CONTRIBUIÇÃO DAS DIFERENTES TEORIAS

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1 CONTRIBUIÇÃO DAS DIFERENTES TEORIAS PARA A COMPREENSÃO DO PROCESSO MOTIVACIONAL 1 Manuel Muacho 1 RESUMO Compreender os motivos do comportamento humano tem sido objeto de muitas teorias. O advento da psicologia experimental rejeitou inicialmente todas as explicações mentais dos filósofos, por considerar que o comportamento era dirigido por condicionamento e aprendizagem, e não por intenções ou motivos. Gradualmente surgiu a ideia de que não era possível considerar o comportamento como puramente reativo ao ambiente e a necessidade de reintroduzir um papel ativo no organismo. 1 Licenciado em Ciências Sociais, Minor em Psicologia pela Universidade Aberta, Portugal

2 Compreender os motivos do comportamento humano tem sido objeto de muitas teorias. O advento da psicologia experimental rejeitou inicialmente todas as explicações mentais dos filósofos, por considerar que o comportamento era dirigido por condicionamento e aprendizagem, e não por intenções ou motivos. Gradualmente surgiu a ideia de que não era possível considerar o comportamento como puramente reativo ao ambiente e a necessidade de reintroduzir um papel ativo no organismo. A partir das teorias da psicologia humanista e depois da psicologia social, tornou-se habitual distinguir comportamentos gerados pelo ambiente (motivação extrínseca) e comportamentos auto gerados (motivação intrínseca), sendo a nossa ação determinada por uma interação entre as nossas necessidades, crenças, expectativas e o ambiente externo. Esta interação é descrita de maneira diferente, de acordo com os autores. A motivação não aparece como uma entidade psicológica clara na sua definição, referindo-se antes a uma estrutura global que leva à ação. Em todos os casos, o conceito de motivação é uma inferência: é uma explicação que carregamos sobre o significado das ações e comportamentos dos indivíduos. 2 A motivação é frequentemente incluída num modelo energético como uma variável quantitativa, uma força que nos impulsiona a agir, mas também, de certa forma seletiva como o que orienta o nosso comportamento em direção a um alvo específico. Podemos distinguir motivação extrínseca quando a ação do sujeito é determinada principalmente por fatores externos (ou a sua forte interiorização) e motivação intrínseca quando é dominada pelas expectativas do indivíduo, as suas necessidades de autodeterminação, competência, autoeficácia A motivação inclui fatores cognitivos (antecipação do propósito, representação dos resultados, alocação de estilo cognitivo de controle sobre os eventos) e fatores emocionais (emoções, capacidade de introspeção, autoestima). A diversidade de teorias para explicar o comportamento intencional não estabelece um modelo abrangente de motivação. As teorias biológicas defendem que o comportamento é impulsionado por fatores neurológicos e/ou bioquímicos. Embora tenham tido uma importância crucial no desenvolvimento das teorias motivacionais, limitavam-se a focar um determinado tipo de fatores condicionantes do comportamento humano, esquecendo outros

3 fundamentais. Um dos maiores defensores destas teorias é William McDougall, segundo o qual todo o comportamento é o resultado de instintos que herdamos, embora modificados pela aprendizagem e experiência. O instinto é uma força biológica inata que predispõe o organismo a agir de uma determinada maneira. Uma crítica a tais teorias é desde logo o facto de que se esquecem de todo o sistema de relações sociais do homem. Em vez de ter o poder de escolher os seus objetivos e as suas ações, um indivíduo é obrigado a agir segundo forças que determinam ou motivam o seu comportamento. 3 Também a teoria sociobiológica não é mais do que uma ramificação da teoria dos Instintos. Estuda as bases genéticas e evolutivas do comportamento em todos os organismos, incluindo os seres humanos e tenta explicar os comportamentos sociais, desde os comportamentos de vida em grupo até ao altruísmo e cuidados parentais. (Pinto, 2001) O principal objetivo dos seres vivos, humanos incluídos, é a transferência de genes para a geração seguinte. A psicanálise não é uma teoria da motivação. No entanto, Freud acreditava que duas energias básicas antagónicas e inatas determinam todo o comportamento humano: A pulsão da vida (eros), expressa no comportamento sexual e que fornece uma energia que é chamada de libido; e a pulsão da morte (tanatos) que está na base da agressividade, e que fornece uma energia de destruição. Esses instintos inconscientes seriam forças de motivação muito poderosas. Na verdade, são esses instintos, que para Freud, orientam o comportamento humano. São eles que são a fonte de todos os impulsos. Qualquer impulso procura, com isso, uma satisfação imediata. Com base numa abordagem experimental, os behavioristas desenvolveram um modelo científico permitindo compreender melhor como o comportamento ocorre. De acordo com este modelo, todo o comportamento pode ser compreendido a partir do condicionamento e da aprendizagem. As teorias sociais da motivação foram fortemente inspiradas pelas teorias humanistas. A psicologia humanista centrava-se no indivíduo enquanto sujeito e não enquanto objeto de estudo. Defendia uma visão positiva do funcionamento humano (por exemplo, o

4 homem tem uma tendência interna a querer desenvolver-se). Um dos principais teóricos foi Maslow que postulou a existência de necessidades diversas, diferentes da autorrealização. Estas necessidades são hierarquizadas, de menores necessidades primárias (necessidades fisiológicas) para as necessidades mais elevadas (autorrealização). O autor fez a suposição de que as maiores necessidades são satisfeitas se as necessidades mais baixas o são, parcialmente ou completamente. Um dos primeiros a participar no entendimento das variáveis cognitivas na motivação foi Festinger. Ele desenvolveu a sua teoria da dissonância cognitiva para explicar o mecanismo da motivação. Apesar da aparência de um modelo puramente cognitivo, Festinger sugeriu a importância das emoções no desencadeamento da motivação. O estado desagradável de dissonância cognitiva faz com que o sujeito faça todos os esforços para voltar a um estado mais calmo emocionalmente. 4 Dada a abundância de teorias e a sua diversidade, podemos aperceber-nos da complexidade do conceito de motivação. Algumas teorias tentaram desenvolver um modelo geral, outras focaram-se sobretudo num determinado tipo de motivação para tentar entender os seus mecanismos específicos. As teorias cognitivas permitiram demonstrar a importância dos mecanismos de aquisição da informação no surgimento da motivação. Da capacidade de introspeção do indivíduo depende o entendimento do tipo de necessidade ao qual deve responder, e é pela sua consciência da necessidade que irá implementar estratégias para enfrentá-lo.

5 BIBLIOGRAFIA Pinto, Amâncio da Costa (2001). Psicologia Geral. Lisboa: Universidade Aberta McClelland, David C. (1987). Human Motivation. Cambridge: Cambridge University Press. Bandura, Albert (1997). Self-efficacy: The exercise of control. New York: Freeman 5 Barros, J., Barros, A. e Neto, Félix (1993). Psicologia do Controlo pessoal: Aplicações educacionais, clínicas e sociais. Braga: Instituto de Educação da Universidade do Minho. Abreu, Manuel Viegas (1998). Cinco ensaios sobre motivação. Coimbra: Almedina Nuttin, J.R. (1953). Tâche, réussite et échec. Théorie de la conduite humaine. Louvain : Publications Universitaires.

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