UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Avaliação ergonômica de posto de trabalho no setor de costura Joaquim Pereira da Silva Júnior TCC-EP-XX-2014 Maringá Paraná Brasil

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Avaliação ergonômica de posto de trabalho no setor de costura Área de conhecimento da EP: Engenharia do Trabalho Sub-área de conhecimento da EP: Ergonomia Joaquim Pereira da Silva Junior TCC-EP-XX-2014 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito de avaliação no curso de graduação em Engenharia de Produção na Universidade Estadual de Maringá UEM. Orientador: Prof. Daily Morales Maringá Paraná 2014 ii

3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha mãe Tania, meu padrasto Raul, minha avó Ana e minha tia Vera. iii

4 AGRADECIMENTOS Agradeço, primeiramente à minha mãe, Tania, ao meu padrasto, Raul, por todo apoio, amor, suporte, esforço e confiança sempre disponíveis. Estendo também este agradecimento a meus familiares que indiretamente fizeram essa conquista ser alcançada. A meu orientador, Daily Morales, que me deu todo apoio técnico e esteve sempre disposto a me instruir da melhor maneira possível para atingir os resultados desse trabalho. A todos os meus amigos e companheiros que estiveram comigo e me proporcionaram bons momentos durante todos estes anos e pela amizade que será levada pela vida toda. Obrigado a todos! iv

5 RESUMO Este trabalho é um estudo de caso realizado em uma empresa de confecção com o objetivo de adaptar o posto de trabalho ao colaborador, através da utilização do método ergonômico de registro e análise postural, RULA (Rapid Upper Limb Assessment). Durante uma jornada de trabalho, os colaboradores podem assumir inúmeras posturas diferentes e demandar esforços musculares que, no futuro, podem causar doenças ocupacionais. No decorrer do presente trabalho, foi feita uma coleta de dados, para identificar e registrar as más posturas no trabalho. Foi entregue um questionário aos colaboradores a fim de que fossem avaliadas as condições do posto de trabalho. Também foram observados os tempos de permanência de diferentes combinações das posições do dorso, braços e pernas. No final foram propostas medidas de correção postural e de adequação do posto de trabalho ao colaborador. Palavras-chave: Ergonomia, Rapid Upper Limb Assessment, postura. v

6 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... vii LISTA DE QUADROS... viii 1. INTRODUÇÃO Definição e delimitação do problema Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos REVISÃO DE LITERATURA Ergonomia Antropometria Métodos de registro e análise postural Método RULA Posturas do corpo humano Fatores humanos no trabalho Monotonia Fadiga Motivação Ergonomia na Pequena e Micro Empresa METODOLOGIA ESTUDO DE CASO Descrição da empresa O setor de costura empresa Descrição das tarefas realizadas Criação do molde e corte do tecido Costura Montagem da peça Atividade escolhida para aplicação do método RULA Coleta e análise de dados Aplicação do Método RULA Análise dos dados coletados Avaliação dos resultados e propostas de melhorias CONCLUSÃO REFERÊNCIAS vi

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Escores referentes à posição dos Braços e Punhos... 7 Figura 2 Escores referentes à posição do pescoço, penas e tronco... 8 Figura 3 Análise dos Braços e Punhos... 9 Figura 4 Análise de pescoço, tronco e pernas... 9 Figura 5 Determinação do Escore Final do Método RULA Figura 6 Fluxograma de atividades do setor Figura 7 Entrada de dados do software Figura 8 Atividade 1: Criação do molde e corte do tecido Figura 9 Atividade 2: Costurar Figura 10 - Atividade 3: Montagem da peça Figura 11 Dados armazenados no software vii

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Posturas de trabalho e seus riscos Quadro 2 - Respostas do questionário Quadro 3 - Respostas do questionário Quadro 4 - Respostas do questionário Quadro 5 - Scores obtidos após aplicação do método RULA para atividade Quadro 6 - Scores obtidos após aplicação do método RULA para atividade Quadro 7 - Scores obtidos após aplicação do método RULA para atividade Quadro 8 - Posturas adotadas e seus respectivos escores viii

9 1. INTRODUÇÃO Em um mercado cada vez mais competitivo, é natural que mudanças no processo produtivo surjam, e ter a capacidade de se adequar a essas mudanças é o que torna uma empresa competitiva. Nesse contexto, torna-se comum o pensamento de que mudanças estão atreladas a utilização de novos equipamentos. Entretanto não basta o avanço tecnológico sendo necessário o desenvolvimento e aplicação de técnicas que promovam a adaptação do trabalho ao homem, proporcionando formas cada vez mais eficientes e seguras para o desempenho do trabalhador visando à otimização de seu bem estar e, consequentemente a um aumento da produtividade. E esta técnica capaz de aumentar os níveis de satisfação, eficiência e eficácia do trabalhador é a ergonomia, cujo objetivo é adequar o trabalho ao homem, de forma que o desempenho humano se torne mais eficaz, ao mesmo tempo em que proporciona maior conforto e segurança para a realização do mesmo. Durante sua jornada de trabalho, um colaborador pode ser exposto a uma série de fatores externos que podem vir a afetar sua saúde e desempenho. Essas condições adversas podem ser exemplificadas por posturas incorretas, condições ambientais inadequadas ou mesmo questões organizacionais do trabalho tais como a monotonia de métodos de trabalho, longas horas de trabalho sem pausas para descanso, etc., que se não forem corrigidas podem acarretar custos pessoais para o trabalho na forma de doenças, stress, fadiga, entre outras. Os estudos na área da segurança e higiene resultaram na criação de normas regulamentadoras que são as diretrizes utilizadas para promover saúde e segurança do trabalho na empresa. Dentre essas normas, a NR17 (Norma Regulamentadora 17) torna obrigatória a análise ergonômica do trabalho e busca estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente ( item 17.1) especificando ainda em seu item que "as condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho" ( NUNES, 2014 ) 1

10 Neste trabalho, a proposta foi a realização de estudos e a avaliação de um método ergonômico de avaliação postural no setor responsável pelo corte e costura de roupas de uma loja de confecção, onde são produzidas roupas de casamento e cerimônias na cidade de Maringá. 1.1 Justificativa O tema abordado foi escolhido após o autor realizar visitas ao local do estudo de caso e observar que os colaboradores realizavam suas atividades assumindo posturas inadequadas. Mesmo não envolvendo um grande esforço físico o trabalho na posição sentada e em uma máquina de costura pode acarretar dores e complicações se forem executadas de maneira incorreta. É importante destacar que a adequação ergonômica de um posto de trabalho pode melhorar as condições de trabalho e o bem-estar do colaborar, aumentar a produtividade da empresa e diminuir os riscos de um afastamento por algum tipo de Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT). No setor estudado, são desenvolvidas atividades em máquinas de costura, moldagem e o corte de tecidos. Os colaboradores envolvidos nestas atividades permanecem a maior parte do tempo sentados trabalhando nas máquinas de costura, sendo que a moldagem e o corte dos tecidos deve ser realizado de pé, exigindo o arqueamento das costas do trabalhador. Existem 03 colaboradores no setor e a carga horária é de 09 horas diárias de segunda a sexta. 1.2 Definição e delimitação do problema Em sua maioria as empresas não fazem um estudo dos postos de trabalho, o que pode acarretar perda de produtividade, acidentes de trabalho e insatisfação do colaborador. No caso da micro-pequena empresa estudada, se desconhecia por completo o que seria a análise ergonômica de postos de trabalho, bem como os benefícios provenientes dela. O presente trabalho se concentra em métodos usados para o registro e a análise postural dos colaboradores do setor de costura de uma micro-empresa. Foram analisados os riscos ergonômicos relacionados às posturas inadequadas e oferecidas soluções para os problemas encontrados visando uma melhoria nas condições de trabalho dos colaboradores. 2

11 1.3 Objetivos Objetivo geral O presente trabalho tem como objetivo realizar uma avaliação ergonômica de um posto de trabalho no setor de costura Objetivos específicos a) Realizar pesquisas para embasamento teórico do estudo. b) Realizar uma análise ergonômica de um posto de trabalho. c) Identificar possíveis problemas. d) Propor soluções viáveis com base nos dados analisados e coletados. 3

12 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Ergonomia A ergonomia teve origem durante a segunda guerra mundial. Com a crescente utilização de máquinas nas atividades fabris, foi gerado um conflito entre o homem e a máquina que não podia ser solucionado pelas formas tradicionais sendo preciso adaptar a máquina às características do homem. Segundo Dul e Weerdmeester (2004) a ergonomia é definida como a disciplina científica relacionada ao entendimento de interações entre o homem e outros elementos do sistema, visando melhorar o bem-estar do homem e o desempenho geral do sistema. Para Wisner (2004), ergonomia é o conjunto de conhecimentos científicos sobre o homem que são necessários para definir quais são as máquinas, os dispositivos e as ferramentas que, quando utilizadas, irão gerar o máximo de conforto e segurança para o homem e eficiência para o sistema. Segundo Iida (2002) a ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem, que para atingir seus objetivos deve estudar diversos aspectos do comportamento humano no trabalho e outros fatores importantes para o sistema, tais como: o homem, o ambiente, a máquina, a organização, a informação e as conseqüências do trabalho. Com base nos seus objetivos, a ergonomia busca aumentar a segurança, o bem-estar e a satisfação dos colaboradores no seu relacionamento com o sistema. Já Kroemer e Grandjean (2005) definem ergonomia como uma ciência multidisciplinar que compreende a antropologia e a psicologia e sociologia do trabalho, e tem como objetivo adaptar todo o sistema, o posto de trabalho, os utensílios, as máquinas, os horários e o ambiente, às exigências do homem. Realizando um estudo etimológico, a palavra ergonomia tem origem grega e pode ser dividida nas palavras ergon (trabalho) e nomos (regras). Desse modo a ergonomia pode ser entendida literalmente como a ciência que estuda a relação entre o homem e o trabalho que executa, procurando desenvolver uma integração perfeita entre as capacidades e limitações físicas e 4

13 psicológicas do trabalhador, as condições de trabalho e a eficiência do setor produtivo. Ergonomia é, portanto a área científica que estuda as interações do homem com o trabalho e de quais formas é possível melhorar as condições de qualidade de trabalho, diminuir os riscos relacionados à saúde e segurança do trabalho e gerar resultados satisfatórios para colaboradores e empresa. 2.2 Antropometria A antropometria é a ciência que estuda as dimensões e proporções do corpo humano. Segundo Sobral (1985), a antropometria baseia-se na mensuração sistemática e em análises quantitativas das variações dimensionais do corpo humano. Iida (2002) trata a antropometria como sendo as medidas físicas do corpo humano. Em um ambiente de trabalho o ideal seria que máquinas, equipamentos e espaço de trabalho fossem adaptados a cada um de seus respectivos trabalhadores, porém equipamentos customizados teriam um custo muito alto. Uma das razões que motivam o estudo da antropometria é que através dele são realizadas medições de comprimentos, profundidade e circunferências corporais que determinam o tamanho físico de uma população. Os resultados obtidos tornam a concepção de postos de trabalho, ferramentas, equipamentos e produtos mais adequados e com um menor custo a população que os irá utilizar, ou seja, é possível atender a uma faixa maior de pessoas com a fabricação de equipamentos e ferramentas que seguem padrões desta população estudada. As medidas antropométricas são influenciadas por diferenças étnicas. Então se faz necessário um estudo antropométrico para determinar os diferentes tipos e biótipos e assim adequar da melhor maneira possível o amstantonbiente de trabalho ao trabalhador. 2.3 Métodos de registro e análise postural Segundo Coury (1999) postura funcional é a posição que o colaborador adota durante a execução de uma certa tarefa, que é determinada entre as dimensões dos segmentos de seu corpo e as características dos diversos elementos no local de trabalho ou a posição adotada para ajustar o corpo ao equipamento, mobiliário, ferramenta ou à tarefa que está sendo realizada. Certas posturas ou movimentos inadequados podem resultar na criação de tensões 5

14 mecânicas nos músculos, articulações e ligamentos, que por sua vez podem resultar em dores e desconforto. Para obter dados diretos a respeito do esforço envolvido na realização da postura e possíveis correções, foram desenvolvidos métodos práticos de registro e análise postural. Para tal, é necessário conhecer o local de trabalho, as atividades realizadas, as cargas envolvidas, além do registro visual Método RULA Segundo McAtammey e Corlett (2004) assumir posturas inapropriadas ou estranhas durante o trabalho podem resultar em fadiga e problemas ósteo-musculares ao longo do tempo. Diversos métodos foram desenvolvidos para determinar os riscos associados a posturas em um posto de trabalho, sendo cada um deles focado em uma área particular o que resulta em diferentes resultados para cada método. Segundo Stanton (2004) o método RULA foi desenvolvido por McAtammey e Corlett em 1993, para avaliar posturas que contribuíssem para distúrbios dos membros superiores. O método RULA (Rapid Upper Limber Assessment) obtém seus dados através da observação direta ou indireta, então são analisados a postura, força e movimentos associados a tarefas sedentárias. Esse método é composto pelas seguintes etapas: seleção das posturas para avaliação, pontuação das posturas utilizando uma planilha de pontos, diagramas de parte do corpo e tabelas, conversão desses pontos para um dos níveis de ação que determinam qual tipo de intervenção deve ser tomado. A Figura 1 apresenta as posturas avaliadas pelo método RULA, assumidas pelos braços, antebraços e punhos, bem como os seus escores. 6

15 Figura 1 Escores referentes à posição dos Braços e Punhos Fonte: Adaptado de < Acesso em maio 2014 Durante a avaliação de uma postura, essa pode receber uma pontuação entre 1 e 7, onde pontuações elevadas significam maior risco aparente. Porém uma baixa pontuação não garante que o colaborador esteja livre de riscos ergonômicos, bem como altas pontuações não determinam que um problema real exista. A Figura 2 apresenta as possíveis posições avaliadas pelo método RULA, adotadas pelo pescoço, pernas e tronco, bem como seus escores. 7

16 Figura 2 Escores referentes à posição do pescoço, penas e tronco Fonte: Adaptado de < Acesso em maio 2014 O Anexo I - Planilha RULA de Acompanhamento do funcionário (Cornell University, 1996) - representa a planilha utilizada para encontrar a pontuação final determinada pelo método RULA. O preenchimento da planilha é simples e basta seguir um procedimento passo a passo. Primeiro deve-se localizar a posição do braço, antebraço e punho e realizar os devidos ajustes conforme a postura analisada, em seguida verificar o giro do punho e encontrar o escore da postura na tabela A da Figura 03. Por fim são adicionados os escores do uso dos músculos e força/carga. O resultado final irá compor parte da análise final. 8

17 Figura 3 Análise dos Braços e Punhos Em seguida deve ser feita a análise da posição do pescoço, tronco e pernas, e novamente realizar os devidos ajustes dependendo da postura adotada. Esses valores irão compor o resultado da tabela B da Figura 04. Encontrado o escore deve-se adicionar os escores do uso dos músculos e força/carga. O resultado final irá compor parte da análise final. Figura 4 Análise de pescoço, tronco e pernas 9

18 A figura 05 apresenta a última tabela, e para encontrar o valor do escore final deve-se utilizar o valor encontrado na análise dos braços e punhos para determinar a linha da tabela, e o resultado da análise do pescoço, tronco e pernas para determinar a coluna da tabela. Figura 5 Determinação do Escore Final do Método RULA Uma vez obtido o escore final, é possível determinar em qual nível de ação se encontra a atividade exercida: Pontuação 1-2, nível de ação 1, postura aceitável desde que não seja mantida por muito tempo; Pontuação 3-4, nível de ação 2, é necessário investigar, podem ser necessárias mudanças; Pontuação 5-6, nível de ação 3, mudanças se fazem necessárias; Pontuação 7, nível de ação 4, é preciso mudar imediatamente. 2.4 Posturas do corpo humano Segundo Iida (2002) existem 3 posturas básicas: em pé, sentado e deitado. A posição em pé é a que permite a maior mobilidade corporal, sendo subdividida em: trabalho em pé e parado, que gera muita fatiga, e trabalho dinâmico em pé, que é justificado devido a necessidade de deslocamentos freqüentes. A principal desvantagem de postura em pé é que geram mais fadiga, por sempre dependerem dos pés e braços para realizar a atividade e manter o equilíbrio. 10

19 A posição sentada limita a movimentação corporal porém é mais confortável e exige menos energia corporal. Nesta posição tanto os braços e penas podem ser utilizados para a realização de outras tarefas. A desvantagem é que atividades sentadas são estáticas, o que pode ocasionar o desenvolvimento de alguma doença de trabalho. A posição deitada é excelente para repousar, pois não há concentração de tensão em nenhuma parte do corpo, ajuda a aliviar a sensação de fadiga, porém esta posição pode se tornar fatigante se não houver um apoio próprio para o pescoço. POSTURA Em pé Sentado sem encosto Assento muito alto Assento muito baixo Braços esticados Pegas inadequadas em ferramentas RISCO DE DORES Pés e pernas Músculos extensores do dorso Parte inferior das pernas, joelhos e pés Dorso e pescoço Ombros e braços Antebraços Quadro 1 - Posturas de trabalho e seus riscos Fonte: Iida, Fatores humanos no trabalho Durante a realização de suas atividades dentro de uma empresa o colaborador está exposto a diversos fatores que podem alterar a sua produtividade, entre eles a monotonia, a fadiga e a motivação. É possível observar que a monotonia e a fadiga estão presentes em todo tipo de trabalho, e como não podem ser eliminadas, se faz necessário controlá-las para melhorar as condições de trabalho Monotonia 11

20 A monotonia é causada por um ambiente pobre em estímulos, segundo Kroemer e Grandjean (2005) a relação entre a monotonia e o indivíduo é caracterizada pela redução da ativação de centros nervosos seguido de uma sensação de cansaço, letargia e redução do estado de alerta. Iida (2002) cita que existem certas condições agravantes da monotonia: atividades repetitivas que possuem curto ciclo de trabalho e restrições dos movimentos corporais Fadiga Em um ambiente de trabalho a fadiga está relacionada principalmente à perda de motivação para a realização de qualquer atividade e pela diminuição da capacidade produtiva de um indivíduo. As causas podem ser divididas em 3 tipos: fisiológicas, relacionadas a duração e intensidade do trabalho; psicológicas, envolvem a monotonia, falta de motivação e o relacionamento entre os colaboradores; ambientais, relacionadas a quantidade de iluminação, ruídos, temperaturas. A fadiga é perceptível sob 3 aspectos: física, indicada por uma queda do rendimento no trabalho; sensorial, causada nos receptores sensoriais, um exemplo seria a fadiga auditiva causada pela elevação temporária do limiar de audição; mental, acontece em ambientes onde os colaboradores são exigidos mentalmente durante a realização de suas atividades Motivação Iida (2002) caracteriza a motivação como sendo uma combinação de razões e recompensas pelas quais vale a pena realizar alguma atividade. Motivação é um impulso, um sentimento que faz com que o ser humano dê o melhor de si para conquistar o que deseja, é um tópico muito discutido do ponto de vista da psicologia. Entender a origem da motivação e as conseqüências da sua presença ou ausência é importante, pois a ausência de motivação pode impactar diretamente no nível de produtividade da empresa. Iida (2002) cita que um trabalhador motivado pode trazer um maior rendimento de produção e aumento de qualidade do produto. 2.6 Ergonomia na Pequena e Micro Empresa 12

21 Estudos recentes realizados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário ( Empresômetro - Perfil empresarial brasileiro de 30 de setembro de 2013, mostram que as empresas brasileiras são em sua maior parte MEI (Micro empreendedor individual), micro e de pequeno porte, representando 75% do total. Em um cenário empresarial em que novas empresas surgem todos os dias e o índice de mortalidade das empresas de até 3 anos após sua fundação é de quase 32%, dados de 2012, possuir competitividade é o mínimo que se espera de uma empresa brasileira, e desenvolver métodos para melhorar sua competitividade é uma necessidade da mesma. 13

22 3. METODOLOGIA Inicialmente foi realizada uma revisão teórica e bibliográfica sobre o tema, para adquirir informações sobre o assunto proposto neste trabalho -ergonomia- e sua influência no espaço de trabalho, que servindo como base para o desenvolvimento da revisão literária. A próxima etapa foi à adaptação e aplicação de um questionário de avaliação do posto de trabalho, desenvolvido por Hudson de Araújo Couto e Otacílio dos Santos Cardoso, que foi entregue aos colaboradores, com o propósito de identificar a existência de algum tipo de desconforto nos membros superiores, coluna ou membros inferiores, e se o mesmo está ligado as atividades realizadas durante a jornada de trabalho, além de proporcionar informações quanto ao tipo, intensidade e recorrência do desconforto. O questionário também permitiu ao colaborador informar quais atividades ele acha mais prejudiciais e sugerir melhorias para as atividades realizadas. Foi feito o registro fotográfico e a identificação das posturas inadequadas no trabalho e realizadas marcações de tempo das posturas adotadas através da utilização de um cronômetro. O registro fotográfico também permitiu que fossem observadas e caracterizadas as diversas combinações das posições do tronco, braços, pernas, pulsos e pescoço. Através dos dados coletados foi aplicado o método de avaliação postural RULA (Rapid Upper Limb Assessment) através da utilização o software Ergolândia. Com base na análise dos dados coletados foram determinadas medidas de correção postural e adequação do posto de trabalho para a melhoria do conforto dos colaboradores, de modo a evitar ou reduzir a probabilidade do surgimento de doenças ocupacionais e aumentar a produtividade da empresa. 14

23 4. ESTUDO DE CASO 4.1 Descrição da empresa A empresa "A", objeto deste estudo, se localiza na cidade de Maringá e atua no ramo de confecção desde o ano de 1996, quando foi registrada. Seu trabalho envolve a prestação de serviços a pessoas físicas e entidades religiosas, sendo responsável pela confecção e locação de roupas para casamentos e festas, principalmente vestidos e artigos para noivas. 4.2 O setor de costura empresa A realização das tarefas desenvolvidas no setor não segue um planejamento, pois o setor não possui uma demanda padronizada. As solicitações para a confecção das peças são realizadas através do setor de vendas que é o contato entre a empresa e o cliente. Uma vez requisitada, a peça em questão é desenhada pelo estilista e então o projeto é enviado para o setor de costura que fica responsável pela confecção da peça. No setor de costura existe uma costureira encarregada do setor que é responsável por fazer o desenho e o corte do tecido, definindo qual a ordem e quais atividades devem ser realizadas, e as demais colaboradoras. Segundo Iida (2002) este setor, da empresa estudada, se caracterizaria como um modelo de alocação misto, onde o sistema possui o modelo de alocação horizontal, no qual mais de um indivíduo realiza a mesma atividade, e o modelo de alocação em série, no qual um membro do grupo realiza parte do trabalho e passa para o próximo membro. Os equipamentos utilizados são duas máquinas Singer modelo Facilita 30, para costuras tipo reta, uma máquina Star modelo GN1-1B, para costuras tipo overloque, e uma máquina Janome modelo 2008, para costuras tipo reta e em zig zag. 4.3 Descrição das tarefas realizadas Através do acompanhamento e observação da rotina dos colaboradores foi possível dividir e descrever as atividades realizadas pelo setor de costura. 15

24 Figura 6 Fluxograma de atividades do setor Criação do molde e corte do tecido O processo é iniciado quando a costureira encarregada recebe as medidas do cliente e o projeto desenhado pelo estilista. Em seguida, a costureira estende um papel sobre a mesa de corte e com a ajuda de uma fita métrica, uma régua e uma caneta ela realiza medições e marcações no papel correspondente a cada parte da peça. Finalizados os moldes é necessário recortar o papel com uma tesoura. A tarefa a seguir é realizar o enfesto do tecido, processo de dispor diversas camadas de tecido seguindo uma marcação pré-determinada, um forro, o tecido da peça e uma entretela. Em seguida, os moldes são dispostos e fixados sobre o tecido enfestado e por fim são realizados os cortes dos moldes Costura Após serem divididas as atividades, cada uma das costureiras fica encarregada da realização da costura de uma parte da peça. Além de costurar, elas realizam o retrocesso, que seria o processo de reforçar uma costura, além de serem necessárias pequenas pausas para posicionar o local a ser costurado, e também é preciso encher a bobina. Uma vez que a peça tenha sido finalizada, ela é levada até a tábua de passar, com o uso de um ferro de passar roupas, a peça é alisada em seguida sendo encaminhada para a mesa de corte para conferência. O fato das peças serem feitas separadamente permite que todas as costureiras trabalhem no mesmo projeto. Os equipamentos utilizados são duas máquinas Singer modelo Facilita 30, para costuras tipo reta, uma máquina Star modelo GN1-1B, para costuras tipo overloque, e uma máquina Janome modelo 2008, para costuras tipo reta e em zig zag. 16

25 4.3.3 Montagem da peça Esta etapa é realizada pela costureira encarregada e é intercalada com a costura, pois quando uma parte da peça é finalizada ela é levada para a mesa de corte para conferência e também é onde são colocadas as partes que já foram feitas e as partes que irão ser costuradas a ela, como uma manga de um vestido e o próprio vestido, para verificar de que maneira aquela peça precisa ser costurada para possuir um determinado efeito ao serem unidas, como uma saia que deverá ser arredondada. Inicialmente é preciso verificar se existe a necessidade de alinhavar, que é o processo de manter temporariamente dois pedaços do tecido unidos até que uma costura permanente seja aplicada, ou não o tecido com alfinetes, e então são feitos cortes com tesouras em algumas partes do tecido e utilizados alfinetes para prendê-lo. Por fim é feita uma verificação da peça a ser costurada e ela é encaminhada para a costura. Não fazem o uso de manequins para conferência das peças durante a sua confecção, apenas quando o vestido está praticamente concluída, o consumidor experimenta a peça para determinar a necessidade ou não de retrabalho. 4.4 Atividade escolhida para aplicação do método RULA Foi escolhida a etapa da confecção de uma roupa por ser a atividade mais diversificada e abrangente dentro empresa. Durante sua execução, os colaboradores passam a maior parte do tempo, operando uma máquina de costura com o tronco curvado, e mudam para a postura ereta uma vez que terminam a atividade e precisam alisar a peça e encaminhar para a verificação. Durante o processo de montagem e corte do molde o colaborador permanece em pé, mas precisa curvar o tronco para realizar suas atividades. O uso do método RULA é justificado pelos constantes esforços dos membros superiores para a realização destas atividades Coleta e análise de dados Inicialmente foi utilizado um questionário de respostas fechadas e abertas segundo o modelo sugerido por Couto. Esse questionário, que pode ser consultado no Anexo II deste trabalho, trata-se de uma ferramenta onde o colaborador é capaz de expressar sua percepção a respeito do posto de trabalho e da atividade que executa, ou seja, ele é capaz de informar se sente ou 17

26 não alguma dificuldade, fadiga ou desconforto e em qual intensidade, se isto está relacionado ao trabalho que executa ou não, e ainda pode sugerir melhoras. Todas as colaboradoras do setor se disponibilizaram a responder com boa vontade ao questionário proposto. Este questionário tem caráter preventivo, pois antes de ocorrerem lesões e afastamento do posto de trabalho, o colaborador costuma sentir dores, fadiga, dificuldade e desconforto durante a realização da atividade de trabalho. A aplicação do questionário foi realizada no mês de junho de Aplicação do Método RULA O processo de confecção foi subdivido em 3 atividades para um melhor compreensão e aplicação do método RULA nas atividades realizadas no setor. A atividade 1 corresponde à criação e corte do tecido. A atividade 2 é a costura da peça. E a atividade 3 seria a montagem das partes da peça sobre a mesa de corte. No caso estudado foi escolhido a confecção de um vestido de noiva, por ser a atividade mais complexa realizada no setor. Através da observação das atividades realizadas durante a jornada de trabalho foi possível determinar quais as posturas mais adotadas. Utilizando o programa Ergolândia, disponível no site para obter os escores do método de análise postural RULA, os quais irão definir a necessidade de intervenção nas condições de trabalho. Este programa é distribuído pela FBF Sistemas, uma empresa brasileira de desenvolvimento e comercialização de software. Na Figura 6 é possível visualizar como é feita a entrada de dados no software. 18

27 Figura 7 Entrada de dados do software As atividades realizadas no setor possuem tempos variáveis, pois elas são dependentes do projeto inicial, dependendo do nível de detalhamento, além do que, o projeto inicial é dividido em diversas partes, e cada uma possui um tamanho ou especificação diferente, porém as atividades básicas a serem realizadas são as mesmas. Atividade de criação do molde e corte do tecido tem uma duração média de 3 horas e 10 minutos. No caso estudado a atividade levou 2 horas 54 minutos e 46 segundos para ser realizada. Nesta atividade o colaborador fica em pé e em constante mudança de postura, inicialmente completamente ereto e em seguida com o corpo debruçado sobre a mesa para realizar suas atividades. 19

28 Postura 1* - Duração 6 segundos Postura 4 - Duração 9min 40s Postura 2* - Duração 5 segundos Postura 5 - Duração 30min 26s Postura 3 - Duração 24min 57s Postura 6 - Duração 55min 12s *A postura 1 é intercalada com a postura 2, medir e riscar o molde tem uma duração de 1h 10min e 31s Figura 8 Atividade 1: Criação do molde e corte do tecido A atividade seguinte é a costura do tecido. Durante a execução desta atividade o colaborador permanece a maior parte do tempo sentado, realizando a atividade através da combinação das posturas 1, 2 e 3 em pequenos ciclos. No caso desta atividade o tempo pode variar bastante devido ao tamanho da peça. No caso de uma peça estudada o ciclo total durou 10 minutos e 42 segundos. 20

29 Postura 1 - Duração 4s Postura 3 - Duração 5s Postura 2 - Duração 2s Postura 4 - Duração 1m 30s Figura 9 Atividade 2: Costurar A atividade 3 é iniciada com uma conferência de uma peça costurada e possui um tempo médio de 15 minutos, que pode dobrar se for necessário alinhavar o tecido, usado apenas nas partes mais longas, antes de sobrepor uma parte da peça sobre a outra para determinar como ela deverá ser costurada. No caso estudado, a atividade teve duração de 15 minutos e 53 segundos. 21

30 Postura 1* Postura 3 - Duração 7min 32s Postura 2 - Duração 4min 2s Postura 4 - Duração 4min 19s *A primeira tarefa desta atividade é opcional e não foi realizada no estudo Figura 10 - Atividade 3: Montagem da peça 4.5 Análise dos dados coletados Os dados coletados através do questionário confirmam as suspeitas de que existem situações causadoras de desconforto e de que forma o trabalho realizado no setor está influenciando os colaboradores. 22

31 Colaboradores Onde sente alguma dor? É relacionado ao trabalho? 1 Sente desconforto no Está relacionado pescoço e ombros ao trabalho 2 Coluna Está relacionado ao trabalho 3 Sente desconforto no Está relacionado pescoço e ombros ao trabalho Há quanto tempo? Sente o desconforto a mais de 6 meses Sente o desconforto a mais de 6 meses Sente o desconforto a mais de 6 meses Quadro 2 - Respostas do questionário Colaboradores Tipo de desconforto Intensidade do desconforto Aumenta com o trabalho? 1 Cansaço, dor Moderado Sim 2 Cansaço, dolorimento Moderado Sim 3 Cansaço e choque Moderado Sim Quadro 3 - Respostas do questionário Colaboradores O problema melhora com repouso? Tem tomado remédios para Já fez tratamento por conta de lesões? trabalhar? 1 Á noite Às vezes Não 2 Á noite Não Não 3 Á noite Não Não Quadro 4 - Respostas do questionário Quanto às perguntas de resposta discursiva, quais tarefas realizadas no ambiente de trabalho causam maior desconforto? E qual a sugestão para amenizar o problema da atividade realizada? Os colaboradores consideram que a atividade de costurar uma peça de roupa é a causa do desconforto devido à má postura adotada durante a realização desta atividade, e 23

32 quanto às sugestões de melhorias do posto de trabalho, os colaboradores um melhor policiamento das posturas incorretas que são assumidas durante a jornada de trabalho. Através da observação das fotografias foi possível analisar as atividades realizadas e transpor os dados coletados para o software utilizado. A atividade 1 foi subdividida em 6 posturas sendo a atividade mais crítica de todas as analisadas. Nesta atividade as posturas 1, 3 e 5 receberam um escore final 3 de acordo com o método RULA, enquanto a atividade 2 recebeu um escore final 4, o que indica que há necessidade de investigar a atividade. E as demais atividades receberam escores finais 5, o que é uma preocupação para a saúde do colaborador e merece necessidade de investigação e mudança imediata. Atividade 1 Score RULA Postura 1 3 Postura 2 4 Postura 3 3 Postura 4 5 Postura 5 3 Postura 6 5 Quadro 5 - Scores obtidos após aplicação do método RULA para atividade 1 A atividade 2 foi subdividida em 4 posturas principais. Nesta atividade todas as posturas foram avaliadas com um escore final 3 de acordo com o método RULA, o que indica a necessidade de investigação destas tarefas. Atividade 2 Score RULA Postura 1 3 Postura 2 3 Postura 3 3 Postura 4 3 Quadro 6 - Scores obtidos após aplicação do método RULA para atividade 2 24

33 A atividade 3 também foi subdividida em 4 posturas principais. E novamente todas as posturas foram avaliadas com um escore final 3 de acordo com o método RULA, indicando a necessidade de investigação destas atividades. Atividade 3 Score RULA Postura 1 3 Postura 2 3 Postura 3 3 Postura 4 3 Quadro 7 - Scores obtidos após aplicação do método RULA para atividade 3 O Quadro 8 apresenta resumidamente a utilização do método RULA para análise postural do setor de confecção. ESCORE FINAL RULA Posturas adotadas (14) 1 ou 2 0% 3 ou 4 85,71% (12) 5 ou 6 14,29% (2) 7 0 Quadro 8 - Posturas adotadas e seus respectivos escores A Figura 7 apresenta como os dados são armazenados no banco de dados do software. 25

34 Figura 11 Dados armazenados no software O banco de dados do software armazena informações tais como o nome do colaborador e da empresa, bem como o setor, a função e a tarefa executada, e também as informações referentes ao uso do método RULA, como a posição dos braços, antebraços e tronco, e por fim apresenta a pontuação do método RULA e qual nível de ação deve adotado. Neste ponto a utilização de estudos ergonômicos para solucionar problemas dentro da empresa mostra-se viável, pois não são necessários investimentos altos para implantar soluções ergonômicas, e em caso de melhoras perceptíveis a empresa pode acabar por investir em projetos mais complexos. 4.6 Avaliação dos resultados e propostas de melhorias Os resultados obtidos pelo questionário demonstram que existem situações causadoras de desconforto e serviram de suporte para a aplicação do método RULA a fim de verificar quais são tais situações, porém no questionário os colaboradores apontaram a atividade costurar como a principal causadora do desconforto e através da análise das posturas verificou-se que a criação do molde e corte do tecido é a atividade que merece uma maior atenção inicialmente. Os resultados obtidos através da utilização do método RULA demonstram que nenhuma das posturas assumidas durante as atividades realizadas no setor de confecção é plenamente 26

35 aceitável, pois não foi possível encontrar nenhuma postura que recebesse uma pontuação 1 ou 2. Existe a necessidade de realizar intervenções em todas as atividades para adequá-las aos padrões ergonômicos. A atividade 1, montagem do molde e corte do tecido, apesar de não exigir um grande esforço muscular, devido ao peso dos materiais, necessita de mudança imediata. Nesta atividade o colaborador é forçado a realizar diversas tarefas em posturas inadequadas devido a altura da mesa e por ser uma atividade que necessita de certo grau de empenho visual. Como a atividade deve ser realizada de pé, devido ao tamanho do molde que será montado, sugere-se a aquisição de uma mesa ligeiramente mais alta, que neste caso a maioria das atividades realizadas independe do alcance motor do colaborador, portanto a nova mesa praticamente não prejudicaria o alcance do colaborador na realização das atividades na mesma, talvez apenas quando fosse necessário enfestar o tecido, sendo assim o colaborador diminuiria a curvatura do tronco e do pescoço durante a realização das outras atividades que compõem a atividade 1. A atividades 2, apesar de apresentar escores final 3, deve ser investigada afim de encontrar melhorias. Na realização destas tarefas o colaborador mantém o tronco e o pescoço levemente inclinado, que gera as dores nos ombros e pescoços que foram relatadas no questionário. Sugere-se a troca das cadeiras de madeira por cadeiras com estofado e com sistema de altura, pois a atividade de costura exige empenho visual e, portanto a bancada deve estar a 30 cm dos olhos. Já no uso do ferro de passar roupa sugere-se que o colaborador fique atento a sua postura durante a sua realização e uma tábua de passar roupas mais alta, no caso de atividades que não exigem força física, a bancada de trabalho deve estar na altura do cotovelo do colaborador. Na realização da atividade 3 foi encontrado um escore final 3, portanto esta atividade deve ser investigada afim de encontrar melhorias. Como a atividade 3 é realizada na mesma mesa que a atividade 1, além das sugestões previamente feitas, a aquisição de uma mesa com um comprimento maior seria mais adequada ao trabalho, pois algumas peças de roupa são difíceis de serem apoiadas na mesa devido ao seu tamanho, o que pode atrapalhar na realização das tarefas, outro problema seria a falta de espaço físico da organização, o que leva o acúmulo de materiais e instrumentos de trabalho sobre a mesa de corte. 27

36 Apesar de existirem mais atividades realizadas de pé, estas são realizadas apenas pela encarregada do setor, as demais colaboradoras o tempo todo sentadas, recomenda-se que sejam feitas pausas de 5 a 10 minutos a cada hora de trabalho, mesmo que o colaborador esteja motivado a continuar no exercício de suas tarefas. E sugerir que a equipe tente trabalhar mantendo uma postura ereta durante a realização das atividades, evitando assim o surgimento de algum tipo de desconforto. 28

37 5. CONCLUSÃO Segundo Couto (1995) existe uma necessidade de oferecer uma solução ergonômica completa para as atividades realizadas pelo homem, e o papel do engenheiro de produção é planejar o posto de trabalho de modo a evitar condições ergonômicas desfavoráveis. Sendo assim possível proporcionar um maior bem estar ao trabalhador, que por sua vez irá alcançar maiores índices de produtividade. Assim, o objetivo do estudo foi parcialmente alcançado, pois, através da utilização do método de registro e análise postural RULA identificou-se as posturas mais críticas na realização das atividades do setor de costura da indústria "A". Baseando-se nesta avaliação e no resultado do questionário das condições do posto de trabalho, foram propostas intervenções para minimizar as inadequações do posto de trabalho. Tais propostas foram moldadas a partir de discussões entre o autor e os colaboradores sobre o ambiente de trabalho, as atividades realizadas e os resultados obtidos durante o estudo. A cada etapa do estudo eram encontradas novas informações que permitiam um melhor entendimento do problema e assim era necessário rever as sugestões que foram feitas e se elas continuavam sendo positivas ou não. Este estudo de caso permitiu observar a importância da utilização de métodos de análise postural nas diversas atividades humana. A experiência e conhecimentos adquiridos durante a elaboração do presente trabalho são de uma importância inestimável, pois eles contribuirão para a formação como engenheiro de produção do autor. Como nenhuma das posturas assumidas durante a realização das atividades é plenamente aceitável, recomenda-se que as sugestões aqui propostas sejam implementadas e que futuros estudos, fazendo o uso de outros métodos, sejam realizados nas atividades secundárias do setor de costura. 29

38 REFERÊNCIAS CONGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA, 17., 2004, Fortaleza. 21 anos da ABERGO: a ergonomia brasileira atinge sua maioridade. Fortaleza: Congresso Brasileiro de Ergonomia, CD-ROM. COURY, Helenice J. C. G.. In Industrial and Occupational Ergonomics: Users Encyclopedia. Cincinatti: International Journal Of Industrial Engineering, (ISBN ). Tradução Edgar Ramos Vieira. CD-ROM. COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo Editora Ltda, v. DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., FBF SISTEMAS. Ergolândia. Disponível em < Acesso em: 20 jun IIDA, Itiro. Ergonomia, projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO E TRIBUTAÇÃO (Brasil) (Org.). Empresômetro Disponível em: < Acesso em: 17 abr KROEMER, Karl H. E.; GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, McAtamney, L. & Corlett, E.N. Rapid Upper Limb Assessment (RULA) In Stanton, N. et al. (eds.) Handbook of Human Factors and Ergonomics Methods, Chapter 7, Boca Raton, FL, pp. 7:1-7:11,2004. NUNES, Flávio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho Esquematizada: Normas Regulamentadoras 10 a ed. São Paulo: Editora Método, 2013.~ OSMOND GROUP LIMITED. RULA - Rapid Upper Limb Assessment. Disponível em < Acesso em: 15 maio SOBRAL, Francisco. Curso de Antropometria. Lisboa: ISEF-UTL., SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 13., 2006, Bauru. Vantagens e limitações de duas ferramentas de análise e registro postural quanto à identificação de riscos ergonômicos. Bauru: Simpep, f. STANTON, Nevile et al. Handbook of Human Factors and Ergonomics Methods. Boca Raton: CRC Press, p. WISNER, Alain. Por dentro do Trabalho - Ergonomia. São Paulo: Editora Ftd,

39 ANEXOS ANEXO 1 - Planilha RULA de Acompanhamento do funcionário Disponível em: ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/tm802/gertz%20planilha%20rula.pdf 31

40 ANEXO 2 - Questionário Censo de Ergonomia Autores: Hudson de Araújo Couto e Otacílio dos Santos Cardoso Nome: Matrícula: Setor: Função: Equipamento: 1- Você sente atualmente algum desconforto nos membros superiores, coluna ou membros inferiores? Marque com um X, na figura abaixo, o(s) local(is). ( O ) Outros: ( P ) Não sinto nesse caso, vá direto à questão O que você sente e que referiu na questão anterior está relacionado ao trabalho no setor atual? o Sim o Não 3- Há quanto tempo? o o Até 1 mês o o De 1 a 3 meses o o De 3 a 6 meseso Acima de 6 meses 4- Qual é o desconforto? o Cansaço o Choques o Estalos o Dolorimento o Dor 32

41 o Formigamento ou adormecimento o Peso o Perda da força o Limitação de movimentos 5- O que você sente, você classifica como o Muito forte/forte o Moderado o Leve/muito leve 6- O que você sente aumenta com o trabalho? o Durante a jornada normal o Durante as horas extras o À noite o Não 7- O que você sente melhora com o repouso? o À noite o Nos finais de semana o Durante o revezamento em outras tarefas o Férias o Não melhora 8- Você tem tomado remédio ou colocado emplastros ou compressas para poder trabalhar? o Sim o Não o Às vezes 9- Você já fez tratamento médico alguma vez por algum distúrbio ou lesão em membros superiores, coluna ou membros inferiores? o Sim Para qual distúrbio? o Não 10- Quais são as situações de trabalho ou postos de trabalho, tarefas ou atividades que, na sua opinião, contém dificuldade importante ou causam desconforto importante; ou causam fadiga ou mesmo dor? (Caso a resposta esteja relacionada a um equipamento, incluir o tipo do mesmo e, se possível, o número deste). 33

42 11- Qual é a sua sugestão para melhorar o problema desse posto de trabalho ou dessa atividade ou tarefa? 34

43 Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia de Produção Av. Colombo 5790, Maringá-PR CEP Tel: (044) / Fax: (044)

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