AVALIAÇÃO BACTERIOLÓGICA DAS LUVAS DE PROCEDIMENTO APÓS O USO PELO PROFISSIONAL DA ODONTOLOGIA

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1 AVALIAÇÃO BACTERIOLÓGICA DAS LUVAS DE PROCEDIMENTO APÓS O USO PELO PROFISSIONAL DA ODONTOLOGIA BETTKER, Amanda¹ amandabettker@hotmail.com MUSSO, Cassiane¹ cassyane.a@hotmail.com OLIVIECKI, Patrícia¹ paty_olii@hotmail.com PASTERCZAK, Karine¹ karinepasterczak@hotmail.com BLUM, Davi Francisco Casa² daviblum@ideau.com.br BORGHETTI, Vanessa Isabella² vanessaborghetti@ideau.com.br MELLO, Marcia Regina de² marciamello@ideau.com.br NOGUEIRA, Audrea Dallazem² audreanogueira@ideau.com.br SASS, Alex Luis² alexsass@ideau.com.br ¹ Discentes do Curso de Odontologia, Nível IV 2016/2- Faculdade IDEAU Getúlio Vargas/RS. ² Docentes do Curso de Odontologia, Nível IV 2016/2 - Faculdade IDEAU Getúlio Vargas/RS. RESUMO: Os objetivos deste artigo foram a avaliação microbiológica de crescimento bacteriano nas luvas de procedimento utilizadas por alunos da graduação em Odontologia da faculdade IDEAU de Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul Brasil, durante atendimento nas clínicas de Saúde Coletiva I Clínica. Este, especificamente expõe a respeito do possível crescimento bacteriológico. Analisando ainda as maneiras existentes de controle de contaminações cruzadas, para diminuição de riscos ao profissional e ao paciente. O estudo baseou-se em três coletas que foram realizadas em três momentos diferentes, no período de três semanas, e então foi constatado que 89% das coletas realizadas demonstraram crescimento microbiológico, mesmo que pouco, entretanto duas das nove coletas demonstraram também crescimento fúngico, ao invés de apenas crescimento bacteriológico. Por isso, quando o cirurgião-dentista realizar procedimentos deve usar sempre os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), descartá-los corretamente após o seu uso, e durante o uso não tocar em superfícies sem o uso de barreiras, como a sobre-luva. As avaliações bacterianas em luvas de procedimento são pouco abordadas ainda na literatura, o que torna a avaliação bastante oportuna. Palavras-chave: avaliação microbiológica; luvas de procedimento e controle de infecção cruzada. ABSTRACT: The objectives of this article were the microbiological evaluation of bacterial growth in the procedure gloves, used by university students of Dentistry in the IDEAU college of Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul Brazil, during the clinical treatment in the clinics of collective health. This one specifically exposes the possible bacteriological growth. Analyzing yet the existing ways of cross-contamination controll, to reduce risks to the professional and the patient. The study was based on three collects that were executed at three different times in a period of three-weeks. So it was constated that 89% of the executed collects demonstrated microbiological growth, even a little, although two of the nine collects also showed fungal growth, rather than just bacteriological growth. So when the dentist realize procedures should always use the Personal Protective Equipment (PPE), and they discarded of properly after use, and during the use of them there can't be touched on surfaces without the use of barriers, like over gloves. Bacterial evaluations in procedure gloves are little discussed yet in the literature, which makes the evaluation quite opportune. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 1

2 Keywords: microbiological evaluation; procedure gloves and cross infection control. 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Os profissionais da área da saúde estão sujeitos a riscos biológicos diariamente, o que favorece a possibilidade de infecção cruzada (FIGUEIREDO, 2006). De acordo com o Manual de Controle de Infecções e a Prática Odontológica em Tempos de Aids: Manual de Condutas barreiras protetoras são eficientes para a redução do contato com sangue e secreções orgânicas, assim o uso do Equipamento de Proteção Individual EPI torna-se obrigatório durante o atendimento odontológico (BRASIL, 2000). Os EPI s necessários são os seguintes: ocúlos de proteção, luvas, máscara, gorro, avental, avental plumbídero, roupa branca exclusiva para atendimento no consultório (SESISAÚDE, 2009). De acordo com Lima e Ito (1997) O sistema BEDA é uma maneira de o profissional lembrar facilmente de usar Barreiras nos instrumentos, Esterilizar os passíveis de esterilização, Desinfeta-los e realizar a Anti-sepsia para eliminar ou diminuir a proliferação das bactérias, o objetivo é impedir que aconteça a infecção cruzada. Por essas razões de acordo com Figueiredo (2006) as luvas devem ser utilizadas para precaver o contato de pele das mãos e antebraços com secreções, sangues, mucosas dos pacientes, e se faz necessário o uso de um par de luvas para cada paciente, descartando-as após o atendimento. De acordo com a Portaria Nº 485, de 11 de novembro de 2005, Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto (BRASIL, 2005). Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo analisar a nível microbiológico a presença ou não de bactérias nas luvas de procedimento durante o uso pelo cirurgião dentista. Como expor a importância do uso da mesma durante a prática clínica, a fim de evitar possíveis contaminaões cruzadas entre profissional e paciente. 2 MATERIAL E MÉTODOS Segundo o Ministério da Saúde, na cartilha Biossegurança Em Saúde: Prioridade E Estratégias de Ação, a biossegurança é um conjunto de ações voltadas para prevenir, diminuir, controlar e eliminar possíveis riscos que possam comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. As ações em biossegurança são de fundamental importância para Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 2

3 a promoção e manutenção do bem-estar e de proteção à vida, elas estão sendo desenvolvidas cada vez mais rápidas no Brasil, colocando assim o país em patamares recomendados pela Organização Mundial de Saúde (BRASIL, 2010). De acordo com o Protocolo de Biossegurança a biossegurança na odontologia tem sido importante na diminuição da infecção cruzada, pois este é o principal fator de contaminações entre pacientes e profissionais. Devido a grande exposição do Cirurgião Dentista a tecidos e fluídos orgânicos dos pacientes, esses ficam em contato com uma enorme variedade de microorganismos, expondo assim toda a equipe de saúde ao risco biológico, causada pelo contato com vírus, bactérias, fungos ou parasitas (SILVA; FLÓRIO; RAMACCIATO et al., 2011). Segundo Flamini (2009) a contaminação cruzada pode ocorrer por um simples movimento ou toque do profissional em um procedimento, mesmo o profissional tendo cautela durante o procedimento, pois se o mesmo tocar em algum material que não é esterilizado, até mesmo um leve toque para abrir uma gaveta sem o uso de sobreluvas para pegar algum material durante o procedimento, terá contaminado o local. Os ambientes em odontologia são classificados em área não crítica, área semicrítica e área crítica. A área não crítica ainda segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na consulta pública nº 104, é aquela onde o risco de desenvolvimento de infecções é mínimo ou não existe, nela não se realizam procedimentos e nem atividades assistenciais. Devem ser higienizadas frequentemente com água e sabão. Já a área semicrítica, também conforme a ANVISA, tende a ser uma área com baixo a moderado risco de infecções, tanto pela realização de procedimentos menos invasivos quanto por atividades assistenciais. A limpeza e a desinfecção devem ser constantes, podendo ser semelhante à limpeza doméstica. Finalizando, a área crítica é o local onde existe um alto risco de infecção e contaminação advindo dos procedimentos e assistências realizadas, por exemplo, uma sala de cirurgia. Necessitam de limpeza diária e frequente, pode ser usado hipoclorito de sódio a 1% e também água e sabão (BRASIL, 2002). 2.1 Classificação dos Procedimentos O consultório odontológico é um dos locais mais propícios para se suceder contaminações com agentes infecciosos. Como anteriormente dito, as áreas do consultório são divididas em área crítica, semicrítica e também não-crítica, esta mesma classificação é Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 3

4 utilizada para classificar os procedimentos realizados no local. Procedimento critico é aquele onde existe presença de sangue, pus, ou material biológico contaminado com perda de tecido. Procedimento semicrítico é o qual onde existe presença de secreção orgânica sem perda de tecido. E por fim o procedimento não-crítico é aquele em que não há presença de sangue pus ou de secreção orgânica (GONÇALES; GODOY; TRIPODI, 2015). Para a realização de todos os procedimentos em odontologia, é necessário o uso de equipamento de proteção individual (EPIs), a luva é um dos EPIs de maior importância para o cirurgião dentista, além disso, Guandalini; Melo e Santos (2005) consideram a luva como uma segunda pele onde se constitui na melhor barreira mecânica para proteção individual do profissional. Mesmo com tantos benefícios que o uso da luva traz, muitos profissionais alegam que não gostam de usar ou que até mesmo não usam por perderem a agilidade manual e a sensibilidade táctil. Existem diversos tipos de luva no mercado, luvas cirúrgicas estéreis, luvas de látex estéreis e não estéreis para uso em procedimentos semi-críticos, luvas para limpeza de instrumental e também as luvas nitrílicas e as de vinil descartáveis, que são utilizadas por profissionais que são alérgicos ao látex e também no atendimento a pacientes com alergia (GONÇALES; GODOY; TRIPODI, 2015). A Organização Mundial da Saúde recomenda que as luvas devam ser usadas para reduzir o risco de contaminações, pelo frequente contato com secreções, sangue e fluidos corporais e também para diminuir o risco de contaminação cruzada entre profissional e paciente e também vice-versa. Ela alerta também que só uso da luva não protege completamente e por isso é de grande importância a correta higienização das mãos antes e após os procedimentos, e assim com a correta retirada das luvas, onde a parte externa da luva não deve fazer contato com a mão do profissional (WHO, 2006). 2.2 Microrganismos comuns da cavidade oral Segundo Spolidoro, et al.(2013) os microrganismos que estão presentes na microbiota natural do homem podem ser classificados em residente, transitória e suplementar. O primeiro contribui na eliminação de agentes patológicos e na manutenção da saúde, a microbiota transitória apresenta microrganismos com potencial patológico, estes não ficam por tempo definitivo no organismo podendo ser eliminados, já a microbiota suplementar apresenta bactérias que permanecem, entretanto, em menor quantidade e quando esta Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 4

5 população crescem podem causar doença. Na cavidade bucal podemos encontrar em torno de 700 espécies de bactérias, e algumas delas são Peptostreptococcus spp., Porphyromonas spp., Prevoltella spp., Treponema spp., Streptococcus spp., Staphylococcus ssp.,que em condição normal não causam danos à saúde do homem. De acordo com Fernandez, et al. (2013) a hepatite C tem como sua principal fonte de contaminação o sangue, o vírus da hepatite em temperatura ambiente pode se manter vivo por mais de cinco dias, ainda não foram desenvolvidas vacinas afim de previnir esta doença. Já o vírus da hepatite B se mantém vivo em superfície seca por até uma semana, para que seja efetiva a imunização contra este vírus é necessária que se faça a aplicação de três doses da vacina. 2.3 Antissepsia intrabucal a fim de reduzir microorganismos presentes na cavidade oral De acordo com Villoria e Costinha (2013) o digluconato de clorexidina age na membrana celular bacteriana, provocando perda dos conteúdos celulares bacterianos, a clorexidina inclusive é bactericida e bacteriostática e o seu uso em forma de bochechos, com concentração de 0,12% reduz o número de estreptococos no sulco gengival. Uma maneira de reduzir infecções cruzadas é o paciente realizar o bochecho supervisionado, antes do início do atendimento odontológico com clorexidina 0,12% pois o conhecimento de suas propriedades permite ao cirurgião-dentista desenvolver suas atividades com segurança, além disso, o uso da clorexidina reduz bactérias que possam ser viáveis em aerossóis, pois pequenas concentrações de clorexidina são na maioria das vezes suficientes para impedir o processo reprodutivo ou eliminar a maioria dos microrganismos (HORTENSE et al., 2010). 2.4 Descarte das luvas de procedimento após o uso As luvas após o seu uso são um Resíduo do Serviço de Saúde RSS, e conforme o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), na Resolução nº 358, p. 616, de 29 de abril de 2005, em seu art.3º expõe que para um descarte correto: Cabe aos geradores de resíduos de serviços da saúde e ao responsável legal, o gerenciamento dos resíduos, desde a geração até a disposição final, de forma atender os requisitos ambientais e de saúde pública e saúde ocupacional, sem prejuízo de responsabilização solidária, de todos aqueles, pessoas físicas e jurídicas, que direta Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 5

6 ou indiretamente causem, ou possam causar degradação ambiental, em especial aos transportadores e operadores das instalações de tratamento e disposição final [...]. Segundo a ANVISA as luvas se enquadram no grupo D de RSS, e devem ser acondicionadas em saco plástico preto, para posterior recolhimento da empresa responsável (ANVISA, 2004). Macedo et al. (2007) expõe que se o gerenciamento dos RSS não for feito corretamente originará danos ao meio ambiente, podendo acontecer também acidentes de trabalho com trabalhadores da saúde, catadores de lixo, à população, podendo assim propagar doenças para a população em geral, por isso os profissionais devem ter o correto cuidado no momento de segregar esses materiais, avaliando as questões ambientais relacionadas a esse contexto. 3 Metodologia Para a realização do Projeto de Aperfeiçoamento Teórico Prático (PATP) 2016/II, os alunos do IV semestre de Odontologia do IDEAU foram divididos em seis grupos, com o objetivo de analisar as formas e riscos microbiológicos que os diferentes instrumentais podem propagar aos pacientes atendidos pela Faculdade de Odontologia e assim cada grupo tendo seu objeto de avaliação pré-definido, e este grupo ficou responsável pela coleta bacteriológica nas luvas de procedimento após o uso na clínica, relacionando a isso os conhecimentos de biossegurança, de modo a propor alternativas de redução de contaminações cruzadas. Para atingir este objetivo, foi realizado um levantamento de dados por meio de três coletas na clínica da disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva I Clínica, da Faculdade IDEAU de Getúlio Vargas RS, na qual os alunos do VI semestre estavam realizando atendimento em pacientes; cada dia coletando três amostras. Para isso, foram utilizados os seguintes materiais: nove placas de Petri, Ágar Nutriente (AN), Ágar Padrão Para Contagem (PCA), nove swabs estéreis, nove tubos de ensaio de vidro estéreis com tampa, solução de cloreto de sódio, luvas de procedimento, disponibilizados pela instituição. A Figura 1 demonstra a maneira pela qual foram realizadas as coletas na clínica odontológica, as mesmas ocorreram nos dias 03/10/2016, 10/10/2016 e 17/10/2016, e obtiveram-se três coletas por dia. Todas as coletas foram feitas em diferentes alunos que estavam realizando procedimentos em pacientes diferentes. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 6

7 Figura 1 Figura ilustrando a maneira pela qual foram realizadas as coletas na clínica odontológica da Faculdade IDEAU Getúlio Vargas/RS. Fonte: Autoria própria. Após as coletas o grupo se dirijiu para o laboratório de análise para realizar o esfregaço do material coletado via swab na placa de Petri com o respectivo ágar dentro, para que houvesse o crescimento ou não das bactérias., A técnica de semeadura utilizada foi a de estria simples, para isto foram necessários os seguintes materiais: swab com a respectiva coleta das luvas deixado dentro do tubo de ensaio imerso em solução de cloreto de sódio, lamparina e placa de pétri com respectivo àgar nos dias 03/10 e 10/10 foi utilizado apenas o AN, já no dia 17 foram usados dois AN e um PCA -. Apresenta-se na Figura 2 a maneira pela qual foram realizadas as semeaduras do material coletado na placa de Petri com o respectivo ágar dentro. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 7

8 Figura 2 Figura ilustrando a maneira pela qual foram realizadas as semeaduras do material coletado, para propiciar o crescimento ou não das bactérias, no laboratório de análises da Faculdade IDEAU Getúlio Vargas/RS. Fonte: Autoria própria. Após aproximadamente 48h de cada coleta fez-se necessário o retorno ao laboratório para análise dos crescimentos e realizar a coloração de Gram, que auxilia na diferenciação de bactérias gram-positivas e gram-negativas das principais culturas que apresentaram crescimento, no caso uma cultura de cada dia coletado. Os materiais necessários para a coloração foram: lamparina, placa de Petri com crescimento microbiológico, alça de platina, placas de vidro, violeta genciana, lugol, fucsina, álcool etílico 95%, água destilada e óleo de imersão. Feita a coloração a placa de vidro pôde ser observada em microscópio. 4 RESULTADOS E ANÁLISE Da amostra de nove coletas, nas três coletas do dia 03/10/2016 apenas uma apresentou maior crescimento de colônias, e nessa foi realizada a coloração de Gram e análise em microscópio óptico. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 8

9 Veronese (2005) explica que as doenças periodontais podem ser causadas pelas bactérias Porphyromonas gingivalis, Tannerela forsytha e Treponema denticola, essas são anaeróbias estritas, acarretam na perda dos tecidos de suporte dentários, sendo essas bactérias gram-negativas presentes na cavidade oral e na grande maioria das vezes causando periodontite crônica. De acordo com Coura (2013) as infecções causadas por Escherichia Coli podem ser de nível intestinal e no trato urinário, a de nível intestinal pode se manifestar por diarréia e sintomas gerais de infecção, já no trato urinário podem afetar a uretra e bexiga, e inclusive é uma das poucas bactérias gram-negativas encontradas na cavidade oral. A análise em microscopia da imagem D contida na figura 3 apresentou-se na coloração rosa, ou seja são bactérias gram-negativas. As bactérias gram-negativas são minoria na cavidade oral. Veronese (2005), entretanto expõe que a meningite meningocócica também é uma bactéria gram-negativa e é frequentemente encontrada em mucosas humanas, e pode causar inflamações nas membranas do cérebro. Mesmo que existam poucas bactérias gramnegativas encontradas na cavidade oral, o não aparecimento de formas e arranjos, como: coco, bacilo, espirilo, diplococo, estreptococo, tétrade, sarcina e estafilococos dificulta a avaliação da possível bactéria presente. Apresenta-se na Figura 3 as coletas do dia 03/10/2016 e a avaliação microscópica da coleta que apresentou maior crescimento de colônias. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 9

10 A B C D Figura 3 Figura apresentando as três coletas obtidas das luvas dos alunos que estavam realizando procedimento odontológico no dia 03/10/2016. A) Imagem ilustrando placa com grande crescimento de colônias. B) Imagem apresenta placa com poucas colônias. C) Imagem demonstrando placa com poucas colônias. D) Imagem microscópica de crescimento de colônias gram-negativas, resultantes da placa da imagem A. Fonte: Autoria própria. Segundo Ferreira e Moraes (2013) as bactérias do gênero Streptococcus são considerados os grandes responsáveis por causar infecções em humanos. Algumas das mais encontradas são: Streptococcus pyogenes, Streptococcus agalactiae e Streptococcus pneumoniae e também o Staphylococcus aureus. As infecções causadas por bactérias do gênero Streptococcus, são invasivas e ocorrem dependendo da condição do hospedeiro que podem apresentar distúrbios no sistema imune. É responsável por diversas infecções, entre elas pneumonias, abcessos, endocardite e também infecções urinarias. Martins et al. (2013) afirma que o Staphylococcus aureus é um dos microrganismos que aparece com mais frequência associados a infecção em consultórios odontológicos, mantem-se estável por um longo período em fluídos de saliva e sangue, os quais em contato com a pele e tecidos podem vir a provocar patologias graves como pneumonia, endocardite, Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 10

11 sepse, e osteomielite. Esta bactéria é capaz de produzir resistência aos antibióticos usados na prática clínica. Apresenta-se na Figura 4 as coletas do dia 17/10/2016 a avaliação microscópica da coleta na imagem B, que apresentou maoir crescimento de colônias. Seu resultado e a análise em microscópio na imagem D, nos revelou bactérias possivelmente do grupo cocus grampositivos. A B C D Figura 4 Figura apresentando as três coletas obtidas das luvas dos alunos que estavam realizando procedimento odontológico no dia 10/10/2016. A) Imagem ilustrando placa sem crescimento de colônias. B) Imagem apresentando crescimento de várias colônias. C) Imagem demonstrando placa com considerável crescimento de colônias. D) Imagem microscópica de crescimento de colônias gram-positivas, resultantes da placa da imagem B. Fonte: Autoria própria. Nas amostras de nove coletas, das três coletas do dia 17/10/2016 apenas uma apresentou maior crescimento de colônias, essa sendo a PCA, e nessa foi realizada a coloração de Gram e análise em microscópio. A análise em microscópio da imagem B contida na Figura 5 resultou na imagem D, essa apresentou coloração gram-positiva, entretanto as colônias A e B da mesma imagem tem aparência de colônias de fungos, e fungos são sempre Gram-positivos, a imagem C da mesma Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 11

12 figura representa um crescimento aparente de colônias de bactérias, mas como foram tão poucas não possibilitou a realização da coloração de gram e análise em microscópio. Como o objetivo deste presente trabalho é a avaliação bacteriológica dos crescimentos esta coleta não possibilitou a mesma. Não menos importante, o crescimento de fungos advindos das coletas de luvas de procedimento, durante os procedimentos odontológicos também deve ser amplamente apurado para análise das possíveis causas. A B C D Figura 5 Figura apresentando as três coletas obtidas das luvas dos alunos que estavam realizando procedimento odontológico no dia 17/10/2016. A) Imagem ilustrando placa com pouco crescimento de colônias. B) Imagem demonstrando crescimento de colônias. C) Imagem apresenta placa com pouco crescimento de colônias. D) Imagem microscópica de crescimento de colônias gram-positivas, resultantes da placa da imagem B. Fonte: Autoria própria. Vasconcelos et al. (2009) concordam que o profissional deve fazer uso de luvas sempre que existir alguma possibilidade de contato com sangue, saliva ou mucosa. Inclusive os mesmos afirmam que antes de atender a cada paciente o dentista deve fazer a correta lavagem das mãos e calçamento de novas luvas, após o uso devem ser retiradas com cuidado para que não haja toque na parte externa da luva possibilitando o correto descarte em lixo contaminado e em seguida ocorra novamente à lavagem de mãos do cirurgião dentista. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 12

13 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista os dados obtidos e o estudo feito, se conclui que o uso das luvas de procedimento durante atendimentos no consultório odontológico, considerando que das nove coletas que fizemos, oito delas apresentaram crescimentos, ou seja, 89%, mesmo que pouco crescimento, duas dessas inclusive apresentaram crescimento fúngico além do bacteriológico. O profissional responsável pela saúde dos seus pacientes e a sua própria deve ter muito cuidado quando estiver realizando procedimentos, isso porque qualquer toque em superfícies com essa luva contaminada sem sobre luvas pode estar contaminando essa superfície também, favorecendo e muito as infecções cruzadas. A maioria dos cirurgiões dentistas já faz o uso das luvas de procedimento para sua segurança, entretanto alguns mais velhos na profissão ainda não se adequaram a esse uso, e como vimos anteriormente estão expostos a muitos tipos de bactérias e doenças causadas por elas, como meningite, periodontite crônica, infecções no trato intestinal e urinário, entre tantas outras. A conduta adequada do cirurgião dentista é sempre usar o sistema BEDA, que são barreiras, esterilização, desinfecção e anti-sepsia. O uso de clorexidina antes dos procedimentos, para o paciente realizar o bochecho também tem bastante significância a respeito da redução de microorgranismos que podem ser transmitidos. Como a cavidade oral é um local amplamente colonizado por bactérias, remover todos os microorganismos patógenos pré-procedimento é impossível, o que se pode fazer é realmente ter muita cautela para não acontecerem infecções cruzadas entre o profissional e os pacientes, o profissional sempre usar seus E.P.I s e a respeito da luva troca-la a cada paciente e fazer o descarte correto em lixo para material contaminado. A principal limitação apresentada tem a ver com a grande quantidade de bactérias existentes que colonizam a cavidade oral, o que dificulta o reconhecimento de possíveis bactérias presentes. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 13

14 REFERÊNCIAS ANVISA. Resíduos em serviços de saúde o que o controlador de infecção hospitalar precisa saber. São Paulo: Centro de Vigilância Epidemiológica, BRASIL. Agência Nacional de Vigilância S anitária ANVISA, Consulta pública nº 104 de 23 de dezembro de BRASIL. Biossegurança em Saúde: Prioridades e Estratégias de Ação. Brasília: Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Coordenação Nacional de DST e Aids. Controle de infecções e a prática odontológica em tempos de aids: manual de condutas. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Portaria Nº 485, De 11 De Novembro De 2005, Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde). Brasília: MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO, CONAMA, Resolução n 358. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. p , Brasília: D.O.U., COURA, José Rodrigues. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, FERNANDEZ, Cristhine Sato et al. Conhecimento dos dentistas sobre contaminação das hepatites B e C na rotina odontológica. Rev. Bras. Odontol., Rio de Janeiro, v. 70, n. 2, dez Disponível em: < acessos em 27 set FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e autoimunes. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, FIGUEIREDO, Cecília Holanda de. Controle de infecção cruzada na atenção básica em saúde bucal no município de Fortaleza: Uma análise crítica. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará, FLAMINI, Nayana Carvalo A. P. A importância da biossegurança nos consultórios odontológicos. Ribeirão Preto: B-SAFE Nanotecnologia Dabi Atlante, GONÇALES, Eduardo Sanches; GODOY, Solange Aparecida Lorena & TRIPODI, Josieli. Manual de Biossegurança. 2ª ed. Bauru: Universidade de São Paulo Faculdade de Odontologia de Bauru, Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 14

15 GUANDALINI, LS; MELO, NS & SANTOS, EC. Biossegurança na odontologia: controle da infecção. São Paulo, Disponível em: < HORTENSE, SR; CARVALHO, ES; CARVALHO, FS; et al. Uso da clorexidina como agente preventivo e terapêutico na odontologia. São Paulo: Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 2010; 22(2): , mai-ago. LIMA, Sérgio Narciso Marques de; ITO, Izabel Ioko. Controle de infecções: Sistema BEDA de controle no consultório odontológico. Ribeirão Preto: Dabi Atlante, MACEDO, et al. Segregação de resíduos nos serviços de saúde: a educação ambiental em um hospital-escola. Curitiba: Cogitare Enferm, 2007, v. 12, n. 2, MARTINS, R. Jaqueline et al. Presença de Staphylococcus aureus em diferentes superficies do ambiente clinico odontológico. Revista FASEM. Vol 3. Nº 1. Edição Jan-Jun, SESISAÚDE. Protocolos de Biossegurança. Rio Branco: SesiOdonto, SILVA, ASF; FLÓRIO, FM; RAMACCIATO JC; CURY PR; MOTTA RHL; TEIXEIRA RG. Protocolo de biossegurança. Campinas: Faculdade de Odontologia e centro de pesquisas odontológicas São Leopoldo Mandic, SPOLIDORO, P; DENISE, M. & DUQUE, C. Microbiologia e Imunologia Geral e Odontológica. Vol.1. São Paulo: Artes médicas, VASCONCELOS, LCS; PEREIRA, GAS; VELOSO, DJ; VASCONCELOS, LC. Manual De Biossegurança Do Curso De Odontologia. João Pessoa: Universidade Federal Da Paraíba Centro De Ciências Da Saúde, VERONESI, Ricardo. Tratado de infectologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, VILLORIA GEM, COSTINHA LHC. Antissépticos bucais no controle da bacteremia de origem oral. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 12(1):76-83, WHO (World Health Organization). Hand hygiene: why, how and when. Summary Brochure on Hand Hygiene. Geneva: World Alliance for Patient Safety, 2006, p Disponível em: < gpsc/5may/glove_use_information_leaflet.pdf>. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 15

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