do Estado Nacional e de reestruturação produtiva: A expressão mundialização do capital é a que corresponde mais exatamente à substituição do termo inglês globalização, que se traduz a capacidade estratégica de todo grande grupo oligopolista, voltado para a produção manufatureira ou para as principais atividades de serviços, de adotar por conta própria, um enfoque de condutas globais. (CHESNAIS, 1996, p. 17). A globalização econômica assume feições neoliberais, e de acordo com Chesnais (1996, p. 29) ela inclui também a globalização financeira, que não pode ser abstraída da lista de forças às quais deve ser imposta a adaptação (ou ajuste estrutural) dos mais fracos e desguarnecidos Como citado por Chesnais (1996, p. 26) A globalização mudou a importância relativa dos fatores causadores de interdependência. A internacionalização é dominada pelo investimento internacional do que pelo comércio exterior e, portanto molda as estruturas que predominam na produção e no intercâmbio de bens e serviços. Os fluxos de intercâmbio intracorporativo adquiriram importância cada vez maior. Paul Singer (2002, apud GONÇALVES, 2003, p. 32) ressalta que o sistema financeiro movimentaria bilhões de dólares, diariamente, e esta maior volatilidade dos capitais internacionais aumentaria, substancialmente, os riscos de crises econômicas: A liberalização e a desregulamentação representam maior liberdade para os fluxos internacionais de capitais. Isso, juntamente com os novos instrumentos financeiros e as inovações tecnológicas, tem significado maior volatilidade dos fluxos financeiros internacionais. Não existe uma definição única deste processo que contenha toda a abrangência do fenômeno. Há inúmeras tentativas de definições a partir de autores já citados. Ainda, segundo outros, como Robert Solomon (2001, p. 11) diz que tal conceito são apenas transações internacionais crescentes de todos os tipos. Tal revolução da informação fez do mundo um lugar menor, ou até mesmo para Hirst e Thompson (1998, p. 20), afirmam que a Globalização é mito conveniente a um mundo sem ilusões, mas também é um mundo que rouba a esperança. 19
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