O MENTALISMO, O EMPIRISMO E O FUNCIONALISMO NOS ESTUDOS DA LINGUAGEM Fábio Bonfim Duarte (UFJF)

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1 O MENTALISMO, O EMPIRISMO E O FUNCIONALISMO NOS ESTUDOS DA LINGUAGEM Fábio Bonfim Duarte (UFJF) INTRODUÇÃO Este artigo pretende caracterizar três correntes do pensamento que abordam questões referentes à aquisição do conhecimento: o mentalismo, o empirismo e o funcionalismo. A razão para a escolha deste tema deveu-se ao fato de os estudos na área de linguagem estarem sempre correlacionados com uma dessas abordagens e do fato de que nem sempre está óbvio para aqueles que iniciam pesquisas em lingüística (aplicada), qual paradigma ou linha teórica a se adotar como eixo epistemológico. O artigo está organizado em quatro seções. Na seção 2, retomo os fundamentos filosóficos do empirismo e do racionalismo, procurando mostrar como o racionalismo, enquanto corrente filosófica, influenciou a lingüística a partir da segunda metade desse século. Na seção 3, propõese uma breve caracterização do funcionalismo. Nas seções 4 e 5, focaliza-se a abordagem dada por Skinner e Chomsky acerca da aquisição da linguagem. AS DIFERENÇAS ENTRE O PENSAMENTO EMPIRISTA E O RACIONALISTA Uma das diferenças entre empirismo e racionalismo relaciona-se como os pensadores de cada corrente abordam o campo do conhecimento humano. Os racionalistas defendem que a fonte principal do conhecimento humano é a mente, uma vez que a nossa percepção e compreensão do mundo externo residem no preenchimento de certas proposições e princípios da interpretação, que são inatos, e não derivados da experiência. Segundo este ponto de vista, os seres humanos recebem um número de faculdades específicas, dentre estas, inclui-se a faculdade da linguagem, cujo papel crucial é permitir a aquisição do conhecimento. Estas faculdades não seriam determinadas por estímulos, conforme propõem os empiristas, mas pertencentes a uma herança lingüística genética comum a toda espécie humana. O ponto de vista racionalista se distingue do empirismo por dar importância a estruturas intrínsecas nas operações mentais, a processos centrais e princípios de organização na percepção, e SOLETRAS, Ano I, n. 02. São Gonçalo : UERJ, jul./dez

2 a idéias e princípios inatos na aprendizagem [Chomsky, 1973:28]. Consoante Leibniz, o que há são princípios gerais inatos que subjazem e organizam o nosso conhecimento e que fazem parte da nossa faculdade mental. Oposto a essa concepção, há o ponto de vista empirista que acentua o papel da experiência e os fatores ambientais na aquisição do conhecimento. Consoante este ponto de vista, o empirista não necessita de construir pressupostos acerca da possível base fisiológica da realidade mental que estuda. Sob essa perspectiva, o conhecimento e o comportamento humano seriam determinados pelo meio-ambiente, não havendo nenhuma diferença, com relação a este aspecto, entre os seres humanos e os outros animais. A doutrina empirista influenciou a ciência do comportamento humano, ou behaviorismo, como é, em geral, referida. Os principais expoentes desta corrente, neste século, foram Skinner e Quine, na psicologia e filosofia, respectivamente, e Bloomfield, na lingüística taxionômica. Os behavioristas se interessaram pelo comportamento em si próprio, o qual se encontra já à disposição do estudioso da linguagem, ainda que numa forma menos concentrada. A falta de interesse na teoria lingüística traduz-se na proposta de limitar o termo teoria a um resumo de dados. Na lingüística taxonômica, considerava-se que a explicação da língua em termos de estímulo e resposta era mais objetiva e mais científica do que a descrição mentalista. Ao contrário de Sapir, que propunha que a língua fosse objeto de estudo por ser ela exclusiva aos homens e indispensável ao pensamento, Bloomfield era de opinião de que o objetivo da teoria lingüística deveria ser a descrição das línguas a partir de um corpus de dados. Para Bloomfield, qualquer generalização plausível de uma língua devia partir de generalizações indutivas e não haveria razão de se falar em universais lingüísticos, uma vez que, a cada descrição das línguas que ia sendo realizada, revelava-se que as línguas apresentam uma diversidade estrutural muito grande entre si. Chomsky (1965:292) afirma que os estudos mentalistas serão, em definitivo, os de maior valor para a investigação dos mecanismos neuro-fisiológico, visto que apenas esses estudos se preocupam em determinar abstratamente as propriedades que tais mecanismos devem possuir e as funções que devem assegurar. Chomsky atualizou, assim, uma reflexão antiga, anteriormente suscitada pelos pensadores dos séculos XVII e XVIII, no tocante à existên- 40 SOLETRAS, Ano I, n. 02. São Gonçalo : UERJ, jul./dez. 2001

3 cia de um mecanismo sintático inato que são transmitidos geneticamente a toda espécie humana. O PENSAMENTO FUNCIONALISTA Segundo ChomsKy e Ronat (1980:86-87), o funcionalismo é de uma certa maneira variante do empirismo, pois enfatiza que a utilização da linguagem influencia-lhe a forma. O funcionalismo tenta explicar a forma da linguagem a partir de sua função eminentemente comunicativa. Neste sentido, tudo, na linguagem, deve contribuir para uma melhor comunicação. Para Lyons (1987:207), na lingüística, entretanto, o funcionalismo é mais corretamente visto como um movimento particular dentro do estruturalismo. Caracteriza-se pela crença de que a estrutura fonológica, gramatical e semântica das línguas é determinada pelas funções que têm que exercer nas sociedades em que operam. Ele afirma ainda que o funcionalismo em lingüística tendeu a enfatizar o caráter instrumental da linguagem. Há portanto uma afinidade natural entre o ponto de vista funcionalista e o da sociolingüística ou dos filósofos da linguagem que incluíram o comportamento lingüístico na noção mais ampla de interação social. O funcionalismo é, neste e em outros aspectos, firmemente oposto ao gerativismo. Deste modo, na perspectiva funcionalista, a língua é vista como um instrumento de interação social, cuja principal função é promover a comunicação. Dá-se prioridade ao estudo dos princípios e estratégias que governam o uso comunicativo natural, sendo as expressões lingüísticas estudadas a partir de suas ocorrências em situações contextuais bem definidas. Assim, o estudo da estrutura da língua deve se fazer dentro do quadro do uso comunicativo da língua. Os universais lingüísticos devem ser explicados, levando-se em consideração as restrições comunicativas, biológicas e pragmáticas da linguagem. Ao contrário da perspectiva mentalista da linguagem, que dá prioridade à independência entre a sintaxe e a semântica; na perspectiva funcional, não há tal independência; a semântica e a sintaxe devem ser incluídas no quadro dos estudos da pragmática. Para Neves (1997:16), uma gramática funcional tem sempre em consideração o uso das expressões lingüísticas na interação verbal, o que pressupõe uma certa pragmatização do componente sintáticosemântico do modelo lingüístico. Em resumo, o paradigma funcionalista enfatiza a interação verbal, a performance e o papel da experiência e do meio físico para a explicação dos fenômenos lingüísticos. SOLETRAS, Ano I, n. 02. São Gonçalo : UERJ, jul./dez

4 A EXPLICAÇÃO DE SKINNER DO MODO COMO A LINGUAGEM É APRENDIDA E UTILIZADA Antes de passar a uma aproximação acerca da explicação que a psicologia experimental dá sobre o modo como a linguagem humana é aprendida e utilizada, convém mencionar o fato de Skinner ter sido notavelmente reconhecido por se preocupar principalmente com o comportamento animal e por operar uma análise funcional do comportamento verbal. Na perspectiva do behaviorismo, o objetivo da análise é identificar as variáveis que controlam o comportamento e especificar como elas se interagem para determinar uma resposta particular. As variáveis sob controle são descritas em termos do estímulo, resposta e reforço. Por esta razão, Skinner e seus seguidores defendiam a idéia de que tais variáveis poderiam ser usadas também em seres humanos a fim de controlar o seu comportamento (verbal). Repetir-se-iam, assim, nos homens, os mesmos procedimentos que eram usados em animais. Estímulo e resposta são categorias associadas ao meio social e ao comportamento dos indivíduos. Ambas devem estar intimamente interrelacionadas, já que, para cada resposta, deve haver um estímulo particular. O exemplo que Skinner nos fornece da interdependência entre as duas categorias é o da resposta dada por uma pessoa, quando vê uma cadeira vermelha. Segundo ele, se esta pessoa enunciar a palavra vermelho, é porque ela foi instigada por meio do estímulo visual e material a enfatizar a cor do objeto. Reforço, por sua vez, envolve a apresentação de um estímulo reforçador a fim de se obter uma resposta específica, e pode ser de dois tipos: reforços negativos e positivos. Estes se referem a um acréscimo, por e- xemplo, o alimento, a água, ou o contato sexual à situação. Aqueles consistem na remoção de algo da situação, por exemplo, de muito barulho, de uma luz brilhante, ou de um choque elétrico. Em ambos os casos o efeito do reforço é o mesmo: a probabilidade da resposta será aumentada. [Skinner, 1970:48-49]. Para Skinner, o reforço é uma condição necessária que auxilia na aprendizagem da linguagem. Deste modo, uma criança só adquire comportamento verbal quando vocalizações relativamente nãopadronizadas, reforçadas seletivamente, assumem gradualmente formas que produzem conseqüências apropriadas numa dada comunidade verbal. Na formulação desse processo, nós necessitamos de mencionar estímulos que ocor- 42 SOLETRAS, Ano I, n. 02. São Gonçalo : UERJ, jul./dez. 2001

5 ram antes do comportamento a ser reforçado. É difícil, se não impossível, descobrir estímulos que evoquem respostas vocais específicas na criança muito jovem. [Skinner 1957:48-49]. De acordo com o ponto de vista behaviorista, espera-se que a criança adquira um comportamento verbal por meio da observação, da imitação de adultos, das outras crianças e por meio da manipulação dos dados externos. A abordagem da psicologia experimental pressupõe que o dispositivo mental da criança possui determinados mecanismos analíticos de processamento de dados ou princípios indutivos de um tipo muito e- lementar. Como exemplos destes, há os princípios de associação, os princípios fracos de generalização e os princípios taxonômicos de segmentação e de classificação tais como aqueles que foram desenvolvidos pela lingüística taxonômica americana. Entrariam, em jogo, na aquisição da linguagem, fatos como a analogia e a generalização, sendo as imagens sensoriais transmitidas ao cérebro como impressões. A língua, neste sentido, é vista como uma coleção de palavras, locuções e sentenças; um sistema cujos hábitos são adquiridos e explicados pelo meio externo. Portanto, a aquisição da linguagem, neste enfoque, seria o resultado de uma construção gradativa operada pela criança e que ocorre primordialmente pela experiência. Os conceitos e o conhecimento que o indivíduo adquire pela aplicação dos princípios indutivos são mediados pela conjugação estímulo-reforço, cuja função é a de fornecer à criança uma informação correta acerca do uso das unidades da linguagem. EXPLICAÇÃO DE CHOMSKY SOBRE A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM Para os racionalistas, a explicação behaviorista da aquisição da linguagem não consegue explicar o fato de os sistemas lingüísticos terem como uma de suas características essenciais a produtividade e a criatividade. A produtividade se refere, por exemplo, ao fato de a criança produzir, quando ainda jovem, construções gramaticais que jamais ocorreram antes em sua experiência. Já a criatividade relaciona-se com o fato de a linguagem humana ser independente de estímulo, na medida em que o enunciado que alguém profere em dada ocasião é, em princípio, não predizível, e não pode ser descrito apropriadamente, no sentido técnico desses termos, como uma resposta a algum estímulo identificável, lingüístico ou não lingüístico [Lyons, 1987: ]. Para Chomsky (1957:54-68), é muito difícil acreditar que a criança SOLETRAS, Ano I, n. 02. São Gonçalo : UERJ, jul./dez

6 adquire a língua somente por meio da imitação de outros usuários ou por meio de uma seqüência de respostas sob o controle de estímulos externos e associações intraverbais. Para ele, o fato de que todas as crianças normais adquirem estruturas gramaticais bastante complexas com uma rapidez imensa sugere que os seres humanos são de algum modo predestinados a fazer isto. Para o autor, toda criança recebe geneticamente um mecanismo complexo que permite gerar uma série de sentenças e enunciados infinitos, que se denomina faculdade da linguagem. Neste sentido, a explicação da aquisição da linguagem apenas pelas evidências obtidas a partir dos estímulos externos não faz sentido por não ter valor científico. Segundo Chomsky, é este mecanismo inato que explica o fato de as crianças serem capazes de inferir, a partir da sua percepção do mundo externo, a estrutura gramatical de sua língua em pouquíssimo tempo. Na visão dos racionalistas, a aquisição da linguagem se dá pela maturação de uma capacidade lingüística, que pode assumir traços idiossincráticos. Apesar destes traços serem particulares, as línguas, uma vez que são parametrizadas, mostrar-se-ão muito semelhante, não na sua superfície, mas nas suas estruturas subjacentes. Consoante Chomsky (1973:29-31), os princípios inatos de organização limitam drasticamente a classe de línguas possíveis, e determinam as prioridades da língua que é aprendida da maneira normal(...). No que concerne à aprendizagem lingüística, a mente possui princípios intrínsecos proporcionadores de estruturas invariantes que são prérequisitos da experiência lingüística. A explicação de Chomsky sobre a aquisição da linguagem remonta à filosofia racionalista do século XVII. Em Descartes (1647), por exemplo, é possível encontrar a noção de que as idéias inatas são aquelas que advêm da faculdade de pensar mais do que do mundo externo: nada chega à nossa mente dos objetos externos através dos órgãos dos sentidos, aparte certos movimentos corpóreos...mas mesmo estes movimentos e as figuras que deles surgem, não são concebidos por nós na forma que assumem nos órgãos dos sentidos...logo segue-se que as idéias dos movimentos e das figuras são, elas próprias, inatas em nós. E tanto mais inatas devem ser as i- déias de dor, cor, som e semelhantes, para que, na ocasião de certos movimentos corpóreos, a nossa mente possa ter essas idéias, pois elas não possuem nenhuma semelhança com os movimentos corpóreos... [ in Chomsky, 1965, 132] A maturação da faculdade da linguagem é, em certa medida, uma questão de extração daquilo que é inato na mente. Como se observa, este ponto de vista contrasta marcadamente com a noção empirista de que a linguagem é ensinada por condicionamento ou construída por meio de 44 SOLETRAS, Ano I, n. 02. São Gonçalo : UERJ, jul./dez. 2001

7 processos elementares de processamento de dados. Em resumo, a faculdade da linguagem pode ser visto como uma certa quantidade de informações sobre a natureza das gramáticas gerativas que constituem a saída de um modelo de aquisição da linguagem. Assim, as concepções taxonômicas da estrutura lingüística e a aplicação de qualquer tipo de operações indutivas graduais são insuficientes para explicar o funcionamento da estrutura gramatical interna de uma língua. A aquisição da linguagem pode ser vista, metaforicamente, como a descoberta pela criança daquilo que, para os mentalistas, constitui a língua interna, da qual muitos dos conceitos e princípios se encontram pouco relacionados com os dados da experiência. BIBLIOGRAFIA BLOOMFIELD, L. Language. New York : Holt, CHOMSKY, Noam. Aspects of the theory of Syntax. Massachusetts : The MIT Press Cambridge, Recensão crítica de Skinner. Language, 35, pp , Linguagem e a mente. In Novas perspectivas lingüísticas. 3 a edição, Petrópolis : Rio de Janeiro, Diálogos com Mitsou Ronat. São Paulo : Cultrix, KATZ, J. J. Mentalism in Linguistics. Language, 40, p , LOBATO, Lúcia M. P. Teorias lingüísticas e ensino do português como língua materna. In Lingüística e ensino do vernáculo. Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro, 52, 54, Sintaxe gerativa do português: da teoria padrão à teoria da regência e ligação. Belo Horizonte : Vigília, LYONS, John. Noam Chomsky. New York : The Viking Press, Linguagem e lingüística. Rio de Janeiro : Guanabara, MILHOLLAN, Frank, e FORISHA, Bill E. Skinner versus Rogers: maneiras contrastantes de encarar a educação. 4 a ed. São Paulo : Summus, NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo : Martins Fontes, SOLETRAS, Ano I, n. 02. São Gonçalo : UERJ, jul./dez

8 SAPIR, Edward. A linguagem. São Paulo : Perspectiva, SKINNER, B. F. Verbal Behavior. New York : Appleton-Century- Crofts, Ciência e comportamento humano. Brasília : UnB, SOLETRAS, Ano I, n. 02. São Gonçalo : UERJ, jul./dez. 2001

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