ESCOLA E DEMOCRACIA: TEORIAS METODOLÓGICAS DE ENSINO NA ABORDAGEM DE DERMEVAL SAVIANI

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1 ESCOLA E DEMOCRACIA: TEORIAS METODOLÓGICAS DE ENSINO NA ABORDAGEM DE DERMEVAL SAVIANI Resumo Edna Luzia Cavalari Barbosa 1 IFPR Sandra Regina Gavasso Amarantes 2 IFPR Grupo de Trabalho - Didática: Teorias, Metodologias e Práticas Agência Financiadora: não contou com financiamento A presente comunicação é resultado do trabalho realizado na disciplina Metodologia do Ensino de Sociologia ministrada ao curso de Licenciatura em Ciências Sociais do Instituto Federal do Paraná Campus Paranaguá. O objetivo central do trabalho foi realizar um estudo da obra Escola e Democracia de Dermeval Saviani. A partir das especificidades das metodologias pedagógicas, pretende-se neste artigo, verificar as reflexões de Dermeval Saviani como elemento de uma proposta para metodologia de ensino. Trata-se, portanto da tentativa em organizar uma possível metodologia pedagógica condizente com nossa realidade e os ideais de Dermeval Saviani. A obra Escola e Democracia apresenta as principais teorias pedagógicas: a Tradicional, a Escola Nova e a Histórico-Crítica, suas contribuições e limitações, denunciando visões polêmicas do encaminhamento metodológico, relacionando educação com os processos políticos, com a cultura da marginalização típica da sociedade globalizada. Analisa-se a teoria de ensino como violência simbólica, a teoria da escola como aparelho ideológico de Estado e a teoria da escola dualista. Encaminha-se a discussão entre educação e política no sentido em auxiliar professores e alunos na busca por melhor compreensão das diferentes teorias pedagógicas. Deve-se incluir a escola no processo de mudança social, abrindo espaço para as forças populares, promovendo a transformação social. Concluímos que educação e política possuem autonomia relativa uma da outra, em política o objetivo é vencer e não convencer e em educação o objetivo é convencer e não vencer. Na educação prevalece o interesse comum no aprimoramento de conhecimentos. Dentro da prática social global tem-se o ponto de partida e o ponto de chegada, o que implica em transformação qualitativa de inserção na prática social. Palavras-chave: Democracia. Dermeval Saviani. Educação. Pedagogia. Política e Educação. 1 Graduanda 6º período da Licenciatura em Ciências Sociais do Instituto Federal do Paraná IFPR Paranaguá. edna.luzia@hotmail.com. 2 Graduanda 6º período da Licenciatura em Ciências Sociais do Instituto Federal do Paraná IFPR Paranaguá. mel_escolari@hotmail.com. ISSN

2 17992 Introdução Esta atividade é resultado de estudos desenvolvidos na disciplina Metodologia do Ensino de Sociologia do Instituto Federal do Paraná, Campus Paranaguá. Estudo este que despertou o interesse por uma das obras lidas na área da Pedagogia e suas teorias metodológicas de ensino na abordagem de diferentes concepções: Escola e Democracia a contribuição argumentativa de Dermeval Saviani. Dermeval Saviani atualmente é professor emérito da Unicamp e coordenador geral do Grupo Nacional de Estudos e Pesquisas História, Sociedade e Educação no Brasil (Histedbr) 3. Como pesquisador e escritor, apresenta análise crítica das políticas educacionais brasileiras, defendendo a atividade pedagógica enquanto instrumento de emancipação da classe dominada. Limitaremos em apresentar o que Saviani (2012) procura apontar nesta obra: um estudo das diferentes formas metodológicas de ensino, a partir de sua crítica as diferentes concepções da Pedagogia Tradicional, da Pedagogia Nova, da Pedagogia Tecnicista e da Pedagogia Histórico-Crítica. Na exemplificação das metodologias educativas, Saviani (2012) busca por auxiliar professores e alunos na compreensão sistemática e crítica das diferentes concepções teóricas da educação. Partindo deste enunciado comparativo, parece-nos ser a lição de Saviani uma base para reflexão indicando um conjunto de estudos, mesmo que teórico, que nos orienta e nos direciona para o processo de ensino-aprendizagem em função de certos objetivos. Sua obra aqui analisada, Escola e Democracia, lançada primeiramente em 1983 encontra-se na 42ª edição totalizando 32 anos de publicação. É apresentada em quatro capítulos, As teorias da educação e o problema da marginalidade; A teoria da curvatura da vara; Para além da teoria da curvatura da vara e Onze teses sobre educação e política. Saviani (2012) deixa claro não ser a obra Escola e Democracia um anti-manifesto de 1932, mas um manifesto de apresentação da pedagogia Histórico-Crítica. Ressalta ser o Manifesto de 1932 um legado educacional merecedor de debate, lembrando ser o Manifesto de 1932 um marco relevante do processo educacional brasileiro: 3 Cf. Posfácio a 42 ed. Escola e Democracia Dermeval Saviani.

3 17993 fica claro, portanto, que o livro Escola e democracia não se propôs a ser um antimanifesto de Se for lido como manifesto, tratar-se-á, no caso, do manifesto de lançamento de uma nova teoria pedagógico, uma teoria crítica não reprodutivista ou, como foi nomeada no ano seguinte após seu lançamento, pedagogia histórico-crítica, proposta em 1984 (SAVIANI, 2012, xix). Assim, Saviani (2012), discorre apresentando as principais teorias pedagógicas: a Tradicional, a Escola Nova e a Histórico-Crítica, suas contribuições e limites, denunciando visões polêmicas do encaminhamento metodológico, pontuando a questão política sobre a educação. A redemocratização no Brasil e a obra de Saviani Dermeval Saviani considera as transformações mais decisivas ocorridas ao longo da história brasileira, contextualizando os fatos históricos para explicar o estudo da educação no Brasil. Para o autor as questões históricas encontram-se interligas, sendo necessário observar dimensões políticas, sociais e educacionais. A primeira edição da obra Escola e Democracia, data de Compete lembrar ter ocorrerido na década de 80, do século XX, no Brasil a distensão política. Nosso País transitava do Regime Militar ( ) para o processo Democrático, este é um ponto importante, discute-se em todos os campos a Democracia, mas o que seria esta Democracia? A década de 1980 foi marcada por esperanças e expectativas. Vínhamos de uma geração desacreditada na política devido a precariedade das relações de trabalho e no campo da educação, baixa remuneração salarial dos docentes em todos os níveis. O descrédito não ocorria somente com a política, mas também com a educação. Conquistamos o direito às eleições direitas para governadores, isto seria inevitável em nosso contexto histórico, porém amargamos com as mazelas educacionais. A obra Escola e Democracia emerge como rica contribuição a reflexão para formulação e implementação de políticas educativas condizentes com nossa realidade. Em 1984 temos um fato político marcante, a eleição ainda de forma indireta do Presidente da República, marcando o fim do governo militar. Assim passamos a ter no Brasil um campo educacional com a expectativa da universalização da escola pública, na crença do 4 Nota do editor

4 17994 ensino de qualidade no âmbito da nova governabilidade, mas ocorreu a conciliação das elites e, portanto, a descontinuidade da política educacional. Na década de 1990 marcou-se pelas imperfeitas políticas educacionais, a responsabilidade do Estado transferia-se à boa vontade pública. Portanto, um dos objetivos de Dermeval Saviani é encaminhar a discussão das relações entre educação e política no sentido em auxiliar os professores e alunos na busca por melhor compreensão das diferentes teorias pedagógicas. Algumas pedagogias educacionais e a questão da marginalização Em seu primeiro capítulo, Saviani (2012) problematiza a marginalidade na educação, sendo os marginalizados os analfabetos, os semi-analfabetos e os analfabetos funcionais, desta forma a escola surge como antídoto à ignorância. São os preceitos da Pedagogia Tradicional. A sociedade é concebida harmoniosamente e a marginalização é algo acidental que afeta alguns indivíduos e a função básica da educação é reproduzir a sociedade, socializar corrigindo as distorções, mantendo a sociedade homogênea em suas relações, integrando os indivíduos no corpo social, em uma coexistência pacífica, feliz e harmoniosa: grosso modo, podemos dizer que, no que diz respeito à questão da marginalidade, as teorias tradicionais podem ser classificadas em dois grupos. No primeiro, temos aquelas teorias que entendem ser a educação um instrumento de equalização social, portanto, de superação da marginalidade. No segundo, estão as teorias que entendem ser a educação um instrumento de discriminação social, logo, um fator de marginalização (SAVIANI, 2012, p. 3). Na década de 1930, temos todo um projeto nacionalista, preocupado com a construção de uma identidade brasileira, genuinamente nacional que fosse reflexo de uma nação independente, autônoma, por isto surge a necessidade da escola pública, de acesso universal, igualitária. A Escola Tradicional não cumpria com sua função social, revelou-se inadequada, fomenta-se um movimento escolanovismo, porém com mesmo ideário de equalização social. Segundo a Pedagogia Nova, o marginalizado não é o ignorante e sim o rejeitado. A escola vai pautar sua ação no aluno, no acolhimento do aluno, fazendo com que o aluno sintase pertencente a sociedade, que ele tenha a idéia de pertencimento a nação. Na observação do autor o marginalizado já não é, propriamente, o ignorante, mas o rejeitado. Alguém está

5 17995 integrado não quando é ilustrado, mas quando se sente aceito pelo grupo e, por meio dele, pela sociedade em seu conjunto (SAVIANI, 2012, p. 7). Dentro da proposta da Escola Nova, as turmas seriam configuradas por grupos pequenos de alunos, os currículos atenderiam ao interesse do aluno, teriam um espaço educacional dotado de todos os recursos possíveis, neste sentido demandaria alto investimento governamental, tornando-se impraticável, não em sua essência, mas no momento contextual. No modelo escolanovista, as escolas mudariam seu aspecto frio e sombrio tornando-se alegre multicolorido, em uma organização escolar dinâmica, mas devido ao alto custo limitouse a pequenos grupos de elite. Assim incorporam-se ao ensino destinado às camadas populares, apenas a idéia do professor ideal, o que para tal não exigiria investimento financeiro: cabe assinalar que tais consequências foram mais negativas que positivas, uma vez que, provocando o afrouxamento da disciplina e a despreocupação com a transmissão de conhecimentos, acabou a absorção do escolanovismo pelos professores por rebaixar o nível do ensino destinado às camadas populares, as quais muito frequentemente têm na escola o único meio de acesso ao conhecimento elaborado. Em contrapartida, a Escola Nova aprimorou a qualidade do ensino destinado às elites (SAVIANI, 2012, p. 10). Na década de 1960, surge a pedagogia tecnicista, uma nova teoria educacional articulada para o povo. Tanto a pedagogia tradicional como a pedagogia nova revelaram-se ineficazes a questão da marginalidade e, portanto, na equalização social. Na perspectiva da Pedagogia Tecnicista, o marginalizado representa o indivíduo com incapacidade técnica para o trabalho, assim a função social da educação está em capacitar o aluno para que este seja inserido ao mercado de trabalho. Uma concepção liberal burguesa pautada na meritocracia: compreende-se, então, que para a pedagogia tecnicista a marginalidade não será identificada com a ignorância nem será detectada a partir do sentimento de rejeição. Marginalizado será o incompetente (no sentido técnico da palavra), isto é, o ineficiente e improdutivo (SAVIANI, 2012, p. 13). O foco educacional está na organização racional da escola com métodos rígidos, de cunho burocrático, elaborados por técnicos do mercado, gerando especialização para o trabalho. O professor atua de forma padronizada, um reprodutor técnico:

6 17996 a pedagogia tecnicista, ao ensaiar transpor para a escola a forma de funcionamento do sistema fabril, perdeu de vista a especificidade da educação, ignorando que a articulação entre a escola e processo se dá de modo indireto e por meio de complexas mediações (SAVIANI, 2012, p. 14). O objetivo da escola é o de criar o trabalhador flexível. O aluno deve aprender a fazer, ou nas palavras de Saviani (2012, p. 14) do ponto de vista pedagógico, conclui-se que, se para a pedagogia tradicional a questão central é aprender e para a pedagogia nova, aprender a aprender, para a pedagogia tecnicista o que importa é aprender a fazer. Saviani (2012, p. 16) ressalta que todas as reformas escolares fracassaram, tornando cada vez mais evidente o papel que a escola desempenha: reproduzir a sociedade de classes e reforçar o modo de produção capitalista, sinalizando as teorias educacionais, da escola tradicional, da escola nova e da Escola Tecnicista como teorias que concebem a marginalização como problema social, e a educação como promotora da equalização social, mas se a educação tem função de reproduzir a sociedade, então a educação reforça a existência do mundo social capitalista e desigual. Saviani (2012) convida o leitor à análise de outras teorias, a teoria do sistema de ensino como violência simbólica, a teoria da escola como aparelho ideológico de Estado e a teoria da escola dualista. Para o autor tais teorias são de maiores contribuições a educação. As teorias Crítico-Reprodutivistas, como Saviani (2012) as identificam entre si, trazem a discussão a escola enquanto reprodutora das contradições sociais e das relações sociais, a educação com função de reprodução da ordem. Uns dos expoentes é Pierre Bourdieu ( ), o qual, segundo Saviani (2012), não analisa a educação como fato social e sim as condições lógicas de possibilidade de toda e qualquer educação para toda e qualquer sociedade de toda e qualquer época e lugar, definindo especificamente a violência simbólica. Parte-se da premissa que toda e qualquer sociedade se estrutura como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes, marcado por símbolos dissimulados na relação social entre os grupos ou classes. Na teoria de Pierre Bourdieu ( ), segundo Saviani (2012), a ação pedagógica é uma imposição arbitrária da cultura do grupo ou classe dominante sobre o grupo ou classe dominada. Desta forma impositiva os dominados interiorizam os princípios dos dominantes, assim os marginalizados são desprovidos de capital cultural e capital econômico:

7 17997 a violência simbólica manifesta-se de múltiplas formas: formação da opinião pública pelos meios de comunicação de massa, jornais etc.; pregação religiosa; atividade artística e literária; propaganda e moda; educação familiar etc. No entanto, na obra em questão, o objetivo de Bourdieu e Passernon é a ação pedagógica institucionalizada, isto é, o sistema escolar (SAVIANI, 2012, p. 18). Na interpretação de Saviani (2012, p. 21) a classe dominante exerce um poder de tal modo absoluto que se torna inviável qualquer reação por parte da classe dominada. Assim, a luz da teoria bourdieusiana, a luta de classes resulta como algo impossível, uma vez que a função da educação nesta perspectiva é a reprodução das desigualdades sociais, na reprodução cultural da classe dominante contribui-se para reprodução da ordem social. Na teoria da escola como Aparelho Ideológico de Estado (AIE), segundo Saviani (2012), Louis Althusser ( ) tem a escola como AIE, isto implica em dizer que existe uma força ideológica da Educação com o Estado em posição dominante, em uma violência ideológica. O AIE escolar, em lugar de instrumento de equalização social, constitui um mecanismo construído pela burguesia e perpetuar seus interesses (SAVIANI, 2012, p. 23). A ideologia tem assim existência material e materializa-se nos AIE, sendo a escola o principal AIE, e este perpétua os interesses da classe burguesa uma vez que inculca através da educação a todas as classes sócias saberes práticos envolvidos na ideologia dominante. Neste contexto, o marginalizado é a classe trabalhadora, conforme Saviani (2012) Althusser reconhece a luta de classes, sendo os AIE o local da luta de classes, mas uma luta de classes inglória, sem possibilidade de êxito. Na avaliação da teoria Escola Dualista, Saviani (2012) ressalta ter a escola duas divisões, a escola burguesa e a escola proletária, conceituando a escola dualista e sendo ilusório pensar a escola enquanto algo unificado. Nesta perspectiva teoria a escola tem função em formar a força de trabalho e impor a ideologia burguesa, mantendo o recalcamento, a sujeição e o disfarce da ideologia proletária, impedindo desta forma o desenvolvimento da revolução proletária. Restando ao proletário o subproduto da classe burguesa, esta educada para dirigir e com acesso a ensino superior. A marginalização ocorrerá duplamente, o trabalhador fica a margem da cultura burguesa de ponta e da sua própria ideologia proletária, a luta de classes é inútil:

8 17998 consequentemente, a escola, longe de ser um instrumento de equalização social, é duplamente um fator de marginalização: converte os trabalhadores em marginais, não apenas por referência à cultura burguesa, mas também em relação ao próprio movimento proletário, buscando arrancar do seio desse movimento (colocar à margem dele) todos aqueles que ingressam no sistema de ensino (SAVIANI, 2012, p. 28). Para Saviani (2012), as teorias de ensino como violência simbólica, AIE e a escola dualista, não apresentam propostas pedagógicas, empenham-se em explicar os mecanismos de funcionamento da escola posta, e segundo os teóricos, Bourdieu, Althusser e Baudelot a escola não tem como ser diferente do que é. Segundo Saviani (2012) a função de uma teoria é apresentar substância concreta a essa bandeira de luta por uma melhor qualidade educacional, no esforço contra a marginalidade de modo a evitar que ela seja apropriada e articulada com os interesses dominantes. Abordagem sobre a teoria da curvatura da vara A partir da teoria da curvatura da vara, Saviani (2012), aborda a política do funcionamento interno da escola, optando por tratar o tema como atividade fim, iniciando nas atividades-meios desta organização e posteriormente as atividades-fim. Nesse sentido o autor nos traz três teses políticas, uma filosófico-histórica, uma do caráter revolucionário da pedagogia da essência, e uma no caráter reacionário da pedagogia da existência. A teoria da curvatura da vara foi primeiramente enunciada por Lênin (Vladimir Ilyitch Ulianov, ): quando a vara está torta, ela fica curva de um lado e se você quiser endireitá-la, não basta colocá-la na posição correta. É preciso curvá-la para o lado oposto (ALTHUSSER, 1977 apud SAVIANI, 2012, p. 37). A filosofia da essência humana esta desde a antiguidade associada à idéia do homem livre, o escravismo não era considerado problema do ponto de vista filosófico-pedagógico. Na Idade Média articularam-se a idéia de humano ao divino, justificando-se deste modo as diferenças. Durante a era Moderna com a ruptura do sistema feudal e a transição para o mundo fabril, a burguesia entrou em ascensão manifestando desta forma como classe revolucionária, defendendo a igualdade entre os homens, criticando a dominação da nobreza e do clero. A igualdade é apenas formal, mas neste ideário que a escola emerge em condição de converter os servos em cidadãos, coroando a democracia burguesa:

9 17999 é sobre esta base de igualdade que se vai estruturar a pedagogia da essência, e, assim a burguesia se torna a classe dominante, ela vai, a partir de meados do século XIX, estruturar os sistemas nacionais de ensino e vai advogar a escolarização para todos. Escolarizar todos os homens era condição para converter os servos em cidadãos, era condição para que esses cidadãos participassem do processo político, e participando do processo político, eles consolidariam a ordem democrática, democracia burguesa, é obvio (SAVIANI, 2012, p. 40). A sociedade evolui positivamente em seus princípios, a participação das massas dentro do processo político entra em contradição com os interesses da burguesia, assim a Escola Tradicional, revolucionária, da pedagogia da essência não atende mais aos anseios da burguesia e surge a pedagogia da existência, a pedagogia nova de caráter reacionário: considera-se que os homens não são essencialmente iguais; os homens são essencialmente diferentes, e nós temos de respeitar as diferenças entre os homens. Então, há aqueles que aprendem mais devagar; há aqueles que se interessam por isso e os que se interessam por aquilo (SAVIANI, 2012, p. 41). A pedagogia da existência vai legitimar as desigualdades, a dominação, a sujeição, legitimar os privilégios da classe burguesa dominante sobre as classes exploradas. Na pedagogia tradicional, o ensino centra-se no professor, na capacidade intelectual de maneira lógica, pautado no esforço do aluno e em sua disciplina com direção ao aprender, privilegiando os métodos de transmissão dos conhecimentos. Na pedagogia nova, o ensino centra-se no aluno, nos procedimentos de aspecto psicológico, no interesse do aluno respondendo a suas dúvidas e indagações, os métodos novos privilegiam os processos de obtenção dos conhecimentos. Saviani (2012) ressalta não ser o ensino um processo de pesquisa, sem o domínio do conhecido, não é possível incursionar no desconhecido, faz-se necessário distinguir a pesquisa da pseudopesquisa. Para Saviani (2012) quanto mais se falou em democracia no interior da escola, menos democrática a escola foi, e quando menos se falou em democracia na escola, mais a escola esteve articulada com a construção de uma ordem democrática: advogar escola para todos correspondia ao interesse da burguesia, porque era importante uma ordem democrática consolidada e correspondia também ao interesse do operariado, do proletariado, porque para ele era importante participar do processo político, participar das decisões (SAVIANI, 2012, p. 52). Em contraponto, uma vez que as camadas populares passam a participar do processo político, surgem às contradições de interesses, o proletariado, o operário, as camadas

10 18000 dominadas não escolhiam os melhores segundo o interesse da classe dominante, assim a elite reformou a escola rebaixando o nível de ensino, na nova política ficou destinado a escola fundamental à classe popular e o ensino superior à classe elitista: o domínio da cultura constitui instrumento indispensável para a participação política das massas. Se os membros das camadas populares não dominam os conteúdos culturais, eles não podem fazer valer os seus interesses, porque ficam desarmados contra os dominadores, que se servem exatamente desses conteúdos culturais para legitimar e consolidar a sua dominação (SAVIANI, 2012, p. 55). O processo educativo para Saviani (2012) está na apropriação do conhecimento para promoção da emancipação, neste sentido o dominado não se emancipa caso não venha a dominar aquilo que os dominantes dominam, afirma que o método preconizado deriva de uma concepção que articula educação e sociedade e parte da consideração de que a sociedade em que vivemos é dividida em classes com interesses opostos (SAVIANI, 2012, p. 75). Para promover a transformação social, devemos abrir espaço às forças populares, inserindo a escola no processo de mudança social, se colocando enquanto professor na sala de aula como politicamente reacionários (SAVIANI, 2012). Considerações finais Acredita-se em modificar a sociedade através da educação, enquanto instrumento de transformação, mas não o único. A escola é concebida com função transformadora da sociedade, tendo como ponto de partida e ponto final a prática social comum entre professor e aluno, articulando educação e sociedade, sem mascarar a divisão de classes e a existência de interesses opostos, colocando a educação em atendimento à referida transformação social das relações de produção. Na expressão do autor tal contribuição será tanto mais eficaz quanto mais o professor for capaz de compreender os vínculos da sua prática com a prática social global (SAVIANI, 2012, p. 80). Há, entretanto, uma relação entre política e educação, porém a dimensão política da educação consiste em fortalecer a burguesia e enfraquecer o trabalhador, mas temos uma dependência recíproca da educação em relação à política e interesses antagônicos. Desde modo a educação e a política possuem autonomia relativa uma da outra, em política o objetivo é vencer e não convencer e em educação o objetivo é convencer e não vencer. Na educação prevalece o interesse comum no aprimoramento de conhecimentos.

11 18001 Não nascemos sabendo ser humanos, nascemos sabendo sentir, pensar, avaliar e agir, entretanto para saber pensar e sentir, para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender. O aprender implica em ter acesso ao processo educativo. Dentro da prática social global tem-se o ponto de partida e o ponto de chegada, professor e aluno desenvolvem capacidade em compreender a prática social pedagógica em termos elaborados, o que implica em uma transformação qualitativa de seu modo de inserção na prática social. A humanidade é constituída coletivamente. A educação é um ponto de passagem. REFERÊNCIA SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 42ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, (Coleção polêmicas do nosso tempo; 5).

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