O COMÉRCIO E A REPRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO NA CIDADE DE UBERLÂNDIA - MG

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1 O COMÉRCIO E A REPRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO NA CIDADE DE UBERLÂNDIA - MG Geisa Daise Gumiero CLEPS Pompeu Figueiredo de CARVALHO Introdução As inovações tecnológicas têm causado profundas transformações no processo produtivo mundial, nos meios de comunicação, na organização e na reorganização dos espaços, na divisão territorial e social do trabalho e, ao mesmo tempo, têm permitido a ligação dos espaços em redes de fluxos cada vez mais densas que ultrapassam as fronteiras. Nesse sentido, ao analisar o modo de produção, identifica-se momentos históricos nos quais o acúmulo e o desenvolvimento de novas técnicas promovem importantes mudanças que (re)produzem e (re)organizam os espaços. As condições tecnológicas, sociais, culturais e científicas criaram formas políticas e organizacionais que possibilitaram o desenvolvimento das sociedades, principalmente no mundo Ocidental. Ao considerar o espaço geográfico como produto para a reprodução das relações sociais que ocorrem entre os homens através do trabalho para a apropriação da natureza, justifica-se o estudo das relações entre a cidade e o comércio, visto que, com a globalização da economia, caracterizada pela internacionalização da produção e pela universalização da informação, assiste-se a proliferação de marcas, produtos e serviços que, por sua vez, alteram hábitos, costumes, gostos e preferências. Modificam o estilo de vida e a própria visão de mundo das pessoas. No espaço geográfico, essas transformações modificaram o sistema produtivo. Através da presença quase maciça de supermercados e hipermercados, de shopping centers, de empresas multinacionais de fast food, de redes de franquias, de novos sistemas viários que dão acesso aos grandes estabelecimentos comerciais, geralmente localizados às margens de grandes avenidas, surgiram diferentes formas de apropriação do espaço. Os novos tipos de transportes, a comunicação à distância, a propaganda, a concentração de informações, as novas técnicas monetárias, a busca de conveniência, a interação entre consumo de alimentos e meio ambiente, a valorização da saúde, da vitalidade e da individualidade são elementos que fazem parte do processo produtivo atual e criam novos espaços de produção, circulação, distribuição e consumo. Diante do exposto, acredita-se que para compreender a estruturação e a reestruturação intra e inter-urbana, em nível local, faz-se necessário analisar a relação entre as inovações tecnológicas e a mudança locacional de diferentes atividades, excepcionalmente do comércio varejista que, criando novos centros e redefinindo novos fluxos materiais e imateriais, promovem a formação de novas centralidades. Este trabalho tem como principal objetivo analisar a importância do comércio varejista na nova dinâmica urbana. Como, em especial, as grandes superfícies comerciais ao se instalarem nas cida-

2 82 Lucia Helena de Oliveira Gerardi e Pompeu Figueiredo de Carvalho (Org.) des reestruturam os espaços, organizam novos fluxos de comércio e de serviços criando valores ao lugar. Acredita-se que a centralidade não se define pela localização, mas pelas articulações entre as localidades, pois se trata de relações espaciais. Assim, estudar o comércio, suas formas e sua localização, significa compreender a organização do espaço urbano e suas complexidades, entender as mudanças sociais e a evolução dos valores e da estrutura urbana. Investigar as atividades comerciais, possibilita analisar a dinâmica da sociedade e o processo de (re)produção da cidade visto que, para o comércio, a localização é uma condição estratégica de desenvolvimento. Para a realização do trabalho de doutoramento, utilizou-se de vários estudos realizados por geógrafos e economistas, principalmente aqueles que têm se dedicado aos estudos regionais sobre o Triângulo Mineiro e que muito têm contribuído para registrar a história da cidade de Uberlândia e da região. Para a obtenção dos dados, realizaram-se várias pesquisas e levantamentos bibliográficos em publicações especializadas tais como: Rankings Anuais da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados); Jornais de circulação nacional e regional; Censos Demográficos do IBGE; Banco de Dados Integrados da Prefeitura Municipal de Uberlândia (BDI); o Plano Diretor da cidade; além dos sites das principais empresas estudadas e das Associações Estaduais dos Supermercados. Aplicaram-se questionários e entrevistas junto às principais empresas e informantes do setor varejista (supermercados e hipermercados), estabelecidos na cidade de Uberlândia. Tornou-se necessário também, buscar informações sobre a atuação das empresas atacadistas, especialmente do Grupo Martins e do Grupo Peixoto que estão desenvolvendo estratégias comerciais para o varejo. Outro importante referencial utilizado foi a Lista Telefônica de Uberlândia Guia Sei, que muito auxiliou no processo de identificação e localização das empresas do ramo do auto-serviço que atuam na cidade, visto que seria praticamente impossível percorrer todos os bairros de Uberlândia na realização da pesquisa. A Produção do Espaço Urbano de Urbano de Uberlândia e as Políticas Públicas de Planejamento Localizada na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, considerada como um centro de polarização regional, a cidade conta hoje com mais de 600 mil habitantes e apresenta novas espacialidades urbanas que foram constituídas por atividades do terciário, principalmente pelo comércio, pelas políticas públicas e pela intervenção do capital privado. Conforme escreveu Lefebvre (2002, p.84-85), os conflitos existentes entre as lógicas e as estratégias de ocupação e produção do espaço urbano são submetidos [...] às exigências e crescimento, a lógica do urbanismo, a do espaço político, [...] entrechocamse, às vezes se espatifam uma contra a outra. Na tentativa de tratar desses conflitos e complexidades, traduzindo os diversos interesses existentes, sejam eles comuns ou não, surgiram as políticas de planejamento urbano, fortemente presentes no país a partir da década de 1960 e 1970, com a institucionalização/formalização dos espaços urbanos e das metrópoles brasileiras. Enquanto país periférico, o Brasil adotou os modelos dos países desenvolvidos para ordenar o planejamento urbano das cidades, apresentando resulta-

3 Geografia: ações e reflexões 83 dos bem menos eficazes. De acordo com Carvalho (2000), nos países periféricos as cidades sofreram um impacto da urbanização/industrialização muito mais dramática e acelerada. Desse modo, nunca conseguiram implantar o planejamento urbano moderno de modo eficiente e muito menos, de modo eficaz, devido à dimensão dos problemas sociais, nos quais a população marginalizada não é o menor segmento, mas o maior segmento, ou ainda, de grande peso, em nível de desigualdades também fortemente exacerbado. Assim, surgiram em todas as cidades periféricas, duas cidades, a legal e a ilegal (muitas vezes inadequadamente chamada de clandestina). A legislação urbana que colocava parâmetros de habitabilidade para uma vida sadia mostrava-se inalcançável para uma grande parte da população. (CARVALHO, 2000, p.: 46-47) A cidade de Uberlândia constitui um exemplo dessa complexidade. Na medida em que ela foi tornando-se pólo de atração populacional, surgiram loteamentos irregulares, totalmente distantes e isolados da área central. Sob pressão da população, o poder público vê-se acuado e, principalmente nos períodos que antecedem os pleitos eleitorais, acaba criando uma série de infra-estrutura básica nesses locais. Dessa forma, foge-se do planejamento traçado para o desenvolvimento urbano da cidade. Assim, as contradições na organização territorial presentes na cidade: a segregação sócio-espacial; a localização dos centros de consumo e de lazer; as novas funções do espaço central da cidade, que foi se transformando em área de concentração de atividades ligadas à prestação de serviços, inclusive financeira; a formação de condomínios fechados (horizontais e verticais); bem como a ocupação de áreas que até pouco tempo eram destituídas de valor comercial. Este crescimento espacial contraditório, resultante das contradições sociais, é parte essencial do processo que deu condição de cidade média à Uberlândia. Analisando as mais importantes transformações ocorridas com o setor de distribuição de produtos industrializados no Brasil, mais especificamente do setor de autoserviço, desenvolveu-se um estudo sobre essas redes, enfocando as principais estratégias de expansão, de modernização, de comercialização e de concentração de capital por elas desenvolvidas. Buscou-se também, compreender como os pequenos e médios varejistas do setor estão enfrentando a concorrência e mantendo-se em um mercado cada vez mais competitivo. Com tais transformações que estão ocorrendo em nível econômico e social, o consumidor brasileiro busca, no seu dia-a-dia, adquirir seus produtos nos supermercados de bairro, nas chamadas lojas de vizinhança. Nesse sentido, os pequenos e médios supermercados, para conquistarem o novo consumidor e manterem-se no mercado, estão realizando importantes acordos comerciais como, por exemplo, a formação de associações entre empresas de menor porte ou destas com grandes atacadistas, criando uma nova modalidade comercial. Em Uberlândia, essa tem sido a nova estratégia comercial utilizada pelas pequenas e médias empresas do setor com importantes grupos do comércio atacadista brasileiro como é o caso do Grupo Martins e do Grupo Peixoto que, a partir do ano 2000, passaram a conciliar suas atividades de atacado com as do setor de varejo. Lançando suas bandeiras de supermercados de vizinhança, criaram a Rede Smart e a Rede Valor, respectivamente.

4 84 Lucia Helena de Oliveira Gerardi e Pompeu Figueiredo de Carvalho (Org.) O Comércio de Uberlândia e as Novas Espacialidades Urbanas Devido à atuação dos grupos de Atacado-Distribuidor em todas as regiões do país, a cidade de Uberlândia possui uma área de abrangência de 600 km e atende, aproximadamente, cinqüenta milhões de consumidores os quais respondem por 2/3 do PIB brasileiro. (BDI PMU, 2004) Os dados fornecidos pela Prefeitura Municipal de Uberlândia revelam que o número de estabelecimentos da cidade, associados ao setor terciário da economia, vem apresentando um importante crescimento. No período compreendido entre 1997 e 2002, o número de estabelecimentos do comércio varejista passou de para 4.198, o que representou um aumento de 143%. Com relação aos estabelecimentos que atuam na modalidade do atacado, o crescimento não foi tão expressivo. Em 1997 o atacado local totalizava 483 estabelecimentos. Em 2002 chegou a 563 estabelecimentos, o que representou um aumento de 80 novas empresas. Com relação ao setor de serviços, os números também impressionam e denotam características de cidades terciárias, onde predominam as atividades ligadas ao comércio e, principalmente, à prestação de serviços. Analisando a participação dos setores econômicos na geração do PIB da cidade de Uberlândia, no ano 2000, pode-se perceber que a agropecuária representava apenas 4,5% do PIB, enquanto que o setor de serviços participava com 44,8% e o secundário com 50,7%. Quanto à participação da mão-de-obra nos setores econômicos, no período compreendido entre 1960 e 1999, observou-se que o setor secundário manteve-se em condição de equilíbrio no número de pessoal ocupado, porém, continuou a ser o setor que mais contribuiu com a geração do PIB, devido ao aumento do número de agroindústrias instaladas na cidade. Por outro lado, é notória a redução da mão-de-obra no setor primário que, em 1960, concentrava 61,6% do pessoal ocupado e, em 1999, reduziu a mão-de-obra para apenas 9,5% do total (90% menos). A causa dessa significativa redução deve-se à modernização da agricultura que liberou um grande contingente de mão-de-obra. Por outro lado, em 1999, o terciário passou a ser o setor que mais concentrava mão-de-obra. Em 1960 ele absorvia apenas 21,1 % da mão-de-obra empregada, já em 1999 esse número chegou a 73,41%. A importância da atividade para a cidade de Uberlândia pode ser analisada, ainda, através da arrecadação do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). No ano de 2001 o setor terciário arrecadou, aproximadamente, R$141 milhões (26,5% do ICMS total recolhido no município). O segmento de serviços contribuiu com R$ 88,3 milhões (16,6%), enquanto que o comércio arrecadou R$ 52,5 milhões (9,88% do imposto gerado pelo terciário). A concentração e a diversificação das atividades comerciais e de serviços, aliadas à ampliação do consumo gerado pelo aumento populacional, evidenciam o crescimento econômico da cidade. Aumentando-se a demanda por produtos para alimentar o contingente urbano, surgiu a necessidade de se incrementar o número de escolas, de assistência médico-hospitalar, de entretenimento, de cultura e de lazer. É nesse contexto que se instalam na cidade novas modalidades comerciais como os shopping centers, as redes de supermercados e de hipermercados. Tais estabelecimentos comerciais indicam a existência de segmentos populacionais de maior poder aquisitivo. Além de capturarem uma parcela significativa dos consumidores locais, acabam também por fazê-lo regionalmente, na área de influência da cidade.

5 Geografia: ações e reflexões 85 Santos (1988, p ) afirma que [...] as cidades intermediárias, que hoje são também chamadas de cidades médias, as que então chamávamos de centros regionais, são o lugar onde há respostas para níveis de demanda de consumo mais elevados. No caso de Uberlândia, pode-se auferir que existe na cidade uma classe de consumidores que possuem alto poder aquisitivo cuja origem provém do capital agrário e comercial, principalmente. No que concerne ao sistema financeiro existente na cidade, segundo a Prefeitura Municipal - PMU, em 2003 existiam em Uberlândia 19 empresas bancárias as quais somavam 46 agências, 42 postos de serviços e 114 postos de atendimento eletrônico. (BDI PMU, 2003) As agências bancárias da cidade concentram-se na Avenida Afonso Pena, na área central de Uberlândia, antigo centro, e no entorno do Complexo Shopping Center e Carrefour. Na Avenida João Naves de Ávila e Segismundo Pereira, localizadas, respectivamente, no setor Centro e Leste, no entorno do complexo, existem atualmente nove agências bancárias, quatro postos de serviço e quatro de atendimento eletrônico, sem considerar os caixas eletrônicos de atendimento 24 horas. Essa concentração denota a polarização exercida pelo comércio, representado pelo Complexo, pelo Campus Santa Mônica, e pelo Centro Administrativo, localizados na referida área. Ainda com relação ao setor de serviços existentes na cidade, cabe destacar que, desde a década de 1970, os serviços de comunicação, especialmente os de telecomunicações, foram os que mais se desenvolveram, dando origem a importantes redes que interligam a cidade ao restante do país e ao mundo. Através dos equipamentos de transmissão e de recepção, que possibilitam a existência de fluxos distantes e descontínuos territorialmente, garantiu-se à cidade e à sua região de polarização a fluidez exigida no período técnico-científico-informacional. Os investimentos neste setor foram realizados, desde 1954, pela CTBC Telecom, carro chefe da Holding Algar, que, apesar da vinculação ao Sistema Telebrás, em 1969, permaneceu privada, o que garantiu a manutenção de suas atividades e de sua área de cobertura quando ocorreu o processo de privatização do sistema nacional de telecomunicações. Cabe destacar ainda os investimentos realizados na utilização da fibra óptica, na implantação do sistema móvel de telefonia celular e na criação de uma empresa do tipo call center, que atua na prestação de serviços de telemarketing. Diante do exposto, pode-se afirmar que os fixos artificiais associados aos serviços de comunicação, especialmente os de telecomunicações, originaram um importante sistema de objetos e de redes que possibilitaram a existência de fluxos distantes e descontínuos. Essa dinâmica apresentada pela cidade de Uberlândia criou uma grande complexidade na sua configuração territorial, gerando fluxos materiais e imateriais que resultaram no seu desenvolvimento econômico, primordialmente das atividades eminentemente urbanas como a indústria, o comércio e os serviços, passando a atender também às demandas da agropecuária modernizada, ampliando-se ainda mais o processo de urbanização da cidade. A nova espacialidade urbana de Uberlândia, criada a partir da implantação do Complexo Center Shopping, localiza-se no Setor Leste da Cidade, de acordo com as Zonas de Planejamento. Aproveitando-se da infra-estrutura, principalmente a do transporte, criada

6 86 Lucia Helena de Oliveira Gerardi e Pompeu Figueiredo de Carvalho (Org.) pelo poder público local, a concentração comercial e de serviços neste setor promoveu a valorização da área, principalmente do atual Bairro Santa Mônica, onde também está situado o Campus Santa Mônica da UFU e o Centro Administrativo. O entroncamento das Avenidas João Naves de Ávila e Rondon Pacheco, com a implantação do Complexo Comercial do Center Shopping, transformou-se num dos eixos viários mais importantes da cidade. As estatísticas da Secretaria de Trânsito e Transporte (STT) da Prefeitura Municipal de Uberlândia revelam o volume de veículos que circulam no referido cruzamento e a necessidade de minimizar os congestionamentos no entorno do novo centro comercial da cidade. No contexto de mudanças da rede urbana brasileira, cabe reconhecer os novos papéis e valores desempenhados pelas cidades e suas respectivas regiões, assim como as novas funções urbanas e as novas interações espaciais que delas derivam, particularmente as relações cidade-região e as inter-urbanas. Tais mudanças determinam os novos modos de inserção das cidades na rede urbana, alteraram o tamanho, a densidade, as funções e as interações espaciais dos centros urbanos e, por conseguinte, a própria forma espacial da rede urbana. Nesse sentido, nos itens seguintes deste capítulo, através da análise da atividade comercial desenvolvida em Uberlândia, estudou-se a organização espacial da cidade e a nova espacialidade urbana criada a partir da instalação do complexo comercial formado pelo shopping e pelo hipermercado Carrefour. O Desenvolvimento atual do Comércio de Uberlândia e a Formação de Novas Espacialidades Urbanas Nos últimos anos, mais precisamente, a partir da década de 1970, a cidade de Uberlândia, que tem no comércio seu principal elemento de surgimento e desenvolvimento, intensificou seu processo de urbanização. A necessidade de abastecer o mercado consumidor local e, posteriormente, regional, criou os quesitos necessários à instalação de novos estabelecimentos comerciais. Analisando-se as formas de abastecimento que surgiram em Uberlândia após a referida década, denota-se que a cidade possui uma atividade comercial ampla e extremamente dinâmica. O aumento da população urbana e o acúmulo de capital constituem-se as principais causas do incremento comercial. No Brasil, o processo rápido e desarticulado de urbanização, possibilitou a instalação de modernas formas de distribuição comercial, principalmente dos supermercados, hipermercados e shopping centers. Atualmente, mais de 85% dos produtos consumidos no país são comercializados por essas modalidades comerciais. Em Uberlândia os supermercados começaram a se instalar a partir da década de O primeiro deles foi o Bom Preço, em Em 1972, a empresa atacadista Alô Brasil implantou, na área central da cidade, o Supermercado Alô-Brasil, onde atualmente encontra-se instalada uma das lojas dos Supermercados Bretas. Em 1978, chegaram à cidade as Lojas Americanas, presentes até hoje. No início dos anos de 1980 foi a vez do Pão de Açúcar instalar uma loja na cidade, mais tarde vendida para empresas locais, ainda

7 Geografia: ações e reflexões 87 em meados dos anos Em 1989 foi inaugurada uma loja do Makro atacadista, pertencente ao Grupo holandês SHV MAKRO NV. De acordo com as informações da Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal, em 2004 existiam na cidade empresas varejistas e 563 que atuavam no comércio atacadista. A falta de informações mais precisas sobre o varejo alimentício (aquele que atuava com a denominação de secos e molhados ), fez com que a pesquisa fosse realizada no Guia Sei, Lista Telefônica de Uberlândia. Mesmo sabendo-se que nem todas as empresas do ramo divulgam seus estabelecimentos nessa publicação, esta foi uma alternativa encontrada para que se pudesse trabalhar com um número mais próximo do real. Pelas dimensões do espaço urbano de Uberlândia, seria praticamente impossível buscar tal informação em todos os bairros que compõem os setores da cidade. Encontrou-se um total de 176 empresas do auto-serviço alimentar. Nesse grupo estão relacionados doze empórios, 143 supermercados, um hipermercado, quatro mercearias, três mini-mercados, dois mini-boxes, nove lojas no formato peg-pag e uma loja do atacadista Makro, que atua também na modalidade de varejo. De acordo com as informações na referida figura, constata-se que o Setor Leste da cidade é o que concentra o maior número de lojas do auto-serviço alimentar (dezesseis lojas no bairro Santa Mônica, sete no Tibery e quatro no Umuarama e Custódio Pereira). Esses bairros apresentam grandes adensamentos populacionais o que justifica a concentração comercial. O Hipermercado Carrefour, o Makro e um dos Supermercados da Rede Irmãos Bretas são as maiores lojas do setor situadas nessa região da cidade. Outro destaque importante é o bairro São Jorge, que também apresenta uma grande concentração demográfica, onde se constatou um total de onze lojas. Pode-se mencionar ainda os bairros Nossa Senhora das Graças, Santa Helena Presidente Roosevelt, Jardim Brasília, Canaã, Jardim das Palmeiras, Mansour, Tocantins, Granada e Laranjeiras com uma variação de cinco a seis lojas em cada um. Na área central da cidade, destaca-se o bairro Nossa Senhora Aparecida que possui nove lojas em atuação. Conforme anteriormente citado, uma das propostas do Plano Diretor da cidade era, baseado no Sistema de Transporte Integrado, implantar os Eixos Estruturais e promover a instalação de estabelecimentos comerciais no entorno dos Terminais de Transporte Público. Verifica-se a carência desses estabelecimentos em vários bairros, principalmente os mais desprovidos de infra-estruturas. Pelo que se constatou, em todos os bairros da cidade existe pelo menos uma mercearia que comercializa gêneros de primeira necessidade. Porém, devido às condições financeiras, muitos comerciantes não possuem nem mesmo uma linha telefônica. Isso explica, pelo menos em parte, a falta de estabelecimentos comerciais em muitos bairros que compõem a malha urbana de Uberlândia. Na década de 1960, nos bairros Aparecida e Martins, foram criados dois empreendimentos comerciais na área central da cidade, que, por possuírem várias lojas, receberam a designação de Shopping Center Norte e Shopping Center Sul, respectivamente. Tais estabelecimentos eram organizados de forma que algumas lojas voltavam-se para a rua e outras para pátios internos. Pelas características que apresentavam não se pode classificálos como shopping e sim como galerias comerciais. Nesses espaços foram instaladas lojas de vestuário, barbearias, farmácias, bares, mercearias, entre outras. Atualmente eles ainda fazem parte da história, da paisagem e da cultura da cidade. Contudo, encontram-se

8 88 Lucia Helena de Oliveira Gerardi e Pompeu Figueiredo de Carvalho (Org.) bastante deteriorados e têm seus produtos voltados para um comércio mais popular, além de possuírem várias unidades de serviço. Naquela década, as galerias também já faziam parte dos estabelecimentos varejistas de Uberlândia. Inicialmente localizavam-se apenas na área central, posteriormente, expandiram-se e chegaram a diversos bairros. As localizadas no centro foram instaladas no piso térreo de diversos edifícios, chegando, inclusive, a atingir vários andares. Nos bairros mais afastados, elas formavam um conjunto de lojas voltadas para a rua. O primeiro shopping da cidade foi instalado em O Ubershopping, conforme foi denominado, possuía uma área de m² de área bruta para aluguel e localizavase no Jardim Karaíba que, hoje, constitui uma área nobre do Setor Sul da cidade. Quando da sua inauguração, possuía 91 lojas que comercializavam diferentes produtos, três lojas âncora e cerca de vagas de estacionamento. O Ubershopping foi o segundo empreendimento do setor em Minas Gerais e o primeiro do Triângulo Mineiro. Chegou a possuir um conjunto de lojas composto por grifes famosas que, hoje, apesar de ainda existirem em outras regiões do país, não atuam mais na cidade. Nesse empreendimento comercial existia uma praça de alimentação e um espaço reservado para a realização de shows artísticos. Porém, devido à sua localização afastada do centro da cidade e, principalmente, à falta de infra-estrutura e de transporte que facilitasse o deslocamento até o local, o shopping era freqüentado apenas pela classe de maior poder aquisitivo da cidade. Até mesmo os funcionários tinham enormes dificuldades de acesso, pois além de não existir transporte público que suprisse a demanda, não havia uma via rápida que facilitasse o fluxo de veículos. (Pesquisa de Campo, 2004). O empreendimento Ubershopping, foi construído com a finalidade de valorizar os terrenos localizados no seu entorno que, segundo moradores mais antigos do local, pertenciam ao prefeito da cidade. Para atingir tal objetivo, amplas avenidas foram abertas e pavimentadas, os terrenos foram valorizados e loteados pela imobiliária pertencente ao então prefeito. Atualmente, esses espaços compõem a área mais valorizada e elitizada da cidade. No início da década de 1990, algumas lojas foram fechadas. Com uma administração pouco eficiente que não logrou reverter o quadro e a construção do Hipermercado Carrefour, em 1990, iniciou-se a construção de um novo shopping, ao lado do hipermercado. O novo shopping o Center Shopping, construído pelo Grupo Arcom, um dos maiores atacadista-distribuidores do país, inaugurado em 1992, representou a falência definitiva do Ubershopping cujas instalações passaram a ser ocupadas por instituições de ensino superior da rede particular. O Complexo Center Shopping e a Concentração do Comércio e dos Serviços em Uberlândia Um equipamento urbano do porte de um shopping influencia sobremaneira a vida, os fluxos e as relações comerciais, econômicas e sociais de uma cidade. A partir da construção do Center Shopping e do Hipermercado Carrefour - os novos templos do consumo, uma série de modificações espaciais foram engendradas no urbano de Uberlândia.

9 Geografia: ações e reflexões 89 Novos fluxos surgiram valorizando e desvalorizando áreas, criando novas dinâmicas territoriais. Pois, á medida que o entorno destes empreendimentos passaram a receber fluxos de populações de renda mais elevada, novos investimentos públicos foram realizados, valorizando e criando uma nova centralidade no tecido urbano. Até a década de 1980, a área onde hoje está localizado o Complexo Center Shopping era ocupada predominantemente por residências de pequeno porte, acomodando pessoas de média e baixa renda, existindo também, uma grande quantidade de lotes vagos, na época, desprovidos de valor. As áreas destinadas ao comércio e aos serviços apresentavam-se como uma paisagem descontínua, presentes apenas nos locais de maior adensamento populacional. No referido mapa, destaca-se ainda a Área Institucional, o Campus da Educação Física da UFU, localizado no Bairro Nossa Senhora Aparecida, Setor Central. Quanto ao uso e a ocupação do solo da região do entorno, evidencia-se que, após a construção do Hipermercado Carrefour e do Center Shopping, ocorreu uma supervalorização da área. Os terrenos vazios foram apropriados pelo capital imobiliário e praticamente desapareceram, enquanto as áreas residenciais passaram a apresentar-se como a principal forma de ocupação e uso do solo. Além das áreas residenciais, sobressaem-se ainda os espaços ocupados por atividades comerciais, institucionais e de serviços, com destaque para o Hipermercado Carrefour, o Center Shopping, o Centro Administrativo Municipal, o Campus Santa Mônica da UFU, o Serviço Social do Comércio SESC, várias igrejas como a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, entre outros. Porém, cabe ressaltar que o principal fator deste adensamento populacional, de comércio e de serviços foi a proximidade com os eixos de vias rápidas que contornam a área estudada as Avenida João Naves de Ávila e a Rondon Pacheco que interligam os bairros do Setor Sul e Leste ao Setor Central, bem como às principais rodovias federais e estaduais que passam por Uberlândia. A partir de então, os bairros localizados no Setor Leste da cidade começaram a concentrar um grande número de população e a exigir do poder público local a implantação de infraestruturas, como a abertura e a pavimentação de ruas, implantação de serviços de saúde, de praças, de creches, de equipamentos urbanos e a reformulação do transporte público, entre outros, que contribuíram de forma significativa para a valorização imobiliária da região, atraindo a instalação de novos estabelecimentos comerciais e de serviços. Os bairros Santa Mônica e Saraiva constituem-se exemplos dessas transformações, visto que foram os que mais se beneficiaram com a implantação do shopping e do Carrefour. Passaram a ser habitados por famílias com maior poder aquisitivo, tornandose bairros cada vez mais cobiçados pela população local. O bairro Tibery, situado atrás do shopping, também tem sido valorizado. Porém, por ser mais antigo, habitado por pessoas de origem mais humilde e que se recusam a vender suas casas, poucas modificações espaciais têm ocorrido no local. Enquanto isso, outros lugares começaram a perder seu poder de atração ou tiveram-no diminuído, como muitas áreas centrais de cidades grandes e médias que, após a construção de grandes superfícies comerciais shopping centers e hipermercados em locais de acesso rápido, geralmente mais periféricos passaram a receber menor atenção e menor fluxo de investimentos públicos, a exemplo das periferias. Em Uberlândia, a área central do núcleo urbano foi ocupada por um comércio mais popular. Algumas ruas e ave-

10 90 Lucia Helena de Oliveira Gerardi e Pompeu Figueiredo de Carvalho (Org.) nidas especializaram-se na prestação de serviços financeiros, imobiliários, clínicas médicas e hospitais, além da presença de uma intensa atividade ambulante. Na cidade, o comércio informal levou o poder público a criar espaços destinados à comercialização de produtos, basicamente importados e de baixo valor agregado. No início, eles foram denominados camelódromos, atualmente são conhecidos como shoppings populares. Em 1989, deu-se início à construção do Hipermercado Carrefour de Uberlândia que começou a operar em Atualmente, o hipermercado possui 37 check-outs, comercializa cerca de cinqüenta mil itens em uma área de aproximadamente m². A loja possui seção de frios e laticínios, de jardinagem, bazar, secos e molhados, bebidas, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, comercializa celulares e pneus, possui padaria, açougue, entre outros departamentos. No prédio da loja estão presentes outras empresas prestadoras de serviço como, cabeleireiro, chaveiro, relojoaria, consultório odontológico, lojas de fast-food, de perfumaria (o Boticário) e de equipamentos de som e imagem. Possui ainda caixas automáticos na entrada da loja e na parte externa, em frente à loja, vários quiosques de banco 24 horas. A partir da instalação do hipermercado, começa à concentração comercial, de serviços e populacional no seu entorno, inclusive o shopping center. Quando da aquisição desse terreno, o grupo tinha a pretensão de construir no local a sede do atacado, pois várias vias de circulação rápida passam por esse setor da cidade. Esta acessibilidade seria de fundamental importância para o escoamento das mercadorias comercializadas, tanto em direção ao centro da cidade quanto em direção às principais rodovias que passam por Uberlândia, visto que este se encontra no cruzamento de duas avenidas de fluxo rápido, a Avenida Rondon Pacheco e a João Naves de Ávila. Ao analisar mais detalhadamente a região, observou-se que esta estava passando por um grande adensamento populacional, principalmente pela proximidade com o Campus Santa Mônica, da UFU, e pelo projeto municipal de construir a nova sede do poder executivo e legislativo do município, ao lado do terreno adquirido pelo Grupo. A intensa mobilidade que certamente ocorreria no local, prejudicaria o fluxo de caminhões utilizados pelo atacado. Assim, surgiu a idéia de construir um novo shopping. A logística que serviria à distribuição de produtos acabou facilitando a instalação do novo empreendimento que, para se instalar, busca lugares servidos de vias rápidas e grandes áreas para que possam ser construídos. Junto a esse terreno, já estava em andamento á construção do Hipermercado Carrefour que, posteriormente, passou a ser uma das lojas âncora do shopping, juntamente com mais duas lojas de departamento e a praça de alimentação. Atualmente essa ancoragem é realizada principalmente pelos serviços de entretenimento e lazer, pelas lojas de departamento (Renner, Magazine Luíza), duas Mega Stores de móveis e eletrodomésticos (Ponto Frio e o Mig), dez salas de cinema no sistema multiplex, boliche, casa noturna (Swingers), duas choperias, diversos restaurantes e uma ampla praça de alimentação. Possui ainda um total de 210 lojas, uma escola de ensino médio, cursos de idiomas, sede de escritórios de empresas que atuam na cidade e vagas para estacionamento, sendo 900 vagas cobertas. Anexo ao shopping, em 1996 o grupo construiu um hotel, o Plaza Inn, com 153 apartamentos e, em 2000, um Centro de Convenções que, juntamente com o Center Shopping, formam um dos maiores complexos comerciais de serviços e lazer do interior do Brasil. Após a ampliação mencionada, o Complexo Shopping Center

11 Geografia: ações e reflexões 91 passou a ocupar uma era total de ,11 m², sendo m² de área do shopping e m² de área bruta para locação ABL. (Pesquisa de Campo, set./2004) O Centro de Convenções com ,19 m², com capacidade de receber até pessoas, compõe-se de salas para feiras e exposições, seminários, palestras, festas e shows. O complexo de cinema possui 10 salas de exibição, comportando um total de lugares A diversidade comercial, de serviços e de lazer. Como modalidade comercial que requer grandes áreas para a sua instalação, os shopping centers criam uma nova centralidade nos locais onde são construídos, dinamizam o espaço do seu entorno, atraem formas comerciais e de serviços, além da atenção do poder público que acaba realizando toda a infra-estrutura necessária à instalação destes. Ruas e avenidas são pavimentadas; viadutos, rotatórias e contornos são construídos; cabos e redes de comunicação são instalados, além da estrutura básica como as redes de água, luz e de esgoto, entre outros. Ao analisar a questão, Gaeta (apud PINTAUDI; FRÚGOLI Júnior, 1992) afirmou que: A transformação que esse espaço comercial representa, o significado de sua inserção no urbano, vem indicar que há um processo novo que aponta para uma organização do espaço cada vez mais gerenciada e monopolizada. Os diversos elementos que se transformam e se desenvolvem relações de interesse da geografia, como o ponto comercial, as externalidades, a relação próximo/ distante, a relação continuidade/ descontinuidade, a obsolescência do produto especializado, a ideologização do espaço, a relação espaço público/ espaço privado, o espaço sistematicamente administrado pelo político, a política miúda do espaço, a transformação de todo o espaço em espaço de poder e controle. (GAETA apud PINTAUDI; FRÚGOLI JÚNIOR, 1992, p ) Os agentes imobiliários tiram grande proveito da instalação desses empreendimentos. Lançam loteamentos que atraem principalmente a classe média, ávida de consumo. Surgem ainda áreas para comércio e serviços, valorizando ainda mais o entorno destes que se configuram como verdadeiros centros comerciais. A área onde foi construída o Center Shopping configura-se como um exemplo dessa nova centralidade. Após a inauguração, os terrenos localizados no seu entorno foram altamente valorizados. As avenidas que se cruzam próximas ao novo shopping passaram por um intenso processo de ocupação. Nelas estabeleceu-se um grande e diversificado número de lojas comerciais como empórios, lojas de conveniência, supermercados; prestadoras de serviços como agências de correio, lotéricas, chaveiros, agências bancárias; concessionária de veículos da Fiat, Volkswagen, Peugeot, Citroen e da Renault; um grande número de hotéis, a maior parte deles concentrada na Avenida João Naves de Ávila; Instituições de Ensino e Escolas de Idiomas; clínicas médicas e veterinárias; casas de show; bares, restaurantes, pizzarias, cantinas, churrascarias; hospitais; moto-táxi; imobiliárias; locadoras de veículos; lojas de móveis; quadras de esporte; salões de festas, entre outros. Um número muito grande de estabelecimentos comerciais da cidade, especialmente lojistas e restaurantes, saiu das áreas centrais da cidade e fixaram-se nas proximidades do shopping, criando um novo centro de consumo, de lazer e de entretenimento.

12 92 Lucia Helena de Oliveira Gerardi e Pompeu Figueiredo de Carvalho (Org.) A fixação desses estabelecimentos nesses locais revitalizou os bairros por onde passam as Avenidas João Naves de Ávila e Rondon Pacheco. Esta última, até meados dos anos de 1990, vivia inundada, pois foi construída sobre o Córrego São Pedro, que corta a cidade. Várias obras de canalização foram realizadas pelo poder público local, criando a infra-estrutura necessária para que ela fosse urbanizada e, conseqüentemente, valorizada. Para dar prosseguimento ao estudo do comércio existente na cidade, passar-se-á a analisar alguns dos principais estabelecimentos do ramo que atuam em Uberlândia. Tais empreendimentos localizam-se nas Avenidas João Naves de Ávila e Rondon Pacheco, um pouco mais distantes do Complexo Center Shopping e Carrefour, contudo, também criaram no seu entorno um sub-centro de comércio e de serviço. As Redes de Associações de Supermercados em Uberlândia Considerando as formas de flexibilidade organizacional na experiência internacional, caracterizada por conexões entre empresas, Castells (1999, p. 181) afirma que pequenas e médias empresas muitas vezes ficam sob o controle de sistemas de sub-contratação ou sob o domínio financeiro/tecnológico de empresas de grande porte. Prosseguindo, o autor escreve ainda que essas empresas também tomem a [...] iniciativa de estabelecer relações em redes com várias empresas grandes e/ou com outras menores e médias, encontrando nichos de mercado e empreendimentos cooperativos. Sob essa ótica, a formação de redes entre os pequenos e médios estabelecimentos comerciais do auto-serviço alimentar configura-se como a mais recente estratégia empresarial do setor. Conforme se salientou, a internacionalização das grandes redes, as fusões e aquisições que ocorreram no setor supermercadista, principalmente a partir da década de 1990, tornaram a concorrência muito mais acirrada. Pequenos e médios varejistas foram, cada vez mais, perdendo seu espaço de atuação. Para sobreviver no novo mercado, eles tiveram que investir na automação das lojas e adotar um perfil mais agressivo que pudesse atingir o consumidor. Foi preciso adaptar-se ao novo mercado, buscando novas maneiras de exposição de produtos, layout de lojas, investindo em marketing, reduzindo os estoques e fazendo novas parcerias com os distribuidores, especialmente com os grandes grupos do atacado-distribuidor. Com o objetivo de aumentar os lucros e fidelizar clientes, dois grandes atacadistas que conciliam suas atividades com o varejo, o Grupo Martins e o Grupo Peixoto, com sede na cidade de Uberlândia, em 2000 lançaram suas bandeiras de supermercado de vizinhança : a Rede Smart e a Rede Valor, respectivamente. Na verdade, a estratégia de investir no varejo já se evidenciava no final da década de 1990, quando o Grupo Arcom e o Grupo Martins passaram a investir no varejo. O primeiro, conforme mencionado, foi o empreendedor do Center Shopping. Quanto ao segundo, implantou várias lojas de varejo em Uberlândia e em Goiânia. Com o objetivo de desenvolver tecnologias que, depois de testadas, seriam transferidas aos seus clientes, o Grupo Martins criou na empresa atacadista um setor denominado de Núcleo de Clientes Exclusivos cuja finalidade era tornar moderna e eficien-

13 Geografia: ações e reflexões 93 te a operação do varejo para os clientes considerados exclusivos. Dessa forma, em 1992 foi fundada a primeira loja/laboratório de varejo o Emporium Franquia de Varejo Ltda., conhecida como Empório da Gente. Moldada no conceito de loja de vizinhança, ela destinava-se a atender as necessidades de consumo nas suas circunvizinhanças, com horário de funcionamento ampliado, das 7 às 23 horas, inclusive aos sábados, domingos e feriados. (CLEPS, 1997, p.169) Essas lojas localizavam-se em bairros estratégicos, com grande número de população e de poder aquisitivo, ou nos que apresentavam expansão, a exemplo do Setor Leste da cidade, onde o Grupo instalou uma loja nas proximidades do Centro Administrativo e do Campus Santa Mônica da UFU. Além de fornecer as mercadorias, o atacadista orientava a forma de gestão, de layout das lojas, a variedade dos produtos e os modelos de tecnologia a serem utilizados nas lojas. Com a criação da Rede Smart de Supermercados, as Lojas Empório da Gente foram vendidas. Para alavancar a expansão varejista, o Grupo Martins criou o Banco Tribanco, que tem como uma das principais prioridades, financiar a montagem de supermercados de vizinhança e garantir a expansão da Rede Smart. Outro importante investimento do Grupo foi a implantação da Universidade Martins de Varejo (em 1990), com uma unidade móvel, que ministra cursos de gestão e capacitação profissional a supermercadistas de várias cidades do país. Nos países mais desenvolvidos essa tem sido uma estratégia utilizada já há algum tempo. Através dela, pequenos, médios e grandes supermercados criaram sólidas parcerias com seus atacadistas-distribuidores que, através da garantia de suprimentos necessários nas lojas de varejo, permitiram aos empresários maior lucratividade em seus negócios. Essas parcerias fortaleceram-se e tornaram mais competitivas as cadeias de produção-distribuição-varejo proporcionando, assim, uma aliança através da qual todos puderam aumentar seus ganhos. No Brasil, através da associação com a rede, as pequenas empresas procuram tirar proveito das vantagens que esse conceito proporciona. De acordo com as informações obtidas através da pesquisa realizada na empresa em 2004, os benefícios encontrados por essa modalidade referem-se às compras realizadas com os fornecedores, que passam a ser em conjunto, aumentando o poder de barganha dos pequenos varejistas, visto que, ao comprar grandes volumes e diretamente da indústria, os preços dos produtos diminuem, aumentando o lucro do pequeno comerciante. As negociações são feitas pelas centrais de compras e por profissionais especializados no processo. Como conseqüência imediata, os preços das mercadorias ficam menores e os prazos maiores, aumentando a margem operacional do varejista. Essa também tem sido uma das estratégias utilizadas pelas grandes redes de supermercados e hipermercados. Como modelo organizacional, a interligação entre estas empresas de grande porte, também denominado de alianças estratégicas, difere muito dos cartéis e dos acordos oligopolistas, pois dizem respeito a épocas, mercados, produtos e processos específicos e não excluem a concorrência em todas as áreas [...]. (CASTELLS, 1999, p. 183) Nesse sentido, a prática do associativismo tem sido vista pelo setor como uma forma de se manter no mercado, visto que as vantagens apresentadas por essas associações não se referem apenas ao aumento dos lucros e à comercialização.

14 94 Lucia Helena de Oliveira Gerardi e Pompeu Figueiredo de Carvalho (Org.) A história do comércio varejista brasileiro mostra que diversas redes foram constituídas como uma central de compras e, posteriormente, expandiram sua área de atuação. O trabalho em conjunto pode abranger várias iniciativas, tais como: cartão de crédito, campanhas de marketing, assessoria jurídica e contábil, criação de produtos com marca própria, automatização, treinamento de funcionários, a centralização da seleção e da administração dos recursos humanos. O associativismo permite ainda a padronização das operações, do layout das lojas, do uniforme dos funcionários, das sacolas, dos pacotes, das tabelas de preços e dos cartazes e tablóides de promoções. Outro aspecto relevante é que tais associações estão integradas com um operador logístico que garante a centralização e a distribuição das mercadorias. Com isso, as lojas diminuem os espaços de depósito e evitam os inconvenientes de ter diversos caminhões abastecendo uma loja, às vezes de forma simultânea. A prática do associativismo não proporciona apenas preços menores. Permite também regular a estruturação das pequenas empresas, possibilita a troca de experiência entre os associados, uma maior profissionalização das operações, acarretando redução dos desperdícios. Por outro lado, os principais problemas enfrentados pelas redes de associativismo dizem respeito à integração de diferentes culturas empresariais, visto que as grandes redes da modalidade, especialmente as destacadas neste trabalho, atuam em vários estados do país; além da não previsão das centrais de compras como figura tributária, pois os fornecedores emitem uma nota fiscal única. Mesmo apresentando tais dificuldades empresariais, de logística e de distribuição, a formação de redes tem fortalecido as pequenas empresas do varejo alimentício, tornando-as mais competitivas. Após essas breves considerações, apresentar-se-á um estudo de caso das duas maiores Redes e Associações de Varejo, com sede em Uberlândia, a Rede Smart e a Rede Valor. A Rede Smart de Supermercados A concentração das grandes redes varejistas é uma tendência que se verifica em todo o mundo. A internacionalização e a concentração fizeram com que a concorrência ficasse cada vez mais acirrada. A partir da década de 1990, os hábitos de consumo do brasileiro e o perfil do varejo mudaram muito. Foi preciso buscar novas formas e estratégias que pudessem atender os novos hábitos de consumo impostos pela urbanização e pelo processo de globalização econômica e cultural. Porém, a investida das multinacionais e a concentração do setor não têm tirado o mercado dos pequenos comerciantes do varejo. Com o fim da inflação o consumidor brasileiro deixou de fazer compras mensais. Os afazeres e a correria do cotidiano também têm modificado os hábitos de compras dos brasileiros. Nesse cenário a importância das lojas de vizinhança tem aumentado. Pensando nessas mudanças e num mecanismo de atuação para concorrer com as grandes redes do setor supermercadista, foi criada, no ano 2000, a Rede Smart (Figura 1). Presente em seis estados brasileiros (Ceará, Paraíba, Bahia, Goiás, Minas Gerais e São Paulo) e no Distrito

15 Geografia: ações e reflexões 95 Federal, a Rede Smart possui 439 lojas associadas. O Grupo Martins, que atua em vários ramos de negócio, no setor atacadista, possui mais de duzentos mil clientes constituídos por pequenos e médios varejistas e distribuídos em todo o país. Desse total, quatorze mil estão associados à Universidade do Varejo. O ingresso do comerciante na rede é feito mediante o pagamento de uma taxa no valor de reais. Mensalmente, os varejistas pagam uma taxa de administração que pode variar entre um 1 e 1,6 mil reais, dependendo do número de caixas da loja. Para realizar as negociações entre os fornecedores e os associados da rede, existem oitenta funcionários do Grupo Martins que se dedicam com exclusividade a essa atividade. Foram criados 15 pólos regionais, localizados nos estados em que a rede atua. Cada um possui uma central de compras criada para atender os varejistas. Essas centrais adquirem 5% dos itens vendidos nas lojas. (Pesquisa de Campo, jan./2004) As lojas associadas à rede estão concentradas nos estados de Minas Gerais (106 lojas, 38,0%), São Paulo (68 lojas, 23,0%) e Bahia (32 lojas, 11,5%). No Pólo Triângulo Mineiro, em fevereiro de 2004, existiam 35 lojas associadas à Rede as quais se localizavam em dezenove cidades da Mesorregião Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.(Figura 2) Quinze das 35 lojas pertencentes à Rede Smart do Pólo Triângulo Mineiro, estão localizadas na cidade de Uberlândia (43,0%), duas na cidade de Prata e em Santa Vitória. Nas demais cidades regionais onde ela atua, existe apenas uma loja para cada uma. A rede não forneceu a localização das lojas associadas de Uberlândia. Nos trabalhos de campo, realizados em 2004, observou-se que essas se concentram nos bairros mais populosos e de maior poder aquisitivo. São lojas de vizinhança, que atendem os consumidores residentes próximo a elas. Pode-se localizá-las nos bairros Santa Mônica, Luizote de Freitas, Saraiva, Cidade Jardim, Tocantins e Aurora, Setores Leste, Oeste e Sul da cidade. Assim, como estabelecimentos que visam atender às necessidades diárias da população do local onde estão instalados, as lojas da rede localizam-se, preferencialmente nos bairros mais adensados e distantes das grandes redes que atuam na cidade.

16 96 Lucia Helena de Oliveira Gerardi e Pompeu Figueiredo de Carvalho (Org.) Figura 1 - Localização das Lojas Associadas à Rede Smart, Pólo Triângulo Mineiro 2004

17 Geografia: ações e reflexões 97 A Rede Valor de Supermercados Empresa do Grupo Peixoto, um dos maiores atacadistas de Uberlândia e do Brasil, começou a ser idealizada em 1989, iniciando a sua atuação em meados do ano Com o objetivo de aproximar o pequeno varejista da indústria, o grupo passou a apoiar o desenvolvimento e a profissionalização do comércio de pequeno porte (Figura 2). Figura 2 - Localização e Número de Lojas Associadas à Rede Valor em Minas Gerais No início das atividades da rede, o processo estava todo concentrado na atividade do atacado. Posteriormente, o grupo percebeu a necessidade de aumentar o portifólio de serviços e a quantidade de produtos para atender os clientes e fidelizá-los. Para que isso

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