AS INSERÇÕES E SUAS FUNÇÕES NO PROCESSO DE RETEXTUALIZAÇÃO DA ELOCUÇÃO FORMAL UM ESTUDO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS INSERÇÕES E SUAS FUNÇÕES NO PROCESSO DE RETEXTUALIZAÇÃO DA ELOCUÇÃO FORMAL UM ESTUDO DE CASO"

Transcrição

1 AS INSERÇÕES E SUAS FUNÇÕES NO PROCESSO DE RETEXTUALIZAÇÃO DA ELOCUÇÃO FORMAL UM ESTUDO DE CASO Priscilla Teixeira MAMUS (PG-UEM) Edson Carlos ROMUALDO (UEM) ISBN: REFERÊNCIA: MAMUS, Priscilla Teixeira; ROMUALDO, Edson Carlos. As inserções e suas funções no processo de retextualização da elocução formal Um estudo de caso. In: CELLI COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS. 3, 2007, Maringá. Anais... Maringá, 2009, p INTRODUÇÃO As inserções são uma marca lingüística da oralidade, responsáveis por causarem um ralentamento do fluxo informacional, uma vez que são inseridas, normalmente, no meio de um tópico discursivo em andamento, ocasionando ruptura não só do tópico, mas também, em alguns casos, da sintaxe do enunciado. Elas são, de modo geral, utilizadas pelo locutor para promover uma melhor interação e facilitar a aceitação daquilo que ele diz aos seus interlocutores. Diferentemente da modalidade oral da língua, a modalidade escrita não permite a ocorrência de alguns fenômenos que aparecem na fala. Considerando que cada forma de representação da língua possui suas especificidades, um texto falado, ao ser retextualizado em um texto escrito, pode perder elementos que denotem seu caráter oral, entre eles, as inserções. Para verificarmos o que acontece com as inserções na retextualização de um texto falado em escrito, analisamos as ocorrências desse fenômeno lingüístico em uma elocução formal e, depois, em sua retextualização. Pretendemos verificar as funções das inserções na fala para, em seguida, observarmos como elas se apresentam na escrita. Nosso corpus de análise constitui-se da transcrição e da retextualização da palestra intitulada O Negro na Universidade: o Direito à Inclusão, proferida pelo Diretor da Fundação Cultural Palmares, Edvaldo Mendes Zulu Araújo, na Universidade Estadual de Maringá, durante o VI Encontro O negro na Universidade: o direito à inclusão, em A transcrição dessa palestra bem como sua retextualização foram realizadas por acadêmicos do curso de Letras da mesma universidade, os quais participavam do Projeto de Ensino Banco de Dados Midiáticos. 1974

2 Nossa análise baseia-se nas teorias referentes às relações entre língua falada e língua escrita, nas relativas aos processos de retextualização de gêneros lingüísticos e, evidentemente, naquelas sobre inserções. 2. INSERÇÕES Em Aspectos do processamento do fluxo de informação no discurso oral dialogado, Koch et alii (1990) afirmam que, em relação à progressão temática do discurso, há fenômenos de descontinuidade responsáveis por um ralentamento no fluxo informacional. Entre esses fenômenos, encontram-se as inserções de informações paralelas e subsidiárias no tema em curso. Interessa-nos, em virtude do corpus de nosso trabalho (a elocução formal palestra), as inserções autocondicionadas, ou seja, aquelas que ocorrem quando a iniciativa do encaixamento no tema parte do próprio falante. Segundo os autores, esses fenômenos se manifestam no discurso por meio de fraseshóspedes, de natureza nitidamente parentética. Entendem as frases-hóspedes como segmentos de discurso de extensões bastante variadas, que cumprem um propósito definido de comunicação, depois que o fluxo informacional nuclear já se achava em andamento (KOCH et al., 1990, p. 153). Sua identificação pode ser realizada não somente pela suspensão temporária na linha discursiva, que não chega a afetar totalmente a coesão entre as partes da informação primária, mas também por traços prosódicos como a descida do tom de voz e certo aceleramento do ritmo elocucional, que às vezes acompanham sua enunciação. Para os autores, tais traços são coerentes com sua natureza de predicação paralela inserida na comunicação básica. Apontam como funções comunicativas possíveis dessas inserções: contato, esclarecimentos, citações, atenuações, ressalvas, indicações atitudinais e modais, avaliações. Em outro estudo ( Organização tópica da conversação ), Jubran et alii (1996) redefiniram o fenômeno de inserção, dentro de um quadro estrutural de processamento do texto oral, como um dos procedimentos de articulação do discurso dialogado. Este estudo é o ponto de referência para Jubran (1996a) realizar seu trabalho Inserção: um fenômeno de descontinuidade na organização tópica. A autora, fundamentada nas concepções de tópico discursivo e de estruturação tópica, apresenta uma nova classificação das modalidades de inserção. Tomando como base o conceito de tópico definido numa perspectiva discursiva, a partir de seus dois traços básicos - a centração e a organicidade -, afirma que a descontinuidade decorre de uma perturbação da seqüencialidade linear, acarretada ou pela suspensão abrupta e definitiva de um tópico, antes de seu necessário desenvolvimento, ou pela cisão de um segmento tópico em partes, que se apresentam de forma não-adjacente na linearidade discursiva (JUBRAN, 1996a, p ). Neste último caso, em que um tópico é momentaneamente suspenso e reaparece em outros momentos na conversação, temos o fenômeno da inserção, responsável pela divisão do tópico em segmentos não-contíguos. Entre as modalidades de inserção, encontramos a dos parênteses. Jubran (1996b), ao caracterizar os tipos de inserção, explica que a utilização do tópico discursivo como categoria de análise das inserções permite a identificação do fenômeno e seus contextos, no entanto não se mostra suficientemente eficaz para particularizar a natureza do elemento inserido. A aplicação da categoria tópica à análise do elemento inserido levou a constatação de duas modalidades de inserção: 1) na inserção de maior extensão textual, o encaixe tem estatuto tópico, instaurando uma outra centração dentro do segmento-contexto, com as mesmas propriedades estruturais do elemento 1975

3 estruturador da inserção; 2) na de menor extensão textual, o encaixe não tem estatuto tópico, pois não projeta nem desenvolve um tema sobre o qual se centra a interação verbal, em determinado ponto da conversação, configurando a inserção parentética. Os parênteses identificam-se, portanto, como desvios momentâneos, sem estatuto tópico, do quadro de relevância temática do segmento contextualizador (JUBRAN, 1996b, p. 412). No reconhecimento e delimitação dos parênteses funcionam marcas formais advindas de sua natureza parentética: pausas antes e depois do encaixe; ausência de conectores do tipo lógico, que estabelecem relações lógico-semânticas entre os parênteses e o enunciado no qual se encartam; mudanças prosódicas, como alteração de tessitura e de velocidade de elocução da parte inserida, em contraste com o contexto; ruptura no segmento-contexto, com fatos sintáticos que demonstram a ruptura e a retomada do tópico proposto, por exemplo, marcadores discursivos e repetição de elementos anteriores aos parênteses. Concluímos, com isso, que o parêntese, assim como os demais tipos de inserção, age de maneira informativa e comunicativa em uma interação verbal, já que promove uma melhor compreensão textual pelos seus interlocutores. Silva e Koch (1996), em seu trabalho Estratégias de desaceleração do texto falado, apresentam um classificação das funções das inserções. Segundo as autoras, a inserção parece ter a macro-função cognitiva de facilitar a compreensão dos parceiros. Assim, o locutor suspende temporariamente o tópico em andamento e insere algum tipo de material lingüístico, com o intuito de:. introduzir explicações ou justificativas;. fazer alusão a um conhecimento prévio;. apresentar ilustrações e exemplificações;. introduzir comentários metaformulativos;. formular questões retóricas;. introduzir comentários jocosos;. servir de suporte para a argumentação em curso;. expressar a atitude do locutor perante o dito, por exemplo, atenuações, avaliações e ressalvas. Os mecanismos de identificação dos parênteses propostos por Jubran (1996b) e as funções das inserções apresentados por Silva e Koch (1996) serão a base para a análise de nosso corpus, juntamente com as observações sobre o processo de retextualização apresentadas a seguir. 3. RETEXTUALIZAÇÃO De acordo com o Marcuschi (2001: 46), a retextualização é um processo que envolve operações complexas que interferem tanto no código como no sentido e evidenciam uma série de aspectos nem sempre bem-compreendidos da relação oralidade-escrita. Essa complexidade se dá porque, para transformar um texto, é necessário que o indivíduo que faz a retextualização compreenda o que o falante quis dizer para, assim, realizar uma transformação do texto falado para o escrito de forma adequada, isto é, mantendo o mesmo sentido que o falante deu ao seu enunciado. Dentro dessa compreensão devemos acrescentar que passar um texto oral para o escrito é fazer uma mudança de representação da linguagem, e não uma passagem de um modelo pior para um melhor, ou vice-versa. 1976

4 É importante salientar essa relação porque é a partir dela que podemos encontrar as especificidades de cada plano da língua sem a atitude equivocada de classificá-los em mais ou menos relevantes dentro das várias maneiras que a língua pode se configurar. Após esclarecer essa questão, Marcuschi (2001) aponta os tipos de relações que podem haver entre a fala e a escrita dentro dos processos de retextualização. São elas: a) da fala para a escrita; b) da fala para a fala; c) da escrita para a fala; d) da escrita para a escrita. No caso do nosso trabalho, a intenção é analisar o comportamento das inserções na transformação de um texto oral uma situação oral de palestra para o texto escrito. Dessa forma, enquadramos nosso processo de retextualização na possibilidade (a) apontada pelo autor: retextualização da fala para a escrita. A retextualização possui várias etapas que vão desde a transcrição do texto oral até às reformulações e ajustes feitos, conscientemente, pelo indivíduo que a realiza. Essas reformulações e ajustes são vistas por Taylor & Cameron (apud Marcuschi, 2001) como uma idealização da oralidade, ou seja, não consideram o estilo e a topicalidade, mas sim as regras gramaticais, desconsiderando os elementos que causam descontinuidades no fluxo de informação e visando a uma formação frasal adequada. Para apontar qual é a frase-alvo, os autores formulam a regra de eliminação mínima, que consiste em eliminar fatores que provocam descontinuidades temáticas em um texto falado como, por exemplo, repetições, reformulações, correções, inserções, etc. Essa regra é importante para o nosso estudo, pois a pesquisa pretende verificar como as inserções são passadas para a escrita. De acordo com o que foi dito sobre a regra de eliminação mínima, poderíamos já concluir que as inserções são banidas na escrita durante o processo de retextualização, mas vale ressaltar que não é possível generalizar essa regra, uma vez que cada texto possui a sua intenção e contexto, podendo conter elementos que causam descontinuidades, mas que são de grande importância para a sua compreensão efetiva. Essas eliminações se enquadram mais na parte sintática do texto, porém As atividades de transformação, que constituem a retextualização em sentido estrito, dizem respeito a operações que vão além da simples regularização lingüística, pois envolvem procedimentos de substituição, reordenação, ampliação/redução e mudanças de estilo, desde que não atinjam as informações como tal. Seguramente, haverá, em conseqüência, mudanças de conteúdo, mas essas não deveriam atingir pelo menos o valor-verdade dos enunciados. (Marcuschi, 2001: 62) É fundamental, portanto, que o indivíduo que promove a retextualização compreenda o texto falado e o objetivo do seu trabalho para que o texto fruto da retextualização seja verdadeiro e adequado. 4. ANÁLISE DO CORPUS Com base nas teorias expostas, vimos que as inserções são um fenômeno característico da língua falada, que serve tanto como estratégias retóricas, com intuito de argumentação e persuasão, como elementos responsáveis por clarear, explicar, justificar, entre outras atitudes tomadas pelo falante no ato de seu discurso. Elas podem ou não romper com a estrutura sintática ao serem inseridas em um tópico discursivo, mas é certo que elas provocam um certo ralentamento no fluxo temático. Isso está, 1977

5 porém, longe de comprometer o nível informacional textual. Pelo contrário, são benéficas aos interlocutores e à informatividade transmitida (Koch et alii, 1990). Já retextualização compreende fatores, como já expostos anteriormente, que pretendem fazer a mudança de representação da língua. No caso desse trabalho, foi feita a passagem da modalidade falada para a escrita, levando em conta todos os processos cabíveis como, por exemplo, as questões das marcas da fala que, muitas vezes, se perdem na escrita por não se adequarem a essa forma lingüística, abordando os nove procedimentos propostos por Marcuschi (2001). Dessa forma, na análise do corpus que apresentamos a seguir, mostramos as inserções e suas funções na fala e, posteriormente, expomos como ficaram na retextualização. As inserções serão identificadas em itálico na transcrição, e na retextualização serão sublinhadas Inserções com função de explicação e/ou justificativa Há uma inserção do tipo parêntese no início da justificativa que o falante apresentava, que é: (1)... porque às vezes passa a idéia... e a gente tem ouvido isso ao longo dessa discussão no Brasil... de que nós negros... Está aí presente uma marca das inserções parentéticas: a ruptura sintática da frase é feita para a inclusão de um comentário por parte do falante. Além disso, ele muda o seu tom de voz durante o parêntese. Apesar de ser um comentário do falante, a inserção não apareceu no processo de retextualização da fala, pois isso não comprometeu a informatividade textual, e a sintaxe da frase foi recuperada: Às vezes, nos deparamos com a idéia de que os negros estão pedindo esmolas ou querendo caridade... Na citação seguinte, temos duas inserções. Na primeira, o tópico acaba na própria inserção, havendo uma mudança temática no fluxo informacional quando ela termina. É interessante observar o uso do pronome pessoal nós para indicar os cidadãos negros, uma vez que o falante pertence à raça negra e está defendendo-a: (2)...do mesmo modo nós temos visto... algumas das argumentações utilizadas contra (...) a superação de uma mazela existente na sociedade brasileira... que é a discriminação racial... e eu estou afirmando isso porque nós aqui não apenas trabalhamos forçadamente... nós aqui damos uma contribuição significativa para a construção desse país... é curioso quando a gente vai ao exterior... e eu tenho tido a oportunidade de ir ao exterior não apenas por força do meu trabalho anualmente... mas por força do meu trabalho no exterior... que encontra todo e qualquer brasileiro...quando pretende se indicar enquanto tal no exterior

6 Não encontramos marcas que denotem a retomada do tópico em andamento antes da inserção, ou seja, no momento em que o locutor inicia a inserção com e eu estou afirmando isso..., a unidade tópica em desenvolvimento se perde, pois a inserção entra, praticamente, como um novo tópico. Quando o locutor termina essa inserção e inicia outro tema, observamos o surgimento da segunda inserção, na qual o falante tem a finalidade de explicar e justificar o motivo de suas viagens ao exterior para que seus interlocutores compreendam que ele não viaja à passeio, uma vez que o tema de seu discurso são os desfavorecidos. Seu argumento não teria muita credibilidade se os ouvintes percebessem que ele defende a classe baixa, mas não se enquadra nela. Quanto mais empatia mostrar para com os interlocutores, mais fortes serão seus argumentos. Após fazer a justificativa com o parêntese, rompendo a sintaxe, ele retoma o tópico iniciado por meio da conjunção que (a qual parece estar no lugar de e), deixando claro o emprego da inserção. No excerto (2), notamos que a primeira inserção concluiu o tópico em andamento, o qual não foi retomado, mas um novo tema se iniciou. Já a segunda é uma inserção parentética, e tem importante função no que diz respeito ao caráter argumentativo do texto. Vejamos o que ocorreu com elas na escrita: Do mesmo modo, nós temos visto algumas das argumentações utilizadas não apenas contra a implantação do sistema de cotas, mas contra a superação de uma mazela existente na sociedade brasileira que é a discriminação racial. O curioso é saber que, no exterior, os brasileiros se identificam como aqueles que gostam de feijoada, samba e futebol. Tanto a primeira quanto a segunda inserção desapareceram. A primeira não foi acoplada ao texto porque era, de certa forma, uma repetição de algo já deixado claro anteriormente pelo falante, e a parentética, embora exerça papel importante na justificativa do autor, também sumiu. As duas inserções tipo parêntese, analisadas até agora, deixaram de fazer parte do texto quando esse foi passado da fala para a escrita. Na inserção seguinte, marcada pela ruptura da sintaxe, a explicação é feita para esclarecer quem são os indivíduos incluídos no pronome pessoal nós. Agora não são só os cidadãos negros, mas também qualquer cidadão, inclusive os ouvintes e o governo: (3)... e tido isso com a certeza de que nós... governo e sociedade brasileira... não iríamos permitir que a intolerância religiosa... Observando a retextualização, a inserção perde sua característica e o que é dito nela passa a ser o sujeito da frase; de inserção justificativa com caráter sintático de aposto, passa à sujeito, condensando melhor a informação, tornando-a mais direta e objetiva: Com certeza o governo e a sociedade brasileira não permitiriam que a intolerância religiosa Inserções com função retórica Com o intuito de persuasão, de chamar a atenção dos seus ouvintes, o falante faz uso de inserções retóricas, encontradas em forma de perguntas retóricas ou de 1979

7 enunciados que exprimem uma de suas opiniões. Dessa forma, ele consegue uma maior interação e uma atmosfera de intimidade ou cumplicidade (SILVA e KOCH, Koch, 1996, p. 331). As perguntas retóricas são as seguintes: (4)... a nós esse direito não foi dado... nenhum de nós é capaz de fazer a nossa árvore genealógica... por quê? por conta de uma forma perversa e cruel que foi acrescentada... (5)... pra ser garçom nesse país tem que ter boa aparência... e sabe qual é o significado de boa aparência nesse país que se diz ser plurirracial? tem que ter pele clara... lábios finos... Na inserção (5), além de ter sua função retórica para a argumentatividade textual, ainda faz alusão ao conhecimento prévio do interlocutor, e isso também está relacionado com as questões de interação entre falante e ouvinte. Observamos no fragmento (4) que, mais uma vez, o pronome nós é utilizado para fazer alusão aos cidadãos negros. Vamos ver como essas inserções se apresentaram na escrita:...nenhum deles é capaz de fazer sua árvore genealógica. Por quê? Por conta de uma forma perversa... E qual é o significado de boa aparência no Brasil, que se diz ser plurirracial? O indivíduo tem de ter pele clara... Como definimos as inserções retóricas, elas objetivam favorecer na interação entre falante e interlocutores. A partir disso podemos concluir que inserções com essa função seriam retiradas na escrita, uma vez que nessa modalidade não há interação face-a-face. Mas como vimos, a retextualização do nosso corpus manteve as perguntas. Notamos marcas da fala na escrita. Isso quer dizer que essa retextualização pode passar por mais um processo para, assim, retirar-se os elementos que denotam o discurso oral Inserções com função de expressar a atitude do falante perante o dito Encontramos em nosso corpus inserções indicadoras de uma opinião, um ponto de vista do falante, como vemos nos casos: (6)... é às vezes até visível... para não dizer trágico... quando a gente vê os latifundiários... (7)... ainda encontramos variados segmentos religiosos que... de forma irresponsável... leviana e discriminatória... considero que esses religiosos de matriz africana nesse país têm a ver com o demônio... são... é desconstituidora da família... A (7) é uma inserção parentética que expõe opinião, já que foi acoplada no meio da estrutura sintática sem relações coesivas, e a mudança de tom de voz foi bem marcada. Podemos dizer que o falante expõe essa opinião para mostrar que não concorda com algumas religiões africanas que, apesar da origem negra, não são 1980

8 benéficas para os afro-descendentes. A inserção (6) é mantida na modalidade escrita, enquanto que a (7) desaparece, e ocorre uma reformulação da fala: Às vezes é até visível, para não dizer trágico, quando vemos os latifundiários... Apesar dessa contribuição, ainda encontramos variados segmentos religiosos que agem de forma irresponsável, leviana e discriminatória. Com certeza o governo e a sociedade brasileira... Já na inserção seguinte, é interessante observar que o locutor dá sua opinião para, de certa forma, afastar-se de qualquer tipo de acusação ou comprometimento, usando a inserção como mecanismo de preservação da face, como ressalva, pois citou alguém muito popular no nosso país: (8)... nós temos a síndrome da Xuxa no Brasil... nada contra... evidentemente... à presença da Xuxa... agora vocês imaginem o que isso significa para a auto-estima de quarenta e cinco por cento dessa população que não se vê na televisão brasileira... Esse comentário não é visto na outra modalidade, na qual a síndrome é determinada como o motivo pelo qual a população negra não se vê na televisão, ou seja, é feita uma analogia em relação ao fato de quase não vermos negros na TV:...tanto na Alemanha quanto na Holanda, que são países anglo-saxônicos, aparecem mais negros e negras na televisão do que no Brasil. Aqui temos a síndrome da Xuxa, isto é, 45% da população brasileira não se vê na televisão. Vemos que existem inserções que denotam opiniões do falante que permanecem, da mesma forma ou com pequenas modificações no texto escrito e as que desaparecem devido às reformulações ou à falta de relevância Inserções com função ilustrativa O objetivo, agora, é expor as inserções encontradas com a função de exemplificar algo mencionado. São, portanto, inserções fundamentais para a melhor compreensão por parte dos interlocutores. Em seu discurso, o Diretor da Fundação Cultural Palmares fala da discriminação racial comentando sobre como o período da escravidão, quando os negros escravos eram maldosamente separados de sua família, resultou em desconhecimento de origem por parte dos descendentes de escravos. Para mostrar a incapacidade que muitos negros têm de saber qual a sua verdadeira origem, ele dá o exemplo do que aconteceu com ele mesmo: (9)... a nós esse direito não foi dado... nenhum de nós é capaz de fazer a nossa árvore genealógica... por quê? por conta de uma forma perversa e 1981

9 cruel que foi acrescentada... que foi complementada à discriminação e ao racismo nesse país... para além da escravidão se negou a possibilidade... e até mesmo... da gente ter um nome... é por isso que muitos de nós têm um sobrenome português... como por exemplo eu... eu me chamo... o meu nome... o meu nome é Edvaldo Mendes Zulu Araújo... o Mendes Araújo é daqueles que eram proprietários dos meus ancestrais... eu não tive... nem a maioria... eu diria nenhum de nós... eu gostaria de repetir... teve a chance e a oportunidade de... se quer... poder manter o contato com as suas origens... a técnica utilizada pelos colonizadores portugueses aqui no Brasil... era separar no primeiro momento o pai da mulher... o pai da filha... o irmão da irmã... Observamos que, após a exemplificação, começa a falar sobre o que acontecia com as famílias de escravos, voltando ao tópico da razão da falta de origem....aos negros esse direito não foi dado, nenhum deles é capaz de fazer sua árvore genealógica. Por quê? Por conta de uma forma perversa e cruel que foi acrescentada à discriminação e ao racismo. Além da escravidão, negouse a possibilidade dos negros terem, até mesmo, um nome. É por isso que muitos deles têm um sobrenome português ou o sobrenome dos donos de seus ancestrais, sendo impedidos de manterem o contato com suas origens. A técnica utilizada pelos colonizadores portugueses aqui no Brasil era separar... O exemplo foi retirado na escrita, de modo que passou a fazer parte de uma explicação integrada ao texto, sem as marcas de primeira pessoa Inserções com função argumentativa As inserções com função argumentativa são utilizadas no corpus para a construção de um argumento do falante. No fragmento (10), o locutor vinha discorrendo sobre as leis que prejudicaram os negros. A correção que ele faz, ao substituir sociedade brasileira por Estado brasileiro, enfatizando a palavra Estado, faz com que a inserção não funcione somente como ressalva, mas apresente força argumentativa ao mostrar que a questão é governamental. A questão da entonação é fundamental, nesse caso, para salientar a referência ao Estado: (10)... essa foi a medida prévia adotada pela sociedade brasileira... ou melhor dizendo... pelo EsTAdo brasileiro... mas logo após... logo após em duas leis foram criadas... Na retextualização, a inserção (10) passou a ser o sujeito do enunciado na escrita, no qual Estado deu lugar a Brasil. O texto eliminou a ressalva para ir direto ao objetivo de indicar a responsabilidade governamental:...e com isso [o Brasil] adotou medidas prévias que provocaram e ainda provocam conseqüências, as quais podem ser notadas nas desigualdades sociais e raciais existentes na sociedade brasileira. A Lei da Terra, de 1850, 1982

10 proibia todos aqueles que fossem descendentes de escravos ou escravos legítimos de possuir propriedade de terra neste país. Em 1889, duas leis foram criadas no Brasil... A última inserção analisada tem um caráter irônico, o que dá grande força em uma argumentação crítica: (11)... na hora do acesso a ela [universidade] são criados um conjunto de critérios que só possibilitam a elite deste país ter acesso... e dizem que isso é teste de capacidade... há tempo... por exemplo... que o vestibular... ele é meritório... Na hora do acesso a elas, no entanto, é criado um conjunto de critérios que só possibilitam o acesso à elite, e ainda dizem que isso é teste de capacidade. Há tempo que o vestibular... Essa inserção mostra, também, a inconformidade do falante. De forma irônica, identificada por meio de seu tom de voz, ele mostra a sua visão sobre o vestibular. Mas como esse tom irônico não pode ser percebido na escrita, a inserção é mantida na retextualização, fazendo com que o leitor interprete a crítica com base no sentido de todo o enunciado. Para concluir essa parte, na qual foram analisadas as algumas inserções autocondicionadas constituintes na fala de Edvaldo Mendes Zulu Araújo, é fundamental salientar que as questões do discurso falado, como entonação, planejamento realizado simultaneamente à fala, gestualidade, interatividade com interlocutores, intenções, entre outros, foram de total relevância na identificação das inserções e suas funções, assim como questões de ruptura do tópico frasal, ralentamento do fluxo de informação, ruptura da estrutura sintática, etc. No momento em que a fala é retextualizada para a escrita, esses elementos devem estar internalizados naquele que realiza a retextualização, pois, como vimos, alguns tipos de inserção possuem grande valor na argumentação ou trazem outras informações relevantes que não podem ser desaparecer no texto escrito. 5. CONCLUSÃO A análise das funções das inserções pertencentes à palestra de Edvaldo Mendes Zulu Araújo, no VI Encontro O negro na Universidade: o direito à inclusão, mostrou que, em um discurso falado, o locutor precisa se dispor de recursos que melhorem e facilitem a compreensão pelos interlocutores. Isso acontece porque a interação entre falante e ouvinte faz com que o discurso ocorra conforme o objetivo do falante, que é passar a sua mensagem de acordo com a sua intenção. Essa pode ser voltada à crítica, à persuasão ou apenas à informação. Observando as inserções da transcrição, verificamos o quanto elas concorrem para a informatividade, argumentação e clareza textuais. Na retextualização, no entanto, algumas inserções desapareceram, outras foram integradas ao texto com ou sem a mesma função. Podemos concluir que, no processo de transformação do gênero oral para o escrito, as inserções que repetiam, ou melhor, que parafrasearam algum enunciado já exposto, foram abolidas. 1983

11 Podemos dizer também que na retextualização deu-se preferência à estrutura sintática frasal, desconsiderando as rupturas realizadas pelos parênteses e passando pela normatização da escrita por meio de reconstrução de acordo com as normas sintáticas, uma das características do processo de retextualização. Mas essa reconstrução sintática requer atenção no objetivo do falante, ou seja, ela deve atingir a frase-alvo sem deixar argumentos importantes. Em nosso corpus, as inserções parentéticas analisadas, assim como as de função retórica, são importantes para a interação, para a melhoria do discurso no momento de sua realização. Assim, essas inserções não se fazem necessárias na escrita, uma vez que nessa não há interação face-a-face entre produtor e receptor. Vimos, no entanto, a permanência de algumas inserções com função retórica na versão escrita do nosso corpus, denotando que a retextualização necessita ser revista mais minuciosamente. Algumas inserções foram apresentadas no texto escrito com função sintática diferente da que tinha na fala. Isso mostra que, em alguns casos, embora introduzida no meio de um tópico, a inserção pode ter um conteúdo mais relevante que aquele, ou tão relevante quanto. Assim, ela é acoplada à escrita contribuindo com o tópico no qual foi inserida. Vale ressaltar que as inserções, apesar de causarem ruptura sintática e tópica, estão semanticamente relacionadas ao tema onde foram aplicadas. Por mais que o tema da inserção se difere do tópico no qual ela está, há sempre uma função, um objetivo para a sua presença, e isso pode relacioná-los semanticamente. Os resultados apontam que as inserções permanecem no texto escrito quando contêm informações indispensáveis em relação ao tópico no qual foram inseridas. No entanto, no processo de retextualização, tais informações perdem suas características de inserção, adequando-se semântica e sintaticamente no tópico em desenvolvimento. Mas quando a função, na fala, é somente a de manter a interação entre falante e ouvintes, ou quando retomam o já dito, elas desaparecem na retextualização. REFERÊNCIAS JUBRAN, C. C. A. S et alii. Organização tópica da conversação. In: ILARI, R. (org.). Gramática do português falado. Volume II: Níveis de análise lingüística. 3 ed. Campinas : Editora da UNICAMP, p JUBRAN, C. C. A. S. Inserção: um fenômeno de descontinuidade na organização tópica. In: CASTILHO, A. T. (org). Gramática do Português Falado. Volume III: As Abordagens. 2 ed. Campinas, SP: Unicamp, 1996a, p JUBRAN, C. C. A. S. Parênteses: Propriedades Identificadoras. In: CASTILHO, A.T. ; BASILIO, M. (orgs). Gramática do Português Falado. Volume IV: Estudos Descritivos. Campinas: Editora da Unicamp, 1996b. p KOCH, I. V. et alii. Aspectos do Processamento do Fluxo de Informação no Discurso oral Dialogado. In: CASTILHO, A. T. (org). Gramática do Português Falado. Volume I: A Ordem. Campinas: Editora da Unicamp, p KOCH, I. V. ; SILVA, M. C. P. S. Atividades de Composição do Texto Falado: a Elocução Formal. In: CASTILHO, A. T. ; BASÍLIO, M. (orgs.) Gramática do 1984

12 Português Falado. Volume IV: Estudos Descritivos. Campinas: Editora da Unicamp, 1996, p MARCUSCHI, L. A. Da Fala para a Escrita: atividades de retextualização. 2ª ed, São Paulo: Cortez, SILVA, M. C. P. S. ; KOCH, I.V. Estratégias de desaceleração do texto falado. In: KATO, M. Gramática do Português Falado. Volume V: Convergências. Campinas: Editora da UNICAMP, São Paulo: FAPESP, p

Inserções: Contribuições Argumentativas Em Um Discurso Oral

Inserções: Contribuições Argumentativas Em Um Discurso Oral Inserções: Contribuições Argumentativas Em Um Discurso Oral Priscilla Teixeira Mamus (PG-UEM) RESUMO. As inserções são caracterizadas por promoverem melhor interação e facilitarem a aceitação daquilo que

Leia mais

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS Página 21 de 315 INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS José Júnior Dias da Silva 5 (UESB) Vera Pacheco 6 (UESB) RESUMO O presente trabalho visa analisar redações

Leia mais

AULA 10: O TÓPICO DISCURSIVO

AULA 10: O TÓPICO DISCURSIVO AULA 10: O TÓPICO DISCURSIVO 1. Introdução: o tópico discursivo Tópico: aquilo acerca do que se está falando (cf. Brown & Yule, 1983) Não se confunde com as estruturas tópico/comentário, tema/rema o Os

Leia mais

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA 1. Introdução Necessidade de descrição do par dialógico pergunta-resposta (P- R): elementos cruciais da interação humana Análise tipológica do par P-R quanto

Leia mais

Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p.

Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Resenhado por: Adriana Sidralle Rolim O texto e a construção dos sentidos é um livro que aborda questões referentes ao

Leia mais

UM ESTUDO DA INSERÇÃO PARENTÉTICA COMO ESTRATÉGIA PARA A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO EM TEXTOS ORAIS ( * )

UM ESTUDO DA INSERÇÃO PARENTÉTICA COMO ESTRATÉGIA PARA A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO EM TEXTOS ORAIS ( * ) 2795 UM ESTUDO DA INSERÇÃO PARENTÉTICA COMO ESTRATÉGIA PARA A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO EM TEXTOS ORAIS ( * ) Suzana Pinto do ESPÍRITO SANTO UFPA** 0 Introdução: O presente estudo analisa o uso da inserção

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano Cognitivo Domínios CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano 2018-2019 Domínios de referência Metas de aprendizagem Instrumentos Frequência

Leia mais

ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA

ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA 73 de 119 ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA Marivone Borges de Araújo Batista* (UESB) (UESC) Gessilene Silveira Kanthack** (UESC) RESUMO: Partindo da análise

Leia mais

PERFIL DE APRENDIZAGENS 5ºANO

PERFIL DE APRENDIZAGENS 5ºANO 5ºANO No final do 5º ano, o aluno deverá ser capaz de: No domínio da Oralidade: -Exprimir-se oralmente com progressiva autonomia e clareza em função de objetivos diversos. - Comunicar oralmente tendo em

Leia mais

PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA

PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA (SUB-PROJETO) PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: MULTIFUNCIONALIDADE E COCRIAÇÃO EM AMBIENTES MULTISSEMIÓTICOS Erickson Diniz Nogueira(

Leia mais

conteúdo apresentado e disponibilizado seja capaz de promover a preparação do aluno para o concurso vestibular Unicentro e demais

conteúdo apresentado e disponibilizado seja capaz de promover a preparação do aluno para o concurso vestibular Unicentro e demais Profª. Roberta A disciplina tem como objetivo desenvolver a prática de leitura, produção e análise linguística de gêneros textuais, de modo que, o conteúdo apresentado e disponibilizado seja capaz de

Leia mais

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS 1. Preliminares Alguns desses marcadores podem ter a função concomitante de sequenciadores tópicos Grupos de marcadores interacionais aqui abordados o ah,

Leia mais

AULA 1: A DICOTOMIA LÍNGUA FALADA / LÍNGUA ESCRITA

AULA 1: A DICOTOMIA LÍNGUA FALADA / LÍNGUA ESCRITA AULA 1: A DICOTOMIA LÍNGUA FALADA / LÍNGUA ESCRITA 1. Ilari & Basso (2009) Variação diamésica: variação da língua associada aos diferentes meios ou veículos 1 Língua falada e língua escrita Há diferença?

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES D01 Distinguir letras de outros sinais gráficos. Reconhecer as convenções da escrita. D02 Reconhecer

Leia mais

o Repetições de construções oracionais:

o Repetições de construções oracionais: AULA 15: REPETIÇÃO 1. Introdução Definição de repetição o Produção de segmentos textuais idênticos ou semelhantes duas ou mais vezes, no âmbito de um mesmo evento comunicativo o Matriz (M): primeira entrada

Leia mais

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Maria de Fátima de Souza Aquino (UEPB) 1. Introdução Nas últimas décadas os estudos sobre a oralidade têm avançado significativamente,

Leia mais

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES Maria Luiza Casado Silva casadoluiza01@gmail.com Luana Lima Cabral da Silva luannnalima78@gmail.com Universidade

Leia mais

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português

Leia mais

TEXTO E TEXTUALIDADE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

TEXTO E TEXTUALIDADE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO TEXTO E TEXTUALIDADE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO O que é texto? TEXTO - escrito ou oral; O que as pessoas têm para dizer umas às outras não são palavras nem frases isoladas, são textos; TEXTO - dotada de unidade

Leia mais

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento da aprendizagem Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Participar das interações

Leia mais

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS ANO LETIVO 2017/18

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS ANO LETIVO 2017/18 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS ANO LETIVO 2017/18 Formação pessoal e social Gramática Escrita Leitura / Educação Literária Oralidade ENSINO BÁSICO 5º ANO Domínios Objetivos e Descritores

Leia mais

Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes DISCIPLINA: PORTUGUÊS ANO: 8º ANO LETIVO 2013/2014

Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes DISCIPLINA: PORTUGUÊS ANO: 8º ANO LETIVO 2013/2014 ENSINO BÁSICO Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes DISCIPLINA: PORTUGUÊS ANO: 8º ANO LETIVO 2013/2014 Oralidade Interpretar discursos orais com diferentes graus

Leia mais

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de

Leia mais

I CIED Congresso Internacional de Estudos do Discurso 06, 07 e 08 de Agosto de 2014

I CIED Congresso Internacional de Estudos do Discurso 06, 07 e 08 de Agosto de 2014 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas I CIED Congresso Internacional

Leia mais

Textual Competências para a produção de texto dissertativo-argumentativo

Textual Competências para a produção de texto dissertativo-argumentativo Produção Textual Competências para a produção de texto dissertativo-argumentativo argumentativo Língua Portuguesa Prof. Samuel KühnK DEFINIÇÃO DE TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO ARGUMENTATIVO O texto

Leia mais

O ENSINO DAS CONJUNÇÕES NUMA PERSPECTIVA SINTÁTICO-SEMÂNTICA

O ENSINO DAS CONJUNÇÕES NUMA PERSPECTIVA SINTÁTICO-SEMÂNTICA O ENSINO DAS CONJUNÇÕES NUMA PERSPECTIVA SINTÁTICO-SEMÂNTICA Renato de ARAUJO renatoozem@gmail.com DLA UEPB Linduarte Pereira Rodrigues (UEPB) linduarte.rodrigues@bol.com.br DLA/PPGFP UEPB 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DO PARÁGRAFO:

A CONSTITUIÇÃO DO PARÁGRAFO: A CONSTITUIÇÃO DO PARÁGRAFO: Olá a todos! Vamos assistir a uma Apresentação da Profa. Dra. Marcela Silvestre sobre a Constituição do Parágrafo. Ao final desta espera-se que você aprenda sobre a construção

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português -7º ano

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português -7º ano CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português -7º ano 2018-2019 Domínios Domínios de referência Aprendizagens essenciais Instrumentos Frequência / Periodicidade

Leia mais

MARCADORES CONVERSACIONAIS/ DISCURSIVOS NO/ DO FALAR CUIABANO 1

MARCADORES CONVERSACIONAIS/ DISCURSIVOS NO/ DO FALAR CUIABANO 1 MARCADORES CONVERSACIONAIS/ DISCURSIVOS NO/ DO FALAR CUIABANO 1 BORGES, Maria Aparecida Mendes 2 TAYSA, Auda SILVA, Adna FERREIRA, Cristiane LEMES, Glaucilene SAMARY, Kerzy SOARES, Rejane 3 Neste artigo,

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional Domínios Domínios específicos Aprendizagens Essenciais (AE): conhecimentos, capacidades e atitudes

Leia mais

PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO. Ano Letivo 2012/2013. Disciplina de Língua Portuguesa-8ºano-Turma 1

PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO. Ano Letivo 2012/2013. Disciplina de Língua Portuguesa-8ºano-Turma 1 PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO Ano Letivo 2012/2013 Disciplina de Língua Portuguesa-8ºano-Turma 1 C UNIDADE: TEXTOS NARRATIVOS DOMÍNIOS OUVIR/FALAR: Participar em situações

Leia mais

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE NOÇÃO DE TEXTO Texto ou discurso é uma ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão. Para ser considerada um texto, uma ocorrência linguística precisa ser percebida

Leia mais

Marcadores Discursivos. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo Aula

Marcadores Discursivos. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo Aula Marcadores Discursivos Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo Aula 10-16.09.2015 Introdução Said Ali, já na década de 30, atentava para um grupo peculiar

Leia mais

Caracterização da prova A prova deve ser cotada para 100 pontos, sugerindo-se uma organização em quatro grupos.

Caracterização da prova A prova deve ser cotada para 100 pontos, sugerindo-se uma organização em quatro grupos. INFORMAÇÃO-PROVA PORTUGUÊS 2017 Matriz da Prova de Equivalência à Frequência 2.º Ciclo do Ensino Básico Código da Prova: 61 Tipo de Prova: Escrita e Oral O presente documento divulga informação para o

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DA ORGANIZAÇÃO TÓPICA DE UMA ELOCUÇÃO FORMAL E SUA RETEXTUALIZAÇÃO

ESTUDO COMPARATIVO DA ORGANIZAÇÃO TÓPICA DE UMA ELOCUÇÃO FORMAL E SUA RETEXTUALIZAÇÃO ESTUDO COMPARATIVO DA ORGANIZAÇÃO TÓPICA DE UMA ELOCUÇÃO FORMAL E SUA RETEXTUALIZAÇÃO Larissa Minuesa Pontes MAREGA (PG UEM) Edson Carlos ROMUALDO (UEM) ISBN: 978-85-99680-05-6 REFERÊNCIA: MAREGA, Larissa

Leia mais

U S P. NÍVEL SATISFATÓRIO Apresenta razoável domínio da tipologia argumentativa, mas nem sempre seleciona argumentos que comprovam a tese apresentada.

U S P. NÍVEL SATISFATÓRIO Apresenta razoável domínio da tipologia argumentativa, mas nem sempre seleciona argumentos que comprovam a tese apresentada. 1) Desenvolvimento do tema Compreender e desenvolver a proposta de redação e adequar-se ao tema solicitado. 2) Organização do Texto dissertativo-argumentativ o Elaborar um texto argumentativo, defender

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 9º ano

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 9º ano Cognitivo Domínios CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 9º ano 2018-2019 Domínios de referência Metas de aprendizagens Instrumentos Frequência

Leia mais

O Texto Oral e Sua Aplicação em Sala de Aula: Unidade Discursiva e Marcadores Conversacionais como Estruturadores Textuais

O Texto Oral e Sua Aplicação em Sala de Aula: Unidade Discursiva e Marcadores Conversacionais como Estruturadores Textuais 1 Publicado em: Anais do 6º. Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa. São Paulo: IP-PUC/SP, 1998, pp. 141-147. O Texto Oral e Sua Aplicação em Sala de Aula: Unidade Discursiva e Marcadores Conversacionais

Leia mais

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 9º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 9º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 9º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de

Leia mais

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento da aprendizagem Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Participar das interações

Leia mais

PROFESSOR RODRIGO MACHADO MERLI PEDAGOGO UNIb ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR PUC/SP. BACHARELANDO EM DIREITO Uninove

PROFESSOR RODRIGO MACHADO MERLI PEDAGOGO UNIb ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR PUC/SP. BACHARELANDO EM DIREITO Uninove PROFESSOR RODRIGO MACHADO MERLI PEDAGOGO UNIb ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR PUC/SP BACHARELANDO EM DIREITO Uninove DIRETOR DE ESCOLA PMSP/SP PROFESSOR DE CUSRO PREPARATÓRIO ESCRITOR A principal

Leia mais

TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO. PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1

TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO. PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1 TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1 O QUE É UM TEXTO? Texto é o produto de uma atividade discursiva em que alguém diz algo a alguém (GERALDI,1997,p.98). Um texto

Leia mais

Marcadores Discursivos. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves-Segundo

Marcadores Discursivos. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves-Segundo Marcadores Discursivos Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves-Segundo 26.09.2016 Aulas 10-11 Introdução Said Ali, já na década de 30, atentava para um grupo peculiar

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Disciplina: Português

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Disciplina: Português CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Disciplina: Português Ensino Básico Ano letivo: 16/17 5º ANO Perfil de Aprendizagens Específicas O aluno é capaz: Domínios Interpretar discursos orais breves (Referir

Leia mais

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú.

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Uvinha outubro/novembro de 2012. Editorial: Uvinha Olá, estimados leitores. Essa edição do jornal Uvinha está muito interessante, pois

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/015 I ADEQUAÇÃO A- ao tema = 0 a pontos B- à leitura da coletânea =

Leia mais

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema UFG/CS PS/011-1 RESPOSTAS ESPERADAS OFICIAIS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS I ADEQUAÇÃO (SERÁ CONSIDERADO O USO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA) A- ao tema

Leia mais

1 Introdução. 1 CÂMARA JR., J.M, Estrutura da língua portuguesa, p Ibid. p. 88.

1 Introdução. 1 CÂMARA JR., J.M, Estrutura da língua portuguesa, p Ibid. p. 88. 1 Introdução A categoria tempo é um dos pontos mais complexos dos estudos em língua portuguesa. Por se tratar de um campo que envolve, sobretudo, conceitos igualmente complexos como semântica e interpretação

Leia mais

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Ana Paula de Souza Fernandes Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: Aplins-@hotmail.com Beatriz Viera de

Leia mais

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. 17. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Carga horária total: 360 h/a - 300h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 7 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, Boqueirão Curitiba Paraná Fone:

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, Boqueirão Curitiba Paraná Fone: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, 3015 - Boqueirão Curitiba Paraná Fone: 3276-9534 CURSO ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE PROPOSTA CURRICULAR GRADE 2010

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

A LINGUAGEM NO TEXTO ARGUMENTATIVO PROFESSOR EDUARDO BELMONTE 9 ANO E. FUNDAMENTAL II C. CURRICULAR REDAÇÃO

A LINGUAGEM NO TEXTO ARGUMENTATIVO PROFESSOR EDUARDO BELMONTE 9 ANO E. FUNDAMENTAL II C. CURRICULAR REDAÇÃO A LINGUAGEM NO TEXTO ARGUMENTATIVO PROFESSOR EDUARDO BELMONTE 9 ANO E. FUNDAMENTAL II C. CURRICULAR REDAÇÃO Formal X Informal O falante de uma língua é, de certa forma, um poliglota, porque usa-a em diversas

Leia mais

AULA 16: CORREÇÃO. X Y = x R y (R = relação semântica) R. (2) que fo/ do:: daquele menino pág. 156

AULA 16: CORREÇÃO. X Y = x R y (R = relação semântica) R. (2) que fo/ do:: daquele menino pág. 156 AULA 16: CORREÇÃO 1. Introdução: caracterização da correção Uma das características da conversação Procedimento de reelaboração do discurso que visa a consertar seus erros o Erro : escolha lexical, sintática,

Leia mais

Alfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação

Alfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação Alfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação ALFABETIZAÇÃO E/OU LETRAMENTO? Dissociação entre o aprender a escrever e o usar a escrita Expressão letramento. E o que aconteceu

Leia mais

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO Fernanda Félix da Costa Batista 1 INTRODUÇÃO O trabalho com gêneros textuais é um grande desafio que a escola tenta vencer, para isso os livros

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2017 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA HABILIDADES CONTEÚDOS Identificar padrões numéricos ou princípios

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA

A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA 247 de 665 A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA Polliana Teixeira Alves (UESB) Vera Pacheco (UESB) Alcione Santos (UESB) RESUMO Nas mais variadas situações de comunicação, nas quais se realizam os atos

Leia mais

A OCORRÊNCIA DE PARENTETIZAÇÕES NO INTERIOR DE FRASES COMPLEXAS DO PORTUGUÊS COLOQUIAL FALADO

A OCORRÊNCIA DE PARENTETIZAÇÕES NO INTERIOR DE FRASES COMPLEXAS DO PORTUGUÊS COLOQUIAL FALADO A OCORRÊNCIA DE PARENTETIZAÇÕES NO INTERIOR DE FRASES COMPLEXAS DO PORTUGUÊS COLOQUIAL FALADO Leilane Morais Oliveira (UFV) leilanemorais@hotmail.com Wânia Terezinha Ladeira (UFV) wania.ladeira@ufv.br

Leia mais

Scanned by CamScanner

Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner Scanned by CamScanner FICHA DE ACOMPANHAMENTO TUTORIAL PEDRO RIBEIRO Na correção, são adotadas cores diferentes para cada categoria de avaliação. São elas: VERMELHO: erros relativos

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros. Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros. Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA RESUMO Neste trabalho, temos por tema o estudo do planejamento de escrita e estabelecemos

Leia mais

Os critérios do ENEM Competências

Os critérios do ENEM Competências Os critérios do ENEM Competências PROFESSORA: VANESSA MENEZES Vocês sabem o que cada competência avalia? Competência 1 Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita. Requisitos básicos do texto

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Benavente

Agrupamento de Escolas de Benavente Atitudes Conhecimentos e Capacidades Grupo de Recrutamento: 210 - Português CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO- 2º Ciclo INSTRUMENTOS PESO Avaliação Testes escritos LEITURA E ESCRITA EDUCAÇÃO LITERÁRIA GRAMÁTICA Tarefas

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 13 12 2.º período 10 10 11 12 12 3.º período 10 9 9 9 10 Unidades

Leia mais

Ano letivo: Critérios de avaliação da disciplina de Português 10.º Ano

Ano letivo: Critérios de avaliação da disciplina de Português 10.º Ano ORALIDADE 20% APRENDIZAGENS ESSENCIAIS Domínios PERFIL DE APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS / DESCRITORES DE DESEMPENHO Compreensão Oral Conhecimentos, capacidades e atitudes Interpreta textos orais, evidenciando

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Competências de Interpretação CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico 7º Ano Departamento de Línguas Disciplina: Inglês Domínios Objeto de avaliação Domínios/ Metas de aprendizagem Instrumentos

Leia mais

Oficina de Leitura e Produção de Textos

Oficina de Leitura e Produção de Textos Oficina de Leitura e Produção de Textos Aula I Apoio Pedagógico ao Núcleo Comum: Programa de Monitorias Professora Sabriny Santos aluna do programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade

Leia mais

Função social: apresenta como objetivo básico instruir, ensinar, ou seja, levar o leitor a assimilar conhecimentos e valores instituídos.

Função social: apresenta como objetivo básico instruir, ensinar, ou seja, levar o leitor a assimilar conhecimentos e valores instituídos. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS GÊNERO ACADÊMICO-CIENTÍFICO Prof. Mestre Carina Lima Função social: apresenta como objetivo básico instruir, ensinar, ou seja, levar o leitor

Leia mais

AULA 2. Texto e Textualização. Prof. Daniel Mazzaro Vilar de Almeida 2013/1º

AULA 2. Texto e Textualização. Prof. Daniel Mazzaro Vilar de Almeida 2013/1º AULA 2 Texto e Textualização Prof. Daniel Mazzaro Vilar de Almeida 2013/1º daniel.almeida@unifal-mg.edu.br O QUE É TEXTO? Para Costa Val, texto = discurso. É uma ocorrência linguística falada ou escrita,

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA

COLÉGIO SANTA TERESINHA PROFESSORA: Christiane Miranda Buthers de Almeida TURMA: 6º Ano PERÍODO DA ETAPA: 05/02/2018 a 18/05/2018 DISCIPLINA: Língua Portuguesa 1- QUE SERÃO TRABALHADOS DURANTE A ETAPA: 1. Gêneros: 1.1 Romance

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 1º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 1º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2016 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 1º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA CONTEÚDOS Efetuar cálculos com números reais envolvendo as operações

Leia mais

COMPETÊNCIAS INSTRUMENTOS / PROCESSOS PESOS / % DOMÍNIO COGNITIVO. Compreensão/Expressão oral

COMPETÊNCIAS INSTRUMENTOS / PROCESSOS PESOS / % DOMÍNIO COGNITIVO. Compreensão/Expressão oral Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo Escola Secundária Poeta António Aleixo CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO 2016 / 2017 Departamento de Línguas - Grupo 300 Cursos Científico-Humanísticos

Leia mais

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes Géneros textuais e tipos textuais [texto de apoio para o curso de doutoramento em ciências da linguagem aplicadas ao ensino de línguas/universidade Pedagógica, Maputo, Outubro de 2015] Armando Jorge Lopes

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período 1.º Período Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo-2018-2019 Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 12 12 2.º período 12 12 12 14 14 3.º

Leia mais

Considerações finais

Considerações finais Considerações finais Ana Carolina Sperança-Criscuolo SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SPERANÇA-CRISCUOLO, AC. Considerações finais. In: Funcionalismo e cognitismo na sintaxe do português: uma

Leia mais

ESTUDO ACERCA DO DIÁRIO ÍNTIMO: A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DO AUTOR 118

ESTUDO ACERCA DO DIÁRIO ÍNTIMO: A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DO AUTOR 118 Página 601 de 658 ESTUDO ACERCA DO DIÁRIO ÍNTIMO: A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DO AUTOR 118 Jocelma Boto Silva* (UESB) Marcia Helena de Melo Pereira** (UESB) RESUMO: Este trabalho visa apresentar discussões

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2014/2015 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Português Prova/Código: 139 Ano(s) de Escolaridade: 12º Ano 1. Introdução O presente

Leia mais

7. Implicações da pesquisa

7. Implicações da pesquisa 155 7. Implicações da pesquisa Os diferentes aspectos observados neste trabalho, relacionados à formação de palavras deverbais e à função desempenhada pelas nominalizações na organização textual e discursiva,

Leia mais

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as 1 Introdução No nosso dia-a-dia, estamos a todo momento emitindo opiniões, defendendo ideias. Opinamos em casa, no trabalho, na escola, na rua, em todos os lugares. Opinar, argumentar, persuadir o outro

Leia mais

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento da aprendizagem Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Identificar gêneros textuais

Leia mais

OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS:

OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS: A LINGUAGEM DO TEXTO DISSERTATIVO - ARGUMENTATIVO OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS: Posição subjetiva em relação ao que

Leia mais

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO O texto pode ser: Argumentativo Dissertativo Descritivo narrativo Argumentativo Tipo de texto em que se sobressai a preocupação do autor em persuadir e convencer

Leia mais

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo.

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo. Língua Portuguesa - Ensino Médio SISPAE 2013 01 Abaixo do Básico 1º e 2º ano até 200 pontos Neste Padrão de Desempenho, os estudantes se limitam a realizar operações básicas de leitura, interagindo apenas

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS (2.º ano/ 1.º ciclo)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS (2.º ano/ 1.º ciclo) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS (2.º ano/ 1.º ciclo) 2018-2019 DOMÍNIOS PONDERAÇ ÃO COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ÁREAS DE COMPETÊNCIAS DO PERFIL DOS ALUNOS Compreensão: ORALIDADE

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS FORMAÇÃO ESPECÍFICA CONTINUAÇÃO CÓDIGO 356

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS FORMAÇÃO ESPECÍFICA CONTINUAÇÃO CÓDIGO 356 Enquadramento Legal: Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho Prova 356 2018 Ensino Secundário INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS FORMAÇÃO ESPECÍFICA CONTINUAÇÃO CÓDIGO 356 Realizam

Leia mais

CURSO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

CURSO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS CURSO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS Artigo e Projeto de Pesquisa de PósGraduação Professoras: Suelene Silva Oliveira Nascimento Sâmia Araújo dos Santos 1 EMPREGANDO CITAÇÕES As citações são transcrições

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano Letivo 2016/17. Disciplina: Português

PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano Letivo 2016/17. Disciplina: Português PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano Letivo 2016/17 Disciplina: Português 7.º Ano Unidade temática e Conteúdos Domínios Objetivos N.º de Aulas previstas por período Unidade 0 Diagnose Unidade 1 Textos não literários

Leia mais

1 Introdução. 1 Nesta dissertação, as siglas PL2E, PL2 e PLE estão sendo utilizadas, indistintamente, para se

1 Introdução. 1 Nesta dissertação, as siglas PL2E, PL2 e PLE estão sendo utilizadas, indistintamente, para se 16 1 Introdução O interesse pelo tema deste trabalho, o uso de estruturas alternativas às construções hipotéticas com se e com o futuro simples do subjuntivo, surgiu da experiência da autora ensinando

Leia mais

A PARÁFRASE EM AULAS PARA OS ENSINOS MÉDIO E SUPERIOR 7

A PARÁFRASE EM AULAS PARA OS ENSINOS MÉDIO E SUPERIOR 7 A PARÁFRASE EM AULAS PARA OS ENSINOS MÉDIO E SUPERIOR 7 1. Preliminares Este trabalho analisa a ocorrência da reformulação parafrástica em aulas para os ensinos médio e superior, com o objetivo de verificar

Leia mais

OBJETIVOS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS

OBJETIVOS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS DISCIPLINA: Português ANO DE ESCOLARIDADE: 9º Ano 2016/2017 METAS CURRICULARES DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA PROGRAMA OBJETIVOS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS Oralidade 1. Interpretar discursos orais com

Leia mais

Revisão da literatura / Fundamentação teórica

Revisão da literatura / Fundamentação teórica Revisão da literatura / Fundamentação teórica Introdução Reunir obras relevantes Descrever o objeto analisado Expôr o que se pensa sobre o objeto Criticar o que se pensa sobre o objeto Página 1 Introdução

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. José Fernandes Machado Professor Supervisor: Ladmires Carvalho Bolsistas:

Leia mais

Compreensão e Interpretação de Textos

Compreensão e Interpretação de Textos Língua Portuguesa Compreensão e Interpretação de Textos Texto Texto é um conjunto coerente de enunciados, os quais podem serem escritos ou orais. Trata-se de uma composição de signos codificada sob a forma

Leia mais