O ALTEAMENTO DA POSTÔNICA NÃO FINAL /O/ NO FALAR POPULAR DE FORTALEZA: UM OLHAR VARIACIONISTA

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1 O ALTEAMENTO DA POSTÔNICA NÃO FINAL /O/ NO FALAR POPULAR DE FORTALEZA: UM OLHAR VARIACIONISTA Aluiza Alves de Araújo (UECE) 1 aluizazinha@hotmail.com Brenda Kathellen Melo de Almeida (UECE) 2 brendakathellen@yahoo.com.br RESUMO: Com base na Teoria Laboviana, esta pesquisa estuda o alteamento da vogal posterior em um ambiente muito variável, o postônico não final, no falar popular dos fortalezenses, com o objetivo de analisar os fatores linguísticos e sociais que condicionam o processo. Para tanto, utilizou-se um corpus constituído por 8 informantes, extraídos do banco de dados NORPOFOR (Norma Oral do Português Popular de Fortaleza). O tipo de entrevista escolhido para realizar a coleta das postônicas foi o Diálogo entre Informante e Documentador (DID), por apresentar pouca sobreposição de vozes, bastante audibilidade e por ser o tipo de inquérito mais numeroso do corpus. Na variedade estudada, os resultados revelam uma forte tendência para a realização do alteamento de /o/ em oposição à manutenção da vogal. Além disso, observa-se que as variáveis mais relevantes para o alçamento de /o/ são o contexto fonológico subsequente e a faixa etária do informante. No caso da primeira variável, apenas o segmento velar se mostrou aliado do processo. Quanto ao último grupo de fatores, os falantes da faixa etária intermediária (26 a 9 anos), os adultos, aparecem como os maiores favorecedores do alçamento, seguidos pelos mais velhos (0 anos em diante) que, apenas, esboçam um leve favorecimento sobre a regra. PALAVRAS-CHAVE: Vogal postônica /o/ não final; Sociolinguística Variacionista; Falar de Fortaleza. 1. Introdução Na perspectiva sociolinguística, a língua é heterogênea e só pode ser estudada dentro do contexto social. Sendo assim, o foco de investigação é a língua inserida em situações reais de uso da comunidade estudada. A variação na língua, para o sociolinguista, é ordenada e pode ser prevista dentro do sistema da língua. Assim, neste trabalho, decidiu-se investigar, sob a ótica variacionista, a regra de alteamento da vogal média posterior /o/ no ambiente postônico não final. O objetivo do presente estudo é descrever e analisar os condicionamentos estruturais (natureza da 1 Doutora em Linguística pela UFC. Professora da Graduação do Curso de Letras e do Programa de Pós- Graduação em Linguística Aplicada (PosLA) da Universidade Estadual do Ceará. 2 Graduanda do Curso de Letras da Universidade Estadual do Ceará e Bolsista de Iniciação Científica da UECE, vinculada ao projeto de pesquisa intitulado As vogais médias postônicas não finais no falar popular de Fortaleza: uma abordagem variacionista, sob a orientação da professora Aluiza Alves de Araújo. 298

2 vogal precedente, natureza da vogal subsequente, classificação lexical, posição da vogal na palavra) e sociais (sexo, faixa etária e esclaridade) favorecedores da variante alteada no falar popular dos fortalezenses. Considera-se que os achados provenientes desta investigação colaboram na composição de um retrato da norma popular falada na região, além de contribuir para os estudos linguísticos que se propõem a desvendar o funcionamento do sistema vocálico brasileiro, contribuindo, dessa maneira, no sentido de fornecer subsídios para que um planejamento mais eficaz do ensino de língua materna. 2. As postônicas no português brasileiro Sobre as vogais postônicas no português do Brasil, contamos com vários estudos. Dentre estes, há alguns de natureza estruturalista, como o de Câmara Jr. (1997) e o de Macambira (1987), e outros de abordagem mais moderna, como o de Vieira (2002), Bisol (2003), Ribeiro (2007), Ramos (2009) e De Paula (2010). O estudo de Câmara Jr. (1997), na localidade do município do Rio de Janeiro, mostra que o português brasileiro possui um sistema de sete fonemas vocálicos, /,/ /,/ /,/ /,/ /,/ / e / / na posição de sílaba tônica, ambiente mais favorável para a depreensão destes fonemas. À medida que nos afastamos do ambiente de sílaba tônica, perdemos a distinção entre estes fonemas, o que ocorre nas sílabas átonas como pretônicas, postônicas não finais e postônicas finais. Assim o sistema vocálico fica reduzido a cinco: / /,/ /,/ /,/ /,/ /, quatro: / /,/ /,/ /,/ / e três: / /,/ /,/ / vogais, respectivamente nas sílabas pretônica, postônica e postônica final. Na passagem do sistema vocálico da sílaba tônica para o sistema vocálico da sílaba pretônica, desaparece a oposição entre as vogais médias: p[ ]tróleo e p[ ]tróleo, l[ ]tado e l[ ]tado. Também ocorre a perca de oposição na posição de sílaba postônica não final em que [ ] e [ ] deixam de se opor, por exemplo, ép[ ]ca e ép[ ]ca. Tal ocorrência é explicada pelo processo de neutralização que é a supressão da oposição 299

3 entre dois fonemas exatamente o que se passa com as médias átonas, pretônicas e postônicas, cuja oposição entre abertas e fechadas deixa de funcionar. (MACAMBIRA, 1987, p. 60). Na sílaba postônica final, restam apenas três vogais, já que se perde a oposição entre [ ] e [ ], [ ] e [ ]. Exemplo: leit[ ] e leit[ ], bol[ ] e bol[ ]. Portanto, dentro da perspectiva mattosiana, o português brasileiro teria três regras de neutralização nas sílabas átonas. Porém, discordando das asserções de Mattoso Câmara a respeito da perca de oposição entre os fonemas /u/ e /o/ na postônica não final, Macambira (1987, p.63) afirma que: nem sempre cabe à variação livre entre /o/ e /u/ (...) / sekulo/ é absolutamente impossível. Posteriormente, Bisol (2003, p.10) ao pesquisar sobre o comportamento das vogais átonas nas três capitais do sul do país, verificou que, na posição de sílaba postônica não final, as vogais médias realizam-se alternadamente entre os sistemas pretônico e postônico final: o português brasileiro conta com duas regras de neutralização, e não três, como se vinha postulando. Trata-se de um sistema vocálico de sete vogais que se manifesta plenamente em posição tônica e dois subsistemas átonos de cinco e três vogais. O sistema de cinco vogais tem sua plenitude na pretônica e o sistema de três vogais na átona final. Na postônica não final flutuam os dois sistemas átonos, o de cinco e o de três vogais. (BISOL, 2003, p.10). Dentre os estudos variacionistas concluídos, recentemente, que buscam elucidar a realização da vogal média no ambiente postônico não final, abordaremos, a seguir, alguns trabalhos, concentrando-nos nos principais resultados alcançados para a vogal posterior, objetivando averiguarmos possíveis semelhanças entre os resultados destes trabalhos com os do presente estudo. De Paula (2010) realizou uma pesquisa sobre as médias postônicas não finais, na fala do Rio de Janeiro, utilizando 121 entrevistas, sendo 18 informantes do banco de dados do NURC-RJ (Norma Urbana Culta Oral do Rio de Janeiro), 2 informantes do 300

4 banco de dados do PEUL (Programa de Estudos Sobre o Uso da Língua) e 78 informantes do APERJ (Atlas Etnolinguístico dos Pescadores do Rio de Janeiro). Os corpora NURC-RJ e PEUL representam a fala da capital do Rio de Janeiro e o APERJ compreende a região Norte-Noroeste do Estado. Neste estudo, foram testadas as variáveis: contexto antecedente, contexto subsequente, natureza da vogal antecedente, natureza da vogal subsequente, classe do vocábulo, posição da vogal na palavra, classificação lexical, faixa etária, escolaridade, área geográfica e sexo. Os resultados obtidos foram que, das 91 ocorrências de palavras com postônicas médias não finais, 76,6% aplicaram a regra de alteamento. Os fatores mais relevantes para a regra foram a faixa etária (de 36 a anos), a escolaridade (os indivíduos não escolarizados) e, por último, a classificação lexical (itens usuais). Ramos (2009) pesquisou o alteamento das vogais médias na fala da Região Noroeste do Estado de São Paulo, com um corpus constituído por 19 inquéritos de fala espontânea, extraído do banco de dados IBORUNA. Os resultados dessa pesquisa apontam a consoante precedente à vogal postônica como o fator linguístico condicionante do processo de alteamento da postônica não final /o/. A presença de consoantes coronais mostrou-se mais relevante no processo de alteamento, alcançando 100% na análise estatística, enquanto, diferentemente do que era esperado, as ocorrências com a presença de consoantes labiais favoreceram em 7% de aplicação da regra. Os fatores extralinguísticos que mais favoreceram o alteamento de /o/ foram a faixa etária (7 a 2 anos) do informante e o nível de escolaridade (até anos de estudo). Ribeiro (2007), em sua dissertação de mestrado, pesquisou o fenômeno do alteamento das vogais médias postônicas não finais, no município de Belo Horizonte- Minas Gerais. Para sua pesquisa, foi formado um corpus composto por informantes nascidos em Belo Horizonte e, de preferência, filhos de cidadãos belo-horizontinos que nunca se ausentaram por mais de um ano da cidade. Os resultados obtidos, utilizando-se o programa Goldvarb, para o alteamento da vogal postônica não final /o/, foi o seguinte: das 93 ocorrências de itens lexicais com o contexto em pauta, 76 foram alteadas, 301

5 representando 79% da amostra. O fator formalidade x informalidade revelou, curiosamente, que o contexto formal não inibiu a realização da vogal alteada. Vieira (2002), utilizando o banco de dados VARSUL, analisou os falares de diferentes cidades do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, com informantes de faixas etárias e graus de escolaridade diferentes, com o objetivo de identificar os fatores linguísticos e extralinguísticos que determinariam o comportamento variável das médias /e/ e /o/ em posição postônica final e não-final. Neste trabalho, a autora considera que a elevação das vogais postônicas não-finais é a variável dependente e toma, como variáveis linguísticas, o contexto precedente e seguinte às vogais médias, a presença de vogal alta na palavra e a posição ocupada pela vogal média na palavra; e, como variáveis sociais, a região do informante, a faixa etária e a escolaridade. A autora conclui que o contexto precedente é o que mais interfere na variação das vogais em posição postônica não-final, tanto para a vogal /e/ quanto para a vogal /o/. No caso da vogal /o/, as consoantes bilabiais são as que mais favorecem a elevação de /o/, provavelmente em decorrência do traço da labialidade, partilhado por esses segmentos. 3. Metodologia Para a realização desta pesquisa, foram selecionados 8 informantes do arquivo sonoro do NORPOFOR (doravante, Norma do Português Oral Popular de Fortaleza). Algumas razões nortearam a nossa escolha por esse banco de dados: i) o corpus foi constituído em obediência aos critérios metodológicos da Sociolinguística Quantitativa, no que diz respeito à escolha dos informantes e à coleta de dados. ii) todos os informantes que compõem este banco de dados apresentam, no máximo, escolaridade entre 9 a 11 anos de estudo, configurando assim um corpus representativo da fala popular de Fortaleza. 302

6 iii) os informantes foram selecionados em função dos seguintes critérios: são naturais de Fortaleza ou vieram morar nessa cidade antes de completarem anos de idade, são filhos de pais cearenses, nunca se ausentaram do município por mais de 2 anos consecutivos. Tais critérios minimizam a possibilidade dos informantes sofrerem influência dos falares de outras regiões. iv) o NORPOFOR apresenta um grande número de informantes, ao todo são 198, distribuídos pelas seis regionais do município, representando a cobertura de toda a área geográfica do município. Isso é importante, porque não só temos a certeza de que o banco de dados representa a fala da cidade de Fortaleza, mas também garante que tenhamos um número razoável de ocorrências, já que as postônicas não finais só ocorrem em palavras proparoxítonas e estas, por sua vez, constituem um reduzido conjunto de palavras. Por tudo isso, o corpus mais apropriado para estudar o alteamento da postônica /o/ no falar popular dos fortalezenses se mostrou ser o NORPOFOR. Neste estudo, foram coletados dados apenas das entrevistas do tipo DID (Diálogo entre Informante e Documentador), já que o nosso objetivo era o de estudar o alteamento da postônica /o/ em contextos naturais e bastante audíveis, com pouca sobreposição de vozes, para que o transcritor não tivesse dúvidas sobre a realização do fenômeno. Tal decisão eliminou as interações mais espontâneas do NORPOFOR, que são os D2s (Diálogos entre Dois Informantes), por apresentarem muitas sobreposições na fala dos interlocutores e também excluiu os EFs (Elocuções Formais), gravações que praticamente não apresentam sobreposição de fala, porém são as mais monitoradas do corpus. Além disso, o DID representa o tipo de entrevista com o maior número de gravações do NORPOFOR. Por isso, decidiu-se trabalhar só com as entrevistas do tipo DID, cujas características são: pouca simultaneidade de fala entre os interlocutores e, estilo, relativamente, próximo à fala natural. As entrevistas do tipo DID, realizadas pelo NORPOFOR, ocorriam da seguinte maneira: primeiramente, era dito ao entrevistado que toda a conversa seria gravada, com o propósito histórico e cultural de se documentar e conhecer a história de vida do povo fortalezense que seria contada por seus próprios moradores. Até esse momento, os 303

7 informantes não sabiam que a sua fala seria objeto de estudo, pois isto poderia intimidar o entrevistado, fazendo com que ele falasse pouco ou, pior ainda, passasse a policiar sua fala, impedindo a coleta do seu falar espontâneo. Ao final de cada gravação, os entrevistados eram informados sobre o real motivo da entrevista e permitiam o uso do material coletado, dando-se garantias de que suas identidades fossem mantidas em sigilo, o que foi feito. Os temas abordados pelos entrevistadores neste tipo de gravação tratavam, em geral, de assuntos da vida cotidiana do entrevistado, tais como: suas experiências pessoais, costumes, lembranças e etc. (ARAÚJO, 2011). Quadro de distribuição dos Informantes por sexo, faixa etária e anos de escolaridade Anos de escolaridade Sexo /Faixa etária 0 a anos a 8 anos 9 a 11 anos 1 a 2 anos Feminino 26 a 9 anos 0 em diante 1 a 2 anos Masculino 26 a 9 anos 0 em diante 6 O quadro anterior não só mostra como foi feita a distribuição dos informantes em função das variáveis sociais (sexo, faixa etária e escolaridade), controladas neste trabalho, mas também revela que nenhuma célula apresenta menos do que sujeitos, o que é o indicado pela Sociolinguística Quantitativa. Ao todo, foram ouvidos 8 informantes. Esta quantidade de entrevistados justifica-se também por ser o fenômeno analisado pouco produtivo na fala espontânea. Daí a necessidade de termos um bom número de informantes. 30

8 O levantamento dos dados foi feito transcrevendo-se, foneticamente, os vocábulos contendo a vogal média postônica /o/ e suas formas variantes. Cada inquérito tinha duração mínima de minutos e máxima de 60 minutos. Durante a coleta dos dados, eram desconsiderados os primeiros 1 minutos das entrevistas, pois, neste período, o informante encontra-se ainda muito tímido e preocupado com a sua fala. Após os 1 minutos, transcreviam-se, foneticamente, as ocorrências dos itens lexicais proparoxítonos que continham a postônica não final com a vogal /o/, como, por exemplo, a palavra horóscopo que era selecionada por conter a vogal posterior não final. Nessa transcrição, foram utilizados os símbolos do Alfabeto Fonético Internacional na sua versão mais atual. Em seguida, consultando-se os estudos já realizados sobre o fenômeno, foram levantadas as variáveis que podem estar interferindo na regra em análise. Como variável dependente, tomou-se a realização da vogal /o/ na posição postônica não final, admitindo-se duas variantes: - a vogal alta, [u], e a vogal média fechada, [o]. Foram testadas, ao todo, nove variáveis independentes. Destas, seis são de ordem estrutural (contexto fonológico precedente, contexto fonológico subsequente, natureza da vogal precedente, natureza da vogal subsequente, classificação lexical e posição da vogal na palavra) e três são de natureza social (sexo, faixa etária e escolaridade). Os dados, depois de codificados, foram submetidos à análise estatística do programa computacional Goldvarb X.. Análise Ao todo, foram obtidas 20 ocorrências da postônica /o/, sendo que 163, o que aquivale a 79.9%, aplicam a regra do alteamento, contra 1 casos da manutenção da vogal fechada, o que representa 20.1%. 30

9 O programa selecionou, por ordem de relevância, o contexto fonológico subsequente e a faixa etária do informante, como os dois grupos de fatores favorecedores da regra de alteamento de /o/. O input de aplicação da regra foi de 0, 8, revelando uma alta probabilidade de ocorrer o alçamento no falar fortalezense. A seguir, apresentamos os resultados obtidos para essas duas variáveis. a) Contexto Fonológico Subsequente Tabela 1- Atuação do Contexto Fonológico Subsequente Sobre o Alteamento de /O/ Fatores Aplica/Total % Peso Exemplo Relativo Alveolares 6/22 27,3 0,0 Período Velares 16/177 88,1 0,61 Época Labiais 1/ 20,0 0,02 Autônomo Como podemos observar na tabela 1, as consoantes velares, no contexto fonológico, subsequente são as que mais contribuem para o alteamento da vogal /o/ no ambiente postônico não final, enquanto que as consoantes alveolares e as labiais não apresentam favorecimento sobre a regra. Ao contrário, elas desfavorecem o seu emprego, como mostram os pesos relativos de ambas. Tal resultado é justificado pelo fato de as consoantes velares apresentarem o traço de altura [+ alto], fazendo com que ocorra o alteamento de /o/. Já a consoante alveolar, por não apresentar o traço [+ alto], inibe a realização da forma alteada. Acreditávamos que a consoante labial, apresentando o traço [+labial], exercesse um papel relevante na aplicação da regra do alteamento e favorecesse a variante mais labializada, que é [u], mas não foi isso que ocorreu. Também é preciso observar que nesse contexto foram registradas poucas ocorrências da vogal posterior. 306

10 b) Faixa Etária Tabela 2- Atuação da Faixa Etária Sobre o Alteamento de /O/ Fatores Aplica/Total % Peso Relativo I (1 a 2 anos) 22/3 6,.9 0,20 II (26 a 9 anos) 3/9 71, 0,61 III (0 anos em diante) 106/120 88,3 0, A única variável social selecionada como relevante pela análise estatística foi a faixa etária, a exemplo do que foi observado por De Paula (2010) e Ramos (2009). Na tabela 2, que segue abaixo, verifica-se que a variante alteada é favorecida pelos adultos e pelas pessoas de idade mais avançada, enquanto os jovens desfavorecem o emprego da vogal [u]. Este resultado é compreendido da seguinte maneira: os adultos e os mais velhos, por estarem atuando no mercado de trabalho ou se desvinculando dele, não se preocupam tanto com a sua aparência linguística, ao contrário dos mais jovens que ainda estão se preparando para o ingresso no campo de trabalho e, por isso, procuram policiar a sua fala, evitando variantes que possam ser estigmatizadas pela sociedade, como a forma alteada.. Considerações finais Nesta pesquisa, constatou-se que o contexto fonológico subsequente e a faixa etária do informante favorecem a aplicação da regra do alteamento de /o/ nas sílabas postônicas não finais. A consoante velar, por possuir o traço de altura [+ alto], favorece o emprego da variante alteada de /o/. Por sua vez, a faixa etária dos indivíduos com menor idade emprega menos a forma alteada, revelando uma preocupação dos jovens em manter um comportamento linguístico irrepreensível, pois rejeitam a variante considerada desprestigiada. Essa desvalorização da variante [u] está relacionada ao fato 307

11 de esta forma se afastar da pronúncia considerada padrão que seria [o]. Aqueles que possuem mais idade e que já se encontram atuando ou já se afastando do mercado de trabalho favorecem o uso da variante alta, pois estão mais livres das exigências do mercado de trabalho, favorecendo o emprego da variante desprestigiada. Referências ARAÚJO, A. A. de. O projeto Norma Oral do Português Popular de Fortaleza. XV CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA, Rio de Janeiro: Anais. Rio de Janeiro: CiFEFiL, v. XV, nº 0, t.1 p Disponível em:< Acesso em: BISOL, L. A Neutralização das Átonas. Revista Letras. Curitiba, nº 61, especial, Editora UFPR, p , CÂMARA JR., J. M. Estrutura da Língua Portuguesa. 26 ed. Petrópolis: Vozes, DE PAULA, A. Vogais médias postônicas na fala do Estado do Rio de Janeiro f. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, MACAMBIRA, J. R. Fonologia do Português. 2. ed. Fortaleza: Imprensa Universitária/UFC, RAMOS, A. P. Descrição das vogais postônicas não finais na variedade do noroeste paulista f. Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto, RIBEIRO, D. F. S. O Alçamento de Vogais Postônicas Não Finais no Português de Belo Horizonte MINAS GERAIS: uma abordagem difusionista f. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, VIEIRA, M. J. B. As vogais médias postônicas: uma análise variacionista. In: BISOL, L.; BRESCANCINI, C. Fonética e variação: recortes do português do Brasil. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p Recebido Para Publicação em 09 de fevereiro de Aprovado Para Publicação em 11 de março de

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