Rota das Monções negócios e fronteiras na América Portuguesa

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1 Anpuh Rio de Janeiro Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro APERJ Praia de Botafogo, 480 2º andar - Rio de Janeiro RJ CEP Tel.: (21) Rota das Monções negócios e fronteiras na América Portuguesa Silvana Alves de Godoy Mestre em História Econômica/Unicamp Esta comunicação analisa a participação de comerciantes da vila de Itu, capitania de São Paulo, na Rota das Monções durante o século XVIII e inícios do XIX. As monções eram expedições fluviais, povoadoras e comerciais, que ligavam Itu a Cuiabá. Vou analisar formas de inserção de comerciantes em redes ligadas a esta rota, as possibilidades de acumulação e a importância do comércio para a ocupação da fronteira oeste da América Portuguesa. Também destacarei o caráter familiar e a diversificação das atividades econômicas dos comerciantes. Ainda discorrerei sobre os tipos de comerciantes. Meu objetivo é contribuir para o conhecimento sobre os comerciantes interioranos, distantes de áreas litorâneas, pois estes são mais conhecidos. Para realizar o trabalho, utilizei várias fontes: listas nominativas de habitantes, inventários, testamentos, cronistas, cartas comerciais, dentre outras. A rota fluvial das monções se iniciou em 1718, quando foram descobertas minas de ouro em Coxipó-Mirim e em Cuiabá. Durou até cerca de O ouro atraiu um contingente demográfico que gerou um mercado colonial a ser abastecido. Por sua localização geográfica, a vila de Itu forneceu bases para as partidas das embarcações, pois dava suporte logístico às expedições e alimentava um intenso comércio com os moradores das Minas de Cuiabá, bem como o abastecimento das próprias expedições. Assim, o desenvolvimento de Itu esteve profundamente ligado à rota das monções. Estudos já têm demonstrado o papel dos negociantes e da dinâmica comercial no Império Português 1, inclusive a importância do papel do mercado interno colonial A atividade comercial englobava comerciantes de diversos tipos, bem como praças mercantis de diversificados portes. Praças como as do Rio de Janeiro, Salvador e Recife detinham a primazia no fornecimento de crédito e mercadorias. Seus comerciantes de grosso trato operavam em longa distância e controlavam enormes capitais, o que possibilitava prazos mais dilatados no recebimento das vendas efetuadas. A base da 1 LENHARO, Alcir. As tropas da moderação (o abastecimento da Corte na formação política do Brasil: ). Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1993, 2 ª edição; FRAGOSO, João Luis Ribeiro, Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro ( ). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992; FURTADO, Júnia Ferreira. Homens de Negócio. A interiorização da metrópole e do comércio nas minas setecentistas. São Paulo: Hucitec, 1999; FRAGOSO, João Luis Ribeiro et. all. O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

2 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 2 pirâmide mercantil era formada por uma multidão de pequenos e médios mercadores, que, com limitado raio de alcance mercantil, eram especializados regionalmente e por produtos. 2 Segundo João Fragoso e Manolo Florentino, o suporte para o funcionamento do comércio estaria numa cadeia de adiantamento e endividamento. Os comerciantes de grosso adiantavam crédito e mercadorias àquela multidão de pequenos e médios mercadores, os quais ficavam endividados com os primeiros, mas encarregavam-se de realizar a comercialização dos produtos 3. No entanto, os comerciantes de grosso trato procuravam saber da importância dos mercados interioranos. Francisco Pinheiro, grande negociante sediado na praça de Lisboa, cujos negócios estendiam-se à França, Inglaterra, Holanda, Itália e Espanha, além de várias partes do Império português, enriqueceu-se com os negócios coloniais (...) especialmente, durante o boom do ouro e diamante, conforme argumenta Júnia Furtado 4. As correspondências trocadas entre Francisco Pinheiro e Francisco Muzzi, seu agente estabelecido no Rio de Janeiro, permitem perceber os interesses do primeiro no mercado cuiabano. Muzzi informa a Francisco Pinheiro as possibilidades de comércio para as minas do Cuiabá, destacando que muitos mineiros vindos do Cuiabá chegaram ao Rio de Janeiro com muito ouro. Além disso, com a ida do governador Rodrigo César de Meneses para Cuiabá, acompanhado de um bom número de gente, haveria a necessidade de fazendas, escravos, entre outras coisas. Era, porém, necessário o envio de uma pessoa para Itu para cuidar das providências para as viagens, inclusive canoas e pilotos que quer o comboio 5. É muito provável que esta pessoa fosse Gabriel Antunes Lage, morador em Itu, que aparece nas correspondências como devedor da quantia de 1:700$000, referente a fazendas que vendera nas minas. Por intermediários as mercadorias eram encaminhadas às minas. Embora nem sempre seja possível precisar o tamanho das expedições e o volume de mercadorias, em finais de 1724, por exemplo, uma monção partiu com bastante canoas [ e levava] fazendas e escravatura, para o alívio dos que estavam nos sertões 6. Mas, nem todas as monções tiveram êxito. Há relatos de insucessos de certas expedições atacadas por índios, principalmente das nações Caiapó, Paiaguá e Guaycuru. Apesar dos riscos, o comércio monçoeiro era um mercado atraente; afinal, vencer as 113 cachoeiras não era tarefa das mais aprazíveis, e devia dar algum retorno aos que nelas se lançavam. Nas palavras de Sérgio 2 FRAGOSO, João L, 1992, op.cit., 174 a FRAGOSO, João L e FLORENTINO, Manolo. Arcaísmo como projeto Mercado Atlântico, Sociedade Agrária e Elite Mercantil no Rio de Janeiro, c.1790 c Rio de Janeiro: Ed. Diadorim, 1993, p FURTADO, Júnia Ferreira 1999, op.cit., p LISANTI FILHO, Luis. Negócios Coloniais: uma correspondência comercial do século XVIII. Brasília: Ministério da Fazenda, São Paulo: Visão editorial, 1973, Volume 3, p BARBOSA DE SÁ, Joseph. Relação das povoações do Cuiabá e Mato grosso de seus princípios até os presentes tempos. In: Anais da Biblioteca Nacional, Vol. XXIII, p. 14.

3 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 3 Buarque de Holanda: o lucro certo que prometia o comércio com remotos sertões, distanciados de qualquer recurso, onde os preços atingidos por todos os artigos, até mesmo os de uso indispensável, [pareciam] destinados a compensar abundantemente todos os riscos da viagem (...) 7. No ano de 1767, para citar um exemplo, uma frota levou 400 negros e, segundo Sérgio Buarque de Holanda, nada sugere que este montante de escravos enviados em uma monção fosse um caso excepcional. Em suma, a questão é saber quem ganhava com a rota, ou, melhor dizendo, quem ganhava o que com a rota? O lucro e os problemas propiciados logo geraram no juiz de fora de Itu o desejo de taxar comerciantes. Para seu desgosto, porém, o governador da capitania disse que o tributo prejudicava os comerciantes. Assim, em dezembro de 1747, através de uma missiva ao governador Dom Luís Mascarenhas, o juiz de fora Theotônio da Silva Gusmão reclamava que as cavalarias que conduziam cargas para o Cuiabá destruíam pontes e caminhos da vila, e para reconstruí-las novamente os donos das cavalarias e cargas não ajudavam em nada. Além destes percalços, relatava a destruição dos matos, provocada pelo movimento das canoas, que eram arrastadas até chegaram ao porto para embarque. Prosseguia enfatizando que a vila ficava sem tábua por falta de paus, uma vez que toda a madeira existente era utilizada na construção de canoas 8. Para contornar esses problemas sugeria a implantação de subsídio a ser pago pelos que usufruíssem do comércio monçoeiro. Tal proposta gerou revolta por parte de alguns, que não hesitaram em se queixar diretamente ao governador. Para desgosto do juiz, o governador respondeu que o tributo requerido era muito prejudicial aos comerciantes do Cuiabá e que o imposto ia em direção oposta aos desejos d El Rei em conservar e aumentar os moradores daqueles confins. Em tom autoritário, disse ao juiz que o centro-oeste, por ser uma região cobiçada por castelhanos, logo, era premente o comércio devia ser facilitado naquela área que tanto careciam de gente para povoar. Além disso, era do dito caminho que os ituanos tiravam suas conveniências 9. Portanto, para a Coroa, mais do que tributos interessava resguardar territórios e fronteiras, e para isso as expedições fluviais monçoeiras contribuíram. O governador disse também que a rota era conveniente aos ituanos, em alusão ao lucro. Como isto seria possível, se eram apenas intermediários? Ora, o papel de intermediário, dependente de crédito e de mercadoria externa, não significa a impossibilidade de lucro, antes era uma condição para seu alcance. A rede comercial, sim, é que devia ser sólida. 7 HOLANDA, Sérgio Buarque. Monções. São Paulo: Brasiliense, 1990, p Ordenanças de Itu. AESP. Caixa 55. Pasta 2. Documento 07. Ordem Documentos Interessantes, Volume LXVI, p

4 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 4 Para o comércio ter êxito, as redes mercantis eram fundamentais para o fluxo de crédito e mercadorias. Por certo, havia problemas conjunturais. Por exemplo, em 1732, Gaspar Rodrigues Correia, da vila de Santos moveu um processo contra o ituano Martinho Gomes Romão. Gaspar enviou mercadorias a Martinho para serem comercializadas em Cuiabá. Por não ter tido notícias das vendas, em 1728, Gaspar escreveu uma carta pedindo que Martinho remetesse o que lhe pertencia, porque não queria mais negócios [nas] Minas do Cuiabá. Determinava uma certa urgência na execução daquela ordem, posto que precisava ir ao Rio de Janeiro para tratar de negócios. Em resposta, Martinho enviou uma prestação de contas, afirmando que a venda resultou num montante de 776 oitavas de ouro, não obstante, junto com a correspondência, seguir somente 356 oitavas. Faltavam, portanto, 420 oitavas. A explicação dada foi a de que no ano 1728 foi tanta a fazenda seca e molhado que entrou naquelas minas que tudo se comercializou por menor preço do que se costuma vender em povoado. Para compensar a baixa de preço, Martinho, vendeu fiado por abono de pessoas abonadas. Todavia, no ano seguinte, 1729, quando cobrou seus devedores, Martinho disse que se havia reduzido aquelas minas a notável miséria, de tal sorte que a maior parte dos devedores fugira. Gaspar devia se dar por satisfeito de ter recebido as 365 oitavas de ouro, pois, ao referir-se a essa quantia, Martinho relatou que havia recuperado o principal da carregação. O anseio de Gaspar sugere que ele fazia parte da multidão de pequenos e médios mercadores mencionados por João Fragoso e Manolo Florentino, e que, diferentemente dos negociantes de grosso trato, não tinha cabedais suficientes para enfrentar longas esperas e oscilações conjunturais. Com efeito, os anos de 1727 e 1728 foram de agonia para os cuiabanos, fomes, doenças, falta de mantimentos e, sobretudo, falta de ouro que a terra o não devia, conforme afirma o cronista Joseph Barbosa de Sá, corroborando a avaliação de Martinho Romão. Em vista de tais calamidades, muitos tomaram o caminho de volta para Itu, enquanto outros rumaram para Goiás, de onde chegavam notícias de grandes descobrimentos de ouro 10. Itu era um local atrativo para comerciantes, que lá instalavam suas lojas de fazenda, aproveitando o papel de entreposto que a vila desempenhava desde o século XVII. Portanto, além do intermediário volante, havia também o intermediário estabelecido na vila, que podia ir, ele próprio, buscar mercadoria em outra praça, operando isoladamente ou em sociedade. É o que se percebe nas palavras de um autodenominado homem de negócio de grosso contrato, André Álvares de Castro, que, em 1731, juntamente com seu sócio, o seu irmão Manoel Álvares de Castro, possuía uma loja de fazenda na vila. Por motivo desconhecido, André ficou preso BARBOSA DE SÁ, Joseph, 1901, op.cit., pp. 20 e 21.

5 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 5 dias, deixando de ganhar muito com comércio das monções. Asseverou que seus negócios só não tiveram maior prejuízo porque seu irmão e seus caixeiros salvaram a administração dos negócios. Todavia, suas perdas foram muito grandes, já que deixou de ir ao Rio de Janeiro comprar fazendas para as carregações e suprimento das lojas 11. Os irmãos Álvares de Castro também mantinham relações comerciais com Francisco Pinheiro. Dentre os estabelecidos em Itu, havia aqueles com passagens em outras praças. Em 1766, o português Manoel Vieira Pinto, que viveu no Rio de Janeiro, vivia de "negócio de ter dinheiros a juros para Cuiabá. Em seu inventário havia nove barras de ouro com suas guias e a quantia de 6:400$000 em dinheiro amoedado, valor avultado para os padrões ituanos. Era comerciante usurário. Mais emblemático é o caso do português Manoel Antonio Amorim. Antes de instalar-se em Itu, era possuidor de uma loja na cidade do Rio de Janeiro, sendo deste negócio do que vivia. Dentre seus 6 testamenteiros, 4 eram moradores de Itu, um residia em Santos, o sargento mor João Ferreira de Oliveira, e o último no Rio de Janeiro, Manoel da Costa Cardoso. Diferente do usual, Amorim não escolheu familiares como testamenteiros ao menos os consangüíneos 12. Era solteiro e não tinha filhos, o que certamente influenciou sua escolha, mas poderia ter eleito Feliciano Pires, um parente que morava junto a ele, bem como seu irmão, Francisco Antônio de Amorim, morador na cidade do Rio de Janeiro. Mas a escolha teve critério. Os testamenteiros que moravam em Itu eram comerciantes. Por sua vez, Manoel da Costa Cardoso, residente no Rio de Janeiro, era um dos comerciantes mais prósperos da praça carioca por volta de O sargento mor João Ferreira de Oliveira, morador em uma praça mercantil portuária como Santos, também poderia ser um mercador. Desse modo, Manoel Amorim escolheu como testamenteiros homens com os quais mantinha relações comerciais. Elegeu-os, dentre outros motivos, para que acertasse suas contas terrenas. A opção feita revela a importância que as relações pessoais, e de confiança. Mais ainda, o fato de escolher testamenteiros de cidades como Rio de Janeiro e Santos demonstra as redes mercantis de que fazia parte. Amorim informava que era devedor de grandes quantias de dinheiro a homens de 11 Processo Civil. AESP. Caixa 33. Ano : Ordem : Ressalte-se que a praça do Rio de Janeiro, após o terceiro decênio do século XVIII, transformou-se principal centro comercial da América portuguesa. Ou o que é o mesmo, no mais importante porto para as importações de outras partes do Ultramar, para as compras e reexportações de produtos europeus. FRAGOSO, João Luis Ribeiro. Algumas notas sobre a noção de colonial tardio no Rio de Janeiro: um ensaio sobre a economia colonial. In: Revista Locus. V. 6. N. 1, 2000, p Segundo Sheila Faria, a escolha do testamenteiro geralmente recaía sobre familiares, principalmente sobre o cônjuge, ou filhos, no caso de viúvos. Quando se optava por terceiros, a preferência era pelos compadres. No caso de Manoel não me foi possível saber se os testamenteiros eram seus compadres. Manoel difere também porque nomeou 6 testamenteiros, ao invés de 3, o que era mais usual. FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento. Fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998, pp LOBO, Eulália Maria L. O comércio atlântico e a comunidade de mercadores no Rio de Janeiro e em Charleston no século XVIII. Separata da Revista de História, n o São Paulo, 1975, p. 79. Agradeço ao professor Carlos Gabriel Guimarães a indicação deste texto.

6 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 6 negócios da praça do Rio de Janeiro. A Cosme Rodrigues de Matos devia a quantia de 1:355$943, a Manoel da Costa Cardoso era devedor de 999$703, atinentes a fazendas, e de 38$080 de um barril de pólvora que remeteu a Cuiabá. A Miguel de Alvarenga Braga devia o valor de 570$730. Todavia, Amorim era credor em Cuiabá, Mato Grosso, Goiás, Curitiba e Itu, e suas dívidas ativas eram compostas por mercadorias, crédito e juros. Não vendia diretamente em Cuiabá e nos demais lugares em que seus negócios chegavam, mas operava por intermediários, como Manoel de Mello Almada e José Luís Coelho, residentes em Itu. Os mais ricos Nas listas nominativas de 1766 e 1767 há dados sobre o valor dos bens móveis e de raiz que os chefes de fogos possuíam, bem como sobre sua ocupação. Para os destituídos de posses, mencionase que possui nada. Entre 142 (55%) que possuíam bens, apenas 10 detinham mais da metade da riqueza da vila, a qual somava 74:003$800, ou seja, a concentração de riqueza era regra 14. Quem eram os 10 homens mais abastados? Quatro deles realizavam comércio. É provável que as fortunas agrárias não fossem exclusivamente agrárias. Quando foi possível cruzar fontes, o que se percebe é a diversificação das atividades. Os dois mais abastados eram portugueses e estavam envolvidos com a rota das monções: Francisco da Cruz e Francisco Novaes de Magalhães, o mais rico da lista. Ambos detinham 30:000$000, isto é, 40,5% da fortuna local. Para além da fortuna, o envolvimento na rota propiciou prestígio, poder e honra a famílias de comerciantes, em um processo familiar e geracional. Domingos da Rocha Abreu, também era envolvido com Cuiabá. Na primeira metade do século XVIII, transferiu-se de Portugal para São Paulo, onde se casou. Posteriormente, estabeleceu-se em Itu. Em 1767, vivia de negócio mercantil e possuía 6000 cruzados (2:4000$000) em bens, estando entre os 5 mais abastados da freguesia de Araritaguaba. Foi pai de dez filhos de seu único casamento. Dois filhos auxiliaram o pai nos negócios para Cuiabá. O mais velho, Manoel Cardoso de Abreu iniciou suas viagens à Cuiabá com 15, o que fez até o ano de 1773, tal como relata em sua crônica, redigida dez anos depois, em Os cabedais de Domingos da Rocha Abreu propiciaram ascensão social e prestígio a seus descendentes. Dois de seus filhos se tornaram vigários, um dos quais também era senhor de engenho. Três filhas se casaram com oficiais militares senhores de engenho. Por exemplo, Ana Francisca casou com Francisco Correia de Moraes Leite, que foi capitão mor da vila de Porto Feliz durante vinte e três anos, entre 1797 e Um dos filhos de Ana e Francisco, logo, neto de Domingos da Rocha Abreu, foi o brigadeiro Joaquim 14 Concentração de renda que, aliás, é um dado estrutural na economia brasileira, cf. FRAGOSO, João Luis Ribeiro & FLORENTINO, Manolo Garcia. 1993, op. cit.,.

7 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 7 José de Moraes Abreu, que ocupou os cargos de membro do Conselho da Província, vereador da Câmara Municipal de São Paulo, deputado provincial e Vice-Presidente da Província de São Paulo no século XIX. As listas nominativas demonstram que Domingos Rocha Abreu abandonou a atividade comercial para dedicar-se às fainas da terra, mas suas ligações com Cuiabá e o caráter familiar de seus empreendimentos mercantis são evidentes. Tinha filhos nas expedições monçoeiras e uma de suas filhas morava em Cuiabá. Com certeza, tudo isso, possibilitou acumular capital e prestígio, traduzidos em seus 25 escravos e nas alianças matrimoniais de suas filhas. Outro que atuou na rota foi André Dias de Almeida que nasceu em Itu, em 1723, três anos após o início do comércio das monções, ao qual sua vida esteve profundamente ligada, bem como a de seus descendentes. Casou-se em 1759 com Francisca Leite de Miranda, filha do português e capitão Antônio Luís Coelho, que residiu em Itu e se dedicou à profissão de comerciante, ou mercador, como ao tempo diziam. Tal como seu sogro, André Dias de Almeida se ocupou no comércio com Cuiabá. Em 1766, foi nomeado capitão mor de Araritaguaba 15. Aparentemente, André teria diversificado seus investimentos, adentrado na agropecuária. Não nos foi possível saber sobre o desfecho da vida econômica de André, mas parece que ao longo dos anos ele foi se dedicando aos negócios agrários, pois seu número de escravos aumentava a cada ano. No entanto, seu filho, Antônio José de Almeida, continuou a operar nos negócios de Cuiabá. O filho Antonio se casou com Teodora Leite Martins, sua prima, e filha do comerciante português Francisco Antônio Martins, morador em Cuiabá 16. Em 1798, já sargento-mor, Antônio José de Almeida foi para Cuiabá, com licença de ano e meio, levando consigo sua família, escravos e mais sua carregação de fazenda seca e molhados. Em 1803, retorna à vila de Porto Feliz e continua a viver de negócios para as minas de Cuiabá. Ainda em abril deste ano, às margens da cachoeira de Pirapora, em pleno rio Tietê, escreveu uma carta à sua esposa, na qual informava que chegou com toda a sua conduta a salvamento, e mais: Minha amada Esposa Não me pode acabar tanta mágoa, porque não me sai do pensamento a nossa triste despedida e não posso sem lágrimas lembrar-me de sua amada pessoa, de nossos amantes filhinhos. Informava ainda do seu desejo de querer manter com honra a sua pessoa e a nossos filhos. (grifos meus) 15 Ordenanças de Itu. AESP, Caixa 55, Pasta 2, Documento 13, Ordem CAMARGO, Theodorico. O sargento mor das Ordenanças de Porto Feliz. Antonio José de Almeida e duas gerações de seus descendentes. São Paulo: Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1954, p. 12.

8 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 8 Assim, era o comércio das monções que permitia a Antônio e sua família manterem-se com honra. Encerrar tal atividade poderia deixá-lo a perder tudo. E tinha a perder, pois possuía uma grande chácara em Porto Feliz (antiga Araritaguaba), situada na rua do Porto, com casa assobradada, dependência para os escravos, e grandes depósitos para as provisões destinadas às monções. Em finais do período do comércio monçoeiro, os negócios da família voltaram-se cada vez mais para as atividades agrárias. Em 1824 e 1829, a viúva era senhora de engenho, chegando a ter 36 escravos. A casa da Rua do Porto veio a tornar-se a Santa Casa de Misericórdia da vila de Porto Feliz e, em 1846, quando Dom Pedro II visitou Porto Feliz, uma colcha de seda da Índia foi solicitada à viúva Teodora Martins Leite para que o Imperador tivesse uma coberta digna. Certamente, o comércio das monções contribuiu para o enriquecimento de muitos moradores de Itu, ou, como afirmou Antônio José de Almeida na carta à amada esposa, para que mantivessem uma vida com honra. Conclusão Itu não contava com grandes comerciantes, os quais estavam estabelecidos na cidade do Rio de Janeiro ou em Portugal. Nem por isso os comerciantes intermediários residentes deixavam de ser importantes para o funcionamento do comércio das monções. Faziam parte de uma complexa rede comercial que se ligava a Cuiabá, Goiás, Santos, Rio de Janeiro, Lisboa e mesmo a partes do continente africano. Sua atuação foi primordial na conformação do espaço colonial, onde colonos e metrópole tiraram seus proveitos. O desenvolvimento da capitania paulista inseriu-se no âmbito do projeto metropolitano português, pois, ao mesmo tempo em que comerciantes levavam sua mercadorias para a região das minas de Cuiabá, a expansão rumo ao Extremo Oeste permitiu o povoamento da região, como era desejo da Coroa, em meio a sérios conflitos com castelhanos, além do recolhimento de impostos que o Erário Real obtinha com o comércio e com o ouro. Não obstante, foi possível a comerciantes Itu acumularem cabedal a partir do mercado interno, ainda que as localidades não sejam necessariamente afortunadas, quando comparadas a áreas litorâneas da Bahia e Rio de Janeiro.

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