O cinema e a estética do movimento Por uma reflexão filosófica da Arte na Existência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O cinema e a estética do movimento Por uma reflexão filosófica da Arte na Existência"

Transcrição

1 O cinema e a estética do movimento Por uma reflexão filosófica da Arte na Existência Carlos Eduardo de Moura

2 O CINEMA E A ESTÉTICA DO MOVIMENTO Por uma reflexão filosófica da Arte na Existência Carlos Eduardo de Moura UFSCar 1. Considerações iniciais Linguagem cinematografia e existência: temporalidade, significação e totalidade destotalizada 2

3 O objetivo desta apresentação é defender o cinema como arte do movimento e estabelecer um paralelo entre a linguagem cinematográfica e a própria existência. O cinema, ao utilizar- se da imagem em movimento como meio de expressão, deve ser compreendido como linguagem ao servir- se de signos e símbolos que serão lançados ao olhar do outro (do espectador) para serem por ele (res)significados: o filme é um universo de representação simbólica que será apreendido a partir de uma subjetividade. Ao estabelecer a relação espetáculo- espectador temos a alegria de descobrir o símbolo, força misteriosa das coisas e do cinema (SARTRE, 1990, p. 394). O cinema não é meramente uma arte mecânica, mas movimento, ritmo, duração, que, enquanto objeto de percepção, remete a um observador (o espectador) que é ser- no- mundo. Deste modo, pode- se estabelecer uma ligação entre vida e estética no cinema a partir de duas dimensões inseparáveis: de um lado o espectador (sujeito, subjetividade, consciência) como um ser significante (o homem é um ser significante SARTRE, 1960, p. 96), como um ser que cria e gera significações e, de outro lado, a arte cinematográfica como o espaço do simbólico (o simbólico cinematográfico MITRY, 1984, p. 23). O espectador, um ser inserido na realidade, vive em um mundo humanizado (significado, dotado de valor e de sentido pela ação humana), portanto, encontra- se, desde seu nascimento, cercado por uma realidade que também é o espaço do simbólico. O homem deseja a imobilidade, ele quer a estabilidade do mundo e de sua própria subjetividade para revelar- se a si mesmo e significar o mundo pela mediação de Verdades eternas, seguras e imutáveis. Embora o homem seja fascinado pela estabilidade, a vida e o cinema se estabelecem como criação por uma estética do movimento, por uma estética que pode incomodar o existente ao apresentar- lhe uma temporalidade (passado- presente, sucessão de imagens ou de planos, movimento, mudança) que o mergulha por inteiro na tensão entre a dimensão interna (subjetividade, criatividade) e a externa (mundo, realidade instituída), dimensões estas que compõem sua existência. Cinema e vida revelam um ritmo (temporalidade, duração) que é ligação dinâmica entre as partes que se movem, entre os momentos que constitui o todo: eu gostaria de fazer entender que um filme, com seu cortejo de sons [e de imagens], é uma consciência como a nossa. 3

4 (SARTRE, 1990, p. 389). Sendo assim, a essência da vida e do cinema encontra- se na mobilidade, na temporalidade, na duração, ou seja, na sucessão de momentos anteriores e na criação do momento presente gerando uma totalidade ou uma unidade: vida e cinema dão- se como criação! O cinema, ao utilizar- se de símbolos, revela sujeitos (seres- no- mundo) e relações entre sujeitos, isto é, significações que indicam situações vividas, imaginadas, condutas ou realidades coletivas. Em um filme, por exemplo, pode- se mostrar em uma cena copos quebrados que, na tela, são encarregados de nos traçar a história de uma noitada de orgia (SARTRE, 1960, p. 98). Esta relação cinema- espectador, pela experiência estética (pela percepção da imagem- movimento), faz surgir uma existência (a do espectador) que é: 1º) um ser de conhecimento (dotado de Intelecto), 2º) inserida em uma cultura e que 3º) se produz como subjetividade a partir de uma vivência que é coletiva (família, sociedade, trabalho, classe social, etc.). O todo que constitui um filme estará sempre em aberto por remeter constantemente uma relação comunicante: a imagem mental produzida pelo espectador estará sempre em aberto, ela poderá, a qualquer momento, ser ressignificada. Na imagem- movimento, enquanto objeto percebido pelo espectador (como a cena dos copos quebrados), revela- se a presença de uma subjetividade que, embora situada historicamente, é uma singularidade concreta que se produz a si mesma e o mundo dentro de um universo simbólico que é socializado, partilhado, coletivizado e institucionalizado: eis o homem na condição de significante imaginário. A relação que se constrói com o simbólico (por exemplo, copos quebrados = noite de orgia), seja entre o espectador e o filme ou entre o espectador e o mundo, dá- se pela dimensão da universalidade (do símbolo socializado, partilhado, convencionado) e, ao mesmo tempo, por uma singularidade (pelo sujeito que interioriza e subjetiva aquilo que é coletivizado), portanto, universal e singular, no processo de significação, são comunicantes entre si e uma comunicação sempre em aberto. 4

5 A comunicação é sempre aberta pela possibilidade da mudança, da negação, do novo, de uma realidade que é humanizada historicamente e não por verdades fora da história e das relações humanas e é assim que, do mesmo modo, pode- se compreender o homem como uma totalidade destotalizada (SARTRE, 2001, p. 216), como uma totalidade sempre em aberto dos fenômenos psíquicos, como um absoluto que se produz dentro de relações (dinâmicas) culturais, sociais, políticas, econômicas e a partir do espaço simbólico partilhado, convencionado: o todo será sempre contingente e poderá ser negado a qualquer momento. O homem deve assumir que sua ação é finita sobre objetos finitos visando o finito, pois tudo o que ele produz encontra- se essencialmente em risco, de modo que todo sujeito está condenado a perpetuamente inventar normas, conceitos, valores, significados: o homem está condenado à liberdade (SARTRE, 2001, p. 530). No mesmo sentido, pela estética do movimento o filme é apreendido como uma organização de estados (imagens, cenas, enquadramentos) e como fuga e escoamento desses estados: é o fluxo e a sucessão de cenas, é o movimento dinâmico do devir. Essa fugacidade e o escoamento de estados seguiriam, segundo Sartre, a mesma dinâmica de nosso próprio Eu (SARTRE, 1990, p. 390). E é aqui que se poderia estabelecer uma relação entre a consciência perceptiva e a consciência imaginante. 2. Consciência perceptiva e consciência imaginante: o espaço do simbólico como possibilidade de criação Há uma fluidez de imagens captadas pelo sujeito (em sua relação de percepção com o mundo totalmente significado), mas que, pela estrutura do Eu, tende a realizar uma cessação desse movimento: a corrente se solidifica em uma idéia (SARTRE, 1990, p. 390). O Ego terá a aparência de um objeto constituído, uma totalidade representativa daquilo o que é o sujeito, mas uma totalidade em aberto, pois não há uma unidade imutável que sustente a subjetividade: a liberdade é o fundamento da condição humana. Assim sendo, essa liberdade será também o fundamento da relação criativa do espectador com a imagem- movimento no cinema. O cinema constitui o significante por uma relação 5

6 entre o sujeito perceptivo (visão, audição) e imaginativo (imaginação) com o universo simbólico projetado na tela. A relação espetáculo- espectador, do mesmo modo que a relação sujeito- mundo, revela um duplo caráter do significante: o espectador como consciência perceptiva e como consciência imaginante. Ele ouve, olha, percebe, capta o externo (estímulo de luzes e sons), o subjetiva (reflete) e o exterioriza ((re)significa- o): é o sujeito colocando o filme em um movimento existencial. Perceber o objeto (a imagem projetada na tela composta pelos sons, pelos personagens, pelos cenários) é também apreender uma diversidade de significações e valores previamente determinados e fixados por uma coletividade (contexto, situação), mas que somente ganha sentido pelo olhar de um espectador que é percepção e imaginação. Desse modo, a relação cinema- espectador pressupõe dois universos comunicantes entre si: o simbólico (o universo fílmico) e o perceptivo (o espectador). É por esta relação comunicante que o cinema transmite uma certa impressão da realidade ou um recorte da realidade, ressaltando que é o homem que faz o símbolo e que é o símbolo que faz o homem (METZ, 1980, p. 27). Perceber e apreender a realidade (ou o universo fílmico) é realizar o espaço do simbólico produzido pela atividade significante do espectador que, por sua vez, é uma passividade ativa (MORIN, 1980, p. 96). Assim, a imaginação é o momento da subjetividade (SARTRE, 1983, p. 505) em que a relação filme- espectador sustenta- se pela atividade do ato perceptivo ao espectador vivenciar uma impressão da realidade trazida pela imagem- movimento. No cinema, a impressão da realidade é também a realidade da impressão, a presença real do movimento. (METZ, 1972, p. 22). As imagens fílmicas produzem uma realidade vivenciada pela percepção e pela imaginação do espectador, fazendo com que ele mergulhe no fluxo contínuo do movimento fílmico, deixando- se seduzir pela riqueza do universo simbólico que é projetado na tela. O filme não é uma somatória de imagens, ele cria, constrói e produz um aspecto da realidade porque a imagem traz consigo uma diversidade de sentidos, ele é um movimento que é temporalidade, duração e ritmo (um ritmo cinematográfico MERLEAU- PONTY, 1996, p. 69). A seleção de planos, sua ordenação, a seleção e a seqüência de cenas designam um ritmo que pode ser traduzido em linguagem cinematográfica que representa a coesão de uma totalidade em aberto que 6

7 é o próprio filme. O cinema é, portanto, por essência, tão indeterminado e aberto como o próprio homem (MORIN, 1980, p. 193). A princípio, o filme é uma totalidade, mas sempre aberta, pois o espectador é livre para pensar sobre ou a partir do que vê (MITRY, 1984, p. 54). O universo fílmico é uma totalidade destotalizada do mesmo modo que o mundo é uma totalidade evanescente (SARTRE, 2001, p. 220), isso porque ambos sustentam- se por uma subjetividade (ou por uma infinidade de subjetividades) que é liberdade: haverá sempre a possibilidade de (re)criar, reproduzir, transformar, (re)afirmar ou negar o universo simbólico apreendido. A experiência (ou vivência) cinematográfica se realiza pela apreensão de idéias, por um recorte da realidade ou pela experiência estética do universo fílmico que revela uma consciência (a do espectador) que é relação consigo, com o outro e com o mundo, manifestando um existir que é cinematográfico por excelência (MERLEAU- PONTY, 1996, p. 75). O cinema é instrumento técnico, mas também arte e imagem- movimento, provocando (ou deveria provocar) reflexão e fazendo (ou deveria fazer) o espectador pensar ao ser convidado a posicionar- se diante do que vê: a vivência cinematográfica é criação! O espectador é passividade (afinal, o universo simbólico pesa sobre ele) que se faz atividade (ele reflete, interioriza, subjetiva e exterioriza esse universo simbólico). Sartre, por exemplo, compreende a criação artística e aqui pode- se colocar o cinema como apresentação perpétua do mundo como fundado totalmente na liberdade (SARTRE, 1983, p. 462). A arte cinematográfica é livre (re)criação do mundo na dimensão do imaginário e, pelo filme, a imaginação do cineasta torna- se matéria projetada na tela. Pela percepção, o espectador participa desse universo simbólico fílmico previamente determinado pelo cineasta ao desvelar e (re)significar o que vê diante de si: perceber e criar são duas atitudes inseparáveis. Há aqui, portanto, duas dimensões dialeticamente intercambiáveis, isto é, a subjetividade (o espectador) e a objetividade (o filme projetado na tela) e é a partir desta relação que se que se poderá falar de uma estética da imagem e do movimento. O cinema [...] inaugura a mobilidade em estética. (SARTRE, 1990, p. 389). 7

8 Pelo cinema, a música, os atores, as imagens, os cenários, as luzes e os gestos que compõem as cenas penetram no espectador da mesma forma que a idéia (as verdades, os conceitos, os valores, as normas, os significados) penetra na consciência. O observador fascina- se pelo espetáculo produzido pelas mãos do cineasta, ele deixa- se seduzir pelas imagens projetadas na tela: o cineasta nos conduz onde ele quer pela mão (SARTRE, 1990, p. 391). O cinema (imagem- movimento) deixa de ser abstração e confunde- se com a realidade: o movimento passa a produzir um choque no pensamento, comunicar vibrações ao córtex, tocar diretamente o sistema nervoso cerebral (DELEUZE, 2007, p. 188). Segundo Deleuze, é este choque que o cinema provoca no espectador que desperta o pensador que há em cada um e é pela mediação de uma imagem- movimento que pode- se despertar a subjetividade, restituindo- se a primazia do sujeito diante do objeto percebido por meio de sua ação significante: o espectador não é somente uma sombra do mundo. Em concordância com Deleuze, para Sartre o cinema é o exemplo claro de que Somos [...] artistas por força, construindo o símbolo (SARTRE, 1990, p. 395). O universo fílmico provoca uma reação do sujeito diante de si mesmo (ele chora, ri, admira, estranha, assusta, enraivece, pensa) ao proporcionar- lhe experienciar o poder da imagem e da imaginação na apreensão do mundo, do outro e de si mesmo. Para Edgar Morin, por exemplo, a experiência cinematográfica é uma maravilha antropológica, devido, precisamente, a essa sua adequação para projetar como espetáculo uma imagem percebida como reflexo exato da vida real (MORIN, 1980, p. 47). O cinema é uma experiência antropológica ao resgatar a subjetividade que projeta seus vividos na imagem movente da tela: o cinema existe a partir da percepção, da imaginação, da significação e das emoções do observador. Este é, portanto, o écran em toda sua potência de emoção (SARTRE, 1990, p. 401). Afinal, o cinema nos faz passar da objetividade absoluta à pura subjetividade (SARTRE, 1990, p. 397). É preciso, portanto, lembrar que o mundo também é constituído por verdades produzidas por livres subjetividades em sua capacidade imaginativa: a ignorância é a verdadeira figura da Verdade. (SARTRE, 1983, p. 85). 8

9 3. Considerações finais O cinema como metáfora da vida: liberdade e engajamento O cinema restitui a antiga e poética crença na antropocentria, única fonte de arte (SARTRE, 1990, p. 397), visto que ele estabelece uma relação dinâmica (movimento, fluidez, criação) com o espectador, ao mesmo tempo em que o mundo deve ser visto como criação humana ambos seguindo a premissa de que o mundo objetivo só é compreendido pela mediação da representação (imaginação, imagem, conhecimento, idéia). Como o cinema anima e colore o discurso, renova os símbolos, enobrece as metáforas (SARTRE, 1990, p. 394), o homem é provocado a participar de uma arte cada vez mais capacitada a produzir ilusões, a seduzir o espectador pelo charme do irreal (SARTRE, 1990, p. 398), pelo domínio do abstrato (SARTRE, 1990, p. 398) ou pela estética das sensações luminosas (SARTRE, 1990, p. 399). O cinema, por esta perspectiva, é uma arte moralizadora (SARTRE, 1990, p. 403) ao explicitar a dimensão e a importância do simbólico, ao promover ao homem a possibilidade de conscientizar- se de sua importância enquanto potência criadora na presença de um mundo humanizado: ser- no- mundo é engajar- se nele e responsabilizar- se por suas escolhas. A questão não é mais: o cinema nos dá a ilusão do mundo? Mas: como o cinema nos restitui a confiança no mundo? (DELEUZE, 2007, p. 219). O cinema é uma metáfora da vida, da relação homem- mundo, mostrando que a percepção não trata apenas de uma questão de afecções fisiológicas (visão, audição), mas de uma apreensão que não é contemplação passiva, mas criação, engajamento e responsabilidade. O cinema opera um movimento de retorno ao subjetivo por um universo que se revela pelo olhar (pelos olhares), pela organização espacial e temporal do objeto percebido: o cinema aclara o próprio homem (MORIN, 1980, p. 197). A experiência fílmica remete à vivência de uma estética do movimento, oferecendo ao espectador a possibilidade de produzir uma estética da vida: lançado no mundo e na presença de outras subjetividades, o existente não pode esquivar- se da responsabilidade de decidir (ainda que seja não decidir). Afinal, tanto na experiência fílmica quanto na vida, 9

10 a existência encontra- se impregnada, por todos os lados, por uma liberdade que decide quanto à própria sorte e ao valor de pensamento (SARTRE, 2004, p. 89). 4. Bibliografia MERLEAU- PONTY, Maurice. Le cinema et la nouvelle psychologie. In : Sens et non- sens. Paris : Éditions Gallimard, METZ, Christian. A significação no cinema. Tradução de Jean- Claude Bernadet. São Paulo: Perspectiva, O significante imaginário: Psicanálise e Cinema. Tradução de António Durão. Lisboa: Livros Horizonte, MITRY, Jean. Estética y Psicología del cine: 2. Las Formas. Traducción de Mauro Armiño. Madrid: Siglo Veintiuno editores, Estética y psicología del cine: 1. Las estructuras. Tradicción de René Palácios More. Madrid: Siglo Veintiuno editores, MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário: ensaio de Antropologia. Tradução de António Pedro Vasconcelos. Lisboa: Moraes Editores, SARTRE, Jean- Paul. Cahiers pour une morale. Paris: Gallimard, Critique de la raison dialectique (Précédé de Questions de Méthode). Tome I. Théorie des ensembles pratiques. Paris : Gallimard, Apologie pour le cinema. Défense et illustration d un art international. In : Écrits de Jeunesse. Paris : Gallimard, L'être et le néant: essai d'ontologie phénoménologique.france: Gallimard, Que é a literatura? Tradução de Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Editora Ática,

11 *** 11

Sartre e a consciência no processo da construção de si: o Eu como valor e projeto

Sartre e a consciência no processo da construção de si: o Eu como valor e projeto 116 Sartre e a consciência no processo da construção de si: o Eu como valor e projeto Carlos Eduardo de Moura * RESUMO O texto tem como objetivo mostrar a importância do pensamento de Sartre sobre as significações

Leia mais

Education and Cinema. Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo **

Education and Cinema. Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo ** Educação e Cinema Education and Cinema Valeska Fortes de Oliveira * Fernanda Cielo ** Rosália Duarte é professora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação, da PUC do Rio de

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 O Conceito de Bem nos Cahiers pour une morale e a possibilidade da superação da alienação Carlos Eduardo de Moura Doutorando em Filosofia (UFSCar) Bolsista CAPES O Bem para Sartre é subjetividade e, ao

Leia mais

AUTORIDADE E ALTERIDADE NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO PAPEL ATRAVÉS DA IMAGINAÇÃO DO ATOR

AUTORIDADE E ALTERIDADE NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO PAPEL ATRAVÉS DA IMAGINAÇÃO DO ATOR AUTORIDADE E ALTERIDADE NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO PAPEL ATRAVÉS DA IMAGINAÇÃO DO ATOR Luciana Mitkiewicz de Souza Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO Imaginação, autoridade, alteridade.

Leia mais

Literatura, Poética e Crítica

Literatura, Poética e Crítica Literatura, Poética e Crítica Literatura Arte Literatura Arte verbal Texto artístico Texto artístico Finalidade estética Obras de arte Texto não artístico Finalidade utilitária Ciência Filosofia Informação

Leia mais

Filosofia da Arte. Unidade II O Universo das artes

Filosofia da Arte. Unidade II O Universo das artes Filosofia da Arte Unidade II O Universo das artes FILOSOFIA DA ARTE Campo da Filosofia que reflete e permite a compreensão do mundo pelo seu aspecto sensível. Possibilita compreender a apreensão da realidade

Leia mais

EXISTENCIALISMO. A existência precede a essência

EXISTENCIALISMO. A existência precede a essência EXISTENCIALISMO A existência precede a essência 1 Existencialismo Contexto histórico Importante corrente francesa pós guerra (50-60). Exerceu grande influência na filosofia, literatura, teatro e cinema.

Leia mais

PROMETEUS FILOSOFIA EM REVISTA

PROMETEUS FILOSOFIA EM REVISTA PROMETEUS FILOSOFIA EM REVISTA VIVA VOX - DFL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Ano 3 - no.6 Julho-Dezembro / 2010 O CINEMA E A ESTÉTICA DO MOVIMENTO: POR UMA REFLEXÃO FILOSÓFICA DA ARTE NA EXISTÊNCIA Carlos

Leia mais

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO RURAL POR MEIO DO TURISMO RURAL

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO RURAL POR MEIO DO TURISMO RURAL VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO RURAL POR MEIO DO TURISMO RURAL Introdução 53 CUNHA, Luiz Alexandre Gonçalves Cunha 1. KLOSTER, Silvana Kloster 2 ; MIRANDA, Everton Miranda 3 ; O turismo rural está inteiramente

Leia mais

TEORIA DA LITERATURA: sujeito, epaço e tempo. PROF. ALEMAR S. A. RENA

TEORIA DA LITERATURA: sujeito, epaço e tempo. PROF. ALEMAR S. A. RENA TEORIA DA LITERATURA: sujeito, epaço e tempo PROF. ALEMAR S. A. RENA www.fluxos.org SUJEITOS FICCIONAIS ENUNCIAÇÃO/ENUNCIADO CONCEITO INSEPARÁVEIS SUJEITO DA ENUNCIAÇÃO/ENUNCIADO EX. Maria escreveu um

Leia mais

A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70; Reação às ideias psicológicas pré-existentes: o behaviorismo e a

A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70; Reação às ideias psicológicas pré-existentes: o behaviorismo e a Humanismo A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70; Reação às ideias psicológicas pré-existentes: o behaviorismo e a psicanálise Os principais constituintes deste

Leia mais

Walter Benjamin: uma análise filosófica do cinema

Walter Benjamin: uma análise filosófica do cinema Walter Benjamin: uma análise filosófica do cinema Uma das principais tarefas da arte sempre foi criar um interesse que ainda não conseguiu satisfazer totalmente (Walter Benjamin, A obra de arte na época

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE FACCAT

Leia mais

Filosofia da existência: Existencialismo

Filosofia da existência: Existencialismo Filosofia da existência: Existencialismo No século XX, o pensamento sobre o ser humano assumiu novas perspectivas, com a visão de Martin Heidegger e Jean Paul Sartre. As raízes dessas ideias surgiram um

Leia mais

ASPECTOS VISUAIS: CONCEITOS E FUNÇÕES

ASPECTOS VISUAIS: CONCEITOS E FUNÇÕES ASPECTOS VISUAIS: CONCEITOS E FUNÇÕES A existência da Imagem pressupõe sua ocorrência no mundo Entretanto, para que uma imagem ocorra, é necessário admitirmos duas instâncias: Virtualidade e Realização

Leia mais

A abertura da obra de arte para o mundo conduzirá os artistas contemporâneos para um

A abertura da obra de arte para o mundo conduzirá os artistas contemporâneos para um A EXPERIÊNCIA CORPORAL NO PARANGOLÉ DE HÉLIO OITICICA E EM SHIFT DE RICHARD SERRA Autor: Ana Marcela França de Oliveira Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro A abertura da obra de arte para

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.

Leia mais

Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem

Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem Disciplina - Aspectos Fonoaudiológicos nos Distúrbios de Aprendizagem Fga. Ms. Adriana de Souza Batista adrianabatista@gmail.com CRDA Curso de Pós-Graduação

Leia mais

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin*

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin* Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin Elza Antonia Spagnol Vanin* Cadernos do CEOM - Ano 17, n. 20 - Imagens e Linguagens O francês Edgar Morin é um dos maiores pensadores multidisciplinares

Leia mais

Teorias da arte Finalidade da arte Função do artista Origem do prazer estético

Teorias da arte Finalidade da arte Função do artista Origem do prazer estético Imitação (Platão e Aristóteles, Atenas séc. IV a. C.) Teses: Imitar (Platão) ou representar a realidade como ela é, como o artista a vê ou como deveria ser (Aristóteles). Atenção dada às propriedades objetivas

Leia mais

SEMINÁRIO DE TEORIA DO CINEMA

SEMINÁRIO DE TEORIA DO CINEMA SEMINÁRIO DE TEORIA DO CINEMA EQUIPE: ALENCAR CERQUEIRA ERICA CRISTINA JEFFERSON CONCEIÇÃO PEDRO MAIA RICARDO SENA DOCENTE: RITA LIMA SEMIOLOGIA NO CINEMA - Christian Metz e a semiologia do cinema - A

Leia mais

... Cultura. Em busca de conceitos

... Cultura. Em busca de conceitos Cultura Em busca de conceitos Cultura Clifford Geertz Ernst Cassirer. EUA, 1926 2006 Texto: 1973 Polônia, 1874 EUA, 1945 Texto: 1944 A ciência na busca da definição do Homem Ciência na busca de leis gerais

Leia mais

CORPO NA CRIAÇÃO ARTÍSTICA DO ATOR Maria Ângela De Ambrosis Pinheiro Machado Universidade Federal de Goiás - UFG Corpo, emoção, razão.

CORPO NA CRIAÇÃO ARTÍSTICA DO ATOR Maria Ângela De Ambrosis Pinheiro Machado Universidade Federal de Goiás - UFG Corpo, emoção, razão. CORPO NA CRIAÇÃO ARTÍSTICA DO ATOR Maria Ângela De Ambrosis Pinheiro Machado Universidade Federal de Goiás - UFG Corpo, emoção, razão. A proposição deste artigo é buscar uma compreensão do corpo do ator

Leia mais

GRANDE BELEZA. Autor: Mariana Soares dos Santos Graduanda do cursos de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa

GRANDE BELEZA. Autor: Mariana Soares dos Santos Graduanda do cursos de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa 1 A ARTE CONTEMPORÂNEA SEGUNDO PAOLO SORRENTINO EM A GRANDE BELEZA Autor: Mariana Soares dos Santos Graduanda do cursos de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa Orientador:

Leia mais

RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA

RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA 1) Para Parmênides o devir ou movimento é uma mera aparência provocada pelos enganos de nossos sentidos. A realidade é constituída pelo Ser que é identificado

Leia mais

O corpo que dança: a linguagem artística como forma de expressão e tomada de. consciência, uma leitura da abordagem fenomenológica.

O corpo que dança: a linguagem artística como forma de expressão e tomada de. consciência, uma leitura da abordagem fenomenológica. O corpo que dança: a linguagem artística como forma de expressão e tomada de consciência, uma leitura da abordagem fenomenológica. The dancing body: the artistic language as a form of expression and awareness,

Leia mais

PSICOLOGIA SOCIAL I. Psicologia Geral e Psicologia Social. De que trata a Psicologia Social? 21/08/2016

PSICOLOGIA SOCIAL I. Psicologia Geral e Psicologia Social. De que trata a Psicologia Social? 21/08/2016 PSICOLOGIA SOCIAL I A psicologia social e seu objeto de estudo: QUESTÕES PRELIMINARES Profa. Dra. Rosana Carneiro Tavares A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA SOCIAL ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO De que trata a Psicologia

Leia mais

Textos de referência: Prefácio à Fenomenologia do Espírito, de G.W.F. Hegel.

Textos de referência: Prefácio à Fenomenologia do Espírito, de G.W.F. Hegel. Textos de referência: Prefácio à Fenomenologia do Espírito, de G.W.F. Hegel. Totalidade e conceito A emergência do conceito de saber absoluto, ou de ciência em geral, é apresentada por Hegel na sua ciência

Leia mais

Passagem de imagens 1

Passagem de imagens 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Faculdade de Comunicação e Artes Curso de Comunicação Social Habilitação em Publicidade e Propaganda 7º período Política e Comunicação Tiago Barcelos Pereira

Leia mais

ARTE COMO CAMINHO DE CONHECIMENTO

ARTE COMO CAMINHO DE CONHECIMENTO ARTE COMO CAMINHO DE CONHECIMENTO Marcelo S. Petraglia (Publicado originalmente no Boletim da Sociedade Antroposófica no Brasil N. 71 / 2013) Este texto apresenta uma reflexão sobre o ato de conhecer e

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE ESCRITOR E LEITOR EM O QUE É A LITERATURA?

A RELAÇÃO ENTRE ESCRITOR E LEITOR EM O QUE É A LITERATURA? 278 A RELAÇÃO ENTRE ESCRITOR E LEITOR EM O QUE É A LITERATURA? Lucila Lang Patriani de Carvalho 1 A proposta de análise presente neste trabalho se estrutura a partir da relação estabelecida no contexto

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 20 Se tomarmos o pensar na sua representação mais próxima, aparece, α) antes

Leia mais

A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO. Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO

A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO. Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO A natureza humana perpassa pelo campo da linguagem, quando é a partir da interação verbal

Leia mais

Percurso para uma análise semiótica

Percurso para uma análise semiótica Percurso para uma análise semiótica 1. Abrir-se para o fenômeno e para o fundamento do signo Contemplar: Tornar-se disponível para o que está diante dos olhos Sem apressar a interpretação Suspensão dos

Leia mais

O livro na sociedade, a sociedade no livro: pensando sociologicamente a literatura

O livro na sociedade, a sociedade no livro: pensando sociologicamente a literatura O livro na sociedade, a sociedade no livro: pensando sociologicamente a literatura Laura Garbini Both Mestre em Antropologia Social UFPR Profa. da UNIBRASIL laura.both@unibrasil.com.br No nosso dia-a-dia

Leia mais

Henrique Magalhães. Grafismo

Henrique Magalhães. Grafismo Henrique Magalhães Grafismo Os elementos estruturais determinam e orientam a execução do cartaz segundo os tipos de composição. Diagonais Linhas que cruzam o cartaz de um ângulo até o seu oposto. A interseção

Leia mais

A PESQUISA FUNDAMENTADA NA FENOMENOLOGIA SOCIAL DE ALFRED SCHÜTZ

A PESQUISA FUNDAMENTADA NA FENOMENOLOGIA SOCIAL DE ALFRED SCHÜTZ A PESQUISA FUNDAMENTADA NA FENOMENOLOGIA SOCIAL DE ALFRED SCHÜTZ Maria Cristina Pinto de Jesus A fenomenologia se baseia no estudo das essências, as quais se referem ao sentido dado a algo, que confere

Leia mais

07 de outubro de O espectador de cinema

07 de outubro de O espectador de cinema 07 de outubro de 2008 O espectador de cinema Início do século XX Gestalttheorie Teoria da percepção visual Hugo Münsterberg e Rudolf Arnheim se destacam como teóricos Fenômeno da ilusão representativa

Leia mais

PROGRAMA CINEMA E TEATRO À SERVIÇO DA CIDADANIA E DO COMPORTAMENTO SUSTENTÁVEL

PROGRAMA CINEMA E TEATRO À SERVIÇO DA CIDADANIA E DO COMPORTAMENTO SUSTENTÁVEL PROGRAMA CINEMA E TEATRO À SERVIÇO DA CIDADANIA E DO COMPORTAMENTO SUSTENTÁVEL Oficinas de Cine Clube O projeto pretende oferecer aos jovens a oportunidade de atuarem como agentes culturais da comunidade

Leia mais

O olhar segundo Jean-Paul Sartre

O olhar segundo Jean-Paul Sartre O olhar segundo Jean-Paul Sartre Celuy Roberta Hundzinski Damásio - celuy.roberta@gmail.com Revista Espaço Acadêmico http://www.espacoacademico.com.br Influenciado por Hegel, Husserl, Heidegger, Marx e

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio

Ensino Técnico Integrado ao Médio Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Ensino Médio Etec ETEC: Mairiporã Código: 271 Município: Mairiporã Eixo Tecnológico: GESTÃO E NEGÓCIOS Habilitação Profissional: TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Leia mais

1. Primeiros conceitos

1. Primeiros conceitos CORE CURRÍCULO - ARTES E SUAS LINGUAGENS (1) Profa. Maria Bernardete Toneto 1. Primeiros conceitos O que você pensa ao ver um por do sol? O que sente ao ouvir uma música como Bolero, de Maurice Ravel?

Leia mais

O MOVIMENTO DO PENSAMENTO PARA APROPRIAÇÃO CONCEITUAL EM DAVÝDOV

O MOVIMENTO DO PENSAMENTO PARA APROPRIAÇÃO CONCEITUAL EM DAVÝDOV 1 O MOVIMENTO DO PENSAMENTO PARA APROPRIAÇÃO CONCEITUAL EM DAVÝDOV Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Daiane de Freitas 1 Ademir Damazio 2 Introdução O presente trabalho tem

Leia mais

ARTE: Conceito, Origem e Função

ARTE: Conceito, Origem e Função ARTE: Conceito, Origem e Função Irama Sonary de Oliveira Ferreira Lívia Freire de Oliveira INTRODUÇÃO Arte é conhecimento, e partindo deste princípio, pode-se dizer que é uma das primeiras manifestações

Leia mais

ARTE E SEMIOTICACOMO PROCESSO NAAPRENDIZAGEM: UMA EXPERIENCIA EM ARTES VISUAIS PARFOR.

ARTE E SEMIOTICACOMO PROCESSO NAAPRENDIZAGEM: UMA EXPERIENCIA EM ARTES VISUAIS PARFOR. ARTE E SEMIOTICACOMO PROCESSO NAAPRENDIZAGEM: UMA EXPERIENCIA EM ARTES VISUAIS PARFOR. LILIAN VERÔNICA SOUZA gabi.sedrez@gmail.com MARCOS VINICIUS BARROS E SILVA billmensagens@hotmail.com Resumo: O presente

Leia mais

Expressões A.F A.B B.S B.C C.M C.L E.C. E.S G.A I.R M.V M.C M.S M.C N.C N.R R.C R.R R.V S.P S T.P

Expressões A.F A.B B.S B.C C.M C.L E.C. E.S G.A I.R M.V M.C M.S M.C N.C N.R R.C R.R R.V S.P S T.P Avaliação Diagnóstica PLÁSTICA- Expressões A.F A.B B.S B.C C.M C.L E.C. E.S G.A I.R M.V M.C M.S M.C N.C N.R R.C R.R R.V S.P S T.P CAPACIDE DE E COMUNICAÇÃO Subdomínio: Produção e Criação Reproduzir vivências

Leia mais

Docente: Professora Sofia Reis Discentes: Ana Sofia Ferreira, nº 4268 Alexandra Marques, nº 4423 Raquel Silva, nº 4410 Sónia Parracha, nº

Docente: Professora Sofia Reis Discentes: Ana Sofia Ferreira, nº 4268 Alexandra Marques, nº 4423 Raquel Silva, nº 4410 Sónia Parracha, nº Docente: Professora Sofia Reis Discentes: Ana Sofia Ferreira, nº 4268 Alexandra Marques, nº 4423 Raquel Silva, nº 4410 Sónia Parracha, nº Nasceu no Norte de Itália, na cidade de Chiaravalle a 31 de Agosto

Leia mais

Anais Semana de Geografia. Volume 1, Número 1. Ponta Grossa: UEPG, ISSN PAISAGEM E IDENTIDADE: ALGUMAS ABORDAGENS

Anais Semana de Geografia. Volume 1, Número 1. Ponta Grossa: UEPG, ISSN PAISAGEM E IDENTIDADE: ALGUMAS ABORDAGENS PAISAGEM E IDENTIDADE: ALGUMAS ABORDAGENS 111 MIRANDA, Everton NABOZNY, Almir Introdução A relação entre paisagem-identidade constrói-se um jogo sem fim, onde as identidades são construídas ao longo do

Leia mais

AUMONT, Jacques. A IMAGEM. Campinas, SP; Papirus Editora, 1993.

AUMONT, Jacques. A IMAGEM. Campinas, SP; Papirus Editora, 1993. ISSN 1676-8965 RBSE 6 (17): 606-613 Agosto de 2007 RESENHA A Imagem e o Humano AUMONT, Jacques. A IMAGEM. Campinas, SP; Papirus Editora, 1993. A imagem seria o objeto do visual por excelência ou a imagem

Leia mais

Autores: Paulo César B. Alves e Iara Maria A. Souza

Autores: Paulo César B. Alves e Iara Maria A. Souza Autores: Paulo César B. Alves e Iara Maria A. Souza Introdução Escolha do tratamento é influenciada pelo contexto sócio cultural: Diferentes trajetórias/percursos individuais se viabilizam trata-se de

Leia mais

Significados da Informação no Audiovisual: o início de um diálogo 1

Significados da Informação no Audiovisual: o início de um diálogo 1 Significados da Informação no Audiovisual: o início de um diálogo 1 Uma imagem fotográfica Ronni Santos Oliveira Professor e consultor em Informação Audiovisual Bacharel em Biblioteconomia pela ECA/USP

Leia mais

INTERDISCIPLINARIDADE E FENOMENOLOGIA NO ESPAÇO MUSEOLÓGICO Luciana Pasqualucci Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP

INTERDISCIPLINARIDADE E FENOMENOLOGIA NO ESPAÇO MUSEOLÓGICO Luciana Pasqualucci Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP 02558 INTERDISCIPLINARIDADE E FENOMENOLOGIA NO ESPAÇO MUSEOLÓGICO Luciana Pasqualucci Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP Resumo A intenção deste trabalho é ampliar a compreensão de como

Leia mais

NIETZSCHE E A HISTÓRIA: A RELAÇÃO COM O PASSADO

NIETZSCHE E A HISTÓRIA: A RELAÇÃO COM O PASSADO NIETZSCHE E A HISTÓRIA: A RELAÇÃO COM O PASSADO Dagmar Manieri Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); professor Adjunto de História (Teoria da História) da Universidade

Leia mais

Apenas Corpos que Trabalham¹. Leandro Palauro ALVES² Oliver MANN³ Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, SP

Apenas Corpos que Trabalham¹. Leandro Palauro ALVES² Oliver MANN³ Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, SP Apenas Corpos que Trabalham¹ Leandro Palauro ALVES² Oliver MANN³ Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, SP RESUMO A sociedade capitalista em que vivemos influi diretamente na maneira como nos

Leia mais

ESTUDOS AVANÇADOS Em Arte Visual

ESTUDOS AVANÇADOS Em Arte Visual ESTUDOS AVANÇADOS Em Arte Visual Professor Isaac A. Camargo Licenciado em Desenho e Plástica UNAERP/SP Mestre em Educação UEL/PR Doutor em Comunicação e Semiótica PUC/SP Referência de conteúdos da disciplina:

Leia mais

PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO.

PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO. UNIVERSIDADE DO CONTESTADO CANOINHAS I FÓRUM DE PROFESSORES DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA DO PLANALTO NORTE CATARINENSE - 2007 PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO. Sandro Luiz Bazzanella sandroba@terra.com.br

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica Psicologia Jurídica AS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES

Pontifícia Universidade Católica Psicologia Jurídica AS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES Pontifícia Universidade Católica Psicologia Jurídica AS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES REALIDADE Realidade psíquica elaborada pelo indivíduo a partir dos conteúdos armazenados na mente As vezes, usamos nossa

Leia mais

Preocupações do pensamento. kantiano

Preocupações do pensamento. kantiano Kant Preocupações do pensamento Correntes filosóficas Racionalismo cartesiano Empirismo humeano kantiano Como é possível conhecer? Crítica da Razão Pura Como o Homem deve agir? Problema ético Crítica da

Leia mais

Linguagem fotográfica

Linguagem fotográfica Linguagem fotográfica Composição Arranjo visual dos elementos, e o equilíbrio é produzido pela interação destes componentes visuais. i PENSE PRIMEIRO FOTOGRAFE DEPOIS Fotografia confusa com vários elementos

Leia mais

TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior

TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior Ciências Humanas e suas Tecnologias. TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior Plano de Aula Conhecimento O que é? Como adquirir Características Tipos Recordar é Viver... Processo de pesquisa

Leia mais

IMPACTOS DOS ELEMENTOS FOTOGRÁFICOS INSERIDOS NO FILME. Camila Vianna Marques Maciel 1 Rogério Luiz Silva de Oliveira 2 RESUMO

IMPACTOS DOS ELEMENTOS FOTOGRÁFICOS INSERIDOS NO FILME. Camila Vianna Marques Maciel 1 Rogério Luiz Silva de Oliveira 2 RESUMO IMPACTOS DOS ELEMENTOS FOTOGRÁFICOS INSERIDOS NO FILME Camila Vianna Marques Maciel 1 Rogério Luiz Silva de Oliveira 2 RESUMO Através de uma reflexão realizada a partir dos elementos fotográficos que,

Leia mais

FAUSTO OLIVEIRA COMO EVITAR QUE SITUAÇÕES NEGATIVAS ATRAPALHEM SUA VIDA?

FAUSTO OLIVEIRA COMO EVITAR QUE SITUAÇÕES NEGATIVAS ATRAPALHEM SUA VIDA? FAUSTO OLIVEIRA COMO EVITAR QUE SITUAÇÕES NEGATIVAS ATRAPALHEM SUA VIDA? WWW.FAUSTOOLIVEIRA.COM.BR O FUNCIONAMENTO DA NOSSA MENTE Para entendermos melhor como essa técnica funciona e como você pode utilizar

Leia mais

Plano de Aula: Níveis de Significado na Imagem ANÁLISE GRÁFICA - CCA0153

Plano de Aula: Níveis de Significado na Imagem ANÁLISE GRÁFICA - CCA0153 Plano de Aula: Níveis de Significado na Imagem ANÁLISE GRÁFICA - CCA0153 Título Níveis de Significado na Imagem Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 6 Tema O conhecimentos dos níveis de

Leia mais

Educação do Campo e Sociologia da Infância: representações, lugares e contextos. Andréia Sol Lisandra Ogg Gomes

Educação do Campo e Sociologia da Infância: representações, lugares e contextos. Andréia Sol Lisandra Ogg Gomes Educação do Campo e Sociologia da Infância: representações, lugares e contextos Andréia Sol Lisandra Ogg Gomes Não há docência sem discência 1 1) Representações: de crianças e adultos. 2) Lugares e

Leia mais

Da fotografia à pintura A construção do olhar a partir de um imagético processual lírico

Da fotografia à pintura A construção do olhar a partir de um imagético processual lírico Da fotografia à pintura A construção do olhar a partir de um imagético processual lírico Rafael Teixeira de Resende 1 O presente relato visa refletir sobre o processo de criação do Artista capixaba Rafael

Leia mais

A estética, vem do termo grego aisthetiké, que significa "perceptive pelos sentidos", mas seu uso consagrou-se para se referir mais especificamente a

A estética, vem do termo grego aisthetiké, que significa perceptive pelos sentidos, mas seu uso consagrou-se para se referir mais especificamente a A estética A estética, vem do termo grego aisthetiké, que significa "perceptive pelos sentidos", mas seu uso consagrou-se para se referir mais especificamente a tudo que se pode ser percebido como agradável

Leia mais

L A B O R A T Ó R I O S C R I A T I V O S

L A B O R A T Ó R I O S C R I A T I V O S L A B O R A T Ó R I O S C R I A T I V O S L U G A R D O D O D E S E N H O FUNDAÇÃO JÚLIO RESENDE J u n h o - J u l h o 2 0 1 5 or que razão são tão importantes as atividades P criativas no desenvolvimento

Leia mais

A IMAGEM CINEMATOGRÁFICA COMO CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO DO PENSAMENTO

A IMAGEM CINEMATOGRÁFICA COMO CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO DO PENSAMENTO 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( X ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO A IMAGEM CINEMATOGRÁFICA COMO CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO

Leia mais

Aprendendo o dinamismo do mundo vivido

Aprendendo o dinamismo do mundo vivido Aprendendo o dinamismo do mundo vivido Anne Buttimer In.: CHRISTOFOLETTI, A. Perspectivas da Geografia. São Paulo: DIFEL, 1985. Habitação na Floresta Negra, Sudoeste da Alemanha Habitação, arquitetura

Leia mais

O CINEMA COMO DISPOSITIVO FORMATIVO: CONTRIBUIÇÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA DOCENTE

O CINEMA COMO DISPOSITIVO FORMATIVO: CONTRIBUIÇÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA DOCENTE O CINEMA COMO DISPOSITIVO FORMATIVO: CONTRIBUIÇÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA DOCENTE Vanessa Alves da Silveira de Vasconcellos Caroline Ferreira Brezolin Valeska Fortes de Oliveira Universidade Federal

Leia mais

Narrativa e informação

Narrativa e informação Narrativa e informação emissor = formulador da sintaxe da mensagem receptor = intérprete da semântica A recepção qualifica a comunicação. É por isso que o receptor tem papel fundamental no processo de

Leia mais

ATORES SOCIAIS DA ESCOLA

ATORES SOCIAIS DA ESCOLA ATORES SOCIAIS DA ESCOLA A discussão em torno da noção de atores sociais nos remete ao contexto no qual ela emerge. Touraine situa o aparecimento recorrente dessa noção nas formulações teóricas do período

Leia mais

OBJETO DA FILOSOFIA DO DIREITO

OBJETO DA FILOSOFIA DO DIREITO OBJETO DA FILOSOFIA DO DIREITO MÉTODOS APLICADOS A FILOSOFIA DO DIREITO Métodos de Raciocínio Cientifico + para o - A conclusão encontra-se nas premissas DEDUTIVO RACIONALISMO Apenas a razão leva ao conhecimento

Leia mais

O cinema sob a ótica da Filosofia de Gilles Deleuze: a imagem como fissura no tempo

O cinema sob a ótica da Filosofia de Gilles Deleuze: a imagem como fissura no tempo 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( X) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO DE FORMAÇÃO* Transformando os Ambientes para a Aprendizagem. Juan Carlos Melo Hernández Bogotá - Colômbia

PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO DE FORMAÇÃO* Transformando os Ambientes para a Aprendizagem. Juan Carlos Melo Hernández Bogotá - Colômbia PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO DE FORMAÇÃO* Transformando os Ambientes para a Aprendizagem Juan Carlos Melo Hernández Bogotá - Colômbia 22 e 23 de outubro 2014 Porto Alegre RS Brasil 22/10 (quarta-feira) 18h

Leia mais

Revista RecreArte 12 Revista RecreArte 12 > I - Creatividad Básica: Investigación y Fundamentación

Revista RecreArte 12  Revista RecreArte 12 > I - Creatividad Básica: Investigación y Fundamentación Revista RecreArte 12 www.revistarecrearte.net Revista RecreArte 12 > I - Creatividad Básica: Investigación y Fundamentación David de Prado Díez 2010 PROJETO POEBICHOS Projeto desenvolvido por ALINE BRESSAN

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Arte Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) Docente Responsável: Maria Leopoldina Lima Cardoso Onofre

Leia mais

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Planificação anual de Movimento Curso técnico profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação MODULO 1 CONSCIENCIALIZAÇÃO CORPORAL - Compreender a importância

Leia mais

A IMAGINAÇÃO PRODUTORA NA CRÍTICA DA RAZÃO PURA 1

A IMAGINAÇÃO PRODUTORA NA CRÍTICA DA RAZÃO PURA 1 A IMAGINAÇÃO PRODUTORA NA CRÍTICA DA RAZÃO PURA 1 Hálwaro Carvalho Freire PPG Filosofia Universidade Federal do Ceará (CAPES) halwarocf@yahoo.com.br Resumo O seguinte artigo tem como principal objetivo

Leia mais

NEURO UR PLA S ICI C DA D DE cére r bro br é um sis i t s e t ma m ab a e b rto t, o que est s á cons con t s a t n a t n e i t n e t ra r ç a ã ç o

NEURO UR PLA S ICI C DA D DE cére r bro br é um sis i t s e t ma m ab a e b rto t, o que est s á cons con t s a t n a t n e i t n e t ra r ç a ã ç o NEUROPLASTICIDADE O cérebro é um sistema aberto, que está em constante interação com o meio e que transforma suas estruturas e mecanismos de funcionamento ao longo do processo de interação. Aprende atuando!

Leia mais

PESQUISA QUALITATIVA E PESQUISA FENOMENOLÓGICA. Aula 3 Profª Jordana Calil

PESQUISA QUALITATIVA E PESQUISA FENOMENOLÓGICA. Aula 3 Profª Jordana Calil PESQUISA QUALITATIVA E PESQUISA FENOMENOLÓGICA Aula 3 Profª Jordana Calil A PESQUISA QUALITATIVA Nas abordagens qualitativas, o termo pesquisa ganha novo significado, passando a ser concebido como uma

Leia mais

Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo

Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo 1 Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo Fabiana Marroni Della Giustina Programa de Pós-Graduação em Arte / Instituto de Artes IdA UnB A forma como o indivíduo apreende

Leia mais

Período: Código: BAC 770 (M) BAC 816 (D) Ementa de Curso/Linha: HCA Disciplina: História e Crítica da Arte Contemporânea I

Período: Código: BAC 770 (M) BAC 816 (D) Ementa de Curso/Linha: HCA Disciplina: História e Crítica da Arte Contemporânea I Ementa de Curso/Linha: HCA Disciplina: História e Crítica da Arte Contemporânea I Período: 2017.1 Código: BAC 770 (M) BAC 816 (D) CURSO: Os abstracionismos dos anos 1950-60, no Brasil: entendimentos, diversidade

Leia mais

O NÚCLEO DO TEMPO: O PROBLEMA DA RACIONALIDADE

O NÚCLEO DO TEMPO: O PROBLEMA DA RACIONALIDADE 211 O NÚCLEO DO TEMPO: O PROBLEMA DA RACIONALIDADE Jeovane Camargo 1 Merleau-Ponty termina o capítulo sobre O Cogito com a seguinte pergunta: Por que minha vida consegue retomar-se a si mesma e projetar-se

Leia mais

Processo coletivo de reflexão sobre a atuação docente: o teatro como mediador

Processo coletivo de reflexão sobre a atuação docente: o teatro como mediador Processo coletivo de reflexão sobre a atuação docente: o teatro como mediador Alessandra Ancona de Faria Universidade Paulista mestre Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Educação PUC/SP professora

Leia mais

Ainda, tomando como foco a formação do professor, o artigo de Maria Aparecida Clemêncio nos conduz por todo um outro caminho de reflexão, Prefácio 9

Ainda, tomando como foco a formação do professor, o artigo de Maria Aparecida Clemêncio nos conduz por todo um outro caminho de reflexão, Prefácio 9 PREFÁCIO A série de artigos que se seguem, compondo o segundo número da Revista NUPEART dão conta da diversidade que o próprio Núcleo Pedagógico de educação e Artes apresenta: desde artigos de caráter

Leia mais

Aula de março O cinema como representação visual e sonora

Aula de março O cinema como representação visual e sonora Aula 2. 11 de março O cinema como representação visual e sonora Bibliografia requisitada: AUMONT, Jacques. O filme como representação visual e sonora. In: AUMONT, Jacques et al. A estética do filme. Campinas:

Leia mais

Perspectivas Musicais na Educação Infantil. Edmar Brasil Ferreira ParalaPracá

Perspectivas Musicais na Educação Infantil. Edmar Brasil Ferreira ParalaPracá Perspectivas Musicais na Educação Infantil Edmar Brasil Ferreira ParalaPracá - 2011 Ementa Reflexão sobre a produção sonora contemporânea e suas implicações para o viver em sociedade. Apresentação das

Leia mais

Palavras-chave: Método Bailarino-Pesquisador-Intérprete. Dança do Brasil. Dança para criança. Prática corporal com crianças.

Palavras-chave: Método Bailarino-Pesquisador-Intérprete. Dança do Brasil. Dança para criança. Prática corporal com crianças. FLORIANO, Mariana; RODRIGUES, Graziela E.F. O Método BPI e a prática corporal com crianças. Campinas: UNICAMP; Mestranda; FAPESP; Orientadora Prof.ª Dr.ª Graziela Estela Fonseca Rodrigues. Bailarina-Pesquisadora-Intérprete

Leia mais

Bases winnicottianas para uma clínica da inventividade.

Bases winnicottianas para uma clínica da inventividade. 1 Bases winnicottianas para uma clínica da inventividade. Della Nina, Milton Assim como Winnicott, ao falar sobre a unidade dialética mãe-bebê, surpreendeu o plenário dizendo: não existe isso que chamamos

Leia mais

INCLUSÃO EM TRANSICIONALIDADE

INCLUSÃO EM TRANSICIONALIDADE INCLUSÃO EM TRANSICIONALIDADE Profa Dra IVONISE FERNANDES DA MOTTA * Profa Dra SANDRA CONFORTO TSCHIRNER ** RESUMO Um tema bastante abordado na contemporaneidade é a inclusão de pessoas com algum tipo

Leia mais

Profa. Dra. Lidiane S. de L. Pinheiro. HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação. Petrópolis: Vozes, 2010

Profa. Dra. Lidiane S. de L. Pinheiro. HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação. Petrópolis: Vozes, 2010 Profa. Dra. Lidiane S. de L. Pinheiro TEXTO-BASE: HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação. Petrópolis: Vozes, 2010 ...Vem do latim communicatio = atividade realizada

Leia mais

Jogos de tabuleiro criações a partir do espaço como indutor do jogo.

Jogos de tabuleiro criações a partir do espaço como indutor do jogo. Jogos de tabuleiro criações a partir do espaço como indutor do jogo. Flavio Souza Mestre em Artes Cênicas PPGAC/UNIRIO Ator, palhaço e contador de histórias Resumo: O espaço como principal indutor de jogo

Leia mais

CONCEITO DE COMPETÊNCIAS. Daisy Schneider Ketia Kellen Araújo da Silva Patricia Alejandra Behar

CONCEITO DE COMPETÊNCIAS. Daisy Schneider Ketia Kellen Araújo da Silva Patricia Alejandra Behar CONCEITO DE COMPETÊNCIAS Daisy Schneider Ketia Kellen Araújo da Silva Patricia Alejandra Behar Histórico O vídeo disponível a seguir traz o histórico do conceito. Clique no link e acesse pelo YouTube.

Leia mais

Prefácio A obra em contexto: tradução, história e autoria (Sheila Camargo Grillo)...19

Prefácio A obra em contexto: tradução, história e autoria (Sheila Camargo Grillo)...19 Sumário Apresentação Importância e necessidade da obra O método formal nos estudos literários: introdução a uma poética sociológica (Beth Brait)...11 Prefácio A obra em contexto: tradução, história e autoria

Leia mais

Rodas de Histórias como espaços de Interações e Brincadeira A experiência do Projeto Paralapracá em Olinda

Rodas de Histórias como espaços de Interações e Brincadeira A experiência do Projeto Paralapracá em Olinda Rodas de Histórias como espaços de Interações e Brincadeira A experiência do Projeto Paralapracá em Olinda A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à

Leia mais

2º Semestre de Aluno: Renata de Novaes Rezende. Ciclo IV Quarta-feira (manhã) Título: Uma breve reflexão sobre o filme Divertida Mente

2º Semestre de Aluno: Renata de Novaes Rezende. Ciclo IV Quarta-feira (manhã) Título: Uma breve reflexão sobre o filme Divertida Mente 2º Semestre de 2015 Aluno: Renata de Novaes Rezende Ciclo IV Quarta-feira (manhã) Título: Uma breve reflexão sobre o filme Divertida Mente O filme Divertida Mente, que tem como título original Inside Out,

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais