IX-007 O IMPACTO DA EXPANSÃO URBANA NO DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS LINEARES NO MUNICÍPIO DE BAURU, SP.

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1 IX-007 O IMPACTO DA EXPANSÃO URBANA NO DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS LINEARES NO MUNICÍPIO DE BAURU, SP. Gerson Salviano de Almeida Filho (1) Mestre em Engenheira Civil, na área de Recursos Hídricos da FEC/UNICAMP e Pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, na área de Diagnóstico e Controle de Erosão Urbana. Maria Cristina Jacinto de Almeida (2) Mestranda em Geografia Física, no Departamento de Geografia/USP e Pesquisadora do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo na área de Cartografia Geotécnica. Endereço (1) : Av. Almeida Prado, 532 Cidade Universitária São Paulo SP CEP: Brasil Tel: (11) gersaf@ipt.br RESUMO No Estado de São Paulo, a erosão vem gerando pesados prejuízos para a sociedade, através da perda tanto de solos agricultáveis quanto de investimentos públicos em obras de infra-estrutura, na tentativa de recuperação de áreas urbanas ou em urbanização degradadas pelos processos erosivos lineares. O município de Bauru é considerado um dos mais críticos quanto à erosão no Estado de São Paulo, nele ocorrem diversas ravinas e boçorocas de grande porte, desencadeadas pela concentração do escoamento de água superficial decorrente da ocupação desordenada na área urbana e rural. Para estabelecer uma correlação entre o uso e ocupação do solo e a ocorrência de feições erosivas, na área de estudo, efetuou-se a análise por sub-bacias, nos períodos de 1962, 1972 e Observou-se que a erosão, tanto na zona rural quanto na urbana, é a grande preocupação do meio técnico, que tem buscado reparar os desequilíbrios decorrentes do uso indevido do solo. Este quadro de desequilíbrio da natureza continuará enquanto a ocupação agrícola não adotar as práticas conservacionistas adequadas e respeitar a capacidade de uso das terras; e enquanto na área urbana as expansões e ocupações não forem planejadas e não tiverem o conhecimento do meio físico, dos recursos da água, do solo e clima, e das suas potencialidades e limitações. Constituem a base técnica sobre a qual o poder público deve estabelecer as medidas preventivas e correções dos processos erosivos. PALAVRAS-CHAVE: Uso e Ocupação do Solo, Processo Erosivo, Erosão e Município de Bauru. INTRODUÇÃO A ocorrência de processos erosivos lineares urbanos está associada à falta de um planejamento adequado, que considere as particularidades do meio físico (geologia, geomorfologia e pedologia), as condições sociais e econômicas e as tendências de desenvolvimento urbano. Na maioria das vezes o agravamento dos problemas erosivos que se verifica em várias cidades está diretamente relacionado com as condições precárias de infra-estrutura, por projetos mal concebidos e práticas de parcelamento do solo inadequadas. A erosão situa-se entre os mais sérios problemas que o homem vem enfrentando na atualidade, principalmente pelo aumento constante e progressivo das áreas atingidas, quer pela deficiência de um sistema de drenagem, conservação do solo ou pela condição de suscetibilidade dos solos envolvidos nestes processos. Este trabalho tem por objetivo apresentar a correlação entre o uso e ocupação do solo e a ocorrência de feições erosivas, em diferentes períodos, por sub-bacias que compreendem o Município de Bauru, identificando suas causas e conseqüências. De maneira geral, as principais conseqüências dos processos erosivos lineares na área urbana são destruição: de moradias e equipamentos urbanos de infra-estrutura (parceladas e/ou em consolidação), possibilidades de ABES Trabalhos Técnicos 1

2 ocorrerem perdas de vidas humanas e o impacto ambiental nos recursos hídricos (assoreamento dos rios, lagos, represas e reservatórios). Na área rural, além de degradar o perfil do solo, a erosão é a causa de outros problemas que levam à baixa produtividade e ao empobrecimento do meio rural. Além destes efeitos é ainda necessário considerar o papel dos poluentes arrastados pela erosão, alterando a qualidade das águas. EROSÃO Os processos erosivos lineares resultam da concentração do escoamento da água superficial, que promove o desenvolvimento de erosões do tipo sulcos, ravinas e boçorocas. Sulcos são pequenas incisões em forma de filetes muito rasos, que ocorrem geralmente em áreas de erosão laminar muito intensa. A ravina é um sulco profundo no solo provocado pela ação erosiva da água de escoamento superficial concentrado, e que não pode ser combatido pelos métodos mais simples de conservação de solo. O progresso do ravinamento atinge um limiar que é o lençol freático. Nesta etapa, intervêm processos ligados à circulação das águas de subsuperfície, fazendo com que o ravinamento atinja grandes dimensões e passe a ser denominada erosão em boçoroca. As boçorocas são portanto produtos da ação combinada das águas do escoamento superficial e subterrâneo, desenvolvendo processos/fenômenos como piping, liquefação de areias e deslizamentos, corridas de areia, etc., compondo o quadro evolutivo mais complexo da erosão linear (Guidicini & Nieble, 1976 apud ALMEIDA, 2000). A boçoroca é a feição mais flagrante da erosão antrópica (Figura 1), podendo ser formada através de uma passagem gradual da erosão laminar para erosão em sulco e ravina, que se aprofunda, pela elevada concentração de águas pluviais. Figura 1 Boçoroca urbana no município de Bauru com desmoronamento dos taludes, causado por piping ÁREA DE ESTUDO A área de estudo abrange uma superfície de aproximadamente 1025,41 Km 2, compreendida entre as coordenadas: latitude e (UTM) e longitude e (UTM), destacando o município de Bauru com uma área de 675,3 Km 2. Localiza-se na porção central do Estado de São Paulo, e está inserida nas Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos da Bacia Tietê/Jacaré (13) e Tietê/Batalha (16). De maneira a possibilitar melhor organização na apresentação dos resultados, optou-se em dividir a área de estudo em quatro sub-bacias, conforme apresentado na Tabela 1 e Figura 2. 2 ABES Trabalhos Técnicos

3 SUB-BACIA ÁREA Número Nome Km 2 % do município de Bauru 1 Ribeirão Água da Parada 360, Rio Batalha 454, Rio Bauru 136, Ribeirão do Campo Novo 73,62 50 TOTAL 1025,41 66 Tabela 1 Características das sub-bacias Figura 2 - Localização da área de estudo e sub-bacias ABES Trabalhos Técnicos 3

4 A área urbana de Bauru se desenvolveu sobre arenitos do Grupo Bauru, numa região de sistema de relevo suave, com colinas amplas e médias. Os solos são avermelhados, espessos, arenosos e muito friáveis (Latossolos e Podzólicos). Próximo às drenagens (fundos de vale e várzeas), os solos são de cor cinza, com muitos pontos de surgências d água (solos hidromórficos e gleys). Estas características naturais conferem aos terrenos de Bauru, uma alta suscetibilidade à erosão, permitindo a formação de ravinas e boçorocas de grande porte, principalmente nos locais de concentração de águas superficiais, que se iniciam na base das encostas e evoluem para montante. Os inúmeros processos erosivos e as inundações/enchentes constituem-se nos maiores problemas enfrentados pela cidade de Bauru, tornando-se cada vez mais freqüentes e intensos. A ocorrência destes fenômenos mostrase sempre marcada por graves perdas econômicas e sociais. Tal fato se deve à expansão da ocupação em determinadas áreas, onde critérios técnicos não são considerados, de maneira a evitar ou minimizar estes processos. Ocorrem, no perímetro urbano e rural, diversas ravinas e boçorocas de grande porte, desencadeadas pela concentração do escoamento de água superficial, pela ocupação desordenada das áreas urbanas e rurais e pela predisposição do seu meio físico. As grandes erosões ocorrem em cabeceiras de drenagem que sofreram processo de reativação intensa, através da combinação de ações das águas de superfície e de subsuperfície. São dezenas de erosões lineares (ravina e boçoroca) de médio e grande porte causando a destruição de obras, assoreamento de fundo de vales, desvalorização do solo, e sérios entraves ao desenvolvimento urbano ordenado, reduzindo significativamente a qualidade de vida e acarretando prejuízos incalculáveis para o Poder Público (Figura 3). Evolução dos Processos Erosivos na Área Urbana Quantidade Erosão Urbana Anos Figura 3 - Evolução dos processos erosivos na área urbana USO E OCUPAÇÃO DO SOLO O uso e ocupação do solo também é um fator importante na indução dos processos erosivos. O desmatamento e as diferentes formas de uso e ocupação favorecem para que o solo passe de uma condição natural e protegida pela cobertura vegetal, para uma nova condição, de exposição à erosão e à degradação. A conceituação de uso e ocupação do solo utilizada é a de FREITAS e ALMEIDA (1997) e FREITAS (2000), onde o uso do solo corresponde às intervenções do homem no meio visando atender suas necessidades agrícolas, urbanas, industriais, entre outras. Enquanto a ocupação é o modo como se desenvolve este uso, como irrigação, loteamentos, pólos industriais. O termo solo se refere aqui à superfície da paisagem. 4 ABES Trabalhos Técnicos

5 O rápido desmatamento em razão do desenvolvimento agrícola e da urbanização contribuiu para destruição do equilíbrio ambiental. Em 1953, MAACK enfatizava a necessidade de proteger a floresta com a finalidade de minimizar os efeitos da erosão. Vários pesquisadores deram destaque ao problema (CASTANY, 1967; BIGARELLA et al. 1978). O município de Bauru começou a se desenvolver com o avanço da cafeicultura, atendendo à expansão espacial do modelo econômico agrário-exportador dominante. A agricultura do café chegou à região em 1858 por Lençóis Paulista e, em 1859, por Jaú, proporcionando a consolidação das atividades de apoio como a pecuária e a cana-de-açúcar. Em 1905, chegava em Bauru a estrada de Ferro Sorocabana, e, em 1906, a estrada de Ferro Noroeste do Brasil implantava 50 Km de trilhos em direção ao Mato Grosso e às fronteiras ocidentais do país. Em 1910, foi a vez da companhia Paulista de Estrada de Ferro. Bauru tornava-se assim um entroncamento ferroviário de grande importância para a expansão do café na direção oeste e para o transporte da produção aos portos de exportação (CAVAGUTI, 1994). Além das transformações no sistema de transporte, a economia cafeeira ocasionou modificações no território paulista, tanto com a derrubada da mata para ceder lugar às plantações, ocasionando processos erosivos (decorrentes de técnicas de plantio inadequadas) e o conseqüente assoreamento dos cursos d água; quanto ao favorecer a formação e expansão dos centros urbanos, como é o caso de Bauru. Na Tabela 2 e Figura 4, apresenta-se a evolução da população total, urbana e rural no município e observa-se que o maior crescimento populacional foi registrado entre 1980 e 1991, para a população total e urbana. A população rural registrou queda até 1996, retomando seu crescimento entre 1996 e Comparando-se as taxas positivas de crescimento da população urbana com as negativas da população rural, pode-se deduzir que ocorreu um movimento de deslocamento em direção à cidade. O acelerado crescimento demográfico e o deslocamento da população rural para as cidades, trouxeram para os núcleos urbanos diversos problemas, entre os quais: déficit habitacional; adensamento da ocupação existente; instalação de loteamentos sem considerar as características, potencialidades e limitações dos terrenos; disponibilidade de infra-estrutura básica e serviços inexistentes ou incipientes; aumento de habitações precárias; alteração da qualidade de vida; e degradação ambiental. Variável População Total População Urbana População Rural Taxa de Crescimento (%) - 3,09 2,34 1,93 Grau de Urbanização (%) 96,84 97,92 98,28 98,22 Tabela 2 Evolução da População no Município de Bauru (IBGE, 2001) Evolução da População habitantes anos População Total População Urbana População Rural ABES Trabalhos Técnicos 5

6 Figura 4 Evolução da População no Município de Bauru FONTE: SEADE, 2001; IBGE, 2001 Ao final do século XX, o quadro da ocupação do território paulista é portanto extremamente diversificado. Duas formas distintas de uso são claramente diferenciadas: o urbano e o rural. Essa polarização reflete-se, do ponto de vista da erosão, em problemas diferenciados, os quais exigem métodos específicos de investigação, prevenção e correção. EVOLUÇÃO DO USO DO SOLO Para caracterização do uso do solo efetuou-se a análise de fotos aéreas a partir de levantamentos de 1962, 1972 e 1979; enquanto para 1997 utilizou-se imagens de satélite Landsat-5/TM. A definição das classes de uso seguiu a metodologia de ALMEIDA & FREITAS (1996), que consideram as alterações de processos do meio físico, decorrentes das intervenções antrópicas enfatizando-se para esse estudo as formas de uso associados a processos erosivos. As categorias de uso e ocupação do solo estabelecidas são apresentadas a seguir: Mata/Reflorestamento esta categoria agrupa formações vegetais secundárias e espécies de reflorestamento, exercendo, na maioria das vezes, proteção ao solo; Pastagens essas áreas são formadas por vegetação rasteira, com árvores ou arbustos esparsos. Inclui os campos antrópicos e pastagens cultivadas. Podem ser consideradas de tendência média a alta de indução dos processos erosivos; Atividades agrícolas esta categoria constitui os cultivos perenes, semi-perenes e anuais, e podem apresentar alta tendência de indução da erosão em função do manejo e conservação do solo Áreas urbanas consolidadas estas áreas são caracterizadas por alta densidade de ocupação, disponibilidade de infra-estrutura básica, equipamentos urbanos e comércio e serviços; Áreas de expansão urbana corresponde aos núcleos de expansão urbana e loteamentos localizados, principalmente, nas periferias; com densidade de ocupação baixa a média, ausência de infra-estrutura básica ou instalada parcialmente. Na Tabela 3 são apresentadas as formas de uso e ocupação do solo e os principais problemas que podem ser desencadeados relacionados aos processos erosivos. Categoria de Uso Intervenção Conseqüências Mata/Reflorestamento Pastagens Atividades Agrícolas Áreas urbanas consolidadas Áreas de expansão urbana Desmatamento manejo do solo. Retirada da cobertura vegetal Pisoteio do gado Cultivos sem práticas conservacionistas Impermeabilização do solo, concentração das águas pluviais, estrangulamento de sistemas de drenagens, ocupação das baixadas, disposição sem critérios de resíduos urbanos. Exposição do solo em grandes áreas por movimento de terra, parcelamento do solo; ausência de infra-estrutura básica (sistema de drenagem e Possibilidade de desencadear processos erosivos e transporte de sedimentos (assoreamento) Compactação do solo, aumento e concentração do escoamento desencadeia processos erosivos e transporte de sedimentos Erosão Laminar, processos erosivos lineares e transporte de sedimento/assoreamento das drenagens. Erosão (lançamento das galerias a meia encosta ou na cabeceira de drenagens); inundações/enchentes; e assoreamento. Processos erosivos intensos (laminar, sulcos, ravinas e boçorocas); transporte de sedimento/assoreamento das drenagens; inundação/enchentes. 6 ABES Trabalhos Técnicos

7 pavimentação); disposição sem critérios de resíduos urbanos. Tabela 3 - As formas de uso e ocupação e os principais problemas associados a processos erosivos. As Tabelas 4, 5, 6 e 7, apresentam a distribuição percentual em área, por sub-bacia, das classes de uso relativos aos anos analisados. % da área (360,28 km 2 ) Classes de Uso e Ocupação Ano Áreas urbanas consolidadas Áreas de expansão urbana 0,2 0,2 0,2 1,5 Mata/Reflorestamento 48,8 20, Pastagens 40, ,8 41,5 Atividades Agrícolas 10, Tabela 4 Distribuição percentual em área da sub-bacia Ribeirão da Água Parada em 1962, 1972, 1981 e 1997 % da área (454,85 km 2 ) Classes de Uso e Ocupação Ano Áreas urbanas consolidadas 0 0,1 0,1 0,5 Áreas de expansão urbana 0,1 0,4 0,2 0,5 Mata/Reflorestamento 22,5 12,5 11,7 4 Pastagens Atividades Agrícolas 20, Tabela 5 Distribuição percentual em área das classes de uso da sub-bacia Rio Batalha 1962, 1972, 1981 e 1997 % da área (136,66 km 2 ) Classes de Uso e Ocupação Ano Áreas urbanas consolidadas 6, Áreas de expansão urbana 25 27, Mata/Reflorestamento 46, Pastagens 20,9 23, Atividades Agrícolas 0, Tabela 6 Distribuição percentual em área das classes de uso da sub-bacia Rio Bauru 1962, 1972, 1981 e 1997 % da área (73,62 km 2 ) Classes de Uso e Ocupação Ano Áreas urbanizadas Áreas urbanas em expansão Mata/Reflorestamento 43,5 59, ,5 Pastagens ,5 Atividades Agrícolas 19,5 8, Tabela 7 Distribuição percentual em área das classes de uso da sub-bacia Ribeirão do Campo Novo 1962, 1972, 1981 e 1997 IDENTIFICAÇÃO DE FEIÇÕES EROSIVAS ABES Trabalhos Técnicos 7

8 A partir da interpretação de fotografias aéreas, foram inicialmente considerados dois tipos fundamentais de erosão profunda: as erosões, cuja dinâmica é condicionada exclusivamente pelo escoamento superficial, denominadas ravinas, e aquelas cuja dinâmica resulta da ação combinada do escoamento das águas de superfície e subsuperfície, denominadas boçorocas. A utilização de fotografias aéreas para estudos regionais e microrregionais é bastante difundida, e os resultados têm se mostrado de grande utilidade em estudos relativos à erosão. Com base nas fotografias aéreas de 1962, na escala de 1:25.000; de 1972, na escala de 1:25.000; e 1979 na escala 1:35 000, foi bastante relevante a identificação e mapeamento das ravinas e boçorocas. As feições erosivas lineares foram identificadas nas fotografias aéreas com auxílio de estereoscópio, com capacidade suficiente para distinguí-las nos dois tipos, cujos padrões são os seguintes: ravinas - apresentam-se nas fotos como incisões profundas, retilíneas e sem grandes irregularidades ou ramificações. As ravinas aparecem geralmente nas encostas, entre os eixos de drenagens, muitas vezes associadas a estradas, trilhas de gado, carreadores, etc. boçorocas - são erosões de grande porte, profundas, irregulares e com ramificações. No fundo das boçorocas e nas saídas a jusante é comum uma tonalidade branca, refletindo o transporte intenso de sedimentos e até mesmo a presença de água. As boçorocas quase sempre aparecem associadas aos eixos de drenagem, principalmente nas cabeceiras desmatadas. Ocorrem também boçorocas nas encostas, evoluídas a partir de grandes ravinas. Na pesquisa realizada por SALOMÃO (1994) utilizando as fotografias aéreas do ano de 1972, para o município de Bauru, constatou-se que a maior parte das ravinas e boçorocas cadastradas por levantamento de campo, encontrava-se registrada naquelas fotos aéreas. Na interpretação das fotos é possível caracterizar os processos erosivos lineares (ravinas e boçorocas), enquanto a erosão em sulcos só se reconhece quando há uma concentração destes processos, em razão do seu porte. Como já foi comentado há diferenças importantes entre as ravinas e boçorocas, muitas vezes não sendo possível diferenciá-las apenas com a fotointerpretação. Com a experiência obtida nos levantamentos de campo dos processos erosivos realizados no Estado de São Paulo e com base na pesquisa de SALOMÃO (1994), foi possível caracterizar a ocorrência de ravinas e sulcos desencadeados por concentração de águas pluviais, induzidos por diferentes formas de ocupação urbana e rural, como: rodovias, ferrovias, drenagem urbana, falta de manejo agrícola ou inadequado (cerca, trilhas de gado, canais escoadouros), desde que não atinjam os cursos d água; e a ocorrência de boçorocas causadas por alterações hidrológicas das cabeceiras das bacias de contribuição das drenagens, e ao longo dos cursos d água. Observou-se que a maioria dos processos erosivos estão associados às cabeceiras de drenagens de primeira ordem. O levantamento das feições erosivas com épocas diferenciadas contribuiu para a caracterização da degradação ambiental das sub-bacias hidrográficas, onde foram observados diversos cenários da erosão em tempos diferenciados. Todas as feições identificadas nas fotografias aéreas foram mapeadas, independentemente de seu estágio de desenvolvimento. No detalhamento efetuado na interpretação, procurou-se destacar as feições erosivas que coincidiam com os próprios elementos do uso do solo ou obras, tais como estradas vicinais, caminho, cercas, carreadores, etc. Na Tabela 8 mostra o resultado obtido a partir do levantamento realizado com as fotografias aéreas, em diferentes décadas, acerca dos processos erosivos. Constatou-se que os maiores problemas de erosão no município, são causados por antigas estradas, carreadores e práticas inadequadas de conservação do solo. Estas intervenções concentram as águas pluviais, formando grandes volumes nas cabeceiras de drenagem e linhas de talvegues. As erosões lineares encontradas no município de Bauru (SP) foram geradas pela atividade humana, por meio do inadequado uso e ocupação do solo, tais como: desmatamentos, queimadas, caminhos, estradas vicinais ou mesmo rodovias sem infra-estrutura drenante adequada, núcleos habitacionais com ruas de traçado incorreto, não pavimentadas e sem rede de drenagem pluvial - ou quando presente, sem estrutura de dissipação de energia nos pontos de descarga - têm causado a concentração de processos erosivos. 8 ABES Trabalhos Técnicos

9 Comparando-se as fotografias aéreas de 1962 em relação às de 1972, observou-se que houve um efeito significativo da ocupação sobre os processos erosivos. Enquanto em 1979 a região apresentou um declínio dos processos erosivos lineares de pequeno porte, em razão do aumento de cuidados com o manejo, a intensificação de práticas conservacionistas, e maior conscientização dos agricultores quanto aos problemas ambientais. Neste período, observou-se grandes áreas de culturas com práticas conservacionistas e várias erosões combatidas e recuperadas. Pode-se admitir, que nas análises destes três períodos, que as fotografias de 1972 representam um quadro próximo ao máximo do desenvolvimento da erosão na área de estudo, em relação às áreas rurais. Continua o crescimento dos processos erosivos na área urbana, nas estradas de terras, vicinais, estradas de ferro e auto estradas. Processo Área Uso e Ocupação Causa Forma de Relevo Características Ravina Boçoroca Rural Urbana Pastagem Urbano Mata Agrícola Estrada Carreador/trilha/conservação do solo Uso urbano Cabeceira de drenagem Meia encosta TOTAL DE PROCESSOS EROSIVOS Tabela 8 Resultado do levantamento dos processos erosivos em fotografias aéreas As formas dos processos erosivos observadas nas fotografias aéreas de 1979, apresentarem um aumento sensível de seus comprimentos e larguras, identificando-se o aparecimento de novos processos de grande porte, indicando que o uso do solo teria exercido influência sobre as mesmas, conjuntamente com as alterações hidrológicas. No entanto, observações de campo mostraram que episódios de chuvas intensas podem ter intensificado o aparecimento desses processos erosivos na reativação das cabeceiras de drenagem. Todo solo carreado pelas águas tem como destino final os rios da Região, tendo como conseqüência principal a formação de bancos de areia com o assoreamento dos canais naturais, provocando inundações/enchentes nas áreas urbanas. As Figuras 5, 6 e 7 mostram uma estimativa, por sub-bacias, de sedimentos carreados (m 3 /km 2 ), baseado nos levantamentos das fotografias aéreas de 1962, 1972 e ABES Trabalhos Técnicos 9

10 m 3 /km , Rib. Água da Parada 2 - Rio batalha 3 - Rio Bauru 4 - Rib. Campo Novo ,50 927,42 468, Sub-Bacias Figura 5 Estimativa de Sedimentos Carreados das Erosões , Rib. Água da Parada 2 - Rio batalha 3 - Rio Bauru 4 - Rib. Campo Novo m 3 /km , ,62 667, Sub-Bacias Figura 6 Estimativa de Sedimentos Carreados das Erosões ABES Trabalhos Técnicos

11 , Rib. Água da Parada 2 - Rio batalha 3 - Rio Bauru 4 - Rib. Campo Novo m 3 /km , , Sub-bacia 658,11 Figura 7 Estimativa de Sedimentos Carreados das Erosões 1979 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E FEIÇÕES EROSIVAS NAS SUB-BACIAS As sub-bacias hidrográficas Córrego da Água Parada, Rio Batalha e Ribeirão Campo Novo, apresentavam em 1962, boa parte das suas áreas cobertas por vegetação natural e pastagens (Tabela 9). Os processos erosivos, nesta época, ocorreram com o desmatamento e implantação de pastagens e pequenas áreas com atividades agrícolas. Em relação à sub-bacia do Rio Bauru houve, nesta época, parcelamento do solo muito grande, superior à demanda de crescimento da cidade, o que provocou inúmeras erosões de grande porte e que, até hoje, a cidade sofre as conseqüências da liberação de inúmeros loteamentos dessa época. Sub-bacia Córrego da Água Parada Rio Batalha Uso e ocupação do solo Processos erosivos Categorias % em área Tipo N o de erosões Áreas urbanas 0,2 Mata/Reflorestamento 48,8 Pastagens 40,5 Ravina 23 Boçoroca 4 Atividades Agrícolas 10,5 Áreas urbanas 0,1 Mata/Reflorestamento 22,5 Pastagens 57 Ravina 16 Boçoroca 9 Atividades Agrícolas 20,4 ABES Trabalhos Técnicos 11

12 Rio Bauru Ribeirão Campo Novo Áreas urbanas 31,7 Mata/Reflorestamento 46,7 Pastagens 20,9 Atividades Agrícolas 0,7 Áreas urbanas 0 Mata/Reflorestamento 43,5 Pastagens 37 Atividades Agrícolas 19,5 Tabela 9- Relação do uso e ocupação do solo com os processos erosivos em Ravina 6 Boçoroca 6 Ravina 1 Ravina 10 Boçoroca 3 Ravina 1 Boçoroca 1 TOTAL 80 Observando se as fotografias de 1972 verificou-se a franca evolução dos processos erosivos, com aumento do número de ravinas e boçorocas nas sub-bacias, e intensa ocupação do solo. O desmatamento e a implantação de pastagens e culturas, sem a preocupação de utilizar práticas de conservação do solo, possibilitaram um aumento significativo nos processos erosivos (Tabela 10). Nas sub-bacias hidrográficas Córrego da Água Parada, Rio Batalha e Ribeirão Campo Novo os processos erosivos foram desencadeados, na maioria, junto às nascentes dos pequenos tributários dos córregos e ribeirões, bem como nas vertentes próximas aos interflúvios principais. Enquanto na sub-bacia do Rio Bauru os processos erosivos urbanos, foram desencadeados em decorrência da expansão da cidade na década de ABES Trabalhos Técnicos

13 Sub-bacia Córrego da Água Parada Rio Batalha Rio Bauru Ribeirão Campo Novo Uso e ocupação do solo Processos erosivos Categorias % em área Tipo N o de erosões Áreas urbanas 0,2 Mata/Reflorestamento 20,8 Pastagens 62 Atividades Agrícolas 17 Áreas urbanas 0,5 Mata/Reflorestamento 12,5 Pastagens 65 Atividades Agrícolas 22 Áreas urbanas 38,5 Mata/Reflorestamento 36 Pastagens 23,5 Atividades Agrícolas 2 Áreas urbanas 0 Mata/Reflorestamento 59,5 Pastagens 32 Atividades Agrícolas 8,5 Ravina 8 Ravina 59 Boçoroca 28 Ravina 3 Boçoroca 1 Ravina 104 Boçoroca 54 Ravina 13 Boçoroca 4 Ravina 28 Boçoroca 27 Boçoroca 5 Ravina 1 Boçoroca 1 Ravina 2 Boçoroca 2 Total 338 Tabela 10 - Relação do uso e ocupação do solo com os processos erosivos em Nas fotografias de 1979 observa-se que as áreas de pastagens e atividades agrícolas se mantiveram com menos processos erosivos, devido ao avanço nas práticas conservacionistas, bem como a recuperação de vários processos erosivos de pequeno porte (Tabela 11). ABES Trabalhos Técnicos 13

14 Sub-bacia Córrego da Água Parada Rio Batalha Rio Bauru Ribeirão Campo Novo Uso e ocupação do solo Processos erosivos Categorias % em área Tipo N o de erosões Áreas urbanas 0,2 Mata/Reflorestamento 23 Pastagens 61,8 Atividades Agrícolas 15 Áreas urbanas 0,3 Mata/Reflorestamento 11,7 Pastagens 68 Atividades Agrícolas 20 Áreas urbanas 39 Mata/Reflorestamento 35 Pastagens 24 Atividades Agrícolas 2 Áreas urbanas 0 Mata/Reflorestamento 37 Pastagens 40 Atividades Agrícolas 23 Boçoroca 1 Ravina 2 Ravina 37 Boçoroca 21 Boçoroca 1 Ravina 2 Boçoroca 1 Ravina 40 Boçoroca 28 Ravina 8 Boçoroca 5 Ravina 14 Boçoroca 26 Ravina 3 Boçoroca 1 Total 190 Tabela 11 - Relação do uso e ocupação do solo com os processos erosivos em ABES Trabalhos Técnicos

15 CONCLUSÕES As erosões lineares ocorrem em grande quantidade, não somente nas áreas rurais, mas também de forma assustadora, no perímetro urbano onde predominam solos de textura arenosa, pouco coerentes e relativamente profundos. Nestas áreas urbanas, os processos erosivos podem gerar boçorocas de dimensões alarmantes e catastróficas e, consequentemente, o assoreamento, obrigando a Prefeitura Municipal a decretar estado de calamidade pública, como ocorreu no município em O desenvolvimento das erosões de grande porte no município ocorrem nas cabeceiras de drenagem, áreas consideradas de severas restrições ao uso urbano. São setores do relevo que concentram o fluxo das águas superficiais e subterrâneas e que estão em busca do equilíbrio, respondendo rapidamente a toda alteração introduzida. Por isso, é importante nas áreas urbanas, respeitar-se as faixas de proteção ambiental ao longo das drenagens e implantar infra-estrutura adequada que possibilite um perfeito equilíbrio com o meio. Observou-se no levantamento das erosões urbanas e nas fotografias aéreas na zona rural, que os fatores que desencadeiam esses processos podem ser generalizados em dois grandes grupos: a) natureza dos terrenos: a área de estudo está assentada sobre arenitos do Grupo Bauru, numa região de relevo suave, com colinas amplas e médias. Os solos são avermelhados, profundos e muito friáveis (Latossolos e Podzólicos). Principalmente próximo às drenagens (vales e várzea) ocorrem muitos pontos de surgências d água. São estas características naturais que revelam alta suscetibilidade à erosão, formando boçorocas de grande porte, que se iniciam no pé das encostas e crescem para montante, mobilizando grande volume de terra. Como os solos são arenosos, é muito comum a formação de sulcos e ravinas com a concentração do escoamento das águas pluviais (IPT, 1993 apud ALMEIDA FILHO 2000). b) uso e ocupação do solo: na área rural, as práticas agrícolas inadequadas favorecem a concentração de águas de superfície em carreadores, caminhos de serviço e estradas vicinais. Nas áreas urbanas, são os loteamentos/conjuntos habitacionais de grande porte, que sem infra-estrutura de sistema de drenagem urbana e pavimentação das ruas, possibilitam a concentração das águas de chuva, que correm em grandes volumes, provocam a formação de sulcos e ravinas. Estes pequenos ravinamentos aceleram extraordinariamente sua capacidade erosiva remontante e evoluem para erosões de grande porte (IPT, 1993 apud ALMEIDA FILHO 2000). O estabelecimento de bases técnicas adequadas para a ocupação urbana é de fundamental importância para que o crescimento urbano não determine novos processos erosivos, ou que o crescimento urbano não seja atingindo por eles. Visto que são as formas de uso e ocupação do solo urbano as que impõem alterações mais intensas e contínuas no meio físico, desde sua implementação, funcionamento e transformação. Ressalta-se que o planejamento do sistema de drenagem urbana deve ser elaborado a partir de critérios técnicos bem estabelecidos, oriundos da política de administração pública, apoiada em regulamentos adequados e que atenda às peculiaridades locais: físicas, econômicas e sociais. Na zona rural as avaliações realizadas na interpretação das fotos aéreas de 1962, 1972 e 1979 verificou que a maioria dos processos erosivos lineares, situados em cabeceiras de drenagem, originou-se logo após o desmatamento. Sua origem provável é a conseqüência da alteração das condições hidrológicas, provocando maior volume de água de escoamento superficial nas cabeceiras de drenagem. Dada a alta suscetibilidade erosiva é necessário a recomendação para os proprietários implantem práticas de conservação do solo, para minimizar o aporte de águas pluviais para os talvegues degradados, bem como outras obras integradas de controle de erosão, principalmente nas estradas vicinais. Os agressivos processos erosivos lineares levantados na área de estudo na região de Bauru, degradam de maneira incalculável através dos anos, os solos urbanos e rurais, e consequentemente contribuem para o assoreamento dos cursos d água e aumento do níveis de enchentes. Também fica evidenciado na sub-bacia do Rio Bauru que apresenta terrenos com menor suscetibilidade à erosão que as outras sub-bacias, passam a desenvolver processo erosivo urbano intenso em função das fortes modificações provocadas pelo parcelamento do solo, a implantação do sistema viário e a grande mobilização provocada pelos novos loteamentos e conjuntos habitacionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ALMEIDA FILHO, G.S. Diagnóstico de Processos Erosivos Lineares Associados a Eventos Pluviosos no Município de Bauru, SP. Campinas, Dissertação de Mestrado - Faculdade de Engenharia da ABES Trabalhos Técnicos 15

16 Universidade Estadual de Campinas, ALMEIDA, M. C. J. de, FREITAS, C. G. L. de. O uso do solo urbano: suas relações com o meio físico e problemas decorrentes. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA, 2, São Carlos. Anais... São Carlos: ABGE, p BIGARELLA, J.J. et al. A Serra do Mar e a porção oriental do Estado do Paraná um problema de segurança ambiental e nacional. Paraná: Secretaria do Planejamento do Estado do Paraná e Associação de Defesa Ambiental, p. ( Contribuição à Geografia e ecologia regional). 4. CASTANY, G. Traité pratique des eaux souterraines. 2 a ed. Paris: Dunod, p. 5. CAVAGUTI, N. Erosões lineares e solos urbanos: estudos, caracterização e análise da degradação do meio físico em Bauru, SP. Bauru, p. Tese de Livre Docência - Faculdade de Engenharia e Tecnologia - UNESP. 6. FREITAS, C.G.L. de. Cartografia geotécnica de planejamento e gestão territorial: proposta teórica e metodológica. São Paulo, p. Tese de Doutorado - Departamento de Geografia Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. 7. FREITAS, C. G. L. de, ALMEIDA, M. C. J. de Controle preventivo da degradação do ambiente urbano. Cuiabá: Universidade Federal do Mato Grasso, (Apostila do Curso de Especialização: meio físico em estudos de impacto ambiental). 8. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Censo 2000: dados demográficos preliminares. São Paulo, Disponível em: Acesso em: abr FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS - SEADE Informações dos municípios paulistas. São Paulo, Disponível em: Acesso em: Abr ABES Trabalhos Técnicos

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