MARCADORES CONVERSACIONAIS/ DISCURSIVOS NO/ DO FALAR CUIABANO 1

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1 MARCADORES CONVERSACIONAIS/ DISCURSIVOS NO/ DO FALAR CUIABANO 1 BORGES, Maria Aparecida Mendes 2 TAYSA, Auda SILVA, Adna FERREIRA, Cristiane LEMES, Glaucilene SAMARY, Kerzy SOARES, Rejane 3 Neste artigo, apresentamos uma análise sobre a língua falada, na baixada cuiabana, com relação aos marcadores conversacionais/ discursivos. Procuramos compreender como ocorre o processo de conversação por ser um tipo de ação conjunta, participam dois ou mais interlocutores que se alternam, tratando sobre temas próprios do dia-a-dia. Assim, esses marcadores organizam a fala em turnos sem uma disposição fixa, e podem ser caracterizados como modelos simétricos e assimétricos. No modelo simétrico é a conversação de ambos os interlocutores que têm o mesmo direito não só de tomar a palavra, mas também de escolher o tópico discursivo direcionandoo de acordo com o tempo de participação. Já no modelo assimétrico ocorre uma prioridade no que diz respeito ao uso da palavra, cabendo a um dos interlocutores começar uma conversação, conduzi-la e também mudar o tópico. Dessa forma, uma conversação espontânea é relativamente não-planejada, ou seja, é administrada passo a passo, de como será dita, a maneira de ser dita e quem irá dizê-la. Esses elementos podem ser antecipados apenas para seqüências limitadas, tornando-se difícil definir a forma e a direção do assunto para que haja a seqüência toda. O corpus de nossa pesquisa é constituído por diálogos, nos modelos simétricos e assimétricos, no linguajar da baixada cuiabana: - Num tem aquela menina que era a mais estudiosa e dedicada da sala? Pois é, ela passou em terceiro lugar para o curso de Medicina na Universidade Federal do Acre. Sabe, a pessoa quando nasce pra ter sucesso, o reflexo começa cedo, pois ela sai do ensino médio direto pra Universidade Federal, e quando se forma, num tem, passa no primeiro concurso público. 4 - O senhor quer comprar rosas? - Como? 1 Por se tratar de um estudo inédito, consideramo-lo como proposição para futuras pesquisas. 2 Doutoranda em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo e professora do curso de Letras do ICE- Instituto Cuiabano de Educação. 3 Estudantes do curso de Letras do ICE - Instituto Cuiabano de Educação. 4 Gravação da fala de uma jovem, em ônibus coletivo.

2 - Rosas, num tem? 5 Percebemos os marcadores no início, no meio e no final do discurso. Assim, propomos questões gerais relativas à produção do sentido dos marcadores conversacionais. É necessário que haja um estudo desse material para que se tenham condições de avaliar as funções pragmáticas e estratégicas dos atos de fala individuais de uma seqüência. É interessante saber o que o falante está insinuando, e os dizeres no seu enunciado. Sempre que se interage através da língua, profere-se um enunciado lingüístico dotado de certa força, assim o discurso produzido pelo interlocutor tem efeito. Desse modo, um ato de linguagem não é apenas um ato de dizer, mas acima de tudo, um ato social pelos quais os membros de uma comunidade interagem. Segundo Bange, o ato de linguagem é: Se for exato que falamos através de textos, isto é, se os discursos constituem de fato o objeto adequado da lingüística; se, de outro lado, admitimos que a língua seja um meio de resolver os problemas que se apresentam constantemente na vida social, então a conversação pode ser considerada a forma de base de organização da atividade de linguagem, já que ela é a forma da vida cotidiana, uma forma interativa, inseparável da situação. (1983: 03) Partindo desse pressuposto, o texto falado surge no próprio momento da interação, isto é, ele é o seu próprio rascunho. Como é a interação imediata que importa, acontecem pressões de ordem pragmática que acabam por sobrepor-se à sintaxe. Isso significa que o locutor, muitas vezes, vê-se obrigado a deixar a sintaxe em prol das necessidades da interação, visto que, o fato está presente no texto falado, de sobreposição de vozes, orações truncadas, inserções de tópicos variados para garantir a compreensão dos enunciados pelos interlocutores. Desse modo, o texto oral é uma criação coletiva de seus participantes. Para produzir e manter uma conversação acredita-se que os interlocutores devam compartilhar de conhecimentos comuns como a aptidão lingüística, o envolvimento cultural e o domínio das situações sociais de informação que são relacionados à progressão do texto oral dialogado, por causa da presença dos marcadores conversacionais que contribuem para esta progressão, observando a conversação como um momento de obtenção de um objetivo interacional a ser atingido pelos interlocutores. Conforme Bakhtin (2000:298), o diálogo real é a forma mais simples e mais clássica 5 Diálogo entre um cliente e uma criança que vende rosas, em um bar de Cuiabá.

3 da comunicação verbal. E que: O acabamento do enunciado é de certo modo a alternância dos sujeitos falantes vista do interior; essa alternância ocorre precisamente porque o locutor disse (ou escreveu) tudo o que queria dizer num preciso momento e em condições precisas. Ao ouvir ou ao ler, sentimos claramente o fim de um enunciado, como se ouvíssemos o dixi conclusivo do locutor. É um acabamento totalmente específico e que pode ser determinado por meio de critérios particulares. (...) A totalidade acabada do enunciado que proporciona a possibilidade de responder (de compreender de modo responsivo) e determinada por três fatores indissociavelmente ligados no todo orgânico do enunciado: 1) o tratamento exaustivo do objeto do sentido; 2) o intuito, o querer-dizer do locutor; 3) as formas típicas de estruturação do gênero do acabamento. (2000: 299) Na análise de conversação do linguajar cuiabano, utilizamos em nossa pesquisa de campo entrevistas com moradores do Arraial do São Gonçalo e outras participações; portanto, colocamos ênfase na pronúncia ou linguagem regional que é o linguajar cuiabano em que predominam os marcadores discursivos lingüísticos verbais lexicalizado: Né, então, e aí então, e aí, num tem daí. O MCs num tem, é uma das formas mais verbais de marcadores conversacionais utilizada na fala da baixada cuiabana. E entender principalmente, por que o MCs num tem? é uma característica dos moradores da baixada cuiabana, pois é um marcador lingüístico verbal lexicalizado, simples, utilizado tanto como busca de apoio no início do discurso, como busca de apoio no meio e no final de turno. Os Marcadores Conversacionais servem para indicar não só elementos verbais, mas também estudos sobre a pronúncia das palavras e variações não-lingüísticas que desempenham função participativa na fala. Podemos perceber a ocorrência de alguns recursos que são traços característicos da fala, que funcionam como marcadores formando uma classe de palavras ou sentidos altamente estereotipados de grande ocorrência e recorrência. São MCs prosódicos (suprasegmentais) de natureza lingüística, de caráter não-verbal (entonacionais, pausas, tom de voz, ritmo, velocidade e alongamento vocálicos). Os dois mais importantes são as pausas e o tom de voz. As pausas podem ser curtas, médias ou longas e constituem um fator decisivo na organização do texto conversacional. Já os recursos não-lingüísticos como o riso, o olhar e a gesticulação exercem uma função fundamental na interação face a face, na medida em que se estabelecem, mantêm e regulam

4 o contato entre os participantes. Ao se considerar as funções textuais e argumentativas dos marcadores, verifica-se que esses elementos desempenham papel de especificadores, e orientam as atividades do locutor e do interlocutor como são explicados por Marcuschi (1987) dividindo-os em: Marcador Simples (uma só palavra); Marcador Composto (apresenta um caráter sintagmático); Marcador Oracional (corresponde a pequenas orações que nos apresentam diversos tempos e formas verbais); Marcador Prosódico (associa-se a algum marcador verbal, mas realiza-se por meio de recursos prosódicos). Os marcadores são, portanto, elementos que auxiliam no desenvolvimento interacional da atividade discursiva. Os interlocutores empregam os MCs no ponto da interação, como textos orais planejados e verbalizados que desempenham funções conversacionais e sintáticas. Os falantes inserem MCs no início, no meio e no fim de unidades comunicativas (UC), são porções informacionais, que ao coincidirem com turnos orações ou atos de fala, formam os enunciados conversacionais. Os interlocutores recorrem a MCs lingüísticos (verbais e prosódicos) e paralingüísticos (não-verbais). Os MCs verbais (junto de partículas, palavras, sintagmas, expressões estereotipadas, orações e expressões não-lexicadas). É importante destacar as pausas e o tom de voz, e nos MCs paralingüísticos não-verbais, estabelecem, mantém, e regulam a interação, por meio de risos,olhares, gestos, meneios de cabeça. Ao elaborarmos uma análise de nosso corpus, percebemos os Marcadores Conversacionais mais usados na comunidade Arraial do São Gonçalo Beira Rio e em outras comunidades que são: né?, então?, e aí então, e aí, num tem daí. É interessante salientar que o marcador num tem, tão presente na fala cuiabana, ainda não fora estudado por outros pesquisadores. Outra observação diz respeito aos marcadores lingüísticos né, então e num tem, que servem como busca de apoio, e são muito utilizados por adolescentes e pessoas que não nasceram aqui, mas que depois de alguns anos morando em Cuiabá, assimilam esses marcadores conversacionais. Os marcadores lingüísticos e, aí, então, daí que servem para início de unidade comunicativa são utilizados pela maioria dos falantes, independente de seu linguajar materno, pode ser tanto cuiabanos como pessoas de outros estados, e estão muito presente na comunicação dos jovens.

5 Neste trabalho, percebemos como é essencial o lugar onde os indivíduos se representam e constituem o mundo. E por isso, não basta apenas estudar como exemplo o linguajar cuiabano como um código. Não basta transmitir uma mensagem como um sistema formal abstrato, com elementos de vários níveis que permitam organizar as frases de uma língua fora de um contexto. É necessário ver a linguagem como lugar de interação, de constituição de identidades e de co-participação. Tudo o que foi exposto aqui reafirma que a coerência do texto oral dialogado não está só no âmbito do texto, mas resulta de uma construção dos participantes na situação interativa. Ou seja, dentro do linguajar cuiabano, desta forma, na interação face a face, é preciso estar constantemente alerta, controlando o processo da conversação para que haja uma melhor compreensão entre os parceiros no atendimento das solicitações e da negociação do sentido no que está sendo dito. O fator relevante na conversação é o alto índice de marcadores conversacionais, cuja finalidade é reforçar a continuidade dos tópicos, criando uma maior fluência na dinâmica conversacional. Por isso, o linguajar cuiabano é uma forma especial de falar, enriquecida com a herança da linguagem dos índios, negros, paraguaios. É, e sempre será, um dos mais fortes traços da cultura local. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins fontes, BANCO DE DADOS INTERACIONAIS Programa de estudos sobre o uso da língua. Pósgraduação. Faculdade de Letras. UFRJ/CNPq, 1996, p FÁVERO, Leonor Lopes et alii. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo: Cortez, KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça et al. Aspectos do processamento do fluxo na informação no discurso oral dialogado. In: CASTILHO, A. T. de. (Orgs.) Gramática do português falado, v. 1. Campinas, SP: Editora UNICAMP; São Paulo: FAPESP, p MARCUSCHI, Luiz Antonio. Análise da conversação. São Paulo: Ática, Da fala para a escrita: atividades e retextualização. São Paulo: Cortez, OLIVEIRA, Alzira de. A linguagem dos pescadores de MT, estudo lingüistico etnográfico. Departamento de Letras PUC-RJ. Dissertação de mestrado RISSO, Mercedes Sanfelice et al. Marcadores discursivos: traços definidores. In: KOCH, I. G.

6 V. (Orgs.) Gramática do português falado, v. vi. Campinas: UNICAMP; São Paulo: FAPESP, 1992, p URBANO, Hudinilson. Marcadores conversacionais. In: PRETI, D. (Org.) Análise e textos orais. Projeto NURC/SP. SP: FFLCH/ USP, 1993, p

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