Recursos Hídricos e Manejo de Bacias Hidrográficas Profa. Cristiana C. Miranda RECORDANDO NOSSA AULA DE INFILTRAÇÃO..

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1 Recursos Hídricos e Manejo de Bacias Hidrográficas Profa. Cristiana C. Miranda RECORDANDO NOSSA AULA DE INFILTRAÇÃO..

2 Características que influenciam a infiltração da água Textura do solo e composição do solo Modificado de Érika Cortines (UFRRJ)

3 Tipo de material e respectivas permeabilidades Modificado de Érika Cortines (UFRRJ)

4 Cobertura por serrapilheira Modificado de Érika Cortines (UFRRJ)

5 Relevo Cobertura vegetal

6 usos do solo bacia do rio Araras na Reserva Biológica bacia agrícola do rio Bonfim Bacia do Piabanha área urbana de Petrópolis

7 Centros urbanos

8 Combinando os fatores de uso com os fatores ambientais teremos predominância de um tipo de escoamento Escoamento superficial (ES); Escoamento Sub-superficial (ESS); Escoamento Subterrâneo ou de Base (EB);

9 Escoamento superficial Trata da ocorrência e do transporte da água na superfície Origem: precipitação que cai sobre uma bacia hidrográfica Importância: conhecer as formas de aproveitamento das águas superficiais e encontrar soluções para os efeitos catastróficos produzidos pelo seu deslocamento e sua degradação

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12 Rio cruzando a cidade

13 Desmatamento para a criação de gado transformou rios em córregos.

14 Fatores que influenciam o escoamento superficial A) Fatores de ordem climática: Intensidade das chuvas; Duração das chuvas; Precipitações antecedentes B) Fatores de ordem Fisiográfica: Área da bacia; Forma da bacia; Topografia; permeabilidade do solo

15 Tipos de escoamento superficial Difuso Concentrado

16 Escoamento superficial A) Difuso a água escoa de forma espalhada pelo terreno São as enxurradas e as torrentes Enxurradas: nas chuvas intensas de longa duração em terrenos de fácil erosão. Formam sulcos no terreno, as ravinas Torrentes: produzidas por fortes enxurradas em uma topografia que concentra as águas numa bacia de recepção. São cursos de água intermitentes

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18 sulcos

19 Ravinas

20 Torrentes

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22 Escoamento superficial B) concentrado: quando as águas se juntam e correm através de canais fluviais, formando os córregos, ribeirões, riachos e rios

23 Córrego

24 RIOS

25 Caracterização dos canais fluviais A) canais de cabeceira B) canais tributários C) canal principal

26 Cabeceira do São Francisco

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28 Classificação pela constância do fluxo Perenes - São rios cujas águas não secam, mesmo nos períodos de pouca precipitação Intermitentes - secam nos períodos com pouco ou nenhum volume de precipitação Efêmeros não desaguam em lugar nenhum, desaparecem; só fluem em épocas de grandes chuvas

29 Classificação segundo a direção da corrente Drenagem endorreica escoamento para um ambiente fechado, ou para o continente Drenagem exorreica escoamento para o mar aberto Drenagem arreica não escoam para lugar algum Criptorreica - escoamento subterrâneo, esse ocorre em cavernas.

30 Drenagem endorreica

31 Drenagem exorreica

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33 Regressão marinha

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35 Erosão pelas águas correntes Tipos de trabalho erosivo exercido pelos rios: A) Erosão lateral (perfil transversal) B) Erosão de Fundo ou linear (perfil longitudinal) C) Erosão Regressiva (por ação das torrentes sobre as cabeceiras)

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37 Erosão e sedimentação

38 Erosão de um rio

39 Erosão

40 Erosão

41 Curvas fluviais

42 Meandros Meandro de planície aluvial:

43 c) Meandros divagantes:

44 Variáveis que influem na erosão dos rios 1) Tipo de Carga transportada: a) Suspensão b) Saltação c) Rolamento ou arrastamento 2) Largura e Profundidade do canal : Competência da corrente Carga limite

45 3) Declividade, velocidade e vazão: Além de determinar a energia da corrente, esta vai depender da rugosidade do leito, viscosidade da água, da largura e profundidade do canal e do volume da corrente

46 Evolução do relevo em função da erosão causada pelos rios Fase Jovem: Relevo soerguido recentemente Bem acima do mar Formação da rede de drenagem Há predomínio de erosão de fundo ou linear, os rios estão cavando As vertentes são abruptas

47 Fase Matura: Relevo mais erodido Há recuo das cabeceiras dos rios Rede de drenagem tende a se estender e se instalar Erosão linear se iguala a erosão areolar Ocorre erosão de fundo e margens As encostas apresentam inclinação suave

48 Fase senil Relevo tende a se mostrar a nível do mar Relevo desgastado Rede de drenagem bem instalada Pequenos morros testemunha indicando o relevo que já existiu Predomina erosão das margens Tende a formar um peneplano

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50 Características dos leitos fluviais - Três tipos de níveis: 1) Nível de enchentes: É o leito maior(várzea)- formado pelo rio, encontra-se recoberto de aluviões. A energia da corrente é maior no centro do rio, diminuindo para as margens É ocupado pelas águas nas cheias do rio

51 2) Nível médio - Leito normal: Ocupado maior parte do tempo pelas águas Há predomínio de erosão lateral 3) Nivel de estiagem canal de estiagem: Inserido dentro do leito normal, correspondendo a uma calha dentro leito normal. É ocupado periódicamente, quando existe, nas épocas de estiagem. Predomina erosão de fundo

52 A - Leito de estiagem - Utilizado na estação seca. Normalmente serpenteia dentro do leito ordinário. Em geral é de fácil delimitação. B - Leito ordinário ou aparente - É periodicamente utilizado pelo curso fluvial durante a época das chuvas. Normalmente é bem delimitado. C - Leito ou planície de inundação - Ocupado durante as cheias. É normalmente bastante fértil e, portanto, vegetado. C1 - Leito de inundação periódico ou sazonal - Ocupado por cheias com alguma regularidade (por exemplo: uma vez por ano). C2 - Leito de inundação excepcional ou extraordinário - Ocupado apenas durante cheias com períodos de recorrência de alguns anos ou décadas. Fonte:

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