Caracterizando as infecções

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1 Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Controle de Infecção Prof. Ricardo Mattos UNIG, Caracterizando as infecções Portaria MS / 98, que regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar no país; Infecção comunitária versus infecção hospitalar. 1

2 Infecção Comunitária É aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital, ou ainda: 1) A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção; 2) As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa superior e 24 (vinte e quatro) horas; Infecção Comunitária 3) A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é co-nhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS). 2

3 Infecção Hospitalar [...] é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Fontes de Infecção Denominam-se artigos hospitalares os materiais empregados com o objetivo de prevenir danos à saúde das pessoas ou de restabelecê-la, necessários aos cuidados dispensados; Juntamente com as mãos dos profissionais, são as principais fontes de infecção hospitalar. 3

4 Classificação dos Artigos Hospitalares Artigos críticos; Artigos semicríticos; Artigos não-críticos. Classificação das Áreas Hospitalares Áreas críticas; Áreas semicríticas; Áreas acríticas. 4

5 Precauções / Isolamento [...] medida de controle do paciente, seus contatos e ambiente e inclui medidas destinadas a evitar que o indivíduo infectado siga disseminando a doença (OPAS) [...] restrição dos movimentos e dos contatos sociais, onde é feito um esforço para controlar aspectos específicos do cuidado de pacientes com doenças transmissíveis, para prevenir um contágio, por um tempo determinado; ou quando o paciente é isolado em um ambiente controlado ou isento de germes, para sua proteção à alguma contaminação (OPAS) Precauções Universais ou Padrão São indicadas para reduzir os riscos de transmissão de patógenos e aplicam-se a todas as situações quando houver a possibilidade de exposição materiais biológicos; Cuidados com perfurocortantes e seus locais de descarte; Utilização de luvas, óculos, jaleco, etc. 5

6 Precauções Aéreas São indicadas para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos veiculadas pelo ar; Aplica-se para partículas residuais pequenas, com 5 mm ou menos provenientes de gotículas evaporadas e que podem permanecer em suspensão no ar; Ex. bacilo da tuberculose, o vírus do sarampo e o da varicela. Precauções por gotículas São indicadas para evitar o risco de transmissão de agentes infecciosos veiculados por vias aéreas, através de contato com a conjuntiva e com a mucosa do nariz ou da boca de um indivíduo suscetível; Aplica-se à gotículas com partículas de maior tamanho (maior do que 5mm), originadas de um indivíduo-fonte; Ex. meningite meningocócica, a meningite por Haemo-philus influenzae, as pneumonias e as difterias em geral. 6

7 Precauções de Contato Visam impedir o risco de transmissão de agentes epidemiologicamente importantes, por contato direto ou indireto; Este tipo de transmissão envolve o contato pele a pele e a transferência física proveniente de indivíduo infectado ou colonizado por microorganismo para um hospedeiro suscetível; Ex. gastroenterites, o impetigo, a pediculose, a escabiose, a herpes simples/viral e zoster, a furunculose infantil, a difteria cutânea e a hepatite A. Outras precauções Isolamento total ou estrito; Isolamento protetor ou reverso. 7

8 Aviso Cada aluno deverá trazer ao menos 1 par de luva estéril na próxima aula prática Até a próxima... Fiquem com Deus! 8

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