A nova súmula 471 do STJ.
|
|
- Bento de Vieira Desconhecida
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A nova súmula 471 do STJ. Prof. Gabriel Habib (*) 1. A nova súmula. 2. Os crimes hediondos e equiparados. 3. O regime integralmente fechado nos crimes hediondos e equiparados. 4. A declaração de inconstitucionalidade do regime integralmente fechado pelo STF. 5. O regime inicialmente fechado. 6. O marco inicial da possibilidade de progressão de regimes. 7. A progressão de regimes antes da lei de 28 de março de A progressão de regimes depois da lei de 28 de março de A progressão de regimes e princípio da irretroatividade da lei penal mais severa. 10. Conclusão. 1. A nova súmula. O STJ acaba de editar a nova súmula número 471, que trata do prazo para a progressão de regime nos crimes hediondos e equiparados, que possui a seguinte redação: Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n /2007 sujeitam-se ao disposto no artigo 112 da Lei n /1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional. Para a perfeita compreensão do tema, faz-se necessário retornar ao contexto histórico do tratamento dos crimes hediondos e equiparados na legislação brasileira. 1
2 2. Os crimes hediondos e equiparados. A primeira referência feita ao delitos hediondos e equiparados foi no art. 5, XLIII da CRFB/88, que dispõe: a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem. O legislador brasileiro da década de 1990, influenciado por toda uma idéia de Direito Penal Máximo, Movimento de Lei e Ordem (Law and Order), bem como pela Teoria das Janelas Quebradas (Broken Windows Theory) implantou um movimento de política criminal bastante severo como forma de tentar diminuir a criminalidade. Para isso, criou tipos penais, aumentou penas de tipos penais já existentes, recrudesceu o regramento do regime de cumprimento de penas para alguns crimes etc. O Direito Penal Máximo constitui justamente o oposto do Direito Penal Mínimo, e traz em si a idéia de que o Direito Penal é a solução para todos os problemas existentes na sociedade. Por tal movimento, o Direito Penal é o meio de controle social mais eficaz por restringir o direito de liberdade do ser humano, devendo, portanto, ser a solução adotada sempre em primeiro lugar. O Movimento de Lei e Ordem (Law and Order) foi um movimento idealizado por Ralf Dahrendorf, que surgiu como uma reação ao crescimento dos índices de criminalidade. Tal movimento baseia-se na idéia da repressão, para o qual a pena se justifica por meio das idéias de retribuição e castigo. Os adeptos desse movimento pregam que somente as leis severas, que imponham longas penas privativas de liberdade ou até mesmo a pena de morte, têm o condão de controlar e inibir a prática de delitos. 2
3 Dessa forma, os crimes de maior gravidade devem ser punidos com penas longas e severas, a serem cumpridas em estabelecimentos prisionais de segurança máxima. Foi, portanto, nesse contexto que surgiu a lei de crimes hediondos. Como consequência do Direito Penal Máximo e do Movimento de Lei e Ordem, surgiu a Teoria das Janelas Quebradas, conhecida como The Broken Windows Theory. Em 1982, o cientista político James Q. Wilson e o psicólogo criminologista George Kelling, ambos norte americanos, criaram a The Broken Windows Theory, Teoria das Janelas Quebradas. Essa teoria ganhou esse nome, em razão de seus autores utilizarem a imagem de janelas quebradas para explicá-la, estabelecendo uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade. Segundo tais autores, se apenas uma janela de um prédio fosse quebrada e não fosse imediatamente consertada, as pessoas que passassem pelo local e vissem que a janela não havia sido consertada concluiriam que ninguém se importava com isso, e que em um curto espaço de tempo todas as demais janelas também estariam quebradas, pois as pessoas começariam a jogar mais pedras para quebrar as demais janelas. Em pouco tempo, aquela comunidade seria levada à decadência. Abandonado, o local seria ocupado por pessoas viciadas, imprudentes e com tendências criminosas. A comunidade seria abandonada e tomada por desordeiros. Aquela comunidade estaria, assim, entregue à desordem, e, mais tarde, à criminalidade. Com toda essa representação, James Wilson e George Kelling buscaram demonstrar que o Estado deve se preocupar com a prática de pequenos e leves delitos, promovendo a respectiva punição. Por mais leve que o delito seja, ele merece a devida punição, para que demonstrar que o Estado se faz presente e se importa com a prática de qualquer delito. Assim, seria 3
4 punindo com severidade os pequenos delitos que se conseguiria impedir a prática de delitos mais graves. Sustentavam que se não se punisse um pequeno delito, de pouca gravidade, em pouco tempo, aquela sociedade estaria tomada por delitos graves. No estudo realizado pelos professores norte americanos, tentou-se demonstrar uma relação direta de causalidade entre a criminalidade violenta e a não repressão a pequenos e leves delitos. A tolerância com os pequenos delitos promoveria uma sensação de impunidade e isso faria com que, mais tarde, a comunidade estivesse tomada por delitos graves. Uma das manifestações de todo esse movimento foi a edição de lei de crimes hediondos, lei 8.072/90, etiquetando alguns crimes de hediondos, dando-lhes um tratamento penal e processual penal bastante severo, muitas vezes violando diversos princípios do Direito Penal, bem como equiparando a hediondo os crimes de tortura, tráfico de drogas e terrorismo. Os crimes reputados hediondos estão no rol taxativo do art.1º da lei 8.072/90. Note-se que a lei de crimes hediondos não criou novos tipos penais, mas apenas pinçou alguns tipos penais já existentes no Código Penal e os denominou de hediondos, dando-lhes um tratamento diferenciado, mais severo em relação aos demais delitos. 3. O regime integralmente fechado nos crimes hediondos e equiparados. Na redação originária da lei de crimes hediondos, o legislador estabeleceu o regime integralmente fechado para os condenados por crimes hediondos ou equiparados, impossibilitando, dessa forma, a progressão de regimes. 4
5 Tal regime sempre teve sua constitucionalidade contestada por parte da doutrina e jurisprudência, à luz do princípio constitucional da individualização da pena, previsto no art. 5, XLVI da CRFB/88. O princípio da individualização da pena preconiza, como o seu próprio nome está a sugerir, que a pena criminal deve ser individualizada de acordo com as condições pessoais de cada delinquente. Ao aplicar a pena criminal, o juiz deve sempre encontrar a pena justa, que seja a pena necessária e suficiente para a reprovação e prevenção do delito praticado. E é por meio de mencionado princípio que o julgador vai encontrar a pena justa. Esse princípio possui três fases. A 1ª fase é a fase legislativa, que é feita pelo legislador, ao cominar abstratamente a pena para determinado delito, movido por política criminal. É o legislador que fixa o mínimo e o máximo, assim como a espécie de pena, se detenção ou reclusão. Por exemplo: para quem cometer o crime de homicídio simples, o legislador cominou a pena reclusão de 6 a 20 anos; para o crime de furto, reclusão de 1 a 4 anos; no roubo, cominou pena maior, em razão do emprego da violência ou grave ameaça exercidas contra a vítima. Já para o delito de estelionato, a pena será de reclusão de 1 a 5 anos. A 2ª fase é a fase judicial que é feita pelo juízo da condenação, ao aplicar a pena em concreto na sentença condenatória. O juiz, ao seguir os três passos do art. 68 do Código Penal, estabelece a pena-base (art. 59), atenuantes e agravantes, causa de aumento ou diminuição. Por força do mandamento contido no art. 59, III do Código Penal, o juiz deve fixar o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade. A 3ª fase é a fase executória, que é elaborada pelo juízo da execução penal. Nesta fase, o condenado já está cumprindo a pena imposta na sentença condenatória. Em regra, quando o juiz da vara criminal profere a sentença condenatória, ali encerra o seu ofício judicante. A partir daquele 5
6 momento, o juízo da execução penal vai fiscalizar e acompanhar o cumprimento da pena privativa de liberdade a ser cumprida pelo condenado. Dessa forma, é o juízo da execução penal que terá competência para conceder a progressão de regimes, na forma do art. 66, III, alínea b da lei 7.210/84, lei de execução penal. Assim, parte da doutrina afirmava a inconstitucionalidade do regime integralmente fechado trazido pela lei de crimes hediondos por violar o princípio da individualização da pena, uma vez que impedia o juízo da condenação de estabelecer o regime de cumprimento de pena que achasse necessário e adequado para o réu. Ademais, impedia o juízo da execução penal de conceder a progressão de regimes. Em outras palavras, o regime integralmente fechado, ao invés de permitir a individualização da pena, trazia exatamente o oposto, a generalização do regime para todos os condenados por crimes hediondos e equiparados. 4. A declaração de inconstitucionalidade do regime integralmente fechado pelo STF. Em 23/02/2006, na ordem de habeas corpus n /SP, o STF declarou a inconstitucionalidade do regime integralmente fechado, previsto no 1, do art. 2 da lei de crimes hediondos, pelos fundamentos acima expostos. Eis a ementa: PENA - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSÃO - RAZÃO DE SER. A progressão no regime de cumprimento da pena, nas espécies fechado, semiaberto e aberto, tem como razão maior a ressocialização do preso que, mais dia ou menos dia, voltará ao convívio social. PENA - CRIMES HEDIONDOS - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSÃO - ÓBICE - ARTIGO 2º, 1º, DA LEI Nº 8.072/90-6
7 INCONSTITUCIONALIDADE - EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL. Conflita com a garantia da individualização da pena - artigo 5º, inciso XLVI, da Constituição Federal - a imposição, mediante norma, do cumprimento da pena em regime integralmente fechado. Nova inteligência do princípio da individualização da pena, em evolução jurisprudencial, assentada a inconstitucionalidade do artigo 2º, 1º, da Lei nº 8.072/90. (HC 82959/SP. Rel. Min. Marco Aurélio. Julgamento em 23/02/2006. DJ ). Ao declarar a inconstitucionalidade do regime integralmente fechado, o STF acabou por permitir a progressão de regime de cumprimento de pena privativa de liberdade nos crimes hediondos e equiparados. Tal controle de constitucionalidade foi feito no método difuso, com eficácia inter partes. Entretanto, para serem coerentes com o STF, o STJ e os demais tribunais brasileiros começaram também a conceder a progressão de regimes aos condenados por crimes hediondos ou equiparados. A título de exemplo, abaixo, alguns julgados do STJ: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC n.º /SP, declarou inconstitucional o óbice contido na Lei n.º 8.072/90, que veda a progressão de regime prisional aos condenados pela prática dos crimes hediondos ou equiparados, tendo em vista os princípios constitucionais da individualização, da isonomia e da humanidade das penas, sendo que, com a publicação da Lei n.º /07, restou afastado do ordenamento jurídico o regime integralmente fechado antes imposto aos condenados por crimes hediondos, assegurandolhes a progressividade do regime prisional de cumprimento de pena. 6. Ordem parcialmente concedida tão-somente para afastar da condenação dos Pacientes a imposição do regime integral fechado, ficando a aferição dos requisitos objetivos e subjetivos da 7
8 progressão e demais benefícios a cargo do Juiz da Execução Penal. (HC 62175/SP. Rel. Min. Laurita Vaz. DJe 28/10/2008). HABEAS CORPUS. PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. PROPORCIONALIDADE E FUNDAMENTAÇÃO. PROGRESSÃO DE REGIME PRISIONAL. POSSIBILIDADE. 3. Diante da declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal do 1º do art. 2º da Lei 8.072/90, e após a publicação da Lei n.º /07, resta afastado do ordenamento jurídico o regime integralmente fechado antes imposto aos condenados por crimes hediondos, assegurando-lhes a progressividade do regime prisional de cumprimento de pena. 4. Ordem parcialmente concedida para afastar da condenação do Paciente a imposição do regime integral fechado, com a ressalva de que seja adotado o critério objetivo para a progressão de regime prisional previsto no art. 112 da Lei de Execução Penal, ficando a aferição dos demais requisitos a cargo do Juiz da Execução Penal. (HC 63391/RJ. Min. Laurita Vaz. DJe 15/09/2008). HABEAS CORPUS. CRIME HEDIONDO. REGIME INTEGRALMENTE FECHADO. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE TODO O 1º DO ART. 2º DA LEI 8.072/90 PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. 2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na sessão de 23/2/06 (HC /SP), ao declarar a inconstitucionalidade incidental do art. 2º, 1º, da Lei 8.072/90, afastou o óbice à execução progressiva da pena aplicada aos condenados pela prática de crimes hediondos ou a eles equiparados, cujos requisitos devem ser analisados pelo Juízo da Execução segundo o critério definido no art. 112 da Lei de Execuções Penais. 8
9 4. Ordem parcialmente concedida para afastar a proibição da progressão de regime de cumprimento da pena. (HC 74724/SP. Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima. DJe 20/10/2008). 5. O regime inicialmente fechado. A lei , de 28 de março de 2007, deu nova redação ao 1 o da lei de crimes hediondos, para inserir o regime inicialmente fechado, positivando a jurisprudência do STF. Tal modificação reforçou a jurisprudência do STF, no sentido de não mais se exigir que o apenado cumpra todo o período de pena privativa de liberdade em regime fechado, possibilitando, dessa forma, a progressão de regimes. 6. O marco inicial da possibilidade de progressão de regimes. Em termos práticos, a progressão de regimes pelos condenados por crimes hediondos e equiparados passou a ser possível a partir do julgamento da ordem de habeas corpus n /SP, e, não, da edição da lei , de 28 de março de A progressão de regimes antes da lei de 28 de março de A progressão de regimes de cumprimento de pena sempre foi prevista no art. 112 da lei 7.210/84 lei de execução penal, que a partir da sua alteração pela lei /2003 passou a exigir apenas dois requisitos, quais sejam: um requisito objetivo, consistente no cumprimento de 1/6 de pena privativa de liberdade no regime anterior, e um requisito subjetivo, que é o de o apenado ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. 9
10 8. A progressão de regimes depois da lei de 28 de março de A lei de 28 de março de 2007 trouxe novos prazos para a progressão de regimes para os condenados por crimes hediondos ou equiparados, quais sejam: 2/5, se o apenado for primário, e 3/5, se reincidente, que só serão aplicados aos condenados por crimes hediondos ou equiparados. Note-se que a mencionada lei apenas fez menção aos novos prazos, nada dispondo sobre o requisito da ostentação de bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento. Embora a novel lei tenha sido incompleta, os novos prazos por ela trazidos devem ser combinados com o requisito subjetivo do bom comportamento carcerário previsto no art. 112 da lei de execução penal. Dessa forma, atualmente a legislação brasileira apresenta três prazos para a progressão de regimes: 1/6 para o apenado por qualquer delito (art. 112 da lei de execução penal) e 2/5 ou 3/5 para o apenado por crime hediondo ou equiparado, se primário ou reincidente, respectivamente (art. 2, 2 da lei 8.072/90, com a redação que lhe deu a lei de 28 de março de 2007). 9. A progressão de regimes e princípio da irretroatividade da lei penal mais severa. A lei de 28 de março de 2007 é evidentemente lei posterior mais severa denominada lex gravior ou novatio legis in pejus, por ter aumentado os prazos para a progressão de regimes aos condenados por delitos hediondos ou equiparados. Por tratar-se de lei posterior mais severa, deve-se trabalhar com o princípio da irretroatividade da lei penal mais severa, previsto no art. 5, XL CRFB/88. 10
11 Dessa forma, a novel legislação deve ter irretroatividade absoluta não alcançando os crimes praticados antes do seu início de vigência. Tendo em conta que a publicação de mencionada lei se deu em 29 de março de 2007, o agente que cometeu um delito hediondo ou equiparado até o dia 28 de março de 2007 terá direito a progressão de regime, desde que cumprido 1/6 da pena no regime anterior. Por outro lado, quem cometeu um delito hediondo ou equiparado, do dia 29 de março de 2007 em diante, terá que cumprir 2/5, se primário, ou 3/5, se reincidente, da pena no regime anterior para obter a progressão. Eis alguns julgados do STF e do STJ nesse sentido: STJ. INFORMATIVO n 354 REGIME. PROGRESSÃO. LEI MAIS BENÉFICA. Ao paciente foi deferida a progressão de regime pelo juiz da vara de execução penal. Contra essa decisão, o Ministério Público interpôs agravo em execução e o Tribunal a quo cassou aquela decisão ao argumento de que a progressão deveria ser analisada sob os critérios da Lei n /2007. Nesse contexto, o Min. Relator advertiu que este Superior Tribunal vem entendendo que a inovação trazida pela referida lei, por ser evidentemente mais gravosa, não deve retroagir para prejudicar o réu, considerando correta a decisão do juiz que aplicou ao caso o art. 112 da Lei de Execuções Penais (com a redação dada pela Lei n /2003). Diante disso, a Turma negou provimento ao agravo. AgRg no HC SP, Rel. Min. Nilson Naves, julgado em 29/4/2008. STJ. INFORMATIVO n 348 HC. PROGRESSÃO. REGIME. LEI MAIS GRAVOSA. 11
12 A exigência do cumprimento de 2/5 ou de 3/5 da pena imposta como requisito objetivo para a progressão de regime dos condenados por crimes hediondos, prevista na Lei n /2007, por ser essa mais gravosa, não pode retroagir para prejudicar o réu. O requisito objetivo necessário para a progressão do regime prisional de tais crimes, quando praticados antes da vigência da referida lei, é o previsto no art. 112 da Lei de Execuções Penais. Ressalte-se que, nesse caso, o crime ocorreu em data anterior à vigência da mencionada Lei n /2007. Assim, a Turma concedeu a ordem. Precedentes citados: HC MS, DJ 17/9/2007, e HC SP, DJ 24/9/2007. HC SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 11/3/2008. STJ. INFORMATIVO n 347 CRIME HEDIONDO. PROGRESSÃO. Discute-se se ao paciente condenado por crime hediondo cometido antes da Lei n /2007 deve ser aplicada a progressão de regime de acordo com o art. 112 da Lei de Execução Penal (1/6 do cumprimento da pena). Observou a Min. Relatora que, antes mesmo da edição da Lei n /2007, o STF entendeu ser possível a progressão de regime nos crimes hediondos porque sua impossibilidade feriria o princípio da individualização das penas, o qual compreende os regimes de seu cumprimento. A decisão do STF não só alcançou o caso examinado, mas todas as penas ainda em execução. Explica, ainda, que a Lei n /2007 adaptou a Lei dos Crimes Hediondos à decisão do STF, mas também criou novos parâmetros à progressão de regime. Entretanto esses novos limites não alcançam os crimes cometidos anteriormente à citada lei, que estão sob a regência dos limites determinados na lei antiga; de outra forma, seria ferir o preceito constitucional que determina a irretroatividade da norma mais gravosa aos delitos cometidos anteriormente à sua vigência. Com 12
13 esses esclarecimentos, a Turma concedeu a ordem. Precedente citado: HC MS, DJ 17/12/2007. HC MS, Rel. Min. Jane Silva (Desembargadora convocada do TJ-MG), julgado em 4/3/2008. STJ. INFORMATIVO n 333 CRIMES HEDIONDOS. PROGRESSÃO. REGIME. LAPSOS TEMPORAIS. LEI N /2007. Trata-se de habeas corpus substitutivo impetrado contra ato do Tribunal a quo por ocasião do julgamento do anterior writ em favor do paciente que afastou o óbice à progressão de regime imposto na sentença condenatória de 4 anos e 8 meses de reclusão por tráfico de entorpecentes, mas impondo a observância do lapso temporal previsto na Lei n /2007. Explica a Min. Relatora que essa lei baniu expressamente a vedação à progressão de regime prisional em casos de condenados por crimes hediondos, contudo estabeleceu lapsos temporais mais gravosos para os condenados desses crimes, constituindo-se nesse ponto verdadeira novatio legis in pejus, cuja aplicação retroativa é vedada pelo art. 5º, XL, da CF/1988 e art. 2º, do CP. Assim a novel legislação deve incidir apenas nos crimes hediondos e assemelhados praticados após 29 de março de Ressalta que este Superior Tribunal adotou o mesmo posicionamento quando do advento da Lei n /1990, ficando sua aplicação restrita aos crimes cometidos após sua vigência por também se tratar de norma mais prejudicial ao condenado. Com esse entendimento, a Turma concedeu a ordem para afastar a incidência dos lapsos temporais previstos na Lei n /2007, para que o juízo das execuções criminais analise os requisitos objetivos e subjetivos do paciente para a obtenção da progressão de regime de acordo com o regramento do art. 112 da Lei de Execuções Penais. HC MS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 25/9/
14 STF. INFORMATIVO n 484 Progressão de Regime: Lei /2007 e Lei Penal mais Gravosa 1. Considerada a garantia da irretroatividade da norma penal mais gravosa (CF, art. 5º, XL e CP, art. 2º), os critérios de progressão de regime estabelecidos pela Lei /2007 somente se aplicam aos fatos ocorridos a partir de Com base nesse entendimento, a Turma deferiu, de ofício, habeas corpus para que o juízo das execuções criminais aprecie novamente o pleito de progressão de regime formulado pelo paciente, como entender de direito, mas observando os critérios de progressão estabelecidos no Código Penal e na Lei de Execução Penal - LEP, vigentes à época da prática criminosa. Preliminarmente, tendo em conta a deficiência na instrução, a Turma não conheceu de writ impetrado contra acórdão do STJ que julgara prejudicada, ante a perda de objeto, idêntica medida ao fundamento de que o tribunal de origem afastara o óbice à progressão de regime prisional imposto ao paciente, condenado pela prática do crime de tráfico ilícito de entorpecentes (Lei 6.368/76, art. 12). HC 91631/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, Progressão de Regime: Lei /2007 e Lei Penal mais Gravosa 2. No mérito, enfatizou-se que a defesa objetivava, também, a não submissão do paciente às regras estabelecidas pela Lei /2007, que deu nova redação ao art. 2º da Lei de Crimes Hediondos, e não a mera superação do empecilho à progressão. Asseverouse que o reconhecimento da inconstitucionalidade do óbice à progressão de regime contido na redação original do 1º, do art. 2º, da Lei 8.072/90 impediria que esse dispositivo legal fosse utilizado como parâmetro de comparação para o exame da norma penal aplicável ao caso. Assim, afirmou-se que essa verificação deveria ocorrer a partir da apreciação das demais normas 14
15 validamente existentes no ordenamento jurídico e que tiveram vigência desde a prática do fato pelo qual o paciente fora condenado, a saber: a LEP e a Lei /2007, que entrou em vigor posteriormente, em Aduziu-se, entretanto, que esta última, no ponto em que disciplinou a progressão de regime, estabeleceu lapsos temporais mais gravosos do que os anteriormente fixados na LEP, constituindo-se, pois, verdadeira novatio legis in pejus. Concluiu-se, nesse sentido, que se o fato ocorreu antes de , como na espécie, incidem as regras previstas na LEP, exigindo-se para a progressão, o cumprimento de, ao menos, 1/6 da pena (LEP, art. 112). HC 91631/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, (HC-91631). Como se pode perceber, o entendimento do STJ, agora solidificado na novel súmula nº 471, apenas confirmou o entendimento que já era pacífico nos Tribunais Superiores, constituindo, apenas, uma novidade formal. Não se trata, assim, de um novo entendimento jurisprudencial, mas, apenas, da solidificação do entendimento já pacificado. Na realidade, trata-se de tema que é facilmente resolvido pela teoria da norma, mais especificamente, pelo princípio constitucional da irretroatividade da lei penal mais severa, positivado no art. 5º, XL da CRFB/88. Com efeito, se a lei /2007, aumentou o prazo para a progressão de regimes nos crimes hediondos e equiparados, trata-se de uma novatio legis um pejus, não podendo, portanto, retroagir para alcançar os delitos praticados antes do seu início de vigência. 15
16 10. Conclusão. Dessa forma, atualmente a legislação brasileira apresenta três prazos para a progressão de regimes: 1/6 para o apenado por qualquer delito (art. 112 da lei de execução penal) e 2/5 ou 3/5 para o apenado por crime hediondo ou equiparado, se primário ou reincidente, respectivamente (art. 2, 2 da lei 8.072/90, com a redação que lhe deu a lei de 28 de março de 2007). Aplicando-se o princípio constitucional de irretroatividade da lei penal mais severa (art. 5º, XL da CRFB/88), a lei /2007 deve ter irretroatividade absoluta não alcançando os crimes praticados antes do seu início de vigência. Tendo em vista que a publicação de mencionada lei se deu em 29 de março de 2007, o agente que cometeu um delito hediondo ou equiparado até o dia 28 de março de 2007 terá direito a progressão de regime, desde que cumprido 1/6 da pena no regime anterior. De outro giro, quem cometeu um delito hediondo ou equiparado, do dia 29 de março de 2007 em diante, terá que cumprir 2/5, se primário, ou 3/5, se reincidente, da pena no regime anterior para obter a progressão. Gabriel Habib é Defensor Público Federal no Rio de Janeiro. Pós graduado em Direito Penal Econômico pelo Instituto de Direito Penal Econômico e Europeu da Universidade de Coimbra. Professor e Coordenador do CURSO FORUM/RJ. Professor da EMERJ Escola da Magistratura do Rio de Janeiro. Professor da ESMAFE - Escola da Magistratura Federal do Paraná/PR. Professor de FESUDEPERJ Fundação Escola da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Professor do Curso Supremo/MG. Professor do Curso CEJUS Centro de Estudos Jurídicos de Salvador/BA. Professor e Coordenador do Curso IDEIA/RJ. 16
17 Professor do Curso CEJUSF/RJ. Professor do Curso Jurídico/PR. Professor do Curso CEJJUF/MG. Professor da pós graduação da Universidade Estácio de Sá. 17
Princípios Norteadores do Direito Penal
Princípios Norteadores do Direito Penal Da legalidade (reserva legal): não há crime (infração penal), nem pena ou medida de segurança (sanção penal) sem prévia lei (stricto sensu) que defina os respectivos
Leia maisCRIMES HEDIONDOS. Conceito. Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto
Conceito Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto Sistema legal temperado? Habeas Corpus (HC) 118533 tráfico privilegiado; Crimes militares Art. 5º, XLIII - a lei considerará
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Crimes hediondos anteriores à Lei 11.464/2007: progressão de regime após cumprimento de um sexto da pena - parte I Luiz Flávio Gomes * No nosso livro Direito penal-pg, v. 2 (L.F.
Leia maisFIXAÇÃO DE REGIME INICIAL
FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL Regime Inicial de Cumprimento de Pena É estabelecido pelo conjunto do artigo 33, 2º, a, b, c (levam em conta o tempo de pena e a primariedade e a reincidência) e o artigo 59,
Leia maisNo dia 29 de março de 2007, entrou em vigor a lei nº 11.464/07 que alterou a redação do artigo 2º, da lei nº 8.072, de 28 de julho de 1990.
A NOVA DISCIPLINA DA PROGRESSÃO DE REGIME TRAZIDA PELA LEI Nº 11.464/07. MAURICIO MAGNUS FERREIRA JUIZ DE DIREITO DO TJ/RJ No dia 29 de março de 2007, entrou em vigor a lei nº 11.464/07 que alterou a redação
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Previsões sobre a lei 11.464/2007 - da resolução indireta do senado federal sobre a inconstitucionalidade da vedação à progressão de regime para os crimes hediondos Ivan Luís Marques
Leia maisDireito Penal. Progressão de Regime Penitenciário. Professor Adriano Kot.
Direito Penal Progressão de Regime Penitenciário Professor Adriano Kot www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br DIREITO PENAL PROGRESSÃO E REGRESSÃO DE REGIME PROGRESSÃO DE REGIME Visa
Leia maisCEM. Magistratura Federal. Direito Penal. Das Penas
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Período 2010 2016 1) CESPE - JF TRF2/TRF 2/2013 A respeito de aspectos diversos relacionados às penas, assinale a opção correta. a) No concurso formal perfeito,
Leia maisJURISPRUDÊNCIA DO STJ
JURISPRUDÊNCIA DO STJ REsp 751782 / RS ; RECURSO ESPECIAL 2005/0082927-4 Ministra LAURITA VAZ (1120) 06/09/2005 DJ 03.10.2005 p. 328 RECURSO ESPECIAL. PENAL. ESTUPRO. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. CONCURSO
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
TRIBUNAL DE JUSTIÇA São Paulo fls. 1 Registro: 2013.0000071982 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0243217-95.2012.8.26.0000, da Comarca de São José dos Campos, em que
Leia maisEXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MINISTRA CÁRMEN LÚCIA
EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MINISTRA CÁRMEN LÚCIA O DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição a ele conferida pelo artigo 3º, VI, da Lei 11.417, de 19 de dezembro
Leia maisESTUDO SOBRE A PROGRESSÃO DE REGIME DOS CRIMES HEDIONDOS RESUMO. Palavras-chave: Crimes Hediondos. Progressão de Regime. Inconstitucionalidade.
ESTUDO SOBRE A PROGRESSÃO DE REGIME DOS CRIMES HEDIONDOS Tiago Ribeiro 1 RESUMO O objetivo principal deste trabalho é explicitar como se efetiva a progressão de regime nos crimes hediondos. E, consequentemente,
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
HABEAS CORPUS Nº 178.623 - MS (2010/0125200-6) IMPETRANTE ADVOGADO IMPETRADO PACIENTE : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL : NANCY GOMES DE CARVALHO - DEFENSORA PÚBLICA E OUTRO : TRIBUNAL
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
AGRAVADO ADVOGADO INTERES. : JOSÉ MEIRELLES FILHO E OUTRO(S) - SP086246 : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO EMENTA PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO PROVISÓRIA
Leia maisJurisprudência em Teses - Nº 45 LEI DE DROGAS
Edição n. 45 Brasília, 11 de novembro de 2015 As teses aqui resumidas foram elaboradas pela Secretaria de Jurisprudência, mediante exaustiva pesquisa na base de jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.432.109 - GO (2014/0021616-0) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS : ALESSANDRA VIEIRA : DEFENSORIA PÚBLICA
Leia maisQuestão Discursiva 00038
Questão Discursiva 00038 Mário foi condenado a 24 (vinte e quatro) anos de reclusão no regime inicialmente fechado, com trânsito em julgado no dia 20/04/2005, pela prática de latrocínio (artigo 157, 3º,
Leia mais: MIN. MARCO AURÉLIO JANEIRO RIO DE JANEIRO DECISÃO. 1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes informações:
MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 18.845 RIO DE JANEIRO RELATOR RECLTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECLDO.(A/S) ADV.(A/S) INTDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. MARCO AURÉLIO :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO : MINISTRO RIBEIRO DANTAS : EMERSON SILVA RODRIGUES (PRESO) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO EMENTA PROCESSUAL
Leia mais<CABBCBBCCADACABAADBCAADCBAACDBBAACDAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O
EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL CONDENAÇÃO SUPERVENIENTE HOMOLOGAÇÃO DO ATESTADO DE PENA REGIME ABERTO INCONFORMISMO MINISTERIAL IMPOSIÇÃO DO REGIME SEMIABERTO
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.440.324 - GO (2014/0044892-1) RELATORA RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS : LEANDRO ROSA PENA : LUIZ FERNANDO
Leia maisRepública Federativa do Brasil, sua retroação em prejuízo da situação anterior, mais benéfica (CF, art. 5, inc. XL).
*,P4êtk, ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO AGRAVO CRIMINAL N 001.2005.000710-1/001 RELATOR: Des. Nilo Luis Ramalho Vieira AGRAVANTE: ERISVALDO [DEÃO LOPES DA SILVA ADVOGADO:
Leia maisTORRES PARECER Nº, DE
SENADO FEDERAL Gabinete do Senador DEMÓSTENES TORRES PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em caráter terminativo, sobre os Projetos de Lei do Senado n os 30, de 2008, que
Leia maisDIREITOS HUMANOS E APLICABILIDADE TEMPORAL DA LEI /07: UM ESTUDO SOB A ÓTICA DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Nilton Carlos de Almeida COUTINHO 1
DIREITOS HUMANOS E APLICABILIDADE TEMPORAL DA LEI 11.464/07: UM ESTUDO SOB A ÓTICA DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Nilton Carlos de Almeida COUTINHO 1 RESUMO: A lei dos crimes hediondos sempre foi questionada
Leia mais3ª Câmara Criminal AG EXEC nº LF 1
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL: 0049704-94.2011.8.19.0000 AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO AGRAVADO: RENAN FIGUEIRA DA SILVA RELATOR: DESEMBARGADOR
Leia maisO destino dos homens é a liberdade. (Vinicius de Moraes)
A SÚMULA Nº 698 DO STF E O TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES Alexandre Pontieri Advogado em São Paulo; Pós-Graduado em Direito Tributário pelo CPPG/UNIFMU Centro de Pesquisas e Pós-Graduação da FMU; Pós-Graduado
Leia maisPROJETO DE LEI Nº., DE 2012 (Do Senhor João Campos)
PROJETO DE LEI Nº., DE 2012 (Do Senhor João Campos) Altera o caput e o 1º do art. 75 e os incisos I, II e V do art. 83, do Código Penal; altera o caput e o 1º do art. 112, da Lei nº 7.210, de 11 de julho
Leia maisALTERAÇÃO DA LEI N 8.072/90 QUANTO A PROGRESSÃO DE REGIME
ALTERAÇÃO DA LEI N 8.072/90 QUANTO A PROGRESSÃO DE REGIME NEVES, Fabiana Junqueira Tamaoki 1 OLIVEIRA, Flávia 2 RESUMO: Pretende-se analisar alteração da Lei dos Crimes Hediondos (Lei n 8.072/90) no tocante
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
HABEAS CORPUS Nº 152.806 - RS (2009/0218681-9) RELATORA IMPETRANTE IMPETRADO PACIENTE : MINISTRA LAURITA VAZ : ADRIANA HERVÉ CHAVES BARCELLOS - DEFENSORA PÚBLICA : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO
Leia maisSupremo Tribunal Federal
INDULTO OU COMUTAÇÃO NA EXECUÇÃO PENAL 3 DISTRITO FEDERAL RELATOR POLO PAS ADV.(A/S) : MIN. ROBERTO BARROSO :DELÚBIO SOARES DE CASTRO : CELSO SANCHEZ VILARDI E OUTRO(A/S) DECISÃO: EMENTA: EXECUÇÃO PENAL.
Leia maisVISTOS, RELATADOS e DISCUTIDOS estes autos, em que são
XSTITle Fui PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR Luiz SILVIO RAMALHO JÚNIOR ACÓRDÃO AGRAVO EM EXECUÇÃO (PROCESSO N 010.1993.000005-31002). RELATOR: Dr. Marcos William
Leia maisSupremo Tribunal Federal
MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 15.083 RIO DE JANEIRO RELATORA RECLTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECLDO.(A/S) INTDO.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO :PROCURADOR-GERAL DE
Leia maisPoder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Quinta Câmara Criminal
Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Quinta Câmara Criminal Agravo em Execução nº 0060927-73.2013.8.19.0000 Relator: Desembargador Paulo de Oliveira Lanzellotti Baldez Agravante:
Leia maisRenato Marcão SUMÁRIO
Lei nº 11.464, de 28 de março de 2007: novas regras para a liberdade provisória, regime de cumprimento de pena e progressão de regime em crimes hediondos e assemelhados Renato Marcão Membro do Ministério
Leia maisALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CURITIBA / PR. Pular 3 linhas Processo n Pular 10 linhas JORGE,
Leia maisSupremo Tribunal Federal
HABEAS CORPUS 138.862 RIO GRANDE DO NORTE RELATOR PACTE.(S) IMPTE.(S) COATOR(A/S)(ES) : MIN. ROBERTO BARROSO :GERMANO JACOME PATRIOTA : ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO(A/S) :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Leia maisEXCELENTÍSSIMA SENHORA MINISTRA RELATORA DA QUINTA TURMA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
EXCELENTÍSSIMA SENHORA MINISTRA RELATORA DA QUINTA TURMA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RECURSO ESPECIAL Nº 1.305.779 - MS (2012/0041019-2) Recorrentes: DANIEL ALVES DA SILVA e OSMAR VIRGÍLIO A DEFENSORIA
Leia mais4ª CÂMARA CRIMINAL RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO Nº DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE FOZ DO IGUAÇU RECORRENTE: RECORRIDA:
4ª CÂMARA CRIMINAL RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO Nº 1.312.465-9 DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE FOZ DO IGUAÇU RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ RECORRIDA: CRISTIANE SOUZA DIAS RELATOR:
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Considerações sobre a causa de diminuição de pena prevista no art. 33, 4º, da Lei Antitóxicos César Dario Mariano da Silva* Pedro Ferreira Leite Neto** Logo após a publicação da
Leia maisControle da Constitucionalidade
Controle da Constitucionalidade Cláusula de Reserva de Plenário ou da full bench(plenário): Art. 97 e 93, XI Maioria absoluta da totalidade dos membros do tribunal ou, onde houver, dos integrantes do respectivo
Leia maisPonto 12 do plano de ensino
Ponto 12 do plano de ensino Livramento condicional: conceito e natureza jurídica, requisitos (objetivos e subjetivos), concessão, condições, revogação obrigatória e revogação facultativa, prorrogação,
Leia mais4 PODER LEGISLATIVO 4.1 PERDA DOS MANDATOS DOS PARLAMENTARES CONDENADOS CRIMINALMENTE 14, 3º, II,
4 PODER LEGISLATIVO 4.1 PERDA DOS MANDATOS DOS PARLAMENTARES CONDENADOS CRIMINALMENTE Se uma pessoa perde ou tem suspensos seus direitos políticos, a consequência disso é que ela perderá o mandato eletivo
Leia maisSupremo Tribunal Federal
HABEAS CORPUS 137.078 SÃO PAULO RELATORA PACTE.(S) IMPTE.(S) ADV.(A/S) COATOR(A/S)(ES) : MIN. ROSA WEBER :RENAN SILVA DOS SANTOS :DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO
Leia maisARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas
ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: Nosso ordenamento jurídico estabelece a supremacia da Constituição Federal e, para que esta supremacia
Leia maisEMENTA EXECUÇÃO PENAL
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL nº. 0006220-24.2014.8.19.0000 AGRAVANTE: MINISTÉIRO PÚBLICO AGRAVADO: PETERSON VIEIRA GURGEL RELATOR: DESEMBARGADOR MARCUS
Leia maisMINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Nº 25.662/CS HABEAS CORPUS N. 135.921 SANTA CATARINA IMPETRANTE: EUNICE ANISETE DE SOUZA TRAJANO E OUTRO(A/S) PACIENTE: PEDRO FERNANDES GUERREIRO JUNIOR COATOR: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RELATORA: MINISTRA
Leia maisNº 4791/ ASJCRIM/SAJ/PGR. Execução Penal n. 1 Relator: Ministro Roberto Barroso Autor: Ministério Público Federal Sentenciado: José Genoíno Neto
Nº 4791/2014 - ASJCRIM/SAJ/PGR Execução Penal n. 1 Relator: Ministro Roberto Barroso Autor: Ministério Público Federal Sentenciado: José Genoíno Neto PENAL. PROCESSO PENAL. EXECUÇÃO PENAL. PROGRES- SÃO
Leia mais- Jurisdição - Competência é o limite dentro do qual juízes e tribunais exercem jurisdição.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 09 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Princípios da Jurisdição: Aderência. Competência: Natureza Jurídica; Competência Absoluta x Relativa;
Leia maisA extinção da punibilidade pelo pagamento nos delitos contra a ordem tributária
A extinção da punibilidade pelo pagamento nos delitos contra a ordem tributária Sumário: 1. Nota introdutória; 2. O instituto extinção da punibilidade; 3A extinção da punibilidade nos crimes contra a ordem
Leia maisTribunal de Justiça de Minas Gerais
Número do 1.0000.12.080688-0/000 Númeração 0806880- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Pedro Vergara Des.(a) Pedro Vergara 07/08/2012 13/08/2012 EMENTA OFICIAL:
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Súmula 122 do Superior Tribunal de Justiça e competência para o julgamento de contravenções penais: uma análise à luz da jurisprudência dos Tribunais Superiores Alexandre Piccoli
Leia maisVedações Constitucionais
Das Penas Aula 1 CONCEITO DE PENA A pena é uma consequência jurídica da infração penal. Uma espécie de sanção penal consistente na privação de determinados bens jurídicos, cujos pressuposto é a culpabilidade
Leia maisCONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE As normas elaboradas pelo Poder Constituinte Originário são colocadas acima de todas as outras manifestações de direito. A própria Constituição Federal determina um procedimento
Leia maisINFORMATIVO ESTRATÉGICO INFORMATIVO STF 865
Destaques comentados pelos Professores Estratégia Sumário Sumário... 1 1 Direito Constitucional... 1 2 Direito Processual Civil... 2 3 Direito Penal... 3 4 Direito Processual Penal... 4 1 Direito Constitucional
Leia maisATUALIZAÇÕES LEI ANTIDROGAS CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA CRIMES DE TRÂNSITO
ATUALIZAÇÕES LEI ANTIDROGAS CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA CRIMES DE TRÂNSITO CAPÍTULO 11 LEI ANTIDROGAS ATUALIZAÇÕES E NOVIDADES Com relação ao princípio da insignificância, o Plenário do STF entendeu
Leia maisRECURSO ESPECIAL Nº ES (2008/ )
RECURSO ESPECIAL Nº 1.067.990 - ES (2008/0135402-9) RELATORA : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA RECORRENTE : (...) ADVOGADO : THIAGO PILONI E SILVA - DEFENSOR PÚBLICO RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO
Leia maisCRIMES HEDIONDOS E PROGRESSÃO DE REGIME
CRIMES HEDIONDOS E PROGRESSÃO DE REGIME Vladimir Brega Filho Após longo debate o Supremo Tribunal Federal declarou, por maioria de votos, a inconstitucionalidade do 1º do art. 2º da Lei 8072/90 que previa
Leia maisMINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Nº /CS
Nº 23.909/CS HABEAS CORPUS Nº 131.160 MATO GROSSO DO SUL IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PACIENTE: MÁRCIO ARAÚJO DE OLIVEIRA COATOR: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RELATOR: MINISTRO TEORI ZAVASCKI
Leia maisPONTO 1: REVISÃO. PONTO 3: b) CRIMES DE MESMA ESPÉCIE CRIME FORMAL PRÓPRIO + C. CONTINUADO REQUISITO SUBJETIVO.
1 DIREITO PENAL PONTO 1: REVISÃO PONTO 2: a) CRIME CONTINUADO PONTO 3: b) CRIMES DE MESMA ESPÉCIE CRIME CONTINUADO ART. 71 CP 1 é aquele no qual o agente mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois
Leia maisTEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES
TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 - Conceito de Pena: Uma das espécies de sanção penal, ao lado da medida de segurança. É a resposta estatal consistente na privação ou restrição de um
Leia maisCOPIA - STF Rcl CPF
MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.103 SÃO PAULO RELATOR RECLTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECLDO.(A/S) INTDO.(A/S) INTDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. GILMAR MENDES :DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO :DEFENSOR
Leia maisDEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS
EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS HABEAS CORPUS PACIENTE: DAVI BATISTA MENDES AUTORIDADE COATORA: JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL E EXECUÇÃO CRIMINAL DA COMARCA DE SETE LAGOAS
Leia maisOlá, amigos! Valeu! 1. Apresentação e estrutura textual (0,40). 2. Endereçamento à Vara Criminal da Comarca de São Paulo (0,20),
Olá, amigos! A peça do simulado é a prova prática do Exame de Ordem 2009.3 (CESPE). Percebam que o gabarito elaborado pela banca é bastante simples em comparação àquele da queixa do ciclo de correções.
Leia maisAgravante: MINISTÉRIO PÚBLICO Agravado: FLÁVIO RODRIGUES SILVA Relator: DES. ANTONIO JOSÉ FERREIRA CARVALHO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 2ª CÂMARA CRIMINAL Agravante: MINISTÉRIO PÚBLICO Agravado: FLÁVIO RODRIGUES SILVA Relator: DES. ANTONIO JOSÉ FERREIRA CARVALHO EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL IRRESIGNAÇÃO DO PARQUET
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
HABEAS CORPUS Nº 219.752 - SC (2011/0230278-6) RELATOR : MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ IMPETRANTE : IVAN RICARDO GOMES DA SILVA E OUTRO ADVOGADO : IVAN RICARDO GOMES DA SILVA E OUTRO(S) IMPETRADO : TRIBUNAL
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
HABEAS CORPUS Nº 199.374 - SP (2011/0048059-3) RELATOR IMPETRANTE ADVOGADO IMPETRADO PACIENTE : MINISTRO OG FERNANDES : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO : BRUNO LOPES DE OLIVEIRA - DEFENSOR PÚBLICO
Leia maisA Lei /12 que deu nova redação ao art. 387, do Código de Processo Penal, criando o 2º, que diz:
Breves apontamentos sobre a alteração trazida pela Lei 12.736/12, que obriga a levar em consideração o tempo de prisão cautelar para a fixação do regime inicial de cumprimento de pena: A Lei 12.736/12
Leia maisRetirar a letra A na palavra SOBA, ficando somente SOB. Modificar, na primeira linha, o ano de 1955, para 1755
2015-2016 Obra: Curso de Direito Penal Parte Geral 18 a edição Autor: Rogério Greco Página 20 Primeira citação. 14 a linha. Modificar a palavra SURFE, por SURGE Página 21 Na citação ao final da página.
Leia maisHC 5538-RN ( ). RELATÓRIO
HC 5538-RN (0006637-97.2014.4.05.0000). IMPTTE IMPTDO PACTE ORIGEM RELATOR : DIEGO TOBIAS DE CASTRO BEZERRA. : JUÍZO DA 2ª VARA FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (NATAL). : MARCELO ROBERTO DA SILVEIRA (RéU
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA : LUIS CAPUCCI NETO : MUNICÍPIO DE ITÁPOLIS EMENTA trabalhistas propostas por servidores públicos municipais contratados sob o regime celetista, instituído por meio de legislação
Leia maisCURSO TROPA DE ELITE PREPARAÇÃO PARA A GUERRA 1. APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
CURSO TROPA DE ELITE PREPARAÇÃO PARA A GUERRA POLÍCIA FEDERAL 2012 AGENTE/ESCRIVÃO PROF. EMERSON CASTELO BRANCO DISCIPLINA: DIREITO PENAL 1. APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 1.1 PRINCÍPIO DA
Leia maisJUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. UNIFORMIZAÇÃO DE DECISÕES OS DOUTORES CARLOS AUGUSTO BORGES, CARLOS EDUARDO CARVALHO DE FIGUEIREDO, SANDRO PITTHAN ESPÍNDOLA, TULA
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 46.882 - ES (2014/0078694-7) RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA : GILSON PINTO DE ASSIS : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO : MINISTÉRIO
Leia maisCRIMES HEDIONDOS E O REGIME INCIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA RESUMO
CRIMES HEDIONDOS E O REGIME INCIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA Tiago Ribeiro 1 RESUMO O objetivo geral do presente trabalho é analisar mais profundamente a Lei de Crimes Hediondos (Lei 9.072/90) de acordo com
Leia maisCurso Resultado. Jurisprudência ordenada por matérias e assuntos Juizados
Curso Resultado Jurisprudência ordenada por matérias e assuntos Juizados Atualizado em 19 de novembro de 2015 Sumário Alçada Criação por Estado Depósito para recurso ALÇADA Em relação à questão da competência
Leia maisDireitos Reais. CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010.
AULA 8: POSSE EMENTÁRIO DE TEMAS: Posse: aquisição e perda. LEITURA OBRIGATÓRIA CHAVES, Cristiano. Direitos Reais. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lumen júris, 2010. LEITURA
Leia mais20/11/2014. Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ
Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ 1 01. A Constituição Federal de 1988 consagra diversos princípios, os quais exercem papel extremamente importante no ordenamento
Leia maisHC O Sr. Ministro RICARDO. LEWANDOWSKI (Relator): A discussão proposta. estreitos limites da proposta jurídica que nele se
HC 118.552 O Sr. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI (Relator): A discussão proposta neste habeas corpus transcende, a meu ver, os estreitos limites da proposta jurídica que nele se contém. Com efeito, o impacto
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli
RELATORA : DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI RELATÓRIO A EXMA. DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI (RELATORA): Trata-se de mandado de segurança impetrado contra o Juiz de Direito da 2ª
Leia maisSupremo Tribunal Federal
HABEAS CORPUS 117.636 SÃO PAULO RELATORA PACTE.(S) IMPTE.(S) COATOR(A/S)(ES) : MIN. ROSA WEBER :FERNANDO BARBOSA :RODRIGO APPARÍCIO MEDEIROS :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Trata-se de habeas corpus, com
Leia maisHABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NOVA ORIENTAÇÃO.
HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NOVA ORIENTAÇÃO. A Turma, acompanhando recente orientação do STF, decidiu não ser cabível a impetração de habeas corpus substitutivo de recurso ordinário,
Leia maisTrata-se de habeas corpus impetrado contra. acórdão assim ementado: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Nº HC/DD/462/16 HABEAS CORPUS Nº 131.419/RO IMPETRANTE : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PACIENTE : MARCELO JONATHAN DA COSTA MONTES RELATOR : MINISTRO MARCO AURÉLIO acórdão
Leia maisMINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Nº 22.100/CS HABEAS CORPUS Nº 124.132 MINAS GERAIS IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PACIENTE: DAVID ALVES RODRIGUES IMPETRADO: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RELATOR: MINISTRO LUIZ FUX CRIMES DE ROUBO
Leia maisMINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Nº 26.251/CS HABEAS CORPUS Nº 137.032/PR IMPETRANTE: BRUNO HENRIQUE NOGUEIRA FRANCO IMPETRADO: RELATOR DO HC Nº 371.205 DO STJ PACIENTE: ROSILENE APARECIDA DA ROCHA RELATOR: MINISTRA ROSA WEBER HABEAS
Leia maisSupremo Tribunal Federal
MANDADO DE SEGURANÇA 33.121 SÃO PAULO RELATORA IMPTE.(S) ADV.(A/S) IMPDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. ROSA WEBER :DONISETE GIMENES ANGELO :ELIANE MARTINS DE OLIVEIRA :PRESIDENTE DA 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS
Leia maisEXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO DISTRITO FEDERAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO DISTRITO FEDERAL PROCESSO: 0034032-34.2011.807.0015 IZAQUIEL VERAS SANTOS, já devidamente qualificado nos autos, vem perante Vossa Excelência,
Leia mais: MIN. DIAS TOFFOLI :DUILIO BERTTI JUNIOR
HABEAS CORPUS 117.934 SÃO PAULO RELATOR PACTE.(S) : MIN. DIAS TOFFOLI :DUILIO BERTTI JUNIOR IMPTE.(S) :EDUARDO VON ATZINGEN DE ALMEIDA SAMPAIO E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) :RELATOR DO HC Nº 269.477 DO
Leia maisAP A L P I L CA C Ç A Ã Ç O Ã O DA D A LE L I E P E P N E A N L A Art. 1º ao 12 do CP
APLICAÇÃO DA LEI PENAL Art. 1º ao 12 do CP LEI PENAL NO TEMPO Princípio da Legalidade ou Reserva Legal Art. 5º, inciso XXXIX da CR/88: XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
Leia maisQUESTÃO 1 ASPECTOS MACROESTRUTURAIS QUESITOS AVALIADOS
QUESTÃO Capacidade de expressão na modalidade escrita e do uso das normas do registro formal culto da língua portuguesa 2. Responsabilidade do juiz, do Estado ou de ambos por ato jurisdicional doloso.00
Leia maisPORTE ILEGAL DE ARMA ( ABOLITIO CRIMINIS )
PORTE ILEGAL DE ARMA ( ABOLITIO CRIMINIS ) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS APELAÇÃO CRIMINAL Nº 3296-6/213 (200701591964) LUZIÂNIA Apelante: OLEOCLIDES ANTÔNIO BONI APELADO : MINISTÉRIO PÚBLICO
Leia maisSumário PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL NORMA PENAL... 33
CAPÍTULO 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL... 13 1. Noções preliminares...13 2. Peculiaridades dos princípios do Direito Penal...13 3. Princípio da legalidade ou da reserva legal...14 3.1 Abrangência do princípio
Leia maisSupremo Tribunal Federal
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 722.540 MINAS GERAIS RELATORA RECTE.(S) RECDO.(A/S) INTDO.(A/S) INTDO.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MUNICÍPIO DE PASSOS : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S) :ANDREA CRISTINA
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.379, DE 2006 (MENSAGEM N o 20, de 2006) Aprova o texto do Tratado sobre Extradição entre o Governo da República Federativa
Leia maisSupremo Tribunal Federal
MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.545 SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : XXXXXXXXXXXXXXXXXXX IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
HABEAS CORPUS Nº 171.699 - DF (2010/0082476-0) RELATORA IMPETRANTE IMPETRADO PACIENTE : MINISTRA LAURITA VAZ : LEONARDO MELO MOREIRA - DEFENSOR PÚBLICO E OUTRO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL
Leia maisMEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS SÃO PAULO RELATOR :MIN. LUIZ FUX PACTE.(S) :GERSINO DONIZETE DO PRADO IMPTE.(S) :MARCO AURELIO PINTO
MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 140.213 SÃO PAULO RELATOR :MIN. LUIZ FUX PACTE.(S) :GERSINO DONIZETE DO PRADO IMPTE.(S) :MARCO AURELIO PINTO FLORENCIO FILHO E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL
Leia mais1.1.4 Execução penal: conceito, pressuposto fundamental e natureza jurídica
SUMÁRIO 1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de execução penal 1.1.1 Direito de Execução Penal e Direito Penitenciário 1.1.2 Autonomia do Direito de Execução Penal 1.1.3 Antecedentes
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI EMENTA AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. JUROS DE MORA. DIREITO INTERTEMPORAL. PRINCÍPIO TEMPUS REGIT ACTUM. ART. 1.º-F DA LEI N.º
Leia maisA POLÊMICA ACERCA DA (IR) RETROATIVIDADE DA LEI Nº /07 FRENTE À LEI Nº /90 E O EFEITO TRANSCENDENTE
A POLÊMICA ACERCA DA (IR) RETROATIVIDADE DA LEI Nº. 11.464/07 FRENTE À LEI Nº. 8.072/90 E O EFEITO TRANSCENDENTE Carina Machado OCCHIENA 1 Luís Henrique de Moraes AFONSO 2 RESUMO: O foco da presente pesquisa
Leia maisLIVRAMENTO CONDICIONAL
LIVRAMENTO CONDICIONAL Arts. 83 a 90 do CP e 131 e s. da LEP. Consagrado no CP de 1890, mas com efetiva aplicação pelo Decreto 16.665 de 1924. É mais uma tentativa de diminuir os efeitos negativos da prisão.
Leia mais