Professora Patrícia Strauss

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1 DIREITO CIVIL II OBRIGAÇÕES PARTE ESPECIAL LIVRO I DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES TITULO I DAS MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES A CONSIDERAÇÕES GERAIS: O direito pode ser dividido em 2 grandes ramos: -direitos nao patrimoniais (direito a vida, liberdade..) -direitos patrimoniais que se dividem em: 1 direitos reais: Integram o direito das coisas. O direito real recai sobre a coisa, direta ou indiretamente. Vincula esse titular a coisa, conferendindo jus persequendi direito de sequela- e também o jus paeferendi direito de preferencia, podendo ser exercido contra todos - erga omnes. 2 direitos obrigacionais: pessoais ou de creditos, compoe o direito das obrigações. Confere ao credor o direito de exigir do devedor determinada prestação. -Os direitos reais diferem dos obrigacionais: Classificação Reais Obrigacionais Qto ao objeto incidem sobre uma coisa exigem o cumprimento de determinada prestação Qto ao sujeito Qto a duração Qto a formação o sujeito passivo é indeterminado sao todas as pessoas do universo, que devem abster-se de molestar o titular oponivel erga omnes. reais sao perpetuos direito absoluto Quando inadimplidas: reivindicatorias Com sequela só podem ser criados por lei, sendo seu numero limitado por lei O sujeito passivo é determinado ou Determinavel -atua contra determinadas pessoas Pessoais sao transitorios e se Extinguem pelo cumprimento ou por outro s meios Quando inadimplidas: indenizatoria. Sem sequela Podem resultar da vontade das partes Qto ao exercicio Sao exercidos diretamente sobre a coisa nao Importando o SP. Exige uma figura intermediaria, que é O devedor Qto a ação Pode ser exercida contra quem detenha a coisa É dirigida somente contra quem figura Na relação juridica como SP. *Para o CPC, a posse é D. obrigacional *Objeto da obrigação SEMPRE exprime valor economico., B CONCEITO DE OBRIGAÇÃO: -Obrigação é o vinculo juridico que confere ao credor SA o direito de exigir do devedor SP o cumprimento de determinada prestação. -autonomia da vontade é a base do direito contratual e obrigacional. -o contrato é sempre bilateral na sua formação, mas dentro do contrato pode haver obrigações de uma ou de ambas as partes. -é o patrimonio do devedor que responde por suas obrigações. -nao se confunde obrigação com responsabilidade. Responsabilidade só surge quando nao se cumpre espontaneamente uma obrigação. -pode haver obrigação sem responsabilidade? Sim, divida prescrita e de jogo. -pode haver responsabilidade sem obrigação? Sim, fiador. C ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA OBRIGAÇÃO: 1 Vinculo juridico: Vinculo se diz juridico pq sendo amparado pela lei, poderah vir a cominar sanções, em decorrencia do descumprimento. Divide-se em debito e responsabilidade: -Debito: também chamado de vinculo espiritual ou pessoal une o devedor ao credor e exige que o devedor cumpra em dia com a obrigação. Exame de Ordem - OAB1 1

2 -responsabilidade: também chamado de vinculo material confere ao credor nao satisfeito o direito de exigir judicialmente o cumprimento dsa obrigações. 2 Partes na relação obrigacional: Em toda a relação obrigacional existem 2 partes determinadas ou determinaveis SP ou SA. -podem ser pessoa natural ou juridica, de qq natureza, bem como as sociedades de fato. -devem ser determinadas, ou ao menos determinaveis. Ex.: doação, as vezes é indeterminado, mas determinado no momento de seu cumprimento vencedor de concurso 3 Objeto da obrigação: -Sempre uma conduta humana dar, fazer ou nao fazer. -O dar, fazer ou nao fazer é o objeto imediato. -se perguntarmos, dar, fazer ou nao fazer o que? É o objeto mediato da obrigação. *O objeto mediato ha de ser licito, possivel e determinavel. D FONTES DAS OBRIGAÇÕES: -Derivam da vontade do Estado: lei -Derivam da vontade humana: 1 contratos: uma ou ambas as partes se comprometem a realizar uma prestação 2 atos ilicitos dolosos e culposos 3 declarações unilaterais de vontade..ex: promessa de recompensa. *Lei é fonte imediata da obrigação. Contratos, atos ilicitos e declarações unilaterais sao fontes mediatas. Obs.: Principios do direito obrigacional: 1 Autonomia da vontade 2 pacto sunt servanda 3 relatividade 4 boa-fe. Esta é sempre presumida e objetiva no CC e no CPC. E CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES: I Qto ao seu objeto: A obrigação de dar (coisa certa e incerta) B de fazer C de nao fazer. II Qto aos elementos constitutivos da obrigação (sujeitos, vinculo e objeto) 1 Qto a multiplicidade de objeto: A simples: sao as que se apresentam com um sujeito ativo e um sujeito passivo e um unico objeto. Tudo no singular. B composta ou complexa: basta que uma esteja no singular para que se torne complexa. *Obrigações compostas podem ser: a cumulativas ou conjuntivas: o objeto se encontra cumulado com outro. Ex.: entrega de um anima e de um veiculo. b alternativas ou disjuntivas: os objetos sao ligados pela conjunção OU.. O objeto é duas ou mais prestações, das quais uma somente serah efetuada. Entrega o animal ou o veiculo. -a prestação nao é individualizada mas individualizavel. -uma x feita a escolha, é como se a prestação fosse simples. -os doutrinadores costumam mencionar uma especie de obrigação sui generis da obrigação alternativa: chamada FACULTATIVA. *obrigação facultativa: É aquele que nao tendo objeto senao uma só prestação, confere ao devedor a faculdade de substituir por outra. Cabe somente ao devedor. A prestação é unica, porem, para facilitar o pagamento, outorga-se ao devedor a faculdade de libertar-se da obrigação mediante prestação diferente. -o credor só pode exigir a prestação obrigatoria, mas o devedor se exonera pagando prestação facultativa. -visualizando pela otica do credor, a obrigação é simples, de um só objeto, o que difere da alternativa. Porem, pela otica do devedor, a obrigação é composta. Contudo, ha uma unidade de objeto. Exame de Ordem - OAB2 2

3 Alternativas Existem 2 ou mais objetos, sendo cumprida a Obrigação pela entrega de um deles apenas. *pluralidade de objetos Facultativa O objeto devido é um só mas o devedor tem a Faculdade de obter sua exoneração mediante Entrega de objeto diferente. *unidade de objeto. *Consequencias da obrigação facultativa: 1 Perecendo o objeto sem culpa do devedor, a obrigação se resolve.. Ex.: troca 2 vacas por Perecendo as vacas antes da tradição, a obrigação se resolve. Nao ha que se falar em entregar os Perecendo o objeto por culpa do devedor, responderah o devedor pelo equivalente mais perdas e danos. 2 Qto a multiplicidade de sujeitos: -Isso só interessa quando ha pluralidade de sujeitos, tanto ativo qto passivos. A Divisiveis: Sao aquelas cujo objeto pode ser dividido entre os sujeitos. B Indivisiveis: o objeto nao pode ser dividido entre os sujeitos. C Solidarias: independe da divisibilidade ou indivisibilidade do objeto da prestação. A solidariedade resulta ou da lei ou da vontade das partes. III Qto ao seu conteudo: A meio: Quando o devedor promete empregar seus conhecimentos, meios e tecnicas para a obtenção de determinado resultado, sem no entanto responsabilizar-se por ele. Ex.: advogados que nao se obrigam a vencer a causa. Ex.: medicos que nao se obrigam a curar. -de qq forma, deve haver diligencia. B resultado: o devedor dela se exonera somente no momento em que apresenta o resultado. Ex.: transportador que promete, ao vender o bilhete, que irah levar a pessoa ao destino almejado. Se nao leva, responde pelo prejuizo. Ex.: cirurgiao plastico quando realiza trabalho de natureza estetica, assumindo o risco do resultado. IV Qto a exigibilidade: A civis: É a que encontra respaldo no direito positivo, podendo seu cumprimento ser exigido pelo credor, por meio de ação. B Natural: o credor nao tem direito de exigir a prestação, e o devedor nao estah obrigado a pagar. Em compensação, se este efetua o pagamento o credor nao é obrigado a devolver. Ex.: pagar divida prescrita, gorjeta -o CC refer-se a obrigação natural em 2 casos: *art. 882: pelo qual nao se pode repetir o que pagou para solver divida prescrita ou cumprir obrigação judicialmente inexigivel *art. 564, III segundo o qual nao se revogam por ingratidao as doações que se fizerem em cumprimento de obrigação natural. -Os casos de obrigação natural no CC sao duas: divida prescrita e divida de jogo. -Nao é possivel revitalizar obrigação natural por novação, nem se admite possa ser objeto de compensação, que ocorre somente entre dividas vencidas. V Qto aos elementos acidentais: -OBS: Elementos constitutivos do NJ: 1 Essenciais: Sao imprescindiveis: gerais: capacidade, objeto licito e consentimento. Particulares: sao caracteristicas especificas de algum NJ. Ex.: registro de compra e venda Acidentais: condição, encargo e termo. A Puras e simples: Sao as obrigações nao sujeitas a condição, termo ou encargo. B CondIcionais sao aquelas cujo efeito estah subordinado a um evento futuro e incerto. O Negocio juridico existe mas a eficacia da obrigação estah condicionada ao adimplemento da condição. Exame de Ordem - OAB3 3

4 C Modais ou encargo: Sao as oneradas com algum encargo. Ex.: doação a APAE dd que faca um abrigo. Lembrando que o encargo ou modo nao suspende a aquisição nem o exercicio do direito, salvo quando expressamente dispor no NJ, quando entao, serah uma condição e nao um encargo. D Termo: Eficacia estah subordinada a um evento futuro e certo. O termo pode ser inicial dies a quo ou final dies ad quem. -termo pode ser certo (estabelecido no calendario) e incerto (se refere a um evento certo em data incerta). Obs.: obrigações que dizem respeito a familia nao se sujeitam aos elementos acidentais. VI Qto ao momento em que devem ser cumpridas: A momentaneas ou de execução instantanea: Se consumam em um só ato, sendo cumpridas imediatamente. Ex.: compra e venda a vista. B Execução diferida: cumprimento deve ser realizado tambem em um só ato, mas em momento futuro.. C de execução continuada ou de trato sucessivo: Se cumpre por meio de atos reiterados, como ocorre na prestação de servicos, na compra e venda a prazo VII Qto a liquidez: A liquidas: A obrigação certa quanto a sua existencia, e determinada qto ao seu objeto. É expressa por um algarismo, uma cifra. -enquanto nao se liquidar uma obrigação nao se esta em mora. B iliquidas: É a que depende de previa apuração, pois o seu valor se apresenta incerto. -a liquides é um onus do credor. -enquanto a divida nao se tornar liquida, nao se estah em mora. Nao pode dividas iliquidas: consignação e pagamento, compensação, cautelar de arresto. -nas obrigações alternativas, se uma for liquida e a outra iliquida, tem que se fazer a liquidação antes da escolha. Mas pode-se contratar uma liquida e uma iliquida. -a obrigação iliquida pode receber a garantia de fianca, só que o fiador nao pode ser constituido em mora (ser cobrado) antes de liquidado. VIII Qto as obrigações reciprocamente consideradas: A principais: Nao dependem de nenhuma outra, como a de entregar coisa, no contrato de compra e venda. B acessorias: tem sua existencia subordinada a outra relação juridica, dependem da relação principal. Ex.: fianca, juros -adota-se o principio de que o acessorio segue o principal. Assim, a nulidade da obrigação principal implica a nulidade das obrigações acessorias. * obrigações com clausula penal: Sao aquelas em que ha a cominação de uma multa ou pena para o caso de inadimplemento ou retardamento do cumprimento da avenca. A clausula penal tem carater ACESSORIO e sua função é servir como coerção. Pode ser compensatoria quando estipulada para o caso de total inadimplemento da obrigação ou pode ser moratoria se destinada a garantir o pagamento em dia. *OBS: Obrigações propter rem -Pertencem a categoria das obrigações hibridas. Sao chamadas assim por constituirem um misto de direito pessoal e de direito real. -Propter rem é a que recai sobre uma pessoa por forca de determinado direito real. Só existe em razao da situação juridica do obrigado, do titular do dominio ou de detentor de coisa determinada. Ex.: obrigação imposta aos inquilinos e proprietarios de um predio de nao prejudicarem o sossego dos vizinhos.decorre da contiguidade dos dois predios. Ex.: condomino, de contribuir para a conservação da coisa comum *OBS.: Obrigações com eficacia real e com onus real: Pode-se dizer que também pertencem a categoria das obrigações hibridas. -onus reais sao obrigações que limitam o uso e o gozo da propriedade, constituindo direitos reais sobre coisas alheias, oponiveis erga omnes. Ex.: renda constituida sobre imovel Exame de Ordem - OAB4 4

5 -Eficacia real: sao aquelas que, sem perder seu carater de direito a uma prestação, transmitem-se e sao oponiveis a terceiro que adquira direito sobre determinado bem. Ex.: a locação pode ser oposta ao adquirente de coisa locada. *Pode-se dar coisa certa ou incerta. Seção I Das obrigações de dar coisa certa: CAPITULO I DAS OBRIGAÇÕES DE DAR. -Obriga-se o devedor a dar coisa INDIVIDUALIZADA, inconfundivel, que se distingue por caracteristicas proprias. Transferencia de dominio: Bem movel = tradição; Bem imovel = registro imobiliario. -o credor de dar coisa certa nao é obrigado a receber outra coisa, ainda que mais valiosa. É algo especifico. -o devedor, assim, nao pode modificar unilateralmente o objeto da prestação. Da mesma forma o credor que nao pode exigir coisa diversa do que foi contratado. -obrigação de dar coisa certa confere ao credor simples obrigacação de direito pessoal e nao real. Ex.: compra e venda. O vendedor nao transfere dd logo o dominio. Obriga-se a transmiti-lo. Nao cumprida a obrigação, nao pode o adquirente reivindicar a coisa, por nao ter o dominio dessa coisa. Terah de se contentar com a ação de perdas e danos. -Diz o art 233: Art. 233: A obrigação de dar coisa incerta abrange os acessorios dela embora nao mencionados, salvo se o contrario resultar do titulo ou das circunstancias do caso. Ex.: vende o cachorro. Acertam as partes que ele nao vai com a casinha. As partes podem estipular isso, se o acessorio segue ou nao o principal. Mas via de regra, segue. Ex.: venda de terreno com arvores. Frutos seguem o principal essa é a regra. *Cumprimento da obrigação de dar: -Cumpre-se a obrigação de dar mediante a entrega (como na compre e venda) ou a restituição (como no comodato). -ambos podem ser resumidos em uma só palavra: TRADIÇÃO. -Alias, até a tradição, a coisa continuarah pertencendo ao devedor. Este estah obrigado a entregar ao credor, mas enquanto estiver com ele, enquanto nao ocorrer a tradição, a coisa ainda serah do devedor. Art. 237: Ate a tradição pertence ao devedor a coisa, como os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais podera exigir aumento no preco; se o credor nao anuir, poderah o devedor resolver a obrigação. U os frutos percebidos sao do devedor, cabendo ao credor os pendentes. Ex.: se o objeto da obrigação for um animal e este der cria, o devedor pode exigir mais dinheiro por isso. Se o credor nao quiser dar o devedor pode resolver a obrigação. *Perda ou perecimento da coisa: 1 Perecimento da coisa antes da tradição: Perecimento é perda total a perecimento sem culpa do devedor: se realizado antes da tradição ou pendente condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes.voltam a situação primitiva, tanto na obrigação de entregar como na de restituir. -assim, se o vendedor jah recebeu o $ e a coisa que ainda estah com o devedor veio a perecer sem culpa sua (ou por caso fortuito ou forca maior), deve o devedor devolver o $ ao credor. Voltam ao que era antes. b perecimento com culpa do devedor: -se a coisa perecer com culpa do devedor antes da tradição: Tem o credor direito a receber o que pagou mais as perdas e danos. *Deterioração da coisa: deterioração é perda parcial. 1 Deterioração da coisa antes da tradição: a Deterioração sem culpa do devedor. Na obrigação de entregar, poderah o credor escolher: - resolver a obrigação por nao querer o bem danificado (recebe o $ de volta). Voltam as partes ao estado anterior. -ou aceitar o bem com abatimento no preco. -Na obrigação de restituir, recebe-o no estado em que se encontra, sem direito a qq indenização. Exame de Ordem - OAB5 5

6 b deterioração com culpa do devedor: Na obrigação de entregar, pode o credor: resolver a obrigação (recebe o $ de volta) ou aceitar o bem com abatimento do preco. -De qq forma, pode reclamar perdas e danos. Na obrigação de restituir, o credor também poderah exigir o equivalente em $ mais perdas e danos. Obs.: Observa-se que, no geral, sem culpa, resolvem-se a obrigação, sendo as partes colocadas no estado anterior, sem perdas e danos. Se houve culpa, estas sao devidas, respondendo o culpado, ainda, pelo equivalente em dinheiro da coisa. Obs.: Se, para melhoramento ou aumento, o devedor empregou trabalho ou $, o caso serah regulado pelas normas atinentes as benfeitorias realizadas pelo possuidor de ma-fe ou boa-fe, depende do caso. Seção II Das obrigações de dar coisa incerta: -Coisa certa é individualizada, determinada. -a expressao coisa incerta indica que a obrigação tem objeto indeterminado, mas nao totalmente, pq deve ser indicada, AO MENOS, em GENERO E QUANTIDADE. -É, portanto indeterminada mas determinavel. QUE Objeto do contrato: entregar sacas de café. É obrigação de dar coisa incerta?nao, pq ha o genero, mas nao ha a quantidade. -Jah, entregar10 sacas de café sim, é o correto. -A determinação do objeto se dah pela escolha. Feita a escolha, segue-se as normas de dar coisa certa. -O ato unilateral de escolha denomina-se concentração. QUE A quem compete o direito de escolha? Ao devedor. Contudo, o devedor nao pode escolher de dar a coisa pior, mas também nao é obrigado a dar a melhor. Tem que dar um meio termo. QUE Pode o contrato estipular que o direito de escolha cabe ao credor? Sim, sem problema algum. QUE Podem as partes convencionar que terceiro irah escolher? Sim, sem problema. -A escolha somente se completa com a cientificação do credor. -Alem disso, antes da escolha ser feita, nao pode o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por forca de caso fortuito e forca maior. Ex.: se toda a safra de café foi perdida por causa da seca, nao interessa. Nao tinha sido feita a escolha e o devedor ainda estah obrigado a entregar essas sacas de café. -Assim, obrigação de dar coisa incerta nao perece ou deteriora nunca. QUE E se fosse coisa certa e ocorreu a perda sem culpa do devedor? A perda acarretara a extinção da obrigação, com a volta ao status quo ante. CAPITULO II DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER. -Nas obrigações de fazer, a prestação consiste em atos ou servicos a serem executados pelo devedor. -OBRIGAÇÃO PERSONALISSIVA, INFUNGIVEL OU IMATERIAL: Quando for convencionado que o devedor cumpra pessoalmente a prestação, ou a propria natureza desta impedir a substituição -a infungibilidade pode decorrer da propria natureza da prestação Ex.: quadro artistico -OBRIGAÇÃO IMPESSOAL, FUNGIVEL OU MATERIAL: Quando se trata de ato ou servico cuja execução nao depende das qualidades pessoais do devedor. Pode ser realizado por terceiro. *Inadimplemento das obrigações de fazer: 1 Sem culpa do devedor: Se a prestação do contrato se tornar impossivel sem culpa do devedor, a obrigação serah resolvida. Ex.: ator que ia se apresentar e sofreu um acidente. Sem culpa. Ele terah que devolver o $ ao credor. Volta ao status quo ante. 2 Com culpa do devedor: Se o proprio devedor criou essa impossibilidade, responderah por perdas e danos. Exame de Ordem - OAB6 6

7 QUE mas e se o devedor se recusar a cumprir o contrato por ele avencado. Nao tem nada a ver com culpa, ele apenas se recusa? -Se somente por ele poderia o contrato ser executado (ob. Personalissima), o contrato serah resolvido por perdas e danos. -a recusa voluntaria induz culpa. -assim, a recusa ao cumprimento de obrigação de fazer infungivel resolve-se, tradicionalmente em perdas e danos. -atualmente, entretanto, existe a possibilidade da EXECUÇÃO ESPECIFICA das obrigações de fazer 461 CPC, que contemplam meios de obrigar o devedor a cumpri-las, mediante, por exemplo, astreintes multa diaria. -Diz o 1 do art. 461: A obrigação somente se converterah em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossivel a tutela especifica ou a obtenção do resultado pratico correspondente. -O art. 461 do CPC regula a ação de conhecimento, de carater condenatorio, e nao a execução especifica da obrigação de fazer e de nao fazer, constante em sentenca transitada em julgado. Atualmente, portanto, a regra qto ao descumprimento da obrigação de fazer e de nao fazer e a da execução especifica, sendo exceção a resolução em perdas e danos. -O STF vem decidindo que é facultado ao autor pleitear a cominação de pena pecuniaria tanto nas obrigações de fazer infungiveis qto nas fungiveis. *Em se tratando de ob. De fazer fungivel, que pode ser executada por terceiro, serah livre ao credor manda-lo executar a custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuizo de indenização cabivel. -Em caso de urgencia, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. CAPITULO III DAS OBRIGAÇÕES DE NAO FAZER. -Impoe ao devedor uma obrigação de nao fazer, uma obrigação negativa de nao praticar o ato que poderia livremente fazer, se nao tivesse se obrigado. Ex.: adquirente se obriga a nao construir no terreno edificio maior que o quarto andar. -Se praticarem o ato que estavam obrigados a nao praticar, se tornam inadimplentes. QUE O que acontece quando o devedor pratica o que nao devia ter praticado? -o credor pode exigir qu e o ato seja desfeito. Desfazendo o que foi feito, ainda responderah por perdas e danos. QUE e se o devedor nao desfaz? -o proprio credor pode ir lah e desfazer, as custas do devedor. -Alem disso, o devedor poderah arcar com eventuais perdas e danos. -Portanto, em ambos os casos, o devedor, por ter feito algo que nao devia, responderah por perdas e danos.. QUE Mas e se o devedor fez algo que nao devia e nao pode ser desfeito? Ex.: revelou um segredo industrial. -Nao ha como pretender a restituição ao status quo ante, entao só cabe perdas e danos. *Extinção da obrigação: -Sem culpa do devedor, é impossivel a este devedor nao fazer algo: Extingue-se a obrigação. Devedor deve devolver o $. -De qq forma, em caso de urgencia, poderah o credor desfazer ou mandar desfazer o ato, independentemente de autorização judicial, sem prejuizo do ressarcimento devido. CAPITULO IV DAS OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS: -Sao obrigações compostas pela multiplicidade de objetos. -somente uma serah escolhida para pagamento ao credor. Sao diversas das cumulativas, onde todas os objetos devem ser resolvidos, sob pena de nao se haver cumprida a obrigação. Exame de Ordem - OAB7 7

8 -diferem também da obrigação de dar coisa incerta, apesar de terem um ponto comum que é a escolha. Na obrigação de dar coisa incerta, o objeto é um só, apenas indeterminado quando a qualidade. -Na alternativa, ha varios objetos, devendo a escolha recair em apenas um deles. Aqui, a escolha recai sobre um dos objetos -também ha a concentração ato da escolha do objeto. Obrigações alternativas: Somente um dos objetos serah escolhido Para o credor Obrigações alternativas: Ha varios objetos, devendo a escolha Recair sobre apenas um deles Obrigações cumulativas: Todos os objetos devem ser Resolvidos, pena de nao haver cumprida a obrigação. Obrigações de dar coisa incerta: O objeto é um só, apenas Indeterminado qto a qualidade. QUE Quem tem o direito de escolha? -REGRA: A escolha cabe ao devedor -EXCEÇÃO: Se foi estipulado diverso no contrato. QUE Pode terceiro escolher o objeto? -Sim, dd que convencionado pelas partes. QUE E se o terceiro nao quiser escolher? -caberah entao ao juiz. QUE E se varios podem escolher mas nao chegam a um acordo? -caberah ao juiz escolher. -Apos a escolha, as prestações reduzem-se a uma só e a obrigação se torna simples. *Nao pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra. Ex.: se o devedor se obrigou a entregar 2 sacas de café ou 2 sacas de arroz, nao pode querer entregar 1 de cada. Tem que escolher e cumprir a obrigação. *Quando o objeto da obrigação for de prestações periodicas, a faculdade de opção poderah ser exercida em cada periodo. Ex.: janeiro escolho 2 sacas de café, fevereiro, escolho 2 sacas de arroz QUE E se o devedor tem que escolher o objeto e fica enrolando, nao escolhe? -o devedor terah que ser notificado, para que seja constuido em mora. -O atraso, porem, nao priva o devedor do direito de escolha, salvo se dispuser o contrato diversamente. *Impossibilidade de adimplemento das prestações: QUE O que acontece quando uma das prestações nao puder ser cumprida? Se tornou impossivel? -Subsiste o debito qto a outra ficarah uma obrigação simples. -Essa impossibilidade é material, decorrente de fato. Ex.: nao se fabricar mais uma das coisas que estava contratado. -isso pq se for impossibilidade juridica, toda a obrigação fica contaminada, sendo inexigiveis ambas as prestações. Ex.: praticar um crime. QUE Mas e se acontece a impossibilidade em todas as prestações alternativas sem culpa do devedor? -Ocorre a extinção da obrigação por falta de objeto. *Culpa QUE E se houver culpa do devedor para que a obrigação se torne TOTALMENTE impossivel? Ou seja, nao pode ser cumprida de nenhuma forma? -Fica o devedor obrigado a pagar o valor da que por ultimo se impossibilitou mais perdas e danos, se for o caso. Dd que a escolha coubesse ao devedor. Ex.: deveria entregar ou o automovel ou uma vaca. Matou a vaca para comer, e bateu com o carro. Deve pager o carro mais perdas e danos. Exame de Ordem - OAB8 8

9 QUE E se houver culpa do devedor para que a obrigação se torne TOTALMENTE impossivel, mas a escolha cabia ao credor? -Pode o credor exigir o valor de qq das prestações e nao somente da que por ultimo perceu alem das perdas e danos. Ex.: deveria entregar ou o automovel ou a vaca. Os dois pereceram por culpa do devedor. O credor escolhe o valor de qual ele quer receber mais perdas e danos. QUE Mas o que acontece quando só uma prestação se tornou impossivel por culpa do devedor? Quando a escolha couber ao credor. -Credor terah direito de exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos. -Nesse caso, o credor nao é obrigado a ficar com o objeto remanescente, pois a escolha era sua. Pode dizer que pretendia exatamente o que pereceu, optando por exigir o seu valor mais perdas e danos. CAPITULO IV DAS OBRIGAÇÕES DIVISIVEIS E INDIVISIVEIS: -As obrigações divisiveis e indivisiveis somente tem importancia quando ha pluralidade de sujeitos. -Se ha somente um unico devedor e um só credor a obrigação é sempre indivisivel, ou seja, a prestação deverah ser o cumprida por inteiro, seja divisivel ou indivisivel ou seu objeto. *Obrigações divisiveis: Sao aquelas cujo objeto pode ser dividido entre os sujeitos. *Obrigações indivisiveis: Sao aquelas cujo objeto nao pode ser dividido entre os sujeitos. Segundo o CC, a obrigação é indivisivel: quando a prestação tem por objeto coisa ou um fato nao suscetiveis de divisao, por sua natureza, por motivo de ordem economica, ou dada a razao determinante do NJ. -Para alguns, a divisibilidade ou indivisibilidade das obrigações repousa na propria prestação e nao da coisa, objeto da prestação. Assim, a divisibilidade ou indivisibilidade da coisa confunde-se com o da prestação. -Se diz portanto: -obrigação divisivel quando é possivel ao devedor executa-la por partes. -obrigação indivisivel: quando nao é possivel ao devedor adimpli-la por partes. -a indivisibilidade decorre, em geral, da natureza das coisas indivisibilidade natural. QUE podem bens naturalmente divisiveis se tornar indivisiveis? Sim, por determinação da lei Ex.: servidoes prediais. Sim, por vontade das partes. Sim, por vontade judicial. Ex.: acidente de trabalho, cuja indenização deve ser paga a mae inteiramente, embora o pai nao a pleiteie. *Divisibilidade e indivisibilidade nas obrigações de dar, fazer e nao fazer: 1 obrigação de dar: Sera divisivel ou indivisivel, dependendo da natureza do objeto. 2 obrigação de fazer: algumas vezes pode ser dividida., outras nao. Ex.: fazer uma estatua indivisivel Ex.: fazer 10 estatuas divisivel. 3 obrigação de nao fazer: em geral sao indivisiveis. Mas, podem ser divisiveis. Ex.: se obrigou a nao construir, nao alugar, nao vender *Efeitos das obrigações divisiveis e indivisiveis. *Divisivel: -Havendo mais de um devedor ou mais de um credor (isso é o que importa nas obrigações divisiveis e indivisiveis) em obrigação DIVISIVEL, esta obrigação presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, qto aos credores ou devedores. Ex.: devedor ser obriga a entregar 2 sacas de café para dois credores. Vai uma saca para cada um. *Indivisivel: -Havendo dois ou mais devedores, cada um serah obrigado pela divida toda. Ex.: Joao e Carlos devem uma vaca. É obrigação indivisivel, pode cobrar de qq um a divida toda. QUE E o que pagou nao leva nada? O que pagou se subroga nos direitos do credor em relação aos outros coobrigados. Exame de Ordem - OAB9 9

10 -Havendo dois ou mais credores, poderah cada um destes exigir a divida inteira, mas o devedor ou devedores se obrigarao pagando: a a todos conjuntamente b a um, dando este caução de ratificação dos outros credores. -Este serah o unico meio pelo qual o devedor se desobrigarah da obrigação. QUE E o credor que recebeu tudo? Se só um dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistira o direito de exigir dele em dinheiro parte que lhe caiba no total. Ex.: Joao recebe sozinho a vaca, poderah cada um dos credores exigir sua parte em $. QUE E se um dos credores perdoar a divida do devedor, havendo varios credores? Ex.: animal valoe R$ e sao tres os credores. Aquele que perdoou somente pode perdoar R$ Assim, os outros 2 credores somente poderao exigir o animal se paragem R$ ao devedor. -tal criterio também serah observado nos casos de transação, novação, compensação ou confusao. *Perecimento: -Com culpa do devedor: Se o bem perecer por culpa do devedor, a obrigação nao serah mais indivisivel e se reverterah em perdas e danos.o devedor, assim, deverah entregar o $ equivalente ao objeto + perdas e danos. QUE Mas e se tinha mais de um devedor e houve culpa de todos deles? Responderao todos por partes iguais: devolver o equivalente + perdas e danos. QUE Mas e se tinha varios devedores e somente um foi o culpado? Como a culpa é pessoal, esse devedor ficarah responsavel pelo pagamento de perdas e danos, ficando exonerados dessa responsabilidade os demais nao culpados. Responderao os nao culpados, porem, pelo pagamento de suas quotas (equivalente em $ do bem, dividido proporcionalmente). CAPITULO V DAS OBRIGAÇÕES SOLIDARIAS: -É necessario a multiplicidade de agentes em ao menos um dos polos. *Pode ser ativa ou passiva: 1 Solidariedade ativa: Pluralidade de credores Na pluralidade de credores, pode qq um deles exigir a pretação integral, como se fosse unico credor. 2 Solidariedade passiva: Pluralidade de devedores. Na pluralidade de devedores, do credor pode escolher qq um dos devedores e compeli-lo a pagar a divida toda. 3 Solidariedade reciproca ou mista: Quando ha pluraridade de devedore e credores. *Normas comuns da solidariedade: -solidariedade só se opera nas relações externas. No direito regressivo nao ha solidariedade. -variabilidade do modo de ser: A (ob.modal), B (ob. Termo) C (condição), Todos devedores solidarios, apesar da natureza da obrigação ser diferente.todavia, tem que ser respeitados as condições acidentais dos devedores. Mesmo que as outras condições dos outros ainda nao tenham sido satisfeitas, deve-se aguardar, por exemplo, que a condição seja feita. -Nao presunção de solidariedade. Só a lei ou o contrato podem estabelecer isso. *Solidariedade nao se presume: Resulta da lei ou da vontade das partes. Ex.: art. 942, U considera SOLIDARIAMENTE responsaveis com os autores do dano os pais, tutores, curadores É decorrente da lei. A vitima pode escolher somente um desses para cobrar a divida. Ex.: Joao e Jose obrigam-se a entregar 2 sacas de café e estabelecem solidariedade passiva. O credor pode cobrar de qq um deles as duas sacas. A qualidade de solidariedade deve estar EXPRESSA no contrato. -solidariedade nao se presume. Obs.: Pode-es dizer que somente a solidariedade passiva decorre de lei ou vontade das partes. Pq a solidariedade ativa, quase nao existe dispositivo algum em lei que obrigue as partes a serem solidarias. Obs.: Havendo pluralidade de credores ou devedores solidarios uns podem obrigar-se pura e simplesmente, e outros, sob condição ou termo. O lugar e o tempo do pagamento podem ser iguais ou diferentes para todos os interessados. Tambem a causa pode ser diferente para os diversos coobrigados. *Caracteristicas: a pluralidade de credores ou de devedores ou de ambos b integralidade da prestação: Exame de Ordem - OAB10 10

11 -Qq devedor responde pela divida toda e qq credor pode exigi-la integralmente. -Satisfeita a obrigação devida, liberam-se todos os co-devedores perante o credor. c co-responsabilidade dos interessados. QUE Mas o que paga, nao ganha nada dos outros? -Pode reaver as quotas de cada um dos co-obrigados. QUE e o que recebe, nao deve nada aos outros credores? -Fica obrigado perante os demais, aos quais deve prestar contas, pelas quotas de cada um. *Diferencas entre divisibilidade e solidariedade: Indivisibilidade -Credor pode exigir de um só dos devedores o pagamento da totalidade do objeto devido. -Cada devedor somente deve a sua quota-parte. Pode até ser compelido ao pagamento da totalidade do Objeto, pq é impossivel que se divida. Ex.: tem que entregar sozinho a vaca. -O devedor irah se subrogar no direito do credor. Solidariedade -Credor pode exigir de um só dos devedores o pagamento da totalidade do objeto devido -Cada devedor solidario deve ser compelido a pagar sozinho, a divida inteira, por ser devedor do todo. Ex.: avalista pode ter que pagar a divida toda. Decorre da natureza do objeto, nao pode ser partido -A obrigação que se resolve em perdas e danos perde a qualidade de indivisivel. Serah feito um rateio em $ pelo equivalente mais perdas e danos. Surge a responsabilidade de cada um dos devedores Por sua quota. Se forem 2, serah 50% casa. Decorre da vontade das partes ou lei Mesmo que a obrigação se converta em perdas e danos Continuarah indivisivel seu objeto, no sentido de Que nao se dividirah entre todos os credores e Entre todos os devedores. -Cada devedor ficarah responsavel pelo pagamento integral do equivalente em $ do objeto perecido e o culpado, pelas perdas e danos. *Solidariedade ativa: -Concorrem dois ou mais credores, podendo qq um deles receber integralmente a prestação devida. -É muito raro hoje em diz encontrar um caso de solidariedade ativa, por oferecer varios inconvenientes: credor que recebe pode se tornar insolvente, pode ainda nao pagar aos outros credores as suas quotas Ex.: conta conjunta. Cada correntista pode sacar tudo. -Enquanto os credores nao demandarem o devedor, ele pode pagar a qq um deles. QUE - Mas se um dos credores jah entrou em juizo? Ai ele nao pode pagar para qq um, somente ao que entrou com a ação é que deve ser paga a divida. -O pagto feito a um dos credores solidarios extingue a divida até o montante do que foi pago se a obrigação for divisivel. QUE E se um dos credores compensar, remitir, ou transigir com o devedor? Exonera o devedor do pagamento aos demais Sujeitos ativos. Contudo, esse credor respondera aos outros pelas partes que lhes caibam. QUE - E se um dos credores solidarios falece? -Falecendo um dos credores solidarios, os herdeiros poderao exigir somente a quota do credito correspondente ao seu quinhao. Portanto, eles podem exigir tudo, mas tem que ficar dividido em cada quinhao que eles irao receber. QUE Mas e se um dos credores falece e a obrigação for indivisivel? -Se a obrigação for indivisivel, ou se houver um só herdeiro, ou se todos os herdeiros agirem conjuntamente eles podem exigir tudo. Exame de Ordem - OAB11 11

12 -Se nao for possivel se realizar o objeto da prestação e essa se converter em perdas e danos, a solidariedade irah permanecer. Fixado o valor das perdas e danos, cada credor continua com direito de exigir a sua totalidade. Obs.: A um dos credores solidarios nao pode o devedor opor as exceções pessoais oponiveis aos outros. Obs.: O julgamento contrario a um dos credores solidarios nao atinge os demais; o julgamento favoravel aproveitalhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve. *Solidariendade passiva: -Ocorre pluralidade de devedores. -o credor tem direito de exigir de um ou de todos a totalidade da divida. - o pagamento total extingue nao só a solidariedade como também a propria obrigação. QUE E se os devedores só pagam um pouco no caso de ser ob. Divisivel? -Continuam todos devedores solidarios pelo resto. -o pagamento parcial extingue em parte a obrigação e mantem a solidariedade para o remanescente. Obs.: Se o credor propoe ação contra um ou alguns dos devedores, isso nao importa em renuncia da solidariedade. O credor nao fica inibido de acionar os demais. QUE E o devedor que paga tudo, tem algum direito com relação aos outros devedores? -o devedor que pagar tudo tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota. -Se havia um insolvente no meio da tchurminha? A parte devida por ele serah rachada por todos os demais. -alias, presume-se iguais no debito, as partes dos co-devedores. Contudo, se eles convencionarem diversamente assim o serah. QUE Mais alguma coisa com relação ao insolvente? Sim, no caso de ação regressiva pelo devedor que efetuou o pagamento contra os outros co-devedores que nao pagaram, se ha devedor insolvente, aqueles devedores que foram exonerados da solidariedade pelo credor, também participarao do rateio da obrigação que incumbia ao insolvente. -Qq alteradao posterior ao contrato, estipulada entre alguns dos devedores solidarios e o credor, que venha a agravar a situação dos devedores solidarios, somente irah ser efetivada se houver a concordancia de TODOS os devedores solidarios. -O devedor demandado por opor ao credor as exceções (defesas) que lhe forem pessoais e comum a todos. Nao se aproveitam as exceções pessoais aos outros co-devedores. Ex.: incapacidade de um dos devedores. Como é somente dele, nao aproveita aos demais. Ex.: ilicitude do objeto. comum a todos. *Se a prestação se tornar impossivel, pelo perecimento do objeto: -sem culpa dos devedores: extingue-se a obrigação. -Havendo culpa de um dos devedores: subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente em $. Contudo, cabe ao devedor que deixou o bem perecer, responder também por perdas e danos. *Se a divida solidaria interessar exclusivamente a um dos devedores, ou seja, ao emitente de nota promissoria, por exemplo, responderah este por toda ela para com aquele que pagar. Assim, se um dos avalistas saldar a divida sozinho, terah ação regressiva contra o referido emitente, podendo dele cobrar todo o valor pago. Mas dos co-avalistas só podera cobrar a cota de cada um. *Se morrer um dos devedores solidarios, deixando herdeiros, nenhum deles estah obrigado a pagar, senao a quota que corresponder ao seu quinhao hereditario. Se a obrigação for indivisivel responderah por toda ela. Mas todos os herdeiros em conjunto serao considerados como um devedor solidario em relação aos demais herdeiros. *O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissao por ele obtida nao aproveitam aos outros devedores, senao até a concorrencia da quantia paga ou relevada. *Renuncia a solidariedade: É permitido ao credor, sem abrir mao de seu credito, renunciar a solidariedade de alguns, um ou de todos os devedores. A renuncia pode ser total ou parcial. -Se a renuncia for total cada devedor passa a responder somente por sua quota. Ocorre o fim da solidariedade, Obrigação se divide em tantos quantos forem os devedores. Presumem-se iguais os quinhoes de cada um. -Se a renuncia for parcial, ocorrerah a divisao da obrigação em 2 partes: uma pela qual responde o devedor favorecido; e a outra pela qual respondem os demias,que continuam solidario. Exame de Ordem - OAB12 12

13 -A parte que teve exonerada a solidariedade transforma-se em divida simples, a qual poderah ser cobrada apenas daquele devedor, podendo os demais se eximirem de pagar essa cota. *Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida. Capitulo I Da cessao de credito. TITULO II DA TRANSMISSAO DAS OBRIGAÇÕES -O credito constitui bem de carater patrimonial que é suscetivel de transferencia. -é negocio juridico bilateral, pelo qual o credor transfere a outrem seus direitos na relação obrigacional -pode ser de forma onerosa ou gratuita, contudo a onerosa é preponderante. -pode também caracterizar dação em pagamento quando a transferencia é feita em pagamento de uma divida. -Nao é uma venda porque a cessao tem por objeto bem incorporeo credito enquanto a compra e venda destina-se a alienação de bens corporeos. *-o credor que transfere seus direitos denomina-se cedente. -O terceiro a quem sao eles transmitidos denomina-se cessionario. -o devedor se chama cedido ele nao participa do NJ. Inclusive, a cessao de credito pode ser realizada sem a anuencia do cedido. Ele deve ser comunicado, para que possa solver a obrigação ao legitimo detentor do credido agora o cessionario. *Como a cessao importa alienação, o cedente ha de ser pessoa capaz e legitimada a praticar atos de alienação. Obs.: O pai, no exercicio da adm. Dos bens dos filhos menores, nao pode realiza-la sem previa autorização do jui. Obs.: Para ser efetuada por mandato, deve o mandatario ter poderes especiais e expressos. Obs.: o tutor e o curador nao podem constituir-se cessionarios de creditos contra, respectivamente, o pupilo e o curatelado. Obs.: cessao de credito nao se confunde com cessao de contrato. Na cessao de contrato, se procede a transmissao, para o cessionario, da inteira disposição contratual do cedente. Obs.: cessao de credito se distingue também da novação subjetiva ativa. Na novação subjetiva ativa, alem da substituição do credor, ocorre a extinção da obrigação anterior, substituida por novo credito. Na cessao de credito subsiste o credito primitivo, que é transmitido ao cessionario, com todos os seus acessorios.: Art. 287: Salvo disposição em contrario, na cessao de um credito abrangem-se todos os seus acessorios. Obs.: A cessao de credito também nao se confunde com a sub-rogação legal. O sub-rogada nao pode exercer os direitos e ações do credor alem dos limites de seu desenbolso, nao temdo, pois, carater especulativo. A cessao de credito, embora possa ser excepcionalmente gratuita, em geral tem como proposito o lucro. A sub-rogação convencional, porem, na hipotese do art. 347,I, do CC, serah tratada como cessao de credito. *Objeto: Em regra, todos os creditos podem ser ojeto de cessao, constem de titulo ou nao, vencidos ou por vencer. Como exceção, temos os creditos que nao podem ser objetos de cessao se: 1 a natureza da obrigação: ex. Relações juridicas de carater personalissimo nao podem ser objeto de cessao. Ex.: direito de familia alimentos 2 a lei: nao pode haver cessao de direito de preempção ou preferencia ou do beneficio da AJG 3 Por convenção com o devedor: Se foi acertado que o credor nao cederia o credito, nao poderah faze-lo. Obs.: Se no contrato NAO houver clausula que proibia a cessao, e o cessionario, de boa-fe, vai lah e adquire o credito. Se ele estiver de boa-fe, nao pode o cedente opor isso contra o cessionario de boa-fe. Jah se EXISTIA no contrato, ai, sim, quem bobeou foi o cessionario. Obs.: a cessao também pode ser parcial ou total. Pode ceder um pouco do credito e ficar com resto. *Formas: -Em geral, a cessao convencional nao exige forma especial para fazer valer entre as partes, salvo se tiver por objeto direitos em que a escritura publica seja da substancia do ato. Nesse caso, a cessao também deverah ser efetuada por escritura publica. -Para valer contra terceiros, entretanto, o CC exige instrumento publico ou instrumento particular revestido das solenidades do art. 654, 1. O instrumento particular deve conter, assim, a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do cedente e do cessionario, a data e o objetivo da cessao com a designação e a extensao dos direitos cedidos e ser registrado no cartorio de titulos e documentos. -Tais formalidades, somente sao exigidas para a cessao valer contra terceiros. Nao é necessario, porem, em relação ao devedor cedido. Quem participa disso é somente o cedente e o cessionario. -o cessionario de credito hipotecario tem o direito de fazer averbar a cessao no registro do imovel. Exame de Ordem - OAB13 13

14 QUE Como se faz a cessao de titulos de credito? É feita mediante endosso. O endosso feito posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anterior. A aquisição de titulo a ordem, por meio diverso do endosso, tem efeito de cessao civil. art *Notificação do devedor: -A cessao de credito nao terah eficacia se nao tive sido notificada ao devedor. -Alem disso, o devedor tem que, em escritura publica ou instrumento particular, se declarar ciente da cessao feita. QUE Mas quem pode e deve efetuar essa notificação? -Qq dos contratantes, cessionario ou cedente, tem qualidade para efetuar a notificação, que pode ser judicial ou extrajudicial. -Contudo, o maior interessado é o cessionario, pois o devedor que pagar ao credor primitivo, antes de saber da cessao, ficarah desobrigado. Assim, qto mais rapido o cessionario avisar o devedor-cedido, melhor ainda. -Fica desobrigado o devedor também no caso de lhe ter sido feita mais de uma notificação e o devedor pagar ao cessionario que lhe apresentar o titulo comprobatorio da obrigação. Se esta for solidaria, devem ser notificados todos os co-devedores. Obs.: Tem-se entendido que a citação inicial para a ação de cobranca equivale a notificação da cessao, assim como a habilitação de creditos na falencia do devedor produz os mesmos efeitos de sua notificação. Alguns creditos dispensam a notificação pq sua transmissao obedece a forma especial, como, por exemplo, os titulos ao portador, que se transferem apenas por tradição manual. Obs.: Ocorrendo varias cessoes do mesmo titulo de credito, prevalece a que se completar com a tradição do titulo do credito cedido. Obs.: Independente do conhecimento da cessao pelo devedor, pode o cessionario exercer os atos conservatorios do direito cedido. Obs.: Exceções: O devedor pode opor ao cessionario as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a tomar conhecimento da cessao, tinha contra o cedente. Contudo, se o devedor, notificado, nao opoe, NESTE MOMENTO, as exceções pessoais que tiver contra o cedente, nao poderah mais arguir contra o cessionario as exceções que eram cabiveis contra o primeiro, como pagamento da divida, compensação -Assim, se dela nao foi notificado, poderah opor ao cessionario as exceções que jah tinha contra o cedente, antes da transferencia.ex.: prescrição... QUE E as exceções oponivieis contra o cessionario? Estas podem ser opostas a qq tempo. Todo devedor tem a faculdade de opor qq exceção contra a pretensao de seu credor. *Responsabilidade do cedente: -Ha a responsabilidade do cedente que diz respeito somente a existencia do credito no momento em que este foi cedido. Se ou cedente transferiou onerosamente um titulo nulo ou inexistentedeverah ressarcir os prejuizos causados ao cessionario. Se a cessao tiver sido efetuada a titulo gratuito, o cedente só responde se tiver procedido de ma-fe. -O cedente também nao se responsabiliza pela solvencia do devedor, salvo estipulação em contrario. Se ficar convencionado que o cedente responde pela solvencia do devedor, sua responsabilidade sera limitada ao que recebeu do cessionario +juros+despesas da cessao +despesas de cobranca. -Quando a transferencia de credito se opera por forca de lei, o credor originario cedente nao responde pela realidade da divida, nem pela solvencia do devendor. Nos casos de transferencia efetuada pela lei, nao se pode exigir do cedente que responda por um efeito para o qual nao concorreu. Obs.: O credito, uma x penhorado, nao pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, nao tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro. O credito uma x penhorado, deixa de fazer parte do patrimonio do devedor. Nao poderah, assim ser cedido, tornando-se indisponivel. Exame de Ordem - OAB14 14

15 Capitulo II DA ASSUNÇÃO DE DIVIDA: -A assunção da divida ou cessao de debito constitui novidade introduzida no CC/02. -Trata-se de NJ pelo qual o devedor transfere a outrem sua posição na relação juridica. Ex.: cessao de financiamento para aquisição de casa propria. -Diz o art. 299: É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção era insolvente e o credor o ignorava. -Requer, assim, a anuencia EXPRESSA do credor. QUE Como se dah essa anuencia? Qq das partes pode assinar prazo ao credor, sendo que no silencio dele, se presumirah como RECUSA. Obs.: Se acarretar a criação de obrigação nova e a extinção da anterior, serah novação subjetiva por substituição do devedor e nao simples cessao de debito. Todavia, esta pode ocorrer sem novação, ou seja, a mudanca do devedor sem alteração na substancia da relação obrigacional. Obs.: Com a assunção da divida por terceiros novo devedor extinguem-es as garantias especiais originariamente dadas pelo devedor primitivo ao credor, salvo se expressamente quiser que elas continuem. -Anulada a substituição do devedor, restaura-se o credito, com todas as suas garantias, salvo as prestadas por terceiros, exceto se este conhecia o vicio que maculava a obrigação. -O novo devedor nao pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo. -O adquirente de imovel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do credito garantido. Na hipotese, entende-se-a concordado o credor se, notificado, nao impugnar em 30 dias a transferencia do debito. TITULO III DO ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES: A FORMAS DE EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES: 1 Meio direto: Pagamento é sinonimo de cumprir a obrigação, e nao é só a entrega do $. É cumprir a obrigação conforme contratado. 2 Meio indireto: Como nao houve pagamento da forma contratada, se busca uma outra forma: Ex.: consignação em pagamento, sub-rogação, dação em pagamento, compensação, transação, compromisso, confusao, remissao, prescrição Capitulo I Do pagamento: -Adimplemento é o genero, do qual pagamento é especie. -É o meio direto de extinção de uma obrigação. -É todo cumprimento voluntario da obrigação, importando esta em dar, fazer ou nao fazer alguma coisa. -Terah que cumprir no tempo, lugar e forma contratados. Se quebrado uma dessas regras nao serah efetuado o pagamento. Ex.: pode nao se aceitar o pagamento em cheque, se foi contratado em dinheiro. *Natureza juridica e requisitos de validade: -Predomina o entendimento na doutrina de que o pagamento tem natureza contratual. -Corresponde a um contrato, por também resultar de um acordo de vontades. -para que o pagamento produza seu efeito principal extinguir a obrigação, é necessario que estejam presentes os requisitos de validade: a existencia de um vinculo obrigacional; b intenção de solve-lo animus solvendi. Ex.: nao basta o devedor entregar o $ ao credor com outra intenção senao a de solver a obrigação. c cumprimento da prestação d a pessoa que efetua o pagamento solvens e a pessoa que recebe accipiens. Titulo I De quem deve pagar: Regra: Qq interessado na extinção da divida. -obviamente que o principal interessado é o devedor. QUE Quem é o interessado? Aquele que tem interesse juridico na extinção da divida, isto é, quem estah vinculado ao contrato. Ex.:fiador, avalista, o solidariamente obrigado, o herdeiro, o adquirente de imovel hipotecado, o sublocatario Exame de Ordem - OAB15 15

16 -Para esses interessado, se pagarem a divida do devedor eles se sub-rogarao nos interesses do credor. Subrogação pleno jure. QUE Mas e se o credor nao quiser receber, afinal eles nao sao os devedores principais? Eles podem se usar de todos os meios, inclusive, consignação em pagamento, no caso de recusa do credor. Exceção: Terceiros nao interessados, dd que fizer o pagamento por conta e nome do devedor. Sao aqueles que nao tem interesse juridico na solução da divida. Ex.: pai que paga para filho, decorrente de amizade QUE Podem consignar como os terceiros interessados, no caso de recusa do credor? Sim, se o fizerem em nome e por conta do credor. Agem assim, como seu representante. Trata-se de hipotese de legitimação extraordinaria. art. 6 CPC. QUE Podem consignar em seu proprio nome? NAO., nao tem interesse juridico. -O terceiro nao interessado que paga a divida em seu proprio nome tem direito a ser reembolsado pelo que pagar, mas nao se sub-roga nos direitos do credor, como acontece com os terceiros interessados. -E, alem disso, se efetuar o pagamento antes de vencida a divida, só terah direito ao reembolso no vencimento. -O interessado que paga em nome do devedor nao tem direito a reembolso Terceiro interessado -aquele que tem interesse juridico Ex.: fiador -quando paga se sub-roga nos direitos do credor pleno jure. Terceiro nao interessado Aquele que nao tem interesse juridico Ex.: pai que paga debito do filho Quando paga no proprio nome tem direito a ser reembolsado. Contudo Nao se sub-roga nos direitos do credor. Podem, contudo, consignar o pagamento. Reembolso possivel atraves da ação in rem verso evita Enriquencimento ilicito. Quando paga no nome do devedor nao terah nem o direito a reembolso Entende-se que quis fazer uma liberalidade, uma doação. QUE Credor pode recusar pagamento de terceiro? Regra: Nao pode, por implicar satisfação do credito. Exceção: Contudo, se houver EXPRESSA declaração proibitiva, se a obrigação, por sua natureza, tiver de ser cumprida pelo devedor (intuitu personae), o credor poderah opor um impedimento. QUE Pode o devedor se opor ao pagamento da divida por terceiro nao interessado, se o credor deseja receber? Só ha um meio de evitar o pagamento: se o proprio credor se antecipar e pagar a divida. -o devedor pode até se opor ou desconhecer que o terceiro quer pagar, mas se nao ha uma clausula EXPRESSA de que só o devedor é quem deve pagar, o terceiro interessado ou nao poderah efetuar o pagamento Obs: Art. 306: O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, nao obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação/. -Ex.: se a divida eram de , mas o devedor, por outro negocio entre as mesmas partes, pagou 5.000, a divida reduziu-se a metade, em virtude da compensação parcial operada. Se o terceiro nao interessado pagar os contra a vontade do devedor, só terah direito a reembolsar dos Obs.: Pagamento que importa transmissao de propriedade. Art. 307: Só terah eficacia o pagamento que importar transmissao da propriedade, quando feito por quem possa alinear o objeto em que ele consisitiu. U Se se der em pagamento coisa fungivel, nao se poderah reclamar do credor que, de boa-fe, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente nao tivesse o direito de aliena-la. -Nem sempre o pagamento consiste na entrega de dinheiro. Pode também constituir na entrega de objeto ob. De dar. -assim, o pagamento só terah eficacia quando feito por quem tinha capacidade para alienar. Exame de Ordem - OAB16 16

17 -O paragrafo unico, porem, abre uma exceção: se a coisa entrega ao credor for fungivel, e este a tiver recebido de boa-fe e consumido, o pagamento terah eficacia, extinguindo-se a relação juridica, ainda que o devedor nao fosse o dono. Requisitos para a exceção: -pagamento efetuado atraves de coisa fungivel -accipiens de boa-fe -consumo da coisa pelo accipiens. QUE E o proprietario da coisa? Pode voltar-se contra quem entregou a coisa indevidamente. Titulo II Daqueles a quem se deve pagar: *Regra: ao credor ou a quem de direito ou represente. -Se nao fizer o pagamento a estes, pena de nao extinguir a obrigação. *Exceção: 1 - pagamento ao terceiro -Se for ratificado pelo credor se este confirmar o recebimento por via do terceiro ou fornecer recibo ou se reverter em seu proveito. QUE Quem seria os representantes do credor? -Eles podem ser legais, judiciais ou convencionais. A legal: é o que decorre da lei, como tutores, curadores, representantes dos filhos menores B Judicial é o que decorre do juiz, como inventariante, sindico C Convencional é o que as partes convencionam é o que recebe mandato outorgado pelo credor com poderes especiais para receber e dar quitação. Ex.:advogado. Obs.: O art. 311 considera portador de mandato tacito quem se apresenta ao devedor portanto quitação assinada pelo credor, salvo se as circunstancias contrariem a presunção dai resultante. É uma presunção relativa juris tantum. o recibo pode ter sido furtado ou extraviado, por exemplo. *Exceção: 2 pagamento feito ao credor putativo: Aquele que se apresenta aos olhos de todos como o verdadeiro credor. Diz o art. 309: O pagamento feito de boa-fe a credor putativo é valido, ainda provado depois que nao era credor. Ex.: locador aparente que se intitula proprietario de um apt e o aluga a outrem. Provada a boa-fe do novo locatario, os pagamentos dos alugueis serao considerados validos, ainda que nao seja legitimo dono -No CC a boa-fe tem o condao de validar atos que, em principio, seriam nulos. QUE E o que ocorre com o verdadeiro credor? Ao verdadeiro credor que nao recebeu o pagamento, resta somente voltar-se contra o accipiens, isto é, contra o credor putativo. *Capacidade para dar quitaca para receber: -Regra: O pagamento ha de ser efetuado a pessoa capaz de fornecer a devida quitação, sob pena de nao valer. -A quitação reclama capacidade e sem ela o pagamento nao vale. Ex.: devia pagar ao pai, mas paga ao filho menor. Nao só a quitação esta viciada como também o proprio ato de pagamento. -Exceção: Se mesmo o credor sendo incapaz, ficar provado que o pagamento se reverteu em favor do credor nao ha nulidade. -Assim, se o credor incapaz utilizou de bom modo o dinheiro, nao ha que se falar em nulidade do ato do pagamento. -Isso é tanto para absolutamente qto para relativamente incapaz. QUE Mas e se o credor gastou tudo, esbanjou tudo no mesmo dia? O devedor terah que pagar 2x. Ma-fe Boa-fe Devedor sabia que era incapaz e O incapaz vai e gasta Nao sabia que era incapaz E pagou. Erro escusavel. Paga de novo Se o devedor provar que o pagamento Reverteu para o credor incapaz, Nao paga de novo. Exame de Ordem - OAB17 17

18 *Situações onde o pagamento nao libera o credor: 1 quando o devedor houver sido intimado de penhora feita sobre o debito por que é responsavel. Patrimonio: bens corpores + bens incorporeos (credito) -todo o patrimonio do devedor responde por suas dividas. -quando a penhora cai sobre o credito, o exequente deve notificqar o responsavel, intimando-o a nao pagar o executado. -confessando o debito, serah o devedor havido por depositario e só se exonerara da obrigação depositando em juizo a quantia devida. 2 O devedor também nao se exonera da divida com o pagamento quando foi intimado da impugnação a ele oposta por terceiros. -Impugnação: Pode ser manifestada atraves do protesto ou notificação. Uma x feito isso, o devedor nao pode efetuar o pagamento. QUE o que ocorre com do devedor, nesses casos? Ele deverah pagar de novo e pode entrar com ação de regresso contra o credor. Seção III Do objeto do pagamento e sua prova: 1 Objeto: -é a prestação. O credor nao é obrigado a receber outra prestação, diversa do que lhe é devida, ainda que mais valiosa. QUE - Mas e se a obrigação tenha por objeto prestação divisivel? Mesmo assim, o credor nao é obrigado a receber, nem o devedor é obrigado a pagar por partes, se assim nao foi ajustado. -Principio do Nominalismo:Se considera como valor da moeda o valor nominal que lhe atribui o Estado, no ato da emissao do $. De acordo com esse principio, o devedor de uma quantia em dinheiro libera-se entregando a quantidade de moeda mencionada no contrato ou titulo da divida, ainda que desvalorizada pela inflação. Esse principio dah ao devedor o direito de se liberar da obrigação pagando a mesma quantidade de moeda recebida. Assim, se a moeda se alterar 500x, nao interessa, pagando o que foi ajustado na epoca, é o basta. -Art. 315: As dividas em $ deverao ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, via de regra. Decreto 857/69 nulo é qq contrato que estipulem pagamento em ouro ou em moeda estrangeira. -como consequencia disso, temos o art. 318: Sao nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferenca entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos em legislação especial. Ex.: contratos de importação e exportação de mercadorias ou aquele que o credor ou o devedor for pessoa residente e domiciliada no exterior. -De qq forma, quando do pagamento, deve ser efetuado em moeda nacional, mesmo que estipulado em dolar. -Para se acompanhar a inflação, etc foram instituidos indices de correção monetaria. -ocorre entao a chamada clausula de escala movel que nao se confunde com teoria da imprevisao. A clausula de escala movel é um dos recursos de que lancou mao o credor para fugir da inflação. -Teoria da imprevisao: Quando, por motivos imprevisiveis, sobrevier desproporção entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderah o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possivel, o real valor da prestação. Ex.: dolar dispara. -Também diz a lei que é licito convencionar o aumento progressivo das prestações sucessivas. -Lei 6.899/81 dispoe sobre correção monetaria. Incide nas execuções por divida liquida e certa do vencimento e, nos demais casos, a partir do ajuizamento da ação. *Divida em dinheiro e divida de valor. -Divida em dinheiro: objeto da prestação é o proprio dinheiro. Ex.: contrato de mutuo. -Divida de valor. Quando o dinheiro nao constitui objeto da prestação, mas apenas representa seu valor. Ex.: obrigação de indenizar decorrente de ato ilicito.nas dividas de valor, a correção monetaria incide desde a data do fato. Ademais, correção monetaria nao é pena e nem plus. Apenas atualiza o valor do debito.. 2 Da prova: Exame de Ordem - OAB18 18

19 Regra: Pagamento nao se presume. Deve ser sempre provado atraves da QUITAÇÃO. -É um direito do credor em receber a quitação. O devedor, inclusive, tem o direito de exigi-la, podendo reter o pagamento ou consignar o pagamento. *Requisitos da quitação: 1 o valor e a especie da divida quitada 2 o nome do devedor, ou quem pagou pelo devedor 3 tempo e lugar do pagamento 4 assinatura do credor ou de seu representante. Regra: quitação serah dada por instrumento particular, ainda que a obrigação tenha sido consumada por instrumento publico. QUE e se nao tiver todos os requisitos? Ainda que sem os referidos requisitos, valerah a quitaaco, se de seus termos ou das circunstancias resultar haver sido paga a divida. *Presunções de pagamento: -Nesses casos nao ha quitação, mas presunção. -Sao presunções juris tantum. -O CC estabelece 3 presunções: 1 Quando a divida é representada por titulo de credito, que se encontra em posse do devedor. A entrega de um cheque, por exemplo, ao devedor, firma a presunção do pagamento. -contudo, tal presunção poderah ser ilidida se o credor provar, em até 60 dias, a falta de pagamento. -Extinta a divida pelo pagamento, o titulo que a representava deve ser restituido ao devedor, que pode exigir sua entrega. QUE Mas e se o titulo for perdido? O devedor pode exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o titulo desaparecido. 2 Quando o pagamento for em quotas periodicas: -A quitação da ultima, estabelece, até prova em contrario, que as anteriores também foram pagas. 3 Quando ha quitação do capital, sem reserva de juros, que se presumem pagos. -Como os juros nao produzem rendimento é de supor que o credor imputaria neles o pagamento parcial da divida, e nao no capital que continuaria a render. Determina a logica que os juros devem ser pagos em primeiro lugar.o credor de capital e juros que recebe insuficiente para pagar, imputarah primeiro aos juros. Isso pq os juros nada rendem. Se procedesse de maneira diversa, imputando o pagamento recebido no capital, até extingui-lo, ficando o credor apenas dos juros, estaria transformando um credito frutifero em infrutifero. *Responsabilidade das despesas de quitação: Regra: devedor paga as despesas com o pagamento e a quitação. Exceção: se o credor se mudou, morreu o credor pagarah o acrescimento das despesas. Obs.: Se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-a no silencio das partes, que aceitaram os do lugar da execução. Seção IV Do lugar do pagamento: -Regra: Pagamento no domicilio do devedor -Exceção: se as partes convencionarem o contrario, ou se o contrario resultar da lei, da natureza da obrigação ou de outras circunstancias. A CONVENÇÃO:-Assim, se as partes convencionarem diversamente o local, serah nesse local onde o pagamento deve ser feito. -Se nada foi convencionado, serah efetuado no domicilio do devedor. -Nesse caso diz-se que a divida é querable = quesivel. Assim, o credor deve procurar o pagamento no domicilio do credor. -Quando se estipula o local onde deverah ser cumprida a obrigação chamamos de portable, pois o devedor deve levar e oferecer o pagamento no local estipulado. Para serem portaveis, é necessario que o contrato expressamente determine. Exame de Ordem - OAB19 19

20 Portable = partes convencionam Querable domicilio do devedor. -Portable pode passar a ser querable e vice-versa, basta as partes ajustarem entre elas, inclusive tacitamente. Alias, diz o art. 330: O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renuncia do credor relativamente ao previsto no contrato. QUE E se tinha 2 lugares onde poderia ser cumprido? O credor escolhe QUE E se ocorrer algo grave para que nao se efetue o pagamento no local determinado (doenca, acidente )Poderah o devedor escolher outro lugar, sem prejuizo para o credor. B LEI: Ex.: lei municipal que estabelece que determinado tributo deve ser efetuado em determinada prefeitura. C NATUREZA DA OBRIGAÇÃO: Ex.: despachos de mercadorias por via ferrea, em que este deve ser solvido na estação de destino, pelo destinatario, por ocasiao de sua retirada. D CIRCUNSTANCIAS ESPECIAIS: Ex.: contratos de empreitada. O Pagamento só poderah ser feito no local designado para que a empreitada seja feita. Obs.: Se o pagamento consistir na tradição de um imovel, ou em prestações relativas a um imovel devem ser entendidas como servicos, reparações, construções, etc., nao abrangendo, porem, os alugueis que podem ser pagos em outro local. Seção V Do tempo do pagamento: -Interessa tanto ao credor como ao devedor saber a data exata do pagamento, pq este nao pode ser exigido antes, salvo nos casos em que a lei determina vencimento antecipado da divida. -Nao pode também, o credor reclamar o pagamento no ultimo dia do prazo, pq o devedor possui o dia inteiro para pagar. O CC regulamenta o tempo do pagamento, diferenciando as ob. Puras das obr. Condicionais: 1 Ob. Puras: Se ha convenção a respeito do tempo Se nao ha convenção a respeito do tempo REGRA No Vencimento deve a obrigação ser cumprida, Pena de inadimplemento Inadimplemento constitui em mora.. EXCEÇÃO: Antecipação do vencimento nos Casos previstos em lei Art. 333: -concurso de credores ou falencia do devedor -se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor -se cessarem ou se tornarem insuficientes as garantias do debito fidejussorias ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforca-las. Também artigo Tem em vista resguardas o direito do credor EXCEÇÃO: Antecipação do vencimento por conveniencia do devedor. Se o devedor quis antecipar. Credor pode exigir a qq momento. Contudo, só fica em mora com a interpelação Judicial ou extrajudical. Obs.: Na hipotese do 333, se houver, no debito, solidariedade passiva, nao se reputarah vencido quanto aos outros devedores solventes. Exame de Ordem - OAB20 20

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