BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA

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1 LABORATÓRIO DE ANAERÓBIOS BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA Prof. Dr. Mario J. Avila-Campos

2 O que é Virulência? Infecção: Estabelecimento da bactéria capaz de produzir doença no homem ou animal. Doença: Sintomas produzidos pela infecção. Obs. A infecção não leva necessariamente à doença, ex. portador assintomático.

3 Virulência ou Patogenicidade: Habilidade da bactéria causar infecção. Fatores de Virulência: Produtos ou estratégias bacterianas que contribuem com a virulência ou patogenicidade: 1. aqueles que promovem a colonização e invasão e, 2. aqueles que causam dano ao hospedeiro.

4 PRINCIPAIS FATORES ENVOLVIDOS NOS PROCESSOS INFECCIOSOS Ambiental Drogas Fatores extrínsecos Sócio-econômico Trauma Microbiota exógena INFECÇÃO Fatores intrínsecos Microbiota endógena Órgão susceptível Sistema imune

5 FATORES QUE INFLUENCIAM NA INFECÇÃO Microbiota do paciente Microbiota de outro paciente Microbiota ambiental Procedimento cirúrgico PACIENTE SUSCEPTÍVEL Teste diagnóstico invasivo Antibióticos Drogas imunossupressoras Radiação

6 Transmissão de Microrganismos Contato Direto lesões infecciosas sangue saliva Contato Indireto objetos contaminados respingos de sangue e saliva sobre feridas, pele e mucosas aerossóis

7 Infecção Cruzada Paciente Profissional Familiares Equipe Medidas de Prevenção-padrão (Ministério da Saúde)

8 Transmissão de algumas doenças durante o atendimento odontológico Sífilis (DST) Treponema pallidum Gonorréia (DST) Neisseria gonorrhoeae Tuberculose Mycobacterium tuberculosis Difteria Corynebacterium diphtheriae

9 Transmissão de algumas doenças durante o atendimento odontológico SarampoMorbillivirus Parotidite virótica (caxumba) Paramyxovirus RubéolaRubivirus Influenza (gripe) Ortomyxovirus

10 Transmissão de algumas doenças durante o atendimento odontológico Herpes Vírus do Herpes tipo I e II Varicela (catapora) Varicela zoster Doença linfática Citomegalovirus Hepatite virótica AIDS Virose Linfotrópica

11 Infecções Cruzadas e Transmissíveis em Odontologia Agente Via Período incubação Sobrevivência temperatura ambiente Mycobacterium tuberculosis Saliva ou escarro Até 6 meses meses S. aureus Saliva, pele 4 a 10 dias dias Treponema Lesões ou Até 10 semanas segundos pallidum secreções Hepatite A Saliva, sangue, fezes 2 a 6 semanas dias Hepatite B HIV Herpes simplex I e II Saliva, sangue, sêmen Sangue, sêmen, secreções Até 6 meses Até 10 anos meses dias Saliva, secreções 2 semanas minutos

12 FONTES E VEÍCULOS DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÃO EM ODONTOLOGIA

13 1. FONTES DE INFECÇÃO - Microbiota da pele do dentista/assistente - Microbiota da pele/boca do paciente - Microbiota ambiental - Superfícies/instrumentos tocados por mãos contaminadas - Equipamento anestésico contaminado.

14 2. VEÍCULOS DE TRANSMISSÃO - Instrumental dental: seringas e agulhas - Mãos do operador - Tosse ou nariz - Aerossóis por instrumentos de alta rotação/ultrasônico.

15 PREVENÇÃO PARA EVITAR A DISPERSÃO DA INFECÇÃO

16 1. MÃOS, BRAÇOS, UNHAS (Clínico/Operador) - Lavagem: sabão - Anti-sépticos: álcool isopropílico, povidone-iodine (PVI), clorexidina, hexaclorofeno. - Uso de luvas.

17 2. PELE E MUCOSAS (Pacientes) - Cobrir cortes - Cirurgias (isolar campo) - Depilação - Anti-séptico: bochechos com clorexidina

18 3. SUPERFÍCIES - Superfícies limpas e desinfetadas - Bandejas protegidas com toalha ou papel descartável esterilizados - Lâmpadas e cadeiras: limpos, desinfetados e cobertos com papel descartável.

19 4. INSTRUMENTOS - Lavados e esterilizados - Seringas tríplice e Canetas de alta rotação - Seringas e agulhas descartáveis - Glutaraldeídos, forno, autoclave.

20 ALGUNS DESINFETANTES E ANTI-SÉPTICOS 1. Desinfecção de Material Inanimado - Bandejas: lysol, hipoclorito de sódio. - Instrumentos: lysol, formaldeídos, glutaraldeídos, compostos quaternários de amônia. - Instrumentos sensíveis ao calor: óxido de etileno.

21 2. Assepsia da Pele - Água e sabão - Tintura de iodo - Povidone-iodine (PVI) - Álcool etílico (70%)

22 3. Drogas Tópicas para Pele e Mucosas - Candidose: nistatina, miconazol - Dermatofitose: ácido undecilênico, azol - Piodermite: bacitracina, neomicina, polimixina 4. Aplicação Tópica em Nível Ocular - Infecções gonocócicas: eritromicina, tetraciclina - Conjuntivite: gentamicina

23 MEDIDAS PARA O CONTROLE DA INFECÇÃO EM ODONTOLOGIA

24 1. ANAMNESE 2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. -Uniforme: gorro descartável, máscara descartável, avental clínico, avental cirúrgico, calça, sapatilhas ou sapato, óculos de proteção e luvas.

25 Uniforme adequado 1. Roupa, sapatos e meias brancas; 2. Jaleco branco de mangas longas, punhos e gola de padre; 3. Nunca arregaçar as mangas; 4. Usar avental só em áreas de risco; 5. Não guardá-lo em armários com outras roupas; 6. Deve ser substituído quando contaminado ou sujo. 7. Gorro descartável ou de tecido; 8. Máscara tripla com eficiência de filtração acima de 95% ; 9. Óculos de proteção; 10. Luvas descartáveis.

26 3. LAVAGEM E DEGERMAÇÃO DAS MÃOS. polivinilpirrolidona (PVP-I); clorexidina; álcool 70%. 4. PREPARO DO PACIENTE. Equipamento adequado para proteção do paciente; anti-sepsia bucal do paciente. 5. ESTERILIZAÇÃO. Pré-lavagem de instrumentos: manual e por ultra-som; secagem; embalagem e, esterilização por métodos físicos ou químicos.

27 Desinfecção química - Desinfecção de nível alto: Destruição de todas as formas de vida, exceto esporos. - Desinfecção de nível intermediário: Destruição da maioria dos microrganismos, inclusive o bacilo da tuberculose. Mas não todos os vírus, nem os esporos. - Desinfecção de nível baixo: Destruição de poucos microrganismos.

28 Uso correto das luvas - Usar luvas com as mãos limpas; - Usar luvas sobre o punho do avental; - Proteger ferimentos antes de calçar as luvas; - Nunca abrir portas e atender telefonemas de luvas; - Trocar luvas entre pacientes; - Uso somente no consultório; - Nunca reutilizar luvas; - Lavar as mãos após o uso de luvas.

29 MÉTODOS PARA O CONTROLE DA INFECÇÃO 1. Salas especiais para atendimento de pacientes imunodeficientes 2. Assepsia das mãos 3. Descontaminação e Esterilização 4. Higiene pessoal 5. Equipamentos limpos e desinfetados 6. Amostra ambiental: amostra bacteriológica do ambiente de trabalho e instrumentos.

30 Manutenção diária do equipamento odontológico - Limpeza e desinfecção antes e após consulta; - Verificação do funcionamento; - Forro de papel ou plástico descartável.

31 PROTEÇÃO COM BARREIRAS

32 Cuidados com a água Antes de utilizar as pontas (caneta de alta rotação, contra-ângulo e peça de mão), acionar o Sistema Flush, Biosystem ou similar, no início do dia (1 min), e após cada paciente (30 seg). Para desinfecção o recipiente do Sistema Flush deve ser abastecido com: 500 ml de água filtrada + 25 ml de hipoclorito de sódio (1%).

33 Todos os pacientes devem ser encarados como potenciais transmissores de doenças, merecendo destaque a AIDS e a hepatite C, já que vacinas ainda não são usadas terapeuticamente. Nesi (2000) Todos os pacientes merecem um atendimento digno, de qualidade, e principalmente, com Biossegurança.

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