Novas tecnologias da informação e comunicação e sua relação com a educação: problematizações e apontamentos para a Educação Física escolar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Novas tecnologias da informação e comunicação e sua relação com a educação: problematizações e apontamentos para a Educação Física escolar"

Transcrição

1 Novas tecnologias da informação e comunicação e sua relação com a educação: problematizações e apontamentos para a Educação Física escolar JOÃO GENARO FINAMOR * 60 Resumo O artigo objetiva realizar um debate sobre as novas tecnologias da informação e comunicação (NTIC s) na educação escolar a partir de dois elementos: a formação de uma nova sociabilidade, pautada no conceito sociedade do conhecimento; e as alterações no mundo do trabalho. Buscando estabelecer uma relação dialética entre a inserção das NTIC s na educação e um contexto de avanço das pedagogias do aprender (DUARTE, 2001a), relacionamos esses elementos com a totalidade das relações capitalistas. Por fim, traremos apontamentos dentro da especificidade da Educação Física tentando superar o simples debate pragmático sobre a necessidade ou na das NTIC s nas aulas de Educação Física. Palavras chave: NTIC s, Sociedade do Conhecimento, Mundo do Trabalho, Educação Escolar. New information and communication technologies and their relationship with the education: problematizations and notebooks for the school Physical Education. Abstract This article aims to hold a debate on the new information and communication technologies (NICT's) in school education based on two elements: the formation of a new sociability, based on the concept knowledge society; and the changes in the world of work. In an attempt to establish a dialectical relationship between the insertion of the NTIC's in education and a context of progress in the "pedagogy of learning", we relate these elements with the whole of capitalist relations. In the end, we will introduce notebooks within the specificity of Physical Education in an attempt to overcome the simple debate pragmatic about the need or in the NTIC's in Physical Education classes. Key words: NTIC's, a Society of Knowledge, World of Work, Schooling Education. * JOÃO GENARO FINAMOR é graduando Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria.

2 Introdução O debate sobre as mídias e as novas tecnologias dentro da educação escolar vêm ganhando força nos últimos anos, tamanho é a importância com que esse tema tem sido tratado na atualidade. Notamos que, no Brasil, o processo de entrada das novas tecnologias e mídias na escola se intensifica a partir do limiar do século XXI, num movimento de reordenamento da escola brasileira. Para Gentili (1998), a partir da década de 1990, as propostas neoeconomicistas 1 começam a orientar mais fortemente os currículos escolares. A escolaridade é interpretada como um elemento fundamental na formação do capital humano necessário para garantir a capacidade competitiva das economias e, conseqüentemente, o incremento progressivo da riqueza social e renda individual (BLAUG, 1975; SCHULTZ, 1973 apud GENTILI, 1998, p. 80). Situamos como ponto de partida da análise o movimento do capitalismo a partir da década de para o entendimento de como esse fator acarretou na tentativa cada vez mais forte de legitimação das NTIC s na educação escolar. A crise do capital da década de 1970, fenômeno caracterizado por uma profunda recessão, com um amálgama de baixas 1 As propostas neoeconomicistas são as que recuperam o núcleo central da teoria do capital humano dentro do contexto educacional. Dentro dessas propostas, a educação, principalmente a educação elementar, é vista como ponto crucial na formação de força de trabalho para os mercados emergentes assim como núcleo central de formação de uma subjetividade que respalde a sociabilidade neoliberal. 2 Vale lembra que durante essa década o capital entra em sua crise estrutural (MÉSZÁROS, 2009). Esse acontecimento faz com que o capital se reorganize, tentando encontrar novos lócus de exploração bem como ampliando os já existentes. Isso justifica a intensificação dos ataques à escola pública desde esse período. taxas de crescimento e altas taxas de inflação, colocou ao capital a necessidade do reordenamento do seu modo de reprodução, que estava ainda assentado sob a base taylorista/fordista. Juntamente a esse movimento, houve também a necessidade de legitimar esse reordenamento através da alteração da subjetividade humana, surgindo então conceitos como o de sociedade em rede, sociedade informática, sociedade pós-industrial, sociedade do conhecimento etc. A formação do novo trabalhador e da nova sociabilidade são apenas dois pontos reelaborados no período de crise do capitalismo. Foge do alcance desse artigo realizar uma análise mais detalhada da totalidade dos elementos nascentes desse período em consonância com as alterações do mundo do trabalho e a formação de uma nova sociabilidade, como a desregulamentação de mercados, a financeirização da economia entre outros. Dentro da educação, termos como Sociedade da Informação e Competências Educacionais começam a emergir mais fortemente. Frigotto (1995), quando trata das metamorfoses conceituais no campo educacional, traz elementos que buscam apreender o surgimento de alguns desses conceitos estabelecendo uma íntima relação com as necessidades econômicas, o que nos leva a hipótese de que as novas tecnologias adentram o espaço escolar muito mais por uma necessidade de justificar a nova sociedade, que se apóia nos pilares do neoliberalismo, mas não rompe com a lógica do capital, juntamente com a formação da força de trabalho necessária para o novo modo com que as empresas se organizam. Dialogamos com autores como Duarte (2003) para tratar de modo crítico a chamada sociedade do conhecimento e 61

3 trazer alguns pontos de reflexão sobre as implicações das mídias dentro da educação; e Antunes (1998), para fazer um recorte das mutações no mundo trabalho, que tem como principal característica a inserção da produção flexível, contrariando o modelo enrijecido que caracterizava o taylorismo/fordismo. Cabe aqui colocar que esse tema não se esgota nas formulações desses autores. Preferimos utilizar essas referências pela possibilidade de tratar os dois assuntos de modo complementar, não se apresentando enquanto elementos desarticulados da realidade. Portanto, tentaremos fazer uma problematização mais profunda dentro do campo da educação com vistas a melhor analisar de que modo e com que efeito tem acontecido a entrada das NTIC s na Educação Física escolar. Tecnologias, mídias e sua necessidade para o movimento do capital A adentrada cada vez maior das NTIC s 3 dentro do contexto escolar nos traz algumas inquietações, tanto de ordem instrumental, como o debate sobre os meios utilizados para o trabalho com as novas tecnologias e a possibilidade de as escolas adquirirem tais meios, como também no que tange à sua interferência no conhecimento. Decorre daí duas problematizações, as quais tentaremos fazer um esboço antes de considerarmos a relação das NTIC s 3 É importante frisar que as tecnologias e máquinas estiveram presentes na produção capitalista antes mesmo da revolução industrial ou da reestruturação do trabalho. O que acontece é uma intensificação desses elementos dentro do processo produtivo. Frigotto (1995) difere esse processo através dos conceitos de tecnologia rígida e tecnologia flexível, mostrando que essas últimas constituem as características das máquinas, robôs e tecnologias que começam a predominar na nova configuração do trabalho. com a Educação Física escolar. A primeira é como tem se dado o acesso às NTIC s dentro da escola e quais as implicações disso, visto que a maioria dos debates que consideram como positivo a inserção das NTIC s na escola utilizam o argumento de que vivemos na era da democratização da informação e a escola deve participar ativamente desse processo. E a segunda é qual a relação da inserção das NTIC s com o movimento mais geral da sociedade. Desde a construção das orientações legais mais gerais da educação básica, dentre elas os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), ambos nos anos 90, e a recente crescente de construção de referenciais curriculares nos estados brasileiros, nota-se a importância cada vez mais forte dada à tecnologia, incluindo aí a mídia, dentro de todos os níveis de ensino. A LDB, por exemplo, tem um capítulo destinado somente à educação profissional e tecnológica, o qual orienta a educação tecnológica dentre os diferentes níveis de ensino e modalidades da educação, assim como a vincula a áreas como o trabalho, ciência e a tecnologia. Os PCN s, seguindo o mesmo rumo, também destinam algumas elaborações para justificar a presença das tecnologias relacionando-a com as mudanças da sociedade. Não basta visar à capacitação dos estudantes para futuras habilitações em termos das especializações tradicionais, mas antes trata-se de ter em vista a formação dos estudantes em termos de sua capacitação para a aquisição e o desenvolvimento de novas competências, em função de novos saberes que se produzem e demandam um novo tipo de 62

4 profissional, preparado para poder lidar com novas tecnologias e linguagens, capaz de responder a novos ritmos e processos. Essas novas relações entre conhecimento e trabalho exigem capacidade de iniciativa e inovação e, mais do que nunca, aprender a aprender. Isso coloca novas demandas para a escola (BRASIL, 1997, p. 28). Alguns autores justificam essas elaborações pelo fato de estarmos vivendo em uma sociedade chamada de pós-industrial, que não tem mais nas classes sociais e no trabalho eixos centrais da análise das relações sociais. Assim, a escola, caso não se adapte aos novos ditames sociais, estaria conformada à formar alunos para um período que não mais existe, restando à ela incluir, por exemplo, as NTIC s como parte constitutiva dos currículos escolares. Em contradição ao pensamento acima referido, outras análises visualizam o fato sob outra ótica, fazendo a defesa de que a inserção das NTIC s nos currículos escolares tem outra fundamentação, que só pode ser entendida a partir de uma análise mais ampla. Lima (2005, p. 55) 4, por exemplo, afirma que: A introdução das inovações tecnológicas é regida, no capitalismo, pelo movimento do capital no sentido de elevação da 4 Na mesma obra é realizado um debate sobre o conceito leninista de imperialismo, bem como sua caracterização, para, conjuntamente a isso, serem consideradas o papel das o papel das NTIC s na atual fase do capitalismo. A partir daí podemos chegar a síntese de que o conceito de imperialismo, com todas suas particularidades resultante da conjuntura atual, se mantém, assim como todas as relações capitalistas, sob outros determinantes. Portanto, quebram-se todos os argumentos que afirmam que vivemos numa sociedade que conseguiu transcender o capitalismo. taxa de mais-valia, constituindo, inclusive, efetivas mudanças na própria organização social do trabalho. Apesar de o projeto hegemônico considerar que o uso das NTIC s coloca a possibilidade da conformação da sociedade póscapitalista (Drucker), da revolução informacional e de uma sociedade pós-mercantil (Lojkine), da sociedade em rede (Castells) e da sociedade informática (Shaff), o que se verifica na realidade é o aumento do controle e da exploração do trabalho, elementos integrantes da lógica de acumulação do capital. Portanto, faz-se necessário pensar nesse movimento contraditório existente entre diferentes bases teóricas para que possamos formar uma nova síntese. Já que estamos nos referindo à incessante entrada das novas tecnologias na educação e a crescente abertura que as políticas públicas na educação têm oferecido para a inserção dessas tecnologias, faz-se necessário analisar como tem se dado o acesso dos brasileiros às NTIC s, buscando evidenciar se realmente está acontecendo a democratização do acesso às NTIC s e se o discurso que se apóia sob esse ponto possui sustentação. A representação da UNESCO no Brasil, grande interessada na dissipação das NTIC s, publicou em 2008 uma série de folhetos, em formato de documentos, intitulada Tecnologia, Informação e Inclusão: TICS na escola, sobre questões relacionadas ao acesso às novas tecnologias, informação para todos, computador na escola e juventude e internet. No seu Volume I, destinado a uma análise do acesso às novas tecnologias, são divulgados alguns dados sobre a realidade brasileira. Conforme a pesquisa: 63

5 Mais da metade dos brasileiros (54,4%) nunca usou um computador. Menos de 20% têm o equipamento em casa, e apenas 14,5% dos domicílios com computador estão ligados à rede mundial. Entretanto, 45,6% dos entrevistados afirmaram já ter usado um computador, e 33% acessaram a internet pelo menos uma vez na vida ou seja: 67% nunca navegaram na internet (UNESCO, 2008). O referido estudo nos aponta um paradoxo vivenciado não somente entre a população de um mesmo país, como o Brasil, onde somente uma parcela da sociedade tem acesso às novas tecnologias, mas também uma diferença existente entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. O que fica evidente é que nos países tidos como em processo de desenvolvimento aconteceu uma grande abertura de mercados para o capital monopolista, sendo a telefonia, a internet, TV, entre outros, privatizados. Dados apontam que mais de 2,4 mil municípios dos cerca de 5,5 mil 5 existentes no país estão sendo ignorados pelas empresas de telefonia e internet. Nota-se, portanto que, mesmo com um tímido aumento no número de aparelhos eletrônicos no país os microcomputadores vêm tendo alta procura nos mercados, acarretando no crescimento anual de pessoas que tem acesso a ele, como no intervalo de 2005 a 2006, quando os índices passaram de 16,6% para 19,6% - fica cada vez mais difícil o acesso da população às mídias e novas tecnologias. 5 Dados retirados em notícia divulgada no site Terra em 23 de maio de O orçamento geral da União também traz dados sobre o investimento em educação e tecnologias. Segundo o relatório, em 2010, o investimento em ciência e tecnologia foi de apenas 0,38% do PIB Brasileiro. Como corolário da falácia da promoção do acesso às NTIC s pela população vem acontecendo um período de expansão dos mercados em busca de lócus de consumo de produtos. A globalização econômica, além de não representar na prática o desenvolvimento de todos os locais do mundo, ainda tem aumentado as desigualdades econômicas entre norte e sul. Se a partir da década de 1960 o Brasil entra num período de desenvolvimentismo, alimentando as indústrias e a produção de produtos industrializados que demandavam maior grau de produção do conhecimento, a partir da década 1990 o país vive um período de desindustrialização, passando a não mais produzir conhecimento nem tecnologia e muito menos produtos oriundos da indústria nacional. O país passa então a consumir a tecnologia estrangeira. Vale ressaltar que esse fenômeno não ocorre acidentalmente, mas sim através de tratados e acordos, no qual os países subdesenvolvidos consumirão produtos e tecnologias dos países desenvolvidos como forma para que os grandes conglomerados industriais, alocados nos países centrais do capital, possam continuar com suas elevadas margens de lucro. Ainda dentro do país, vimos que o maior investimento em NTIC s tem ocorrido no sul e sudeste, lugares que possuem maior concentração de empresas, bancos e movimentações do capital financeiro. Fica visível, portanto, que as NTIC s têm sido uma necessidade do capital, sendo que sua expansão para o acesso da população não gera nenhum interesse por parte das empresas, considerando que a contrapartida em lucros dos investimentos das NTIC s em regiões como o nordeste e o norte seriam insignificantes. 64

6 As NTIC s incorporam um conjunto de áreas: informática, microeletrônica, telecomunicações, ciências da computação, engenharia de sistemas e de software e criam a imagem de uma nova sociedade, uma sociedade pós-capitalista, um capitalismo da informação ou sociedade da informação ou sociedade informacional. Apesar destas noções da ideologia burguesa, que defendem a superação dos componentes estruturais do capitalismo, as inovações tecnológicas lideradas pelas NTIC s ocorrem no quadro da sociedade capitalista, estão submetidas às contradições desse sistema e estão a serviço dos interesses econômicos e políticos da burguesia internacional. (LIMA, 2005, p.56). Em síntese, notamos que a retórica da importância das NTIC s na escola para a democratização do seu acesso não tem sustentação. Também os dados nos demonstram a necessidade do investimento em NTIC s por parte do capital com o intuito de fornecer novos produtos, abrir novos mercados e acelerar seu ciclo de produção e valorização. Sendo assim, o papel do Brasil dentro desse contexto tem sido o de mero consumidor de tecnologias. NTIC s e a relação com a instituição escolar: do reordenamento da escola brasileira à sua adentrada nas aulas de Educação Física A escola brasileira que adentra ao século XXI convive com inúmeros problemas e um processo de reorganização, tendo em vista a nova morfologia social que se configura a partir da década de 1990 nos países subdesenvolvidos, indo desde a falta de investimentos por parte do estado, gerando o sucateamento da estrutura física, até a precária organização dos currículos escolares, baseadas em referenciais curriculares na linha do professor e alunos reflexivos, o que não corresponde às necessidades da escola, levando ao conseqüente empobrecimento do conhecimento dentro da instituição escolar. Nas aulas de Educação Física a situação também se repete. Além da falta de materiais, não há, na maioria das vezes, uma organização dos conhecimentos da cultura corporal que dê base para que os alunos possam ter acesso a todos os conhecimentos da Educação Física. Para entendermos o porquê da exacerbada falta de investimentos na Educação Física escolar e a necessidade de legitimação do discurso da necessidade das NTIC s dentro das aulas de Educação Física, recorremos a um breve recorte da sua história. Tentaremos estabelecer uma base de análise para o entendimento da relação das NTIC s com sua inserção dentro da escola e nas aulas de Educação Física e a crescente necessidade de formação de trabalhadores que se ajustem ao perfil profissional exigido pelo atual mercado de trabalho. Reportamo-nos, então, a Soares (2004), para um entendimento do papel político que a Educação Física escolar teve desde sua sistematização, bem como o respaldo social que tinha diante da população. É nesta perspectiva que podemos entender a Educação Física como a disciplina necessária a ser viabilizada em todas as instâncias, de todas as formas, em todos os espaços onde poderia ser efetivada a construção deste homem novo: no campo, na fábrica, na família, na escola. A Educação Física será a própria expressão física da sociedade do capital. Ela encarna e expressa os gestos automatizados, disciplinados, e se faz protagonista de um corpo saudável ; torna-se 65

7 receita e remédio para curar os homens de sua letargia, indolência, preguiça, imoralidade e, deste modo, para a integrar discurso médico, pedagógico...familiar. (SOARES, 2004, p.9) Claro está que essa citação nos remete ao um período passado na história do desenvolvimento econômico, caracterizado pela industrialização. Mas claro está também que desde aí a Educação Física já se compromete a assumir demandas das classes dominantes, como adaptar o homem ao trabalho fabril e a controlar doenças e epidemias que começaram a tornaremse freqüentes na época. As aulas, caracterizadas pela repetição de exercícios e gestos e a própria concepção de ciência presente dentro da Educação Física escolar nesse período torna clara seu papel de alinhamento à política das classes dominantes, no caso a burguesia industrial nascente. Não temos por objetivo retratar a história da Educação Física na íntegra, mas interessa entender essa ligação que acontece entre as aulas de Educação Física e as demandas da classe dominante. Esse movimento acontece ao longo de todo século XX, indo desde o período higienista, passando pelo estado novo, a ditadura militar e até mesmo a reabertura democrática a partir da década de É nesse ponto da história que nos interessa estabelecer um ponto de demarcação para o entendimento do porquê do atual e pesado debate sobre a necessidade da inserção das NTIC s nas aulas de Educação Física. Nesse período, as demandas da classe dominante brasileira se alteram, e a política hegemônica é a de alinhar o país ao projeto de mundialização do capital (CHESNAIS, 1996). Para isso, e como país de capitalismo dependente, de acordo com Traspadini e Stedile (2005) o país passa a adequar sua economia e principalmente seu sistema educacional para formação de mão-deobra para o trabalho nas empresas que aqui começam a se instalar através das privatizações e da abertura do país ao capital internacional. As disciplinas escolares passam a privilegiar as competências, o raciocínio lógico e pensamento abstrato necessário para o trabalho juntamente às novas tecnologias e a se despreocuparem com o conteúdo em si. Dentro desse contexto a Educação Física escolar não consegue contribuir, pois a sua própria estrutura de aula, juntamente com a especificidade do seu conteúdo, dificulta o trabalho com vistas ao desenvolvimento dos aspectos necessários para a formação do aluno em conformidade com a nova configuração do trabalho que surge. Concordamos com Nozaki (2003, p. 12), quando afirma que: Ao mesmo tempo em que o campo da formação humana se reconfigura atualmente para formar um trabalhador polivalente, com capacidade de abstração, raciocínio lógico, crítica, interatividade e decisão, por outro lado, a educação física, como veio sendo gestada pelos modelos hegemônicos, foi sempre vista como uma disciplina reprodutora de movimentos. Se considerarmos que historicamente nos projetos higienistas, militaristas e esportivistas, esta era ligada, sob o ponto de vista dominante, a uma formação de um corpo disciplinado a obedecer subordinadamente, adestrado a repetições de exercícios e visando a aptidão física modelo este próprio do fordismo/taylorismo, percebemos que a educação física, para esta nova perspectiva, acabou perdendo, sob um ponto de vista imediato, sua centralidade na 66

8 composição do projeto dominante, como historicamente costumou ter. Portanto, para o projeto hegemônico, a Educação Física escolar perde seu papel e, juntamente a isso, seu respaldo social, sendo que é até mesmo cogitada a não obrigação das aulas de Educação Física. Para que ela consiga retomar seu rumo e conciliar-se aos interesses do projeto de desenvolvimento nacional, calcado na formação de mão-de-obra, a entrada das NTIC s nas aulas de Educação Física tem virado o único fator de legitimação da sua importância para a escola. Em suma, a falta de maiores investimentos decorre de que a Educação Física escolar perdeu seu papel na formação de alunos aptos ao mercado de trabalho, sendo que para a retomada desse caminho, cumprem um papel fundamental as NTIC s. Esses lineamentos harmonizam-se com o peculiar interesse dos empresários pelo trabalhador de novo perfil, dotado de maiores competências técnicas e atitudinais, mais adequadas a produção flexível. A formação desse novo perfil, por sua vez gerou novas demandas para o campo educacional. Vale ressaltar que a preocupação dos empregadores brasileiros ultrapassou as fronteiras da educação profissional, voltandose especialmente nos anos 1990, para a educação básica (MORAES e TORRIGLIA, 2003, p.8). Concordamos, portanto, com as assertivas de que às NTIC s têm cabido um papel central no processo de mercantilização da educação, ainda que com muita freqüência isso nos leve a considerar que sua utilização tem acarretado a um processo de internacionalização e de democratização do acesso à educação (LIMA, 2005). A formulação e adentrada das pedagogias neoeconomicistas, como bem já mencionamos no início deste trabalho, não só ganha força pelo peso político dos sujeitos coletivos que as defendem, como FMI e a UNESCO, como tende a alterar a subjetividade e o modo de organização do trabalho docente 6. Já vimos também que o debate a cerca de que o papel dos professores hoje engloba a oportunizar os alunos ao trabalho com as NTIC s porque há uma necessidade dos mesmos se atualizarem frente às mudanças tecnológicas atuais não se sustenta, considerando que, como bem os dados nos mostram, não há um processo de democratização do acesso à tecnologia no país. Consideramos que dentro do campo da Educação Física, a inserção das NTIC s começa a ter alguma legitimidade pela situação precária das escolas e a falta de materiais para o desenvolvimento das aulas. Porém é a partir desse ponto que devemos tomar cuidado com algumas afirmações em voga, que muitas vezes viram chavões, mas que não se consolidam dentro dos debates da área por mero acaso, mas sim com um fim bem definido. Refiro-me aqui a algumas afirmações que, por exemplo, buscam deslegitimar o papel do professor de Educação Física na mediação do conhecimento, cabendo à ele somente organizar as aulas, mas não o conhecimento. Outro fator fundamental que devemos problematizar é o de considerar as NTIC s como os 6 Vimos que essas pedagogias têm sua base voltada para a formação de uma nova sociabilidade, na qual a escola é um elo central de difusão do pensamento hegemônico, assim como para a formação de força de trabalho esse segundo processo acaba muitas vezes escamoteado pela força de consenso que tais pedagogias possuem. 67

9 principais meios por onde o aluno apreende o conhecimento sistematizado. Duarte (2003) nos traz alguns pontos interessantes de analisarmos em relação à retórica que legitima a entrada das NTIC s dentro das aulas, tendendo a desconsiderar os conteúdos propriamente ditos. Tentaremos fazer aqui uma relação com as aulas de Educação Física. O primeiro ponto é que são mais desejáveis as aprendizagens que o indivíduo realiza por si mesmo, nas quais está ausente a transmissão, por outros indivíduos, de conhecimentos e experiências (DUARTE, 2003, p. 7). Essa primeira grande falácia vem interligada com o discurso da necessidade de instigarmos a criatividade do aluno. Para essa criatividade são associados equipamentos, materiais, com que o aluno se relacione e possa formular o conhecimento, ou seja, cria-se a necessidade da inserção das NTIC s nas aulas. Além de deslegitimar o papel do professor não há o porquê da existência do professor se as aprendizagens que o aluno realiza por si mesmo têm uma qualidade superior faz com que legitimemos o senso comum dentro das aulas..esse discurso, portanto, calcado nos métodos escolanovistas, tende a considerar o ensino escolar como pesquisa, e pesquisa sem base nenhuma Portanto, podemos ver que um discurso tão em voga, como o da necessidade de instigar a criatividade do aluno, de deixar ele próprio apreender o conhecimento, sem a ajuda do professor, constitui-se numa contradição em termos. É muito comum nas aulas de Educação Física utilizar essa referência para deixar o aluno brincar, correr, pular, experimentar as mais variadas possibilidades de gestos e práticas corporais para que se auto-eduque. Além de nenhuma sustentação teórico/prática, isso só tem legitimado a necessidade da entrada de NTIC s dentro das aulas de Educação Física. O segundo ponto tratado pelo autor diz respeito à afirmação de que o método de construção do conhecimento é mais importante que o conhecimento já produzido socialmente (DUARTE, 2003, p. 9). Esse ponto, como bem salienta o autor, é intimamente relacionado ao primeiro, e, dentro do avanço do raciocínio encabeçado pelos defensores da sociedade do conhecimento, também abre brechas para a justificativa da necessidade de inserção das NTIC s nas aulas de Educação Física. Não nos deteremos em fazer uma análise mais precisa de como essa acepção está inserida nas aulas de Educação Física porque ela tem acarretado quase as mesmas conseqüências da primeira acepção. O que consideraremos aqui como terceiro ponto que visa justificar a inserção das NTIC s nas aulas de Educação Física, e a que tem mais se expressado nos discursos e documentos dos defensores da sociedade do conhecimento é o de que a Educação deve preparar os alunos para uma sociedade que está em constante e intenso processo de mudanças (DUARTE, 2003). Entendemos que é aí que chegamos à essência do fenômeno da inserção das NTIC s na educação e na Educação Física. É aí que todo o arcabouço que sustenta os vários conceitos e discursos dos defensores da sociedade do conhecimento é exposto com clareza na sua plenitude. E é aí também que percebemos a relação existente entre a 68

10 inserção das NTIC s na Educação e seu papel na formação de força de trabalho. Como já supracitado, vimos que a Educação Física perde espaço dentro da escola quando não mais se adapta aos novos padrões de formação do trabalhador. Visualizamos que o pensamento hegemônico tenta formular a seguinte asserção: Nada melhor para a resolução desse problema se considerarmos a possibilidade da inserção das NTIC s nas aulas de Educação Física. Talvez isso ainda não tenha ocorrido pela especificidade da Educação Física, que tende a dificultar outros tipos de aulas que não os que utilizam-se de bolas, quadra, redes etc. Por outro lado, percebemos que estão sendo elaboradas alternativas de aulas, que utilizam equipamentos eletrônicos para a própria vivência dos elementos da cultura corporal. Referimo-nos aqui ao caso da utilização do videogame como elemento central nas aulas de Educação Física, no qual o aluno movimenta-se de acordo com os comandos da máquina. Cabe aqui outra problemática, breve, em cima do exemplo acima. Se as escolas passarem a adotar jogos virtuais nas aulas de Educação Física, ou tenderem a fazerem investimentos maciços em recursos tecnológicos, quem fará os investimentos para tal? O estado, que perde cada vez mais seu papel no financiamento da educação? 7 Ou as empresas, introduzindo uma lógica empresarial na instituição 7 Em 2009 o investimento em educação no país era de cerca de 4,6% em relação ao PIB e em 2010 o investimento geral do orçamento da União em educação chegou aos míseros 2,89% do PIB. Vimos aí a crescente desvalorização do investimento em educação no país, o que abre fendas de inserção para que a iniciativa privada a financie e a transforme de um direito social a um serviço. escolar? São algumas problematizações, necessárias. Em suma, os processos de privatização da escola pública, as políticas de consenso e a tentativa de legitimar a entrada das NTIC s na Educação são, cada uma, partes isoladas de um mesmo movimento articulado. Considerações finais Consideramos sim que as NTIC s cumprem um importante papel nos movimentos que a educação realiza nos últimos anos. Porém ao verificar a que tem servido esse movimento, nota-se que ele tem fortes vínculos com o movimento mais geral da sociedade, necessário ao capital e, portanto, servindo a ele. Por isso, faz-se necessário situarmos algumas possibilidades no trato com as tecnologias durantes as aulas de Educação Física, possibilidade que excede a simples utilização de equipamentos ou instrumentos impregnados pelas novas tecnologias. Como elemento propedêutico, há a necessidade de entender o que é tecnologia. Para Marx: a tecnologia revela o modo de proceder do homem com a natureza, o processo imediato de produção de sua vida material e assim elucida as condições de sua vida social e as concepções mentais que dela decorrem (Marx apud GAMA, 1986, p. 208). Dentro das aulas de Educação Física, todos os materiais utilizados possuem tecnologia, até mesmo uma simples bola de futebol. Há uma necessidade concreta de fazer com que os alunos apropriem-se desse saber, indo desde o entendimento do conceito de tecnologia até o entendimento do processo histórico da produção dessas tecnologias. Assim, abrimos um campo 69

11 que possibilitará elevar o nível cultural dos alunos, instrumentalizando-os para que esse conhecimento seja colocado em movimento através da prática social de cada aluno. Uma pedagogia histórico-crítica, comprometida com a educação das classes subalternas, também possui possibilidades de encampar nas aulas de Educação Física debates sobre a utilização das tecnologias. Um exemplo pode ser o debate sobre o processo e construção dos materiais utilizados nos jogos, bem como sua evolução histórica, relação com os objetivos de jogos, esporte, etc. Utilizamo-nos novamente de Duarte (2001b, p. 39), para quem, É nesse contexto teórico, portanto, que defendemos uma concepção de educação escolar como mediadora, na formação do indivíduo, entre a esfera da vida cotidiana e as esferas não-cotidianas da objetivação do gênero humano, fazendo com que o aluno transcenda a esfera do entendimento do mundo em si para uma perspectivado entendimento para si, como bem ressalta Duarte (2001b). Colocamos claramente, portanto, que a tecnologia não é negada a partir de uma concepção crítica de educação, apenas não é considerada unilateralmente, através da simples utilização de equipamentos. Ela utiliza-se da tecnologia para educar as classes oprimidas, para por ao acesso dessas classes o que há de mais avançado na produção do conhecimento para que haja, por parte desses setores da sociedade, uma compreensão nítida da realidade social complexa e contraditória. Referências A NOTÍCIA. Investimento em educação representa 4,6% do PIB brasileiro. Disponível em: p?uf=2&local=18&section=geral&newsid=a xml. Acesso em 15 de junho de AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA. Orçamento geral da união Disponível em: /document_view. Acesso em 05 de julho de 2011 ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 5 ed. São Paulo: Cortez, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, BLAUG, M. Introdução à economia da educação. RJ: Editora Globo, CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, DUARTE, N. As Pedagogias do Aprender a Aprender e Algumas Ilusões da Assim Chamada Sociedade do Conhecimento. XXIV Reunião Anual da ANPED. Caxambu, Minas Gerais, outubro de Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vygotsky. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2001b.. Sociedade do Conhecimento ou sociedade das ilusões?: quatro ensaios crítico-dialéticos em filosofia da educação. Campinas, SP: Cortez, FRIGOTTO, G. Os delírios da razão: crise do capital e metamorfose conceitual no campo educacional. IN: GENTILLI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, GAMA, R.. A tecnologia e o trabalho na história. São Paulo: Nobel: Editora da Universidade de São Paulo, GENTILI, P. Educar para o desemprego: a desintegração da promessa integradora. IN: FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. Petrópolis, RJ: Vozes,

12 LIMA, K. R. S. Reforma da educação superior nos anos de contra-revolução neoliberal: de Fernando Henrique Cardoso a Luiz Inácio Lula da Silva. 469 f. Tese (Doutorado) Programa de Pós - Graduação em Educação. Faculdade de Educação. Universidade Federal Fluminense, NOZAKI, H. T. Mundo do trabalho, formação de professores e conselhos profissionais. Grupo de Trabalho Temático do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, MÉSZÁROS, I. A crise estrutural do capital. São Paulo, SP: Boitempo, MORAES, M. C. M. de e TORRIGLIA, P. L. Sentidos do Ser Docente e da construção do seu conhecimento. In: MORAES, Maria Célia Marcondes de; SHIROMA, Eneida Oto e TORRIGLIA, Patrícia Laura (orgs). Iluminismo às avessas. Rio de Janeiro: DP & A, SCHULTZ, T. O capital humano: Investimentos em educação e pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, SOARES. C. L. Educação Física: raízes europeias e Brasil. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados, TERRA. Relatório critica distribuição de tecnologia digital no Brasil. Disponível em EI4801,00.html. Acesso em 30 de Maio de TRASPADINI, R. & STEDILE, J. P. Ruy Mauro Marini: vida e obra. São Paulo, SP: Expressão Popular, UNESCO. Tecnologia, informação e inclusão: TICs nas escolas. V. I/ N. I: Disponível em: cnologia+informa%c3%a7%c3%a3o+e+inclu s%c3%a3o+tics+na+escola+unesco&source =web&cd=4&ved=0cdqqfjad&url=http%3a %2F%2Fwww.rcc.gov.pt%2FSiteCollectionDoc uments%2funesco_telecentrosnobrasil.pdf &ei=cvjltofrmcq7twfkqkgobq&usg=afqj CNFlqbQOVdPhxTeu7shZrEqnYBOb2Q. Acesso em 28 de maio de Recebido: Publicado:

PLANO DE ENSINO - 2S/ FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS

PLANO DE ENSINO - 2S/ FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS PLANO DE ENSINO - 2S/2010 - FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS TURNO: NOTURNO DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SÓCIO ECONÔMICO SEMESTRE: 4º N DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 68 HS/AULAS

Leia mais

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio A introdução da Sociologia no ensino médio é de fundamental importância para a formação da juventude, que vive momento histórico de intensas transformações sociais, crescente incerteza quanto ao futuro

Leia mais

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ-UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS

Leia mais

Imperialismo. Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política

Imperialismo. Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política Rosa Luxemburgo Vladimir Lênin Nikolai Bukharin capitalismo mobilidade e transformação atividade econômica desenvolvimento das forças produtivas

Leia mais

Subsídios para a Discussão da Proposta de Anteprojeto da Lei Orgânica da Educação Profissional e Tecnológica

Subsídios para a Discussão da Proposta de Anteprojeto da Lei Orgânica da Educação Profissional e Tecnológica Subsídios para a Discussão da Proposta de Anteprojeto da Lei Orgânica da Educação Profissional e Tecnológica I Encontro Regional Região Sul Curitiba - PR Organização Curricular da EPT Educação de Jovens

Leia mais

Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels

Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels Resenha Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels José Claudinei LOMBARDI (AUTOR) 2 Cláudio Rodrigues da SILVA 3 O livro Educação e ensino na obra

Leia mais

Teoria de Karl Marx ( )

Teoria de Karl Marx ( ) Teoria de Karl Marx (1818-1883) Professora: Cristiane Vilela Disciplina: Sociologia Bibliografia: Manual de Sociologia. Delson Ferreira Introdução à Sociologia. Sebastião Vila Sociologia - Introdução à

Leia mais

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson Trabalho e Educação 68 horas Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson EMENTA DA DISCIPLINA - Trabalho como fundamento do ser social. - Trabalho nas diferentes

Leia mais

POLITICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

POLITICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL 1 POLITICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL Elisabeth Rossetto 1 A formação de professores para a educação especial enfrenta em nosso país sérios desafios decorrentes tanto do contexto

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 12) Segundo Marx,as relações de produção ou a natureza da produção e a organização do trabalho, determinam a organização de uma sociedade em um específico momento histórico. Em relação ao pensamento de

Leia mais

CONTEÚDOS EXIN SERVIÇO SOCIAL

CONTEÚDOS EXIN SERVIÇO SOCIAL CONTEÚDOS EXIN 2016.2 4MA E 4NA DISCIPLINA CONTEÚDO DISCIPLINAS CUMULATIVAS -Etapas do processo de trabalho: Elementos constitutivos. - O significado do Serviço Social na divisão social e técnica do trabalho;

Leia mais

A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL

A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL FERREIRA, Raissa Louany Cunha raialou@hotmail.com SILVA, Elizandra Garcia UFAM elizandragarcia@hotmail.com

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR: AS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO PEDAGOGO ENQUANTO GESTOR

FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR: AS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO PEDAGOGO ENQUANTO GESTOR FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR: AS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO PEDAGOGO ENQUANTO GESTOR Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO A escola é a

Leia mais

CURRÍCULO MÍNIMO 2013

CURRÍCULO MÍNIMO 2013 CURRÍCULO MÍNIMO 2013 (Versão preliminar) Componente Curricular: SOCIOLOGIA (Curso Normal) Equipe de Elaboração: COORDENADOR: Prof. Luiz Fernando Almeida Pereira - PUC RJ ARTICULADOR: Prof. Fábio Oliveira

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (POSJOR)

Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (POSJOR) Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (POSJOR) Ementário - Doutorado Eixo de Disciplinas Comuns Metodologia de Pesquisa em Jornalismo M e D Obrigatória 60 horas 04 Conhecimento e campo científico. Campo

Leia mais

O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA

O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) OU PROPOSTA PEDAGÓGICA Representa a ação intencional e um compromisso sociopolítico definido coletivamente

Leia mais

EIXO 2: Políticas de educação básica e de formação e gestão escolar

EIXO 2: Políticas de educação básica e de formação e gestão escolar EIXO 2: Políticas de educação básica e de formação e gestão escolar A IDENTIDADE DO ENSINO MÉDIO, UM DESAFIO PARA AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS Silvana Mesquita Pontifícia Universidade Católica RJ silvana.mesquita@ig.com.br

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA RESUMO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA RESUMO 03564 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA Simeri de Fatima Ribas Calisto Regina Bonat Pianovski Rosana Aparecida de Cruz RESUMO Este trabalho apresenta um estudo sobre o processo de elaboração

Leia mais

LETRAMENTO DIGITAL: A INFORMÁTICA NA ESCOLA. Jarbas Oliveira (UFCG); Wilho da Silva Araújo (UFCG)

LETRAMENTO DIGITAL: A INFORMÁTICA NA ESCOLA. Jarbas Oliveira (UFCG); Wilho da Silva Araújo (UFCG) LETRAMENTO DIGITAL: A INFORMÁTICA NA ESCOLA Jarbas Oliveira (UFCG); Wilho da Silva Araújo (UFCG) Resumo: Este projeto didático foi elaborado sob a coordenação da Professora Maria do Socorro Silva produzido

Leia mais

NEOLIBERALISMO E ENSINO SUPERIOR NO BRASIL

NEOLIBERALISMO E ENSINO SUPERIOR NO BRASIL NEOLIBERALISMO E ENSINO SUPERIOR NO BRASIL PALAVRAS-CHAVE: Neoliberalismo; Ensino Superior; Educação. INTRODUÇÃO Para que possamos travar o debate sobre os desafios atuais da educação superior, inevitavelmente

Leia mais

A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO SUPERIOR

A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO SUPERIOR 939 A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO SUPERIOR Priscila Caetano Bentin Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Eixo Temático:

Leia mais

Multimeios Aplicados à Educação Aula 1. Utilização das novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem

Multimeios Aplicados à Educação Aula 1. Utilização das novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem Multimeios Aplicados à Educação Aula 1 Utilização das novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem Conceitos iniciais - MULTIMEIOS Multi remete a vários, diversos; meios, refere-se ao local de

Leia mais

AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA

AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA Gabriel Pereira Paes Neto LEPEL-UFPA/SEDUC-PA gabrieledfisica@hotmail.com Ney Ferreira França LEPEL-UFPA/SEDUC-PA

Leia mais

Capital Portador de Juros: Marx e Chesnais

Capital Portador de Juros: Marx e Chesnais Capital Portador de Juros: Marx e Chesnais Ref.: Capítulo XXI, vol. 3, de O Capital de Karl Marx e cap. 1 de A finança mundializada de François Chesnais 1 Economia Vulgar É bem conhecida a duplicidade

Leia mais

OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM

OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM FACULDADE DO NORTE GOIANO OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM Objetivos do curso O Curso de Graduação em Enfermagem tem por objetivo formar bacharel em enfermagem (enfermeiro) capaz de influenciar na construção

Leia mais

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO Palavras-chave: Identidade do Pedagogo. Formação de Professores. Licenciatura em Pedagogia. LDB 9394/96. Introdução Este trabalho

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas Profa. Karina de M. Conte 2017 DIDÁTICA II Favorecer a compreensão do processo de elaboração, gestão,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE 2012

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE 2012 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE 2012 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

INSTITUTO SANTO TOMÁS DE AQUINO ISTA

INSTITUTO SANTO TOMÁS DE AQUINO ISTA Plano de Ensino INSTITUTO SANTO TOMÁS DE AQUINO ISTA Disciplina: Políticas Educacionais Área: Formação de Educadores Curso: Filosofia Período: V Ano: 2014 Semestre: I Horas: 72 Créditos: 4 Professor: Rita

Leia mais

Curso de Serviço Social. Política Social : Fundamentos e História

Curso de Serviço Social. Política Social : Fundamentos e História ECSA Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso de Serviço Social Política Social : Fundamentos e História Palestrante: Professora Patricia Nicola 1 OBJETIVO O livro é uma excelente introdução teórica

Leia mais

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE?

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? Nildo Viana Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás; Doutor em Sociologia; Autor de diversos livros, entre os quais, O Capitalismo na Era

Leia mais

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O CONHECIMENTO COMPUTACIONAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RIACHÃO PB

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O CONHECIMENTO COMPUTACIONAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RIACHÃO PB LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O CONHECIMENTO COMPUTACIONAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RIACHÃO PB Autor Ginaldo Ribeiro da Silva Graduando de Lic. Computação e Informática IFPB Campus Cajazeiras/PB

Leia mais

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES BREGENSKE, Édna dos Santos Fernandes* Em seu livro, a autora levanta a questão da formação do educador e a qualidade de seu trabalho. Deixa bem claro em diversos

Leia mais

TEORIA DA HISTÓRIA: O ENSINO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA. A preocupação com o ensino da História tem recaído sobre a finalidade e a

TEORIA DA HISTÓRIA: O ENSINO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA. A preocupação com o ensino da História tem recaído sobre a finalidade e a TEORIA DA HISTÓRIA: O ENSINO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA RACHEL DUARTE ABDALA - UNITAU A preocupação com o ensino da História tem recaído sobre a finalidade e a metodologia atribuída e empregada

Leia mais

Artigo Científico: Universidade, EAD e Software Livre

Artigo Científico: Universidade, EAD e Software Livre Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG Curso de Graduação em Aquacultura Artigo Científico: Universidade, EAD e Software Livre Elaborado por: Caroline Maria da Silva Belo Horizonte, 17 de Outubro de

Leia mais

O Engenheiro Informático na Sociedade da Informação

O Engenheiro Informático na Sociedade da Informação O Engenheiro Informático na Sociedade da Informação Luis Amaral amaral@dsi.uminho.pt Information Systems Department University of Minho Portugal Sumário Pretendemos fazer uma breve reflexão sobre o papel

Leia mais

ANÁLISE DE CONJUNTURA DA RELAÇÃO PROFESSOR/ ALUNO: A INDISCIPLINA NO AMBIENTE ESCOLAR

ANÁLISE DE CONJUNTURA DA RELAÇÃO PROFESSOR/ ALUNO: A INDISCIPLINA NO AMBIENTE ESCOLAR RESUMO ISSN 2359-1277 ANÁLISE DE CONJUNTURA DA RELAÇÃO PROFESSOR/ ALUNO: A INDISCIPLINA NO AMBIENTE ESCOLAR Andréia Ap. Salvador, andreiaapsalvador@hotmail.com; Daiane Alves de Souza, daiane_souzza@hotmail.com;

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL Introdução ao Serviço Social A prática profissional no Serviço Social na atualidade: o espaço sócioocupacional que a particulariza e identifica;

Leia mais

DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE SOBRE A TEORIA DA DEPENDÊNCIA Mário de Jesus Barboza 1

DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE SOBRE A TEORIA DA DEPENDÊNCIA Mário de Jesus Barboza 1 DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE SOBRE A TEORIA DA DEPENDÊNCIA Mário de Jesus Barboza 1 No percurso realizado pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Sociais GPPS da Unioeste/Cascavel 2, em reuniões semanais para

Leia mais

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA EIXO TEMÁTICO: O MUNDO 1 O ESPAÇO MUNDIAL CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender o espaço geográfico como resultante das interações históricas entre sociedade e natureza

Leia mais

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas.

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. 1 Do trabalho, segundo Marx Há uma frase de Marx nos Manuscritos de 1861-63

Leia mais

História em foco : rádio escola como uma alternativa eficaz de ensino aprendizagem nas aulas de história

História em foco : rádio escola como uma alternativa eficaz de ensino aprendizagem nas aulas de história História em foco : rádio escola como uma alternativa eficaz de ensino aprendizagem nas aulas de história Introdução Maria Luziane de Sousa Lima (UFCG) Luziane.picui@hotmail.com Djanira Rafaella Silva Pereira

Leia mais

A RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS FUTUROS PEDAGOGOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

A RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS FUTUROS PEDAGOGOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 1 A RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS FUTUROS PEDAGOGOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Vanessa Ribeiro ANDRETO 1 Andréia Cristiane Silva WIEZZEL 2 RESUMO: O presente projeto de cunho qualitativo,

Leia mais

O ESTUDO DA FILOSOFIA NA FORMAÇÃO JURÍDICA. PALAVRAS-CHAVE: Filosofia, ensino, educação, Curso de Graduação em Direito.

O ESTUDO DA FILOSOFIA NA FORMAÇÃO JURÍDICA. PALAVRAS-CHAVE: Filosofia, ensino, educação, Curso de Graduação em Direito. O ESTUDO DA FILOSOFIA NA FORMAÇÃO JURÍDICA. Flávio Bento. UNOPAR. flavio@unopar.br Marcia Hiromi Cavalcanti Bento. marciacavalcantibento@gmail.com RESUMO O presente estudo tem como objeto analisar o estudo

Leia mais

DEBATE SOBRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Anos Iniciais. Profa. Clarice Salete Traversini Pedagogia 04/12/2015

DEBATE SOBRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Anos Iniciais. Profa. Clarice Salete Traversini Pedagogia 04/12/2015 DEBATE SOBRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR Anos Iniciais Profa. Clarice Salete Traversini Pedagogia 04/12/2015 Construção de currículo, assim como a construção da democracia é um processo sem fim (Boaventura

Leia mais

SABERES DOCENTES NECESSÁRIOS À PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL TECNOLÓGICA

SABERES DOCENTES NECESSÁRIOS À PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL TECNOLÓGICA SABERES DOCENTES NECESSÁRIOS À PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL TECNOLÓGICA Carmen Célia Barradas Correia Bastos- UNIOESTE/Cascavel/PR Nelci Aparecida

Leia mais

ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Curso: Missão do Colégio: Promover o desenvolvimento do cidadão e, na sua ação educativa,

Leia mais

A PROPÓSITO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA O SÉCULO XXI *

A PROPÓSITO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA O SÉCULO XXI * ESPAÇO LIVRE A propósito de "Educação superior para o século XXI" A PROPÓSITO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA O SÉCULO XXI * Alceu Ravanello Ferraro** RESUMO: Debatendo conferência sobre Educação Superior no

Leia mais

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO III EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA SUGESTÃO Desde os anos 1980, observam-se transformações significativas

Leia mais

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA ESCOLA E A FORMAÇÃO DA CIDADANIA: UM DESAFIO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA ESCOLA E A FORMAÇÃO DA CIDADANIA: UM DESAFIO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA ESCOLA E A FORMAÇÃO DA CIDADANIA: UM DESAFIO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR Ariadne Schmidt Furtado UFSM/RS Sueli Menezes Pereira UFSM/RS Resumo O presente trabalho decorre da pesquisa

Leia mais

REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS DO CEFET/MG/CAMPUS ARAXÁ

REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS DO CEFET/MG/CAMPUS ARAXÁ SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS UNIDADE ARAXÁ COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE MINA REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

Leia mais

AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 9

AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 9 AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 9 Índice 1. Globalização: Os Movimentos e Processos...3 1.1 Mundialização, regulação e depressão longa... 3 2 1. GLOBALIZAÇÃO: OS MOVIMENTOS E PROCESSOS 1.1 MUNDIALIZAÇÃO,

Leia mais

A CRISE DO CAPITAL E A PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO

A CRISE DO CAPITAL E A PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO A CRISE DO CAPITAL E A PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO Prof. Dr. Ricardo Lara Departamento de Serviço Social Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. CRISE DO CAPITAL Sistema sociometabólico do

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. A reestruturação do espaço mundial:modos de 1. Entender a reestruturação

Leia mais

ENSINANDO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA ALUNOS SURDOS: SABERES E PRÁTICAS

ENSINANDO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA ALUNOS SURDOS: SABERES E PRÁTICAS 1 ENSINANDO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA ALUNOS SURDOS: SABERES E PRÁTICAS Resumo Karina Ávila Pereira Universidade Federal de Pelotas Este artigo refere se a um recorte de uma tese de Doutorado em Educação

Leia mais

ALUNO DIGITAL Formação para Estudantes Monitores do PROUCA Ensino Fundamental 6º, 7º e 8º 30 horas Erechim, maio de 2014.

ALUNO DIGITAL Formação para Estudantes Monitores do PROUCA Ensino Fundamental 6º, 7º e 8º 30 horas Erechim, maio de 2014. ALUNO DIGITAL Formação para Estudantes Monitores do PROUCA Ensino Fundamental 6º, 7º e 8º 30 horas Erechim, maio de 2014. Prefeitura de Erechim Prefeito Paulo Alfredo Polis Vice-Prefeita Ana Lúcia de Oliveira

Leia mais

O que é EAD? Quais as competências necessárias ao professor e tutor para a EAD?

O que é EAD? Quais as competências necessárias ao professor e tutor para a EAD? O que é EAD? Quais as competências necessárias ao professor e tutor para a EAD? Educação à distância A educação a distância (EaD) é definida como [...] o aprendizado planejado que ocorre normalmente em

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015) ANTROPOLOGIA 68 h/a 3210 A relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E A JUVENTUDE BRASILEIRA

POLÍTICAS PÚBLICAS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E A JUVENTUDE BRASILEIRA POLÍTICAS PÚBLICAS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E A JUVENTUDE BRASILEIRA Paula de Macedo UFRRJ Email: pauladems@hotmail.com 1. Introdução O grupo dos jovens compõe o segmento mais atingido pelo desemprego

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA CAPITULO I - DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA CAPITULO I - DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Dispõe sobre o Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Capivari.

Leia mais

Benedito Silva Neto Disciplina de Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo

Benedito Silva Neto Disciplina de Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo Benedito Silva Neto Disciplina de Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo 2017: Centenário da Revolução Russa! Introdução Aspectos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 02/2014. A CÂMARA DE ENSINO DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e

RESOLUÇÃO Nº 02/2014. A CÂMARA DE ENSINO DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e RESOLUÇÃO Nº 02/2014 Estabelece normas e prazos para elaboração, reformulação e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Univasf. A DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO

Leia mais

ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA? NOVAS EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS E PROFISSÃO DOCENTE José Carlos LIBÂNEO. Benilda Silva

ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA? NOVAS EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS E PROFISSÃO DOCENTE José Carlos LIBÂNEO. Benilda Silva ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA? NOVAS EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS E PROFISSÃO DOCENTE José Carlos LIBÂNEO Benilda Silva AS NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO, A ESCOLA E OS PROFESSORES Texto

Leia mais

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Março 2017 Indicador de Propensão a Investir Sem ver necessidade, micro e pequenos empresários não pretendem investir nos próximos

Leia mais

DIEESE. Departamento Intersindical de Estatística. e Estudos Sócio-Econômicos PROJETO DIEESE SINP/PMSP

DIEESE. Departamento Intersindical de Estatística. e Estudos Sócio-Econômicos PROJETO DIEESE SINP/PMSP DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos PROJETO DIEESE SINP/PMSP INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SISTEMA DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - SINP/PMSP

Leia mais

Com base na leitura da charge e nos conhecimentos sobre a conjuntura econômica mundial, pode-se

Com base na leitura da charge e nos conhecimentos sobre a conjuntura econômica mundial, pode-se Revisão ENEM 1. Observe a charge a seguir. Com base na leitura da charge e nos conhecimentos sobre a conjuntura econômica mundial, pode-se concluir que a) a revolução técnico-científica tem redefinido

Leia mais

IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA INTRODUÇÃO

IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA INTRODUÇÃO IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA Caio Felipe Varela Martins 1 Universidade Estadual de Paraíba (UEPB) INTRODUÇÃO O seguinte texto aborda as dificuldades

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Didática I Carga Horária Semestral: 40 horas Semestre do Curso: 4º 1 - Ementa (sumário, resumo) A Didática e os fundamentos educacionais

Leia mais

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO METODOLOGIA DA PESQUISA EM MATEMÁTICA PARA TCC CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO METODOLOGIA DA PESQUISA EM MATEMÁTICA PARA TCC CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO METODOLOGIA DA PESQUISA EM MATEMÁTICA PARA TCC CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TIC) NA SALA DE AULA DE MATEMÁTICA Bruno

Leia mais

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. CAMPUS CERES DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PROJETO DO

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR PPGPS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS CR M D

ESTRUTURA CURRICULAR PPGPS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS CR M D ESTRUTURA CURRICULAR PPGPS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS CR M D Nome: Metodologia da Pesquisa Social Professor (a): Vini Rabassa da Silva Ementa: Perspectivas teórico-metodológicas: o método em Marx, Durkheim,

Leia mais

PRÁTICA DE ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL I E FORMAÇÃO DO PROFESSOR: DA TEORIA À PRÁTICA PEDAGÓGICA

PRÁTICA DE ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL I E FORMAÇÃO DO PROFESSOR: DA TEORIA À PRÁTICA PEDAGÓGICA PRÁTICA DE ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL I E FORMAÇÃO DO PROFESSOR: DA TEORIA À PRÁTICA PEDAGÓGICA Resumo Tatiana Dias Ferreira (PPGFP/ UEPB) thatdf@hotmail.com Nos dias atuais, no meio educacional, muito

Leia mais

A Educação Profissional e Tecnológica. Conceituação Princípios Objetivos Características

A Educação Profissional e Tecnológica. Conceituação Princípios Objetivos Características A Educação Profissional e Tecnológica Conceituação Princípios Objetivos Características Conceituação A educação profissional tecnológica, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, a ciência

Leia mais

Avaliação da Aprendizagem na Educação Profissional numa perspectiva contemporânea

Avaliação da Aprendizagem na Educação Profissional numa perspectiva contemporânea Avaliação da Aprendizagem na Educação Profissional numa perspectiva contemporânea Avaliar é dar nota? Quando a professora Rose Neubauer publicou seu livro É Proibido Repetir, em 1993, causou o maior tumulto

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO CTS, MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO Podemos dividir a economia em três setores: Setor primário Setor secundário Setor terciário CTS, MERCADO E SISTEMA

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007 Homologa o Parecer nº 034/07-CEG, que aprova o Projeto Político

Leia mais

A ESCOLA PÚBLICA E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO COMPONENTE CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO PROMOVENDO A DIVERSIDADE COMO ATITUDE EMANCIPADORA

A ESCOLA PÚBLICA E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO COMPONENTE CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO PROMOVENDO A DIVERSIDADE COMO ATITUDE EMANCIPADORA A ESCOLA PÚBLICA E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO COMPONENTE CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO PROMOVENDO A DIVERSIDADE COMO ATITUDE EMANCIPADORA Currículo e Educação Básica Apresentadora: Cristiane Méri

Leia mais

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial 4-2011 Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL EIXO TEMÁTICO I MUNDO COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. Entender a reestruturação do espaço mundial

Leia mais

ALFABETIZAR PARA E PELA EDUCAÇÃO DO CAMPO: UM DESAFIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

ALFABETIZAR PARA E PELA EDUCAÇÃO DO CAMPO: UM DESAFIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZAR PARA E PELA EDUCAÇÃO DO CAMPO: UM DESAFIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Ana Raquel de Sousa Poubaix Diniz Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF / arpourbaix@gmail.com

Leia mais

A formação do educador de jovens e adultos na perspectiva da escolarização desafios e as possibilidades

A formação do educador de jovens e adultos na perspectiva da escolarização desafios e as possibilidades A formação do educador de jovens e adultos na perspectiva da escolarização desafios e as possibilidades Márcia Pereira Melo Coordenadora Fórum Goiano de EJA FORMAÇÃO PARA ESCOLARIZAÇÃO A formação de educadores

Leia mais

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Estadual

Leia mais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ANÁLISE DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UEMS

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ANÁLISE DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UEMS FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ANÁLISE DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UEMS Silvia da Silva Félix 1 ; Celi Correa Neres 2 Área Temática: Educação Especial Resumo O

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Mesa de Diálogo e controvérsia - (número 2) amos diante de uma grande crise econômico-financeira:

Leia mais

TEXTO 2 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE UM DIREITO SOCIAL

TEXTO 2 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE UM DIREITO SOCIAL Curso Gestão para Educação de Qualidade 1 TEXTO 2 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE UM DIREITO SOCIAL Sonia Balzano... a escola de qualidade é aquela que tem como valor fundamental a garantia dos direitos de aprendizagem

Leia mais

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Habilitação Profissional: Técnico em informática para Internet Integrado ao Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Habilitação Profissional: Técnico em informática para Internet Integrado ao Ensino Médio Plano de Trabalho Docente - 2015 Ensino Médio Código: 0262 ETEC ANHANQUERA Município: Santana de Parnaíba Área de Conhecimento: Matemática Componente Curricular: Matemática Série: 1ª Eixo Tecnológico:

Leia mais

Inovação como prioridade estratégica do BNDES

Inovação como prioridade estratégica do BNDES Inovação como prioridade estratégica do BNDES Helena Tenorio Veiga de Almeida APIMECRIO 20/04/2012 Histórico do apoio à inovação no BNDES 2 Histórico do apoio à inovação no BNDES 1950 Infraestrutura Econômica

Leia mais

TABLETS COMO RECURSO DE ENSINO: UM ESTUDO COM PROFESSORES DE MATEMÁTICA NUMA ESCOLA PÚBLICA DA PARAÍBA

TABLETS COMO RECURSO DE ENSINO: UM ESTUDO COM PROFESSORES DE MATEMÁTICA NUMA ESCOLA PÚBLICA DA PARAÍBA TABLETS COMO RECURSO DE ENSINO: UM ESTUDO COM PROFESSORES DE MATEMÁTICA NUMA ESCOLA PÚBLICA DA PARAÍBA 1-Introdução LUCAS, Leandro Mário UEPB leandrosl.pb@gmail.com MOITA, Filomena Maria UEPB filomena_moita@hotmail.com

Leia mais

Fonte [1] A LDB, nos artigos 22 a 38, detalha no Capítulo II a Educação Básica (EB), a qual, consoante o art. 22, objetiva, in verbis, (...) desenvolv

Fonte [1] A LDB, nos artigos 22 a 38, detalha no Capítulo II a Educação Básica (EB), a qual, consoante o art. 22, objetiva, in verbis, (...) desenvolv ESTRUTURA, POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL AULA 02: LEGISLAÇÃO, SISTEMA, NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO. TÓPICO 03: OS NÍVEIS DE ENSINO O Título V, da LDB, com os artigos

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: Informação e Comunicação CURSO: Manutenção e Suporte em Informática FORMA/GRAU:( x )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( ) licenciatura

Leia mais

Currículo Escolar. Contextualização. Instrumentalização. Teleaula 2. Refletir sobre currículo. Profa. Me. Inge R. F. Suhr

Currículo Escolar. Contextualização. Instrumentalização. Teleaula 2. Refletir sobre currículo. Profa. Me. Inge R. F. Suhr Currículo Escolar Teleaula 2 Contextualização Profa. Me. Inge R. F. Suhr Que realidade se põe? Como isso afeta a questão do currículo? Refletir sobre currículo Expansão industrial X finalidade da educação

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS DE PESSOAL E FORTE DUQUE DE CAXIAS (CEP/FDC) CURSO DE PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR (CPE) Aprovado pelo BI/ N, de / /.

CENTRO DE ESTUDOS DE PESSOAL E FORTE DUQUE DE CAXIAS (CEP/FDC) CURSO DE PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR (CPE) Aprovado pelo BI/ N, de / /. CENTRO DE ESTUDOS DE PESSOAL E FORTE DUQUE DE CAXIAS (CEP/FDC) CURSO DE PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR (CPE) Aprovado pelo BI/ N, de / /. DISCIPLINA (Fundamentação) PLADIS FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO E O DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE DE 1945 A 1953

SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO E O DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE DE 1945 A 1953 ISSN 2359-1277 SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO E O DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE DE 1945 A 1953 RESUMO Bruna Fonseca Moreira, bruna.fonsecamoreira@gmail.com Carlos Henrique Lopes da Silva, carloshenriquelopess@hotmail.com

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Estudo da história geral da Educação e da Pedagogia, enfatizando a educação brasileira. Políticas ao longo da história engendradas

Leia mais

Aula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico

Aula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico Aula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico 1) Através dos tempos o homem pensou sobre si mesmo e sobre o universo. Contudo, foi apenas no século XVIII que uma confluência de eventos na Europa levou

Leia mais

Políticas Comerciais, Financeiras e. Prof. Daniel M. Pinheiro

Políticas Comerciais, Financeiras e. Prof. Daniel M. Pinheiro Políticas Comerciais, Financeiras e Monetárias e Relações Norte-Sul. Prof. Daniel M. Pinheiro Objetivo Compreender o processo de desenvolvimento dos países, especialmente o caso brasileiro, com base nas

Leia mais

EMENTA OBJETIVOS DE ENSINO

EMENTA OBJETIVOS DE ENSINO Sociologia I PLANO DE DISCIPLINA COMPONENTE CURRICULAR: Sociologia I CURSO: Técnico em Segurança do Trabalho (Integrado) SÉRIE: 1ª CARGA HORÁRIA: 67 h (80 aulas) DOCENTE: EMENTA A introdução ao pensamento

Leia mais

A MEDIDA PROVISÓRIA n. 746/2016 E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO

A MEDIDA PROVISÓRIA n. 746/2016 E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO A MEDIDA PROVISÓRIA n. 746/2016 E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO Aldemario Araujo Castro Advogado Procurador da Fazenda Nacional Professor da Universidade Católica de Brasília - UCB Mestre em Direito pela Universidade

Leia mais

PARA QUE E PARA QUEM A ESCOLA CAPITALISTA SERVE? Um olhar sob à luz da teoria Marxiana do valor

PARA QUE E PARA QUEM A ESCOLA CAPITALISTA SERVE? Um olhar sob à luz da teoria Marxiana do valor 1 3º ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SERGIPE A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA QUE E PARA QUEM A ESCOLA CAPITALISTA SERVE? Um olhar sob à luz da teoria Marxiana do valor

Leia mais

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA Izanete Maria Silva de Lima Graduada em Ciências Sociais pela UFCG e-mail: izannete@hotmail.com José Wellington Farias da Silva Graduado

Leia mais