Homem, Cultura e Sociedade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Homem, Cultura e Sociedade"

Transcrição

1 Homem, Cultura e Sociedade 3) O HOMEM NA SUA DIFERENÇA CULTURAL 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista 3.2 Etnocentrismo e a questão da diferença cultural 3.3 Antropologia no século XX: relativando a visão etnocêntrica 3.4 A Antropologia estruturalista de Lévi-Strauss 3.5 Divisão, campos e função da Antropologia 3.6 Reconceituando pensamento mítico e racional 3.7 Reflexão final: os isolados

2 Literatura: ROCHA, Everardo, O que é Etnocentrismo, São Paulo: Editora Brasiliense 2007 ROCHA, Everardo, O que é Mito, São Paulo: Editora Brasiliense 1996 LANZONI ALVES, Elizete, REIS DOS SANTOS, Sidney Francisco, Iniciação à Antropologia Jurídica: Por onde caminha a humanidade?, Florianópolis: Conceito Editora 2007 CHAUÍ, M. Convite à Filosofia, São Paulo: Editora Attica, 2010

3 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista Visão colonialista: Gravura Amerigo Vespucci descobrindo America. Artista: Theodore Galle 1589

4 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista Interpretação da Gravura de Galle por Allen Farber e Louis Montrose (EUA)* Visão colonialista: superioridade Semelhança da gravura de Galle (1589) com pintura de Michelangelo: A criação de Adão. (Capela Sistina,1511) Homem deitado nu, estendendo a mão, esperando ser despertado, criado Frase em latim no rodapé da gravura: "Americus redescobre América, ele a chamou uma vez e desde então ela sempre estava acordada." *Fontes:

5 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista Visão colonialista: dominação Amerigo = colonizador europeu (ativo masculino...) Atributos: Cruz cristã = poder divino Espada = poder da violência Astrolábio = poder do saber científico (instrumento para a navegação marítima)

6 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista Visão colonialista: ambiguidade America = mulher simbolizando o novo continente Vista como figura ambígua: passiva, feminina, nua, convidativa perigosa, antropófaga: Banquete canibal por trás

7 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista Visão iluminista [relembrando 1.9 O Sujeito do conhecimento no Iluminismo] Iluminismo crê nos poderes da razão, chamada de As Luzes a razão é capaz de evolução e progresso, e o homem é um ser perfectível. o aperfeiçoamento da razão se realiza pelo progresso das civilizações, que vão das alguns mais atrasadas (também chamadas de primitivas ou selvagens ) alguns mais adiantadas e perfeitas (as da Europa Ocidental); diferença entre Natureza e civilização, Natureza= reino das relações necessárias de causa e efeito ou das leis naturais universais e imutáveis, enquanto Civilização = reino da liberdade e da finalidade proposta pela vontade livre dos próprios homens, em seu aperfeiçoamento moral, técnico e político.

8 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista Visão iluminista 1781 obra Crítica da razão pura e 1800 obra Lógica 1) O que eu posso saber? Metafísica (e Epistemologia) 2) O que devo fazer? Ética 3) O que posso esperar? Religião 4) Que é o homem? Antropologia Immanuel Kant Michel Foucault Filósofo francês Michel Foucault (obra: Ditos e Escritos) questiona racionalismo: a partir de Kant surge a possibilidade ou o perigo de uma Antropologia Governo da razão pura sobre as questões do ser humano? Ciência ocidental sobre as práticas societárias de todas as outras culturas?

9 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista Visão iluminista: 1798 obra A antropologia de ponto de vista pragmático: Antropologia fisiológica estuda o homem como ser submetido às leis da natureza homem como objeto da razão Antropologia pragmática estuda o homem como ser auto determinado da civilização homem como sujeito da razão 1802 obra Curso de Geografia Física: A humanidade tem sua maior perfeição na raça branca. O índios amarelos têm menor talento. Os negros são inferiores, e ainda inferior são uma parte dos povos americanos. Antropologia fisiológica kantiana se resume em racismo Immanuel Kant

10 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista Visão evolucionista: Teoria geral da Evolução de Charles Darwin: Obra 1859: Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida Charles Darwin Teoria da Evolução biológica (não social ou cultural) Princípio da Seleção natural: Indivíduos dotados de alguma vantagem tem maior probabilidade de sobreviver e reproduzir seu tipo. Variações de indivíduos são repassadas por hereditariedade Espécies se adaptam gradualmente ao ambiente evoluem Obra 1891: "A Descendência do Homem e Seleção em Relação ao Sexo" Descendência do Homem a partir de formas inferiores Teoria da seleção sexual: "luta entre indivíduos de um sexo, geralmente os machos, pela posse do outro sexo"

11 3.1 A cultura do outro na visão colonialista, iluminista e evolucionista Visão evolucionista: Evolucionismo social: Herbert Spencer populariza termo evolução, falando da sobrevivência do mais apto aplica as noções de evolução e sobrevivência do mais apto às sociedades e nações Herbert Spencer Evolucionismo cultural: Morgan ( ) e Leslie Alvin White ( ), entre outros Três períodos: 1. Antigo: Selvageria: Energia despendida do próprio corpo Exemplos: Pré-Hominidas, Australianos, Polinésios 2. Intermediário: Barbárie: Energia despendida na domesticação de animais, cultivação de plantas Exemplos:Iroqueses (tribos norte-americanos), Gregos Homéricos 3. Recente: Civilização: Energia despendida da maquina de vapor Exemplo:Culturas modernas

12 3.2 O que é Etnocentrismo (Rocha 2007) O homem na sua diferença cultural Visões colonialista, iluminista e evolucionista da cultura do outro são etnocéntricas "Etnocentrismo é uma visão do mundo onde nosso próprio grupo é tomado como o centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. (Rocha 2007, p.7) No plano intelectual: Dificuldade de pensarmos a diferença No plano afetivo: estranheza, medo, hostilidade etc. Éthnos (ἔθνος), = Etnia (povo, raça) Diferença é percebida como ameaçadora, porque fere nossa identidade Visão do "outro" como anormal, engraçado ou ininteligível reforça a identidade do "nosso" grupo, como sento normal, certo, inteligível etc.

13 3.2 O que é Etnocentrismo O homem na sua diferença cultural Imagem do "outro" oscila: "brabos e traiçoeiros", "mansos e bondosos" -> Duas formas de Etnocentrismo; 1. Etnocentrismo como apreensão do "outro" que se reveste de forma violenta, fazendo parte de uma lógica do extermínio: Exemplo: Cientista Hermann von Ihering, diretor do Museu Paulista, 1911: nada se podendo esperar de útil dos índios que representavam um empecilho para a colonização, parece que não há outro meio, de que se possa lançar mão, senão seu extermínio exterminem-se os refratários à marcha ascendente da nossa civilização. 2. Etnocentrismo cordial Exemplo (Rocha 2007, p.10-12): História de um missionário da seu relógio para um índio Índio pendura relógio numa árvore alta numa ornamentação com penas Após missão, pendura arco e flecha e instrumentos na parede Ambos privilegiam as funções estéticas, ornamentais dos objetos. Exemplo: Criança em centro urbano "o índio é o maior amigo do homem"

14 3.2 O que é Etnocentrismo O homem na sua diferença cultural O "outro" é representado pela ótica etnocêntrica segundo as dinâmicas ideológicas de determinados momentos. Livros didáticos carregam valor de autoridade, muitas vezes aplicam adjetivos como "indolente" ou "preguiçoso", fixando assim a visão etnocentrista O Índio, na História do Brasil aparece em três papeis: 1. No descobrimento: "selvagem, primitivo, pré-histórico, antropófago" 2. No contexto da catequese: Índio como "criança inocente" 3. Como etnia brasileira, corajoso, ativo, cheio de "amor à liberdade"

15 3.2 O que é Etnocentrismo O homem na sua diferença cultural Antropologia social = ciência sobre a diferença entre os seres humanos nasceu marcada pelo etnocentrismo possui o compromisso de superá-lo Pensamento etnocentrista deve ser superado pelo pensamento de relativização Pensamento etnocentrista: transformar a diferença pura e simples em um juízo de valor "Saber" sobre o "outro baseado em formulações ideológicas Pensamento de relativização não transformar a diferença em hierarquia ou em bem ou mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença. pensar diferença como forma pela qual seres humanos deram soluções diversas a limites existenciais comuns.

16 3.3 Relativando a visão etnocêntrica do outro Franz Boas: propõe estudar culturas nas suas particularidades busca conhecer uma cultura menos pelas manifestações oficias, públicas busca conhecer universos microscópicos, manifestações culturais descontraídas, privadas mostra pluralidade de culturas diferentes relativiza a noção etnocentrista de cultura Franz Boas propõe estudar história concreta de cada cultura no evolucionismo: História com H maiúsculo (história da humanidade, períodos evolutivos...) na Antropologia a partir de Boas: História com h minusculo (diversas concepções de história e tempo) relativiza a noção etnocentrista de história Boas forma grandes antropólogos: Ruth Benedict, Margaret Mead, Edward Sapir, Julien Steward... Gilberto Freire: Casa Grande e Senzala = estudo na tradição de Franz Boas

17 3.3 Relativando a visão etnocêntrica do outro Radcliffe-Brown: ruptura definitiva com abordagem histórica: sincronia (o presente) não está submetida a diacronia (a história) Qual a diferença entre estudo sincrônico ou diacrônico? Comparação: partida de xadrez, no vigésimo passo: Alfred Reginald análise do primeiro até vigésimo passo = diachrônica Radcliffe-Brown análise das forças dentro do tabuleiro = sincrônica Estudo sincrônico = estudo funcional das sociedades Estudar o "funcionamento" de uma sociedade significa pensá-la em seus próprios termos Conceitos para analisar sincronia: Processo = encadeamento de das relações, ações e interações entre seres humanos, ocupando "papeis sociais" Estrutura = Constância de certos tipos de relação, ações e interações que se tornam significativamente repetitivas, formam redes complexas de relações sociais Função = ligação entre processo e estrutura Teoria de Radcliffe Brown = Funcionalismo

18 3.3 Relativando a visão etnocêntrica do outro Para a Antropologia, Malinowski foi a grande ousadia de navegar a diferença, viajar ao 'outro'.(rocha 2007) Bronisław Malinowski Foto: Malinowsky entre indígenas Trobriand em 1918 Fonte:

19 3.3 Relativando a visão etnocêntrica do outro Bronisław Malinowski "Trabalho de campo" introduzido por Malinowski como maior instrumento de relativização Malinowski vive 31 meses nas aldeias dos Trobriand Estudo da festa "Kula": torca de presentes: braceletes, fritos de conchas brancas sempre repassados, mantidos dentro de um grupo de duas dezenas de ilhas Ao final, os indivíduos ficam de posse dos objetos que tinham no início. Quem tentasse obter mais paga pena de desonra definitiva. Obra "Os Argonautas do Pacifico Ocidental" Índios Trobriand como Argonautas (navegantes ousados) Relativização: Malinowski encontra similar na sociedade do "eu": Joias da coroa do Império Britânico (explicados por guia turístico no castelo de Edimburgo) seve m para veicular histórias vinculadas a cada objeto. Objetos britânicos e trobriandeses se equivalem, se pensados na relação com seus contextos não valem pelo seu aspecto utilitário ou comercial valem pela gloria, pelos sentimentos ligados ao prazer de possuí-los.

20 3.4 A Antropologia estruturalista de Lévi-Strauss Claude Lévi-Strauss (Lanzoni Alves 2007, p.44-52) Vida: Estudo de direito e filosofia em Paris : Pesquisa com indígenas no Brasil: 1940 Capitulação francesa contra Alemanha nazista emigração para Nova Iorque (EUA) Contato com linguista Roman Jakobson conhecimento da teoria linguística estruturalista Conceito central: Estrutura social Lévi Strauss = fundador da Antropologia Estruturalista Principáis obras: 1949 As estruturas elementares do parentesco 1955 Tristes trópicos (autobiografia) 1958 Antropologia Estrutural 1962 Pensamento selvagem

21 3.4 A Antropologia estruturalista de Lévi-Strauss Claude Lévi-Strauss As estruturas elementares do parentesco Questão do incesto como marco da passagem do estado pré-cultural (da natureza) ao estado cultura 1958 Antropologia Estrutural Objeto de estudo da Antropologia: relações sociais Metodo: Pesquisas estruturais Pesquisa das relações com auxilio de modelos explicativos Estrutura = modelo explicativo que possui A) caráter sistêmico: a modificação de um de seus elementos afeta todos os outros; B) caráter grupal: um modelo deve corresponder a um grupo de transformações na sociedade C) caráter de previsibilidade: é possível prever como o modelo reagirá caso se modifique algum de seus elementos; D) caráter totalizante: explica todos os fatos que possam ser observados nesta sociedade num dado momento e numa determinada conjuntura. linguística estuda estrutura de uma linguagem antropologia estuda estrutura de uma cultura

22 3.4 A Antropologia estruturalista de Lévi-Strauss Claude Lévi-Strauss Pensamento selvagem O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o pensamento selvagem para mostrar que os chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. (Chauí 2000, p.204) O pensamento mágico não é uma estreia, um começo, um esboço, a parte de um todo ainda não realizado; ele forma um sistema bem articulado; [...] Portanto, em lugar de opor magia e ciência, seria melhor colocá-los em paralelo, como dois modos de conhecimento desiguais quanto aos resultados teóricos e práticos [ ] mas não devido à espécie de operações mentais que ambas supõem e que diferem menos na natureza que na função dos tipos de fenômeno aos quais são aplicadas. (LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem, Tradução: Tânia Pellegrini - Campinas, SP: Papirus, 1989, p.28)

23 3.4 A Antropologia estruturalista de Lévi-Strauss Claude Lévi-Strauss Três momentos do processos de pesquisa no campo antropológico: 1. Etnografia: Coleta direta dos fenómenos: notas, gravações, fotiografia, filme; 1. Etnologia: Primeiro nível de abstração: análise dos materiais colhidos, fazer aparecer a lógica específica da sociedade estudada 2.Antropologia: Segundo nivel de abstração: construção de modelos que permitem comparar sociedades entrre si.

24 3.5 Divisão, campos e função da Antropologia (Rocha 2007) Uma das finalidades da disciplina é ser uma espécie de 'arquivo universal', de 'catálogo geral' das alternativas humanas de existência. Arqueologia tem vocação de ser uma ciência, um saber, um conhecimento, ou, se quisermos, uma literatura que não é das verdades absolutas, mas das interpretações relativas Tudo isso é muito pouco, realmente, frente a um sem-número de ideologias, morais, princípios e juízes espalhados na nossa sociedade, constituindo um sem-número de estereótipos do 'outro'. A Antropologia é uma pequena ilha num oceano de pensamentos e práticas sociais marcadamente etnocêntricas.

25 3.6 Reconceituando pensamentos mítico e racional O mito é capaz de revelar o pensamento de uma sociedade, a sua concepção da existência e das relações que os homens devem manter entre si e com o mundo que os cerca. (Rocha 1996) O mito é uma forma de as sociedades espelharem suas contradições, exprimirem seus paradoxos, dúvidas e inquietações. Pode ser visto como uma possibilidade de se refletir sobre a existência, o cosmos, as situações de "estar no mundo" ou as relações sociais. (Rocha 1996) A razão não seria, afinal, um mito que nossa cultura inventou para si mesma? a razão não é a estrutura universal do espírito humano e sim um meio precioso de que dispomos para criar, julgar e avaliar conhecimentos, para dar sentido às coisas, às situações e aos acontecimentos e para transformar nossa existência individual e coletiva. (Chauí 2000, p.108f)

26 "Eu acho que é importante, para a humanidade, que esses povos existam. São a lembrança viva de que é possível viver de outra forma". (José Carlos Meirelles, Sertanista, Acre) O homem na sua diferença cultural 3.7 Reflexão final: os isolados Para uma sociedade que tem poder de vida e morte sobre muitas outras, o etnocentrismo se conjuga com a lógica do progresso, com a ideologia da conquista, com o desejo da riqueza, com a crença num estilo de vida que exclui a diferença. (Rocha 2007)? (Foto: Gleison Miranda/ Funai/ Survival/ Divulgação) No Acre, há ainda quatro grupos distintos de índios isolados

27 3.7 Reflexão final: os isolados Recomendação de filmes: Paralelo 10: O documentário acompanha a viagem de três semanas do sertanista José Carlos Meirelles, em companhia do antropólogo Terri de Aquino, à região fronteiriça do Acre com o Peru. Eles levam adiante a difícil missão de proteger os índios isolados da região. Direção: Silvio Da-Rin, Informação sobre o filme (acesso 06/2013) Belo Monte, Anúncio de uma Guerra: Documentário independente com depoimentos e fatos reveladores sobre a maior e mais polêmica obra da atualidade no Brasil, que vem gerando diversas reações na sociedade nacional e internacional. Direção: André D'Elia, filme completo (acesso 06/2013)

Homem, Cultura e Sociedade

Homem, Cultura e Sociedade Homem, Cultura e Sociedade 3) O HOMEM NA SUA DIFERENÇA CULTURAL 3.2 Etnocentrismo e a questão da diferença cultural 3.3 Antropologia no século XX: relativando a visão etnocêntrica 3.4 A Antropologia estruturalista

Leia mais

Etnocentrismo e Relativismo Cultural. Unidade 3: A Sociedade

Etnocentrismo e Relativismo Cultural. Unidade 3: A Sociedade Etnocentrismo e Relativismo Cultural O que é Etnocentrismo? uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores,

Leia mais

Antropologia. Prof. Elson Junior. Santo Antônio de Pádua, março de 2017

Antropologia. Prof. Elson Junior. Santo Antônio de Pádua, março de 2017 Antropologia Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, março de 2017 O Que é a Antropologia? Ciência da cultura humana. É uma disciplina que investiga as origens, o desenvolvimento e as semelhanças das

Leia mais

Sociologia. Surgimento e principais tópicos. Prof. Alan Carlos Ghedini

Sociologia. Surgimento e principais tópicos. Prof. Alan Carlos Ghedini Sociologia Surgimento e principais tópicos Prof. Alan Carlos Ghedini Podemos entender a sociologia, de modo geral, como a área de estudo que se dedica a entender o comportamento humano em sociedade. São

Leia mais

Disciplina: Sociologia Prof. Edson Elias Turma: 1 ano Ensino Médio. O QUE É ANTROPOLOGIA?

Disciplina: Sociologia Prof. Edson Elias Turma: 1 ano Ensino Médio. O QUE É ANTROPOLOGIA? Disciplina: Sociologia Prof. Edson Elias Turma: 1 ano Ensino Médio. O QUE É ANTROPOLOGIA? Por: Vagner Gonçalves da Silva http://www.fflch.usp.br/da/vagner/antropo.html A Antropologia é o estudo do homem

Leia mais

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues Escola Cenecista Dr. José Ferreira

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues   Escola Cenecista Dr. José Ferreira Sociologia Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: matheus.bortoleto@cnec.edu.br Escola Cenecista Dr. José Ferreira Cultura Objetivo: Problematizar o desenvolvimento das diferentes sociedades humanas

Leia mais

Antônio Ruas: Professor Universitário UERGS, Administração

Antônio Ruas: Professor Universitário UERGS, Administração Antropologia: 4ª. Cultura e etnocentrismo: Dinâmica de grupo: o ponto de vista. Trabalho com o livro O que é etnocentrismo de E. Rocha. Dinâmica do ponto de vista. Questões dirigidas em grupo. 4b. Dinâmica

Leia mais

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues Escola Cenecista Dr. José Ferreira

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues   Escola Cenecista Dr. José Ferreira Sociologia Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: matheus.bortoleto@cnec.edu.br Escola Cenecista Dr. José Ferreira Cultura Objetivo: Problematizar o desenvolvimento das diferentes sociedades humanas

Leia mais

A abrangência da antropologia Mércio Gomes

A abrangência da antropologia Mércio Gomes A abrangência da antropologia Mércio Gomes Antropologia - termo Anthropos = homem Logos = estudo, razão, lógica Estudo do homem Sociologia, Economia Ciência humana, Lógica do homem Filosofia, Lógica Características

Leia mais

Noções de etnologia indígena. Teresa Cristina Silveira Antropóloga, Indigenista

Noções de etnologia indígena. Teresa Cristina Silveira Antropóloga, Indigenista Noções de etnologia indígena Teresa Cristina Silveira Antropóloga, Indigenista Antropologia Antropologia Empírica Antropologia Física Antropologia Cultural Antropologia Filosófica Arqueologia Etnologia

Leia mais

ANTROPOLOGIA (CIÊNCIA DA ALTERIDADE)

ANTROPOLOGIA (CIÊNCIA DA ALTERIDADE) AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. RUBENS Todo RAMIRO exemplo JR (TODOS citado

Leia mais

EVOLUCIONISMO CULTURAL: Tylor, Morgan e Frazer.

EVOLUCIONISMO CULTURAL: Tylor, Morgan e Frazer. EVOLUCIONISMO CULTURAL: Tylor, Morgan e Frazer. Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, março de 2017 Edward Tylor (1832-1917) Edward Tylor (1832-1917) Tylor lançando-se no debate da época no qual as

Leia mais

Teoria Antropológica I

Teoria Antropológica I Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Disciplina: Teoria Antropológica I Professor: Raphael Bispo Horário: quartas-feiras (14h

Leia mais

ANTROPOLOGIA. Professora Magda Vilas-Boas 01/10/2011

ANTROPOLOGIA. Professora Magda Vilas-Boas  01/10/2011 ANTROPOLOGIA CULTURAL Professora Magda Vilas-Boas www.magdavilasboas.com.br magdavilasboas@gmail.com 01/10/2011 ANTROPOLOGIA Antropos=homem e logia=estudo Surgimento: século XVIII Disciplina científica

Leia mais

A constituição da Antropologia como ciência. Diversidade cultural, relativismo e etnocentrismo. Evolucionismo. Críticas ao Evolucionismo.

A constituição da Antropologia como ciência. Diversidade cultural, relativismo e etnocentrismo. Evolucionismo. Críticas ao Evolucionismo. Disciplina: Introdução à Antropologia (Antropologia I) Período: 2006/1 Profa. Sandra Jacqueline Stoll EMENTA A constituição da Antropologia como ciência. Diversidade cultural, relativismo e etnocentrismo.

Leia mais

ANT 7201 Teoria Antropológica I

ANT 7201 Teoria Antropológica I UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO ANTROPOLOGIA ANT 7201 Teoria Antropológica I Semestre: 2014-2 Prof. Pedro Castelo

Leia mais

Filosofia Iluminista. Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p Unidade 08. Capítulo 05: pg

Filosofia Iluminista. Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p Unidade 08. Capítulo 05: pg Filosofia Iluminista Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p.57-58 Unidade 08. Capítulo 05: pg. 442-446 Filosofia da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século

Leia mais

DEPTO. CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPTO. CIÊNCIAS SOCIAIS UNIDADE 1 - DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS 1.1 - Surgimento, evolução e classificação das Ciências Sociais no decurso histórico. 1.2 - "Ciências Sociais" versus

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA. Período: Carga Horária: 60 h

PLANO DE DISCIPLINA. Período: Carga Horária: 60 h PLANO DE DISCIPLINA Curso: SERVIÇO SOCIAL Disciplina: Introdução a Antropologia Coordenação: Naiara C. Magalhães Professor (a): Robert Wagner Período: 2014.1 Carga Horária: 60 h 1. UNIDADE TEMÁTICA: Ementa:

Leia mais

HOMEM E SOCIEDADE. Professor Guilherme Paiva

HOMEM E SOCIEDADE. Professor Guilherme Paiva HOMEM E SOCIEDADE Professor Guilherme Paiva Antropologia Antropologia Antropologia Antropologia 1.1 - Principais visões sobre a origem humana: o evolucionismo e o debate das determinações biológicas versus

Leia mais

Soc.Semana 18. Lara Rocha (Leidiane Oliveira)

Soc.Semana 18. Lara Rocha (Leidiane Oliveira) Lara Rocha (Leidiane Oliveira) Semana 18 Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. Antropologia

Leia mais

Escola Principais autores Abordagens teóricas Metodologia

Escola Principais autores Abordagens teóricas Metodologia Revisão Antropologia II Escola Principais autores Abordagens teóricas Metodologia Evolucionismo Tylor, Fraser, Morgan Unidade humana, compreensão das diferenças através de uma linha evolutiva da humanidade,

Leia mais

Programa do curso Antropologia III Estruturalismo (FLA0205) 1 o Semestre de 2018

Programa do curso Antropologia III Estruturalismo (FLA0205) 1 o Semestre de 2018 1 Programa do curso Antropologia III Estruturalismo (FLA0205) 1 o Semestre de 2018 Professores responsáveis: Prof. Dr. Marcio Ferreira da Silva Profa. Dra. Sylvia Caiuby Novaes Estagiários PAE: Miguel

Leia mais

COLEGIADO DE ANTROPOLOGIA

COLEGIADO DE ANTROPOLOGIA 1 Aprender Antropologia LAPLANTINE, F. Brasiliense 2009 4 2 Identidade BAUMAN, Zigmunt. Jorge Zahar 2005 4 3 Globalização: as consequências humanas BAUMAN, Zigmunt. Jorge Zahar 1999 4 4 O Atlântico Negro

Leia mais

Ementa: Teorias antropológicas III; tópicos especiais em teorias contemporâneas PROGRAMA DE DISCIPLINA

Ementa: Teorias antropológicas III; tópicos especiais em teorias contemporâneas PROGRAMA DE DISCIPLINA HS046 Antropologia IV: Teorias Antropológicas III 2º semestre de 2009 Profª Edilene Coffaci de Lima Ementa: Teorias antropológicas III; tópicos especiais em teorias contemporâneas I - Conteúdo PROGRAMA

Leia mais

Antropologia. Igor Assaf Mendes

Antropologia. Igor Assaf Mendes Antropologia Igor Assaf Mendes Conteúdo da Aula A definição antropológica de cultura Primeiros estudos: antropologia de gabinete Desenvolvimento do conceito de cultura Franz Boas: evolucionismo Kroeber:

Leia mais

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO QUAL O SIGNFICADO PARA VIDA PRÁTICA

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO QUAL O SIGNFICADO PARA VIDA PRÁTICA PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental Capítulo 1: A construção da historia. Cultura e tradição Cultura: costumes que permanecem O registro como fonte histórica. Capitulo

Leia mais

A Teoria Funcional em Antropologia. Prof. Dra. Mirela Berger

A Teoria Funcional em Antropologia. Prof. Dra. Mirela Berger A Teoria Funcional em Antropologia Prof. Dra. Mirela Berger Teoria Funcionalista Foi desenvolvida por dois autores Bronislaw Malinowski (1884-1942). Radcliffe Brown (1881-1955). Teoria Estrutural Funcionalista

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

Sociedade como fonte do pensamento lógico

Sociedade como fonte do pensamento lógico Sociedade como fonte do pensamento lógico E. Durkheim Antropologia I Prof. Vagner Gonçalves da Silva Grupo: Nara G. R. Castillo - NºUSP 7131083 Milena C. Gomes - NºUSP 9765938 Paula R. Jorge - NºUSP 9825177

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Antropologia I CARGA HORÁRIA 72 horas CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 1º semestre PROFESSOR

Leia mais

EXERCÍCIO DE REVISÃO DE HISTÓRIA BOM TRABALHO! (d) é somente o conjunto de ações de governantes e heróis.

EXERCÍCIO DE REVISÃO DE HISTÓRIA BOM TRABALHO! (d) é somente o conjunto de ações de governantes e heróis. COLÉGIO FRANCO-BRASILEIRO NOME: N : TURMA: PROFESSOR(A): ANO: DATA: / / 2014 EXERCÍCIO DE REVISÃO DE HISTÓRIA Organize uma rotina de estudos. Comece o quanto antes. Organize seu tempo para o estudo da

Leia mais

DISCIPLINA: HS082 Antropologia II: Teorias antropológicas I CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS. Profª Maria Inês Smiljanic. 2º Semestre de 2006

DISCIPLINA: HS082 Antropologia II: Teorias antropológicas I CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS. Profª Maria Inês Smiljanic. 2º Semestre de 2006 DISCIPLINA: HS082 Antropologia II: Teorias antropológicas I CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Profª Maria Inês Smiljanic 2º Semestre de 2006 EMENTA Teorias clássicas em Antropologia: A escola Americana e a escola

Leia mais

Disciplina: HS045 Antropologia III: Teorias Antropológicas II Profa. Ciméa Barbato Bevilaqua - 1º semestre de 2011

Disciplina: HS045 Antropologia III: Teorias Antropológicas II Profa. Ciméa Barbato Bevilaqua - 1º semestre de 2011 Disciplina: HS045 Antropologia III: Teorias Antropológicas II Profa. Ciméa Barbato Bevilaqua - 1º semestre de 2011 Turma A: 4ª feira 07:30-09:30 e 6ª feira 09:30-11:30 Turma B: 2ª feira 09:30-11:30 e 4ª

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 D2 D3 D4 D5 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes Reconhecer a influência das diversidades étnico-raciais na formação da sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes contextos Identificar as diferentes representações sociais e culturais no espaço paranaense no contexto brasileiro. Identificar a produção

Leia mais

SOCIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 05 CULTURA E HISTÓRIA: CRÍTICA AO EVOLUCIONISMO SOCIAL E À IDEIA DE PROGRESSO LINEAR

SOCIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 05 CULTURA E HISTÓRIA: CRÍTICA AO EVOLUCIONISMO SOCIAL E À IDEIA DE PROGRESSO LINEAR SOCIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 05 CULTURA E HISTÓRIA: CRÍTICA AO EVOLUCIONISMO SOCIAL E À IDEIA DE PROGRESSO LINEAR Como pode cair no enem? F Leia o texto a seguir e assinale o que for correto sobre o tema

Leia mais

PODER EXECUTIVO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

PODER EXECUTIVO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA PODER EXECUTIVO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA CURSO: Mestrado em Antropologia Social PERÍODO LETIVO: 1 Semestre - 2019 TURMA 1 DISCIPLINA

Leia mais

REVISÃO CIÊNCIAS SOCIAIS 9 ANOS - 1 TRIMESTRE

REVISÃO CIÊNCIAS SOCIAIS 9 ANOS - 1 TRIMESTRE REVISÃO CIÊNCIAS SOCIAIS 9 ANOS - 1 TRIMESTRE O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA SÉC. XIX O rápido avanço industrial pelo qual passou a Europa nesse período, foi responsável por mudanças profundas nos hábitos

Leia mais

HISTÓRIA INDÍGENA AULA 1. Prof. Lucas de Almeida Pereira

HISTÓRIA INDÍGENA AULA 1. Prof. Lucas de Almeida Pereira HISTÓRIA INDÍGENA AULA 1 Prof. Lucas de Almeida Pereira lucas.pereira@ifsp.edu.br Apresentação Lucas de Almeida Pereira, licenciado em História pela UNESP de Assis Participação no NUPE e curso de extensão

Leia mais

FICHA DE DISCIPLINA. Antropologia DISCIPLINA: UNIDADE ACADÊMICA: INCIS CH TOTAL TEÓRIC A: CH TOTA L: CH TOTAL PRÁTIC A:

FICHA DE DISCIPLINA. Antropologia DISCIPLINA: UNIDADE ACADÊMICA: INCIS CH TOTAL TEÓRIC A: CH TOTA L: CH TOTAL PRÁTIC A: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA FIA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Antropologia CÓDIGO: PERÍODO/SÉRIE: 1º OBRIGATÓRIA: (X ) OPTATIVA: ( ) PROFESSORA:

Leia mais

O contexto filosófico e histórico em Paul Vidal de la Blache

O contexto filosófico e histórico em Paul Vidal de la Blache O contexto filosófico e histórico em Paul Vidal de la Blache Deyse Cristina Brito Fabrício deyse_nytzah@hotmail.com IG/UNICAMP Antonio Carlos Vitte IG/UNICAMP Palavras-chave: História da Geografia, Paul

Leia mais

PROGRAMA GERAL DO COMPONENTE CURRICULAR- PGCC 1

PROGRAMA GERAL DO COMPONENTE CURRICULAR- PGCC 1 Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Reitoria de Ensino de Graduação PROEG Home Page: http://www.uern.br

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E HISTÓRIA CONCURSO PÚBLICO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E HISTÓRIA CONCURSO PÚBLICO CRONOGRAMA DAS PROVAS ARQUEOLOGIA PROVA DATA HORÁRIO Prova Escrita 26 de maio 14h Entrega da proposta de 26 de maio 14h Resultado da prova escrita e 27 de maio 14h sorteio de pontos Prova didática 28 de

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Antropologia I CARGA HORÁRIA 72 horas CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 1º semestre PROFESSOR

Leia mais

Ementa: Teorias antropológicas III; tópicos especiais em teorias contemporâneas. PROGRAMA DE DISCIPLINA

Ementa: Teorias antropológicas III; tópicos especiais em teorias contemporâneas. PROGRAMA DE DISCIPLINA HS046 Antropologia IV: Teorias Antropológicas III 2º semestre de 2007 Profª Edilene Coffaci de Lima Ementa: Teorias antropológicas III; tópicos especiais em teorias contemporâneas. I - Conteúdo PROGRAMA

Leia mais

Disciplina: HS Antropologia IV: Teorias Antropológicas III 2º semestre de 2007 Profª Ciméa B. Bevilaqua

Disciplina: HS Antropologia IV: Teorias Antropológicas III 2º semestre de 2007 Profª Ciméa B. Bevilaqua Disciplina: HS 046 - Antropologia IV: Teorias Antropológicas III 2º semestre de 2007 Profª Ciméa B. Bevilaqua Ementa: Teorias antropológicas III; tópicos especiais em teorias contemporâneas. PROGRAMA I.

Leia mais

CAESP - Artes Aula 16-23/08/2018 NEOCLASSICISMO: A ABERTURA PARA A ARTE MODERNA

CAESP - Artes Aula 16-23/08/2018 NEOCLASSICISMO: A ABERTURA PARA A ARTE MODERNA CAESP - Artes Aula 16-23/08/2018 NEOCLASSICISMO: A ABERTURA PARA A ARTE MODERNA Neoclassicismo: diversidade que não é liberdade Esse estilo abre caminho para a Arte Moderna que será trilhado de forma definitiva,

Leia mais

Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicada do Araguaia. Temas, Disciplinas e Campos Filosóficos

Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicada do Araguaia. Temas, Disciplinas e Campos Filosóficos Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicada do Araguaia Temas, Disciplinas e Campos Filosóficos Temas, Disciplinas e Campos Filosóficos Ontologia ou Metafísica Epistemologia Lógica Teoria do Conhecimento

Leia mais

Teorias da Cultura: O Evolucionismo na Cultura

Teorias da Cultura: O Evolucionismo na Cultura Teorias da Cultura: O Evolucionismo na Cultura O Evolucionismo na Antropologia Edward Tylor - Primitive Culture (1871) Tylor procurou demonstrar que cultura pode ser objeto de um estudo sistemático, pois

Leia mais

Cultura e política: debates contemporâneos sobre Ementa conceito de cultura, etnocentrismo, identidade e Requ DOCENTE(S) VALIDADE

Cultura e política: debates contemporâneos sobre Ementa conceito de cultura, etnocentrismo, identidade e Requ DOCENTE(S) VALIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA EMENTA DE DISCIPLINA Codigo HS 099 Carga Horária Disciplina ANTROPOLOGIA E DINÂMICAS DA CULTURA Teóricas Práticas

Leia mais

Marcos Históricos e Considerações sobre o evolucionismo

Marcos Históricos e Considerações sobre o evolucionismo Marcos Históricos e Considerações sobre o evolucionismo Manuscrito de Darwin (1837) sobre a evolução das espécies. (fonte: Scientific American Brasil: 81, 2009) Sócrates Platão Aristóteles Teoria das

Leia mais

PROGRAMA GERAL DO COMPONENTE CURRICULAR- PGCC 1

PROGRAMA GERAL DO COMPONENTE CURRICULAR- PGCC 1 Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Reitoria de Ensino de Graduação PROEG Home Page: http://www.uern.br

Leia mais

PRÉ-HISTÓRIA HISTÓ RIA (?) (?)

PRÉ-HISTÓRIA HISTÓ RIA (?) (?) PRÉ-HISTÓRIA (?) O que é Pré-história? Quando ela começa? Quando termina? Como identificar? O que o termo sugere? Pré-história X História Qual a diferença? Pré-história se refere a um período específico

Leia mais

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 6º Ano

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 6º Ano DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano Introduzir o estudante ao pensamento crítico filosófico por meio de reflexões sobre o seu próprio cotidiano. Apresentar

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO 2. EMENTA 3. OBJETIVOS CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 PERÍODO: I

1. IDENTIFICAÇÃO 2. EMENTA 3. OBJETIVOS CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 PERÍODO: I 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: I CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 NOME DO CURSO: DIREITO/ECONOMIA/PEDAGOGIA 2. EMENTA A evolução do conhecimento antropológico.

Leia mais

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável) Humanidade e não-humanidade no perspectivismo ameríndio

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável) Humanidade e não-humanidade no perspectivismo ameríndio Plano de Ensino DISCIPLINA: Teoria das Ciências Humanas V PRÉ-REQUISITOS: HF390 PROFESSOR: Marco Antonio Valentim CÓDIGO: HF394 SEMESTRE: 1 / 2013 C.H. TOTAL: 60 C.H. SEMANAL: 04 EMENTA (parte permanente)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL TEORIAS ANTROPOLÓGICAS I Ementa: O objetivo da disciplina é a discussão de obras definidas como

Leia mais

Educação Difusa: a tradição oral

Educação Difusa: a tradição oral Educação Difusa: a tradição oral A educação existe onde não há escola e por toda parte podem haver redes e estruturas sociais de transferência de saber de uma geração a outra, onde ainda não foi sequer

Leia mais

Disciplina de Sociologia. Prof. Renan Borges

Disciplina de Sociologia. Prof. Renan Borges Disciplina de Sociologia Prof. Renan Borges O que é cultura? Tudo aquilo que o homem cria, consciente ou inconscientemente, para se relacionar com outros homens (idiomas, instituições, normas), com o meio

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 PERÍODO: 1º

1. IDENTIFICAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 PERÍODO: 1º 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 1º CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 NOME DO CURSO: DIREITO/ECONOMIA/DIREITO 2. EMENTA A evolução do conhecimento antropológico.

Leia mais

INSTITUTO ÁGORA DE EDUCAÇÃO. PROEFICIÊNCIA EM FILOSOFIA Thiago Cesar Lopes da Silva RESENHA ANTROPOLOGIA CULTURAL. Prof. Janaina Gonçalves Ribeiro.

INSTITUTO ÁGORA DE EDUCAÇÃO. PROEFICIÊNCIA EM FILOSOFIA Thiago Cesar Lopes da Silva RESENHA ANTROPOLOGIA CULTURAL. Prof. Janaina Gonçalves Ribeiro. INSTITUTO ÁGORA DE EDUCAÇÃO. PROEFICIÊNCIA EM FILOSOFIA Thiago Cesar Lopes da Silva RESENHA ANTROPOLOGIA CULTURAL Prof. Janaina Gonçalves Ribeiro. COLOMBO 2015 A problemática central do estudo da Antropologia

Leia mais

Aula 5: Precursores e modelos clássicos de análise e compreensão da sociedade: o Darwinismo social e o pensamento de Augusto Comte.

Aula 5: Precursores e modelos clássicos de análise e compreensão da sociedade: o Darwinismo social e o pensamento de Augusto Comte. Aula 5: Precursores e modelos clássicos de análise e compreensão da sociedade: o Darwinismo social e o pensamento de Augusto Comte. CCJ0001 - Fundamentos de Ciências Sociais Profa. Ivana Schnitman Centro

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓREITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓREITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PLANO DE ENSINO UNIDADE ACADÊMICA: Faculdade de Ciências Sociais CURSO: DISCIPLINA: Antropologia 1 CARGA HORÁRIA SEMANAL: CARGA HORÁRIA TOTAL: 64 ANO/SEMESTRE: 2017/1

Leia mais

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS 1. O CONHECIMENTO é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. O sujeito que conhece se apropria, de certo modo, do objeto conhecido. Através

Leia mais

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela portaria do MEC nº 3.355,de 05/12/02-DOU de 06/12/02 Componente Curricular: Antropologia Jurídica

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela portaria do MEC nº 3.355,de 05/12/02-DOU de 06/12/02 Componente Curricular: Antropologia Jurídica COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela portaria do MEC nº 3.355,de 05/12/02-DOU de 06/12/02 Componente Curricular: Antropologia Jurídica Código: DIR 211 Pré-requisito: Período Letivo: 2013.1 Professor:

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DISCIPLINA SOCIOLOGIA E ÉTICA NATUREZA, CULTURA E SOCIEDADE

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DISCIPLINA SOCIOLOGIA E ÉTICA NATUREZA, CULTURA E SOCIEDADE UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DISCIPLINA SOCIOLOGIA E ÉTICA NATUREZA, CULTURA E SOCIEDADE Prof. Antonio Lázaro Sant Ana ILHA SOLTEIRA SP SETEMBRO - 2017 OS SIGNIFICADOS

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: I CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO, ECONOMIA E PEDAGOGIA 2. EMENTA 3.

1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: I CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO, ECONOMIA E PEDAGOGIA 2. EMENTA 3. 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: I CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO, ECONOMIA E PEDAGOGIA 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 A construção do conhecimento

Leia mais

CULTURA E DIVERSIDADE TERCEIRÃO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

CULTURA E DIVERSIDADE TERCEIRÃO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP CULTURA E DIVERSIDADE TERCEIRÃO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP UNIDADE 1 O QUE É CULTURA OBJETIVOS: 1. Entender o conceito de cultura nas ciências sociais; 2. Pensar sobre a relação natureza

Leia mais

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA Italiano I: Língua e Cultura - Introdução às situações prático-discursivas da língua italiana mediante o uso

Leia mais

Linha do Tempo. Linha do Tempo

Linha do Tempo. Linha do Tempo Prof.. Hilário Rosa Invenção da Escrita 3200 A.C. Nasc. de Cristo Ano 1 Fim da queda de Roma Século V 476 Mundo Medieval X XI XII XIII Renascimento 1453 XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI Egito, Vale do

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 A AVENTURA DE NAVEGAR *Descobrir o motivo das grandes navegações *Reconhecer as especiarias e o comércio entre África e Europa. *A importância das navegações. *As viagens espanholas e portuguesas

Leia mais

A Filosofia e a Sociologia: contribuições para a Educação

A Filosofia e a Sociologia: contribuições para a Educação A Filosofia e a Sociologia: contribuições para a Educação Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Semana I Prof. Ms. Joel Sossai Coleti O que é? O que é? Filosofia: disciplina que tem como objeto

Leia mais

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Fundamentos Sócio-Antroplógicos da Psicologia Professor: Salomão David Vergne e-mail: vergne07@gmail.com Cardoso Código:

Leia mais

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo FILOSOFIA Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo Finalidade da vida política para Platão: Os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura: alma concupiscente ou desejante; alma irascível ou colérica;

Leia mais

Antropologia Econômica. Aula 5 Antropologia e Funcionalismo. Prof.: Rodrigo Cantu

Antropologia Econômica. Aula 5 Antropologia e Funcionalismo. Prof.: Rodrigo Cantu Antropologia Econômica Aula 5 Antropologia e Funcionalismo Prof.: Rodrigo Cantu Evolucionismo Selvageria Barbárie Civilização (1877) Bronisław Malinowski (1884-1942) Papua Nova Guiné Economia das Ilhas

Leia mais

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Sociologia Professor Scherr PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Comunismo primitivo os homens se unem para enfrentar os desafios da natureza. Patriarcal domesticação de animais, uso

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIS233 Antropologia da Saúde

Programa Analítico de Disciplina CIS233 Antropologia da Saúde 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Ciências Sociais - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Colégio Equipe de Juiz de Fora

Colégio Equipe de Juiz de Fora Colégio Equipe de Juiz de Fora TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 2017 DISCIPLINA: História PROFESSOR(A) : Maiara e Joice SÉRIE: 4º ANO. TURMA: VALOR: 15,0 PONTOS ALUNO(a): NOTA: ORIENTAÇÕES: _ O TRABALHO DEVE SER

Leia mais

Multiculturalismo Diversidade cultural. Fotografia de Sebastião Salgado

Multiculturalismo Diversidade cultural. Fotografia de Sebastião Salgado Fotografia de Sebastião Salgado O que é natural e o que é cultural no homem? Para o antropólogo Levi-Strauss, a natureza e a cultura estão ligadas no homem. O autor utilizou um critério para identificar

Leia mais

8 O EVOLUCIONISMO NA ANTROPOLOGIA

8 O EVOLUCIONISMO NA ANTROPOLOGIA Aula O EVOLUCIONISMO NA ANTROPOLOGIA META Apresentar o pensamento evolucionista no âmbito da antropologia. OBJETIVOS Ao final desta aula o aluno deverá: interpretar de forma crítica o pensamento evolucionista.

Leia mais

Metodologia do Trabalho Científico

Metodologia do Trabalho Científico Metodologia do Trabalho Científico Teoria e Prática Científica Antônio Joaquim Severino Grupo de pesquisa: Educação e saúde /enfermagem: políticas, práticas, formação profissional e formação de professores

Leia mais

Os Sociólogos Clássicos Pt.2

Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Max Weber O conceito de ação social em Weber Karl Marx O materialismo histórico de Marx Teoria Exercícios Max Weber Maximilian Carl Emil Weber (1864 1920) foi um intelectual

Leia mais

Teoria Antropológica I Turma D Qua: 10h - 11:50 Sex: 10h - 11:50

Teoria Antropológica I Turma D Qua: 10h - 11:50 Sex: 10h - 11:50 Profª Graciela Froehlich gracielafr@gmail.com Teoria Antropológica I Turma D Qua: 10h - 11:50 Sex: 10h - 11:50 Ementa Exame das principais manifestações teóricas que contribuíram para a formação de conhecimento

Leia mais

Unidade Atheneu Professor (a): Francisco Porfírio Aluno (a): Série: 1ª Data: / / LISTA DE SOCIOLOGIA

Unidade Atheneu Professor (a): Francisco Porfírio Aluno (a): Série: 1ª Data: / / LISTA DE SOCIOLOGIA Unidade Atheneu Professor (a): Francisco Porfírio Aluno (a): Série: 1ª Data: / / 2017. LISTA DE SOCIOLOGIA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel almaço.

Leia mais

ENTREGAR ESSE ROTEIRO DIRETAMENTE AO PROFESSOR DA DISCIPLINA. DATA DA ENTREGA: até 26/09/18 (QUARTA-FEIRA)

ENTREGAR ESSE ROTEIRO DIRETAMENTE AO PROFESSOR DA DISCIPLINA. DATA DA ENTREGA: até 26/09/18 (QUARTA-FEIRA) Disciplina: SOCIOLOGIA Segmento: Ensino Médio Série: 1º ano Turma: Assunto: Roteiro de Estudos Para Recuperação da 2ª Etapa/2018 Aluno (a): Nº: Nota: Professor (a): Oldair Glatson Valor: 10,0 Pontos Querido(a)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA EMENTA DE DISCIPLINA Código HS 104 Carga Horária Disciplina Antropologia cultural norte-americana: Práti perspectivas clássicas e contemporâneas Teóricas cas Estágio Total Ementa A formação da Antropologia

Leia mais

HISTÓRIA. aula Conquista e colonização da América

HISTÓRIA. aula Conquista e colonização da América HISTÓRIA aula Conquista e colonização da América A vez da Espanha Ciclo Ocidental de Navegação Unificação da Espanha Casamento de Isabel e Fernando Fim da Guerra de Reconquista Cristóvão Colombo Cristóvão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO Disciplina MUL 107 - Antropologia e Museus Departamento Carga Horária Semanal Teórica 04 Prática 00 DEMUL N o de Créditos 04 Duração/Semanas

Leia mais

EMENTA. Objetivo. Dinâmica do curso:

EMENTA. Objetivo. Dinâmica do curso: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia Teoria Antropológica 1 (135194) Turma C Professor: Carlos Alexandre B. Plínio dos Santos - carlosalexandre@unb.br 1º

Leia mais

Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas

Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA - Grade Curricular Sugerida (C/H) Primeiro Período Seminário, Educação e Sociedade 40 Introdução aos Estudos Históricos

Leia mais

A Concepção Moderna do Ser humano

A Concepção Moderna do Ser humano A Concepção Moderna do Ser humano A concepção do ser humano no humanismo Concepção renascentista do Civilização da Renascença Séc. XIV - XVI Idade do humanismo Tradição medieval - crista humanismo cristão

Leia mais

O QUE É ETNOCENTRISMO, EVERARDO ROCHA, ED. BRASILIENSE, 1984, P.7-22.

O QUE É ETNOCENTRISMO, EVERARDO ROCHA, ED. BRASILIENSE, 1984, P.7-22. 1 º EM MATERIAL O QUE É ETNOCENTRISMO, EVERARDO ROCHA, ED. BRASILIENSE, 1984, P.7-22. Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados

Leia mais

Antropologia Econômica. Aula 6 A economia da dádiva. Prof.: Rodrigo Cantu

Antropologia Econômica. Aula 6 A economia da dádiva. Prof.: Rodrigo Cantu Antropologia Econômica Aula 6 A economia da dádiva Prof.: Rodrigo Cantu Sobrinho de Émile Durkheim Pai da escola antropológica francesa Militante socialista na França da 3ª República Obra difusa e não

Leia mais

Material de divulgação da Editora Moderna

Material de divulgação da Editora Moderna Material de divulgação da Editora Moderna Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

Formulário de encaminhamento de propostas de estágio supervisionado PAD. Ter seu campo de estudo relacionado com o tema da proposta.

Formulário de encaminhamento de propostas de estágio supervisionado PAD. Ter seu campo de estudo relacionado com o tema da proposta. Formulário de encaminhamento de propostas de estágio supervisionado PAD Campo PAD Comentários: Data do recebimento: / / Data da análise: / / Nova: ( ) Renovação: ( ) Profª Drª Iraní F. Gerab Presidente

Leia mais

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios Conceitos de método e seus princípios Caminho pelo qual se chega a determinado resultado... É fator de segurança. Seleção de técnicas para uma ação científica... Forma de proceder ao longo de um caminho

Leia mais

A Questão da Transição. Baseado em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engel.

A Questão da Transição. Baseado em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engel. A Questão da Transição Baseado em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engel. 1 Uma civilização em crise Vivemos num mundo assolado por crises: Crise ecológica Crise humanitária

Leia mais