RELATO DE EXPERIÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATO DE EXPERIÊNCIA"

Transcrição

1 RELATO DE EXPERIÊNCIA IMPACTO NO ÍNDICE DE MORTALIDADE EM MENORES DE 1 ANO COM A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) NO MUNICÍPIO DE RESTINGA (SP) IMPACT AT MORTALITY RATE ON CHILDREN UNDER ONE-YEAR-OLD WITH THE IMPLEMENTATION OF THE FAMILY HEALTH PROGRAM (FHP) IN THE TOWN OF RESTINGA (SP) Lívia Mara de Paula Enfermeira - Prefeitura Municipal de Restinga (SP) Maria Inês Cardoso Cirurgiã-dentista - Prefeitura Municipal de Restinga (SP) Mari Ângela Gonçalves Enfermeira - Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto (SP)

2 RESUMO: A inserção do Programa de Saúde da Família (PSF) como proposta de modelo de assistência trouxe uma preocupação não só quanto ao atendimento ofertado pelos serviços de saúde, mas também como transformação da condição de vida das pessoas, em que um dos maiores desafios a ser vencido consiste na mudança da cultura da assistência tradicional, traduzida em ações curativas, em trazer à população uma valorização das ações de promoção da saúde e prevenção da doença fora do consultório médico. A história do sistema de saúde do município de Restinga (SP) não é muito diferente da maioria das cidades do país. Uma história de valorização de tecnologias, especializações e da prática curativa em escala despersonalizada e sem vínculo entre os profissionais e a população. Assim, este artigo busca demonstrar o impacto provocado no índice de mortalidade em menores de 1 (um) ano no município de Restinga (SP) com a implantação do PSF, em virtude das mudanças da assistência prestada à comunidade do município, antes da inserção da nova estratégia e após sua implantação, onde novos atores foram incorporados à equipe de saúde contribuindo para que os profissionais envolvidos na assistência à saúde de uma comunidade reforcem as ações de prevenção de doenças e promoção da saúde. Palavras-chave: modelo de assistência; impacto; índice de mortalidade. ABSTRACT: The insertion of the Family Health Programme (FHP) as a proposal of assistance model has brought concern, not only by the service offered by health services, but also as a transformation in peoples lives conditions, in wich one of the major challenges to be overcome consists in the change of the traditional assistance culture, translated into actions, as well as bringing to population an increase in value of the actions of health promotion and prevention of diseases outside the doctors office. The history of the health system of Restinga (SP) is not very different from the majority of cities in Brazil. A history wich values technologies, specialization and the practice in impersonal scale without links between professional and population. Therefore, this article aims to demonstrate the impact provoked in the mortality rate in children under one-year-old in the town of Restinga (SP) with the implementation of FHP due to changes in the assistance given to the community before the insertion of the new strategy and after its implementation, in which new people have taken part in the health group, contributing, so that the professional involved in the community s health assistance can reinforce the actions of prevention of diseases and health promotion. Key words: assistance model; impact; mortality rate.

3 Introdução O Programa de Saúde da Família (PSF) vem se configurando como uma das principais estratégias de implementação da atenção à saúde estabelecidas pelo Ministério da Saúde desde a década de 1990 (SOUZA, 2002). No entanto, Souza (2002) afirma que existem significativas diferenças regionais na sua implantação decorrentes das diversidades de situações políticas municipais, bem como das articulações previstas com o sistema de saúde. A inserção do PSF trouxe uma preocupação muito maior do que simplesmente uma mudança da forma de atendimento em saúde, mas também a preocupação com a transformação da condição de vida das pessoas (MONTENEGRO et al., 2000). A base dessa estratégia de assistência traz a atenção à saúde centrada na família entendida e percebida a partir de seu ambiente físico e social, o que vem possibilitando às equipes de saúde da família uma compreensão ampliada do processo saúde/doença e da necessidade de intervenções que vão além de práticas curativas (MONTENEGRO et al., 2000). O modelo de assistência à saúde anterior à implantação do PSF se caracterizava como produtor de procedimentos, visto que a produção dos serviços se dava a partir da clínica exercida pelo médico, o qual utiliza as tecnologias duras e leveduras. Para Franco e Merhy (1999), tais tecnologias são entendidas como o conjunto de conhecimentos que pode estar materializado em máquinas e instrumentos, ou em recursos teóricos e técnicas estruturadas. Merhy (2002) destaca a importância de conciliar a capacidade de se produzir procedimentos com a capacidade de se produzir o cuidado, como uma reflexão para a mudança de um modelo de atenção usuário-centrado. Para um modelo assistencial centrado no usuário, propõe-se um processo de trabalho multiprofissional com horizontalidade e determinado por tecnologias leves, com a "produção do cuidado", entendido enquanto ações de acolhimento, vínculo, autonomização e resolução (FRANCO; ROCHA, 2000). Considerando a proposta de mudança de modelo assistencial à saúde, com vistas à humanização, o objetivo deste artigo é relatar a implantação da primeira equipe de saúde da família no município de Restinga, interior do Estado de São Paulo e no assentamento rural ali existente, pontuando as diferenças de assistência antes da inserção da nova estratégia, verificando o impacto produzido na taxa do indicador de mortalidade em menores de 1 ano, com o objetivo de contribuir para melhoria da qualidade de vida das pessoas. O sistema de saúde no município de Restinga (SP) Até 2000 Antes da implantação do PSF O município de Restinga está localizado próximo aos rios Sapucaí e Santa Bárbara, na região nordeste do Estado de São Paulo. A altitude é de 896 metros e o clima é tropical com inverno seco, com uma área de 247 quilômetros quadrados (RESTINGA, 2000). Segundo projeção do IBGE para o ano de 2005, o município conta com habitantes incluindo um assentamento rural com 180 famílias. A característica econômica do município é essencialmente agrícola e 42% da população economicamente ativa conta com rendimentos de um a dois salários mínimos (RESTINGA, 2000). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, até o ano de 2000, antes da implantação do PSF, o município contava com uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com as especialidades médicas de clínica geral, pediatria, ginecologia, odontologia, enfermagem e fisioterapia. O quadro de funcionários era composto por: três clínicos gerais, dois pediatras, dois dentistas, uma enfermeira com dois auxiliares de enfermagem, um fisioterapeuta, dois recepcionistas, dois motoristas e uma faxineira. O horário de funcionamento da unidade era das 7 às 19 horas. O município contava com duas ambulâncias e após as 19 horas uma ambulância e um motorista eram disponibilizados em plantões na unidade e, caso os usuários buscassem atendimento, estes eram transportados e encaminhados ao serviço de referência em Franca, município vizinho (RESTINGA, 2000).

4 A assistência médica prestada à população dava-se por meio de agendamento de consultas nas diversas especialidades e no atendimento de demanda de usuários que buscavam os serviços de saúde sem o agendamento prévio de consultas, caracterizando o pronto atendimento médico. Com relação à assistência à saúde da mulher e da criança, referente ao pré-natal e à puericultura respectivamente, o atendimento era realizado com o agendamento de consultas e/ou urgências. Não havia atendimento para acompanhamento específico de puericultura e para o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento de crianças do município, somente agendamento e pronto atendimento pediátrico. Os dados da Tabela 1 retratam as condições da assistência à saúde no pré-natal e na puericultura do município antes da implantação do PSF, sendo: Tabela 1 - Informações sobre nascimentos de 1995 a 2000 no município de Restinga (SP) Condições Número de nascidos vivos % com prematuridade 0 0 2,2 5,2 7,6 4,2 % de partos cesáreos 36,4 44,9 34, ,4 29,2 % de mães de 10 a 19 anos 32, ,1 21,2 26 % de mães de 10 a 14 anos 1,8 1 1,1 1 0,8 1 % com baixo peso ao nascer geral 10,4 5,1 6,7 5,3 12,3 9,5 partos cesáreos 12,8 6,8 3,2 3,2 9,1 11,1 partos vaginais 9 3,7 8,6 6,3 14 8,8 Fonte: Ministério da Saúde - Datasus Outro indicador que aponta a eficácia e a eficiência da assistência à criança em Restinga (SP) é o número de óbitos em crianças menores de 1 ano, de 1995 a 2000, isto é, antes da implantação do PSF, segundo o Ministério da Saúde, que está demonstrado na Figura 1: Figura 1 - Número de óbitos em menores de 1 (um) ano no município de Restinga (SP) de 1995 a 2000 Fonte: Ministério da Saúde Datasus Tais dados apontam que, neste período, o investimento no município em programas de prevenção e promoção à saúde da mulher e da criança no sentido de reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna e perinatal, com a adoção de medidas que assegurassem a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento prénatal, da assistência ao parto, puerpério e neonatal, eram incipientes, comprometendo a qualidade dessa atenção. Em 1998, foi implantado o Programa de agentes comunitários (PACS) no município com três agentes comunitários da Saúde(ACS), tendo sua qualificação publicada no Diário Oficial da União em 25 de julho de A partir de 2000 após a implantação do PSF O planejamento com base nos critérios epidemiológicos e sociais é a base para o desenvolvimento das ações na Saúde da Família, devendo reorganizar todo o sistema de saúde de uma região com o objetivo de resolver, ainda na atenção básica, cerca de 80% dos problemas de saúde mais prevalentes na população. A mortalidade infantil, considerada um dos mais importantes indicadores de saúde utilizados internacionalmente, reflete, de maneira geral, os níveis de saúde, desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida da sua população. A quantidade de óbitos de menores de um ano é medida pela Taxa de mortalidade infantil (TMI), e o Programa Saúde da Família, ao aproximar os serviços de saúde à realidade local, busca desenvolver ações programáticas com base nos problemas deste local que têm contribuído, de forma decisiva, na redução da mortalidade infantil em suas áreas de atuação (BRASIL, 2000). Como forma de ampliar e concentrar esforços em favor da redução da mortalidade, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo um pacto nacional pela redução da mortalidade materna e neonatal. O objetivo do pacto é mobilizar toda a rede pública de saúde e instituições da sociedade civil, para diminuir em 15% até o final de 2006 os atuais índices de mortalidade e em 75% até Esta é uma das metas do milênio estratégia global desenvolvida para redução das desigualdades sociais (BRASIL, 2005). Embora o resultado mais imediato seja a melhoria nas condições de saúde da população, o que o PSF busca

5 alcançar a longo prazo é mais ambicioso: alterar a relação entre o cidadão e o Estado, promovendo o conceito de saúde como um direito de cidadania e possibilitando a inserção ativa dos indivíduos nos processos de melhoria de qualidade de vida através de sua participação na discussão das políticas públicas (BRASIL, 2005). Nas áreas cobertas pelo PSF, de acordo com dados do Ministério da Saúde publicados em 20 de junho de 2005, houve redução do índice de mortalidade infantil. Ao final de 2002, a mortalidade infantil nas regiões atendidas pelo PSF chegava a 31,3 óbitos por mil nascidos vivos. Ao final de 2004, esse dado passou a ser de 26,7 óbitos. Os dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Humberto Costa, durante divulgação da pesquisa Uma avaliação do impacto do PSF na mortalidade infantil no Brasil (BRASIL, 2005). Os critérios definidos pela Secretaria Municipal de Restinga para implantação das equipes da saúde da família partiram de elementos técnicos a partir do mapeamento do município com levantamento de indicadores de saúde que determinaram o local onde seria implantada a primeira equipe de saúde da família (RESTINGA, 2000). Deste diagnóstico realizado saiu o desenho do PSF local urbano, estendido ao assentamento rural existente na região, com definição do número de agentes comunitários de saúde necessários e a forma de seleção dos profissionais, que foi realizada por processo seletivo para médico, enfermeira, dentista, auxiliar de enfermagem e agentes comunitários. A partir de então, foi formada uma equipe de saúde da família composta por um médico, uma enfermeira, uma auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitárias, onde duas delas atuariam no assentamento rural. O trabalho da equipe abrangeria 480 famílias, o que corresponde a 40% da população do município. Diante disso, houve um período de treinamento dos profissionais, acomodação da equipe no distrito urbano e rural, e início das atividades do programa com priorização para o cadastramento da população, respeitando-se, contudo, a autonomia da equipe em relação ao planejamento de suas ações. A equipe do PSF, dado seu enfoque preventivo, incentivava, junto à população, o debate sobre suas condições de vida e a necessidade de outros investimentos de caráter público como saneamento básico, coleta de lixo e outras ações de prevenção, como combate à hipertensão e diabetes, obesidade, saúde do trabalhador, saúde da mulher, saúde da criança e adolescente e saúde bucal, incentivando assim a população adstrita a fortalecer sua participação de acordo com a realidade e conjuntura local, para que se alcançasse de fato a melhoria da saúde. Para a adequação do sistema de referência e contrareferência, todo um esforço técnico foi desenvolvido pela equipe da Secretaria Municipal da Saúde juntamente com a Direção Regional de Saúde (DIR XIII), de forma a atender à demanda pela atenção à saúde, obedecendo aos pressupostos do SUS referentes à hierarquização, regionalização e integralidade da assistência à saúde. A estratégia do PSF traz em seu bojo uma filosofia humana, social e política de assistência à saúde, o que difere do modelo de assistência tradicional, onde o que prevalece é a produção numérica de atendimentos sem o estabelecimento de vínculo com a clientela assistida (BRASIL, 2000b). Como toda mudança, o PSF enfrentou dificuldades geradas pelo apego cultural resultante deste modelo na comunidade (expectativa de atendimento às doenças e não de promoção da saúde) e pela necessidade de adequação de recursos humanos ao novo modo de pensar e fazer saúde. A opção da Secretaria Municipal de Saúde do município de Restinga (SP), então, foi a da implantação gradativa do PSF, obedecendo a critérios técnicos e filosóficos que ajudassem a criar um movimento no sentido de resgatar a credibilidade do setor. Para isso, profissionais de saúde, formadores de opinião e entidades de classes foram convidados a se tornarem parceiros na operacionalização do modelo substitutivo. Atualmente a rede municipal de saúde do município conta com duas equipes de saúde da família (ESF), denominadas de ESF I rural e ESF II urbana, estando a ESF I rural dentro de uma unidade básica de saúde (UBS). A composição da ESF I rural consta de uma médica clínica geral, uma enfermeira, uma auxiliar de enfermagem,

6 um dentista e oito agentes atendendo o assentamento rural e parte da população urbana, totalizando 937 famílias. A composição da ESF II urbana consta de uma médica pediatra, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem, um dentista e quatro agentes, sendo responsáveis por 456 famílias da área urbana. Um profissional de psicologia está incorporado às duas equipes. As condições da assistência à saúde no pré-natal e na puericultura do município após a implantação do PSF estão demonstradas na Tabela 2, sendo: Tabela 2 - Informações sobre nascimentos de 2001 e 2002 no município de Restinga (SP) Condições Número de nascidos vivos % com prematuridade 5,7 9,4 % de partos cesáreos 34,3 34,9 % de mães de 10 a 19 anos 29,5 25,4 % de mães de 10 a 14 anos 1,9 0,8 % com baixo peso ao nascer 0 0 geral 6,7 16,3 partos cesáreos 11,1 13,3 partos vaginais 4,3 17,9 Esses dados traduzem mudanças em alguns indicadores, como aumento do número de partos vaginais a partir da implantação do PSF. O índice de mortalidade em menores de 1 ano em Restinga (SP) uma constatação No município de Restinga (SP), com a implantação e atuação da primeira equipe de PSF, percebeu-se uma redução do índice de mortalidade infantil de acordo com o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), como demonstra a Figura 2: Observa-se que no ano 2000 ocorreram nove óbitos em menores de 1 ano e, nos anos seguintes, houve redução significativa, com uma média de dois óbitos por ano, o que demonstra que as ações de prevenção e promoção da saúde realizadas pelas equipes de saúde da família modificaram o perfil do município no que se diz respeito à mortalidade infantil. A partir da implantação do PSF, o monitoramento e a avaliação das atividades desenvolvidas são realizados pelo Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), que contém os dados cadastrais das equipes de saúde da família e das famílias acompanhadas pelo PSF (BRA- SIL, 2000a). O SIAB é um sistema de informação territorializado, cujos dados coletados em âmbito domiciliar são gerados por profissionais de saúde das equipes de saúde da família, o que tem possibilitado a construção de indicadores populacionais referentes às áreas de abrangência do Programa. (BRASIL, 2005). O gerenciamento das informações obtidas nas visitas às famílias auxilia as equipes, as unidades de saúde e o gestor do sistema de saúde a acompanharem os trabalhos e avaliar sua qualidade, pois os relatórios emitidos pelo SIAB permitem conhecer a realidade social e sanitária da população acompanhada, avaliar a adequação dos serviços oferecidos com sua conseqüente readequação, assim como melhorar a qualidade dos serviços de saúde (BRASIL, 1998). Com base nessas premissas, notamos nos dados apontados no Tabela 3 que o acompanhamento das famílias trouxe àquela comunidade uma melhor qualidade da assistência, observada principalmente com o aumento da taxa de cobertura da população pelo programa em todos os índices do relatório. A Tabela 3 aponta indicadores da atenção básica, no município de Restinga (SP), referentes à assistência à saúde da mulher e à criança de 1999 a 2004, sendo: Figura 2 - Número de óbitos no município de Restinga (SP) de 2000 a 2005 Fonte: Ministério da Saúde Sistema de Informação de Mortalidade.

7 Tabela 3 - Indicadores da atenção básica no município de Restinga de 1999 a 2004 Ano % de % de crianças c/aleit. bertura de mortalida- hospitali- hospitali- % de co- Taxa de Taxa de Taxa de % população coberta mensal de de Média Prevalência Modelo População crianças c/ de coberta esq.vacinal materno consultas de infantil zação por zação por pelo visitas por desnutrição Atenção (1) básico em exclusivo de prénatal (2) (3) (5) ção (5) por diarréia pneumonia desidrata- programa família (2) (4) dia (2) (2) PACS ,7 0,09 86,2 58,6 94,5-1,6 15,2 21,3 PSF Total ,7 0,09 86,2 58,6 94,5-1,6 15,2 21,3 PACS ,3 0,09 48,1 39,7 88,3-8,9 48,7 22,9 PSF Total ,3 0,09 48,1 39,7 88,3-8,9 48,7 22,9 PACS ,4 0,08 47,5 54, ,9 33,8 29 PSF ,7 0,08 48, ,7-11,8 16,1 16,1 Total ,08 48,1 46,3 90,4-12,3 27,2 16,1 PACS 16 0, PSF ,6 0,08 48,7 40,6 94,2-10,1 47,9 19,7 Total , ,6 94,2-10,1 47,9 19,7 PACS PSF , ,4 96,2-6,4 30,7 21,2 Total , ,4 96,2-6,4 30,7 21,2 PACS PSF ,7 0,08 55,7 53,2 97,4-1,9 21,7 2,2 Total ,7 0,08 55,7 53,2 97,4-1,9 21,7 2,2 Fonte: Ministério da Saúde - Datasus. Notas: (1) Situação no final do ano. (2) Como numeradores e denominadores, foi utilizada a média mensal dos mesmos. (3) Por nascidos vivos. (4) Em menores de 2 anos, por (5) Em menores de 5 anos, por 1.000; menores de 5 anos na situação do final do ano. Obs.: não houve registros em outros modelos de atenção. Considerações Finais A assistência à saúde no município de Restinga (SP), antes da implantação do PSF, retrata um sistema que mostrou seu esgotamento com uma única unidade de saúde sem resolutividade, não-hierarquização do atendimento por ausência de equipamentos para tal, apresentando uma estrutura mínima para o atendimento de toda a sua população. Mesmo com todo o esforço da equipe de saúde, o impacto do trabalho dos profissionais não se traduzia em índices de melhoria da qualidade de vida das pessoas. Com a implantação do PSF, o vínculo estabelecido entre a equipe e a comunidade promove uma mudança na cultura da assistência tradicional, fazendo com que a população valorize as ações de promoção da saúde e prevenção da doença fora do consultório médico. Outro aspecto importante do PSF refere-se às informações geradas pelos relatórios do SIAB, programa especialmente desenvolvido para uso do programa, que favorece sua utilização enquanto instrumento de planejamento e gestão local, apresentando um amplo elenco de indicadores, gerando informações oportunas no processo de decisão em saúde, o que tem sido apontado com uma de suas vantagens. Qualidade de vida em saúde, muitas vezes, é sobrevivência. Para enfrentar esse desafio o município fez a escolha técnica, ética e política da estratégia de saúde da família. O PSF visa o trabalho com o princípio da vigilância à saúde, que prioriza as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde familiar, de todas as pessoas, estejam sadios ou doentes, de forma integral e contínua, assumindo o desafio de garantir o acesso igualitário de todos aos serviços de saúde. (BRASIL, 2005). Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Informações sobre

8 nascimentos Restinga (SP), Disponível em: < tabfusion.cfm>. Acesso em: 17 dez Mortalidade infantil nas áreas cobertas pelo Programa Saúde da Família. Set Mortalidade infantil. Informe da Atenção Básica, ano 1, n. 2, ago. 2000a. Endereço para correspondência Pró-Reitoria Adjunta de Pesquisa e de Pós-Graduação Av. Dr. Armando Salles Oliveira, Pq. Universitário CEP: Franca - SP Contato: (016) investigacao@unifran.br. Sistema de Informação da Atenção Básica. Brasília, DF, Programa de Saúde da Família. 2000b. Disponível em: < area=149>. Acesso em: 17 dez FRANCO, T.; MERHY, E. E. PSF: contradições e novos desafios. Belo Horizonte / Campinas, março de Disponível em: < temas/tribuna/psftito.htm>. Acesso em: 3 nov PSF: contradições e novos desafios. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE ON LINE, 10., Brasília: Tribuna livre, FRANCO, S. E. G.; ROCHA, K. B. Chapadão do Céu, uma equipe faz a diferença. Saúde da Família, dezembro de MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002 (Apêndice I ato de cuidar: Alma dos Serviços de Saúde). p MONTENEGRO, J. V. S. et al. Vitória, o destino tomado nas mãos. Saúde da Família, dezembro de RESTINGA (Município). Secretaria Municipal de Saúde. Plano Municipal de Saúde município de Restinga. Restinga, SOUZA, H. Saúde da Família: desafios e conquistas In: NEGRI, B.; D ÁVILA, A. L. O Sistema Único de Saúde em dez anos de desafios. São Paulo: Sobravime/ Cealag, 2002.

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Atenção Primária à Saúde e/ou Atenção Básica No Brasil, observa-se mudanças na concepção de APS desde a NOB

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE

POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE CONCEITO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) A APS é a atenção à saúde essencial baseada em - métodos e tecnologias, cientificamente fundamentados e socialmente

Leia mais

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Carlos Leonardo F. Cunha

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Carlos Leonardo F. Cunha ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Carlos Leonardo F. Cunha Reflexão Individual O que representa a Estratégia Saúde da Família para o SUS? Processo Histórico da Estratégia Saúde da Família Surgimento nos anos

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 4 Profª. Lívia Bahia Atenção Básica e Saúde da Família Programa de Agentes Comunitários de Saúde PACS Existente desde o início da década de 1990, porém

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 ! A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção

Leia mais

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Mônica Sampaio de Carvalho Rogério Carvalho Santos Leandro Dominguez Barretto Secretaria Municipal

Leia mais

SICA: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Prof. Walfrido K. Svoboda

SICA: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Prof. Walfrido K. Svoboda ATENÇÃO BÁSICAB SICA: Programa de Saúde da Família (PSF) ou Estratégia de Saúde da Família (ESF) Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Disciplina: SAÚDE PÚBLICA P I (MS-052) Prof. Walfrido K.

Leia mais

Secretaria Municipal de Saúde de Matelândia-PR Enfª Clenice Bado Relato de Experiência

Secretaria Municipal de Saúde de Matelândia-PR Enfª Clenice Bado Relato de Experiência ACOLHIMENTO AOS USUÁRIOS NO MUNICÍPIO DE MATELÂNDIA Secretaria Municipal de Saúde de Matelândia-PR Enfª Clenice Bado Relato de Experiência Matelândia está localizado no oeste do Paraná, as margens da BR

Leia mais

Prefeitura Municipal de Volta Redonda Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Programas e Projetos

Prefeitura Municipal de Volta Redonda Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Programas e Projetos Prefeitura Municipal de Volta Redonda Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Programas e Projetos 1 2 0 0 8 Prefeitura do Município de Volta Redonda Gothardo Lopes Netto Prefeito do Município de

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no

O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no País. O PSF Surge como uma proposta ousada para a reestruturação

Leia mais

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica. Profra Dra Rejane Queiroz

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica. Profra Dra Rejane Queiroz Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica Profra Dra Rejane Queiroz Atenção Primária à Saúde: marco histórico Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde,

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO CONHECIMENTOS GERAIS (10 QUESTÕES): SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CONCURSO PÚBLICO ESF EDITAL Nº 001/2019 ANEXO I PROGRAMA DE PROVA SISTEMA UNICO DE SAÚDE Legislação do SUS Participação da Comunidade e

Leia mais

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS CARGO ADMINISTRATIVO I ADMINISTRATIVO II COMUNITÁRIO DE SAÚDE DE COMBATE A ENDEMIAS ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS ATRIBUIÇÕES Executar tarefas auxiliares de escritórios e secretária envolvendo registros,

Leia mais

Pois em ti está o manancial de vida; na tua luz, vemos a luz. (Salmos 36:9)

Pois em ti está o manancial de vida; na tua luz, vemos a luz. (Salmos 36:9) A INCLUSÃO DOS ODONTOLOGIA PROFISSIONAIS DE NAS E Q U I P E S DA FAMILIA MUNICÍPIO DE GOIÂNIA DE S A Ú D E Apresentação: Hugo Montalvão Dias de Melo (...) Assim diz o Senhor: o que estendeu o céu, fundou

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Contextualização da Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde 1999 - Fundação Nacional de Saúde inicia o processo de descentralização para os municípios

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 22 Profª. Tatiane da Silva Campos PORTARIA Nº 648,

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 3. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 3. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 3 Profª. Lívia Bahia Atribuições comuns a todos os profissionais da Atenção Básica: Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da VI Seminário Internacional da Atenção Básica A construção de modelagens de AB em grandes centros urbanos Aparecida Linhares Pimenta SMS de Diadema Vice presidente do CONASEMS REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE

Leia mais

LOCALIZAÇÃO URBANA DAS EDIFICAÇÕES P/ ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE. Lucianne Fialho Batista

LOCALIZAÇÃO URBANA DAS EDIFICAÇÕES P/ ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE. Lucianne Fialho Batista LOCALIZAÇÃO URBANA DAS EDIFICAÇÕES P/ ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE Lucianne Fialho Batista LOCALIZAÇÃO A região é compreendida como uma rede urbana, onde existem núcleos com diferentes níveis de hierarquização.

Leia mais

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF.

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Caruaru PE Jaboatão - PE João Pessoa - PB Santa Rita - PB Maceió - AL Parnaíba PI Cabo de Santo Agostinho PE Teresina PI Parnamirim - RN Natal - RN Paulista - PE Arapiraca

Leia mais

São Paulo, 22 de novembro de 2013 Prédio da Faculdade de Medicina da USP - Av. Dr. Arnaldo, 455 Cerqueira César

São Paulo, 22 de novembro de 2013 Prédio da Faculdade de Medicina da USP - Av. Dr. Arnaldo, 455 Cerqueira César PROJETO REGIÃO OESTE Fundação Faculdade de Medicina São Paulo, 22 de novembro de 2013 Prédio da Faculdade de Medicina da USP - Av. Dr. Arnaldo, 455 Cerqueira César Agenda Institucional Projeto Região Oeste

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO Carlos Leonardo Cunha POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (PNAB)-PORTARIA/GM Nº 648 DE 28/03/06 Definição expressa do MS de revitalizar a

Leia mais

I. Informações BásicaS

I. Informações BásicaS I. Informações BásicaS item Órgão municipal de saúde Plano Municipal Conselho Municipal Conselho Gestor de Unidade(s) de Saúde Fundo Municipal Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) Disque-Saúde Ouvidoria

Leia mais

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO:

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO: PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO: 2018 Gestão Eixo/Diretriz: PROGRAMAR MODELO DE GESTÃO COM CENTRALIDADE NA GARANTIA DE ACESSO, GESTÃO PARTICIPATIVA COM FOCO EM RESULTADOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E FINANCIAMENTO.

Leia mais

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA 1 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Milene Zanoni da Silva Vosgerau AULAS ANTERIORES Evolução das Políticas de Saúde no Brasil SUS Sistema Único de Saúde NOB NOAS Pacto pela Saúde

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA ATENÇAO PRIMÁRIA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA III Mostra Nacional de Produção em Saúde

Leia mais

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs Anexo I As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs As atribuições globais abaixo descritas podem ser complementadas com diretrizes e normas da gestão local.

Leia mais

ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAÇÃO DO ACESSO DAS CRIANÇAS AOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAÇÃO DO ACESSO DAS CRIANÇAS AOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAÇÃO DO ACESSO DAS CRIANÇAS AOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Lívia de Almeida Faller Vice-Presidente IMESF Especialista em Saúde da Família e Comunidade Cel- (51) 81726506

Leia mais

Atenção Primária à Saúde - Necessidades de Saúde e o Cuidado de Enfermagem

Atenção Primária à Saúde - Necessidades de Saúde e o Cuidado de Enfermagem Atenção Primária à Saúde - Necessidades de Saúde e o Cuidado de Enfermagem Integralidade do Cuidado em Saúde II Curso Bacharelado em Enfermagem EERP/USP Atenção Primária à Saúde Atenção Primária à Saúde

Leia mais

Caracterização do Município de Diadema

Caracterização do Município de Diadema Caracterização do Município de Diadema 1960: emancipação Região Metropolitana da Grande São Paulo (Grande ABCD); Área: 30,7 Km²; Densidade demográfica: 11.630,75 hab/km² (CENSO- IBGE/2000) IDH: 0,790 (CENSO-IBGE/2000)

Leia mais

Prefeitura de Goiânia Secretaria Municipal de Saúde 2018

Prefeitura de Goiânia Secretaria Municipal de Saúde 2018 Prefeitura de Goiânia Secretaria Municipal de Saúde 2018 Coletividade e Protagonismo na transformação do trabalho em Saúde Laboratório de Inovações em Educação na Saúde com ênfase em Educação Permanente

Leia mais

ATRIBUTOS E PROCESSO DE TRABALHO PNAB 2017 TERRITORIALIZAÇÃO

ATRIBUTOS E PROCESSO DE TRABALHO PNAB 2017 TERRITORIALIZAÇÃO ATRIBUTOS E PROCESSO DE TRABALHO PNAB 2017 TERRITORIALIZAÇÃO A desconformidade entre as estruturas da demanda e da oferta na atenção primária à saúde ESTRUTURA DA DEMANDA Condições agudas Condições crônicas

Leia mais

O Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte seus avanços e seus desafios

O Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte seus avanços e seus desafios Seminário de Equivalência 2014-2 ATENÇÃO PRIMÁRIA E SEU PAPEL NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE O Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte seus avanços e seus desafios Secretaria Municipal de Saúde de Belo

Leia mais

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Brasília, 9 a 12 de julho de 2011 A rede cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 1. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 1. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 1 Profª. Lívia Bahia - Atenção à Saúde É tudo que envolve o cuidado com a saúde do ser humano; Inclui ações e serviços de promoção, prevenção, reabilitação

Leia mais

PROVA DE SAÚDE PÚBLICA NÍVEL SUPERIOR

PROVA DE SAÚDE PÚBLICA NÍVEL SUPERIOR 1 PROVA DE SAÚDE PÚBLICA NÍVEL SUPERIOR QUESTÃO 11 A Saúde da Família foi implantada pelo Ministério da Saúde em 1994 com o propósito de orientar a organização da Atenção Básica no sentido de garantir

Leia mais

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 13/abril/2016 O SUS e a Atenção

Leia mais

Relatório Prestação de Contas Outubro 2013

Relatório Prestação de Contas Outubro 2013 CONTRATO DE GESTÃO Nº 42/2012 MOGI DAS CRUZES Relatório Prestação de Contas Outubro 2013 Período 01 a 31 de outubro de 2013 1 SUMÁRIO 1. Unidades de Saúde do Programa de Saúde da Família... 3 1.1. Indicadores

Leia mais

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE Diagnóstico de da Comunidade Faculdade de Pública Zilda Pereira da Silva 2012 Delimitação São muitos os aspectos e alternativas a considerar na elaboração de

Leia mais

Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013. Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde

Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013. Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013 Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde Cidade de São Paulo 2004 - Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde 03 Sumário Apresentação Quadro 1 - Relação de

Leia mais

Panorama da Atenção Básica no Estado da Bahia. Salvador, Julho de 2018

Panorama da Atenção Básica no Estado da Bahia. Salvador, Julho de 2018 Panorama da Atenção Básica no Estado da Bahia Salvador, Julho de 2018 Bahia População: 15.344.447 hab. % da população SUS dependente: 89,66 (Setembro/ 2017) Equipes de Saúde da Família: 3.626 (Maio/2018)

Leia mais

REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR. Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA -

REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR. Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA - REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA - O trabalho em equipe Pode ser entendido como uma estratégia, concebida pelo homem, para melhorar a efetividade do trabalho

Leia mais

Como organizar a Atenção Básica para cumprir com os compromissos assumidos e atender as necessidades da população?

Como organizar a Atenção Básica para cumprir com os compromissos assumidos e atender as necessidades da população? Como organizar a Atenção Básica para cumprir com os compromissos assumidos e atender as necessidades da população? Apresentação de experiência municipal Amparo Deolinda Marcia Pompeu Bueno Enfermeira,

Leia mais

Percepção da População sobre o Programa de Saúde da Família no Município de Piracicaba

Percepção da População sobre o Programa de Saúde da Família no Município de Piracicaba Percepção da População sobre o Programa de Saúde da Família no Município de Piracicaba Autores Luiz Henrique da Silva Orientador m rcia Regina Campos Costa da Fonseca 1. Introdução O Programa de Saúde

Leia mais

Políticas Públicas e Inclusão Social

Políticas Públicas e Inclusão Social Políticas Públicas e Inclusão Social O movimento pela Reforma Sanitária Brasileira Organizado solidamente desde meados dos anos 70. Inspirado na Reforma Sanitária Italiana Participação de intelectuais,

Leia mais

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra Linha de Cuidados Mila Lemos Cintra Assistência à Saúde Ainda há uma prática: Centrada no ato prescritivo procedimento Dimensões biológicas Centrado em exames e medicamentos Custo elevado Assistência à

Leia mais

ESTRUTURA DESTA APRESENTAÇÃO

ESTRUTURA DESTA APRESENTAÇÃO ESTRUTURA DESTA APRESENTAÇÃO A TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL POLÍTICAS, PACTOS, PROGRAMAS E ESTRATÉGIAS DO SUS O PROGRAMA BOLSA FAMILIA AGENDA 2030 E OS DESAFIOS A ENFRENTAR

Leia mais

Relatório Prestação de Contas Setembro 2012

Relatório Prestação de Contas Setembro 2012 CONTRATO DE GESTÃO Nº 42/2012 MOGI DAS CRUZES Relatório Prestação de Contas Setembro 2012 Período 20 de agosto a 19 de setembro de 2012 1 SUMÁRIO 1. Unidades de Saúde do Programa de Saúde da Família...

Leia mais

A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 LEI n. 7.498 / 86 - COFEN EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM Cabe ao ENFERMEIRO,

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE TERESINA Ayla Maria Calixto de Carvalho Alba Alves Costa Marques Telma Maria Evangelista

Leia mais

2 1. (Pref. Morrinhos-CE/PRÓ-MUNICÍPIO/2016) A Política Nacional de Humanização (PNH) foi concebida para toda a rede SUS, visando, sobretudo, a qualidade do atendimento. São aspectos relevantes da humanização,

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR NOTA TÉCNICA 02 2006 POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR 1 Brasília, 10 de fevereiro de 2006. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 02 2006 O Ministério da Saúde está propondo a implantação da Política Nacional

Leia mais

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica Oficina Processo de Trabalho na Atenção Básica Conceito Atenção Básica A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013 PARECER CREMEC N.º 26/2013 06/12/2013 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 10924/2013 ASSUNTO: ATRIBUIÇÕES DOS MÉDICOS QUE ATUAM NAS EQUIPES DE SAÚDE DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) PARECERISTA:

Leia mais

a)situação problema e/ou demanda inicial que motivou ou requereu o desenvolvimento desta atividade:

a)situação problema e/ou demanda inicial que motivou ou requereu o desenvolvimento desta atividade: TÍTULO DA PRÁTICA: Melhoria na qualidade das informações geradas pelo ACS no Sistema Cadastral Familiar e melhor conhecimento da população das equipes de Saúde da Família. CÓDIGO DA PRÁTICA: T3 1 2 3 4

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE ENGAJAMENTO PÚBLICO. Maria Elizabeth Gastal Fassa, Anaclaudia Gastal Fassa, Elaine Tomasi, Denise Silveira, Luiz Augusto Facchini

QUESTIONÁRIO DE ENGAJAMENTO PÚBLICO. Maria Elizabeth Gastal Fassa, Anaclaudia Gastal Fassa, Elaine Tomasi, Denise Silveira, Luiz Augusto Facchini QUESTIONÁRIO DE ENGAJAMENTO PÚBLICO Maria Elizabeth Gastal Fassa, Anaclaudia Gastal Fassa, Elaine Tomasi, Denise Silveira, Luiz Augusto Facchini ENGAJAMENTO PÚBLICO BLOCO A CONTROLE SOCIAL 1. Existe Conselho

Leia mais

Atenção Básica na Atenção Integral à Saúde da Criança. PMAQ Processo de trabalho ofertas para o cuidado

Atenção Básica na Atenção Integral à Saúde da Criança. PMAQ Processo de trabalho ofertas para o cuidado Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral de Gestão da Atenção Básica Atenção Básica na Atenção Integral à Saúde da Criança PMAQ Processo de trabalho

Leia mais

Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde

Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde Fst. Ms. Priscylla Knopp Mestre em Psicologia/ Psicologia social e da saúde UFJF/PPG-Psi Pesquisadora do Grupo de estudo e práticas sociais em Saúde Coletiva UFJF 30 out Fisioterapia na Atenção Primária

Leia mais

Pacto pela Saúde no. desafios. Maringá,, 23 de agosto de 2007

Pacto pela Saúde no. desafios. Maringá,, 23 de agosto de 2007 Pacto pela Saúde no Paraná avanços e desafios Maringá,, 23 de agosto de 2007 Teses do CONASEMS As Teses formuladas para o período 2005/2007 qualificaram os posicionamentos municipalistas,, abordando questões

Leia mais

ÁLVARO MELO Prefeito KÁTIA BETINA RIOS Secretária Municipal de Saúde RENILDO MANOEL Diretor de Atenção a Saúde MYRNA PIMENTEL VILLAS BÔAS Assessora

ÁLVARO MELO Prefeito KÁTIA BETINA RIOS Secretária Municipal de Saúde RENILDO MANOEL Diretor de Atenção a Saúde MYRNA PIMENTEL VILLAS BÔAS Assessora ÁLVARO MELO Prefeito KÁTIA BETINA RIOS Secretária Municipal de Saúde RENILDO MANOEL Diretor de Atenção a Saúde MYRNA PIMENTEL VILLAS BÔAS Assessora da APS População: 18.331 Urbana: 8.956 Rural: 9.375 7ª

Leia mais

Atenção Básica no Rio Grande do Sul

Atenção Básica no Rio Grande do Sul Atenção Básica no Rio Grande do Sul Raíssa Barbieri Ballejo Canto COORDENAÇÃO ESTADUAL DA ATENÇÃO BÁSICA SES/RS Encontro Nacional para Fortalecimento da Atenção Básica SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE População

Leia mais

Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente Konsen, Jari / RS

Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente Konsen, Jari / RS Universidade Aberta do SUS - UNASUS Universidade Federal de Pelotas Especialização em Saúde da Família Modalidade à Distância Turma 9 Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente

Leia mais

04/10/2016. Relatório Dawson Atenção Primária à Saúde. Declaração de Alma-Ata Atenção Primária à Saúde Declaração de Alma-Ata

04/10/2016. Relatório Dawson Atenção Primária à Saúde. Declaração de Alma-Ata Atenção Primária à Saúde Declaração de Alma-Ata Relatório Dawson - 1920 Trabalho precursor para as Redes de Atenção à Saúde! Pontos essenciais: Nutricionista Fernando B. Peixoto CrN3: 41101 Mestrando em Saúde na Comunidade FMRP/USP Pós-Graduado em Atenção

Leia mais

PERCEPÇÕES DE ENFERMEIROS SOBRE O IMPACTO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INDICADOR DE MORTALIDADE INFANTIL EM RIO GRANDE

PERCEPÇÕES DE ENFERMEIROS SOBRE O IMPACTO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INDICADOR DE MORTALIDADE INFANTIL EM RIO GRANDE PERCEPÇÕES DE ENFERMEIROS SOBRE O IMPACTO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INDICADOR DE MORTALIDADE INFANTIL EM RIO GRANDE Patrícia Peres Bitencourt ¹ Geani Farias Machado Fernandes ² Introdução: Mortalidade

Leia mais

REDE CEGONHA: PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PRÉ-NATAL HUMANIZADO E DE QUALIDADE 1

REDE CEGONHA: PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PRÉ-NATAL HUMANIZADO E DE QUALIDADE 1 REDE CEGONHA: PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PRÉ-NATAL HUMANIZADO E DE QUALIDADE 1 Myrlla Nohanna Campos Barros Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, Bolsista FAPEMA/UFMA. E-mail: myrlla_nohannaa@hotmail.com

Leia mais

Encontro Nacional da Rede de Nutrição no SUS

Encontro Nacional da Rede de Nutrição no SUS Encontro Nacional da Rede de Nutrição no SUS - 2008 Nutrição na Atenção Básica uma visão integrada Michele Lessa Organização Pan-Americana de Saúde Brasília, 22 de abril de 2008 OPORTUNIDADES cenário atual

Leia mais

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão do SUS Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS PACTO PELA SAÚDE O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº de 1990 e outras normas

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº de 1990 e outras normas ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 20 Profª. Tatianeda Silva Campos Pacto pela Saúde /

Leia mais

Seminário Preparatório da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde 5 de agosto de 2011

Seminário Preparatório da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde 5 de agosto de 2011 Seminário Preparatório da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde 5 de agosto de 2011 Promover o monitoramento Gerar medições que: Informem os formuladores de políticas Avaliem a implementação

Leia mais

11 Unidades Básicas de Saúde

11 Unidades Básicas de Saúde Equipamentos de Saúde Gerenciados pelo CEJAM em Mogi das Cruzes 11 Unidades Básicas de Saúde 3 Unidades Básicas de Saúde 24 horas 1 Unidade Clínica Ambulatorial - UNICA 1 Laboratório de Exames Diagnósticos

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULINIA SECRETARIA DE SAÚDE Equipe Técnica - Rede Ambulatorial

PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULINIA SECRETARIA DE SAÚDE Equipe Técnica - Rede Ambulatorial PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULINIA SECRETARIA DE SAÚDE Equipe Técnica - Rede Ambulatorial O município... População pelo IBGE de 2010 projeção 2012 92668 habitantes. Crescimento demografico de 2,5% 49,51%

Leia mais

15 Congresso de Iniciação Científica PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO SOBRE O PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA

15 Congresso de Iniciação Científica PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO SOBRE O PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA 15 Congresso de Iniciação Científica PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO SOBRE O PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Autor(es) LUIZ HENRIQUE DA SILVA Orientador(es) Márcia Regina Campos Costa da

Leia mais

O que é o PROESF? O Projeto de Expansão e. Consolidação do Saúde da Família - PROESF é uma iniciativa do Ministério da

O que é o PROESF? O Projeto de Expansão e. Consolidação do Saúde da Família - PROESF é uma iniciativa do Ministério da O que é o PROESF? O Projeto de Expansão e Consolidação do Saúde da Família - PROESF é uma iniciativa do Ministério da Saúde, apoiada pelo Banco Mundial - BIRD, voltada para a organização e o fortalecimento

Leia mais

Claudia Luciana de Sousa Mascena Veras

Claudia Luciana de Sousa Mascena Veras Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Programa de Pós-graduação em Enfermagem DESEMPENHO DE MUNICÍPIOS PARAIBANOS SEGUNDO AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

Leia mais

ANEXO 3 CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE

ANEXO 3 CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE ANEXO 3 PROGRAMA CONHECIMENTOS GERAIS EM SAÚDE 1. Conhecimentos sobre o SUS - Legislação da Saúde: Constituição Federal de 1988 (Título VIII - capítulo II - Seção II); Lei 8.080/90 e Lei 8.142/90; Norma

Leia mais

15 Congresso de Iniciação Científica CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ADSCRITA A QUATRO UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA

15 Congresso de Iniciação Científica CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ADSCRITA A QUATRO UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA 15 Congresso de Iniciação Científica CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ADSCRITA A QUATRO UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Autor(es) MICHELE CAMPAGNOLI LUIZ HENRIQUE DA SILVA Orientador(es)

Leia mais

Educação e Orientação. Intervenções Clinicas. Intervenções duradouras de proteção

Educação e Orientação. Intervenções Clinicas. Intervenções duradouras de proteção DESIGUALDADE IMPORTA FATORES SOCIOECONOMICOS E O IMPACTO NA SAÚDE Aumento do impacto na população Educação e Orientação Aumento da necessidade de esforço individual Intervenções Clinicas Intervenções duradouras

Leia mais

SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE

SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE No contexto atual, uma pessoa procura assistência no campo da saúde por diversos motivos: Atendimento pré-natal Consulta pediátrica Imunizações Controle de doenças crônicas

Leia mais

PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Altera a Portaria nº 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, na parte que dispõe sobre a carga horária dos profissionais médicos que compõem as Equipes de Saúde da

Leia mais

O Desafio da Clínica na Estratégia Saúde da Família

O Desafio da Clínica na Estratégia Saúde da Família O Desafio da Clínica na Estratégia Francisca Valda da Silva II Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família 01 a 03 de junho de 2004 Brasília - DF Demandas Sociais pela inversão do Modelo de Atenção

Leia mais

Melhoria da atenção à saúde de hipertensos e/ou diabéticos, na Unidade Básica Avançada de Saúde Dirceu Arcoverde, Vila Nova do Piauí/PI.

Melhoria da atenção à saúde de hipertensos e/ou diabéticos, na Unidade Básica Avançada de Saúde Dirceu Arcoverde, Vila Nova do Piauí/PI. Curso de Especialização em Saúde da Família Melhoria da atenção à saúde de hipertensos e/ou diabéticos, na Unidade Básica Avançada de Saúde Dirceu Arcoverde, Vila Nova do Piauí/PI. Aluno: Argelio Hernández

Leia mais

www.fundabrinq.org.br Fundação Abrinq Criada em 1990 Missão: promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania das crianças e adolescentes no Brasil. Valores: ética, transparência, solidariedade,

Leia mais

APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE BETIM/MG

APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE BETIM/MG APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE BETIM/MG BETIM Localização: 30 Km de Belo Horizonte. É um dos principais polos de concentração Industrial

Leia mais

O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo

O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo 31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São

Leia mais

SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E A REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL

SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E A REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E A REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL Organização de Linhas de Cuidado A costura que garanta a continuidade da atenção integral humanizada e de qualidade. Linhas do Cuidado Visão

Leia mais

Ana Luiza Queiroz Vilasbôas Professora associada I UFBA/ISC/GRAB

Ana Luiza Queiroz Vilasbôas Professora associada I UFBA/ISC/GRAB Utilização de dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) na avaliação de qualidade da APS e seus usos potenciais na avaliação de impacto Ana Luiza Queiroz

Leia mais

15 Congresso de Iniciação Científica CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ADSCRITA A QUATRO UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA

15 Congresso de Iniciação Científica CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ADSCRITA A QUATRO UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA 15 Congresso de Iniciação Científica CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ADSCRITA A QUATRO UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Autor(es) MICHELE CAMPAGNOLI LUIZ HENRIQUE DA SILVA Orientador(es)

Leia mais

INDICADORES DE MORTALIDADE

INDICADORES DE MORTALIDADE INDICADORES DE MORTALIDADE Usualmente a análise dos dados de mortalidade na população baseia-se na enumeração total de sua ocorrência e na distribuição pelas características demográficas e epidemiológicas

Leia mais

Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal

Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal Contexto da saúde no Brasil Transição demográfica Transição epidemiológica Transição nutricional Transição obstétrica Transição demográfica Transição epidemiológica

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE IBIPORÃ Estado do Paraná

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE IBIPORÃ Estado do Paraná EDITAL Nº 026/2016 R E T I F I C A Ç Ã O Nº 02 E D I T A L D E C O N C U R S O P Ú B L I C O Nº 005/2016 ANEXO I O Prefeito do Município de Ibiporã, no uso de suas atribuições legais, mediante as condições

Leia mais

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012 Encontro com os agentes de pastoral Carlos Neder SUS - Base Legal CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS LEIS

Leia mais

Relatório de Atividades

Relatório de Atividades Relatório de Atividades Termo de Colaboração 002/2017 ESF POÁ Mês 06/06 Dezembro de 2017 IDENTIDADE ORGANIZACIONAL CEJAM... 3 LEMA... 3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CEJAM 2015-2020... 4 ATIVIDADES REALIZADAS

Leia mais

O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS?

O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS? O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS? Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres CONDICIONALIDADES DE SAÚDE Mulheres entre 14 e 44 anos: Pré-natal

Leia mais

Visita domiciliar ao recém nascido: uma prática Interdisciplinar.

Visita domiciliar ao recém nascido: uma prática Interdisciplinar. TÍTULO DA PRÁTICA: Visita domiciliar ao recém nascido: uma prática Interdisciplinar. CÓDIGO DA PRÁTICA: T23 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 a)situação problema e/ou demanda inicial que

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA SIAB

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA SIAB MINISTÉRIO DA SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA SIAB INDICADORES 2006 Brasília-DF 2009 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA SIAB INDICADORES 2006 MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DA 10ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BARRA DO PIRAI DIA 07 DE JUNHO DE 2014 ATENÇÃO BÁSICA GRUPO 1

RELATÓRIO FINAL DA 10ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BARRA DO PIRAI DIA 07 DE JUNHO DE 2014 ATENÇÃO BÁSICA GRUPO 1 RELATÓRIO FINAL DA 10ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BARRA DO PIRAI DIA 07 DE JUNHO DE 2014 ATENÇÃO BÁSICA GRUPO 1 1) Atenção domiciliar aos pacientes em dificuldades de locomoção dependente de ventilação

Leia mais

Superintendência de Gestão, Planejamento e Finanças Gerência de Contratos e Convênios ANEXO II METAS DE PRODUÇÃO

Superintendência de Gestão, Planejamento e Finanças Gerência de Contratos e Convênios ANEXO II METAS DE PRODUÇÃO ANEXO II METAS DE PRODUÇÃO 1. ATIVIDADES MÍNIMAS A REALIZAR 1.1. ASSISTÊNCIA HOSPITALAR Produção. 1.1.1. Realizar, no mínimo, 90% da meta estabelecida no Plano de Metas de 1.1.2. O indicador de aferição

Leia mais

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação I ENCONTRO NACIONAL DOS CONSELHOS DE MEDICINA DE 2012 SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação Paulo de Tarso Monteiro Abrahão IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO??? REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

Leia mais