1. Agradeço, reconhecido, o convite para intervir na Sessão de Abertura do VII Congresso de Solicitadores.

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1 1. Agradeço, reconhecido, o convite para intervir na Sessão de Abertura do VII Congresso de Solicitadores. Permitam-me que interprete o convite como uma distinção ao STJ, instituição cimeira do sistema judicial português. O Congresso reúne numa época que é ausência de época, em que as referências ficam voláteis e auto-destruímos o nosso próprio domínio, no ambiente de todas as crises e de desafios que as incertezas do presente trazem à preparação do futuro. O Congresso vai ser, estou certo, um momento pensado contra o tempo da urgência, para reflectir e discutir, livre e abertamente, sobre matérias que vos interessam e nos aproveitam e que estão nas perspectivas da solicitadoria do presente e do futuro, e das exigências com que a profissão direi antes a função de solicitador está confrontada neste tempo de transição que vivemos. 2. A contemporaneidade confrontou-nos com a rápida decomposição das sociedades, com uma realidade fragmentada numa multiplicidade de valores, com a perda do sentido do social e a exacerbação do individualismo, que transforma a vida num insuportável complexo de relações de concorrência. A fragmentação das sociedades produz novos conflitos; os indivíduos sentem-se perdidos no desmoronamento das redes de segurança e, por isso, reclamam direitos e procuram na incerteza o ponto de equilíbrio entre o Estado e o cidadão. A fragilidade dos indivíduos, que nas sociedades em rápida mudança ficam sós, cada um por si, na multidão, gera, um pouco como paradoxo, uma 1

2 procura acrescida de justiça, como refúgio no isolamento e na perda de referências. Os afrontamentos singulares de uma sociedade fortemente individualista, revelam fragilidades identitárias e intensidade das expectativas no sentimento de protecção dos direitos e das liberdades individuais. Por tudo, acentuam o risco de relações sociais litigiosas. Nesta sociedade em que ainda não aprendemos a viver, a necessidade de regulação acentua a complexidade das regras. Nas sociedades efervescentes deste tempo que vivemos, o solicitador tem um lugar relevante entre as funções que também fazem a justiça; colabora na resposta a problemas de nova espécie, ou a novas formas de anteriores exigências, e pode minorar as incertezas e a fragilidade dos indivíduos em sociedades complexas que se transformaram radicalmente num tempo tão curto que não tem ainda a dimensão do tempo histórico. A multiplicidade de interesses em divergência, as incertezas, a inesperada densidade do tempo que quase nos impõe a vertigem da velocidade e a tirania da urgência, acentuaram a conflitualidade nas relações humanas. É, então, necessário absorver os conflitos. Numa sociedade plural essa é uma missão de justiça da justiçavalor e da justiça-acção, antes mesmo da mediação das instituições. judiciária. 3. A absorção dos conflitos deverá ser mais preventiva que reactiva ou 2

3 A função do solicitador está muito nesta missão de interesse público, como elemento essencial da construção das condições de funcionamento de uma democracia equilibrada. É uma função antiga, titulada, sujeita a regras apertadas e muito exigentes no acesso e exercício. E é assim porque a solicitadoria constitui uma actividade de relevante interesse público, que apenas poderá ser exercida por profissionais qualificados, que «cuidam a favor» dos cidadãos, em questões essenciais da vida de relação e na actividade das empresas. A natureza das funções e o interesse público da solicitadoria fazem da actividade um auxílio relevantíssimo em espaços de exercício da cidadania: defesa do fraco e do justo contra o arbítrio, em missão indispensável à justiça. As relações dos indivíduos são construídas e interagem por modos vários, na densidade diversa de actos directos e estritamente pessoais, mas também nas formas de construção relacional por meio de actos, juridicamente silenciosos, mas com relevo e consequências jurídicas. Neste exercício, tanto os indivíduos, na complexidade suas das relações, como as empresas, nas particularidades da intervenção na economia e nos negócios, só podem agir em segurança se forem acompanhados ou dispuserem de auxílio qualificado. A função do solicitador está, em boa medida, nesta resposta. O acompanhamento e o aconselhamento na defesa de interesses fundamentais das pessoas e das empresas constituem um objecto específico e um conteúdo relevante da representação e do mandato judicial do solicitador. Para além dos actos próprios do mandato, o solicitador tem também, de modo que é essencial, uma função de apoio dos indivíduos junto das diversas administrações sejam registos e notariado, repartições e 3

4 departamentos da administração em geral, da administração fiscal ou das autarquias locais. A actividade do solicitador permite garantir a segurança das relações, a certeza da correcção dos procedimentos, o exercício por bons meios de direitos ou o cumprimento formal e substancialmente adequado dos deveres, prevenindo os riscos ou erros de procedimento ou a prática de ilegalidades que têm sempre consequências negativas. O solicitador aconselha ou representa os indivíduos em modalidades de acção juridicamente relevantes: - sobre o procedimentos nos contratos, no cumprimento de obrigações, nas formas de vinculação e no relacionamento com as administrações; - na informação e domínio de consequências jurídicas nas interacções sociais; - na organização dos procedimentos administrativos e obtenção de documentos ou em matérias sucessórias, fiscais, na elaboração de exposições ou em tantas outras situações da vida de todos os dias, nas quais é necessário acautelar a regularidade ou a eficácia dos actos e prevenir consequências negativas, sejam meros incómodos regulamentares ou fonte de responsabilidade. Numa palavra, apoiar e representar as pessoas ou as empresas, contribuindo para tornar as relações efectivas, mais seguras e criar condições, de certeza necessárias, numa sociedade democrática de direitos. E tudo numa época de profundas transformações, que impõem outros métodos de trabalho, no desenvolvimento das relações administrativas e do direito administrativo, nos direitos dos consumidores, do ambiente e urbanismo e na pluralidade de ordenamentos, com domínio do direito da União. 4

5 4. Os temas escolhidos para debate no Congresso pretendem olhar o futuro, centrados na modernidade e na procura da eficácia, mas sem perder as referências constitutivas que mantêm a consistência e a certitude dos princípios. Permitam-me que saliente a matéria das novas ferramentas de trabalho, no desafio das novas tecnologias que são, e é bom que estejamos atentos, tanto instrumentos de qualidade e de auxílio na acção, melhorando os resultados, como são também um risco tremendo de opressão e tirania. Num tempo em que tudo parece ser possível e rápido, muito rápido, ao alcance de um «click», muitos cidadãos são empurrados, no cumprimento de deveres, também perante as administrações, para armadilhas de complexidade que não dominam. O exercício de direitos e o cumprimento de deveres nas exigências deste tempo, em que tudo é um «e-qualquer coisa», com que se pretende dispensar a intervenção humana, não perder antes voltar à humanização é essencial à saúde de uma sociedade perdida na voragem do tudo digital e à velocidade da luz. Também aqui, a expressar a humanização, o solicitador deve estar apetrechado para permitir que os cidadãos possam colher o seu apoio no exercício de direitos e cumprimento de deveres. Na passagem para o futuro de uma profissão com largo passado, com certeza que saberão ler os sinais deste tempo, identificar conflitos de novo tipo e outras formas de acção no aconselhamento e no auxílio aos cidadãos, no exercício dos seus direitos e no cumprimento dos deveres. 5

6 5. Como propõe o programa, as funções do agente de execução no modelo actual da acção executiva exigem uma reflexão empenhada e construtiva. Neste âmbito, permitam-me que saliente os problemas de eficácia da acção executiva, sobretudo nos casos de execuções não hipotecárias. No exercício desta competência, para além da realização do interesse privado do exequente, a função é também verdadeiramente uma função pública. As responsabilidades do agente de execução são também responsabilidades do Estado, no cumprimento da obrigação de tornar efectivas as decisões judiciais. A execução das decisões é um elemento constitutivo da garantia do processo equitativo, que é direito consagrado na Constituição e na Convenção Europeia dos Direitos do Homem, constituindo responsabilidade do Estado a ausência de eficácia que não respeite a equidade do processo, nomeadamente quando se verifique a afectação do prazo razoável da execução. Por isso, repensar as competências do agente de execução constitui um serviço que podem prestar à justiça. É um resultado que tem de sair dos encontros de desencontros das práticas e do capital de experiência de cada um. Em rigor, as competências do agente de execução foram pensadas num âmbito de pró-actividade limitada na identificação dos bens exequíveis, que se remete à verificação documental nos registos e nas repartições públicas e no pedido ao Banco de Portugal. A intervenção num outro nível, de colaboração com o titular do direito executado, nomeadamente na detecção de actos de transferências patrimoniais temporalmente próximos do procedimento executivo, e a previsão, com as garantias adequadas às circunstâncias, de um regime mais 6

7 expedito de anulação de actos praticados em prejuízo intencional do interesse do credor, mereceriam, porventura, algum espaço de ponderação. Neste aspecto, a colaboração da Ordem na recolha de dados objectivos e seguros relativamente ao nível da taxa de eficácia que projecções empíricas apontam ser muito baixa poderá ser uma contribuição relevante no teste do modelo da acção executiva. O futuro vai exigir que encontrem outras formas de acção e novos campos de intervenção. Podemos salientar, por exemplo, as verificações não judiciais qualificadas, como novo meio de prova; a comunicação de actos em situações complexas e que exijam diligência especial; ou, em condições que devem ser estudadas, tarefas próprias de colaborador judicial, em benefício da eficácia das decisões processuais. 6. Felicito a Ordem por organizar o VII Congresso que, certamente, será um fórum de encontro dos caminhos do futuro da profissão de solicitador, ao serviço da justiça. Desejo o maior êxito do Congresso. (António Henriques Gaspar) 7

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