Nº Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores
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1 COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores Filipe Antonio Marques Falcetta Claudio Luiz Ridente Gomes Apresentação no ECOROVIAS, 2017, São Bernardo do Campo. Palestra... A série Comunicação Técnica compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 CEP São Paulo SP Brasil CEP Tel /4000 Fax
2 Inundações em rodovias Principais causas e estimativa de limiares deflagradores
3 Inundações em rodovias Em época de chuvas intensas, alagamentos e inundações de vias acarretam prejuízo aos usuários, que ficam impossibilitados de trafegar nas vias e podem até ficar desprovidos de serviços essenciais.
4 Contexto do Problema SP: cerca de km de rodovias e pelo menos km de cursos d água; Inúmeras pontes e galerias são utilizadas para transpor estes obstáculos naturais bastante numerosos; Traçado principal da malha rodoviária do estado de SP: décadas de Grandes duplicações realizadas na década de 1980.
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6 Contexto do Problema Maior disponibilidade de dados pluviométricos: critérios de projeto mais rigorosos; Nas décadas de 1960: chuva de projeto: 60 mm em 1 hora. Nas décadas de 1980: adoção do conceito de período de retorno: 25 anos para rodovias de menor porte e 50 anos para as artérias de tráfego mais intenso. Atualmente: adota-se 100 anos de período de retorno para obras rodoviárias. Ou seja: pontes e galerias construídas sob os critérios das décadas de 1960 e 1980 estão mais sujeitas a inundações frequentes.
7 Contexto do Problema A urbanização das bacias hidrográficas também modifica o seu comportamento; A impermeabilização do solo, construção de redes de drenagem, o desmatamento de matas ciliares e a ocupação das áreas de várzea contribuem com o aumento dos picos de vazão; Uma bacia urbanizada pode ter picos de vazão até 6 vezes maiores que em condições naturais; O assoreamento dos cursos d água reduz o leito dos canais e também agrava o problema das inundações.
8 Soluções IPT Determinação da capacidade de escoamento das pontes e galerias: modelagem hidrológica e hidráulica detalhada que permite maior precisão na avaliação do comportamento da bacia hidrográfica e das estruturas de drenagem; Fotointerpretação das áreas estudadas utilizando fotos aéreas da década de 1960 permite avaliar modificações no padrão de ocupação e na resposta hidrológica da bacia; Maior detalhamento dos mapas de uso e ocupação do solo e divisão da bacia em compartimentos hidrográficos permitem estimar melhor o tempo decorrido do início da chuva até a ocorrência da vazão de enchente.
9 Bacia 1 (radial) Área: 86,1 km² CN: 62,6 Bacia 2 (alongada) Área: 87,1 km² CN: 62,5
10 Soluções IPT Além de determinar a capacidade máxima de escoamento das pontes e galerias, uma modelagem detalhada permite estimar a duração e intensidade da chuva capaz de provocar eventos de inundação nas proximidades de uma estrutura; Esta estimativa pode servir de insumo a um plano de contingência para situações de risco, sobretudo em áreas com alta incidência de alagamentos e inundações; A capacidade de resiliência poderá ser aprimorada com a instalação de pluviômetros e sensores de nível e o IPT pode auxiliar na escolha dos melhores locais de instalação destes equipamentos.
11 Movimento de massa em rodovias Escorregamentos e Processos Erosivos
12 Escorregamentos em rodovias Em época de chuvas intensas é comum a ocorrência de escorregamentos nas encostas naturais, nos taludes de corte e aterro e a reativação de processos erosivos. Esses fenômenos podem provocar acidentes e ou interdição ou destruição parcial ou total da pista, causando prejuízo aos usuários que ficam impossibilitados de trafegar nas vias.
13 Escorregamentos em rodovias
14 Escorregamentos em rodovias
15 Erosões em rodovias Principais rodovias do Estado de São Paulo e pontos de ocorrência de erosões.
16 Soluções IPT Projetos de Estabilização de Taludes considerando a caracterização geológico-geotécnica da área em questão e a melhor relação custo benefício; Elaboração de mapas de suscetibilidade a escorregamentos e erosões que possam atingir a rodovia e indicação das áreas com maior criticidade; Esses mapas podem servir de insumo a um plano de contingência para situações de risco, sobretudo em áreas com alta incidência desses processos.
17 Mapas de Suscetibilidade Mapas gerados automaticamente em SIG MAPAS INTERMEDIÁRIOS Mapas realizados com apoio de fotografias aéreas e trabalhos de campo (convertidos para o formato digital e incorporados ao sistema) Modelo Digital de Elevação (MDE) Carta de Declividade Mapa de Sentido do Mergulho das Vertentes Mapa de Curvatura das Encostas Mapa Geológico Mapa de Caracterização Geológico-Geotécnica Mapa de Cicatrizes de Escorregamento Mapa de Uso e Ocupação do Solo PRODUTO FINAL Mapa de suscetibilidade a escorregamento e processos erosivos ao longo do entorno da rodovia com indicação de áreas de maior risco
18 CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DOS TALUDES E ENTORNO DAS RODOVIAS
19 ANÁLISE DE SUSCETIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS
20 OBRIGADO IPT Centro de Tecnologias Geoambientais Seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais Filipe Antonio Marcos Falcetta - Mestre Cláudio Luiz Ridente Gomes - Mestre falcetta@ipt.br aranha@ipt.br
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