SAVIANI, Dermeval Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política

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1 SAVIANI, Dermeval Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política PROFESSOR: Fernando Franzoi da Silva 1

2 PROFESSOR: Fernando Franzoi da Silva CIÊNCIAS SOCIAIS Bacharelado (UEL, 1990) PROJETOS GOVERNAMENTAIS Especialista (UEL, 1993) CIÊNCIAS SOCIAIS Mestre (UFSCar, 1994)

3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. Campinas, SP: Autores Associados, Edição especial comemorativa dos 25 anos de seu lançamento (1983), 40ª edição.

4 BREVE CURRÍCULO Dermeval Saviani, Nascido 25/12/1943 (de fato) em Santo Antonio de Posse, comarca de Mogi Mirim, interior do Estado de São Paulo. Foto:Elza Fiúza/ABr Graduado em Filosofia pela PUC/SP (1966) e doutorado em Filosofia da Educação pela PUC/SP (1971). Desde 1967, é professor de graduação e pós-graduação no ensino superior. Livre-Docente em 1986; Professor Adjunto (1990) e Titular (1993) de História da Educação na Unicamp. Atualmente é pesquisador e professor aposentado e emérito da Unicamp e titular colaborador da Unicamp. Coordenou o Grupo de Pesquisa História, Sociedade e Educação no Brasil (HISTEDBR).

5 BREVE CURRÍCULO (cont.) Dermeval Saviani realizou estágio sênior (pós-doutorado) nas universidades italianas de Pádua, Bolonha, Ferrara e Florença, em 1994 a De 1967 a 1970, lecionou filosofia, história, história da arte e história e filosofia da educação nos cursos colegial e normal. Autor de 15 livros, 33 capítulos de livros, 38 prefácios de livros e 130 artigos em revistas nacionais e internacionais, orientou 37 dissertações de mestrado e 47 teses de doutorado, concluindo 17 projetos de pesquisa.

6 BREVE CURRÍCULO (cont.) Dermeval Saviani atuou como: membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo coordenador do Comitê de Educação do CNPq, coordenador de pós-graduação na UFSCar, na PUC-SP e na Unicamp e diretor-associado da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp. Condecorado com a medalha do mérito educacional do Ministério da Educação.

7 ESTRUTURA DA OBRA 8 Prefácios Prefácio à edição comemorativa Prefácio à edição Uruguaia Prefácio à 36ª edição Prefácio à 35ª edição Prefácio à 34ª edição Prefácio à 33ª edição Prefácio à 30ª edição Prefácio à 20ª edição 4 Capítulos Apêndice Anexo Cap. 1: As Teorias da Educação e o Problema da Marginalidade Cap. 2: Escola e Democracia I a teoria da curvatura da vara Cap. 3: Escola e Democracia II para além da curvatura da vara Cap. 4: Onze teses sobre educação e política Setenta anos do Manifesto e vinte anos de Escola e democracia: balanço de uma polêmica Carta de Zaia Brandão

8 O QUE ESTÁ EM DISCUSSÃO: TEMOS UMA ESCOLA PARA TODOS? Fio condutor: Marginalidade da Escola da maioria das crianças e jovens latinoamericanos (1970: 50% semi-analfabetos) Trabalho nas escolas articulação Democratização da sociedade brasileira

9 PREFÁCIO À EDIÇÃO URUGUAIA Profª Ema Julia: preocupação central da obra é gerar uma teoria educacional capaz de contribuir à transformação da sociedade brasileira. principais ideias de Saviani em 2 direções: 1) uma voltada às críticas às propostas educativas existentes explicando seu fracasso e insuficiência e 2) outra direcionada à formulação de sua proposta, uma teoria crítica que não seja reprodutivista e responda aos interesses das classes subalternas.

10 CAPÍTULO I AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE Objetivos: diagnóstico das principais teorias pedagógicas, suas contribuições e limites; anúncio da necessidade de uma nova teoria.

11 NÃO FOI RESOLVIDO O PROBLEMA DA MARGINALIDADE PELAS 2 TEORIAS não-críticas (liberais: tradicional, nova e tecnicista) educação como instrumento de equalização social, (superação da marginalidade = desvio) crítico-reprodutivistas (Teorias: Sistema de Ensino como Violência Simbólica, Escola como Aparelho Ideológico do Estado e a Escola Dualista) educação como instrumento de discriminação social, (marginalização devido à estrutura socioeconômica que produz fenômeno educativo = problema)

12 [...] enquanto as teorias não críticas pretendem ingenuamente resolver o problema da marginalidade por meio da escola sem jamais conseguir êxito, as teorias crítico-reprodutivistas explicam a razão do suposto fracasso (p.24).

13 O QUE SAVIANI PROPÕE? uma teoria crítica, não reprodutivista: finalidade: superar o poder ilusório das teorias não críticas e a impotência, presente nas teorias críticoreprodutivistas, [...] colocando nas mãos dos educadores uma arma de luta capaz de permitir-lhes o exercício de um poder real, ainda que limitado (p.25).

14 RESUMINDO TESE ANTÍTESE SÍNTESE Pedagogia da Essência (Escola Tradicional) Pedagogia da Existência (Escola Nova) Pedagogia Revolucionária (Saviani) Ingênua Não-crítica Idealista Sem perspectiva historicizadora Sem consciência dos condicionantes históricosociais da educação Autonomia da escola em relação à sociedade Dependência absoluta da escola em relação à sociedade Crítica Perspectiva historicizadora consciência dos condicionantes histórico-sociais da educação Determinação dialética (ação recíproca). Supera a Pedagogia da Essência (autonomia) e da Existência (dependência)

15 CAPÍTULO II ESCOLA E DEMOCRACIA I A TEORIA DA CURVATURA DA VARA Momento da Denúncia Objetivo: contestar, através da polêmica, crenças escolanovistas, hegemônicas para muitos educadores, que se achavam progressistas

16 FUNÇÕES POLÍTICAS DA ESCOLA DE PRIMEIRO GRAU: 3 TESES POLÍTICAS Escola Nova 2 Tecnicismo 3 do caráter revolucionário da pedagogia da essência e do caráter reacionário da pedagogia da existência (Lei 5692/71) filosóficahistórica pedagógicometodológica do caráter científico do método tradicional e do caráter pseudocientífico dos métodos novos. as 2 teses permitem elaborar a 3ª (conclusão) Pedagogia Revolucionária políticaeducacional: quando mais se falou em democracia no interior da escola, menos democrática foi a escola; e de como, quando menos se falou em democracia, mais a escola esteve articulada com a construção de uma ordem democrática. Tese Antítese Síntese

17 A LEI DA CURVATURA DA VARA "quando a vara está torta, ela fica curva de um lado e se você quiser endireitá-la, não basta colocá-la na posição correta. É preciso curvá-la para o lado oposto". (Lenin, ao ser acusado de assumir posições extremistas e radicais) (Thinkstock Images/Comstock/Getty Images)

18 A LEI DA CURVATURA DA VARA (cont.) a vara está torta para o lado dos Movimentos da Escola Nova: raciocínio habitual: [...] as pedagogias novas são portadoras de todas as virtudes, enquanto a pedagogia tradicional é portadora de todos os defeitos e de nenhuma virtude (p.46). Mas a evidência é o inverso: (Thinkstock Images/Comstock/Getty Images)

19 A LEI DA CURVATURA DA VARA (cont.) ao tentar curvar a vara para o outro lado espera que esta atinja o ponto correto que está na valorização dos conteúdos que se direciona a uma pedagogia revolucionária: identifica as propostas burguesas como elementos de recomposição de mecanismos hegemônicos e dispõe-se a lutar concretamente contra a recomposição desses mecanismos de hegemonia, no sentido de abrir espaço para as forças emergentes da sociedade, para as forças populares, para que a escola se insira no processo mais amplo de construção de uma nova sociedade (p. 46). (Thinkstock Images/Comstock/Getty Images)

20 APROFUNDANDO TESE ANTÍTESE SÍNTESE Pedagogia da Essência (Escola Tradicional) Igualdade essencial entre os homens, mas igualdade formal. Relações internas pouco democráticas ou autoritárias. Desigualdade entre professor e aluno. Pedagogia da Existência (Escola Nova) Desigualdade essencial entre os homens: pedagogia da desigualdade. Relações internas democráticas e recusa do autoritarismo. Igualdade entre professor e aluno. Pedagogia Revolucionária (Saviani) Igualdade essencial entre os homens, mas igualdade real. Compromete-se com a instalação de uma sociedade igualitária. Relações internas democráticas com mediação no seio da prática social. Da desigualdade na partida para igualdade no ponto de chegada

21 MÉTODO DE ENSINO TESE ANTÍTESE SÍNTESE Pedagogia da Essência (Escola Tradicional) praticado de forma mecânica e repetitiva; iniciativa do professor (magistrocentrismo); diálogo professoraluno quase ausente; organização lógica dos conteúdos. Pedagogia da Existência (Escola Nova) praticado de forma ativa; valorização da iniciativa do aluno (pedocentrismo); valorização do diálogo professor-aluno e aluno-aluno conteúdos organizados em função dos interesses dos alunos. Pedagogia Revolucionária (Saviani) estímulo à iniciativa do aluno sem abrir mão da iniciativa do professor; valorização do diálogo entre professor e aluno e dos alunos com a cultura historicamente acumulada; valorização do interesse do aluno, articulado à ordenação lógica dos conteúdos significativos.

22 APROFUNDANDO TESE ANTÍTESE SÍNTESE Pedagogia da Essência (Escola Tradicional) Ênfase na transmissão de conteúdos culturais (formais, abstratos, fixos). Papel do professor: transmissão de conhecimento Pedagogia da Existência (Escola Nova) Crítica aos conteúdos fixos, mecânicos e abstratos e ênfase nos métodos e processos de ensino. Papel do professor: orientação do processo de busca de conhecimento pelo aluno Pedagogia Revolucionária (Saviani) Ênfase na difusão de conteúdos vivos, atualizados, históricos Papel do professor: instrumentalização (ferramentas referentes à ciência que ensina conteúdos específicos de cada disciplina) dos alunos.

23 CAPÍTULO III ESCOLA E DEMOCRACIA II PARA ALÉM DA TEORIA DA CURVATURA DA VARA Objetivo: retomar as 3 teses trabalhadas no capítulo 2 com propósito de superá-las curvar a vara para o lado oposto

24 EDUCAÇÃO: EMBATE IDEOLÓGICO DA ANTÍTESE À SÍNTESE no embate ideológico, não basta enunciar a concepção correta para que os desvios sejam corrigidos; é necessário abalar as certezas, desautorizar o senso comum. E para isso nada melhor do que demonstrar a falsidade daquilo que é tido como obviamente verdadeiro demonstrando ao mesmo tempo a verdade daquilo que é tido como obviamente falso. Meu objetivo, pois, ao introduzir no debate educacional a teoria da curvatura da vara foi o de polemizar, abalar, desinstalar, inquietar, fazer pensar (p. 48)

25 EDUCAÇÃO: EMBATE IDEOLÓGICO DA ANTÍTESE À SÍNTESE Pedagogia Tradicional e Pedagogia Nova: ingênuas e idealistas acreditam que seria possível a modificação da sociedade por meio da educação. Educação Nova Popular: Freinet e Freire Pedagogia histórico-crítica (nova teoria) Características básicas e o encaminhamento metodológico: vinculação educação e sociedade

26 OS 5 PASSOS DO PROCESSO EDUCATIVO (paralelo: Herbart - Tradicional) 1- Preparação dos alunos; 2- Apresentação de novos conhecimentos; 3- Assimilação de conteúdos; 4- Generalização; 5- Aplicação

27 OS 5 PASSOS DO PROCESSO EDUCATIVO (paralelo: Dewey Escola Nova) 1º. Atividade: ponto inicial, espontâneo, interesse do educando 2º. Problema: dificuldade, desafio, origem do pensamento 3º. Coleta de dados: o que ajuda a superar o problema 4º. Hipótese: explicação do problema. 5º. Experimentação: teste da hipótese (válida ou não para resolver o problema)

28 OS 5 PASSOS DO PROCESSO EDUCATIVO (para Saviani) 1) prática social, comum a professor e alunos, se posicionam diferentemente enquanto agentes sociais diferenciados 2) problematização: momento de detectar questões que precisam ser resolvidas e que conhecimento é necessário dominar 3) instrumentalização: apropriação de instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas 4) catarse: incorporação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos da transformação social 5) prática social: alunos ascendem ao nível sintético (do professor, precariedade), cuja compreensão se torna mais e mais orgânica

29 CAPÍTULO IV ONZE TESES SOBRE EDUCAÇÃO E POLÍTICA Objetivo: esclarecer as condições de produção e operação da pedagogia em sociedades como a nossa, marcadas pelo primado da política sobre a educação.

30 DELIMITAÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE POLÍTICA E EDUCAÇÃO a [...] importância política da educação está condicionada à garantia de que a especificidade da prática educativa seja dissolvida (p.65). Política vencer e não convencer Educação convencer e não vencer.

31 RELAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS ENTRE POLÍTICA E EDUCAÇÃO importância política da educação: função de socialização do conhecimento. [...] as relações entre educação e política pode tanto auxiliar análises de situações concretas como pode ser aplicado a outros domínios, como as relações entre educação e religião, educação e arte, educação e ciência (p.73).

32 11 TESES Tese 1: Não existe identidade entre educação e política. COROLÁRIO: educação e política são fenômenos inseparáveis, porém efetivamente distintos entre si. Tese 2: Toda prática educativa contém inevitavelmente uma dimensão política. (Relação Interna Educação/Política) Tese 3: Toda prática política contém, por sua vez, inevitavelmente uma dimensão educativa. (Relação Interna) OBS: As teses 2 e 3 decorrem necessariamente da inseparabilidade entre educação e política afirmada no corolário da tese 1.

33 11 TESES (cont.) Tese 4: A explicitação da dimensão política da prática educativa está condicionada à explicitação da especificidade da prática educativa. Tese 5: A explicitação da dimensão educativa da prática política está, por sua vez, condicionada à explicitação da especificidade da prática política. OBS: As teses 4 e 5 decorrem necessariamente da efetiva distinção entre educação e política afirmada no corolário da tese 1. Com efeito, só é possível captar a dimensão política da prática educativa, assim como a dimensão educativa da prática política, na medida em que essas práticas forem captadas como efetivamente distintas uma da outra.

34 11 TESES (cont.) Tese 6: A especificidade da prática educativa define-se pelo caráter de uma relação que se trava entre contrários não-antagônicos. COROLÁRIO: a educação é, assim, uma relação de hegemonia alicerçada na persuasão (consenso, compreensão). Tese 7: A especificidade da prática política define-se pelo caráter de uma relação que se trava entre contrários antagônicos. COROLÁRIO: a política é, então, uma relação de dominação alicerçada na dissuasão (dissenso, repressão).

35 11 TESES (cont.) Tese 8: As relações entre educação e política dão-se na forma de autonomia relativa e dependência reciproca. (Relação Externa Educação/Política) Tese 9: As sociedades de classe caracterizam-se pelo primado da política, o que determina a subordinação real da educação à prática política. Tese 10: Superada a sociedade de classes, cessa o primado da política e, em consequência, a subordinação da educação. Obs: Nas sociedades de classes a subordinação real da educação reduz sua margem de autonomia mas não a exclui. As teses 9 e 10 apontam para as variações históricas das formas de realização da tese 8.

36 11 TESES (cont.) Tese 11: A função política da educação cumpre-se na medida em que ela se realiza como prática especificamente pedagógica. Obs: A tese 11 põe-se como conclusão necessária das teses anteriores, que operam como suas premissas. Trata-se de um enunciado analítico, uma vez que apenas explicita o que já está contido nas premissas. Esta tese afirma a autonomia relativa da educação em face da política como condição mesma da realização de sua contribuição política. Isto é óbvio uma vez que, se a educação for dissolvida na política, já não cabe mais falar de prática pedagógica restando apenas a prática política. Desaparecendo a educação, como falar de sua função política?

37 APÊNDICE SETENTA ANOS DO MANIFESTO E VINTE ANOS DE ESCOLA E DEMOCRACIA: BALANÇO DE UMA POLÊMICA

38 DA ABORDAGEM POLÊMICA À HISTORIOGRÁFICA 5 TÓPICOS 1) A temática central do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova : Política Educacional: defesa da Escola Pública construção de um amplo e abrangente sistema nacional de educação pública, abarcando desde a escola infantil até a formação dos grandes intelectuais pelo ensino universitário. 2) O contexto em que surgiu Escola e Democracia : defesa da Escola Pública frente à reorganização do campo educacional (mesma motivação do Manifesto de 1932 )

39 DA ABORDAGEM POLÊMICA À HISTORIOGRÁFICA 5 TÓPICOS 3) A Manipulação de conceitos e do processo histórico (Clarice Nunes) Saviani situa-se em um discurso polêmico que busca questionar os conceitos estabelecidos e não são mera manipulação como Clarice Nunes aponta em sua tese Anísio Teixeira: a poesia da ação.

40 DA ABORDAGEM POLÊMICA À HISTORIOGRÁFICA 5 TÓPICOS 4) Paschoal Lemme no Manifesto : um Estranho no Ninho dos Pioneiros? discute a leitura feita do livro Escola e Democracia por Zaia Brandão. não tinha em mira propriamente efetuar a crítica do trabalho dos Pioneiros, mas desmontar o modo como o ideário da Escola Nova se fixou na cabeça dos professores

41 DA ABORDAGEM POLÊMICA À HISTORIOGRÁFICA 5 TÓPICOS 5) A Escola Nova exercitando a teoria da curvatura da vara [...] esclarecer a diferença entre a abordagem polêmica e a abordagem historiográfica, eixo articulador de todo o texto (p.77). refinar melhor nossas categorias teóricas e o móvel de nossas investigações, alertar-nos para o uso adequado das fontes em relação ao objeto de que tratamos, evitando desfocá-las do âmbito em que foram produzidas e dos alvos que buscaram atingir, e advertir-nos da importância dos procedimentos relativos à forma da exposição dos resultados a que chegamos de modo que possibilite sua compreensão clara por parte dos leitores. (p. 100)

42 CONCLUSÃO GERAL Saviani busca explicar o mecanismo contraditório a partir do qual funciona a educação e a escola na sociedade capitalista, possibilitando, assim, enxergar que a partir dessas contradições é possível articular a escola com os movimentos concretos que tendem a transformar a sociedade.