IMPACTOS AMBIENTAIS* DO USO DAS TERRAS
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- Heloísa Sintra Lobo
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1 IMPACTOS AMBIENTAIS* DO USO DAS TERRAS *Efeitos de ações sobre o meio físico e biótico capazes de alterar as condições existentes dos ecossistemas; em geral são negativos pois causam desequilíbrio (CONAMA)
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3 IMPACTOS AMBIENTAIS Efeitos de ações direta ou indiretamente humanas sobre o meio físico biótico e abiótico.são capazes de alterar as condições existentes dos ecossistemas/territórios/paisagens. Em geral são negativos pois causam desequilíbrio no meio da vida em geral, ou seja no ambiente, e consequentemente nas formas de organização sócio-espacial que é também sócioambiental. Recebem influência global e podem exercer influência global, dependendo da magnitude.
4 O USO DAS TERRAS RESULTA EM AÇÕES QUE GERAM IMPACTOS AMBIENTAIS (SÃO AMBIENTAIS PORQUE AFETAM OS COMPONENTES DO AMBIENTE:SOLO, ÁGUA, AR, PLANTAS E ANIMAIS) AFETAM: GEODIVERSIDADE = RECURSOS NATURAIS GEOAMBIENTAIS BIODIVERSIDADE = RECURSOS NATURAIS ORGÂNICOS VIVOS (BIOMASSA)
5 OS IMPACTOS (GEO)AMBIENTAIS MAIS COMUNS ESTÃO RELACIONADOS COM ÁGUA, SOLO/SUBSOLO (ROCHA) E AR Os principais são: EROSÃO MOVIMENTOS DE MASSA ASSOREAMENTO COMPACTAÇÃO DOS SOLOS RECALQUES DOS TERRENOS SALINIZAÇÃO/ACIDIFICAÇÃO DOS SOLOS EUTROFIZAÇÃO DOS CORPOS LIQUIDOS ENCHENTES E ALAGAMENTOS POLUIÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS ARENIZAÇÃO/DESERTIFICAÇÃO
6 IMPACTOS AMBIENTAIS PODEM SER SUBDIVIDIDOS EM GEOAMBIENTAIS E SOCIOAMBIENTAIS. GEOAMBIENTAIS rochas, solos, relevo, água, ar, biodiversidade SÓCIOAMBIENTAIS recursos naturais usados CONSEQUÊNCIAS: DESEQUILÍBROS AMBIENTAIS
7 IMPACTOS GEOAMBIENTAIS
8 IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS
9 IMPACTOS AMBIENTAIS Sobre a paisagem...
10 IMPACTOS AMBIENTAIS Sobre o solo...
11 IMPACTOS AMBIENTAIS Sobre a água...
12 IMPACTOS AMBIENTAIS Sobre a flora e fauna...
13 IMPACTOS AMBIENTAIS Sobre a infraestrutura...
14 IMPACTOS AMBIENTAIS...sobre a saude
15 IMPACTOS GEOAMBIENTAIS NEGATIVOS SÃO AQUELES QUE AFETAM O MEIO PORQUE MOBILIZAM MATERIAIS E INDUZEM PERDAS DE MATERIAIS, PERDAS DE ESPÉCIES, INDIVÍDUOS
16 ALGUMAS DAS CAUSAS DOS IMPACTOS GEOAMBIENTAIS NEGATIVOS ÁREAS RURAIS - PRÁTICAS INADEQUADAS DE USO & MANEJO DESMATAMENTO INDISCRIMINADO E INTENSO, QUEIMADAS; FALTA OU MAL DIMENSIONAMENTO DE PRATICAS CONSERVACIONISTAS; DEPOSIÇÃO DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS;] DESRESPEITO ÀS APTIDÕES DOS SOLOS, RELEVO, CLIMA E RECURSOS HÍDRICOS COMO IRRIGAÇÃO OU DRENAGEM MAL PLANEJADA; FALTA DE UCs E DE CORREDORES ECOLÓGICOS ÁREAS URBANAS - FALTA OU INADEQUAÇÃO DO PLANEJAMENTO: INFRA-ESTRUTURA, EM ESPECIAL DE DRENAGEM URBANA; EDIFICAÇÕES E TRAÇADO VIÁRIO; DEPOSIÇÃO NÃO CONTROLADA DE REJEITOS (ENTULHO, LIXO) MINERAÇÃO - DEPOSIÇÃO INADEQUADA DOS REJEITOS ESTRADAS - CORTES E ATERROS; DRENAGEM.
17 OU SEJA... DESCUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL FALTA DE PLANEJAMENTO FALTA DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA FALTA DE FISCALIZAÇÃO FALTA DE CONSCIÊNCIA...
18 Avaliação de Impactos Ambientais I -Atividades energético-mineradoras II -Atividades industriais-urbanas III -Atividades agrossilvopastoris
19 atividades energéticas e mineradoras O impacto ambiental das atividades energéticas e mineradoras é, em geral, intenso, pontual, limitado e preciso em termos de localização (uma hidrelétrica, uma mineração, por exemplo). Existem metodologias bem estabelecidas para avaliar e monitorar o impacto ambiental desses empreendimentos, onde os aspectos de projeto, engenharia e planejamento são passíveis de um alto grau de previsão e controle.
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21 atividades industriaisurbanas o impacto ambiental das atividades industriaisurbanas é, em geral, de intensidade variada, podendo ir de pontual (no caso de uma fábrica poluidora, por exemplo) a difuso (no caso dos poluentes emitidos pela frota de veículos, por exemplo). As atividades industriais-urbanas atingem, direta e indiretamente, grandes parcelas da população. Existe uma grande quantidade de normas, leis e regulamentos vigindo sobre esse tema, objeto de uma ação fiscalizadora relativamente intensa por parte da população e órgãos públicos.
22 atividades industriaisurbanas
23 Uma urbanização desordenada e especulativa Alta contaminação Destruição de terrenos agrícolas Ocupação de zonas de risco Gasto exagerado de tempo Desconexão com a natureza Marginalização e insegurança
24 atividades agrícolas os impactos ambientais das atividades agrícolas são em geral tênues, bastante dependentes de fatores pouco controláveis (chuvas, temperaturas, ventos etc.), atingem grandes áreas de forma pouco precisa, freqüentemente crônica, pouco evidente, intermitente e de difícil quantificação (perda de solos, produção de gases, erosão genética, contaminação de águas subterrâneas com fertilizantes ou pesticidas etc.).
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26 Os dois maiores impactos em área no planeta: EROSÃO E DESERTIFICAÇÃO
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28 OS IMPACTOS (GEO)AMBIENTAIS MAIS COMUNS ESTÃO RELACIONADOS COM ÁGUA, SOLO/SUBSOLO (ROCHA) E AR Os principais são: EROSÃO MOVIMENTOS DE MASSA ASSOREAMENTO COMPACTAÇÃO DOS SOLOS RECALQUES DOS TERRENOS SALINIZAÇÃO/ACIDIFICAÇÃO DOS SOLOS EUTROFIZAÇÃO DOS CORPOS LIQUIDOS ENCHENTES E ALAGAMENTOS POLUIÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS ARENIZAÇÃO/DESERTIFICAÇÃO
29 TIPOS E CONCEITOS GERAIS EROSÃO REMOÇÃO DE PARTÍCULAS DO SOLO OU ROCHA POR AÇÃO DE: - ÁGUA DA CHUVA : HÍDRICA OU PLUVIAL - MAR: MARÍTIMA - RIOS: FLUVIAL - VENTO: EÓLICA - GELO: GLACIAL - ANIMAIS: BIOLÓGICA EROSÃO HÍDRICA POR AÇÃO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL DAS ÁGUAS PLUVIAIS E/OU SUBSUPERFICIAL DAS ÁGUAS INFILTRADAS (LENÇOIS SUSPENSO E FREÁTICO)
30 CONSEQUÊNCIAS MAIS FREQUENTES ASSOREAMENTO SEDIMENTAÇÃO ACELERADA DE FUNDOS DE VALE, CABECEIRAS DE DRENAGEM, CANAIS DE DRENAGEM,LAGOS E RESERVATÓRIOS ETC RECALQUES/ABATIMENTOS REBAIXAMENTOS DOS TERRENOS; SE RÁPIDOS E COM RUPTURAS É ABATIMENTO, PROVOCADOS EM GERAL POR REMOÇÃO DE MATÉRIA EM PROFUNDIDADE DEVIDO EM GERAL A FLUXOS HÍDRICOS EUTROFIZAÇÃO ENRIQUECIMENTO EXAGERADO DAS ÁGUAS DE LAGOS E RIOS EM NUTRIENTES EM GERAL ORIUNDOS DO SOLO, EM ESPECIAL NITROGÊNIO E FÓSFORO TRANSPORTADOS PELAS ÁGUAS DOS ESCOAMENTOS; PERDA DE TERRAS AGRICULTÁVEIS POR LIXIVIAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E DE NUTRIENTES, LOGO DE FERTILIDADE
31 ENCHENTES E ALAGAMENTOS INVASÃO DE ÁGUA FLUVIAL PROCENDENTE DE CHUVA INTENSA EM VOLUME QUE EXCEDE A CAPACIDADE DE VAZÃO DO RIO POLUIÇÃO CONCENTRAÇÃO ELEVADA DE SUBSTÂNCIA ORGÂNICA OU INORGÂNICA NO SOLO, AR OU ÁGUA, ACIMA DOS LIMITES CONSIDERADOS TOLÉRÁVEIS PARA SERES HUMANOS, PLANTAS E ANIMAIS ARENIZAÇÃO/DESERTIFICAÇÃO FORMAÇÃO DE AREAIS E ATÉ DUNAS,; CONSIDERA-SE ARENIZAÇÃO COMO FENÔMENO ASSOCIADO À EROSÃO HÍDRICA DOS SOLOS EM CONSEQUÊNCIA DO USO INADEQUADO DAS TERRAS ENQUANTO DESERTIFICAÇÃO A FENÔMENO DE ORIGEM CLIMÁTICA NATURAL FORMAÇÃO DE DESERTOS - MAS HÁ QUE A CONSIDERE TAMBÉM COMO INDUZIDA PELO USO E MANEJO INADEQUADO EM ÁREAS DE OUTROS CLIMAS QUE NÃO O SEMI-ÁRIDO E ÁRIDO, DEVIDO DIMINUIÇÃO CRESCENTE DE APTIDÃO AO CULTIVO; ALGUNS AUTORES DISTINGUEM ESSE TIPO DE DESERTIFICAÇÃO COMO ANTRÓPICA E A FORMAÇÃO DE DESERTOS COMO DESERTIZAÇÃO.
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34 FATORES GERAIS DA ORIGEM E EVOLUÇÃO DA EROSÃO HÍDRICA CHUVA (EROSIVIDADE) - VOLUME,INTENSIDADE, DURAÇÃO E FREQUÊNCIA COBERTURA VEGETAL - AUSÊNCIA, DENSIDADE INSUFICIENTE, DESMATAMENTO INDISCRIMINADO - DESCUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL) RELEVO - DECLIVES ACENTUADOS, RAMPAS LONGAS, DESNÍVEL ACENTUADO SOLOS (ERODIBILIDADE) - ESTRUTURAS, MINERALOGIA,ESPESSURAS, ESTABILIDADE ETC
35 FATORES GERAIS DA EROSÃO (cont.) AÇÕES ANTRÓPICAS - DESCUMPRIMENTO DAS LEIS AMBIENTAIS (APPs, conservação do solo) - DESMATAMENTO INDISCRIMINADO - IMPLANTAÇÃO DE ARRUAMENTOS, ATERROS, LOTEAMENTOS, TUBULAÇÕES ETC EM DESACORDO COM NORMAS TÉCNICAS - OCUPAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO EM DESACORDO COM NORMAS TÉCNICAS E/OU PLANOS DIRETORES
36 Mas antes tem que se entender o processo : tudo começa com a chuva...
37 O QUE O DESMATAMENTO FAZ... Altera o equilíbrio hidráulico...então o nível de base rebaixa e o relevo vai dissecando rápido
38 EVENTOS INICIAIS IMPACTO DAS GOTAS DE CHUVA promove a desagregação e liberação das partículas.
39 ESCOAMENTO DAS ÁGUAS PLUVIAIS PELOS TERRENOS é o escorrimento das águas precipitadas nas encostas que transporta as partículas e pode se dar de modo: difuso - laminar ou em lençol, contínuo e relativamente uniforme concentrado linear ou em sulcos de várias larguras e profundidades
40 DIFUSO arenização arenização arenização CONCENTRADO sulcos ravinas
41 FORMAS DE ESCOAMENTO CONCENTRADO SUPERFICIAL Escoamento na superfície dos terrenos TIPOS sulcos até 50cm ravinas maiores mas sem atingir o nível freático SUBSUPERFICIAL Escoamento em subsuperfície através de lençóis suspensos ou freáticos. TIPO voçorocas maiores e atingem o nível freático
42 SULCOS E RAVINAS Formas: em V Origem: esc. super. concentrado Evolução: descendente Posição: variada, em geral cortam curvas de nível Conseqüências: perda de terra, assoreamento, contaminação, riscos de acidentes. EM CERCAS EM ESTRADAS E RUAS
43 VOÇOROCAS (boçorocas do tupi guarani ibi çoroc) Forma: linear, taludes com surgências (piping) e movimentos de massa, assoreamento ao fundo, fluxo contínuo de fundo, em geral profundas; podem ter 2 ou + ramos Origem: concentração do esc.sup. e subsuperficial concentrados. Posição: perpendiculares às curvas de nivel, conectadas ou não aos canais de drenagem ou suas cabeceiras. Evolução: remontante associadas a pipings e movimentos de massa. Consequências: perda de terra, assoreamento a jusante, riscos de acidentes; contaminação LENÇOL assoreamento Vista aérea da erosão Chitolina, na Fazenda Chitolina. Observe-se a extensa área de assoreamento que soterrou a mata ciliar, os vários sulcos na área de pastagem e o traçado das curvas de nível cortadas pela erosão. Fonte: Acervo da Fundação EMAS (1998) TALUDE
44 Atuação dos fluxos superficiais e sub-superficiais na formação da erosão
45 DESCARGA DE SEDIMENTOS NO RIO ASSOREAMENTO E MORTE DA VEGETAÇÃO EUTROFIZAÇÃO ASSOREAMENTO E REENTALHE
46 ASSOREAMENTO NA BASE DA VOÇOROCA OBRAS DE DESVIO CIDADE EM BORDA DE CHAPADA CIDADE COMEÇA EM ASSIM... BORDA DE CHAPADA
47 LEVA MATERIAL ASSOREIA E MATA RENASCE DIFERENTE
48 EROSÃO URBANA
49 Discrepância entre uso atual e as reais potencialidades da terra DEGRADAÇÃO AMBIENTAL PROCESSOS EROSIVOS
50 Vista áerea de voçoroca Jusante de Voçoroca Piping
51 Movimentos de Massa Assoreamento
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