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1 e o Construtivismo ITS 2016/1 - UFES Emanuel H. S. Xavier

2 SUMÁRIO Biografia Epistemologia genética Assimilação / Acomodação / Equilibração Etapas da aprendizagem Construtivismo Construtivismo em STIs Estratégias de Ensino em Sistemas Tutores Inteligentes Modelados (1999) MCOE - Multi-agent CO-operative Environment

3 BIOGRAFIA Nome Completo: Jean William Fritz Piaget Nascimento: Neuchâtel (Suíça), 9 de agosto de 1896 Morte: Genebra (Suíça), 16 de setembro de 1980 Nacionalidade: Suíça Ocupação: biólogo, epistemólogo, psicólogo

4 BIOGRAFIA Carreira: Professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954 Começou a trabalhar no Instituto Jean-Jacques Rousseau em 1919 Atuou como professor de Psicologia experimental e Sociologia na Universidade de Lausanne ( ) Em 1950, publicou sua primeira síntese epistemológica - Introdução à Epistemologia Genética em três volumes: O pensamento matemático (volume I), O pensamento físico (volume II), e O pensamento biológico, psicológico e sociológico (volume III). Promoveu discussões que deram a origem aos Estudos de Epistemologia Genética, publicados anualmente entre 1955 e 1980.

5 BIOGRAFIA Publicações em português: 1. A Construção do Real na Criança. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, p. 2. A Epistemologia Genética e a Pesquisa Psicológica. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, A Epistemologia Genética. Trad. Nathanael C. Caixeira. Petrópolis: Vozes, p. 4. A Equilibração das Estruturas Cognitivas. Problema central do desenvolvimento. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, A Evolução Intelectual da Adolescência à Vida Adulta. Trad. Fernando Becker e Tania B.I. Marques. Porto Alegre: Faculdade de Educação, Traduzido de: Intellectual Evolution from Adolescence to Adulthood. Human Development, v. 15, p. 1-12, 1972.

6 BIOGRAFIA Publicações em português: 6. A Formação do Símbolo na Criança. Imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, A Linguagem e o Pensamento na Criança. Trad. Manuel Campos. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, p. 8. A Noção de Tempo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, (s.d.). 9. A Origem da Ideia do Acaso na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, (s.d.). 10. A Práxis na Criança. In.: Piaget. Rio de Janeiro: Forense, 1972.

7 BIOGRAFIA Publicações em português: 11. A Psicologia da Inteligência. Trad. Egléa de Alencar. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, p. 12. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.]. 13. A Situação das Ciências do Homem no Sistema das Ciências. Trad. Isabel Cardigos dos Reis. Amadora: Bertrand, Vol. I, p. 14. A Vida e o Pensamento do Ponto de Vista da Psicologia Experimental e da Epistemologia Genética. In.: Piaget. Rio de Janeiro: Forense Universitária, Abstração Reflexionante: Relações lógico-aritméticas e ordem das relações espaciais. Trad. Fernando Becker e Petronilha G. da Silva, Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

8 BIOGRAFIA Publicações em português: 16. Aprendizagem e Conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, Biologia e Conhecimento. Trad. Francisco M. Guimarães. Petrópolis: Vozes, p. 18. Conversando com Jean Piaget. Rio de Janeiro: Difel, Da Lógica da Criança à Lógica do Adolescente. São Paulo: Pioneira, Ensaio de Lógica Operatória. São Paulo: Editora Globo/EDUSP, Estudos Sociológicos. Rio de Janeiro: Forense, Fazer e Compreender. Trad. Cristina L. de P. Leite. São Paulo: Melhoramentos; EDUSP, p.

9 BIOGRAFIA Publicações em português: 23. Gênese das Estruturas Lógicas Elementares. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, p. 24. Inconsciente Afetivo e Inconsciente Cognitivo. In.: Piaget. Rio de Janeiro: Forense, O Estruturalismo. Trad. Moacir R. de Amorim. São Paulo: Difel, p. 26. O Juízo Moral na Criança. São Paulo:Summus, p. 27. O Julgamento Moral na Criança. São Paulo: Mestre Jou, O Nascimento da Inteligência na Criança. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, p. 29. O Possível e o Necessário. Evolução dos necessários na criança. Porto Alegre: Artes médicas, v. 2, 1986.

10 BIOGRAFIA Publicações em português: 30. O Raciocínio na Criança. Trad. Valerie Rumjanek Chaves. Rio de Janeiro: Record, p. 31. O Trabalho por Equipes na Escola: bases psicológicas. Trad. Luiz G. Fleury. Revista de Educação. São Paulo: Diretoria do Ensino do Estado de São Paulo. vol. XV e XVI, p Para Onde Vai a Educação? Trad. Ivete Braga. Rio de Janeiro: José Olympio, p. 33. Psicologia e Epistemologia: Por uma teoria do conhecimento. Trad. Agnes Cretella. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p.

11 BIOGRAFIA Publicações em português: 34. Psicologia e Pedagogia. Trad. Dirceu A. Lindoso; Rosa M.R. da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 35. Sabedoria e Ilusões da Filosofia. Trad. Zilda A. Daeir. São Paulo: Difusão Européia, p. 36. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria A.M. D'Amorim; Paulo S.L. Silva. Rio de Janeiro: Forense, p. 37. Tratado de Psicologia Experimental: A inteligência. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Forense, v. 7, 1969

12 EPISTEMOLOGIA GENÉTICA Baseada na inteligência e na construção do conhecimento Defende que o indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida Desenvolvimento observado pela sobreposição do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação Uma das mais completas teorias do conhecimento, pois além de abranger a aquisição de conhecimento durante a vida humana também procura responder com certo nível de detalhamento prático e teórico quais são os processos naturais-cognitivos dessa aquisição Teoria estruturalista (conhecimento como um processo) e realista (desenvolvimento como um processo histórico do indivíduo)

13 EPISTEMOLOGIA GENÉTICA Epistemologia Episteme = fundamentos do conhecimento Logos = tratado, estudo Objetivos: Explicar a continuidade entre os processos biológicos e cognitivos (construção do conhecimento individual/conjunto e seus processos/etapas)... a grande lição contida no estudo da gênese ou das gêneses é, pelo contrário, mostrar que não existem jamais conhecimentos absolutos. (ABREU, 2010)

14 EPISTEMOLOGIA GENÉTICA

15 EPISTEMOLOGIA GENÉTICA Assimilação: processo de obtenção de dados do ambiente exterior a partir de estruturas mentais já existentes. Ocorre quando a informação é incorporada às estruturas pré-existentes na dinâmica estrutura cognitiva. 3 tipos: Assimilação generalizadora: ocorre quando esquemas estruturantes se modificam de modo a assimilar novos objetos da realidade em função de uma totalidade (generalizante). Assimilação reconhecedora (discriminante): capacidade da busca seletiva por objetos a partir de características dos objetos experienciados. Assimilação recíproca: fundição de esquemas em uma totalidade generalizante de maior hierarquia (aproximações sucessivas)

16 EPISTEMOLOGIA GENÉTICA Acomodação: processo de modificação de si próprio (indivíduo). Ocorre quando o organismo se modifica de alguma maneira de modo a incorporar dinamicamente as novas informações....nenhum conhecimento chega do exterior sem que sofra alguma alteração pelo indivíduo, sendo que tudo o que se aprende é influenciado por aquilo que já havia sido aprendido. (ABREU, 2010)

17 EPISTEMOLOGIA GENÉTICA Equilibração ou Adaptação: É um processo dinâmico e contínuo no qual a estrutura hereditária do organismo interage com o meio externo de modo a reconstituir-se. Ela é a essência do funcionamento intelectual e biológico. É um movimento de equilíbrio contínuo entre a assimilação e a acomodação, que são processos distintos, porém indissociáveis que compõem a adaptação, processo este que se refere ao restabelecimento de equilíbrio. O indivíduo modifica o meio e é também modificado por ele. A adaptação intelectual constituise então em um "equilíbrio progressivo entre um mecanismo assimilador e uma acomodação complementar" (Piaget, 1982, citado por ARGENTO, ).

18 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO Piaget sugere que há evolução natural-cognitiva da aquisição de conhecimentos Os estágios piagetianos se constituem em diferentes esquemas de interação entre o sujeito e o mundo externo A idade é um indicador, e não um critério do desenvolvimento 4 estágios: Sensório-motor Préoperatório Operatório concreto Operatório formal

19 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO Sensóriomotor (Nascimento 2 anos) Permite constituir uma estrutura linguística Inteligência trabalha através das percepções (simbólico, crição de imagens mentais) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo Conduta social de isolamento e indiferenciação ( O mundo sou eu ) Sensório-motor Préoperatório Operatório concreto Operatório formal

20 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO Pré-operatório (2 anos 7/8 anos) Surgimento da função semiótica (linguagem, desenho, imitação, dramatização, etc) Criação de imagens mentais (fantasias) Necessidade da explicação das coisas ( porquês ) Início do processo de socialização através da linguagem Sensório-motor Préoperatório Operatório concreto Operatório formal

21 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO Operatório concreto (7/8 anos 11/12 anos): Capacidade de coordenar ações bem ordenadas em sistemas de conjunto/estruturas suscetíveis de se fecharem Compreensão de regras e estabelecimento de compromissos Capacidade de reversibilidade Sensório-motor Préoperatório Operatório concreto Operatório formal

22 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO Operatório formal (12 anos idade adulta) Níveis de pensamento hipotético-dedutivo ou lógicomatemático Construção da dialética (nível de linguagem de discussões e conclusões) Relações sociais de cooperação e reciprocidade Sensório-motor Préoperatório Operatório concreto Operatório formal

23 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO Independentemente do estágio em que os seres humanos se encontram, a aquisição de conhecimentos segundo Piaget acontece por meio da relação sujeito/objeto. (..) O dinamismo da equilibração acontece por meio de sucessivas situações de equilíbrio desequilíbrio - reequilíbrio que visam, por assim dizer, dominar o objeto do conhecimento que vai se constituindo nesse processo. (ROSA, citado por ABREU, 2010) Quanto ao alcance epistemológico e mesmo pedagógico do construtivismo piagetiano, bastante influente no processo educativo das últimas décadas, poder-se-ia fazer apenas crítica genérica de seu processo de solidificação conceitual e prática, destacando-se a incapacidade do sistema educacional, e não só dele, em formar professores com condições de aplicar essa teoria essencialmente desenvolvimentista na situação real de uma crise dos paradigmas modernizantes calcados num sentido efetivo do progresso humano. Contexto esse que reflete, portanto, mais do que uma mera deficiência do sistema escolar, numa crise social que alcança o próprio sistema de conhecimentos historicamente estabelecidos com certa naturalidade, seja físico-mecânico ou mesmo lógicomatemático de fundo biológico, ainda que intersubjetivamente constituído. (ABREU, 2010)

24 CONSTRUTIVISMO Conceito Postura epistemológica que compreende a origem do conhecimento na interação do sujeito com o objeto Idéia de que nada está pronto, acabado O conhecimento não é dado como algo determinado Constitue-se pela interação do indivíduo com o meio físico e social, através da ação do indivíduo Construtivismo não é uma prática ou um método; não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re)interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da História - da Humanidade e do Universo. (BECKER, 2009)

25 CONSTRUTIVISMO Construtivismo e a Educação Tendências atuais do pensamento educacional em vista da insatisfação do tradicional método de ensino do sistema educacional Defendem a idéia da educação como um processo de construção de conhecimento definida pela complementariedade das relações entre os indivíduos, problemas sociais e conhecimentos já construídos

26 CONSTRUTIVISMO Construtivismo e a Educação Na síntese do construtivismo, busca-se enxergar o estudante como resultado de suas interações sociais e culturais, levando-o a novas relações O conhecimento das possibilidades de crescimento das aquisições em cada fase de desenvolvimento permite oferecer estímulos adequados a um maior desenvolvimento do indivíduo A importância de se definir os períodos de desenvolvimento da inteligência reside no fato de que, em cada um, o indivíduo adquire novos conhecimentos ou estratégias de sobrevivência, de compreensão e interpretação da realidade. A compreensão deste processo é fundamental para que os professores possam também compreender com quem estão trabalhando. (ARGENTO, )

27 CONSTRUTIVISMO Ambiente de Aprendizagem Deve permitir uma forte interação do estudante com o objeto de estudo Deve integrar o objeto de estudo à realidade do sujeito, dentro de suas condições Deve estimular e desafiar o estudante, permitindo que novas situações criadas sejam adaptadas às suas estruturas cognitivas, propiciando seu desenvolvimento Foco na formação do estudante, quebrando o paradigma da passagem de informação pelo educador Estudante como ser ativo na interação com o mundo e responsável pela direção e significado da aprendizagem

28 CONSTRUTIVISMO Ambiente de Aprendizagem Ambientes criativos e exploratórios Precisa lidar corretamente com os erros (fonte de aprendizagem) e as avaliações (análises do estudante sobre as consequências de suas atitudes) Para que um ambiente de ensino seja construtivista é fundamental que o professor conceba o conhecimento sob a ótica levantada por Piaget, ou seja que todo e qualquer desenvolvimento cognitivo só será efetivo se for baseado em uma interação muito forte entre o sujeito e o objeto. É imprescindível que se compreenda que sem uma atitude do objeto que perturbe as estruturas do sujeito, este não tentará acomodar-se à situação, criando uma futura assimilação do objeto, dando origem às sucessivas adaptações do sujeito ao meio, com o constante desenvolvimento de seu cognitivismo, conforme discutido anteriormente. (ARGENTO, )

29 CONSTRUTIVISMO O educador construtivista Segue uma lista de princípios que devem guiar o trabalho do educador construtivista segundo NCREL (1997, citador por ARGENTO, ): 1. Encorajam e aceitam a autonomia e iniciativa dos estudantes 2. Usam dados básicos e fontes primárias juntamente com materiais manipulativos, interativos e físicos. 3. Usam a terminologia "classificar", "analisar", "predizer" e "criar" quando estruturam as tarefas 4. Permitem que os estudantes conduzam as aulas, alterem estratégias instrucionais e conteúdo 5. Questionam sobre a compreensão do estudante antes de dividir seus próprios conceitos sobre o tema.

30 CONSTRUTIVISMO O educador construtivista (cont.) 6. Encorajam os estudantes a dialogar com o educador e entre si 7. Encorajam os estudantes a resolverem problemas abertos e perguntarem uns aos outros. 8. Estimula que os estudantes assumem responsabilidades 9. Envolvem os estudantes em experiências que podem envolver contradições às hipóteses inicialmente estabelecidas e estimulam a discussão 10. Proporcionam um tempo de espera depois de estabelecer as questões 11. Proporcionam tempo para que os estudantes construam relações e metáforas 12. Mantém a curiosidade do estudante através do uso frequente do modelo de ciclo de aprendizagem.

31 CONSTRUTIVISMO EM STIs Artigo: GIRAFFA, VICCARI - Estratégias de Ensino em Sistemas Tutores Inteligentes Modelados (1999) Descreve a interação entre o agente tutor e os estudantes no sistema MCOE (Mult-agent COoperative Environment Envolve paradigma de agentes para modelar Sistemas Tutores Inteligentes com interface e funcionamento baseado em técnicas de programação de jogos. Área de Concentração: Sistemas Tutores Inteligentes, Estratégias de Ensino, Agentes Pedagógicos.

32 CONSTRUTIVISMO EM STIs Características O MCOE foi concebido numa abordagem construtivista, com um tutor menos diretivo e menos controlador das ações do estudante O tutor funciona como um parceiro facilitador do trabalho do estudante Cabe salientar que a abordagem construtivista não significa liberdade total ao aluno, nem ausência de assistência. O que muda é o grau de interferência do tutor, isto é, o quanto ele interfere no trabalho do aluno e se ele permite ou não que este siga um caminho alternativo àquele que ele tem como ideal para resolver o problema (heurísticas do tutor sobre o problema e forma de solução). (GIRAFFA, 19990)

33 CONSTRUTIVISMO EM STIs Ambiente do Jogo No MCOE, o aluno tem um ambiente onde aparecem inúmeros problemas ao longo da sua sessão de trabalho, os quais ele deverá solucionar utilizando seu conhecimento prévio e combinando ferramentas na construção de uma estratégia de ação. O sistema é um jogo educacional multimídia modelado e implementado através de agentes reativos e cognitivos.

34 CONSTRUTIVISMO EM STIs Ambiente do Jogo O jogo é composto por um lago onde existe um ecossistema formado por peixes, plantas, água e microrganismos que possuem um sistema de reprodução em equilíbrio até a intervenção de poluentes que provocam alterações no seu estado normal. Os poluentes aparecem de forma aleatória ao longo do jogo e são combatidos através de ferramentas do personagem escolhido por cada aluno. O aluno tem a liberdade de escolher as ferramentas que quiser e vai interagir com um colega para construir uma estratégia comum para resolver o problema da poluição do lago. Ele pode ou não cooperar com seu parceiro e isto ocorre externamente ao sistema. O que o sistema percebe são as suas ações e estados mentais associados. Baseado nestas informações é que o tutor vai decidir a forma de se comportar com o aluno.

35 CONSTRUTIVISMO EM STIs Ambiente do Jogo

36 CONSTRUTIVISMO EM STIs Estratégias de ensino utilizadas pelo MCOE As estratégias pedagógicas são um conjunto de regras e/ou planos para alcançar metas específicas. As estratégias pedagógicas têm o conhecimento sobre como ensinar. A construção de um ITS com esta característica de utilizar múltiplas estratégias é muito útil para aumentar a qualidade pedagógica de tais ambientes. Os STI apresentam os seguintes tipos de estratégias de ensino: Socráticos Reativos Treinamento (Coaching) Assistente(Colaborativo)

37 CONSTRUTIVISMO EM STIs Estratégias de ensino utilizadas pelo MCOE No sistema MCOE existem três agentes (tutor e dois estudantes), que têm o mesmo objetivo (controlar a poluição dentro de um ecossistema) e conhecimentos diferenciados. O tutor possui mais conhecimento do que os alunos e estes possuem conhecimentos diferenciados entre si. Os estudantes trabalham juntos e podem trocar mensagens entre si. O tutor monitora as ações dos alunos e se comporta de forma diferenciada com cada um deles, dependendo das ações individuais dos estudantes. Estratégias de ensino utilizadas: Guia: o tutor sugere de forma mais direta o que o estudante deve fazer Reativo: o tutor se comporta em função de pontos críticos (problemas) Assistente: tutor se comporta como um parceiro (sugestões menos invasivas)

38 REFERÊNCIAS ABREU; A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE PIAGET E O CONSTRUTIVISMO; ARGENTO; Teoria Construtivista; acessado em 22/06/2016. BECKER; O que é construtivismo; GIRAFFA, VICCARI; Estratégias de Ensino em Sistemas Tutores Inteligentes Modelados; GIRAFFA, VICCARI, NUNES; Educação Ambiental suportada por um Ambiente de Ensino Inteligente; 1998.

39 Conclusões... ITS 2016/1 - UFES Emanuel H. S. Xavier

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