A ABERTURA NA PRÁTICA

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1 A ABERTURA NA PRÁTICA

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3 FLAVIO PATRICIO DORO A abertura na prática 222 belas miniaturas comentadas VOLUME 1 Aberturas com 1.e4 e5 partidas 1 a 40 2ª Edição São Paulo Edição do Autor 2016

4 Copyright Flavio Patricio Doro, 2014 Todos os direitos reservados. São proibidos a reprodução, o armazenamento ou a transmissão de partes deste livro, através de quaisquer meios, sem prévia autorização por escrito. Livros físico e eletrônico comercializados pela Loja PerSe Comercio Eletrônico Ltda. - Rua Turiassu, Conj 86 - Perdizes - São Paulo - CEP: CNPJ.: / perse@perse.com.br D758a Doro, Flavio Patricio, A Abertura na Prática: 222 belas miniaturas comentadas / Flavio Patricio Doro - São Paulo, edição do autor, Conteúdo: v.1 Aberturas com 1.e4 e5 partidas 1 a 40 ISBN (impresso) (eletrônico) 1. Xadrez aberturas. 2. Xadrez coletâneas. 3. Xadrez estudo e ensino. I. Título. CDU: 794.1

5 SUMÁRIO Prefácio 7 Introdução 9 SEÇÃO I. Aberturas com 1.e4 e A troca e5xd4 na Abertura Escocesa A Abertura Giuoco Piano e outras aberturas clássicas A tensão d4-e5 nas defesas Philidor e Pirc A Abertura Ruy López O Gambito do Rei e o avanço f2-f A Defesa Petroff e a variante das trocas da Defesa Francesa 116 Índice de aberturas 132 Índice de jogadores 136

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7 Prefácio Minha obra de estreia, Onde Mora o Perigo, publicada pela Editora Ciência Moderna em 2006, veio a lume em forma de uma série de exercícios táticos compostos para o Grupo de Discussão do Clube de Xadrez Online, e posteriormente foi transformada em livro. O trabalho que agora tenho a felicidade de apresentar aos leitores também teve sua semente plantada naquele grupo de discussão, do qual faço parte desde a fundação, em agosto de No ano de 2008 um dos membros do grupo fez referência, em uma de suas mensagens, à excelente obra didática O Espírito da Abertura, de Gérson Peres Batista e Joel Borges, publicada pela mesma editora alguns anos antes, cujo propósito é descrever os planos para o meio-jogo que se poderiam originar de cada abertura. Esse colega de grupo afirmou que gostaria de poder visualizar melhor a aplicação prática do que o livro ensinava. Foi então que me ocorreu a ideia deste livro. Por que não ilustrar os planos de jogo típicos de cada abertura por meio de miniaturas, que são partidas terminadas em vinte lances ou menos? Pareceu-me que a análise de partidas breves e de alta qualidade teria a capacidade de expor e fixar na mente do leitor um certo número de temas estratégicos e táticos característicos, que poderiam ser depois empregados em suas próprias partidas. Trata-se, na realidade, da retomada da ideia de Crusi Moré em seu livro 101 Minipartidas, publicado em espanhol no início da década de Essa coletânea de miniaturas foi agrupada por aberturas justamente para facilitar a apreensão das posições e temas típicos pelo leitor. O projeto da presente obra é mais ambicioso. Por um lado, porque o número de partidas (222) é bem maior, pois foi meu desejo fornecer um panorama razoavelmente amplo de todas as principais aberturas. Por outro, porque tive a intenção de explicar as ideias por trás dos lances de abertura, desde o início da partida, e de mostrar o progressivo encadeamento das ideias até o desfecho, de modo que, ao finalizar a reprodução da contenda, o leitor obtivesse uma compreensão clara do ocorrido na partida e das razões que ocasionaram a rápida derrota de um dos jogadores. Com isso, cresceu naturalmente a extensão dos comentários. A obra se destina prioritariamente a jogadores com pouca experiência, que estão na fase de adquirir um conhecimento geral das aberturas. A eles, posso assegurar, sem medo de er - rar, que sairão do estudo deste volume entendendo de aberturas bem mais do que antes. Terão, da mesma forma, uma ideia mais clara de como realizar - ou não realizar - a passagem da abertura para o meio-jogo. Melhor ainda: irão adquirir esse saber sem ter de se entregar ao tedioso "estudo da teoria das aberturas", que consiste na memorização de uma grande quantidade de linhas de jogo. 7

8 Prefácio Em relação ao já citado O Espírito da Abertura, portanto, o propósito é semelhante, sendo que as abordagens se complementam: uma obra é mais expositiva e sistemática; a outra, mais prática e exemplificativa. Jogadores mais experientes, com melhor conhecimento da fase inicial da partida, também irão apreciar o livro. Primeiro, porque poderão tomar contato com algumas ideias de abertura, ou mesmo de ataque e defesa, que ainda não conheciam. Segundo, e mais importante, porque as partidas - todas elas, sem exceção - que compõem esta obra são muito boas. Bonitas, interessantes, didáticas; várias delas simplesmente brilhantes. Por fim, creio que esta obra poderá até mesmo servir para fins didáticos: professores de xadrez podem, com proveito, empregá-las nas aulas que darão a seus alunos. Em resumo: estudo para uns, simples diversão para outros, acredito que este livro será de interesse para um público enxadrístico bastante amplo. Ao mesmo tempo, espero estar contribuindo para preencher uma lacuna na literatura enxadrística em português e, quem sabe, para ajudar um pouco no desenvolvimento de novos talentos em nosso país. Aos leitores, desejo que apreciem a obra e tirem dela o maior proveito possível. Para formar a coletânea que compõe esta obra foi preciso examinar milhares de partidas de torneios magistrais ao vivo nos últimos dez anos. Selecionamos as que mostram de forma mais clara os temas estratégicos e táticos típicos da abertura escolhida. Pode-se observar, ainda, que não foi dado o mesmo espaço a todas as aberturas. O critério adotado para a distribuição do conteúdo foi a relevância de cada abertura na prática moderna. Por essa razão, as duas aberturas mais empregadas na atualidade, que são a Defesa Siciliana e o Gambito da Dama, ocupam aproximadamente um terço do livro. Pode ser que os leitores adeptos de linhas não ortodoxas fiquem algo decepcionados com essa abordagem; contudo, para o objetivo que nos propusemos, eminentemente didático, era mais lógico e coerente voltar nossa atenção às linhas de jogo principais. São Paulo, março de FLAVIO PATRICIO DORO 8

9 Introdução São necessários anos de dedicação para tornar-se um forte jogador de xadrez. Ao afirmar isso não pretendemos desanimar ninguém, mas sim fazer ao leitor interessado um convite para saborear cada etapa do percurso, aproveitando tudo o que há de bom. É muito gratificante progredir aos poucos, melhorando nosso jogo e entendendo posições, conceitos e partidas cuja compreensão antes parecia estar completamente fora de nosso alcance. Além disso o estudo em si é interessante. O xadrez é muito rico; jogá-lo bem requer o domínio e a integração de vários saberes e habilidades. O estudo do xadrez é habitualmente dividido em quatro grandes temas: aberturas, finais, estratégia e tática. Cada um deles é um campo de conhecimento em si mesmo, que requer um estudo à parte com sua própria lógica e seu próprio método. Mas, por outro lado, esses temas têm ligação entre si. O conhecimento que adquirimos a respeito de um muitas vezes nos ajuda a entender os demais. Quando se trata de aberturas isso é especialmente verdadeiro: nosso nível de compreensão da abertura depende, em boa parte, do quanto sabemos de estratégia e de tática. Muitos jogadores menos experientes cometem o erro de estudar a abertura mediante a acumulação de conhecimentos teóricos, ou seja, memorizando variantes e subvariantes. Essa prática toma um tempo considerável e traz resultados decepcionantes quando não é acompanhada por uma evolução correspondente no domínio das demais fases da partida. De nada serve efetuar os primeiros lances da partida com a precisão de um Grande Mestre se logo adiante, no início do meio-jogo, cometemos os erros táticos ou estratégicos de sempre - ou se, antes ainda, nosso adversário efetua lances diferentes dos que havíamos previsto, saindo da sequência por nós preparada com antecedência, e por não compreendermos a abertura que estamos jogando perdemos o rumo. Outros jogadores preferem especializar-se em uma determinada abertura, aplicando o mesmo esquema de jogo em todas as partidas. Com isso conseguem fazer boas partidas, com começo, meio e fim, e obter resultados decentes. Essa abordagem de fato não é má, tendo sido, até mesmo, recomendada por alguns autores consagrados. Somos da opinião, porém, de que é preferível não se restringir muito cedo a um número muito pequeno de aberturas, pois isso limita a compreensão do jogo. Para aprender mais sobre xadrez, é preferível experimentar na prática as mais variadas aberturas. A formação do repertório de aberturas prediletas deve ser um processo natural, decorrente da inevitável identificação do jogador com algumas das linhas de jogo às quais se adaptou melhor. Resumindo: não existem atalhos. Para chegar a ser um enxadrista completo, o jogador deve procurar evoluir em seu conhecimento da abertura assim como desenvolve outros aspectos de seu jogo. Ninguém chega a ser um competidor de alta categoria aprendendo a con- 9

10 Introdução duzir só os finais de torres, ignorando os de bispos ou peões, ou apostando somente no jogo posicional e deixando de lado a habilidade no ataque. Da mesma forma, o conhecimento das aberturas deve ser amplo e basear-se no entendimento, e não apenas na memorização. Ter um conhecimento básico das vinte ou trinta aberturas mais importantes não só é possível, como também é necessário para o jogador que pretende progredir. O entendimento da abertura permitirá ainda ao estudante direcionar seus esforços. Ele saberá, por exemplo, em quais casos convém investir tempo e recursos na memorização de sequências precisas de lances (em geral, nas linhas agudas e de caráter tático) e em quais não. Esta obra não é um manual convencional de aberturas, mas um estudo baseado em partidas reais. Com essa estratégia didática pretendemos ajudar o jogador a compreender as características das aberturas e os planos de jogo mais frequentes derivados de cada uma delas. A ideia básica deste livro consiste em ensinar a jogar a partir das características da posição. Sendo assim, as 222 partidas que ele contém não estão organizadas propriamente por abertura, mas sim em torno de posições típicas. Em cada um dos 28 capítulos iremos ver um tipo de posição, ou alguns tipos de posições relacionados entre si. Embora cada um desses tipos geralmente esteja associado a determinada abertura, posições semelhantes podem surgir como resultado de outras aberturas. Nesses casos, partidas de aberturas diferentes se encontram agrupadas no mesmo capítulo. É o caso dos dois diagramas abaixo, extraídos do capítulo 6. O primeiro diagrama é uma Defesa Petroff, mas o segundo provém da variante das trocas da Francesa. r+lwqk+-tr zppzp-vlpzpp -+n+-sn-+ +-+p zp snl+n+- PzPP+-zPPzP tr-vlq+rmkr+lwqk+-tr zppzp-+pzpp -+nvl-sn-+ +-+p zp zpl+q+- PzP-+-zPPzP trnvl-mk-snr No decorrer da obra o leitor se deparará com situações análogas a essa: uma Índia do Rei no capítulo da Escocesa, uma Siciliana em um dos capítulos da Abertura Inglesa... Encontramos partidas da Siciliana em nada menos que onze capítulos. Em uma obra convencional sobre aberturas isso seria totalmente estranho, até impensável. No contexto de um estudo de posições típicas, é perfeitamente válido. Eis outro exemplo: (na próxima página) 10

11 Introdução r+lwqkvl-tr zpp+-+pzpp -+n+psn-+ +-zpp zp-vl-+ +-zp-zpn+- PzP-sN-zPPzP tr-+qmkl+r r+lwq-trk+ zpp+nvlpzpp -+p+psn-+ +-+p PzP-vL-+ zp-sn-zpn+- -zp-+-zppzp tr-+qmkl+r As partidas acima retratadas são ambas do capítulo 18. A estrutura de peões é igual, mas as cores estão invertidas. Ao longo da obra existem cerca de quinze ocorrências desse tipo. Com o recurso à inversão de cores visamos a exercitar o reconhecimento e a compreensão das posições típicas. Vale notar que os 28 capítulos desta obra não estão distribuídos aleatoriamente, mas ordenados e agrupados segundo princípios de classificação de aberturas bem conhecidos. Trataremos disto a seguir. Classificação de aberturas Existem dois sistemas consagrados de classificação de aberturas: o sistema clássico, ou descritivo, e a codificação ECO. De acordo com o sistema descritivo, o mais antigo dos dois, costumava-se dividir as aberturas de xadrez em três grandes grupos: "abertas", "semiabertas" e "fechadas". Nas últimas décadas essa classificação evoluiu, e na atualidade usam-se seis classes: Aberturas abertas, iniciadas por 1.e4 e5. Aberturas semiabertas, iniciadas por 1.e4, sem a réplica 1...e5. Aberturas fechadas, iniciadas por 1.d4 d5. Aberturas semifechadas, iniciadas por 1.d4 sem a réplica 1...d5. Aberturas de flanco, iniciadas por 1. f3, 1.c4, 1.b3, 1.b4, 1.f4 ou 1.g3. Aberturas irregulares, iniciadas por um lance diferente dos mencionados até agora. Já a codificação ECO (sigla para Encyclopaedia of Chess Openings), datada dos anos 60, não emprega termos descritivos para referir-se a aberturas e variantes, mas sim, uma combinação de letras e números. Todo o universo de aberturas existentes é enquadrado em um código formado por uma letra de A a E seguida por dois algarismos de 0 a 9. Existem, portanto, quinhentos códigos ECO, de A00 até E99. Em linhas gerais, esses códigos são preenchidos da seguinte forma: Letra A: aberturas de flanco e defesas semifechadas (exceto Índia da Dama, Nimzoíndia e Índia do Rei). As principais aberturas deste grupo são a Reti e o Ataque Índio do Rei (A04 a A09), a Inglesa (A10 a A39), a Benoni e Benoni Moderna (A56 a A79) e a Holandesa (A80 a A99). Letra B: aberturas semiabertas, com exceção da Defesa Francesa. As principais subdi- 11

12 Introdução visões são dedicadas à Caro-Kann (B10 a B19) e Siciliana (B20 a B99). A faixa de B00 a B09 é dedicada a outras defesas semiabertas, como a Escandinava, Alekhine, Moderna e Pirc. Letra C: Defesa Francesa (até C19) e aberturas abertas (C20 a C99). A Ruy López ocupa a faixa de C60 a C99; a faixa de C20 a C59 é dedicada às demais aberturas abertas, tais como: Gambito do Rei, Vienense, Philidor, Petroff, Escocesa e Giuoco Piano. Letra D: destacam-se o Gambito da Dama (D10 a D69) e a Defesa Grünfeld (D70 a D99). Outras aberturas fechadas ocupam a faixa de D00 a D09. Letra E: Abertura Catalã (até E09) e defesas Índia da Dama (E10 a E19), Nimzoíndia (E20 a E59) e Índia do Rei (E60 a E99). Embora seja excelente para busca e referência (e por isso está presente no índice remissivo e nos cabeçalhos das partidas deste livro), o sistema ECO não se presta muito para fins didáticos. Por isso, nossa obra segue, em linhas gerais, a estrutura do sistema clássico; é composta por cinco seções, cada uma das quais aborda um grupo de aberturas com características próprias. A seguir, descrevemos o conteúdo de cada uma em poucas palavras. As aberturas com 1.e4 e5 (seção I, capítulos 1 a 6, partidas 1 a 40), geralmente chamadas de aberturas abertas, são as mais simples e de fácil compreensão. Em boa parte delas, a chave para jogá-las bem é, sobretudo, seguir os princípios básicos da abertura: desenvolvimento rápido das peças, ocupação do centro, realizar o roque com rapidez, colocar as torres nas colunas abertas. A principal exceção a essa regra é a Ruy López, que se baseia em uma estratégia mais indireta e sofisticada, cujo domínio exige esforço e concentração. As aberturas com 1.e4 sem 1...e5 (seção II, capítulos 7 a 14, partidas 41 a 111), conhecidas normalmente como semiabertas, apresentam um panorama diferente. Essas aberturas geram posições assimétricas nas quais as brancas geralmente obtêm vantagem de espaço nos primeiros lances mas têm de se manter alertas para as possibilidades de contra-ataque do adversário, que costumam ser muito boas. Normalmente conduzem a um jogo intenso e interessante, bem menos previsível do que o da maioria das aberturas abertas. A Defesa Siciliana, abertura mais praticada há várias décadas, pertence a esta classe. As aberturas com 1.d4 d5 (seção III, capítulos 15 a 21, partidas 112 a 170) costumam ser conhecidas como aberturas do peão da dama, ou aberturas fechadas. Contudo, estas denominações podem causar alguma confusão porque, em obras antigas, abrangiam também as atuais aberturas semifechadas - e, no caso do termo "aberturas fechadas", também as de flanco. A principal abertura desta classe é o Gambito da Dama, na verdade uma família de aberturas cuja popularidade só perde para a Defesa Siciliana. Nestas aberturas a estrutura dos peões centrais é de grande importância, determinando em grande parte o caráter da posição. Uma vez que a definição dessa estrutura decorre das escolhas realizadas por ambos os jogadores durante a abertura, com consequências de longo alcance, a compreensão desta classe de aberturas é bem menos simples que a das aberturas abertas. As aberturas com 1.d4 sem 1...d5 (seção IV, capítulos 22 a 24, partidas 171 a 199) possuem uma denominação - aberturas semifechadas - de adoção relativamente recente. O trunfo das brancas é o maior espaço; o das pretas, sua posição mais flexível. Sua característica geral, portanto, se assemelha um pouco à das aberturas semiabertas, porém o desenrolar da luta costuma ser mais lento e exigir paciência de ambos os jogadores. As aberturas sem 1.e4 e sem 1.d4 (seção V, capítulos 25 a 28, partidas 200 a 222), ou aberturas de flanco, são, de todo o conjunto existente, as de mais difícil compreensão pelo jogador menos experiente. Sua característica fundamental é o retardamento da definição da posição dos peões centrais e, portanto, sua grande elasticidade. O fato de serem aberturas 12

13 Introdução tranquilas e sem grandes riscos táticos nos primeiros lances pode dar a falsa impressão de que possam ser jogadas facilmente, pois há poucas sequências forçadas e, a curto prazo, praticamente qualquer lance serve. A grande elasticidade da posição reserva uma dificuldade séria ao jogador iniciante, pois em situações do gênero é muito mais difícil prever o que pode acontecer. Os riscos que se apresentam são de médio prazo, menos visíveis mas nem por isso menos reais. As aberturas irregulares não serão tratadas nesta obra. Divisão do conteúdo Embora dividida em quatro volumes, esta obra foi concebida e é tratada como se fosse um livro só: a numeração das partidas, dos capítulos e das seções no segundo, terceiro e quarto volumes dá continuidade à do primeiro. O conteúdo está assim distribuído: Volume 1: seção I, capítulos 1 a 6, partidas 1 a 40. Volume 2: seção II, capítulos 7 a 14, partidas 41 a 111. Volume 3: seção III, capítulos 15 a 21, partidas 112 a 170. Volume 4: seções IV e V, capítulos 22 a 28, partidas 171 a 222. Transposições Um dos motivos pelos quais não convém confiar demais no estudo ou conhecimento de apenas uma abertura é a existência de transposições, que são recursos que permitem sair de uma abertura e entrar em outra. Uma transposição nada mais é que uma via alternativa ao caminho mais conhecido para chegar a determinada posição. Algumas transposições não passam de uma mera inversão de um ou dois lances (por exemplo, na Defesa Siciliana: 1. f3 c5 2.e4, em lugar do mais comum 1.e4 c5 2. f3). Contudo, o que nos interessa de fato são as transposições de abertura, ou seja, a passagem de uma abertura a outra, o que geralmente envolve uma sequência de vários lances. A partida começa em uma determinada abertura, mas dali a pouco, após uma sequência de lances intermediária, entra no terreno de outra abertura, às vezes muito diferente da primeira. Vejamos, por exemplo, a seguinte linha da Defesa Índia do Rei: 1.d4 f6 2.c4 g6 3. c3 g7 4.e4 d6 5.f e3 c5 7. ge2, e agora, com 7...cxd4 (em lugar do usual 7... c6) 8. xd4 c6 de repente estamos em uma posição da Defesa Siciliana! Na Siciliana, essa posição surge na variante do Dragão acelerado: 1.e4 c5 2. f3 c6 3.d4 cxd4 4. xd4 g6 5.c4 g7 6. e3 f6 7. c3 d6 8.f3 (é mais comum 8. e2) As transposições de lances na abertura são prática corriqueira entre mestres e grandes mestres. Ao empregá-las, os jogadores buscam algum dos seguintes objetivos: Eliminar determinadas opções do adversário; Dificultar a previsão de seus lances ou planos pelo oponente, e Mudar o rumo da partida, tirando o rival de sua zona de conforto. A habilidade de visualizar as possibilidades de transposição é interessante porque dá ao jogador maiores chances de conseguir encaminhar a partida ao terreno de sua preferência. É com o objetivo de despertar no leitor o interesse pela aquisição dessa habilidade que no decorrer da obra assinalamos amiúde a existência de transposições. Essas possibilidades se apresentam com maior frequência nas aberturas iniciadas por 1.d4 e nas aberturas de flanco; essa é uma das razões - além da maior flexibilidade e complexidade inerente a tais aberturas - pelas quais as partidas que compõem as seções III a V são comentadas em maior extensão 13

14 Introdução do que as das seções I e II. Índice de aberturas Mais atrás dissemos que esta obra não está organizada por aberturas, mas por posições típicas. Por essa razão, praticamente todas as aberturas mais importantes aqui representadas (Siciliana, Inglesa, Eslava, Francesa, Ruy López, Índia do Rei etc.) têm partidas distribuídas por dois ou mais capítulos. Essa circunstância nos levou a elaborar um índice remissivo que ajudasse o leitor a fazer uma pesquisa por abertura. Este índice se encontra no final do livro. Nele, as aberturas e variantes presentes na obra são listadas em ordem alfabética e, dentro de cada abertura, por ordem de código ECO. Os lances iniciais são mostrados. Vejamos melhor como o índice funciona, por meio de um exemplo: Defesa Eslava - 1.d4 d5 2.c4 c6 D11-3. f3 f6 4. c2 164* D11-3. f3 f6 4. b3 (141) D11-3. f3 f6 4.e3 g4 144 D14-3. f3 f6 4.cxd5 cxd5 5. c3 c6 127*, 128 D15-3. c3 f6 4. f3 a6 146 D17-3. c3 f6 4. f3 dxc4 130, 131* Ver também: Defesa Semieslava Sistema Colle D05-1.d4 d5 2. f3 f6 3.e3 e6 4. bd2 c5 5.c3 c6 6. d3 (122) Os números à direita são os números das partidas. Destacamos os seguintes elementos: Números sem parênteses e sem asterisco: referem-se às partidas cujos lances iniciais foram exatamente os que são mostrados à esquerda. Números com asterisco: referem-se às partidas nos quais foi atingida uma posição da variante em questão, mas mediante transposição de lances. Números entre parênteses: referem-se àquelas partidas cuja consulta recomendamos ao leitor interessado na variante em questão, ainda que oficialmente pertençam a uma abertura ou variante diferente. Em breve explicaremos isto um pouco melhor. Ver também: com essas palavras sugerimos ao leitor que consulte também a entrada de índice da abertura ali especificada, pois a mesma possui um estreito parentesco com a abertura que ele está consultando. Vamos falar das partidas cujo número aparece entre parênteses. Quais as razões que nos levam a recomendar ao leitor interessado na abertura x que consulte uma ou mais partidas que, oficialmente, pertencem a outra abertura? Essas partidas se enquadram em duas situações distintas, a saber: a) A partida começou pelos lances mostrados à esquerda, porém mais adiante ocorreu uma transposição para uma abertura diferente. É o caso da partida 141, cujos lances iniciais são da Eslava mas que, pouco depois, se transforma em uma Abertura Catalã. 14

15 Introdução b) Embora pertencendo desde o início a uma abertura diferente, a partida atinge, a certa altura, uma posição semelhante às que caracterizam a abertura ou variante em questão. Esse é o caso da partida 122, que é uma Francesa e não um Sistema Colle, mas cujo desenrolar lembra o de certas linhas desta última abertura. Com o mesmo objetivo de facilitar a pesquisa e ampliar a visão da abertura que está sendo mostrada, é frequente, ao comentarmos os primeiros lances de uma partida, remetermos o leitor a outras partidas da obra, que podem estar no mesmo capítulo ou não, e até mesmo em outra parte ou seção. Via de regra o comentário indica um lance alternativo àquele que foi escolhido na partida em exame e informa em qual partida esse lance pode ser encontrado. Divisão do índice de aberturas Com a divisão da obra em vários volumes, cada volume passou a ter seu próprio índice. Surgiram, assim, as seguintes situações: Abertura examinada em apenas um dos volumes. A abertura é referenciada normalmente no índice do volume em que está presente. Nos volumes em que não está presente, ela compõe uma subseção do índice denominada "Aberturas não tratadas no presente volume". Nessa subseção são listadas, identificadas apenas pelo nome e pelos lances iniciais, as aberturas a serem consultadas nos outros volumes. Abertura examinada em mais de um volume. A abertura é referenciada nos índices dos volumes em que figura, mas cada um deles detalha somente as variantes examinadas no respectivo volume. As demais variantes são apenas citadas, de forma sumária (e por vezes agrupada), fazendo-se a remissão ao(s) outro(s) volume(s). É o caso de última variante do exemplo abaixo. Variantes de abertura que figuram em mais de um volume. Neste caso, cada índice traz para consulta apenas as partidas do volume atual, acrescentando-se uma remissão complementar ("ver também") ao(s) outro(s) volume(s). É o caso da penúltima variante do exemplo abaixo. Defesa Pirc - 1.e4 d6 2.d4 f6 B07-3. d3 19 B07-3. c3 bd7 (16), (18) B07-3. c3 g6 4. e3 20* ver também: vol. 2 B09-3. c3 g6 4.f4 ver: volume 2 Símbolos utilizados Os símbolos abaixo são, em sua maioria, bem conhecidos, mas não custa repeti-los, associando-os ao significado que lhes daremos ao longo do texto:! bom lance!! lance brilhante? mau lance?? lance perdedor 15

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