Economia. Prof. Carlos NEMER 1. Sumário. Conceito - Aspectos Básicos. Conceito - Aspectos Básicos. Caráter Monetário:

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1 Economia Carlos Nemer 3ª Ed. Capítulo 16: Inflação Sumário 1. Conceito Aspectos Básicos 2. Distorções 3. Números-Índices 4. Teorias Explicativas 1. Inflação de Demanda; 2. Inflação de Oferta; 3. Inflação de Custos; 4. Outras Causas; 5. Efeitos 1. Distribuição de Renda; 2. Balanço de Pagamentos; 3. Expectativas; 4. Mercado de Capitais; Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 1 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 2 de 48/05.1 Conceito - Aspectos Básicos Conceito - Aspectos Básicos Aumento contínuo e generalizado nos preços dos bens e serviços. É a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Perda do poder aquisitivo da moeda, decorrente de elevação contínua no nível geral de preços. Caráter Monetário: Essencialmente um fenômeno monetário??!; Abrangência: Caráter generalista; Dinâmica: Os preços estão em alta; Persistência: O evento se dá de maneira contínua; Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 3 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 4 de 48/05.1 Conceito Efeitos Inflação (IPCA) Mensal Concentra a renda, aumentando a pobreza e dificultando o alcance de outro objetivo econômico, a eqüidade; Distorce a informação contida nos preços, prejudica o funcionamento dos mercados, Imposto adicional, cobrado de maneira aleatória e injusta, incide com maior rigor sobre os que possuem menor renda; Destrói a confiança na moeda, um dos símbolos de um país, contribuindo assim para a destruição da auto-estima dos cidadãos; Gera ineficiência, pois exige grande atenção e tempo dos agentes econômicos que, na sua ausência, seriam empregados, por exemplo, em inovação (pesquisa e desenvolvimento) e produção Jan/80 Jan/82 Plano Cruzado 1986 Jan/84 Jan/86 Jan/88 Plano Collor 1990 Jan/90 Jan/92 Plano Real 1994 Jan/94 Jan/96 Jan/98 Jan/00 Jan/02 Jan/04 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 5 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 6 de 48/05.1 j@momentus.com.br 1

2 Inflação no Período do Real Planos de combate à inflação (déc 80 e 90) Jun/95 IPCA acumulado em 12 meses (var%) jun/1995 a jan/04 jan/04: 7,71 Dez/95 Jun/96 Dez/96 Jun/97 Dez/97 Jun/98 Dez/98 Jun/99 Dez/99 Jun/00 Dez/00 Jun/01 Dez/01 Jun/02 Dez/02 Jun/03 Dez/03 Diagnóstico: inflação predominantemente inercial; Tratamento: choque heterodoxo x moeda indexada; Confusão comum: planos x inflação; Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 7 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 8 de 48/05.1 Plano Cruzado ª tentativa Fracassou por crise cambial, boom de consumo e gatilho. Bresser (1987) e Verão (1989) Tentativas de uma mesma estratégia que foi se desgastando Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 9 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide de 48/05.1 Planos Collor I (1990) e II (1991) Collor I: caracterizouse pelo confisco e congelamento; Collor II: congelamento; Plano Real (1994) (IPCA) - Var. % Mensal Pré-condições fiscais Déficit operacional do setor público : 5,1% PIB; : 0,6%; Negociação das dívidas dos estados para com o gov. federal; maior transparência na contabilidade entre Tesouro e BC; Fundo social de emergência (atual DRU); jan/93 jul/93 jan/94 jul/94 jan/95 jul/95 jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 11 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 12 de 48/05.1 j@momentus.com.br 2

3 Plano Real (1994) Conceito de Número-Índice URV Troca do meio-circulante Câmbio < 1 (no início) Congelamento virtual por 1 ano de tarifas de energia elét., tel.(local:-13% em nov.) e postais, combustíveis (-2% em out.), transp. urbano 1,40 1, 1,00 0,80 0,60 0,40 0, 0,00 Taxa de câmbio R$ / US$ Número-Índice: Estatística da variação de um conjunto de bens fisicamente diferentes; Objeto de estudo do Curso de Estatística Econômica; jan/94 mai/94 set/94 jan/95 mai/95 set/95 jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 13 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 14 de 48/05.1 Tipos de Números-Índice Índices Índices ; Mais populares pois ajudam a deflacionar (tirar o efeito da inflação) séries econômicas e para o acompanhamento da taxa de inflação; Índices de Quantidades; Úteis para determinar a variação física de séries compostas por produtos diferentes; Nível de Agregação Deflator Implícito do PIB: Indica a variação dos preços de todos os subgrupos de atividades produtivas; IPA Índice por Atacado: Variações de preços nas transações intermediárias das cadeias de produção. Os bens são agrupados em matérias-primas e brutas e semi-elaboradas; IPC Índice ao Consumidor: Também denominados Índices de Custo de Vida; Variações médias ponderadas de uma cesta de bens e serviços de consumo componentes de um orçamento doméstico de uma unidade familiar representativa; Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 15 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 16 de 48/05.1 Fórmula de Laspeyres (Etiènne, ) Exemplo Numérico Variação p p *q LP = ( ) * n i i i t 0 0 i= 0 i i p i 0 p *q 0 0 Participação relativa do bem ou serv. i no total Suponha cinco tipos de bens e serviços na Economia e a respectiva variação de preço entre dois meses (tabela ao lado). Utilizando a média aritmética simples obteríamos uma variação de 30% (150% por 5); Açúcar Carne Arroz Fósforo Transporte Total Variação Peso no Orç.do Consumidor Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 17 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 18 de 48/05.1 j@momentus.com.br 3

4 Exemplo Numérico Perfil do Índice O resultado pela média ponderada seria totalmente diferente qual seja: 0,2 * 0,1+ 0,1* 0,2 + 0,1* 0,4 + 1* 0,05 + 0,1* 0,25 MAP = 1( Pesos) = 0,02 + 0,02 + 0,04 + 0,05 + 0,025 = 0,155 Inflação no período: 15,5% Açúcar Carne Arroz Fósforos Transporte Total Variação Peso no Orç.do Consumidor Três componentes básicos: Variação de preços: Variável conjuntural obtida através de pesquisa quinzenal; Importância relativa dos bens e serviços: Variável estrutural obtida através de pesquisa elaborada a cada dez anos; Forma de cálculo: Relativa a cada instituto de pesquisa (FIPE, FGV, IPEA etc); Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 19 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide de 48/05.1 Variação Importância relativa dos bens e serviços Especifique o período no qual os preços devem ser coletados (em geral um mês iniciando-se no primeiro dia útil do mês); Escolha os produtos da amostra (variam em um país de dimensões continentais como o Brasil); Determine os pesos relativos dos preços em relação aos produtos escolhidos. Classes de Renda a serem abrangidas: Dar preferência a modelos de índices que captem as variações do poder aquisitivo das classes mais baixas da população; Época de Pesquisa básica do padrão de consumo: Os pesos em geral são mantidos por dez anos, evitar fazer a pesquisa em anos atípicos; Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 21 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 22 de 48/05.1 Principais Índices no Brasil Principais Índices IPCA IBGE INPC IBGE IGP IBGE IPC FIPE IGP-M FGV Componentes do IGP e do IGP-M IPA, IPC e INCC Índice/Entidade IPCA - IBGE INPC - IBGE IGP - IBGE IGPM - FGV IPC - FIPE ICV - DIEESE Período de Coleta 21 a Local de Pesquisa 11 Regiões Metr. 11 Regiões Metr. Rio e SP + Reg. Rio e SP + Reg. Reg.Metropolitana São Paulo Reg.Metropolitana São Paulo Orçamento Familiar (SM) 1 a 40 1 a 8 1 a 33 1 a 33 1 a 1 a 30 Utilização Genérico Genérico Contratos Contratos Impostos Acordos Salariais Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 23 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 24 de 48/05.1 j@momentus.com.br 4

5 Principais Índices Diferenciam-se por: instituição que calcula; cesta de produtos; abrangência geográfica; periodicidade da coleta; INPC Índice Nacional ao Consumidor IBGE ( 1 a 8 salários mínimos; 11 regiões metropolitanas: Rio, SP, BH, Recife, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Curitiba, Belém e Fortaleza; Mensal; Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 25 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 26 de 48/05.1 IPCA Índice Nacional ao Consumidor Amplo IBGE ( 1 a 40 salários mínimos; 11 regiões metropolitanas: Rio, SP, BH, Recife, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Curitiba, Belém e Fortaleza; Mensal / quinzenal; IPC Índice ao Consumidor FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas / USP ( Quantidades mudam de modo manter o mesmo percentual do valor da cesta para cada produto; 1 a salários mínimos; Município de São Paulo; Semanal; Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 27 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 28 de 48/05.1 IGP Índice Geral IBGE ( Começou a ser calculado em 1947, comparando preços do mês anterior com os do mês corrente, coletados em 18 capitais. Há três grupos de preços: os de produtos no atacado, baseado numa amostragem de cerca de 500 mercadorias, com 60 por cento de peso no índice final; os de preços ao consumidor, com base nas compras de famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos, entra com 30 por cento; preços da construção civil, com por cento de peso, baseado em planilhas de custo de empresas de engenharia. É divulgado em duas versões uma contendo apenas os preços do que é produzido internamente,(disponibilidade interna)e outra incluindo preços de importações. Um dos menos precisos índices, justamente pela sua abrangência, num quadro muito dispersivo de inflação. IGP DI (Índice Geral Disponibilidade Interna) IGP OG (Índice Geral Oferta Global) No IGP-DI, IPA é classificado em: Bens de consumo (duráveis, não-duráveis...); Bens de produção (matérias-primas, materiais de construção, máquinas e equipamentos...); Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 29 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 30 de 48/05.1 j@momentus.com.br 5

6 Principais Índices Principais Índices Ano Ano MAI ABR MAR FEV JAN DEZ NOV OUT SET AGO JUL JUN MAI ABR MAR FEV JAN DEZ NOV OUT SET AGO JUL JUN IPC- FIPE IPC- IEPE INPC IGP- DI IGP- M IPCA IPC- 0,35 0,83 0,79 0,36 0,56 0,67 0,56 0,62 0,21 0,99 0,59 0,92 FIPE IPC- 0,17 1,31 1,15 (0,09) 1,14 0,63 0, 0,66 0,07 0,64 0,55 0,98 IEPE INPC 0,70 0,91 0,73 0,44 0,57 0,86 0,44 0,17 0,17 0,50 0,73 0,50 IGP-DI (0,25) 0,51 0,99 0,40 0,33 0,52 0,82 0,53 0,48 1,31 1,14 1,29 IGP-M (0,22) 0,86 0,85 0,30 0,39 0,74 0,82 0,39 0,69 1,22 1,31 1,38 IPCA 0,49 0,87 0,61 0,59 0,58 0,86 0,69 0,44 0,33 0,69 0,91 0,71 ICV- 0,39 0,50 0,81 0,32 0,91 0,54 0,83 0,53 0,29 0,69 1,21 1,12 DIEES E SELIC 1,50 1,41 1,53 1,22 1,38 1,48 1,25 1,21 1,25 1,29 1,29 1,23 POUP 0,75 0,74 0,76 0,63 0,69 0,74 0,62 0,61 0,67 0,70 0,70 0,68 ANÇA Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 31 de 48/05.1 ICV- DIEES E Fonte: Período: 7,71 7,65 6,93 8,36 9,08 8,05 8,46 Banco Central 7,94 8,38 6,61,22,74 8,07 8,49 7,36 7,00 6,08,92 11,12 7,54 8,01 6,65 6,94 5,91,86 11,43 7,39 7,66 Índice acumulado nos últimos 12 meses 6,47 7,29 5,86 11,61 11,87 7,41 7,12 6,57 6,91 6,13 12,14 12,41 7,60 7,70 12,23 12,28 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 32 de 48/05.1 6,30 7,13 5,80 7,24 7,46 5,99 6,94 5,72 11,85 11,91 6,86 6,85 6,00 6,73 5,95 11,74 11,90 6,70 6,79 ( ) -Índices Negativos 6,67 7,03 6,64 12,37 12,44 7,18 7,81 6,29 6,52 6,30 11,60 11,51 6,81 6,92 5,58 5,69 5,57,13 9,61 6,06 6,01 IGP DI (Índice Geral Disponibilidade Interna) IGP OG (Índice Geral Oferta Global) No IGP-OG IPA é classificado em Produtos agrícolas (Legumes e frutas, Animais e derivados, Cereais e grãos...) Produtos industriais (Ferro, aço e derivados, Combustíveis e lubrificantes, Fumo...) Até 1996, parecidos; depois, iguais. IPC-Brasil era só Rio e S. Paulo, agora abrange mais cidades (12). IGP-M Igual ao IGP, exceto na periodicidade. IGP: mensal IGP-M: decenial prévias ICV Índice de Custo de Vida 1 Definição/Objetivo Calculado pelo DIEESE ( atende à necessidade de diversos sindicatos de auferir o custo de vida no município de São Paulo (Famílias 1 a 30 SM). 2 - Composição Alimentação (28,13%); Habitação (22,47%); Transportes (19,30); Comunicação (1,23%); Vestuário (6,94%); Assist. Saúde e Higiene (4,95%); Educação e Cultura (4,80%); Equipamentos Domésticos (4,49%); Recreação e Fumo (3,99%); Limpeza Domestica (1,19%); Higiene Pessoal (2,14%); Despesas Diversas (0,37); 3 - Período de Apuração Do primeiro ao último dia do mês civil, divulgado próximo ao dia do mês posterior. Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 33 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 34 de 48/05.1 Como trabalhar com índices de preços? Principais Índices Quadro Geral IPCA (dez/93 = 0): jun/01 = 1733,23 jun/02 = 1866,02 Inflação (IPCA) 12 meses julho/01 a junho/ 02, inclusive): 1866,02/1733,23 = 1,0766 7,66% Vendas de junho/01 foram de R$ ,00. A preços de junho/02, R$ ,00 x 1,0766 = R$ ,00; Em junho/02, vendas foram de R$ ,00 houve: crescimento nominal: R$ ,00 / R$ ,00 = 1, ,15%; crescimento real: R$ ,00 / R$ ,00 = 1,0696 6,96%; Índice/ Entidade IPCA - IBGE INPC - IBGE IGP - IBGE IGPM - FGV IPC - FIPE ICV - DIEESE Período de Coleta 21 a Local de Pesquisa 11 Regiões Metr. 11 Regiões Metr. Rio e SP + Reg. Rio e SP + Reg. Reg.Metropolitana São Paulo Reg.Metropolitana São Paulo Orçamento Familiar (SM) 1 a 40 1 a 8 1 a 33 1 a 33 1 a 1 a 30 Utilização Genérico Genérico Contratos Contratos Impostos Acordos Salariais Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 35 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 36 de 48/05.1 j@momentus.com.br 6

7 Teorias Explicativas Teorias Explicativas Os tipos de inflação se sucedem historicamente e não existe um modelo único para explicar todas as suas causas e efeitos. Fatores Exógenos Importante destacar que não apenas os fatores monetários contribuem para o aparecimento manutenção do processo inflacionário mas também outros de natureza legal, climática, política etc. A própria existência de mecanismos repressores contribui para piorar o problema; Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 37 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 38 de 48/05.1 Teorias Explicativas Inflação de Demanda Inflação de Demanda; Inflação de Oferta; Inflação de Custos; Outras Causas; Excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. Ocorre principalmente quando a economia está em pleno emprego. Economia abaixo do pleno emprego, um aumento na produção de bens e serviços, pela maior utilização de recursos antes desempregados, não, necessariamente, ocorrerá aumento generalizado de preços. Dinheiro demais a procura de bens de menos. Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 39 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 40 de 48/05.1 Inflação de Demanda Inflação de OFERTA A curto prazo, a demanda agregada é mais sensível à alterações de política econômica que a oferta agregada (longo prazo). Nível Geral P 1 DA 0 DA 1 OA Nível Geral P 1 OA 1 OA 0 DA O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos Insumos aumentam e são repassados aos preços dos produtos. Assim, a política preconizada para combatê-la seria a que provocasse redução desta procura por bens e serviços. P 0 Y 0 Y 1 Y P 0 Y 1 Y 0 Y Está associada, também, ao monopólio e oligopólio (de certas empresas) que conseguem elevar seus lucros acima da elevação dos custos de produção. Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 41 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 42 de 48/05.1 j@momentus.com.br 7

8 Inflação de CUSTOS Outras Causas Nível Geral P 1 P 0 OA 1 OA 0 DA Y 1 Y 0 Y Também pode ser causada por aumentos autônomos nos preços de matérias-primas básicas, os chamados choques de matérias-primas (crise do petróleo, choques agrícolas). Política adotada: Controle direto de preços (via política salarial rígida, fiscalização sobre os lucros dos oligopólios, controle de preços). Inércia Inflacionária Provoca a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são sempre repassados aos preços correntes. Inflação de Expectativas Associada aos aumentos de preços provocados pelas expectativas dos agentes de que a inflação futura tende a crescer, e eles procuram resguardar suas margens de lucro. Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 43 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 44 de 48/05.1 Efeitos Distribuição de Renda; Balanço de Pagamentos; Expectativas; Mercado de Capitais; Distribuição de Renda Os empresários, que conseguem repassar os aumentos de custos provocados pela inflação, garantem os lucros. O governo ganha via correção de impostos e tarifas públicas. Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda (não mantêm aplicação financeira, pois tudo que ganham, gastam na subsistência). Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 45 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 46 de 48/05.1 Imposto Inflacionário Balanço de Pagamentos Receita para o Governo, devido ao monopólio que possui sobre as emissões de moeda (paga seus compromissos com a emissão de moeda a custo zero). Recai com maior intensidade sobre as classes sociais mais baixas (imposto regressivo). Por não terem aplicações financeiras, não conseguem se defender sobre a taxação implícita. Sem Inflação (sem Imposto Inflacionário) Elevação do consumo das classes sociais mais baixas. Inflação > Nível de Preço Internacional Encarecem o Produto Nacional Estimula a Importação (desestímulo a Exp.) Diminui o Saldo da Balança Comercial Se o país estiver com Déficit Cambial Elevação de preços Aumentam-se os custos internos de produção Importações necessárias (Petróleo, etc.) tornam-se mais caras Aumenta a Exportação Desvalorização Cambial Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 47 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 48 de 48/05.1 j@momentus.com.br 8

9 Expectativas: Inflação Inercial Mercado de Capitais Expectativas sobre o futuro em ambiente inflacionário Processo Inflacionário Deterioração da Moeda Setor Empresarial Sensível a Investimentos Produção Futura e Nível de emprego comprometidos Estímulo na aplicação de bens de raiz (terra, imóveis). Desestímulo na aplicação no mercado de capitais (No Brasil, a correção monetária minimizou esse desestímulo pois, os papéis públicos e caderneta de poupança, passaram a ser reajustados por um índice próximo ao crescimento da inflação). Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 49 de 48/05.1 Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 50 de 48/05.1 No Longo Prazo Alguns setores ganham no Curto Prazo. No Longo Prazo, é discutível esse ganho pois, a inflação desarticula o sistema econômico. A corrosão dos salários diminui a renda do País, as empresas vendem menos, o governo arrecada menos e o crescimento econômico é menor. Poli-UFRJ Copyright 05. Direitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER Parte III-6-Slide 51 de 48/05.1 j@momentus.com.br 9

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