Políticas Públicas e Inclusão Social

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1 Políticas Públicas e Inclusão Social O movimento pela Reforma Sanitária Brasileira Organizado solidamente desde meados dos anos 70. Inspirado na Reforma Sanitária Italiana Participação de intelectuais, profissionais dos sistemas de saúde, parcela da burocracia e organizações populares e sindicais Objetivo: construção de política de saúde efetivamente democrática = reformar o setor O Movimento Pela Reforma Sanitária Brasileira Luta pela garantia do direito universal à saúde e construção de um sistema único e estatal de serviços. 1

2 O movimento pela Reforma Sanitária Brasileira A expressão ficou esquecida por um tempo até ser recuperada nos debates prévios à 8ª Conferência Nacional de Saúde, quando foi usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Reforma Sanitária Está em curso uma reforma democrática não anunciada ou alardeada na área da saúde. A Reforma Sanitária brasileira nasceu na luta contra a ditadura, com o tema Saúde e Democracia, e estruturou-se nas universidades, no movimento sindical, em experiências regionais de organização de serviços. Esse movimento social consolidou-se na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, na qual, pela primeira vez, mais de cinco mil representantes de todos os seguimentos da sociedade civil discutiram um novo modelo de saúde para o Brasil. O resultado foi garantir na Constituição, por meio de emenda popular, que a saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado. Sergio Arouca, Conferência Nacional de Saúde 2

3 Anos, Temas e principais assuntos abordados 1ª CNS 1941 Situação sanitáriae assistencial dos estados 2ª CNS 1950 Legislaçãoreferente à higienee segurança do trabalho 3ª CNS 1963 Descentralizaçãona área de saúde 4ª CNS 1967 Recursos humanos para as atividadesem saúde 5ª CNS 1975 I. Implementação do Sistema Nacional de Saúde; II. Programa de saúde materno-infantil; III. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica; IV. Programa de controle das grandes endemias e V. Programa de extensão das ações de saúde às populações rurais 6ª CNS 1977 I. Situação atual do controle das grandes endemias; II. Operacionalização dos novos diplomas legais básicos, aprovados pelo governo federal em matéria de saúde; III. Interiorização dos serviços de saúde e IV. PolíticaNacional de Saúde 7ª CNS 1980Extensãodasaçõesdesaúdeatravésdosserviçosbásicos A 8º Conferência Nacional de Saúde Marco do Movimento Sanitário Brasileiro Reuniu mais de 5000 pessoas na maior participação popular da história dos movimentos sociais. Definiu as estratégias a serem defendidas na Constituintes de A 8º Conferência Nacional de Saúde Princípios: Conceito Ampliado de Saúde Reconhecimento das Saúde com direito de Cidadania edeverdoestado. Defesa de um sistema único, de acesso universal, igualitário e descentralizados de Saúde. 3

4 A 8º Conferência Nacional de Saúde Em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio-ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida Anos, Temas e principais assuntos abordados 8ª CNS 1986 I. Saúde como Direito; II. Reformulação do Sistema Nacional de Saúde e III. FinanciamentoSetorial 9ª CNS 1992 Municipalizaçãoé o caminho 10ª CNS 1996 I. Saúde, cidadania e políticas públicas; II. Gestão e organização dos serviços de saúde; III. Controle social na saúde; IV. Financiamento da saúde; V. Recursos humanos para a saúde e VI. Atenção integral à saúde 11ª CNS 2000 Efetivando o SUS: acesso, qualidade e humanização na atenção à saúde com controlesocial 12ª CNS 2003 Saúde um direito de todo e um dever do Estado. A saúde que temos, o SUSque queremos 13ª CNS 2007 Saúde e qualidade de vida: Política de estado e desenvolvimento 14ª CNS 2011Todos usam o SUS. SUS na Seguridade Social Política Pública, Patrimôniodo Povo Brasileiro Pergunta: Segundo as conclusões da Conferência Nacional de Saúde de 1986, A saúde esta... (A) diretamente relacionada à assistência médica de qualidade (B) relacionada ao controle alimentar, baixo consumo de açúcar e tratamento da obesidade (C) diretamente relacionada às condições de alimentação, moradia, trabalho, renda, meio-ambiente e acesso aos serviços de saúde (D) inversamente relacionada à herança genética de cada indivíduo (E) inversamente relacionada ao fornecimento de medicamentos gratuitos 4

5 1988 Constituição Federal Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido por políticas sociais e econômicas As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único. Pergunta: A Constituição Federal do Brasil (1988) estabelece que: a) As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, centralizado e com direção única em cada esfera de governo. b) As ações e serviços públicos de saúde constituem um sistema único, com atendimento integral priorizando a prevenção, em detrimento dos serviços assistenciais. c) A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem ao incremento do risco à saúde e de outros agravos. d) A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem ao acesso restrito às informações de promoção, proteção e recuperação. e) As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, com participação da comunidade. Política Nacional de Saúde Regulamento do SUS (Lei Orgânica de Saúde LOS) Lei nº 8080 / 90 Lei nº 8142 / 90 5

6 BRASIL, Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde. Diário Oficial da União, 20/09/90. Brasília: Imprensa Nacional. BRASIL, Lei 8.142, de 29 de Dezembro de 1990: Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde e outras providências. Brasília: Ministério da Saúde. Diário Oficial da União, 30/12/90. Brasília: Imprensa Nacional. Conselhos de Saúde Usuários acompanham e fiscalizam a execução da política de saúde e participam da formulação das estratégias do SUS. Participação da comunidade: Garantida a partir da Lei 8142/90. Instituiu os Conselhos e as Conferências de Saúde como instância decontrolesocialdosusnastrêsesferasdegoverno. 50% da composição das conselhos é formada por representantes de usuários do SUS, 25% por trabalhadores de saúde e 25% por prestadores e gestores. Os conselhos de saúde, nacional, estadual ou municipal têm garantido por lei a paridade entre os usuários do SUS (50%) e os prestadores de serviços, profissionais de saúde e gestor/governo (50%), independente do número de conselheiros. 6

7 Conselho de Saúde Lei Orgânica de Saúde 8142/90 Conselhos de Saúde: objetivo de controlar as iniciativas do governo, assegurando a implementação de políticas de saúde que cumprissem os princípiosdo SUS. Conferências de Saúde: Nacionais, Estaduais e Municipais, espaços institucionaisimportantespara o exercíciodo controlesocial. A comunidade, não apenas o governo, deve participar das decisões, propor ações e programas para resolução de seus problemas de saúde e, principalmente, controlar a qualidade e o modo como está sendo desenvolvida a oferta de atenção. Deve ainda fiscalizar a aplicação dos recursos públicos destinados à saúde. Princípios do SUS Baseado nos preceitos constitucionais, a construção do SUS norteia-se pelos seguintes princípios doutrinários: 1. UNIVERSALIDADE 2. EQUIDADE 3. INTEGRALIDADE Os princípios organizacionais do SUS são: 1. REGIONALIZAÇÃO ou HIERARQUIZAÇÃO 2. DESCENTRALIZAÇÃO ou MUNICIPALIZAÇÃO 3. PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS 7

8 Universalidade Todos as pessoas tem direito ao atendimento independentemente de cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego, renda, etc. A saúde é direito de cidadania e dever dos governos municipal, estadual e federal. Equidade Todo cidadão é igual perante ao SUS e será atendido conforme suas necessidades Deve-se considerar que em cada população existem grupos que vivem de forma diferente, os serviços de saúde devem trabalhar de acordo com cada necessidade. O SUS deve tratar desigualmente os desiguais Integralidade As ações devem ser combinadas e voltadas, ao mesmo tempo, para a prevenção e a cura O atendimento deve ser feito para a saúde e não somente para a doença É preciso garantir acesso as ações de: - Promoção - Proteção - Recuperação 8

9 Integralidade Promoção: Envolve ações também em outras áreas, como habitação, meio ambiente, educação. Proteção: Saneamento básico, imunizações, ações coletivas e preventivas, vigilância à saúde e sanitária, etc... Recuperação: Atendimento médico, odontológico, tratamento e reabilitação para os doentes. Regionalização ou Hierarquização Território como unidade de trabalho O acesso deve dar-se por intermédio dos serviços do nível primário de atenção, este deve resolver os principais problemas de demanda Os problemas mais complexos devem ser referenciados Descentralização Redistribuição de responsabilidades pelas ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo MUNICIPALIZAÇÃO Ao município cabe a maior responsabilidade na implementação das ações de saúde, diretamente voltadas para os seus cidadãos 9

10 Participação dos Cidadãos Garantia constitucional de que a população poderá participar do processo de formulação das políticas de saúde e de controle de sua execução em todos os níveis, desde o federal até o local Essa participação deve dar-se nos conselhos de saúde A Lei Orgânica da Saúde (8.080/1990) e a Lei complementar (8.142/1990) regulamentam a Política Nacional de Saúde, o SUS. Outras Políticas de Saúde derivam da Política Nacional de Saúde, como exemplo a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Existem Estratégias e Programas de Saúde para que as diretrizes das políticas sejam implementadas. A Estratégia é a principal estratégia (programa) para implementação da Política Nacional de Atenção Básica. PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA 10

11 - Origem Em 1991 é lançado o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Família como unidade de ação programática. Com os bons resultados do PACS, principalmente na redução dos índices de mortalidade infantil, buscou-se uma ampliação e maior resolutividade das ações e, a partir de 1994, começaram a ser formadas as primeiras equipes de. O Programa, hoje, estratégia, foi introduzido, pelo Ministério da Saúde em Origem O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte da. Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da Família. No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientadas por um enfermeiro/supervisor lotado em uma unidade básica de saúde. - Origem Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados em duas situações distintas em relação à rede do SUS: a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da ; b) ligados a uma unidade básica de como membro da equipe multiprofissional. Atualmente, encontram-se em atividade no país, aproximadamente, 235 mil ACS, presentes tanto em comunidades rurais e periferias urbanas quanto em municípios altamente urbanizados e industrializados. 11

12 Princípios da Estratégia Saúde da Família ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA Definição precisa do território de atuação TERRITORIALIZAÇÃO Mapeamento da área, compreendendo segmento populacional determinado DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO Cadastramento das famílias e dos indivíduos, gerando dados que possibilitem a análise da situação de saúde do território PLANEJAMENTO BASEADO NA REALIDADE LOCAL Programação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos problemas Característica do Processo de Trabalho INTERDISCIPLINARIDADE Trabalho interdisciplinar, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações VINCULAÇÃO Participação na dinâmica social das famílias assistidas e da própria comunidade COMPETÊNCIA CULTURAL Valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando a criação de vínculos de confiança com ética, compromisso e respeito Característica do Processo de Trabalho INTEGRALIDADE Assistência integral, continua e organizada, à população adstrita, com garantia de acesso a recursos complementares PARTICIPAÇÃO SOCIAL Participação da comunidade no planejamento, execução e avaliação das ações INTERSETORIALIDADE Trabalho Inter setorial, integrando projetos sociais e setores afins, voltados para a promoção da saúde FORTALECIMENTO DA GESTÃO LOCAL Apoio a estratégias de fortalecimento da gestão local. 12

13 A estratégia supera a antiga proposição de caráter exclusivamente centrado na doença, desenvolvendo-se por meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipes, dirigidas às populações de territórios delimitados, pelos quais assumem responsabilidade. Os princípios fundamentais da atenção básica são: Integralidade Qualidade Equidade Participação social Mediante a adstrição de clientela, as equipes Saúde da Família estabelecem vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a corresponsabilidade destes profissionais com os usuários e a comunidade. Seu desafio é o de ampliar suas fronteiras de atuação visando uma maior resolubilidade da atenção, onde a é compreendida como a estratégia principal, que deverá sempre se integrar a todo o contexto de reorganização do sistema de saúde. O Departamento de Atenção Básica (DAB), estrutura vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde, no Ministério da Saúde, tem a missão institucional de operacionalizar essa política no âmbito da gestão federal do SUS. A execução dessa política é compartilhada por estados, Distrito Federal e municípios. Ao DAB cabe, ainda, desenvolver mecanismos de controle e avaliação, prestar cooperação técnica a estas instâncias de gestão na implementação e organização da estratégia e ações de atendimento básico como o de Saúde Bucal, de Diabetes e Hipertensão, de Alimentação e Nutrição, de Gestão e Estratégia e de Avaliação e Acompanhamento. 13

14 Estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. O trabalho de equipes da é o elemento-chave para a busca permanente de comunicação e troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e desses com o saber popular do Agente Comunitário de Saúde. As equipes são compostas, no mínimo, por um médico de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde. Quando ampliada, conta ainda com a equipe de saúde bucal. Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de, no máximo, 4 mil habitantes, sendo a média recomendada de 3 mil habitantes de uma determinada área, e estas passam a ter corresponsabilidade no cuidado à saúde. O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por agente e de 12 ACS por equipe de, não ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe. 14

15 A atuação das equipes ocorre principalmente nas unidades básicas de saúde, nas residências e na mobilização da comunidade, caracterizando-se: como porta de entrada de um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde; por ter território definido, com uma população delimitada, sob a sua responsabilidade; por intervir sobre os fatores de risco aos quais a comunidade está exposta; por prestar assistência integral, permanente e de qualidade; por realizar atividades de educação e promoção da saúde. As atribuições dos profissionais das equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de Agentes Comunitários de Saúde estão previstas na Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de Modelo de Atenção à Saúde do Brasil é referência internacional. Estratégia como desenhada no caso Brasileiro é destaque e modelo para outros países. Estudos acadêmicos em curso demonstram que a no período de 1992 a 2002 apresentam indicadores animadores como a redução da mortalidade infantil. Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de São Paulo e Universidade de Nova York, demonstra que a cada 10% de aumento de cobertura o índice de mortalidade infantil cai em 4,6%. 15

16 Evolução da Implementação das Equipes Brasil, 1998/ A constitui uma estratégia para a organização e fortalecimento da Atenção Básica como o primeiro nível de atenção à saúde no SUS Procura o fortalecimento da atenção por meio da ampliação do acesso, a qualificação e reorientação das práticas de saúde embasadas na Promoção da Saúde 16

17 Responsabilidades da equipe da ESF Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis e identificar os problemas de saúde mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta; Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica, nos diversos ciclos da vida; Garantir a continuidade do tratamento, pela adequada referência do caso; Responsabilidades da equipe da ESF Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda, buscando contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde por meio da educação sanitária; Promover ações Inter setoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos problemas; Responsabilidades da equipe da ESF Discutir, de forma permanente, junto à equipe e à comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitosdesaúdeeasbaseslegaisqueoslegitimam; Incentivar a formação e/ou participação ativa nos conselhos locais de saúde e no Conselho Municipal de Saúde. 17

18 Composição Básica (equipe): Médico Enfermeiro Auxiliares de enfermagem Agentes comunitários de saúde Cirurgião-Dentista Auxiliar de Saúde Bucal e/ou técnico de Saúde Bucal NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família PORTARIA Nº 154, DE 24 DE JANEIRO DE Cria os Núcleos de Apoio à NASF, o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações. Orientações para a implantação dos núcleos. Regulamentados pela PORTARIA N /2011, configuram-se como equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de (esf), as equipes de atenção básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde. foco prioritário nas ações de prevenção e promoção da saúde. Com a publicação da PORTARIA 3.142/2012, o Ministério da Saúde criou uma terceira modalidade de conformação de equipe: o NASF 3, abrindo a possibilidade de qualquer município do Brasil faça implantação de equipes NASF, desde que tenha ao menos uma equipe de. NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família 18

19 28/08/2014 NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família médico acupunturista; assistente social; profissional/professor de educação física; Farmacêutico; fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; médico ginecologista/obstetra; médico homeopata; nutricionista; médico pediatra; psicólogo; médico psiquiatra; Terapeuta ocupacional; médico geriatra; médico internista (clínica médica); médico do trabalho; médico veterinário; profissional com formação em arte e educação (arte educador) ; profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pósgraduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas. Estes profissionais atuam em parceria com as equipes de. NASF Núcleo de Apoio a Saúde da Família NASF Núcleo de Apoio a Saúde da Família 19

20 28/08/2014 NASF Núcleo de Apoio a Saúde da Família RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS GESTORAS EM ATENÇÃO BÁSICA Federal Elaborar as diretrizes da política nacional de atenção básica Co-financiar o sistema de atenção básica Ordenar a formação de recursos humanos Propor mecanismos para a programação, controle, regulação e avaliação da atenção básica Manter as bases de dados nacionais RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS GESTORAS EM ATENÇÃO BÁSICA Estadual Acompanhar a implantação e execução das ações de atenção básica em seu território Regular as relações intermunicipais Coordenar a execução das políticas de qualificação de recursos humanos em seu território Co-financiar as ações de atenção básica Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da atenção básica em seu território. 20

21 RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS GESTORAS EM ATENÇÃO BÁSICA Municipal Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território Contratualizar o trabalho em atenção básica Manter a rede de unidades básicas de saúde em funcionamento (gestão e gerência) Co-financiar as ações de atenção básica Alimentar os sistemas de informação Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica sob sua supervisão. Resultados alcançados em 2010: Equipes de Total de Equipes de implantadas: Total de Municípios: Agentes Comunitários de Saúde Total de Agentes Comunitários de Saúde: Total de Municípios: Equipes de Saúde Bucal Total de Equipes de Saúde Bucal implantadas: Total de Municípios: Situação de Implementação de Equipes de, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde BRASIL, Novembro de

22 Evolução do Número de Municípios com Equipes de Implantadas BRASIL, Novembro de 2010 Evolução da População Coberta por Equipes de Implantadas BRASIL, Novembro de 2010 Evolução da População Coberta por Equipes de Implantadas BRASIL Novembro de

23 Meta e Evolução do Número de Agentes Comunitários de Saúde Implantados BRASIL Novembro de 2010 Evolução do Número de Municípios com Agentes Comunitários de Saúde Implementados BRASIL Novembro de 2010 Evolução da População Coberta por Agentes Comunitários de Saúde Implantados BRASIL Novembro de

24 Evolução do Número de Municípios com Núcleos de Apoio a Implantados BRASIL Novembro de 2010 Evolução do Número de Núcleos de Apoio à Saúde de Família Implantadas BRASIL Novembro de 2010 Situação de Implantação de Núcleos de Apoio à BRASIL Novembro/

25 Evolução da Cobertura Populacional (%) de ACS e ESF BRASIL Novembro/

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