CULTURA E DIVERSIDADE TERCEIRÃO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

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1 CULTURA E DIVERSIDADE TERCEIRÃO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

2 UNIDADE 1 O QUE É CULTURA OBJETIVOS: 1. Entender o conceito de cultura nas ciências sociais; 2. Pensar sobre a relação natureza versus cultura; 3. Problematizar o relativismo cultural e o etnocentrismo.

3 O CONCEITO DE CULTURA Esta palavra teve diferentes definições. No século XIII, a cultura correspondia ao sentido de cultivar a terra. A partir do século XVI, a cultura se opõe ao que é natural. Uma pessoa cultivada corresponde, nesta época, a uma possa que conhece as artes e as ciências. No XIX, os antropólogos e, principalmente Edward Burnett Tyler, mudam a definição. Neste século, a cultura é um sistema simbólico, organizadora da vida social e que tem conhecimentos, crenças, arte, leis, etc.

4 O CONCEITO DE CULTURA De acordo com o antropólogo inglês Edward Burnett Tyler ( ), cultura é: Aquele todo complexo que inclui conhecimento, crença, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condição de membro de uma sociedade

5 POR QUE ESTUDAR CULTURA?

6 POR QUE ESTUDAR CULTURA? O estudo da cultura contribui para combater preconceitos e compreender a diversidade dos povos, criando as condições básicas para estabelecer o respeito e a dignidade nas relações humanas.

7 O CONCEITO DE ANTROPOLOGIA É a ciência que estuda o homem e as implicações e características de sua evolução física (Antropologia biológica), social (Antropologia Social), ou cultural (Antropologia Cultural). Esta é uma ciência tardia que surgiu, ou se constituiu como disciplina científica, em meados do século XIX a partir das descobertas de Darwin e sua teoria evolucionista (falaremos mais a respeito em seguida) quando se concentrava na elaboração de teorias sobre a evolução do homem, sua sociedade e cultura.

8 O CONCEITO DE ANTROPOLOGIA Antropologia Social é uma ciência social (tal qual a sociologia e a psicologia) que estuda as características culturais dos povos ( cultura é tida aqui como a manifestação dos hábitos, rotinas ou costumes de um povo) e a evolução de seus costumes, crenças, religiões, relacionamento familiar, manifestações artísticas, etc. Hoje os conhecimentos adquiridos por meio da Antropologia (Social, Cultural ou Biológica) podem ser aplicados por GOVERNOS para facilitar o contato com povos específicos como os indígenas, quilombolas.

9 ANTROPOLOGIA: ANTES E DEPOIS Quando de seu surgimento no século XIX, o contexto era de descobrimento de novos territórios na África e na Oceania da ocupação desses lugares, por potências europeias, e, consequentemente, de encontro de novos costumes, culturas e organizações sociais. De imediato, esses outros povos foram classificados como primitivos, atrasados e não desenvolvidos porque não participavam da sociedade ocidental, conforme a concepção de que haveria determinados estágios evolutivos na humanidade. Ou como se dizia na época: NA INFÂNCIA DA CIVILIZAÇÃO.

10 CULTURA E DIVERSIDADE TERCEIRÃO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

11 O CONCEITO DE ETNOCÊNTRICO (ETNOCENTRISMO) Ser etnocêntrico é julgar os diversos modos de vida tomando como base nossos próprios valores, modelos e crenças como sendo o correto, o melhor, o ideal. É quando nosso mundo serve de única referência para a compreensão de outras culturas.

12 O QUE A ANTROPOLOGIA ENTENDE HOJE POR CULTURA? Aquele todo complexo que inclui conhecimento, crença, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condição de membro de uma sociedade

13 O QUE A ANTROPOLOGIA ENTENDE HOJE POR CULTURA? Como essa definição, Tyler reuniu em um só termo o conjunto de padrões de comportamento humano que distingue e define os grupos sociais e, sobretudo, deu destaque ao aspecto de que padrões são adquiridos socialmente, ou seja, por meio de interação social. Atualmente, sabe-se que a incorporação de uma cultura se faz por meio da convivência com outros membros de uma comunidade, do aprendizado da sua língua, da participação em seus ritos, suas festas e assim por diante. A expressão ninguém nasce sabendo ou brasileiro chinês ou alemão nos ajuda nessa compreensão.

14 CULTURALISMO AMERICANO: MARGARET MEAD Margaret Mead, antropóloga americana ( ), escreveu em 1935 a obra: Sexo e temperamento em três sociedades primitivas. Ela revela, neste livro, que na Oceania, as normas sociais, resultados da cultura, são opostas às normas sociais do Brasil ou da França. Por exemplo, na Oceania, os homens têm que ser sensíveis e as mulheres duras. Assim, ela pode ver que a maneira de se comportar depende da construção social. Então, a explicação da maneira de se comportar é cultural, e não, natural.

15 ESCOLA FRANCESA: PIERRE BOURDIEU Segundo o filósofo e sociólogo francês Pierre Bourdieu ( ), as práticas culturais são associadas às posições sociais dos indivíduos. Se você pertence à classe dominante, você vai ter práticas culturais parecidas a das outras pessoas desta mesma classe dominante. Por exemplo, se as classes dominantes vão frequentar óperas, escutar músicas clássicas, então provavelmente você também obterá os mesmos hábitos.

16 PÓS-MODERNISMO AMERICANO: ERVING GOFFMAN O sociólogo e antropólogo canadense Erving Goffman ( ) explica que para entender uma cultura é importante olhar as interações sociais entre os indivíduos. Ele compara a vida social como a vida teatral. Os indivíduos têm papeis para atuar na vida.

17 DETERMINISMOS: BIOLÓGICO E GEOGRÁFICO DETERMINISMO BIOLÓGICO: Erroneamente pensava-se que um indivíduo poderia ser determinado (inato) pela sua "raça", indicando assim traços de sua personalidade, como sendo de origem biológica. As diferenças culturais seriam explicáveis a partir de traços genéticos que diferenciariam os povos. Os estereótipos de cada povo seriam determinado pelo sangue, ou seja, separa-se por raças.

18 DETERMINISMOS: BIOLÓGICO E GEOGRÁFICO "Muita gente ainda acredita que os nórdicos são mais inteligentes do que os negros; que os alemães têm mais habilidade para a mecânica; que os judeus são avarentos e negociantes; que os norte-americanos são empreendedores e interesseiros; que os portugueses são muito trabalhadores e pouco inteligentes; que os japoneses são trabalhadores, traiçoeiros e cruéis; que os ciganos são nômades por instinto, e, finalmente, que os brasileiros herdaram a preguiça dos negros, a imprevidência dos índios e a luxúria dos portugueses."

19 DETERMINISMOS: BIOLÓGICO E GEOGRÁFICO DETERMINISMO GEOGRÁFICO: Postura segundo a qual se acredita que as diferenças de ambiente físico condicionam totalmente a diversidade cultural. Ou seja, segundo essa postura, os homens são diferentes, pois habitam áreas geográficas diferentes: umas mais frias, outras mais quentes, ou mais próximas do mar, outras mais altas.

20 DETERMINISMOS: BIOLÓGICO E GEOGRÁFICO "A partir de 1920, antropólogos como Franz Boas ( ), entre outros, refutaram este tipo de determinismo e demonstraram que existe uma limitação na influência geográfica sobre os fatores culturais. E mais: que é possível e comum existir uma grande diversidade cultural localizada em um mesmo tipo de ambiente físico."

21 DETERMINISMOS: BIOLÓGICO E GEOGRÁFICO "As diferenças existentes entre os homens, portanto, não podem ser explicadas em termos das limitações que lhes são impostas pelo seu aparato biológico ou pelo seu meio ambiente. A grande qualidade da espécie humana foi a de romper com suas próprias limitações: um animal frágil, provido de insignificante força física, dominou toda a natureza e se transformou no mais temível dos predadores. Sem asas, dominou os ares; sem guelras ou membranas próprias, conquistou os mares. Tudo isto porque difere dos outros animais por ser o único que possui cultura. (Pg. 8 e 9).

22 NATUREZA VS CULTURA Umas das grandes questões da humanidade é: como surgiu a cultura? Uma das respostas a esta pergunta, seria que a cultura surgiu a partir do momento em que o homem evoluiu dos primatas. Uma resposta insatisfatória, pois leva a outra pergunta: porque o cérebro do primata evoluiu a ponto de permitir o aparecimento do homem? Antropólogos como Richard Leackey e Roger Lewin, diziam que este fato ocorreu por causa da vida arborícola (que vive nas árvores) que os primatas tinham, que em conjunto com a visão estereoscópica e a utilização das mãos possibilitava a esses primatas relacionarem cores, formas, pesos e cheiros.

23 NATUREZA VS CULTURA O antropólogo e filósofo belga Claude Lévi-Strauss ( ), considerava que a cultura surgiu quando o homem se deparou com a primeira regra, a proibição do incesto, norma presente em todas as sociedades. A Teoria do Ponto Crítico, acreditava que o desenvolvimento da capacidade de adquirir cultura foi uma conquista da noite para o dia. Que em um determinado momento da história evolutiva, houve uma mudança orgânica que possibilitou aos seres humanos produzirem e utilizarem a cultura.

24 NATUREZA VS CULTURA A referida tese era predominante na segunda metade do século XIX. Hoje, segundos os conhecimentos científicos atuais, e partir dos estudos do filósofo e antropólogo estadunidense Clifford Geertz ( ), não resta dúvida sobre o fato de o homem ter conquistado gradual, contínua e simultaneamente tanto a sua constituição biológica quanto a sua capacidade de adquirir cultura, assim como, do ponto de vista biológico, é produto dela.

25 O conceito de cultura na atualidade (páginas 12 e 13): Conjunto complexo de códigos que asseguram a ação coletiva de um grupo

26 CULTURA E DIVERSIDADE TERCEIRÃO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

27 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 1. ETNOCENTRISMO: O PRECONCEITO QUE NÃO SE CONFORMA Etnocentrismo é um preconceito que cada sociedade ou cada cultura produz, ao mesmo tempo que procura incutir, em seus membros, normas e valores peculiares. Se sua maneira de ser e proceder é a certa, então as outras estão erradas, e as sociedades que as adotam constituem aberrações. Assim o etnocentrismo julga os outros povos e culturas pelos padrões da própria sociedade, que servem para aferir até que ponto são corretos e humanos os costumes alheios.

28 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 1. ETNOCENTRISMO: O PRECONCEITO QUE NÃO SE CONFORMA Desse modo, a identificação de um indivíduo com sua sociedade induz à rejeição das outras. O idioma estrangeiro parece enrolado e ridículo; seus alimentos, asquerosos; sua maneira de se vestir, extravagante ou indecente; seus deuses, demônios; seus cultos, abominações; sua moral, uma perversão etc.

29 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 1.1. IDEOLOGIAS ETNOCENTRISTAS: A. Na época dos descobrimentos, exaltava-se a supremacia da cristandade e sua missão de dilatar a fé e o império. Para isso, faziam-se nações e povos livres à custa de muito massacre. Os missionários iam com os conquistadores, para extirpar cultos e costumes ímpios e monstruosos, pois os pagãos estariam sob o poder de Satanás, do qual tinham de ser libertados a todo custo, inclusive pela escravidão aos colonizadores.

30 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 1.1. IDEOLOGIAS ETNOCENTRISTAS: B. Depois veio a Época das Luzes, o racionalismo triunfante, o cientismo deslumbrado. O que agora desqualifica o Outro não é seu caráter pagão, mas seu atraso em relação à civilização ocidental que se autoproclamou a suprema realização do espírito humano. Então a motivação colonialista era espergir as Luzes da Cultura e do progresso sobre os continentes bárbaros e, em nome disso, a burguesia triunfante europeia praticava, nos outros continentes, opressão política, pilhagem econômica, destruição maciça das culturas.

31 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 1.1. IDEOLOGIAS ETNOCENTRISTAS: C. Essa ideologia da Supremacia espiritual do Ocidente tinha um aliado mais comum: o racismo, que, embora formulado com pretensões científicas, não passava de uma tosca ideologia da supremacia da raça branca. As outras raças situavam-se no meio do caminho, entre os primatas superiores e o homem europeu, essa sumidade de inteligência e de humanidade.

32 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 1.1. IDEOLOGIAS ETNOCENTRISTAS: D. Outra ideologia etnocentrista, que esteve muito em moda como falsa evidência pseudocientífica, foi o evolucionismo cultural. Constrói uma escala em que o europeu ou o wasp (branco, anglo-saxão e prostestante) americano ocupam o lugar mais alto, como culminação do processo que percorrem os povos inferiores em etapas ou estágios cujo dinamismo converge para a sociedade e cultura mais perfeita.

33 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 2. RELATIVISMO CULTURAL: Enquanto o etnocentrismo é um preconceito, e suas derivações doutrinárias (racismo, evolucionismo cultural etc.) são ideologias (consciência falsa e falsa ciência), o relativismo cultural pertence à esfera da ciência (pg. 12).

34 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 2. RELATIVISMO CULTURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS: A. Respeito sincero pela cultura e sociedade dos outros povos: Não só está longe de tomar os costumes alheios como bizarros e grotescos, como faz o etnocentrismo (e a indústria turística), mas os considera comportamentos tão dignos como outros quaisquer, e tanto mais interessantes e capazes de nos ensinar algo de novo sobre o homem e a sociedade, quanto maior sua diferença em relação aos nossos.

35 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 2. RELATIVISMO CULTURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS: B. Um cuidado extremo com a objetividade: Cada traço cultural deve ser estudado no contexto da cultura a que pertence e não em referência à do observador. Para isso, tenta-se imergir na cultura diferente, para captar o sentido que a organiza. Nossa própria terminologia deve ser abandonada, por exemplo, nas relações de parentesco e em outros campos. Xamã não é o mesmo que feiticeiro, exu não é diabo, tupã não é Deus; totem e tabu não tem tradução.

36 ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 2. RELATIVISMO CULTURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS: C. Recusa de interferir e de modificar costumes e tradições de um povo: Não tem sentido ensinar a um povo a ser gente : trata-se de aprender com ele, tal como se aprende um novo idioma, descobrir os valores na beleza dos ritos, Nos detalhes da língua, na narrativa dos mitos, no discurso dos sábios, no relacionamento entre parentes e amigos, ou entre o homem e a natureza, até que se revele por dentro esse conjunto peculiar onde tudo faz sentido, onde o ser humano se realiza de maneira diferente, mas não menos humana que a nossa.

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