UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA Anne Emanuelle Cipriano da Silva Colaborando com a sexualidade: a importância dos testes psicológicos investigação clínica da disfunção sexual João Pessoa 2015

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA Anne Emanuelle Cipriano da Silva Colaborando com a sexualidade: a importância dos testes psicológicos investigação clínica da disfunção sexual Monografia apresentada ao Instituto A Vez do Mestre Universidade Candido Mendes como requisito para obtenção do grau de especialista em Sexualidade Humana. Orientadora: Profª. Fabiane Muniz Co-orientadora: Profª. Narciza Castilho Melo João Pessoa 2015

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço à Gladson Moreira Ferreira, que me deu total apoio para realizar esta especialização, por tudo que aprendi: Obrigada!

4 4 DEDICATÓRIA Dedico à minha mãe, Marlúcia Cipriano da Silva, que sempre me incentivou a estudar.

5 5 Deixa de besteira A vida é tão passageira Passa amor a vida inteira Só você passa e não vê (Bicho Solto Seu Pereira e o Coletivo 401)

6 6 RESUMO O presente estudo teve como objetivo principal verificar se há testes no Brasil para a investigação clínica sobre a sexualidade. Especificamente, refletir sobre a importância da identificação de disfunções sexuais e identificar testes que favorecem esse diagnóstico para a demanda clínica, bem como analisar de modo geral o uso de testes sobre sexualidade. Utilizando como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica, com a realização da leitura de outros trabalhos e pesquisas realizadas em torno desses temas concatenamos ideias em torno dos pilares teóricos deste trabalho que visa incentivar a pesquisa sobre esse assunto em demais áreas do conhecimento a fim de ampliar as informações. Concluímos se tratar de um tema complexo, permeado de estigmas, preconceitos e mitos. Em nossa pesquisa foi possível identificar que a utilização testes que abordem a sexualidade, seja a satisfação ou a disfunção está muito presente no meio acadêmico, em produção de pesquisas e quase que completamente ausente em consultórios ou na atenção à demanda clínica. Palavras chaves: Sexualidade; Disfunção Sexual; Testes psicométrico.

7 7 ABSTRACT This study aimed to check for tests in Brazil for clinical research on sexuality. Specifically, reflect on the importance of identification and sexual dysfunction and identifying tests favoring the diagnosis for clinical application, and generally examine the use of tests on sexuality. Using as methodological procedure of literature, with the completion of the reading of other works and research conducted around these issues concatenate ideas around theoretical pillars of this work which aims to encourage research on this topic in other areas of knowledge in order to expand information. We conclude that this is a complex issue, fraught with stigma, prejudice and myths. In our research we observed that the use tests that address sexuality, either satisfaction or dysfunction is very present in academia, in research production and almost completely absent in offices or attention to clinical demand. Keywords: Sexuality; Sexual dysfunction; Psychometric tests.

8 8 METODOLOGIA Para a realização deste trabalho foi utilizado um método qualitativo, por ser uma forma de ampliação do conhecimento na área escolhida e uma base confiável pelo grau de generalidade útil oferecida ao pesquisador. Quanto ao procedimento é uma pesquisa bibliográfica, que consiste numa metodologia exploratória dos trabalhos já realizados por outros pesquisadores, recuperando o conhecimento científico acumulado sobre o problema longo da história. Essa pesquisa objetivou fazer uma análise dos resultados encontrados a partir da consulta bibliográfica a obras já existentes, e verificar o uso de testes psicométricos na investigação da sexualidade, e disfuncional sexual em especial. Toda pesquisa tem o seu valor e este levantamento elegeu este método bibliográfico a fim de se basear em material já publicado, em livros, revistas, artigos e periódicos científicos a fim de compreender o que se tem produzido de conhecimento a respeito desta temática. A pesquisa nesta modalidade exploratória viabiliza a familiarização do pesquisador com o tema ser investigado, o que de acordo com Severino (2007) ocorre de forma positiva para fundamentar seu trabalho, ainda segundo o autor a pesquisa de caráter bibliográfico serve para nortear qualquer trabalho científico, sendo as colocações dos autores consultados referência para o texto em construção, que necessitará de resposta para a ou as perguntas realizadas pelo trabalho. E de acordo com Gil (2008) o levantamento de dados pode ocorrer de várias formas (bibliográfico, através observação sistemática, de entrevistas dialógicas ou estruturada, com aplicação de instrumentos, etc), porém sempre visando encontrar maneiras de explicar o tema proposto e/ou responder às hipóteses. O nosso referencial teórico foi montado a partir de abordagens clássicas até as atuais, ligadas diretamente ao conteúdo abordado no problema levantado pela pesquisa, organizada de forma sistemática promovendo o diálogo entre os autores e a compreensão do conteúdo.

9 9 A pesquisa é um trabalho árduo, que deve ser planejada seguindo as etapas de selecionar um tema que desperte o interesse do pesquisador, a partir dai a delimitação de um problema, a confecção da justificativa e os resultados obtidos através dos dados coletados que culminará na conclusão deste trabalho, pois de acordo com alguns estudiosos desse tema a pesquisa é algo maior, e que vai além desse enquadre metodológico, ela a finalidade de se aprofundar no tema proposto e sobre a questão que foi a mola propulsora. (LAKATOS; MARCONI, 1996).

10 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 11 CAPÍTULO I - SEXUALIDADE Sexualidade e seus diversos aspectos Um conceito e suas transformações 16 CAPÍTULO II - DISFUNÇÕES SEXUAIS Disfunções sexuais Disfunções Sexuais femininas Disfunções Sexuais masculinas 27 CAPÍTULO III TESTES PSICOLÓGICOS A importância do diagnóstico para disfunções A importância e validação de testes Testes encontrados em trabalhos relacionados 36 CONCLUSÃO 39 BIBLIOGRAFIA 41

11 11 INTRODUÇÃO A Psicologia desde o início de seu percurso como disciplina científica almejou distinguir as variáveis psicológicas do ser humano e a avaliação psicológica é um dos destaques da formação profissional do psicólogo, porém para atuação na área de avaliação psicológica é necessário o conhecimento específico e teórico na área e domínio de técnicas para instrumentalização, aplicação e mensuração de testes. Atualmente no processo de profissionalização do psicólogo no Brasil percebe-se o interesse crescente pelos testes psicológicos, talvez pela facilitação da comercialização, ou a informatização da correção de alguns instrumentos ou até pela procura por parte de uma demanda que deseja realização de testes vocacional ou uma área especifica da Psicologia se valendo do uso desses recursos como a Psicologia Organizacional, Psicologia do Trânsito, fato é que sempre esteve presente tal interesse entre os psicólogos do Brasil (PEREIRA; NETO, 2003). Os testes psicológicos têm trazido contribuições tanto para o campo prático quanto teórico, sendo possível através deles à realização de diagnósticos, mensuração de habilidades, verificação de humor, seleção de pessoal, orientação e até treinamentos. Pasquali (1999) acredita que os instrumentos psicológicos são de grande importância para o crescimento da Psicologia e crítica a utilização inadequada desses recursos por parte dos pesquisadores da área ou pelo pouco interesse demostrado pelos profissionais, que segundo o mesmo autor, ocorre devido a um déficit na formação desses profissionais para o manejo e utilização desses instrumentos. Outro tema que será trabalhado neste trabalho é a sexualidade. A Sexualidade é algo amplo, que envolve diferentes fatores sociais e emocionais, e se estabelece por meio das relações com o ambiente e com o outro, transformando-se em algo particular e único em cada indivíduo. Devido ao preconceito e inúmeros tabus não era visto com decoro para um objeto de pesquisa e tornou-se tema pesquisado no meio acadêmico nos últimos 30 ou

12 12 40, podendo ser considerado um elemento relativamente recente. (SKINNER, 200; JOHNS, 1990). Embora tenha sido reprimido de muitas formas, das maneiras mais diversas, ainda conseguiu se sobressair e se expressar através da arte, da poesia, da música, da literatura e do que mais permitisse sua passagem. O estudo sobre a sexualidade pode ser realizado investigando muitos aspectos, tais como: social, cultural, biológico, jurídico, religioso, histórico e etc. Para Kaplan (19997) é complexo e simples ao mesmo tempo, ele que a sexualidade é algo mais do que o sexo físico, coital ou não, é algo menos do que todos os aspectos do comportamento dirigidos à obtenção de prazer. Um aspecto desse mesmo objeto de estudo que vem ganhado espaço em pesquisas e sendo mais profundamente investigado atualmente, embora seja uma prática muito antiga citada pro Chauí (1991), é o da proibição, da punição e as práticas sociais de controle que nos mostram como sexualidade foi reprimida, as consequências disso, e as possíveis origens e a partir de recortes históricos retratados nas pesquisas temos a possibilidade de observar esse fenômeno de modo amplo respeitando sua complexidade. E no Brasil temos a forte influência da religião e os resquícios da colonização (Del Priore, 2001). Outro fator relevante ligado à sexualidade e que exploramos nesse trabalho são as disfunções sexuais. Pois foi devido à demanda clínica em consultório me senti motivada a buscar a ampliação dos conhecimentos a cerca desse assunto realizando esta especialização. No capítulo I falamos sobre sexualidade num panorama geral de abordagem histórica, da sua inerência à natureza humana em todas as fases da vida e da importância do autoconhecimento por parte do indivíduo para uma melhor compreensão do que é prazer e do que não é. Pois para buscar ajuda profissional é preciso reconhecer algo como disfuncional. O bem estar do ser humano envolve todos os aspectos de sua humanidade e a sexualidade é um desses aspectos. No capítulo II abordamos as disfunções sexuais, seu conceito, suas características e como alguns autores observam essas disfunções na atualidade.

13 13 Já no capitulo III analisamos os testes psicológicos e sua importância para a Psicologia, como a avaliação psicológica se afirmou ao longo do tempo e buscamos esclarecer como um teste é cientificamente aprovado, como são validados seus constructutos. Procuramos identificar se haviam testes que sendo utilizados atualmente no Brasil com a finalidade de investigação da sexualidade (disfunções sexual ou até satisfação) a nível clínico. O estudo justificou-se por contribuir para o âmbito acadêmico oferecendo através da presente pesquisa uma visão diferenciada acerca do tema, ampliando o material teórico, que poderá ser utilizado a fim de desenvolver outros estudos e pesquisas relacionados, estimular o aprofundamento sobre o conteúdo em discussão, assuntos relacionados e demais vertentes científicas que possam surgir a partir deste trabalho. Além da relevância acadêmica, a pesquisa em questão também intenciona servir como fonte de informações para o âmbito social, podendo oferecer dados relevantes para que os públicos de interesse envolvidos na área colham dados para notar a importância da abordagem e aplicabilidade do tema em estudo.

14 14 CAPÍTULO I A SEXUALIDADE 1.1 Sexualidade e seus diversos aspectos A sexualidade é um dos aspectos humanos que não pode ser dissociado de outros aspectos da vida, e ele não faz parte apenas da biologia do indivíduo, mas dos sentimentos, pensamentos, comportamentos, relações interpessoais afetando e influenciando efetivamente a saúde física, psiquica e mental do indivíduo. O ser humano compõe-se de várias dimensões e sendo um ser social suas dimensões se moldam de acordo com a época, a cultura e as influências do meio onde este indivíduo está inserido. Vitiello e Conceição exploram essas dimensões em seu trabalho e dizem o seguinte: A sexualidade é um elemento com potencial de influenciar a saúde física e mental do ser humano, podendo ser ela então impactada por aspectos orgânicos, emocionais, e sociais. A questão da sexualidade, em oposto ao conceito formado pelo senso comum, possui seu fator fisiológico ao conceito formado pelo senso comum, possui seu fator fisiológico ou na genitália propriamente dita, apenas em um dos seus diversos estímulos. (VITIELLO E CONCEIÇÃO, 1993, p.48) Curiosamente esta é uma dimensão que se origina do próprio indivíduo, faz parte de sua natureza, equivalendo a outras necessidades, porém, também é parte de uma construção social e temporal, visto que indivíduos de épocas diferentes têm compreensões distintas e de uma mesma época, mas com diferentes concepções culturais, religiosas, morais, também podem apresentar concepções diferentes a esse respeito. Ainda hoje algumas pessoas acreditam que sexualidade e sexo (o ato sexual em si) seja a mesma coisa. E não são.

15 15 Para Kaplan uma definição rígida da sexualidade normal é difícil, e não é prática em termos clínicos. Vejamos como ele esclarece este aspecto: A sexualidade de uma pessoa está estreitamente ligada a outros fatores da personalidade, à conformação biológica e ao senso geral do self. Inclui a percepção de ser homem ou mulher, e reflete experiências evolutivas com o sexo ao longo de todo o ciclo vital. (KAPLAN, 2003, p. 616) A sexualidade é complexa, mas, não apenas isso, o sexo do individuo, até definir-se também resguarda sua complexidade, visto que esse é o produto final de diversas determinações, ou seja, ele resulta da soma de vários sexos e por isso deve ser considerado a partir diferentes prismas (RAMOS, HEIDEMANN & CARDOSO, 2010). Para esclarecer lembramos que este processo se inicia com a determinação do sexo genético que ocorre após a divisão cromossômica, e se a determinação for xx ou yx as gônadas (que são órgãos que produzem células sexuais e responsáveis pela produção dos hormônios sexuais) se desenvolveram na porção cortical ou medular respectivamente, com isso desenvolve-se o sexo somático que é a genitália interna que implicara no desenvolvimento da externa, por exemplo, com a evolução dos canais de Wolff dá-se a formação dos testículos, dai então começa o desenvolvimento da genitália externa e os caracteres secundários, que resultará no sexo legal, aquele que é reconhecido pela justiça e que gera um registro; tem o sexo da criação, que se da na forma como cada indivíduo será educado de acordo com a sociedade e o seu com gênero, passando assim a adotar um repertório comportamental como homem ou mulher e por fim o sexo psicossocial que é o resultado dessa interação genética, fisiológica, psicológica e espiritual dentro do âmbito sócio-cultural onde este indivíduo esta inserido. (KAPLAN, 2003; HEILBORN, 200-?). Essa compreensão da formação do sexo pode ajudar a desmistificar a ideia de que a sexualidade esta diretamente ligada ao órgão sexual e ampliar o entendimento de que a sexualidade é composta por várias fontes.

16 16 De acordo com Rangé (2001) é importante para o profissional que trabalha com esta temática esteja atento às modificações comportamentais que ocorrem na sexualidade no passar dos anos e o autor acredita que se deve exercitar uma visão crítica da sexualidade e dos conceitos sexuais, que segundo o psicólogo é uma área fortemente afetada por pressupostos ideológicos. 1.2 Um conceito e suas transformações Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) a sexualidade é definida como um aspecto central do ser humano presente do começo ao fim da vida e circunda o ato sexual, a identidade de gênero e papel gênero, orientação sexual, prazer, erotismo, intimidade e reprodução. A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas e relacionamentos. Esse fenômeno pode incluir todas essas dimensões citadas, porém isto não significa que todas serão sempre vividas ou expressadas. Não podemos deixar de mencionar que a sexualidade é fortemente influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos, culturais, éticos, históricos, religiosos e espirituais (OMS, 2002 apud SILVA, 2014). Para Vitiello e Conceição (1993) a sexualidade se compreendida de modo abrangente será percebida sua manifestação em todas as fases da vida, não se restringindo apenas à região genitália ou ao ato sexual, como já se foi pensado. Ainda segundo os autores essa influência foi negada ao longo da história da humanidade, principalmente entre os povos ligados à tradição judaico-cristã e a interpretação do ato sexual pelo viés religioso, onde tal ato era visto como um mal necessário com único objetivo de procriação e o prazer era algo abominável e foi por muito tempo à ideia predominante para alguns povos e o pilar de repressão à sexualidade feminina. Muitos paradigmas a respeito da sexualidade foram quebrados ao longo da história da humanidade e outros foram criados. Em meados do

17 17 século XIX segundo Foucault (2000) houve um crescente aumento por estudos científicos em torno do assunto, buscando em geral esclarecer a preocupação com o que seria a normalidade e a parti dai o estudos se voltam para a anormalidade, ou seja, as perversões que de acordo com a antropóloga Russo (2013) pertencia ao âmbito do judiciário e passou à esfera da medicina. No século XX com as perdas provocadas pela Segunda Guerra Mundial às mulheres foram levadas a assumir novos papéis sociais e a trabalhar, ingressam nas universidades e tiveram acesso a maiores informações sobre assuntos diversos, neste mesmo período também surgiu a chamada revolução sexual, o que a historiadora Mary del Priore (2011) denomina de rachaduras no muro da repressão em seu livro Histórias Íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil. Para a autora este século faz ressurgir o corpo a partir da modernidade, e a valorizá-lo como um corpo íntimo e sexuado. Esse novo modo de vida incluía a exposição física, a busca do prazer e da agitação, a crença na ciência e no progresso, a ideia de multidão, um processo de formação de uma cultura construída no hibridismo urbano do gosto das camadas médias e populares. E também uma abordagem mais sensual das paisagens que permitiu a invenção de formas de se dar a ver : o banho de mar, de sol ou de lama nas estações de água. (DEL PRIORE 2011, p. 106) Na visão de outros autores essa época simbolizou a liberdade, já que com o advento da pílula anticoncepcional o sexo deixava de ser obrigatoriamente para a reprodução, mesmo que não fosse possível o acesso a todas as mulheres. Neste período nos diz Heilborn (2006) que houve um movimento feminista reivindicando o direito de usufruir de sua sexualidade e que adotou como tema universal nosso corpo nos pertence marcando toda uma geração e as gerações seguintes. Pois a partir dai as mulheres passam a ter maior direito sobre si em algumas culturas, acesso às informações sobre sua própria fisiologia, acesso aos círculos sociais e todas essas transformações

18 18 repercutiram na sexualidade das mulheres que com isso passaram a buscar maior satisfação sexual e orgasmos o que implica na mudança da sexualidade masculina. Sem dúvida esse foi um período conturbado e de rupturas com os valores morais tradicionais dos conceitos preservados família enquanto instituição, os tabus como virgindade antes do casamento, limitação do sexo até uma determinada idade e outros aspectos. Neste cenário, pesquisas passaram a ser desenvolvidas na área, entre elas as do casal Masters & Johnson (1976) que representam um marco no estudo da sexualidade humana, pois apresentaram as fases de resposta sexual, categorizando reações fisiológicas que envolvem níveis aumentados de vasocongestão e tumescência seguida de uma liberação da atividade vascular e do tônus e em seguida o orgasmo. Denominaram então o que seria normal no ciclo de resposta sexual que foi classificada da seguinte forma: excitação (quando inicia as sensações sexuais), platô (o organismo estabiliza a excitação), orgasmo (descarga das tensões acumuladas) e resolução (quando o organismo volta à fase de repouso), e para o que se desviava desse padrão o casal de pesquisadores definiria tratamento. Contudo após os trabalhos de Kaplan (1977), uma nova fase foi inserida no ciclo, a fase do desejo que é distinta das outras fases marcadas pela fisiologia e que refletem as motivações, os impulsos e traços de personalidade do indivíduo, o que caracteriza esta fase são fantasias sexuais e o desejo de atividade sexual, a fase do platô foi suprimida, ficando no Manual de Diagnóstico e estatística de Transtornos Mentais as quatro fases: desejo, excitação, orgasmo e resolução. E a partir dai houve uma transformação da concepção da função sexual e também da disfunção, visto que parece ser mais fácil definir a anormalidade, pois a normalidade é fruto de uma interação complexa de fatores (RUSSO, 2013; SILVA 2014). Com esta libertação feminina houve uma grande busca de prazer e satisfação, e a mulher passou a se sentir pressionada a alcançar o orgasmo e com isso tiveram dois caminhos a seguir o da busca de conhecimento e

19 19 informação sobre o assunto e a ansiedade de atingi-lo e não conseguir chegando à frustração e às disfunções como veremos a seguir. Em um trabalho realizado por Margolis (2004) onde ela buscou analisar ao longo da história a visão do orgasmo encontrou dados interessantes e relevantes constatando que o orgasmo tem as mesmas vantagens mentais e físicas que uma corrida de 8 km, graças à aceleração do ritmo cardíaco, comparando-o a um intenso exercício aeróbico e que tal fenômeno seria capaz de melhora a respiração, a circulação, o sistema cardiovascular, a força, a flexibilidade e a massa muscular. Segundo a autora o orgasmo também promove alívio de tensões e alívio de sintoma para enfermidades como artrite, osteoporose e de problemas menstruais. Mas nem tudo são flores e há quem discorde de pesquisas desse gênero que enaltece o orgasmo. De acordo com o trabalho de Costa (2013) as pesquisas só aumentaram os problemas sexuais dos casais por encarar o orgasmo como uma obrigação perdendo a visão de um ato natural. E apesar de todas essas vantagens que o orgasmo apresenta não podemos deixar de mencionar que uma experiência sexual negativa, traumas que podem ser gerados por algum tipo de violência sexual podem exercer uma poderosa influência negativa na função sexual. E de acordo com Lara et al (2008) problemas do cotidiano e tensões no trabalho, principalmente em mulheres também afetar negativamente a vivência da sexualidade. E por que não dizer que uma compreensão equivocada da sexualidade, uma baixa autoestima ou um sentimento de desvalorização também podem ser inibidores de uma sexualidade plena, pois a mulher alcançou a tão sonhada liberdade sexual, mas, isso não implicou na plenitude da vivência. O Brasil é um país de contradições, há uma supervalorização da beleza, exposição do corpo fitness, da imagem relacionada ao prazer, mas falta educação sexual nas escolas e preparação para lidar com a imagem real, a ideal para cada um e a ideal para as propagandas de televisão. Isso pode afetar as pessoas que não estão nos padrões apresentados pela mídia em se sentirem inadequadas, e reforçar a falsa crença de que o prazer esta

20 20 relacionado à beleza física, quando na verdade o prazer é alcançado a partir um conjunto de fatores que vão além da aparência, e o desconhecimento disso pode ser uma porta aberta para o desentendimento entre o ser e sua sexualidade.

21 21 CAPÍTULO II DISFUNÇÃO SEXUAL 2.1 As disfunções sexuais A saúde sexual envolve o bem estar físico, emocional, psíquico, uma identidade sexual estabilizada e uma relação sexual satisfatória. Em muitos países, vale salientar que a disfunção sexual é considerada uma questão de saúde pública por afetar diretamente o bem estar do individuo. As disfunções podem apresentar uma origem multifatorial e estão relacionadas a fatores hormonais, neurológico, psicológicos, vasculares e musculares, mas também podem se relacionar com questões de ordem moral, religiosa, financeira e até às questões triviais, pois isso depende da subjetividade do sujeito. Um grupo de pesquisadores, no ano de 2006, investigaram as disfunções sexuais, em especial a disfunção erétil e confirmam em seus estudos o quanto elas podem interferir na qualidade de vida das pessoas, e que também podem indicar outros problemas de saúde, principalmente os que estão relacionados a problemas cardiovasculares. Já são bem conhecidos os fatores de risco mais comumente correlacionados à Disfunção Erétil: hipertensão arterial, diabetes mellitus, cardiopatias, tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade, doenças prostáticas, depressão e idade. Fatores socioeconômicos, tais como baixa renda e baixo grau de escolaridade, desemprego e estado civil solteiro têm sido também associado à presença de dificuldades de ereção. (ABDO et al 2006, p. 424). Ressaltam ainda, esses pesquisadores, a importância de estudos populacionais que observem a prevalência e os fatores de risco de uma determinada enfermidade para que possam colaborar com dados que viabilizem uma ação preventiva e que tais estudos possam provocar os órgãos

22 22 responsáveis, a oferecer propostas e ações proativas. Mas para compreender um pouco melhor as disfunções precisamos olhar para o modo funcional, a chamada função sexual. A resposta sexual humana estudada por Master e Johnson (1976) e depois modificada por Kaplan (1977) é a referência que norteia a classificação das funções já que segundo as pesquisas realizadas por esses estudiosos o bloqueio ou a inibição em alguma das fases do ciclo de resposta sexual indica uma disfunção. Para entender um pouco mais este assunto buscamos o conceito apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a classificação proposta na CID-10 (1993), que está conceituada da seguinte maneira, a disfunção sexual não causada por transtorno ou doença orgânica e se subdivide da seguinte forma: Disfunção sexual, não causada por transtorno ou doença orgânica: As disfunções sexuais dizem respeito às diferentes manifestações segundo as quais um indivíduo é incapaz de participar numa relação sexual, como ele ou ela desejaria; Desejo sexual hipoativo: que se caracteriza pela ausência ou perda do desejo sexual e fantasias; Aversão sexual e ausência de prazer sexual: caracteriza-se pela aversão e a esquiva ativa da relação ou comportamento sexual e do sentimento de anedonia sexual; Falha de resposta genital: problema principal nos homens é a disfunção de ereção (dificuldade de desenvolver ou de manter uma ereção adequada para uma relação satisfatória). Nas mulheres, o principal problema é a secura vaginal ou falta de lubrificação; Ejaculação precoce: Incapacidade de controlar suficientemente a ejaculação para que os dois parceiros achem prazer nas relações sexuais; Dispareunia: é a dor persistente na zona genital ou pélvica durante as relações sexuais;

23 23 Vaginismo: consiste na dificuldade da mulher em tolerar a penetração. Trata-se de um problema que pode ter consequências na vivência sexual e relações afetivas; Disfunção orgásmica: é a incapacidade de obter um orgasmo. Pode ser primária, quando nunca se experimentou um orgasmo, ou secundária, quando ocorre apenas em determinadas circunstâncias e ocasiona inibição do orgasmo na mulher e no homem; Apetite sexual excessivo, que se divide em ninfomania e satiríase; Outras disfunções sexuais não devidas a transtorno ou à doença orgânica que consiste em dismenorréia psicogênica; Disfunção sexual não devida a transtorno ou à doença orgânica, não especificada. As disfunções sexuais não podem ser percebidas de modo simplório, pois é preciso considerar os fatores psicológicos, sociais, afetivos, hormonais, neurológicos, vascular, muscular e até espiritual e deveria ser mais explorada na investigação clínica. Porém de acordo com Lara et al (2008) em uma pesquisa realizada identificou que menos de 10% dos médicos investigam as queixas sexuais de seus pacientes e os pesquisadores reforçam ainda a importância dos médicos nesse papel diagnóstico, mas muitas vezes o profissional de saúde não se sente a vontade em abordar este conteúdo por conta de sus próprias crença em relação ao assunto. Mas para essa compreensão alcançar a esfera clínica deve ser iniciada no próprio indivíduo e é preciso se conhecer para melhor descrever os sinais e sintomas da disfunção ou do que se sente para colaborar com o profissional de saúde. Nesse sentido Russo (2011) diz que há grande dificuldade para definir as características da disfunção na mulher diferente do homem que tem sua identificação facilitada, pois as avaliações se pautam no pênis. Respeitando essas diferenças vamos explorar distintamente as disfunções masculinas e femininas.

24 Disfunções sexuais femininas A modernidade apesar de trazer a dita liberdade e maior número de informações sobre a sexualidade também trouxe os problemas da época, e esses fatores podem contribuir para uma vida sexual desprazerosa, e aumentar a demanda da disfunção. Em um estudo realizado por Prado et al, em 2010 no estado de Sergipe os pesquisadores pretendiam verificar se há associação entre disfunção sexual e renda familiar e escolaridade entre grupos de mulheres atendidas pelo setor público e pelo setor privado, a conclusão deste estudo mostrou que não há uma diferença significativa nem uma associação clara da disfunção sexual com renda ou escolaridade, havendo presença da disfunção nos dois grupos. Como foi comentado anteriormente o ritmo da vida moderna pode influenciar a atividade sexual de indivíduos, e isso serve para todas as camadas sociais, pois os com baixa renda e escolaridade, sofrem pela dificuldade de ter acesso à assistência de qualidade na saúde, educação, lazer e os com renda mais alta têm preocupações em manter o padrão, estão inseridos em um meio de trabalho mais competitivo que exige uma melhor qualificação (PRADO et al, 2010). Atualmente as diversas possibilidades de prazer são anunciadas, sugeridas e promovidas socialmente, contudo alguns estudiosos acreditam que a satisfação sexual é composta por um componente pessoal e um interpessoal, pois depende dos desejos da pessoa por determinados tipos e frequência de atividade sexual e por outro lado dos tipos e comportamentos dos companheiros, embora este conceito de satisfação sexual ainda esteja na literatura sem um consenso quanto à sua definição (PINNEY et al, 1987; DAVIDSON et al, 1995; PECHORRO, 2012). A satisfação sexual tem sido positivamente relacionada com a satisfação conjugal e isso nos leva a refletir que a expressão da sexualidade feminina se caracteriza pela sedução e desejo sexual não pelo orgasmo como seu único fim. Segundo Lara, et al (2008) a função reprodutora do ato sexual é obvia,

25 25 mas a relação sexual humana transcende e há desde comportamentos mais instintivos à mais afetiva busca do prazer. Em outro estudo realizado com mulheres, os estudiosos pretendiam responder se a satisfação sexual esta relacionada com o funcionamento sexual e com certos comportamentos sexuais e os resultados apontaram que não há relação significativa entre as variáveis, porém demonstraram relação significativa entre satisfação sexual e comportamento sexual, sendo esses comportamentos: carícias e preliminares (PECHORRO et al., 2009). Relativamente à relação existente entre satisfação sexual e comportamentos sexuais em mulheres encontramos a forte associação esperada entre a satisfação sexual e o comportamento carícias e preliminares. Nenhum dos outros comportamentos sexuais estudados, nomeadamente, sexo vaginal e sexo oral, demonstrou ter uma associação com a satisfação sexual. O nosso trabalho confirmou, pois a enorme importância das carícias e preliminares para a satisfação feminina. (PECHORROO et al., 2009, p. 106). Em pesquisas realizadas no Brasil o número de mulheres que apresentam disfunção sexual é significativo. A disfunção do desejo é mais presente, seguida da disfunção do orgasmo, da excitação e dispareunia (FERREIRA, 2007; ABDO, et al, 2006). Desconhecimento do próprio corpo e sexualidade, problemas pessoais e problemas conjugais podem desencadear problemas emocionais sérios, o que consequentemente podem alterar sua resposta sexual. Mulheres que usam agentes anti-hipertensivos, inibidores seletivos de receptação de serotonina e drogas quimioterápicas frequentemente relatam. Diminuição do desejo e da excitação e dificuldade de atingir o orgasmo (BUCKSTEGG et al., 2009, p. 56). As disfunções da fase do desejo são divididas em desejo sexual hipoativo caracterizado por uma deficiência ou ausência de fantasias sexuais e de desejo da atividade sexual e a aversão sexual, caracterizado por uma aversão ou esquiva do contato sexual genital com o parceiro. Essas disfunções são muito comuns em mulheres e são vários os fatores que estão associados e para a identificação é necessária uma investigação clínica criteriosa.

26 26 A presença do desejo depende de vários fatores: impulso biológico, autoestima adequada, boas experiências anteriores com o sexo, disponibilidade de um parceiro apropriado e um bom relacionamento em áreas nãosexuais com o parceiro. Os danos a qualquer um desses fatores podem resultar em diminuição do desejo (KAPLAN et al., 2003, p. 624). Os conflitos conjugais, o desinteresse pelo parceiro, diminuição da atração física, a baixa autoestima, a presença de filhos e até o uso de anticoncepcionais podem colaborar para a esquiva a partir da diminuição do desejo podendo evoluir para a aversão completa. A disfunção do orgasmo, chamado de anorgasmia ou orgasmo feminino inibido e se caracteriza pelo atraso ou ausência, persistente ou recorrente, de orgasmo após fase normal de excitação. O orgasmo era um tabu, nem se achava que a mulher deveria tê-lo e como foi dito anteriormente, na atualidade há uma pressão social para que a mulher tenha orgasmo (s) e acontece o mesmo que ocorre aos homens, relacionado à ereção, a preocupação da mulher com seu desempenho faz com que ela se desligue dos estímulos eróticos e das sensações, perdendo assim a excitação e não alcançando o orgasmo criando um ciclo. (RANGÉ, 2001; KALAN, 2003). Rangé (2001) diz que apesar de próximos prazer e orgasmos são distintos e que o conceito de prazer é pessoal, e que o orgasmo nem sempre é garantia de prazer. Muitos fatores psicológicos estão associados ao transtorno orgásmico feminino. Esse incluem temores de impregnação, rejeição pelo parceiro, danos à vagina, hostidade com o companheiro, sentimento de culpa com relação aos impulsos sexuais. (KAPLAN 2003, p. 626). A falta de conhecimento do próprio corpo, das áreas erógenas e da prática masturbatória, bem como uma educação religiosa puritana e uma visão impregnada de culpa e medo também podem reforçar as crenças que limitam a entrega total ao prazer reforçando assim esta disfunção. Outras disfunções presentes nas queixas femininas são a dispareunia e o vaginismos que no DSM-V-TR foram somados para dar origem ao Transtorno

27 27 de Dor Gênito-Pélvica/Penetração, pois em geral é muito frequente que os dois transtornos se apresentassem como condições comórbidas. Não é raro o diagnóstico de dispareunia ser confundido com vaginismo (ARAÚJO e NETO, 2014). A dispareunia, é a dor genital no ato, devido a uma excitação insuficiente e pouca lubrificação na mulher, no vaginismo ocorre dor involuntária recorrente ou persistente dos músculos do períneo, adjacentes ao terço inferior da vagina quanto é tentada a penetração (seja com o pênis ou especulo). Episódios recorrentes de vaginismo pode levar a dispareunia, que atualmente não se sabe a prevalência. (RANGÉ, 2001; KALAN, 2003). Masters e Jonhson (1997) apontam que muitos podem ser os fatores na etiologia destas disfunções como uma formação religiosa rígida, um condicionamento sexual negativo, situações de abuso na infância ou adolescência, casos de estupros, experiência traumática em exame pélvico, tal como fobia de gravidez ou parto. Importante ressaltar que é importante o exame clínico e ginecológico antes da realização de uma terapia, pois questões orgânicas podem ser a causa da dor e precisa de intervenção clínica. 2.3 Disfunções sexuais masculinas A queixa sexual não é, nem pode ser vista como uma queixa individual é sempre uma queixa do casal, Rangé (2001) sugere ao terapeuta sexual que reforce a importância do parceiro (a) no processo, pois é possível, por exemplo, que um homem apresente disfunção com uma mulher e outra não. Na literatura não há um enfoque para a satisfação, mas sim para a falta dela ou como evitá-la. Mais escasso ainda é encontrar material produzido sobre a satisfação masculina. No ano de 2012 Pechorro realizou a validação do ISS (Índice de Satisfação Sexual) numa versão portuguesa masculina com 249 homens, de modo satisfatório, com boas possibilidades psicométricas semelhantes ao original possibilitando assim aos pesquisadores e profissionais de saúde

28 28 verificar entre os homens portugueses a satisfação sexual em um contexto do relacionamento conjugal. De acordo com o autor esse instrumento tem sido o mais utilizado dos últimos trinta anos. Ao longo da história em algumas culturas os genitais foram muito valorizados e o pênis representada virilidade, poder o êxito masculino. Na ereção o homem põe seu orgulho e sua ostentação de macho e quando isso passa a ser um problema os atributos que o simbolizam historicamente ficam abalados (KUSNETZOFF, 1987). O comportamento adotado no ato sexual se torna um dos principais fatores da falha sexual. Segundo Rangé (2001) há uma tendência dos homens a procurarem o prazer tendo como referência a ereção. E desse modo somente sentem prazer quando excitados, mas segundo o autor a excitação deve ser consequência do prazer sexual e não o contrário: Excitação Prazer Prazer (errado) Excitação (certo) Utilizando esse esquema onde a prioridade é a ereção o autor considera que o individuo durante a relação fica preocupado com seu desempenho focando em se auto-observar e em se avaliar, assumindo dessa forma o papel de expectador, deixando de perceber os demais estímulos eróticos necessários para uma boa relação, não vivenciando o momento plenamente, e pode vir a perder ou não ter a ereção o que para Rangé (2001) reforça um esquema de auto-observação gerando um ciclo vicioso da falha sexual: Falha sexual Auto-observação Desligamento dos estímulos eróticos

29 29 Dificuldade de ereção Ansiedade Inibição da resposta Sexual Falha Sexual Na maioria das disfunções que não são oriundas de uma condição médica geral a ansiedade esta presente, na disfunção erétil, por exemplo, se não for por conta de problemas orgânicos como diabetes, distúrbios neurológicos, problema circulatório, hormonal, alcoolismo, o quadro acima descreve bem como o problema se instala se for iniciado por uma questão psicológica que pode ser desde uma baixa autoestima a uma depressão, o homem torna-se cada vez mais ansioso em relação ao seu desempenho insatisfatório e antecipa um possível fracasso, podendo chegar à evitação do ato pela angústia gerada pelo medo de falhar (MASTER & JOHNSON, 1997; RANGÉ, 1995). Outra disfunção que tem a ansiedade como parceira é a ejaculação precoce, porém não se pode deixar de considerar outras hipóteses para a queixa (STRASSBERG et al., 1990). O conceito que utilizamos de ejaculação precoce nesse trabalho é o mesmo utilizado pela Organização Mundial de Saúde e foi o sugerido por Kaplan (1974) que diz que é uma ejaculação persistente ou recorrente, com estimulação sexual mínima que ocorre antes, durante, ou logo após a penetração e antes que o indivíduo o deseje. Curiosamente esta disfunção foi considerada a partir da insatisfação da mulher, pois Masters e Johnson (1970) afirmavam que em 50% das relações onde o parceiro ejaculava antes que a parceira atingisse o orgasmo havia queixa de insatisfação. Obviamente esse critério foi severamente discutido visto que era a insatisfação da mulher que sinalizava a disfunção. A disfunção erétil e ejaculação precoce são as disfunções de maior incidência entre os homens, a de menor incidência e mais incomum é a

30 30 disfunção orgásmica masculina. Que abrange a anejaculação que se caracteriza pela falta de ejaculação ou pela dificuldade do homem em ejacular e a anorgasmia esta vinculada à dificuldade ou falta de sensação orgásmica no coito com ejaculação. Há casos raros chamados de anedonia* ejaculatória (do grego na, que significa não, e hedonía, que significa prazer), nos quais a ejaculação não é acompanhada de prazer. Trata-se de um fenômeno subjetivo, que tem relação com o orgasmo e pode ser produzido por um processo depressivo (o indivíduo não sente ou sente pouco), ou algum distúrbio orgânico como o diabetes. (KUSNETZOFF, 1987, p.102). O que a literatura menciona é que o homem que apresenta essa disfunção em geral tem dificuldade de se entregar ao ato sexual, medo de perder o controle, uma bagagem cultural rígida e puritana, planos a respeito da gravidez ou até uma hostilidade não expressada à mulher. Esses quadros também podem estar relacionados à parafilias e a transtornos como o Transtorno Obsessivo-compulsivo (KAPLAN, 2003; RANGÉ, 2001). Outra disfunção rara no homem é a dispareunia que se caracteriza por dor recorrente e persistente ocorrendo antes, durante e após o intercurso. As disfunções do desejo sexual que são o desejo sexual hipoativo e a aversão sexual, na ocorrência masculina torna-se uma disfunção interessante por confrontar o papel cultural proposto para ele, apesar de ser uma queixa mais presente em mulheres (RANGÉ, 2001). Na literatura há poucos dados empíricos sobre o assunto, porém identificamos três fatores etiológicos relacionados à baixa do desejo sexual do homem que referem-se a problemas hormonais, educação rígida e dificuldade de relacionamento interpessoal. O desejo sexual é complexo, pois resulta de raízes biológicas, moldado em direção e intensidade por experiências anteriores, Kaplan (1979) ao escrever sobre esse assunto faz alusão à teoria da evolução quando afirma que emoções negativas servem para a sobrevivência do individuo, pois, o mesmo se motivaria a evitar o perigo e se defenderia. Isso para ela explicaria a ocorrência de homens com baixa de desejo após fracassos sexuais.

31 31 Após compreender um pouco as disfunções reforçamos a importância de uma rigorosa observação clínica para formulação do diagnóstico com os exames clínicos e os testes psicológicos associados a fim de que o tratamento possa eleger utilização de procedimentos adequados para o atendimento seja o uso de medicação, psicoterapia, terapia de casal.

32 32 CAPÍTULO III TESTES PSICOLÓGICOS 3.1- A importância do diagnóstico para disfunções Os aspectos diagnósticos das disfunções sexuais demonstram a importância da observação clínica atenciosa, salientando que o diagnóstico deve ponderar o tempo de evolução do quadro, as condições do (a) parceiro(a) e as características do estímulo sexual, quanto ao foco, à duração e à intensidade. A diferenciação entre disfunção primária ou secundária, generalizada ou situacional, idade e experiência sexual, são parâmetros diagnósticos. É importante uma equipe multidisciplinar para oferecer acompanhamento psicoterápico e medicamentoso (com antidepressivos, ansiolíticos, hormônios, entre outros), além de suporte psicoeducacional. É importante avaliar caso a caso para uma terapia individualizada (ABDO; FLEURY, 2006). Ainda de acordo com os autores simples orientação dirimindo mitos e tabus, bem como legitimando o prazer sexual, pode resolver uma parcela das dificuldades sexuais, de quem ainda não tive repercussão da sintomatologia disfuncional na vida como um todo e/ou sobre o desempenho sexual do parceiro (a). Os testes têm grande importância para atuação na área da Psicologia na atualidade. Um teste psicológico é um instrumento de medida, um procedimento por meio do qual se busca medir um fenômeno psicológico (VAN KOLK, 1974). Porém foi a partir da necessidade de explicar as condutas dos indivíduos em diferentes situações que se buscou criar a possibilidade de estruturar formas para investigar as demandas apresentadas nos processos psicológicos subjacentes à natureza de algumas condutas. A avaliação psicológica se afirmou historicamente como uma sub-área da psicologia que tem por objetivo medir fenômenos ou processos psicológicos e como campo de conhecimento e de intervenção, surgiu de uma série de

33 33 situações práticas de explicação sobre problemas humanos tais como a seleção e adaptação em atividades organizacionais, transtornos psicológicos dificuldades relacionadas ao aprendizado e a interação social, habilidades sociais e etc. Pesquisadores do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto realizaram um trabalho no qual abordavam a disfunção sexual feminina e verificaram que os médicos raramente avaliam a vida sexual de seus pacientes. Eles ressaltam que o diagnóstico da disfunção sexual realizado pelo médico que não é especialista em terapia sexual deve se restringir às queixas que envolvem o desconhecimento da anatomia e da resposta sexual, ainda enfatizam que existem características que diferenciam a resposta sexual do homem e da mulher e isso deve ser levado em consideração (LARA et al, 2008). Neste mesmo trabalho os autores apontam que por possíveis dificuldades pessoais do médico em relação a sua própria sexualidade restrinjam o acesso à sexualidade dos pacientes, outros fatores limitantes incluem a inexistência de pesquisas clínicas que evidenciem as taxas de resultados com intervenção em disfunções sexuais de origem orgânica. Em um estudo envolvendo 132 estudantes médicos com média de idade de 25 anos, a disfunção erétil e ejaculação rápida ocorriam em 28% dos homens. Entre mulheres, 32% referiam desejo hipoativo, 37% referiam disfunção de orgasmo e 28% queixavam-se de insatisfação sexual (LARA, et al, 2008, p.313). Esses dados são de uma pequena, porém relevantes podendo ser objeto de pesquisa para melhor esclarecimento e não apenas entre médicos, mas entre psicólogos também visto que a Disfunção Sexual envolve questões de todas as esferas do individuo. E possivelmente a utilização de testes poderia viabilizar a comunicação entre os profissionais de saúde em uma intervenção multidisciplinar, existindo a comunicação entre o paciente e o profissional e entre os profissionais que assistem a esse paciente.

34 A validação dos testes psicológicos Para Cronbach (1996) os testes são procedimentos sistemáticos de observação de amostras de comportamentos que têm como objetivo mensurar ou descrever características e processos psicológicos. E esses conhecimentos podem ser aplicados a diversas áreas da Psicologia como clínica, jurídica, hospitalar, esportiva, escolar, do trânsito, organizacional, seleção de pessoal, na utilização de porte de arma e muitos mais. De maneira geral, os instrumentos de avaliação propõem tarefas específicas às pessoas - resolver problemas, concordar ou não com frases autodescritivas, desenhar, contar histórias, entre outras - a partir das quais os profissionais observam e registram seus comportamentos (desenhos, estórias, acertos) e por meio deles inferem a presença de características psicológicas específicas. Segundo o Conselho Federal de Psicologia a avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área do conhecimento requer métodos específicos, reforçando a ideia de que esse é um campo sério que requer comprometimento e responsabilidade por parte de quem atua na área, pois tem a função de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, educação, trabalho e requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins aos qual a avaliação destina-se. Avaliação Psicológica é vista como específica e exclusiva do profissional da Psicologia, garantida pela Lei nº de 27/08/62 e consiste em um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações, análise de documentos. Essa exclusividade fornece esclarecimento e compreensão das condições do indivíduo, em termos de identificação de distúrbios emocionais, problemas de conduta, condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos, subsidiando assim, pais, escolas e outros profissionais da saúde que necessitem da atividade diagnóstica da Psicologia, abrindo assim

35 35 a possibilidade de realização de identificação de disfunções sexuais a partir de investigação sistemática e apoiando a assistência ao individuo de forma global, já que a partir do diagnóstico de uma disfunção o especialista, seja o médico urologista ou ginecologista, terapeuta, por exemplo, pode atuar com seus conhecimentos específicos. Para que o instrumento seja considerado apto e cientificamente aprovado é necessário validar o teste, e isso de acordo com Muniz (2004) é feito partir de três critérios, que são a validade de conteúdo, a validade de critério e a validade de constructo (ANASTASI & URBINA, 1997). E têm os seguintes objetivos: Validade de conteúdo: de avaliar o conteúdo dos itens de determinado instrumento, verificando se são adequados para representar um domínio de comportamentos a serem mensurados. Validade de critério: relaciona-se à eficácia com que teste prediz variáveis externas ou variáveis critério como, por exemplo, desempenho profissional, notas escolares, acidentes de trabalho, diagnóstico psiquiátrico, dentre outros. Estudos de validade de critério são essenciais para instrumentos cujos resultados são usados como fonte de informação para inferências complexas e usualmente com alto impacto, como é o caso de testes para avaliação psicológica no contexto clínico, forense, organizacional, entre outros. Validade de Constructo: definida como a medida que um teste mede determinado construto ou traço, ou seja, em que medida as evidências apoiam os significados atribuídos aos escores do teste. Um instrumento pode ser considerado como qualquer forma de estender nossa ação ao meio, poder minimizar nossas limitações em uma ação investigativa da observação, maximizando a eficácia da obtenção de dados e os seus resultados. A validade pode ser definida como o grau em que as evidências embasam as interferências feitas a partir dos escores dos testes (ANASTASI & URBINA, 1997). Cada teste tem uma descrição metodológica específica, com a

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