UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA SUINOCULTURA

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1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA CLAUDIA MARA BALBINOT SUINOCULTURA RELATÓRIO DE ESTÁGIO DOIS VIZINHOS 2013

2 CLAUDIA MARA BALBINOT SUINOCULTURA Relatório de Estagio, apresentado ao Curso de Bacharelado em Zootecnia, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos, como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório. Orientador: Prof. Paulo S. Cella. DOIS VIZINHOS 2013

3 Agradecimentos Primeiramente a Deus, em quem deposito minha fé particular, que ilumina os caminhos trilhados e distribui gratuitamente forças para superação de obstáculos. Aos meus Pais, Waldemar e Marilene Balbinot, personagens incríveis desta vida, que tudo me deram, e a quem devo tudo o que existe de bom em mim. À sua sabedoria, amor pelos filhos e por tudo. Nada vale mais do que o orgulho de ser vossa filha. Ao professor Paulo Segato Cella, que confiou em mim desde o primeiro contato, como orientador muito me ensinou, apoiou e incentivou quando foi necessário. Ao proprietário Antonio Jackoski juntamente com sua esposa Edi Trein Jackoski que disponibilizou a vaga de estágio e os funcionários da propriedade pelo apoio, troca de experiências e ensinamentos, e ao meu supervisor de estágio Miguel Orlando Thomas pelos ensinamentos e experiências compartilhadas. E a todos aqueles que de forma direta ou indireta contribuíram em minha formação pessoal ou profissional. Muito Obrigada!

4 Resumo O presente relatório descreve as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado de Conclusão do Curso de Zootecnia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O estágio foi realizado na propriedade do Sr. Antônio Jackoski e Sra. Edi Trein Jackoski no período de 05 de fevereiro a 14 de abril de 2013, no município de Dois Vizinhos/PR, e teve como finalidade permitir ao estagiário o conhecimento da rotina de uma propriedade de suínos, proporcionando conhecimento prático a cerca de etapas da cadeia produtiva. As atividades consistiram no acompanhamento da rotina de uma Unidade Produtora de Leitões (UPL), organizado de forma independente no setor maternidade e setor de gestação, participando do manejo sanitário, aplicação de vacinas e medicamentos, acompanhamento de parto, toalete, mossagem, fornecimento de calor, transferência de leitões, aplicação de ferro, acompanhamento de cobertura e formulação de ração. O estágio foi importante para o conhecimento e desenvolvimento de atividades práticas, fundamentais para a atuação no futuro profissional como zootecnista.

5 SUMÁRIO 1 Introdução Descrição da propriedade Atividades desenvolvidas Setor de gestação Animais de reposição Diagnóstico do estro Inseminação artificial (IA) Gestação Setor maternidade Manejo do parto Corte e desinfecção do umbigo Fornecimento de calor Corte dos dentes Transferência de leitões Corte da cauda, mossagem e aplicação de ferro dextrano Desmama e carregamento de leitões Manejo sanitário Aplicações de vacinas e medicamentos Manejo nutricional e formulação de ração Considerações finais Conclusões Referências

6 1 Introdução O Estágio Curricular Obrigatório em Zootecnia foi realizado na propriedade do Sr. Antonio Jackoski e Sr. Edi Trein Jackoski, situada na cidade de Dois Vizinhos Paraná. O Estágio, na área de suinocultura foi realizado no período de 05 de fevereiro a 14 de abril de 2013, totalizando 360 horas. Este estágio foi supervisionado pelo Engenheiro Agrônomo Miguel Orlando Thomas, sob orientação do Professor Paulo Segato Cella. No presente relatório estão descritos aspectos relativos de manejo e produção de uma unidade produtora de leitões durante o período de estágio.

7 2 Descrição da Propriedade A propriedade está localizada no interior da cidade de Dois Vizinhos-PR, no ano de 2001 foi adquirida pelo Sr. Antonio Jackoski e sua esposa Edi Trein Jackoski, onde ambos administram e participam das atividades desenvolvidas. A propriedade tem uma área de 5,8 hectares, sendo 2,4 hectares utilizado para o setor de suinocultura, e 3,4 hectares para setor de avicultura. Desde o inicio o proprietário trabalha com suínos e aves. As duas atividades são integradas a empresa Brasil Foods (BRF). O setor da suinocultura conta com dois funcionários que residem e trabalham na propriedade, e um funcionário que trabalha duas vezes por semana na fabricação da ração. O plantel é de 340 matrizes, com reposição de 10 matrizes a cada mês e 5 machos ativos. O setor é composto por um galpão de gestação, dois galpões de maternidade, um galpão de animais descarte e um galpão de armazenagem de grãos e fabricação de ração.

8 3 Atividades Desenvolvidas Os trabalhos na unidade produtora de leitões foram supervisionados pelo engenheiro agrônomo Miguel Orlando Thomas. As atividades na propriedade realizavam-se das 08h às 12h e das 14h às 18h, sendo 20 horas semanais totalizando 360 horas de estágio, a equipe de trabalho da propriedade é formada por dois funcionários que residem no local e trabalham diariamente, com escala de folga nos finais de semana e um funcionário externo que trabalha dois dias por semana na fabricação de ração e serviços em gerais. No primeiro dia do estágio realizamos uma visita na propriedade juntamente com o proprietário, funcionários e o supervisor de estágio, para conhecimento das instalações e rebanho, onde foram descritas a rotina da propriedade e as atividades desenvolvidas. A partir deste primeiro contato já começamos a desenvolver atividades. As atividades foram: Limpeza e desinfecção de equipamentos e instalações; Acompanhamento na fabricação de ração. Setor de gestação: manejo reprodutivo e nutricional de matrizes, recebimento, identificação, vacinação e imunização de leitoas, manejo com macho, detecção de estro, inseminação artificial, detecção de retorno ao estro. Setor maternidade: transferência de fêmeas, acompanhamento e assistência ao parto, auxílio em partos distócicos, assistência ao leitão recém nascido como a secagem, corte e desinfecção do umbigo e orientação a primeira mamada de colostro, corte dos dentes, transferência de leitões, alimentação de leitões e matrizes, vacinação de leitões e matrizes, corte de cauda e mossagem de leitões, desmama e descarte de matrizes. 3.1 Setor de Gestação Juntamente com o desenvolvimento de setor agropecuário veio a tecnificação da suinocultura. Atualmente a matriz suína passa 80% do tempo em gestação chegando a produzir mais de 2,5 partos ao ano. Isto mostra a importância de um manejo correto e os cuidados nesta fase para se obter o sucesso em todo o sistema de produção. Algumas precauções tomadas durante o período gestacional são importantes para a

9 potencialização da produtividade da matriz e a determinação do sucesso de um sistema de produção. Na Figura 1 e Figura 2 pode ser observado o setor de gestação vista interna e vista externa da propriedade. Figura 1: Setor de gestação da propriedade vista externa. Fonte: BALBINOT,2013. Figura 2: Setor de gestação da propriedade vista interna. Fonte: BALBINOT, Animais de reposição Na criação de suínos a taxa de reposição anual de fêmeas representa de 40 a 50%, sendo uma prática importante para que ocorra melhoramento genético no plantel. Por animais de desenvolvimento produtivo superior devem substituir animais que apresentam desempenho produtivo abaixo do esperado (ZABOT,2009). Os lotes de leitoas de reposição, geralmente de oito a dez animais, chegavam na granja a cada 15 dias, (na quarta ou sexta feira), e geralmente chegavam aptas a reprodução, com idade entre 150 a 160 dias, os animais eram alojados em báias coletivas sendo agrupadas todas juntas (10 animais) e identificadas (brinco),

10 apresentando peso entre 100 a 105 kg de peso vivo. Nas báias havia um bebedouro tipo chupeta, com a ausência de comedouro, sendo que a ração era fornecida diretamente no chão, o local era de ventilação adequada e de agradável temperatura para os animais. Na propriedade os animais entravam num esquema de vacinação para a imunização das fêmeas, empregado para reduzir o risco das leitoas virem a adquirir possíveis doenças que poderiam afetar a reprodução destes animais. Na granja eram aplicadas as vacinas para Parvovirose, Leptospirose e Erisipela aos 30 e aos 15, dias antes da cobertura e colibacilose, aos 80 e 100 dias de gestação. O manejo de deixar os animais em báias coletivas, juntamente com o estresse do transporte estimula os animais a entrarem em cio. Quando era identificado o primeiro Estro, denominado de cio falso devido ao estresse do transporte e das novas instalações, a leitoa era marcada com bastão marcador e a data do dia anotada, para que a ela fosse agrupada com as demais leitoas que apresentaram o cio em um período próximo, sendo inseminadas quando apresentavam o terceiro cio, em média aos 45 dias após chegarem na propriedade Diagnóstico de Estro (cio) Para se obter o sucesso na reprodução é necessário se ter conhecimento do exato momento em que se deve infundir o sêmen no aparelho genital da fêmea. Os sinais visíveis do Estro são que a fêmea deixa-se montar e não salta mais sobre as outras, orelhas eretas com movimentos ritmados, urinam com frequência, ficam com a vulva inchada de coloração rosada e com corrimento, na presença do macho permanecem em posição estática e apresentam reflexo de tolerância ao macho (RTM) e após 12 horas de cio apresentam reflexo de tolerância ao homem (RTH). A detecção de Estro na propriedade era realizada pelos funcionários, uma vez ao dia normalmente pela manhã, após o arraçoamento. Para realizar esta prática era utilizado o macho que era passado na frente das fêmeas onde poderia ter um contato mais direto de focinho com focinho. As fêmeas que apresentavam reflexo de tolerância ao macho eram identificadas com bastão marcador para posteriormente passarem pelo processo de inseminação artificial.

11 3.1.4 Inseminação Artificial (IA) O uso de inseminação artificial permite a acelerada disseminação do melhoramento genético de animais com desenvolvimento produtivo superior. O sêmen era proveniente da central de sêmen de Eneás Marques, Francisco Beltrão, que fornecem sêmen para todas as propriedades integradas da empresa BRF. As doses de sêmen eram transportadas até a propriedade em caixas isotérmicas específicas, protegidas de luz solar e chegavam na propriedade a cada 15 dias na segunda feira da semana que ocorria inseminação. Na propriedade, o sêmen era armazenado em uma geladeira modificada para não congelar, a qual não possuía controle automático de temperatura máxima e mínima, apenas um termômetro para controle visual, onde permanecia entre supostos 15 a 18 C. Durante o período de estágio não houve problemas quanto ao controle da temperatura de armazenagem do sêmen, apenas com desperdício de sêmen, já que a quantidade que chegava até a propriedade era de acordo com o pedido feito baseado no número de fêmeas que saiam do setor de maternidade para o setor de gestação. Eram solicitados sêmen de 3 dias e 5 dias de validade, sendo que as de 5 dias representavam apenas 30% do número de doses, e o desperdício ocorria devido algumas fêmeas não aceitarem a terceira dose de sêmen, outras entrarem em Estro no final da estação de inseminação artificial e muitas nem entrarem em Estro. O momento da IA era primordial na propriedade, pois a fêmea deveria apresentar reflexo de tolerância ao macho e ao homem. O protocolo de inseminação adotado na propriedade no inicio do estágio está representado na Tabela 1. Tabela 1: Protocolo de inseminação artificial da propriedade utilizado na inicio do estágio. Categoria Fêmeas que aceitam o macho de manhã Fêmeas que aceitam o macho a tarde Fêmeas que apresentam retorno de estro Fonte: (Manual de criação de suínos BRF,2013). Horário da IA 1º IA a tarde (12hrs) 2º IA a tarde (36hrs) 3º IA a manhã (48hrs) 1º IA a manhã (12hrs) 2º IA a manhã (36hrs) 3º IA a tarde (48hrs) 1º IA hora zero (manhã ou tarde) 2º IA a manhã (12 ou 24hrs) 3º IA a manhã (36 ou 48 hrs)

12 No decorrer do estágio ocorreu uma mudança no protocolo de IA, sendo que não há mais inseminação na parte da tarde, apenas as fêmeas que entram em Estro na parte da manhã. O protocolo atual de inseminação artificial está representado na Tabela 2. Tabela 2: Protocolo atual de inseminação artificial da propriedade. Categoria Fêmeas que aceitam o macho de manhã Fêmeas que aceitam o macho a tarde Fêmeas que apresentam retorno de estro Horário da IA 1º IA a tarde (12hrs) 2º IA a manhã (24hrs) 3º IA a manhã (48hrs) 1º IA a manhã (12hrs) 2º IA a manhã (36hrs) 3º IA a manhã (60hrs) 1º IA hora zero (manhã ou tarde) 2º IA a manhã (12 ou 24hrs) 3º IA a manhã (36 ou 48 hrs) Fonte: (Manual de criação de suínos BRF,2013). As fêmeas eram cobertas nas celas individuais. Na propriedade havia apenas um funcionário capacitado para realizar IA que realizava os seguintes procedimentos: limpeza da região vulvar com papel toalha, lubrificação da pipeta e vulva da fêmea. Os lábios vulvares eram abertos evitando a contaminação da pipeta. A mesma era induzida no sentido anti-horário na direção dorso cranial e levemente dirigida para cima e para frente, desviando a bexiga urinária, verifica-se se a pipeta esta fixada na cérvix para reduzir o refluxo e a perda de sêmen. Com a pipeta fixada na cérvix corta-se a bisnaga do sêmen e acopla na pipeta, enquanto o sêmen é introduzido no útero promove-se uma leve pressão sobre os flancos da fêmea e retira-se a pipeta com movimentos de rotação para a direita. Após o procedimento de IA anota-se o número da fêmea e do macho doador do sêmen e a data do dia para se ter o controle de vacinação e data de parição.

13 3.1.5 Gestação O diagnóstico de gestação na propriedade era realizado por meio da observação de não repetição de Estro em torno de 21 dias após a cobertura. A gestação dura entre 114 a 115 dias, com pequenas variações para mais ou para menos. Outro método menos utilizado para diagnosticar prenhês é o uso de ultrasonografia, onde o líquido amniótico é medido em ondas ultrasônicas, um sinal sonoro que dure entre um a dois segundos indica gestação possitiva, sinal sonoro não continuo, indica que houve contato suficiente da probe com a pele do animal e que a fêmea não esta gestante. 3.2 Setor de maternidade As fêmeas eram transferidas para a maternidade normalmente na segunda feira. No dia da transferência os animais eram retirados em grupos de quatro a cinco, transportadas por meio de corredores e eram lavadas apenas com água, através de um esguicho, o manejo de transferência era feito da maneira mais calma possível, para evitar estresse nas fêmeas. A transferência acontecia entre três a quatro dias antes da data prevista do parto e servia para adaptar os animais ao novo ambiente, instalações e clima, sendo alojadas em lotes conforme a previsão de parto. Na Figura 3 e Figura 4 é possível visualizar o setor de maternidade vista interna e externa. Figura 3: Setor maternidade da propriedade vista externa. Fonte: BALBINOT,2013.

14 Figura 4: Setor maternidade da propriedade vista interna. Fonte: BALBINOT, Manejo do parto A sobrevivência dos leitões nascidos é um fator primordial na hora do parto, para que este fato viesse a ocorrer todos os partos na granja eram assistidos com toda atenção e cuidado com os recém nascidos. O desempenho produtivo na maternidade de 05/02/13 a 14/04/13 teve uma média de 13 leitões nascidos vivos. A partir do momento que as fêmeas apresentam sinais visíveis do parto, como alteração no comportamento, vulva inchada e lubrificada, inquietação, presença de leite na glândula mamária, uma maior atenção era dada aos animais, pois o início do parto de aproximava e também era bastante atenção as celas parideira quanto à higiene, as quais deveriam ser mantidas limpas para minimizar o risco de contaminação dos leitões recém nascidos e das próprias fêmeas. Na granja a maioria dos partos acorria de forma natural, com exceções as fêmeas que não pariam na data prevista, estas eram induzidas ao parto para melhorar a chance de sobrevivência da cria. Era administrado via intramuscular 2 ml de medicamento indutor de parto (cloprostenol sódico) e 24 horas após a aplicação ocorria o parto. Também eram feitas intervenções durante o parto, quando o intervalo de nascimento dos leitões fosse muito longo (40 a 60 minutos) ou quando vários leitões já haviam nascido e a fêmea ainda apresentava contrações, sem nenhuma expulsão de leitão, caso o problema não se resolvesse era realizado toque via vaginal na fêmea para retirar possíveis leitões que viessem a obstruir o canal do parto. Para ser realizado toque na fêmea é necessário algumas práticas de higienização do animal, como a lavagem posterior da porca, limpeza de mãos e braços do técnico e uso de luva descartáveis, para se evitar possíveis problemas de infecções do aparelho

15 genital. Verificou-se durante o estágio que, quando foi necessário realizar toque via canal vaginal, alguns cuidados não eram tomados, sendo que, muitas vezes, a fêmea não era higienizada, uma luva era utilizada para mais de uma fêmea e em função disso, os animais apresentavam infecções com corrimento vaginal Corte e desinfecção do umbigo O corte e desinfecção do umbigo é uma prática fundamental na hora do parto, pois o umbigo é uma porta de entrada para doenças. Desta forma, cortar o umbigo e desinfetar evita a entrada de germes que podem vir a causar possíveis infecções como a Onfalite, Artrite, etc. Após secar o leitão com marravalha e secar com toalha de pano individual para cada lote, era realizado o corte entre 3 a 5 cm da inserção do umbigo, sendo amarrado com barbante e cortado com faca previamente desinfetada. Em seguida o umbigo era embebido em solução de iodo. Havia o cuidado de não puxar o umbigo, pois este movimento pode causar flacidez na região e posteriormente causar hérnia umbilical Fornecimento de calor A maternidade deve fornecer um ambiente com condições ideais aos leitões que deve ser seco, limpo, desinfetado e aquecido (32 C), uma vez que o leitão recém nascido possui o sistema imune e termorregulador pouco desenvolvido. Em cada cela parideira havia um escamoteador com lâmpada, que possibilitava o fornecimento de um ambiente agradável aos recém nascidos, este era higienizado várias vezes na semana onde era realizada a troca de maravalha dos escamoteadores. A medida que o leitão nascia era secado com marravalha e limpo com toalha de pano, era removido os líquidos fetais e restos de membranas que envolvem o recém nascido, iniciando pela desobstrução das vias respiratórias, depois era realizado massagem no leitão para ativar a circulação e estimular a respiração. Ao nascer o leitão é considerado fisiologicamente imaturo incapaz de controlar a temperatura corporal, não podendo compensar a perda intensa de calor após o parto, uma prática utilizada para minimizar este problema é o uso de escamoteadores com lâmpadas, capazes de fornecer um microambiente favorável aos recém nascidos.

16 3.2.4 Corte dos dentes O corte dos dentes deve ser realizado para evitar ferimentos na glândula mamária e entre os leitões na hora da disputa do teto. Na granja era utilizado alicate para cortar os dentes Transferência de leitões Esse manejo garante uma maior uniformidade de lotes, quanto ao número e peso de leitegada. Esta prática na propriedade é realizado o mais cedo possível, dentro das primeiras 24 horas de vida dos leitões. Os leitões eram transferidos para uma fêmea denominada mãe de leite, com boa produção de leite e com tetos mais pequenos para facilitar ao acesso dos leitões ao alimento. Os leitões transferidos ficavam fechados dentro do escamoteador para que adquirissem um o cheiro do outro, isso facilitava a aceitação da fêmea Corte de cauda, mossagem e aplicação de ferro dextrano A prática de realizar o corte da cauda, mossagem e aplicação de ferro dextrano eram realizadas juntas, dentro de quatro a cinco dias de vida do leitão. A prática de cortar a cauda é importante para evitar o canibalismo entre os animais, para realizar o corte foi utilizado um cauterizador mochador, a cauda era cortada cerca de 3 a 5 cm da base, juntamente com o corte da cauda foi realizado a mossagem dos animas, sendo feitos dois piques na orelha direita e um pique na orelha esquerda representando o número 111, os animais eram identificados para que caso houvesse algum problema futuro, seria possível identificar a origem do animal. Na Figura 5 esta representada a mossa de identificação da propriedade.

17 Figura 5: Mossa de número 111, realizada em todos os leitões da propriedade. Fonte: BALBINOT,2013. Quanto à aplicação de ferro dextrano esta prática é realizada por que a fêmea transfere pouco ferro para o leitão através da placenta e do leite. A deficiência de ferro torna os leitões anêmicos com comprometimento no crescimento e mal aproveitamento dos alimentos, ficando aptos à doenças. A aplicação de ferro dextrano do terceiro ao quinto dia de vida previne a anemia ferropriva, sendo aplicado 2 ml via intramuscular Desmama e carregamento de leitões A desmama era realizada quando os leitões alcançavam os 21 dias de idade em média ou atingiam o peso ideal entre 5,5kg a 6kg. O carregamento de leitões ocorria a cada 15 dias. Os leitões eram fechados no escamoteador (Figura 6), depois eram carregados em um carrinho para serem transportados pelos corredores (Figura 7), era aplicado a segunda dose de medicação preventiva da pneumonia ( Figura 8), depois eram soltos em um corredor e levados até uma baia devidamente higienizada localizada no setor de gestação (Figura 9). Eram contados e separados em grupos de machos e fêmeas (Figura 10), onde permaneciam até a hora do carregamento, uma parte da desmama era realizada na quinta feira à tarde e os demais na sexta feira pela manhã antes do carregamento, que ocorria geralmente às 10 horas da manhã.

18 Figura 6: Leitões presos no escamoteador. Fonte: BALBINOT,2013. Figura 7: Leitões carregados no carrinho de transporte. Fonte: BALBINOT,2013. Figura 8: Leitões recebendo a segunda dose da vacina preventiva de pneumonia. Fonte: BALBINOT,2013.

19 Figura 9: Leitões soltos no corredor de manejo. Fonte: BALBINOT,2013. Figura 10: Leitões sendo contados e separados em grupos de machos e fêmeas. Fonte: BALBINOT, Manejo sanitário O manejo sanitário de uma propriedade é um dos pontos mais importantes dentro de uma cadeia produtiva, tendo em vista que doenças infecciosas estão diretamente ligadas as condições de manejo e higiene. É possível prevenir e eliminar doenças através de um manejo correto do rebanho e instalações, bem como a limpeza, higiene e vazio sanitário. No setor de gestação a limpeza das instalações eram realizadas apenas uma vez ao dia com o auxilio de vassoura e pá para raspagem de resíduos fecais. A lavagem das instalações e o uso de desinfetantes são realizadas a cada seis meses, exceto nas baias onde são colocadas as leitoas de reposição e os leitões a serem carregados na semana. Essas baias são lavadas com detergente neutro e desinfetadas com Farmaceptplus (42,5% glutaraldeido), com função fungicida, bactericida e viricida, e as paredes

20 pintadas com cal de pintura como pode ser observado na Figura 11. Pode se observar que no setor de gestação os problemas sanitários mais freqüentes e que prejudicam a reprodução das fêmeas são algumas infecções específicas do aparelho genital e urinário, como infecção urinária. Figura 1: baia desinfetada e pintada com cal de pintura. Fonte: BALBINOT,2013. No setor de maternidade, a limpeza das instalações foram realizadas duas vezes ao dia, pela manhã e a tarde com o auxilio de pá e vassoura. É realizada a cada 21 dias na saída dos leitões que vão para o carregamento e fêmeas que retornam ao setor de gestação, a lavagem com água detergente neutro e desinfetante (Farmaceptplus 42,5% glutaraldeido), o vazio sanitário é de apenas três dias, quando possível. Os principais problemas sanitários observados nos leitões são relacionados com diarréia neonatal causada por Escherichia coli, coccidioses, sendo o agente causador o protozoário Isospora suis e artrites; descargas vulvares pós-parto nas matrizes. Mesmo com bom padrão sanitário dos animais, erros de manejo associados às condições ambientais levavam aos problemas acima citados. 4.1 Aplicação de vacinas e medicamentos Na suinocultura a prevenção de doenças deve ser feita baseada na biosseguridade, através do uso correto de vacinas e medicamentos que garanta o bem estar animal, que evite fatores de risco que possam vir a afetar a produção (ZABOT, 2009). Desta forma, deve ser adotado um programa de vacinação no rebanho para que todos os medicamentos e vacinas sejam aplicados de forma correta e no dia previsto.

21 O programa de vacinação da UPL (unidade produtora de leitões) está apresentado na Tabela 3. Tabela3: Esquema de vacinação na unidade produtora de leitões. Gestação Doença Vacina Dose(ml) Modo de usar Rinite Atrofia Arradicator 2ml 80 e 100 dias de gestação Fêmeas Colibacilose Litter Guard 2ml 80 e 100 dias de gestação Parvo+Lepto+Eri FarrowSure B Gold 2ml a cada 6 meses Machos Rinite Atrofia Arradicator 2ml a cada 6 meses Circovirose circumvent 2ml a cada 6 meses Animais de reposição Categoria Doença Vacina Dose(ml) Modo de usar Parvo+Lepto+Eri FarrowSure B Gold 2ml vacinar 30 e 15 dias antes da cobertura Leitoas Rinite Atrofia Arradicator 2ml vacinar no 4º dia e no 30º dia após a chegada e 80 a 100 dias de gestação Colibacilose Litter Guard 2ml vacinar aos 80 e 100 dias de gestação Maternidade Categoria Doença Vacina Dose(ml) Modo de usar Circovirose circumvent 2ml 7 dias de vida e no desmame leitões Pneumonia RespiSure 2ml 7 dias de vida e no desmame(intervalo de duas semanas) Anemia ferropriva Ferro Dextrano 2ml aplicar entre o 3º e o 7º dia de vida Porcas Parvo+Lepto+Eri FarrowSure B Gold 2ml 15 dias antes da cobertura Categoria Fonte: (Manual de criação de suínos BRF,2013). OBS: todas as vacinas devem ser aplicadas na táboa do pescoço. Apesar de todo o avanço em termos de desinfecção, higiene e vazio sanitário, as doenças infecciosas não deixam de existir e atingir os rebanhos, devido à mudança de patogenicidade das doenças. Na possibilidade de doenças e enfermidades virem a acarretar o rebanho é necessário o uso de alguns medicamentos para controlar e eliminar o problema. Na Tabela 4 encontra-se descritos os medicamentos usados na UPL. Tabela4: Padrão de medicação injetável utilizado na UPL.

22 Problemas Colibacilose Neonatal Coccidiose Diarréia na 3º semana de vida Sinais clinicos Diarréia logo após o nascimento; Quando não curada, causa alta mortalidade de leitões; leitões podem aparecer mortos sem apresentar diarréia; É mais comum em filhos de leitoas; Diarréia com cheiro forte, pastosa; Geralmente inicia no 7º dia de vida; Acarreta mais de uma leitegada com essa diarréia; Não melhora com antibióticos Diarréia branca; Facil cura; Aparecimento de diarréia após fornecimento de ração; Tratamento Enrotec-5 pig : uma bombada por leitão durante tres dias Baycox Pig Doser: 01 ml por leitão no 3º dia Enrotec-5 pig: 1ml/20kg uma vez ao dia durante tres dias Batedeira (respiração forçada); Pneumonia Encefalite Artrite Fêmea não se alimenta Tosse forte; Febre; Perda de apetite; Leitões ficam girando para um lado do corpo; Febre; Deixam de camer; Andar Cambaleante; Junta inchada; Manqueira; Não come a ração fornecida; Enrotec-5 pig: 1ml/20kg uma vez ao dia durante tres dias Roflin: 1ml para 15 kg, uma vez por dia durante dois dias Agrovet plus: dose de 1ml/5kg durante tres dias Agrovet plus: dose de 1ml/5kg durante tres dias Antitóxico: 1ml/10kg de peso vivo de 12 em 12 horas, 3 dias Falta de leite; Sindrome MMA Falta de apetite; Tetos avermelhados e duros; Leitões sempre agitados por falta de leite; Febre (acima de 39.7 C); Dificuldade em parir os leitões; Porcas não conseguem parir Porcas não parem na data prevista Dificuldades em parir leitões no prazo certo; Leitões palidos; Anemia Ferropriva Analget: 10ml/30ml se necessário repetir a cada 8 horas Trissulffin: 1ml/15kg de peso por dia, durante 5 dias Ocitocina Forte UCB: 1-3ml, de meia em meia hora Lutalyse: 2ml dentro de 3 dias da data prevista do parto Ferro dextrano: 2ml no leitão no 3º dia de vida Fonte: (Manual de criação de suínos BRF,2013). As doenças infecciosas estão intimamente ligadas às condições de higiene e manejo. Para tanto, é necessário combater estas infecções melhorando o manejo, limpeza, higiene, vazio sanitário, e ainda, aumentando a resistência dos suínos com a aplicação de vacinas preventivas e no caso de enfermidades utilizar medicamentos recomendados para que se possa alcançar a total recuperação do animal. 5 Manejo nutricional e Formulação de ração A formulação da ração utilizada na propriedade foi feita pelo nutricionista da empresa integradora. O proprietário integrado tem a opção de adquirir a ração formulada pronta, ou realizar a formulação na propriedade de acordo com a quantidade de ingredientes necessários para suprir as necessidades nutricionais das diferentes categorias do rebanho. A propriedade possui um moedor de milho e um misturador com capacidade de 300kg. Deste modo, compra-se o milho de um fornecedor e o concentrado da empresa integradora e realiza a formulação da ração. Na Tabela 5 e Tabela 6 abaixo encontra-se a quantidade de ingredientes utilizados para formulação de 300 kg de ração para o setor maternidade e setor de gestação:

23 Tabela 5: ingredientes da ração do setor maternidade. Ingrediente Quantidade (kg) Milho 196 Concentrado Protéico Núcleo Fonte: (Manual de criação de suínos BRF,2013). Tabela 6: ingredientes que compõe a ração do setor de gestação. Ingrediente Quantidade (kg) Milho 224 Concentrado protéico 75 Núcleo 1 Fonte: (Manual de criação de suínos BRF,2013). Na maternidade os animais são alimentados cinco vezes ao dia sendo as: 06:30, as 09:30, as 12h, as 15h, as 18h, recebendo 1,1kg a cada refeição totalizando 5,5kg em média ao dia, variando para mais ou para menos. Leitões a partir do sétimo dia de vida recebem água e ração pig plus papinha à vontade e a partir da segunda semana de vida passam a receber ração S48P para leitões pré inicial á vontade até a desmama. Na gestação os animais com até 80 dias de gestação são alimentados uma vez ao dia pela manhã as 06:30, onde estas fêmeas recebem de 2,1kg a 2,3kg. Nesta fase, a exigência de mantença do animal é alta e é onde ocorre crescimento dos fetos e tecidos uterinos. Após os 80 dias de idade até três dias antecedentes ao parto, as fêmeas gestantes são alimentadas duas vezes ao dia pela manhã as 06:30, e à tarde as 18h onde recebem de 3,5kg a 4kg, mas é necessário alguns cuidados, pois excesso de alimento durante a gestação pode causar mortalidade embrionária, diminuir o desenvolvimento mamário, além de ocasionar gastos desnecessários com ração. Fêmeas e leitoas em reprodução recebem alimentação a vontade até ficarem gestantes. 6 Considerações finais A principal dificuldade encontrada durante o estágio foi adquirir a confiança do proprietário e dos funcionários da propriedade, que com o tempo e a convivência foi alcançada. Outro fator que causou dificuldades foi trabalhar com um plantel com pouco

24 controle zootécnico do rebanho, dificultando identificar a produtividade individual dos animais. Os animais não possuíam fichas individuais com informações básicas para realizar o manejo nutricional e sanitário adequado, o que dificultava na hora da realização das vacinas e até mesmo, no momento de descartar os animais. Durante o período de estágio houve questionamentos sobre alguns conhecimentos técnicos, os quais serviram para melhorar as práticas de manejo geral da granja. Estas técnicas que contribuíram positivamente na rotina da granja foram obtidas através de disciplinas da grade curricular do curso, como por ex: Higiene e Profilaxia, Reprodução, Bem Estar Animal, Nutrição de Não Ruminantes, Planejamento de Propriedades Rurais e Suinocultura.

25 7 Conclusões As atividades desenvolvidas durante o período de estágio puderam promover um contato direto com a realidade da cadeia produtiva, proporcionando a oportunidade ao estagiário de desenvolver a teoria acadêmica diante das situações reais encontradas no dia-a-dia da profissão, além de permitir vivenciar de forma dinâmica e objetiva, as dificuldades que precisam ser contornadas, bem como, as diversas possibilidades de atuação do Zootecnista dentro da extensa cadeia suinícola.

26 8 Referências Manual de criação de suínos da BRF,2013. ZABOT, V. Manejo e Produção de Suínos. Chapecó-Sc.2009.

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