BIOSSEGURANÇA CENÁRIOS PARA SE FALAR DA IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA: NR32
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- João Guilherme Arantes Rodrigues
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1 1 BIOSSEGURANÇA DEFINIÇÃO: Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades profissionais os quais podem comprometer a saúde do homem, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. LEGISLAÇÃO: LEI BRASILEIRA DE BIOSSEGURANÇA Nº8974/95. CENÁRIOS PARA SE FALAR DA IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA: BIOSSEGURANÇA HOSPITALAR: NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE. A Norma Regulamentadora Nº 32 estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. NR32 O EMPREGADOR DEVE FORNECER, SEM ÔNUS PARA O EMPREGADO, VESTIMENTA DE TRABALHO ADEQUADA AOS RISCOS OCUPACIONAIS EM CONDIÇÕES DE CONFORTO, BEM COMO RESPONSABILIZAR-SE POR SUA HIGIENIZAÇÃO; ANTES DE SAIR DE SEU AMBIENTE DE TRABALHO, APÓS O SEU TURNO LABORAL, OS TRABALHADORES DEVEM RETIRAR SUAS VESTIMENTAS E OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs), QUE POSSAM ESTAR CONTAMINADOS POR AGENTES BIOLÓGICOS E COLOCÁ-LOS EM LOCAIS PARA ESTE FIM DESTINADOS; UNIFORME E AVENTAL ESPECÍFICO (BRANCO) PARA PROFISSIONAIS DA ASSISTÊNCIA - QUE PRESTAM ASSISTÊNCIA OU QUE SÃO APOIO DIRETO ÀS ÁREAS ASISTENCIAIS;
2 2 O UNIFORME E AVENTAL (JALECO) DEVEM PERMANECER INTEIRAMENTE ABOTOADOS; É PROIBIDO O USO DE VESTIMENTAS DE TRABALHO (ROUPA PRIVATIVA DE UNIDADE FECHADA) NAS ÁREAS SOCIAIS. Exs.: refeitório, recepção; ADORNOS: TODO ACESSÓRIO DESNECESSÁRIO ÀS ATIVIDADES PROFISSIONAIS (EXS.: anéis, alianças, pulseiras, brincos maiores que 2 cm, correntes, colares, broches, piercings expostos). É PROIBIDO O USO DE ADORNOS PARA PROFISSIONAIS QUE ATUAM EM ÁREAS ASSISTENCIAIS, QUE TÊM CONTATO DIRETO COM PACIENTE OU COM MATERIAL POTENCIALMENTE CONTAMINADO (EXCEÇÃO - RELÓGIO: SERÁ PERMITIDO COM PULSEIRA DE BORRACHA OU DE METAL, SE FOR COURO DEVERÁ FICAR NO BOLSO). CUIDADOS ESPECIAIS: CABELOS: DEVERÃO SER MANTIDOS PRESOS E DEPENDENDO DA ÁREA (EX. SERVIÇO DE NUTRIÇÃO), TEM INDICAÇÃO DO USO DA PRESILHA COM REDE DE CABELO. CALÇADOS: DEVERÃO SER FECHADOS COM PROTEÇÃO PARA O CALCANHAR, DEDOS E DORSO DO PÉ. NÃO É PERMITIDO O USO DE SHORTS, BERMUDAS, CAMISETAS SEM MANGA, MINI SAIAS, MINI BLUSAS, DECOTES ACENTUADOS E JEANS; EM QUALQUER ÁREA DE ATIVIDADE, SE HOUVER CONTATO COM MATÉRIA ORGÂNICA, O VESTUÁRIO SERÁ SUBSTITUÍDO IMEDIATAMENTE E ENCAMINHADO PARA LAVAGEM PELA INSTITUIÇÃO. PORQUE TODOS ESSES CUIDADOS? RISCO INDICA A PROBABILIDADE DE QUE UM DANO, UM FERIMENTO OU UMA DOENÇA OCORRA. FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO HOSPITALAR: HOSPEDEIRO PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS PROCEDIMENTOS INVASIVOS AMBIENTE HOSPITALAR USO DE ANTIMICROBIANOS / USO DE IMUNOSSUPRESSORES INIMIGOS X AÇÕES: No ambiente hospitalar (INIMIGOS): RISCOS FÍSICOS: formas de energia, como ruídos, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra-som; RISCOS QUÍMICOS: substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou fumos; E RISCOS BIOLÓGICOS: bactérias, virus, fungos, parasitas, protozoários etc. AÇÃO: - PROTEGER: PACIENTE, TRABALHADOR DE SAÚDE, ACOMPANHANTE, MEIO AMBIENTE.
3 3 COMO ACONTECE A CONTAMINAÇÃO? BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES DEFINIÇÃO: SÃO ÀQUELAS QUE, EM TESTES DE LABORATÓRIO, APRESENTAM-SE RESISTENTES A 2 OU MAIS CLASSES DE ANTIBIÓTICOS, AOS QUAIS, HABITUALMENTE, SERIAM SENSÍVEIS. 1. Sthaphylococcus aureus resistente à oxacilina (meticilina) (MRSA): a transmissão acontece a partir de pacientes infectados ou colonizados, predominantemente por meio das mãos dos profissionais de saúde e de objetos e superfícies. Em 1996, no Japão, foi relatado o 1º caso de Sthaphylococcus aureus com sensibilidade intermediária á vancomicina. 2. Enterococcus resistente à vancomicina (VRE) nos EUA em 1986, na Austrália e posterior em diversos países. Aderem ao aparelho digestivo e urinário. 3. Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii- Ambas têm grande capacidade de sobrevida no ambiente hospitalar. Acinetobacter sobrevive com elevada contagem de colônias em superfície seca por até 16 semanas, frequentemente ataca as vias respiratórias e o trato urinário; Pseudomonas foi recuperada do chão seco, cinco semanas após o fechamento do quarto. É um patógeno que raramente causa doenças em um sistema imunológico saudável, mas explora eventuais fraquezas do organismo para estabelecer um quadro de infecção; 4. Escherichia coli ESBL (ESBL encontrada normalmente (flora normal) no trato gastrointestinal inferior dos organismos.
4 4 PRINCIPAIS MEDIDAS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES: Utilização racional (consciente) de antimicrobianos (antibióticos); Identificação e a detecção de pacientes portadores de bactérias multirresistentes; Essas medidas têm como objetivos instituir mecanismos de controle precoce e promover a adesão às medidas de Precaução-Padrão (PP) e de contato com extremo rigor em relação à higienização de mãos e à limpeza do ambiente. ATENÇÃO RELATOS DEMONSTRAM QUE A REDUÇÃO NA INCIDÊNCIA DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES É POSSÍVEL, MAS, PARA ISSO, SÃO NECESSÁRIAS MEDIDAS RESPONSÁVEIS DE CONTROLE DE INFECÇÃO, CONTANDO COM A ADESÃO E O COMPROMETIMENTO DE CADA MEMBRO DA EQUIPE ASSISTENCIAL. PRINCIPAIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA TRANSMISSÃO DE AGENTES INFECCIOSOS: MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Garantir recursos humanos em número adequado; Prover recursos financeiros para a manutenção dos Programas de Controle de Infecção e de Saúde Ocupacional; Dar suporte de laboratório de microbiologia; Promover educação continuada de toda equipe de saúde; Oferecer suprimento adequado e insumos e equipamentos; Garantir estrutura física adequada.
5 5 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: É ela que vai fornecer dados sobre pacientes colonizados ou infectados com germes de importância epidemiológica para os quaisas medidas de precações devem ser instituídas; Também é a vigilância epidemiológica o instrumento que permite a detecção precoce de surtos no serviço de saúde e a imediata adoção de medidas para a sua contenção. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ESTA É A MEDIDA ISOLADA INDIVIDUAL MAIS EFICIENTE PARA REDUZIR OS RISCOS DE TRANSMISSÃO DE MICRORGANISMOS POR MEIO DAS MÃOS DA EQUIPE DE SAÚDE. É POR MEIO DAS MÃOS QUE OCORRE A TRANSMISSÃO DOS MICRORGANISMOS PARA O AMBIENTE E PARA O PACIENTE, POIS A PELE FUNCIONA COMO UM RESERVATÓRIO DE O TERMO MICRORGANISMOS HIGIENIZAÇÃO OS DAS QUAIS MÃOS SÃO ABRANGE TRANSFERIDOS A LAVAGEM DE UMA SIMPLES SUPERFÍCIE DAS MÃOS PARA OUTRA COM ÁGUA PELO E SABONETE LÍQUIDO OU DEGERMANTE CONTATO (CLOREXIDINA; DIRETO DAS MÃOS. PVPI ESTÁ SENDO RETIRADO DAS UNIDADES POR TODO POTENCIAL DE RESISTÊNCIA BACTERIANA E ALTERAÇÕES NA O TERMO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ABRANGE A LAVAGEM SIMPLES DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO LÍQUIDO OU DEGERMANTE (CLOREXIDINA PVPI ESTÁ EM DESUSO POR AUMENTO DA RESITÊNCIA MICROBIANA E PELA INTERFERÊNCIA NEGATIVA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS), COMO TAMBÉM O USO DE PRODUTOS A BASE DE ÁLCOOL PARA FRICÇÃO QUE NÃO REQUEREM O USO DE ÁGUA. MOTIVOS PARA A LAVAGEM DAS MÃOS: PROFISSIONAIS DE SAÚDE PODEM CONTAMINAR SUAS MÃOS COM 100 ATÉ 1000 UNIDADES FORMADORAS DE COLÔNIAS DURANTE ATIVIDADES LIMPAS COMO: AFERIR PULSO, VERIFICAR PA, MEDIR TEMPERATURA OU SIMPLESMENTE TOCAR A MÃO OU O OMBRO DE UM PACIENTE COLONIZADO. INÚMEROS ESTUDOS COMPROVAM QUE O AUMENTO NA ADESÃO À HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, POR PARTE DA EQUIPE, É O FATOR PRIMORDIAL NO CONTROLE DE SURTOS DE INFECÇÃO. QUANDO LAVAR AS MÃOS?? ANTES E APÓS O CONTATO COM O PACIENTE; ANTES E APÓS REALIZAR PROCEDIMENTOS COM O PACIENTE; ANTES DE CALÇAR LUVAS E APÓS REMOVER AS LUVAS; APÓS CONTATO COM AS SUPERFÍCIES AO REDOR DO PACIENTE;
6 6 CUIDADOS ADICIONAIS NA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: AS UNHAS DEVEM ESTAR CURTAS; SOMENTE UTILIZAR PAPEL TOALHA PARA A SECAGEM DAS MÃOS; O USO DE LUVAS NÃO ISENTA O PROFISSIONAL DE HIGIENIZAR AS MÃOS. ELAS APRESENTAM MICROFUROS POR ONDE PODE OCORRER A PENETRAÇÃO DE MICRORGANISMOS; SOMENTE UTILIZAR SABONETE LÍQUIDO COM ph NEUTRO. FRICÇÃO ANTISSÉPTICA COM SOLUÇÃO ALCOOLICA A 70%: COM OU SEM GLICERINA OU ENTÃO GEL A 70%: SEGUE OS MESMOS PASSOS DA HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS, PORÉM NO LUGAR DE ÁGUA E SABONETE LÍQUIDO, UTILIZA-SE SOLUÇÃO ALCOÓLICA OU GEL A 70%. ESTA FRICÇÃO DEVE SER DE, NO MÍNIMO, 30 SEGUNDOS. APÓS A FRICÇÃO, AGUARDAR PARA QUE AS MÃOS SEQUEM NATURALMENTE. ATENÇÃO: ATUALMENTE O USO DE ÁLCOOL COMO ANTISSÉPTICO É CONSIDERADO O PADRÃO-OURO NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. PORÉM HÁ NECESSIDADE DAS MÃOS ESTAREM VISIVELMENTE LIMPAS E SEM CONTAMINAÇÃO COM A MATÉRIA ORGÂNICA PARA QUE O EFEITO DO ÁLCOOL SEJA EFETIVO; PRECONIZA-SE A ANTISSEPSIA COM ÁLCOOL, PRINCIPALMENTE ANTES E APÓS O CONTATO COM O PACIENTE/CLIENTE, ANTES DO PREPARO DE MEDICAÇÃO, ANTES DE MANIPULAR OS EQUIPAMNETOS USADOS E APÓS MANIPULAR O ACESSO VENOSO.
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A higienização das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes.
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