ATENDIMENTO DE CASAIS

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2 ATENDIMENTO DE CASAIS ÁREA DA INTERVENÇÃO PSICOTERÁPICA PROPOSTA DE AJUDA A PERCEIROS NO ENFRENTAMENTO DOS PROBLEMAS DE RELACIONAMENTO ENTRE ELES E SUAS DIFICULDADES PESSOAIS NECESSÁRIO EXAMINAR TODA SUA HISTÓRIA DE RELACIONAMENTO PASSADA E PRESENTE. E A HISTÓRIA DE VIDA DE CADA UM DELES. AS QUEIXAS DE HOJE TÊM COMPONENTES DE ONTEM.

3 TÓPICOS IMPORTANTES NESSE TIPO DE ATENDIMENTO: NAMORO E ESCOLHA DE PARCEIROS HOMOGAMIA e HETEROGAMIA

4 DESENVOLVIMENTO DOS PROBLEMAS: AS MESMAS QUESTÕES QUE OS ATRAÍRAM PODERÃO SER AS QUE CRIARÃO PROBLEMAS INCOMPATIBILIDADES PARCEIROS PRIVADOS DE REFORÇOS E EXPOSTOS À ESTIMULAÇÃO AVERSIVA MENOR TOLERÂNCIA - AGRIDEM-SE E INTERAGEM COERCITIVAMENTE. ATRIBUEM CAUSA E RESPONSABILIDADE PELAS DIFICULDADES AO PARCEIRO (A). IMPORTANTE ABORDAR ASPECTOS QUE ENFATIZAM ACEITAÇÃO

5 CHRISTENSEN E JACOBSON (2000) QUATRO TIPOS DE ARGUMENTOS INICIADORES DE DISCUSSÕES ENTRE CASAIS: CRÍTICA, EXIGÊNCIA INJUSTA OU ILEGÍTIMA, ABORRECIMENTO ACUMULADO, SENTIMENTO DE REJEIÇÃO. CADA PARCEIRO SÓ TEM A VISÃO DO PAPEL DO OUTRO NO CONFLITO. É O OUTRO QUE TEM CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS.

6 OBJETIVOS GERAIS PROPOR O ESTABELECIMENTO DE ALGUMAS ESTRATÉGIAS QUE FACILITAM A MUDANÇA. ESTAS COMPREENDEM: TREINAMENTO EM SOLUÇÃO DE PROBLEMAS E EM COMUNICAÇÃO, PROGRAMAÇÃO DE CONDIÇÕES PARA O AUMENTO DE TROCAS POSITIVAS E ANÁLISE DAS AUTOREGRAS.

7 CHRISTENSEN E JACOBSON (2000) ÊNFASE NAS MUDANÇAS DEVERIA BASEAR-SE NA ACEITAÇÃO E NO COMPROMISSO.

8 INTERVENÇÕES VISAM PROMOVER: ALTERAÇÕES NOS COMPORTAMENTOS PÚBLICOS MUDANÇAS EFEITOS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS PRIVADAS OU EMOÇÕES (ACEITAÇÃO) MUDANÇAS DOS PRÓPRIOS COMPORTAMENTOS (COMPROMISSO)

9 AS ALTERAÇÕES DAS RELAÇÕES VERBAIS EXISTENTES ENTRE OS PARCEIROS TÊM COMO META TRATAR A ESQUIVA EMOCIONAL, O NÚMERO EXCESSIVO DE RESPOSTAS LITERAIS E A INABILIDADE DE ASSUMIR E MANTER COMPROMISSO COM A MUDANÇA COMPORTAMENTAL.

10 MUITO IMPORTANTE: DESENVOLVER UNIÃO EMPÁTICA EM TORNO DO PROBLEMA ENFATIZAR O SOFRIMENTO SEM ACUSAR; TOLERAR AS DIFERENÇAS SEM CULPAR OU ACUSAR IDENTIFICAR O CONTEXTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ACEITAÇÃO RUSGAS QUE TERMINAM EM BRIGAS DESENVOLVER TOLERÂNCIA COMPREENDER O OUTRO VER O POSITIVO NO NEGATIVO ENFATIZAR AS DIFERENÇAS COMPLEMENTARES SIMULAR INTERAÇÕES NEGATIVAS TREINAR COMUNICAÇÃO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PREPARAR PARA EVENTUAIS RECAÍDAS

11 ANÁLISE FUNCIONAL PERMITE DESLOCAR O FOCO DA ATENÇÃO DA TOPOGRAFIA PARA A FUNÇÃO DO COMPORTAMENTO. TERAPEUTA AUXILIAR O CASAL A VERIFICAR QUE AS PRÓPRIAS AÇÕES E SUAS CONSEQUÊNCIAS PODEM SER ALTERADAS. E A COMPREENDER QUE MUITAS DAS SITUAÇÕES AVERSIVAS SÃO CONSEQUÊNCIAS DE REAÇÕES EMOCIONAIS AO INVÉS DE MOTIVADAS A FERIR O OUTRO.

12 O Processo Terapêutico SESSÕES CONJUNTAS E INDIVIDUAIS O ESTABELECIMENTO DO VÍNCULO DE CONFIANÇA E LEALDADE ENTRE OS MEMBROS DO CASAL E O TERAPEUTA É CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL PARA INICIAREM-SE OS ATENDIMENTO INDIVIDUAIS. AVALIAÇÃO E CONDUÇÃO DO ATENDIMENTO AVALIAR A HISTÓRIA DE RELACIONAMENTO DO CASAL E IDENTIFICAR QUAIS SÃO SUAS BASES DE LIGAÇÃO. AS INTERVENÇÕES DEVEM SEMPRE SER ESPECÍFICA DE CADA CASAL. É FUNDAMENTAL QUE CADA UM APRENDA A IDENTIFICAR A INFLUÊNCIA DE SEUS COMPORTAMENTOS NAS INTERAÇÕES COM O PARCEIRO (A)

13 VARIÁVEIS QUE DEVEM SER CONSIDERADAS NA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO RELACIONAMENTO CONJUGAL NO PROCESSO PSICOTERÁPICO COM CASAIS É IMPORTANTE INVESTIGAR: OS MOTIVOS DO INICIO DO RELACIONAMENTO : CASAR GRÁVIDA, UNIÕES ARRANJADAS O HISTÓRICO DE RELACIONAMENTOS DE CADA MEMBRO DO CASAL: HISTÓRICO DE REJEIÇÃO RELACIONAMENTOS TARDIOS, VIOLÊNCIA SEXUAL, PROFISSIONAIS DO SEXO, EXCESSO DE EXIGÊNCIA. A FORMA DE DIVISÃO FINANCEIRA: MARIDO COMO PROVEDOR, MULHER COMO PROVEDORA, CONTA CONJUNTA AS DIFERENÇAS DE IDADE E DAS CULTURAS O GRAU DE INTIMIDADE DO CASAL AS PRÁTICAS SEXUAIS OS PADRÕES DE INTERAÇÃO ENTRE OS CÔNJUGES: VIGILÂNCIA, COMUNICAÇÃO INDIRETA, COMPETIÇÃO, QUEM TOMA AS DECISÕES, GABAR-SE, AGRESSIVIDADE

14 OUTRAS FONTES DE REFORÇAMENTO FORA DO CASAMENTO: IMPACTO DAS TRAIÇÕES EFEITOS DA OCORRÊNCIA DE DOENÇAS EM UM DOS CÔNJUGES: ABUSO DE DROGAS, DEPRESSÃO E OUTRAS DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS, DOENÇAS CRÔNICAS E TERMINAIS DECISÕES RELACIONADAS AOS FILHOS: TÊ-LOS OU NÃO, TRATAMENTO PARA ENGRAVIDAR,, TESTE DNA, ESTILOS PARENTAIS INDEPENDÊNCIA DOS FILHOS PLANOS DE VIDA DO CASAL: COMO ESTÃO PLANEJANDO O FUTURO DO CASAL. ASPECTOS RELACIONADOS À SEPARAÇÃO

15 ATUALMENTE: DIVERSOS PERFIS DE CASAIS, CUJOS MEMBROS TÊM HISTÓRIAS DE VIDA E PRÁTICAS IDIOSSINCRÁTICAS.

16 Obrigada!

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