UMA CAPACITAÇÃO IN LOCO... ANÉSIA MARIA COSTA GILIO FACULDADES INTEGRADAS MARIA THEREZA FAMATH

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA CAPACITAÇÃO IN LOCO... ANÉSIA MARIA COSTA GILIO FACULDADES INTEGRADAS MARIA THEREZA FAMATH"

Transcrição

1 UMA CAPACITAÇÃO IN LOCO... ANÉSIA MARIA COSTA GILIO FACULDADES INTEGRADAS MARIA THEREZA FAMATH Este artigo é um relato do novo... A partir do velho. Ou, do vivido? Uma capacitação in loco. Contrário ao, até então, vivido. Este relato se fez do ontem e do hoje. A idéia de escrever este artigo surgiu a partir de meu exercício de observação; da ação de fazer relações, de perceber admirações nos sujeitos que permeiam meu cotidiano. Para este fim, busquei em Lüdke (1986), o respaldo que procurava para justificar essa necessidade que sinto de ser parte deste relato, dispondo, também, da minha leitura do mundo e das minhas emoções para nortear este trabalho. Diz esta autora, que é igualmente importante lembrar que, como atividade humana e social, a pesquisa traz consigo inevitavelmente, a carga de valores, preferências, interesses e princípios que orientam o pesquisador (Lüdke e André, 1986, p. 3). Mais segura sobre a liberdade no pensar e no agir como pesquisadora, iniciei um exercício para definir a metodologia que seria adequada à análise do que tomo como objeto deste estudo: Primeira capacitação de alfabetizadores nas FAMATh, Niterói RJ e, também, primeira capacitação in loco no município de Planaltino/ Bahia. Lüdke e André (1986), apontaram-me como caminho metodológico a análise de conteúdo. Esta se constitui em um conjunto de instrumentos metodológicos que tem, como fator comum, técnicas múltiplas e multiplicadas, que levam a uma hermenêutica controlada, baseada na inferência. Seu esforço de interpretação é norteado por dados objetivos e subjetivos, dando maior prioridade ao segundo, permitindo ao pesquisador a constante formulação de hipóteses, partindo para as suas inferências, ao não-dito no discurso. Analiso, então, os dados recolhidos para este estudo com base na análise de conteúdo, fundamentada nos estudos realizados por Bardin (1977). Partindo destes pressupostos, apresento dados objetivos, mas a atenção e o olhar estão definitivamente voltados para a subjetividade no

2 discurso do universitário envolvido em um projeto solidário. Este movimento, foi assim definido por Wagner de Araújo Rezende (7º período de Psicologia, 2001): Os alunos (graduandos) eram movidos por desafios e a cada momento surpreendiam e eram surpreendidos com a beleza criativa e a responsabilidade política no querer e no fazer, marcas de todas as oficinas. Vínculos de amizade foram estabelecidos, reforçando a motivação daqueles que saudosos de seus lares,se envolviam incessantemente no aprimoramento de seus conhecimentos. Havia a expectativa primeira de conhecer melhores metodologias de ensino que possibilitassem o sorriso nos rostos daqueles que aprenderiam a assinar seus nomes e se integrariam à sociedade dignamente, pois a condição de analfabeto não mais representaria motivo de segregação e preconceito. Foram estes ensinamentos, que possibilitaram-nos perceber a emoção que contagiou esta Instituição de Ensino Superior. Período de recesso, intervalo entre semestres, e a IES com um trânsito intenso de 107 alunos em suas instalações. Direção Acadêmica, Coordenadores, Professores, Monitores e Coordenadores de grupos eram solicitados insistentemente. Era o fazer pedagógico contagiando a academia. Os trabalhos propostos eram em sua totalidade, práticos, dinâmicos, defendendo a proposta de Vygotsky (1991), que quando fazendo com a ajuda do outro, aprende-se a fazer. Assim, resgato dois diferentes momentos tomados de admirações, quando compartilhei e registrei o dito e o não dito nos discursos e nos olhares dos meus alunos: Período de férias, 15 dias, ano de 2001, nas FAMATh, 107 alunos envolvidos na capacitação de alfabetizadores; Período letivo, 3 dias, ano de 2003, no município de Planaltino, 3 alunas envolvidas na capacitação de alfabetizadores. O projeto que elaborei para o ano de 2001, foi respeitado em Matematicamente impossível? Como foi feito? A capacitação nas FAMATh, Município de Niterói, RJ, acontecia em 15 (quinze) dias, destes dias 4 (quatro), eram destinados a atividades culturais, que aconteciam nos sábados e domingos. De 2ª a 6ª feira, os trabalhos aconteciam de 8:00h às 20:00h, com intervalo de 12:00h às 14:00h para almoço. Total, portanto, de 10 (dez) horas/dia, trabalhando o conteúdo proposto, que contabilizavam 110h/a. Nesta ocasião cada oficina proposta tinha a duração necessária, ou seja, 22 delas, duravam três horas e as 11 restantes duravam quatro horas. Nos cronogramas das FAMATh, existiam dois horários de três horas de visitas e orientação nos laboratórios do curso de Biologia, além de peça de

3 teatro com o objetivo de provocar motivações diferenciadas para reflexão sobre o cotidiano vivido, estas eram outras três horas, que, também, não aconteceram na capacitação in loco. Cabe destacar, ainda, que a oficina de prática de ensino dispunha de quatro tempos de quatro horas, momentos em que alfabetizadores faziam as aulas e aconteceram em Planaltino em apenas um tempo. Assim sendo, estes 21 tempos ou oficinas foram subtraídos do total. Na proposta deste cronograma, então, foram distribuídos dezesseis títulos que aconteceram em 11 horas (dia), durante três dias, ou 33h/a de 01/06 a 03/06/2003, o que significou, aproximadamente, duas h/a para cada uma das oficinas. Estes dezesseis títulos, entendidos como oficinas compõem, portanto, a proposta metodológica do processo de capacitação de alfabetizadores das FAMATh, proposta esta destacada a seguir: A proposta metodológica deste projeto de capacitação de alfabetizadores de jovens e adultos, tem por base a multidisciplinaridade. Isto significa que independente do título dado ao momento proposto, o capacitador estará buscando os vários conteúdos possíveis, independente de ser esta ou aquela disciplina. Exemplo: discutindo questões matemáticas, pode-se chamar a atenção para a elaboração do texto que sugere a resolução de um problema ou um rápido cálculo matemático, ou ainda neste texto, é possível estar referindo-se a questões alimentares, ambientais, ou, sociais. Procedimentos Metodológicos: 1- Prática de ensino: o objetivo é dar ao alfabetizador a oportunidade de planejar e apresentar uma aula, tendo orientação durante todo o processo. 2- Resgate da cultura do Município: o objetivo central do processo ensino/aprendizagem é partir da realidade do aluno. É fundamental, portanto, um momento de valorização da cultura de cada um dos municípios envolvidos no projeto. 3- Respeito àqueles que, com sabedoria, conseguiram viver sem saber ler e escrever: o objetivo deste momento é mostrar ao jovem alfabetizador que lidar com as dificuldades da vida é difícil quando se sabe ler e escrever, mais difícil, ainda, é fazê-lo sem dispor destes recursos. Sendo assim, estarão eles alfabetizadores tentando acrescentar mais um saber na vida daqueles que são a sabedoria. São, portanto, os alfabetizadores que precisam calar-se para ouvir

4 o alfabetizando; são os alfabetizadores que devem incentivar, elevar a autoestima e acima de tudo ser afetivo no sentido proposto por Wallon (apud Dantas, 1992), de afetar o outro, trazendo-o para junto de si. A importância deste momento se deve a necessidade do poder inerente ao ser humano. O título de professor, faz com que o alfabetizador reproduza falas e ações de seus antigos professores. Sendo possível, então, posturas autoritárias no sentido de calar o aluno. Estes, por sua vez, se na escola estiveram, abandonaram-na por não terem vez nem voz, o espaço proporcionado pelo PAS, não poderá ser cenário de um filme já visto e abandonado antes de terminar. 4- Lidando com as diferenças: este momento prioriza a noção de grupo. É de grande importância o entendimento de que ser diferente, não significa ser melhor ou pior que o outro. Cada pessoa tem sua história, esta é construída individualmente na relação com o coletivo. As questões e situações apresentadas por este coletivo, provocam reações diferenciadas em cada um. Assim sendo, o que é importante para um pode não ser importante para o outro, o medo de um pode ser a coragem do outro e assim sucessivamente. 5- Canções: Diz o ditado popular que quem canta os males espanta é partindo dessa premissa, que as canções aparecem na capacitação. Canções contam a história do país e marcam as histórias individuais. Segundo Bosi (1987), a memória é a única coisa que não conseguem tirar dos mais velhos. A proposta metodológica de trabalhar com canções, tem o objetivo de relaxamento muscular daqueles que, na maioria das vezes, trabalham na lavoura. Quando cantam estão preocupados com a letra e a melodia, distanciam-se de seus problemas. Voltando para a realidade contam o que a canção fez relembrar, discutem o que diz a letra e elegem palavras geradoras de novas questões. 6- Pedagogia do ambiente: esta é uma proposta de educação ambiental, entretanto, discutir a destruição da floresta Amazônica, ou a camada de ozônio, são questões distanciadas da realidade vivida por alfabetizadores e alfabetizandos. A pedagogia do ambiente discute como cuidar do espaço da sala de aula, da escola, da casa de cada um, da água, do esgoto, do lixo, da comunidade e assim sucessivamente. É importante que cada um se sinta responsável pelo espaço geográfico em que vive. Só assim será possível a preservação da natureza.

5 7- Cuidados com saúde e remédios: este momento refere-se a questões simples que nem sempre são percebidas com simplicidade e responsabilidade. É comum nas comunidades menos favorecidas economicamente, o uso de medicamentos naturais, que quanto a operacionalidade, segundo Anjos (1980), é um saber técnico difuso, quem o recomenda sabe a técnica, mas não sabe explicar o porquê. É um saber por tradição oral e depende da crença de terceiros. Exemplo: chás de ervas. Esta questão será discutida a partir do saber técnico difuso dos alfabetizadores. Uma outra questão discutida neste momento é o aproveitamento das partes dos alimentos, que geralmente se joga fora. 8- Recursos escritos: Cabe neste momento trabalhar com o alfabetizador a criação de situações em que os alfabetizandos exponham e reconheçam aquilo que já sabem sobre a escrita. Assim, poderá decidir que novas informações serão fornecidas aos alunos. O trabalho com a linguagem escrita deve envolver inicialmente atividades de leitura e produção de textos, curtos e simples, como por exemplo: listas; folhetos; cartazes; bilhetes; poesias; receitas culinárias; anedotas; cartas; crônicas; pequenas histórias; manchetes de jornais. 9- Leitura de figuras: Segundo o grupo Vereda/SP, no projeto que intitulam Viver é Aprender, com base na proposta freireana de alfabetização, as figuras servem para estimular a conversa e a reflexão sobre a questão do conhecimento. Deve-se, então, orientar os alfabetizadores que escolham figuram que sugiram frases. Mais importante do que a leitura destas frases, portanto, é a leitura das figuras, como: o que é, e, como é. É este movimento que leva o aluno ao processo de decodificação destas figuras, esta acontece quando o aluno começa a estabelecer relações entre o que está acontecendo na figura e suas experiências e conhecimentos. Este é o momento mais importante do processo, é o exercício do pensar, do sentir-se parte da figura, parte do cenário que inicialmente era esvaziado de significado, não contextualizado, apenas apresentado. O conhecimento se constrói quando conseguimos fazer relações. Assim novas palavras geradoras são eleitas, que levantarão novas questões. 10- Matemática, presente no cotidiano do aluno: Este momento destina-se a desmistificar o conceito construído no senso comum de que esta ciência está distante dos que têm pouca escolaridade, são estes os mais próximos dela, são

6 estes que constroem uma cumplicidade com a matemática sem ter ido à escola. Dentro da intimidade de seus lares reside a assustadora e também querida, sem sabê-lo, matemática. Separam roupas brancas das coloridas, para lavá-las sem correr o risco de manchar as primeiras; após secarem e serem passadas, são divididas para serem guardadas; quando fazem compras guardam-nas em lugares previamente estabelecidos, para melhor encontrá-las quando necessário. Esses são alguns dos momentos em que a matemática faz parte da realidade do lar. Assim sendo, a proposta é transformar situações do cotidiano, que envolvem noções matemáticas, em suporte para a aprendizagem significativa de conhecimentos mais abstratos como por exemplo: Levantamento de dados pessoais, endereços, números de telefones etc.; Atividades de compra e venda, cálculo do valor da cesta básica, do orçamento doméstico; Leitura e interpretação de informações que aparecem em moedas e cédulas de dinheiro, contracheques, contas de luz, calendários; Cálculo de medidas de terrenos e edificações. 11- A letra: Este é o momento de se trabalhar a auto-estima. É prazeroso para o alfabetizando mostrar o que sabe, como já foi proposto em momentos outros, como o das canções, das figuras etc., para depois, então, aprender a registrar (escrevendo) este saber. A construção da escrita, permitir que o alfabetizando brinque formulando hipóteses sobre ela. Não importa o tipo de letra usada nesta escrita. As diversas formas de apresentação de uma letra devem ser priorizadas nos momentos de leitura, a partir do questionamento: Que letra é esta? É um outro modo de escrevê-la. Com base na proposta de alfabetização do método D. Bosco, propomos aos alfabetizadores a seguinte reflexão: a partir de uma bolinha, metades de bolinhas em várias posições, traços horizontais, verticais, inclinados para a esquerda e para a direita, são escritas todas as letras, portanto, se escreve, também, todas as palavras. Ex: ALFABETIZAÇÃO. Assim, chega-se a conclusão de que é fácil escrever. O difícil, para quem trabalha na lavoura, é a letra cursiva, conhecida como letra de mão dada. Letra, esta, que acompanhou aqueles, poucos, que foram à escola e que lá permaneceram por também, pouco, tempo, nas terríveis e intermináveis cópias. Brincando com letras, palavras e famílias silábicas, os alfabetizandos formulam hipóteses e encontram resultados que os surpreendem. Na escrita, na leitura e na construção de significados, o aluno se percebe gerente da informação, com

7 desejo de vida, construindo movimentos, ações e emoções. O alfabetizador não pode possibilitar o desejo de morte quando o alfabetizando se percebe, aquele que nada sabe, obediente, cansado e desmotivado. As palavras geradoras, usadas para ampliação do movimento dialógico, citadas em momentos anteriores, são trabalhadas como propõe o exemplo:: Maracujá - fruta do município de Areal, cujo suco está sendo industrializado. O que esta palavra lembra? Trabalho, Emprego, Alimento, fome, natureza etc. Discutindo tais ligações estamos, a partir de uma fruta, relacionando o social, o político, o mundo, o vivo, o presente. Trabalhando, então, com a formulação de hipóteses sobre a escrita das palavras, surgem novas palavras e frases, na oralidade, que devem ser discutidas e registradas por todo o grupo, que saberá exatamente o que está escrevendo, além de provocar novos temas a serem discutidos. 12- Produção de textos: A produção de textos inicialmente, é registrada pelo alfabetizador, mas quem constrói o texto oralmente é o aluno, ou alunos. A Língua Portuguesa, por muitas décadas contribuiu para a discriminação e exclusão dos diferentes, principalmente quanto ao regionalismo, ao considerar esta forma de linguagem distanciada da norma culta da língua. Hoje, nova importância vem sendo dada à diversidade lingüistica, propiciando aos alfabetizandos maior liberdade de relatar e registrar suas idéias. Dando prioridade, assim, a ação de comunicar-se. Do ponto de vista sociocultural, jovens e adultos formam um grupo bastante heterogêneo. Chegam à escola com uma grande bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo de histórias de vida, as mais diversas. São donas de casa, agricultores, operários, serventes da construção civil, jovens ou velhos, homens ou mulheres, trazendo conhecimentos, crenças e valores já constituídos. É a partir do reconhecimento de suas experiências de vida e visões de mundo, que podem construir textos, podem se apropriar das atividades escolares de modo crítico e original, ampliando sua compreensão e interação com o outro e com o mundo. 13- Língua padrão e o erro ortográfico: Não se corrige o erro ortográfico do aluno, ou melhor, não se chama atenção para ele. Caso o alfabetizador tenha que reproduzir a palavra, o fará corretamente. Se o aluno perceber a diferença e questioná-lo deverá dizer que a forma como escreveu não é a correta, mas que o som produzido foi o mesmo, assim quem ler entenderá e ele terá mais

8 tempo de ir se acostumando com a forma correta. Ex: o aluno escreveu fexadura, o alfabetizador sabe que a forma correta é fechadura, entretanto, se partimos do pressuposto de que o aluno deve exercitar a formulação de hipóteses sobre a escrita, se ele está acostumado a ver escrito Xuxa, na televisão, e o som é o mesmo, escreveu de forma a se comunicar. 14- Identidade pessoal: Neste momento será realizado com o alfabetizador um trabalho de autoconhecimento: Dados estes, fundamentais para que seja possível se perceber parte de uma sociedade na postura de cidadão e não como um indivíduo à margem desta sociedade. Será trabalhado, então, nome e sobrenome, idade, data e local de nascimento, nome completo dos pais, nome dos irmãos, esposa/o, filhos, endereço, documento de identidade etc. 15- Identidade do espaço vivido e cultural: Neste momento será trabalhado o Município, o que nele é produzido na agricultura e na indústria, as festas típicas, danças, canções, pontos turísticos. É um resgate da história do município. 16- O corpo fala: Arte e movimento- é importante que o alfabetizador saiba que seu corpo fala e que seus alunos estarão sempre o ouvindo. Ele também deve estar atento ao que o corpo de cada aluno está falando. Neste momento se trabalhará com o alfabetizador as diferentes posturas corporais. Observar é aprender a conhecer o outro. Esses itens retratam a individualidade e merecem uma reflexão sobre eles. Quando é proposto, aos alfabetizandos, fazer um desenho, dizem ser coisa de criança, que estão na escola para aprender e não para brincar. Se a proposta é fazer um movimento mais delicado seguindo um comando ou uma melodia, as mulheres riem envergonhadas e os homens reclamam dizendo que isso não é coisa de macho. Tais respostas retratam a forma reprimida que lhes foi ensinada para se manterem vivos. Diz o ditado popular que pobre foi feito para obedecer. Foi negado a eles, o muito, que é a escola, a possibilidade de aprender a ler e escrever, mas lhes foi oferecido a resignação, como diz a canção: Veio os home com as ferramenta, que o dono mando derrubar (..) os home tá qua razão, nós arranja outro lugar. Só se conformemos quando o Joca falou: - Deus dá o frio conforme o cobertor (Saudosa Maloca de

9 Adoniran Barbosa). Será que o frio é dado por Deus? Ou será o frio o resultado de uma realidade desigual? A opção, portanto, foi por transformar a realidade que está posta, acreditando com Freire (1980) que: O homem existe no tempo. Está dentro. Está fora. Herda. Incorpora. Modifica. Porque não está preso a um tempo reduzido a um hoje permanente que o esmaga, emerge dele. Banha-se nele. Temporaliza-se. (p. 41) A partir destes esclarecimentos, volto a reportar-me ao ano de 2001, quando José César Vieira Rosa (6º período de Psicologia, 2001), declarou: À Alta Administração da FAMATh, os meus agradecimentos, por ter viabilizado o mais importante projeto realizado por esta instituição. Dircelene Junia de Oliveira (7º período de Psicologia, 2001), emocionada dizia que as ações ultrapassaram o ver, concretizaram-se no viver: Vivi momentos de emoção, pude ver oficinas muito bem elaboradas, vi estudantes dos Cursos de Biologia, Educação Física, Pedagogia e Psicologia ligados não somente pela cadeira de Licenciatura, mas pela vontade de elaborar um trabalho em EDUCAÇÃO, vi pessoas querendo aprender para ensinar, dedicando-se, vi alunos, que inicialmente criticaram o projeto, mudarem o discurso e aplaudirem, enfim eu saí da linha das minhas leituras e vivi a prática de realizar algo além de um curso... Renato Aurélio Pereira Coelho, (7º período de Psicologia, 2001), registrou seus medos, ensurdecimento e transformação: Tudo era novidade e senti até um pouco de medo. Elís Regina já cantava que é você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem e veio.(...) nas reuniões de grupos, comecei a ver o novo de forma diferente e aprender com esta diferença. Comecei a sentir que a escola que eu estava era uma escola muito distante do que pode ser uma escola. (...) ela( a escola) não estava só surda (...)nós também estávamos ensurdecidos. Posso afirmar que muitos dos meus conceitos e posturas mudaram a partir deste encontro. Antonia de Jesus Ferreira Himelick (7º período de Psicologia, 2001), preocupou-se em registrar o processo harmonioso vivido por todos os envolvidos:... num clima de alegria, despojado de vaidades sem sentido, que transcorreram todas as oficinas, gerando por parte dos capacitandos expressões de apreço, de satisfação, de reconhecimento, de vitória, numa empresa que reuniu o esforço de todos e cujo desfecho gratificou sobremaneira a ambos os lados.

10 Sheila Beatriz de Carvalho Mello (7º período de Psicologia, 2001), registra sua surpresa: Estava com bastante expectativa com relação ao projeto, mas não pensei que com tão pouco tempo se construísse um trabalho que envolvesse os alunos, professores e alfabetizadores, trazendo um resultado muito positivo não só de conteúdo, mas de vivência e experiência, que tenho certeza não serão esquecidas. Karla Soares Pereira (6º período de Psicologia, 2001), percebeu maior aprendizado dos alunos das FAMATh: Acredito que o aprendizado maior foi o nosso (alunos da FAMATh), muito mais do que eles (alfabetizadores de Goiás), saímos daqui capacitados. Novamente resgato depoimento de Wagner de Araujo Rezende (7º período de Psicologia, 2001), Participar do PAS foi uma oportunidade ímpar de desnaturalizar conceitos e ir contra a alienação. Representou uma práxis revolucionária aliada ao social. O educador que em toda minha experiência escolar teve papel de dono do saber, sempre colocado num pedestal, foi desmistificado. Agora, não mais idealizado, critico o dono do saber, questiono; o pedestal, desmoronouse, pois entendi que educar não requer superioridade, mas igualdade, respeito e humildade. Percebi, então, como momento privilegiado de aprendizagem todo o processo de elaboração, planejamento, organização e realização da capacitação em questão. Isto porque, professores e alunos desta Instituição de Ensino perceberam a necessidade de ampliar o tempo das discussões, com esses professores em formação, sobre questões sociais, políticas e éticas que compõem o processo de alfabetização de jovens e adultos, percebendo os alfabetizandos como sujeitos históricos, que mesmo não fazendo uso dos saberes da leitura e da escrita, influenciam e são influenciados pelo contexto social em que vivem. Entendo, portanto, que fomos além das questões metodológicas do ato de alfabetizar. Priorizou-se trabalhar na busca de uma proposta curricular plena, fazendo desta capacitação de alfabetizadores, um momento privilegiado de aprendizagem para professores, alunos e alfabetizadores. Estes depoimentos, registrados em 2001, vêem consolidar o sentido de existir, O homem existe no tempo. Herda. Incorpora. Modifica tão bem explicitado por Freire (1980, p.41), reflexão, esta, destacada no encerramento

11 da proposta metodológica do projeto de capacitação, em momento anterior deste artigo, apontando que é possível transformar a realidade que está posta. Ano de 2003, capacitação in loco, alfabetizadores de Planaltino e Nova Itarana reunidos no primeiro. Até então, representantes das FAMATh ficavam e faziam refeições em seus lares e os alfabetizadores ficavam no hotel e faziam suas refeições na IES. Neste mês de junho, estávamos hospedados juntos, representantes da IES e alfabetizadores de Nova Itarana e compartilhávamos as refeições, também, com os alfabetizadores de Planaltino. Os 107 alunos de 2001 foram substituídos por 3 alunas: Tatiani Cristine de Vasconcellos Torres (8º período de Psicologia); Carolina Moreira Mota (4º período de Psicologia) e Márcia D`Andréa (8ºperíodo de Ciências Biológicas) Viajar com alunos para a capacitação in loco me fez lembrar os movimentos de alfabetização da década de 60, quando universitários iam para as salas de aulas alfabetizar adultos, seguindo a metodologia freireana. Iniciando os depoimentos, disse Carolina: Os dias que antecederam esta viagem foram repletos de ansiedade, basta lembrar que esta não foi semelhante a nenhuma das que senti nas viagens que fiz, afinal não tinha como sinônimo as férias. A ansiedade se juntou ao trabalho, a responsabilidade, ao dever de cumprir um bom trabalho e finalmente ao desejo de desenvolver uma boa capacitação. Fui me permitindo ao longo dessa esperada viagem tornar-me mais sensível, sem muitas cobranças e tentando, abandonar o radicalismo presente na vida. Márcia, pede a palavra... Quando decidi entrar para o Programa Alfabetização Solidária, sabia que iria conhecer uma realidade diferente da minha, uma realidade que não nos é passada pela faculdade, que iria ver coisas lindas mas, também revoltantes, porém, nunca iria imaginar o quanto essa viagem mudaria minha vida. Pude aprender que não se deve esperar que ninguém nos ame, mas sim, que se deve deixar ser amado porque ser amado, querido, ser importante é muito bom e faz muita falta; o mais valioso não é o que se possui na vida mas a quem se tem ( os amigos, a família, os filhos, enfim, quem nos ame de verdade),as pessoas são valiosas... Tatiani, complementa... O que digo não é demagogia, se pararmos para analisar algumas constatações: Uma dessas constatações seria o nosso mundinho quadrado de saber. Criado por nós, ao estarmos cursando uma Faculdade. Quando, durante alguns anos ficamos restritos a esse mundinho sem que muitas vezes possamos nos dar conta da diversidade cultural e social que existe ao redor desse mundinho. Quando estamos na Faculdade é comum ouvirmos que somos privilegiados em estarmos nos graduando, pois somos a minoria em

12 nosso país. Esse discurso fica gravado em nossa memória e no nosso comportamento, mas, em vez de nos ajudar, acaba por nos colocar no lugar de senhores absolutos do saber, e esquecemos que um dia sonhamos como muitos dos alfabetizadores que encontramos, em cursar uma Faculdade. Mas, ao contrário deles, não achávamos esse sonho impossível ou irreal. A realidade, para eles, é outra, localização, dinheiro, família e comunidade são questões que fazem com eles finquem com os pés tão fundos no chão, impedindo, assim, que eles se imaginem cursando uma Faculdade, escrevendo um livro ou até mesmo conhecendo outro Estado. Márcia, emocionada, retoma a palavra... Participar da alfabetização solidária, foi uma das experiências mais marcantes e emocionantes da minha vida. Nunca poderei descrever a emoção que senti e sinto ao lembrar de cada momento,cada gesto, cada rosto, cada minuto que passei ao lado de pessoas tão sofridas mas, ao mesmo tempo, tão maravilhosas, com tantas coisas a acrescentar que até mesmo eles desconhecem. Aprendi que cada um tem seu valor e que não se deve ficar comparando as pessoas, ninguém é igual a ninguém, por isso devemos vê-las de acordo com suas capacidades e dons, tirando sempre proveito do que elas têm de mais belo, o amor pela vida.porque uma pessoa rica não é a que tem mais coisas mas,sim a que precisa de menos, que se contenta com o sol, com a chuva ou com as moscas que significam fertilidade do solo. As pessoas que conheci nesta capacitação são assim, ricas, muito ricas... O dinheiro pode comprar muitas coisas mas, a felicidade que eles possuem com certeza não. É muito lindo ver como as pessoas cuidam uma das outras sem esperar nada, dando o pouco que cada um pode mas, dando. Sabe, existem muitas pessoas em vários lugares que nos amam muito mas, que simplesmente não sabem como se expressar ou demonstrar seus sentimentos mas, amam e é isso que importa. Mas, principalmente, aprendi que um amigo é uma pessoa que sabe perceber o momento certo para lhe estender a mão e, no Programa Alfabetização Solidária, módulo XIII, muitas mãos foram estendidas.... Pensativa, Tatiani volta a falar... Os quatro dias que passamos no Município de Planaltino capacitando os alfabetizadores selecionados pelo Projeto de Alfabetização Solidária, foram de grande importância não só para a minha vida acadêmica, mas também, para a minha vida social e para o papel que exerço como cidadã brasileira. Pude constatar que tanto alfabetizadores quanto nós capacitadores aprendemos a compartilhar nossos conhecimentos. O que mais me emocionou e me levou a uma reflexão sobre o que é a palavra solidariedade, foi presenciar toda uma comunidade comovida por causa da perda de duas vidas. A solidariedade que presenciei estava desprovida de qualquer envolvimento financeiro, algo que é normalmente utilizado para qualquer finalidade na cultura em que estamos inseridos. Essa solidariedade, é sinônimo de respeito de toda uma comunidade diante da morte. Hoje eu posso dizer que pessoas de grande valor e de um grande conhecimento podem ser encontradas em qualquer lugar, é só estarmos abertos para perceber, receber

13 e dar-nos a oportunidade de conhecer o outro sem esperar algo em troca. Conhecimento deve ser compartilhado e não trocado. Carolina, que por algum tempo manteve-se silenciosa, completou: O grupo que me esperava parecia sentir o que eu sentia, e assim refletia os vários sentimentos que se misturavam dentro de mim, foi quando, saber e experiência se cruzaram, tendo como resultado o despertar de um olhar que já não fazia parte de mim, e que muitos, de onde parti, já o haviam perdido. Por um momento lembrei-me do cotidiano em que vivo, onde o imediato já não impressiona: meninos de rua, pedintes, bandidos, favelas, desempregados, enfim, lembrei-me de todos os personagens que fazem parte de uma vida que se tornou natural. Recuperei a lucidez, mas não, aquela conhecida nos grandes centros urbanos, fui levada a parar e a reparar nos olhos, a perceber os afetos mais básicos que circundam as relações. Vi o que ninguém nunca havia me contado. Confesso já ter escutado histórias que mexeram comigo, mas por mais que eu tentasse imaginar nunca consegui ver o sorriso do Gileno, o toque da Agmália, a humildade do Damião ou à vontade do Deodório. Passei três dias marcantes, vi o desabrochar de algumas sementes, o amadurecimento de outras e tive a certeza de que minha árvore voltou mais oxigenada. Trouxe comigo outras histórias, outros personagens que já fazem parte de mim, dos meus olhos, das minhas atitudes e das minhas palavras. Não canso de repetir o que escutei:... no caminho da roça pegava meu caderno que era preto, porque eu colocava a mão suja de lenha, não tinha como lavar, e, a professora ainda brigava. Eu pegava sempre que podia, queria aprender, meu pai não entedia e perguntava porque eu não parava de estudar. Chegava na escola com fome, era duas horas, e a professora perguntava porque tinha atrasado. Eu tinha andado muito tempo de bicicleta até chegar lá e voltava sem merenda, meu estômago parecia talbua. Estudava no escuro, meu nariz ficava preto por dentro por causa do diesel.... No entanto, o mais importante eu não posso reproduzir, posso contar na tentativa de que todos, um dia, possam ver aquele sorriso, que para mim, é único. Preciso dizer que algumas palavras voltaram com significados diferentes, lembra da lucidez?- esta última já não significa qualidade de quem mostra o uso da razão, mas sim de quem percebe o brilho do olhar, de quem não tem vergonha de demonstrar afeto, de quem não naturaliza momentos e de quem, não tem vergonha de chorar. As dificuldades, questionamentos, inquietações, surpresas e emoções que permearam o antes, durante e depois da capacitação dos alfabetizadores, merece uma avaliação na busca dos conhecimentos construídos. Neste espaço, registrarei, também, a conclusão de que a vontade política, o querer, torna possível um movimento solidário para com os diferentes, mas também e principalmente, dentre iguais, que apenas cumprimentavam-se, parceiros de diferentes cursos tornaram-se cúmplices na busca de fazer o melhor. Amizades foram construídas na destruição da

14 dicotomia entre o discurso da academia e o senso comum, ficando a certeza de que toda teoria nasce no cotidiano da sabedoria do viver. Uma das finalidades do Ensino Superior, segundo a LDB 9394/96, é de transformar a realidade em que está posta. Entendo que esta capacitação in loco transformou sujeitos sociais e culturais, redefiniu o conceito de cidadania. Universitários deixaram de perceber o cidadão com o perfil da classe média, entenderam que ser cidadão é ter dignidade no viver. Na simplicidade do sertão da Bahia perceberam o valor do ser e abandonaram, mesmo que temporariamente, o valor do ter. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa-Portugal: Edições 70, BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 2 ed. São Paulo: T. A. Queiroz Editora da Universidade de São Paulo, FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, LA TAILLE, Yves de, OLIVEIRA, Marta Kohl de, DANTAS, Heloysa. Piaget Vygotsky Wallon Teorias Psicogenéticas em Discussão. SP: Summus, LÜDKE, Menga e ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Ed. Pedagógica e Universitária, 1986.

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

?- Período em que participavam das aulas.

?- Período em que participavam das aulas. Iniciativa Apoio como foi a campanha HISTÓRIAS EX ALUNOS 1997 2013 as perguntas eram relacionadas ao:?- Período em que participavam das aulas. - Impacto que o esporte teve na vida deles. - Que têm feito

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Público: Oitavos anos Data: 25/5/2012 181 Dentro deste tema, foi escolhida para

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Não é o outro que nos

Não é o outro que nos 16º Plano de aula 1-Citação as semana: Não é o outro que nos decepciona, nós que nos decepcionamos por esperar alguma coisa do outro. 2-Meditação da semana: Floresta 3-História da semana: O piquenique

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br É a proposta de uma nova relação entre usuário, os profissionais que o atendem e os serviços. Todos

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social

Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social instituto fonte... Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social e a arte de neles intervir. Buscamos potencializar a atuação de iniciativas sociais,

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas.

Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas. Justificativa Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas. A Escola de Ensino Fundamental Mondrian, fundada em 2011, começou suas atividades em

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO Alunos Apresentadores:Aline Inhoato; Rafhaela Bueno de Lourenço; João Vitor Barcelos Professor Orientador: Mario Ubaldo Ortiz Barcelos -Email: muobubaldo@gmail.com

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL Adriana do Nascimento Araújo Graduanda Pedagogia - UVA Francisca Moreira Fontenele Graduanda

Leia mais

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA:

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: CRESCENDO PESSOAL E PROFISSIONALMENTE. 08 a 11 de outubro de 2014 08 a 11 de outubro de 2014 Onde você estiver que haja LUZ. Ana Rique A responsabilidade por um ambiente

Leia mais

Objetivo: Relatar a experiência do desenvolvimento do software Participar. Wilson Veneziano Professor Orientador do projeto CIC/UnB

Objetivo: Relatar a experiência do desenvolvimento do software Participar. Wilson Veneziano Professor Orientador do projeto CIC/UnB Transcrição do vídeo Projeto Participar Duração: 10 minutos e 43 segundos Objetivo: Relatar a experiência do desenvolvimento do software Participar Wilson Veneziano Professor Orientador do projeto CIC/UnB

Leia mais

2. APRESENTAÇÃO. Mas, tem um detalhe muito importante: O Zé só dorme se escutar uma história. Alguém deverá contar ou ler uma história para ele.

2. APRESENTAÇÃO. Mas, tem um detalhe muito importante: O Zé só dorme se escutar uma história. Alguém deverá contar ou ler uma história para ele. 1.INTRODUÇÃO A leitura consiste em uma atividade social de construção e atribuição de sentidos. Assim definida, as propostas de leitura devem priorizar a busca por modos significativos de o aluno relacionar-se

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores VIVENCIANDO A PRÁTICA ESCOLAR DE MATEMÁTICA NA EJA Larissa De Jesus Cabral, Ana Paula Perovano

Leia mais

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes > Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), inicialmente, tinha como objetivo avaliar o desempenho

Leia mais

PROJETO DE LEITURA CESTA LITERÁRIA

PROJETO DE LEITURA CESTA LITERÁRIA Escola de Ensino Médio João Barbosa Lima PROJETO DE LEITURA CESTA LITERÁRIA DESPERTANDO O GOSTO PELA LEITURA E A ARTE DE ESCREVER Projeto na Sala de PCA da Área de Linguagens e Códigos PROEMI -Programa

Leia mais

PREFEITURA DE ESTÂNCIA TURÍSTICA DE SÃO ROQUE - SP DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES EDUCAÇÃO PARA A PAZ

PREFEITURA DE ESTÂNCIA TURÍSTICA DE SÃO ROQUE - SP DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES EDUCAÇÃO PARA A PAZ PREFEITURA DE ESTÂNCIA TURÍSTICA DE SÃO ROQUE - SP DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES EDUCAÇÃO PARA A PAZ TEMA PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES Educação para a Paz Aplicadores:

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

Pedro Bandeira. Leitor em processo 2 o e 3 o anos do Ensino Fundamental

Pedro Bandeira. Leitor em processo 2 o e 3 o anos do Ensino Fundamental Pedro Bandeira Pequeno pode tudo Leitor em processo 2 o e 3 o anos do Ensino Fundamental PROJETO DE LEITURA Coordenação: Maria José Nóbrega Elaboração: Rosane Pamplona De Leitores e Asas MARIA JOSÉ NÓBREGA

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

SUPERANDO TRAUMAS EM MATEMÁTICA

SUPERANDO TRAUMAS EM MATEMÁTICA SUPERANDO TRAUMAS EM MATEMÁTICA Luciene da Costa Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) luciene283@hotmail.com Joelma Patez de Almeida Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Leia mais

PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES

PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixar filhos melhores para o nosso planeta PROJETO: CONVIVÊNCIA

Leia mais

Institucional. Realização. Patrocínio. Parceria

Institucional. Realização. Patrocínio. Parceria Relatório Fotográfico Março, Abril e Maio de 2009 Institucional Realização Patrocínio Parceria Introdução Existe uma grande diferença entre as águas do mar e o azul das ondas. A água é concreta, objetiva,

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio Projeto Pedagógico por Anésia Gilio INTRODUÇÃO Esta proposta pedagógica está vinculada ao Projeto Douradinho e não tem pretenção de ditar normas ou roteiros engessados. Como acreditamos que a educação

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates 1º ano do Ensino Fundamental I O que você gosta de fazer junto com a sua mã e? - Dançar e jogar um jogo de tabuleiro. - Eu gosto de jogar futebol

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Introdução Como foi explicitado no Projeto de Desenvolvimento de Produto, a minha intenção

Leia mais

Educação Financeira: Uma questão de Valores? Ricardo Nogueira Patrícia Otero

Educação Financeira: Uma questão de Valores? Ricardo Nogueira Patrícia Otero Educação Financeira: Uma questão de Valores? Ricardo Nogueira Patrícia Otero Eixo Temático: Educação Financeira Histórico 1. Encontro com os professores para discussão dos conceitos ligados a Educação

Leia mais

Relatório de Atividades Maio e Junho

Relatório de Atividades Maio e Junho Relatório de Atividades Maio e Junho ANA LISE MENSAL MAIO/JUNHO Devido a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 o horário do Projeto Construindo o Saber Pré Vestibular durante a semana foi modificado (16h50min

Leia mais

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Carlos Araujo RCRJ/Nova Iguaçu Odense, Danmark. Ainda depois de 4 meses na Dinamarca, este país ainda consegue fazer surpresas. Desde de agosto, a minha

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

PROJETO PIBID JOGO DO LUDO. Palavras chave: Jogo do Ludo. Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil.

PROJETO PIBID JOGO DO LUDO. Palavras chave: Jogo do Ludo. Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil. PROJETO PIBID JOGO DO LUDO Ana Paula do Valle 1 Kamylla Canalli 2 Lucilene Paixão 3 Neila Tonin Agranionih 4 Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar o desenvolvimento da sequência didática Jogo

Leia mais

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares. NOSSA META Que todos os alunos entendam todas as nossas aulas! TUDO GIRA EM TORNO DA AULA COMO? Aula bem proposta (autor) Aula bem preparada (professor) Aula bem dada (professor) Aula bem assistida (aluno)

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Recursos Humanos Coordenação de Gestão de Pessoas Pesquisa de Clima Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Introdução No dia 04 de Agosto de 2011, durante a reunião de Planejamento, todos os

Leia mais

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal.

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal. -...eu nem te conto! - Conta, vai, conta! - Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém? - Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora... - Não precisa exagerar!

Leia mais

Tudo o que você precisa saber para ter filhos éticos, inteligentes, felizes e de sucesso

Tudo o que você precisa saber para ter filhos éticos, inteligentes, felizes e de sucesso Tudo o que você precisa saber para ter filhos éticos, inteligentes, felizes e de sucesso SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 15 2. COMUNICAÇÃO E DIÁLOGO ENTRE PAIS E FILHOS 23 2.1 O problema da comunicação entre pais

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA TURMA DE 9º ANO DA ESCOLA RAIMUNDO PEREIRA DO NASCIMENTO

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA TURMA DE 9º ANO DA ESCOLA RAIMUNDO PEREIRA DO NASCIMENTO A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA TURMA DE 9º ANO DA ESCOLA RAIMUNDO PEREIRA DO NASCIMENTO 0 1 A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA TURMA DE 9º ANO DA ESCOLA

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor.

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor. Capítulo 2 Ela representa um desafio. O simbolismo existe nas imagens coloridas. As pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se. Vão onde os corações se abrem. É previsível. Mereces um lugar no meu baloiço.

Leia mais

Unidade 3: Acampamento Balaio

Unidade 3: Acampamento Balaio FRUTOS-3 DESAFIO Vivendo a Vida com Deus Unidade 3: Acampamento Balaio Fazendo Diferença ao Doar e Servir LIÇÃO 12 7-8 Anos Neste Trimestre, as crianças continuarão a pesquisar os cinco frutos do Trimestre

Leia mais

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:...

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:... ALEGRIA PERSONAGENS: Duas amigas entre idades adolescentes. ALEGRIA:... TATY:... Peça infanto-juvenil, em um só ato com quatro personagens sendo as mesmas atrizes, mostrando a vida de duas meninas, no

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM Roteiro para curta-metragem Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM SINOPSE José é viciado em drogas tornando sua mãe infeliz. O vício torna José violento, até que

Leia mais

Casa Saudável. Kit. 1 horta familiar permacultural para produção orgânica. 1 banheiro seco (compostável)

Casa Saudável. Kit. 1 horta familiar permacultural para produção orgânica. 1 banheiro seco (compostável) Casa Saudável Kit 1 banheiro seco (compostável) 1 caixa reservatório (cisterna) de 16 mil litros para captar água da chuva 1 horta familiar permacultural para produção orgânica Pequenas reformas e requalificação

Leia mais

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Professora Elisa Brincar, explorar, conhecer o corpo e ouvir histórias de montão são as palavras que traduzem o trabalho feito com o G3. Nesse semestre,

Leia mais

HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA

HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA 02420 HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA Tatiana de Castro Oliveira - UFPA Marileia Pereira Trindade - UFPA Jennifer Susan Webb

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega.

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Prezado Editor, Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Gostaria de compartilhar com os demais leitores desta revista, minha experiência como mãe, vivenciando

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais