4. RESULTADOS & DISCUSSÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4. RESULTADOS & DISCUSSÃO"

Transcrição

1 6 4. RESULTADOS & DISCUSSÃO 4. Estudo do comportamento da decomposição total para o precursor na fase (Bi, Pb)- Obs. As amostras desta seção foram as resultantes de tratamento feito por DTA/TGA, e foram analisadas por DRX e MEV/EDS. Para ser iniciado o estudo dos tratamentos térmicos de forma otimizada, e minimizar o erro, se fez necessário descobrir o ponto de fusão do pó de (Bi, Pb)-, o que se dá através de análises calorimétricas por DTA e o TGA (já mencionadas no capítulo 0). Na figura 4 é possível identificar o intervalo de fusão, sendo este de 860ºC ± C até 87ºC ± C. A perda de massa se encontra em aproximadamente 4,5% ± 0,05% do total, provavelmente causada pela volatilização de chumbo, oxigênio e umidade. OBS: A PARTE SUPERIOR DAS CURVAS DE TRATAMENTO (DTA E TGA) É FORMADA ATRAVÉS DO AQUECIMENTO, E A PARTE INFERIOR REPRESENTA O COMPORTAMENTO DO RESFRIAMENTO. DTA TGA Figura 4. Taxa de aquecimento com ºC/min e resfriamento de 0,ºC/min.

2 Na figura 5 é possível identificar que a fusão ocorre entre 857ºC e 87ºC ± C. A perda de massa está aproximadamente em um percentual de 4,50% ± 0,05% sendo provavelmente causada pela volatilização do chumbo, oxigênio e umidade. 6 OBS: A PARTE SUPERIOR DAS CURVAS DE TRATAMENTO (DTA E TGA) É FORMADA ATRAVÉS DO AQUECIMENTO, E A PARTE INFERIOR REPRESENTA O COMPORTAMENTO DO RESFRIAMENTO. DTA TGA Figura 5. Taxa de aquecimento com 0ºC/min e resfriamento de 0,ºC/min. Na figura 6, é possível identificar o intervalo de fusão entre 864ºC até 87ºC ± C. A perda de massa está aproximadamente no percentual de 0% ± 0,05%, provavelmente devido a volatilização do chumbo, oxigênio e umidade. OBS: A PARTE SUPERIOR DAS CURVAS DE TRATAMENTO (DTA E TGA) É FORMADA ATRAVÉS DO AQUECIMENTO, E A PARTE INFERIOR REPRESENTA O COMPORTAMENTO DO RESFRIAMENTO.

3 64 DTA TGA 0,ºC/min. Figura 6. Taxa de aquecimento com 5ºC/min e resfriamento de Os resultados indicam que a perda de chumbo é significativamente maior para altos valores de taxa de aquecimento, sugerindo que o melhor procedimento para promover a futura recristalização da fase (Bi, Pb)-, deve usar as taxas de aquecimento menores.

4 4.. Resultados iniciais para Rota de Produção das Amostras Resultados preliminares para a busca da temperatura do patamar de decomposição peritética Foram feitas inúmeras têmperas, onde se variaram o tempo do patamar e a temperatura em que ocorre o processo de decomposição peritética. Paralelamente ao tratamento foram feitas as análises de DTA e TGA, tornando possível estimar o intervalo de temperatura para facilitar a procura das condições ideais e assim iniciar o procedimento. Contudo, após encontrar a temperatura de mudança de fase, ainda não seria possível estimar o tempo de decomposição peritética. O problema anterior mencionado teve solução através do estudo da microestrutura por MEV/EDS e da análise qualitativa feita por DRX. Observou-se que (Bi, Pb)- decompõe-se completamente após h a 884 C. Este resultado vale para a composição nominal aqui estruturada. A partir destes resultados tornou-se necessário aumentar o diâmetro do cadinho, para se fazer possível coletar uma quantidade maior de material, no intuito de viabilizar o uso do mesmo em todas as análises que precisaram ser feitas de forma subseqüente. Por este motivo, ocorreram algumas alterações que serão discutidas ainda neste capítulo.

5 66 4. Efeito dos cadinhos usados para Processamento Os resultados analisados nesta seção surgiram da necessidade de aumentar o diâmetro do cadinho, visando coletar uma quantidade de material suficiente, no intuito de viabilizar o uso do mesmo em todas as análises subseqüentes. 4.. Variando o diâmetro interno do cadinho (de mm para 5mm) Intensidade (%) Intensidade (%) A) Patamar para decomposição com tempo de :0h-884 C; Intensidade (%) Cadinho de diâmetro Maior Cadinho de referência Precursor- θ Figura 7: Difratogramas de DRX comparativos que mostram a decomposição da fase com o aumento do diâmetro interno do cadinho de prata.

6 B) Patamar para decomposição com tempo de h/884 C; Intensidade (%) Intensidade (%) Intensidade (%) θ 67 Cadinho de diâmetro maior Cadinho de referência Precursor- Figura 8: Difratogramas de DRX comparativos que mostram a decomposição da fase com o aumento do diâmetro interno do cadinho de prata.

7 68 c) Patamar para decomposição com tempo proposto de h-884 C; Intensidade (%) Intensidade (%) Intensidade (%) Cadinho de diâmetro maior Cadinho de referência Precursor Figura 9: Difratogramas de DRX comparativos que mostram a decomposição da fase com o aumento do diâmetro interno do cadinho de prata. θ

8 Através das análises de DRX (figuras 7, 8 e 9), foi possível verificar, que não houve mudanças nas condições já vistas para os cadinhos que possuíam o diâmetro interno menor (mm), usado com referência, quando o valor do tempo era de h. Para outros tempos menores de patamar, os resultados não se apresentavam satisfatórios, pois não ocorria a decomposição peritética total do material estudado, para tempos menores que h. Não houve a necessidade de se usar h de patamar por este apresentar um aumento na fragilidade estrutural e de surgimento de porosidades (Ver seção 4.4). 69 Para os cadinhos com diâmetro interno de 5mm, ao comparar as amostras que correspondem respectivamente aos patamares de decomposição peritética de h, h e,0h, foi possível observar que o resultado de DRX se repetia a favor do tempo de patamar de h. É possível que o resultado seja algo relacionado à espessura dos cadinhos, que diminui com o aumento do diâmetro interno, facilitando durante o tratamento, o transporte de oxigênio e dificultando o processo de convecção que ocorre dentro do mesmo no material precursor estudado. Por uma análise qualitativa feita através do programa X Pert HighScore, aqueles que tinham maior diâmetro detinham a maior quantidade da fase (Bi, Pb)- precursora, gerando uma dificuldade na difusão do material, dentro do cadinho de prata estudado, comprometendo a decomposição peritética total desta fase.

9 Usando o Cadinho com profundidade aumentada Figura 0. Estudo do comportamento da decomposição da fase em um cadinho de prata com profundidade aumentada em mm e diâmetro interno de mm. O tempo do patamar de decomposição foi de h. Todos os picos apresentados acima de 0% de intensidade são qualitativamente representados pela fase (Bi, Pb)- no difratograma do precursor.

10 Como foi possível observar na figura 0, para a pesquisa feita para encontrar uma melhor temperatura de decomposição, usando um cadinho de prata, teve sua profundidade aumentada em mm, mas diâmetro interno não alterado (mm), gerou resultados interessantes. Foi possível identificar que mesmo à 884ºC a fase precursora (Bi, Pb)- não é decomposta completamente. Não houve a necessidade de usar uma temperatura maior que 884ºC, pois dificultaria ainda mais a possível recristalização do material na fase, devido a diminuição do chumbo na composição durante o resfriamento (dificultando a recristalização devido à perda excessiva por volatilização deste elemento a uma temperatura acima do valor mencionado) Intensidade (%) C/h (Decomposição) 85 C (recristalização) Figura. DRX gerado a partir da rota de tratamento com decomposição à 884ºC e tempera a 85ºC, mantendo mesmas taxas de resfriamento e aquecimento com patamar de h. - representa a fase, (Bi, Pb)-. θ Os resultados da figuras 0 e mostram que a melhor condição para a rota de tratamento térmico estaria à 884ºC/ h (Ver seção 4.5) para o cadinho com profundidade aumentada de mm para 5 mm internamente com mistura na fase (Bi, Pb)- sem aditivos. Ao se fazer a análise de Rietveld, pôde-se constatar que houve uma recristalização

11 de aproximadamente 6% em massa de Bi- e 7% em massa de (Bi, Pb)- (ver figura 46). Os resultados sugerem que a perda de chumbo por volatilização durante o tratamento dificultou a formação da fase, e que a incompleta decomposição total gerou núcleos de recristalização que tornou fundamental para a reformação da fase precursora estudada Variação do volume interno dos cadinhos usados para o tratamento Foi visto que as mudanças nos cadinhos alteram os resultados, ou seja, devemos limitar as dimensões para continuarmos o tratamento. Segue abaixo a figura que mostra as dimensões dos cadinhos de Ag (prata) que foram usadas para a rota de tratamento. Cadinho com aumento de altura interna de mm para 5mm. Cadinho normal sem alteração - mm de diâmetro interno e mm de altura interna Cadinho com diâmetro interno aumentado de mm para 5mm. Figura. Foto de corte transversal mostrando as alterações propostas. As cores internas são para facilitar a visualização das alterações feitas dentro do cadinho de Prata.

12 A iniciativa em aumentar as dimensões internas do cadinho, onde será realizada grande parte do tratamento do material, estaria, como já foi escrito anteriormente, na necessidade de se obter uma maior quantidade do produto final, facilitando o estudo e evitando novos tratamentos e gasto adicional de matéria prima, além de problemas de reprodução de resultados por motivos diversos Resultados preliminares de MEV/EDS 4.4. Comparação entre os cadinhos com diferentes diâmetros internos É possível observar através dos resultados de MEV/EDS mostrados nas figuras, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 40, a formação de uma matriz clara e/ou acinzentada que se apresentou propícia a ser uma ou mais fases da família BSCCO, já que os resultados de DRX apresentaram a formação e/ou manutenção das mesmas. Também, foi observado que tanto no cadinho com espessura maior, quanto no de espessura menor se faz presente uma matriz com fases do sistema BSCCO, e algumas concentrações de óxidos, cupratos, e carbonatos: Abaixo estão as análises comparativas entre diferentes cadinhos usados (aumento do diâmetro interno): I) Foto da Borda interna do cadinho de prata patamar de decomposição de 0h0min. Nas figuras de MEV, relacionar os seguintes números por : - Estrutura rica em óxidos e carbonatos, - estrutura rica em 0 e, - estrutura rica em, 4- porosidade. A matriz acinzentada apresentou grande possibilidade de ser a fase (Bi, Pb)- (através dos dados de EDS), e a parte mais clara da matriz pode conter as fases 0 e. O corte foi feito longitudinalmente.

13 a) diâmetro interno maior (5mm) b) diâmetro interno padrão(mm) Figura. MEV Aumento de 000x Figura 4. Aumento de 000x II) Foto do Centro interna do cadinho de prata patamar de decomposição de 0h0min. a) diâmetro interno maior (5mm) b) diâmetro interno padrão (mm) 4 Figura 5. Aumento de000x Figura 6. Aumento de000x

14 75 III) Foto do centro interna do cadinho de prata patamar de decomposição de h. a) diâmetro interno maior (5mm) b) diâmetro interno padrão (mm) 4 Figura 7. Aumento de000x Figura 8. Aumento de000x Obs. Não foi possível obter informações da borda da amostra com diâmetro maior, pois ela se quebrou quando estava sendo feito o corte para o embutimento. IV) Foto da borda interna do cadinho de prata patamar de decomposição de h. a) diâmetro interno maior (5mm) b) diâmetro interno padrão (mm) Figura 9. Aumento de 000x 4 Figura 40. Aumento de 000x

15 V) Foto do centro do cadinho de prata patamar de decomposição de h. a) diâmetro interno maior (5mm) b) diâmetro interno padrão(mm) 76 4 Figura 4. Aumento de 000x Figura 4. Aumento de 000x As amostras analisadas por MEV/EDS das figuras 4 e 4 apresentam uma diminuição de porosidade próxima a lateral do cadinho de prata, onde é depositada a mistura, independente do diâmetro interno. Nos cadinhos de diâmetro maior (aumento de mm para 5mm), a análise de EDS apresentou uma decomposição parcial da fase (Bi, Pb)- (observado de maneira semi-quantitativa no EDS), com taxa de aquecimento de 5 C/min e patamares de decomposição de 884 C±ºC por :0h, h e h seguida de têmpera a água. As amostras que foram depositadas nos cadinhos com diâmetro interno original apresentaram uma resposta aceitável para este estudo na decomposição da fase (Bi, Pb)-, porém a que melhor demonstrou resposta positiva para este tipo de tratamento térmico foi a submetida a um tempo de patamar igual a h, pois submetida a um tempo de :0h não mostrou mudanças significativas na microestrutura analisada pelo EDS. A amostra submetida a h de tratamento apresentou, na microestrutura, aumento da porosidade em comparação com as de :0h e h. Independentemente do diâmetro interno do cadinho para um tratamento de h, têm-se assim, como conclusão preliminar, que o processamento térmico mais eficaz, é o que utiliza um patamar de h, após uma taxa de aquecimento de 5 C/min.

16 4.5 Comparativo das análises de susceptibilidade magnética entre o precursor e a referência obtida na rota de tratamento 77 É possível através de análise por susceptibilidade magnética AC verificar que existe uma queda por volta dos 06K no gráfico da figura 4, o que mostra a presença da fase supercondutora (Bi,Pb)-, confirmada pela análise de Rietveld apresentada na seção 4.6 figura 46. O resultado encontrado na figura 44 mostra a presença da fase supercondutora Bi- após a decomposição peritética e resfriamento lento, sendo que o sinal diamagnético é menos intenso que o apresentado pela amostra do precursor. O difratograma apresentado na figura 47 e a análise de Rietveld mostram que a amostra recristalizada apresentava menos do que 0% em massa de Bi-, o que está de acordo com o resultado de susceptibilidade magnética. Depois de definir o diâmetro do cadinho de prata para usar no tratamento (ficou estabelecido apenas o aumento de profundidade e manteve-se o diâmetro interno), procurou-se fazer algumas análises de DRX para entender melhor se ocorre ou não a formação de fase amorfa e se o aumento da cristalinidade é aparente. Na figura 45 é possível estimar a temperatura ideal que a análise de DRX apresentou como aceitável, lembrando que o tempo de patamar foi de h. massa - Análise Rietveld). Figura 4. Análise de susceptibilidade magnética. Precursor- (>95% em

17 78 Figura 44. Análise de susceptibilidade magnética da recristalização a 85ºC ±ºC com patamar de 884 C/h - (<0% em massa - Análise Rietveld). Intensidade (%) C/h 0 Intensidade (%) C/h 0 00 Intensidade (%) C/h e 0min Intensidade (%) Precursor (Bi,Pb) θ Figura 45. Difratogramas de raios-x mostrando o material precursor e a decomposição da fase Bi- em função do tempo de permanência a 884 o C. O número representa a fase (Bi, Pb)-.

18 Constatou-se que a fase (Bi, Pb)- não se decompôs totalmente para o tempo de patamar de h e 0 min. O aumento de 0 min resultou na decomposição e ausência da fase (Bi, Pb)-, sugerindo assim o uso do tempo de h, para o patamar Fechamento dos resultados preliminares a partir dos dados coletados nas seções 4., 4., 4.4 e 4.5 Estando bem fundamentadas e estabelecidas as condições iniciais a serem usadas para o tratamento térmico a preocupação foi interpolar os resultados até encontrar um ponto que estabelecesse as condições ótimas para o resultado desejado (aumento da fase (Bi, Pb)- por recristalização a partir da fusão peritética). Partindo desta premissa, fez-se uma têmpera a 85ºC partindo das condições inicias já mencionadas, e seguindo o padrão de aquecimento. No resultado analisado por DRX, observou-se apenas cerca de 7% da fase (Bi, Pb)-, como pode ser observado na figura 48 a seguir, e levando em conta que foi gerado a partir do material precursor (Bi, Pb)- mostrado pela análise de Rietveld na figura 46. Figura 46: Análise de Rietveld do precursor na fase (Bi, Pb)- [4].

19 C Intensidade θ Figura 47. DRX não normalizado. Amostra com tratamento de pó precursor na fase (Bi, Pb)- com taxa de aquecimento de 5 C/min e patamar de 884 C± C de patamar por h e logo em seguida um resfriamento a 0, C/min até 85 C com têmpera. O número representa a fase 0, a fase e a fase.

20 8 0 (Sr,Ca)CuO Ag Figura 48. Rietveld de amostra da DRX feita com processamento térmico com taxa de aquecimento de 5 C/min até 884 C/h seguido de resfriamento lento de 0, C/min com têmpera na temperatura 85 C.[4] A figura 48 mostra o comportamento da fase (Bi, Pb)-, quanto a sua recristalização durante o tratamento térmico. A análise apresentou uma recristalização da fase em questão, no valor percentual de 7,6% ± 0,7%. Verificou-se, então, que existe a possibilidade da recristalização e que a quantidade recristalizada pode não ter sido maior por haver durante o tratamento uma perda considerável de Pb, e que a janela de recristalização pode não se encontrar na temperatura de 85 C ± ºC.

21 4.7 Conclusões preliminares sobre decomposição total e recristalização da fase (Bi, Pb)- 8 ) O melhor tratamento para a completa decomposição do precursor até o presente momento, está na faixa de 884oC/h; ) É preciso encontrar uma técnica de tratamento térmico para minimizar a volatilização do chumbo; ) Feita uma têmpera à 85oC±ºC, pôde-se observar a recristalização da fase (Bi, Pb)-, porém a quantidade encontrada ainda não é aceitável. 4) Variáveis que dificultam o aumento da recristalização da (Bi, Pb)-: A) Equilíbrio termodinâmico da (Bi, Pb)- é bastante estreito; B) Cinética de formação da (Bi, Pb)- é muito lenta; C) Existe a formação das fases 0 e antes da (Bi, Pb)-; D) Volatilização do chumbo é elevada, e dificulta a recristalização da fase estudada Estudos referentes ao uso dos aditivos Ag e PbO A partir das têmperas produzidas no forno caixa, com material depositado em um cadinho de prata com diâmetro interno de mm e 5mm de altura interna, com mm de espessura, durante a procura da rota de tratamento mencionada no item anterior, serão feitas análises de MEV/EDS e DRX destas amostras temperadas. Vale salientar que este processo será apresentado para as quatro possibilidades de tratamento, mencionadas logo abaixo: ) mistura de com adição de Ag; ) mistura de com adição de PbO; ) mistura de com adição de Ag e PbO, fazendo-se combinações entre os percentuais de Ag e PbO. 4) Deposição de camada de PbO sobre no cadinho de prata (figura ).

22 4.8. Análise do comportamento da dosagem de PbO no pó precursor na fase, na ausência de prata 8 O esquema logo abaixo mostra uma processo de tratamento térmico para obtenção da menor temperatura de decomposição peritética com o uso da adição de Ag (prata). h h h h h Figura 49: Representação esquemática da rota de tratamento térmico que será estudada. T, T, T,... até Tn, representam as temperaturas localizadas nos patamares de h, onde ocorrerá a possível decomposição peritética. Todas as condições correspondentes às rotas de tratamento que virão a seguir estão indicadas na parte superior das figuras de DTA e TGA. Os resultados desta seção foram obtidos por amostras de DTA/TGA. Vale lembrar que este processo se inicia pela procura da temperatura versus percentual de prata em massa, a partir dos resultados observados até a seção 4.7 deste capítulo. Para uso de referência será usada a temperatura inicial de 884 C/h para decomposição peritética, e uma têmpera a 85 C± ºC. Têm-se como dados recolhidos os valores de transformação térmica do DTA e a quantidade de perda de massa durante o processo pelo TGA. Todos os dados iniciais através das duas análises anteriores

23 mencionadas serão coletados, e o processo se repetirá no forno caixa, onde pode-se obter os resultados necessários, para após este processo compará-los com as figuras 46 e I - Estudo do efeito da adição de 5%, 0% e 5% de Prata Os valores de 5%, 0% e 5% de Ag em massa foram usados a partir dos dados recolhidos na referência [8], porém nesta mesma referência o material usado se encontrava na fase. A) Estudo da adição de 5% de Ag em massa DTA TGA Figura 50: Análise de DTA/TGA com adição de 5% de Prata em massa adicionados em uma matriz cerâmica na composição (Bi, Pb)-. Rota de tratamento de 0 C/min de aquecimento, 0, C/min para resfriamento até 400 C.

24 No gráfico acima é possível observar que o momento de transição de fase ocorre a 870 C e termina a 876 C aproximadamente. Ao se observar o DTA usado como padrão (figura ), comparado ao de 5% de Ag em massa, a diminuição da temperatura ocorreu de 884 C (com ausência de Ag) para 876 C (com a adição de 5% de Ag) na amostra de (Bi, Pb)-. No TGA houve perda de massa total de,7%, sendo este causado pela perda de oxigênio e Pb. 85 Ag 0 CaPbO4 (Sr, Ca)CuO Figura 5: Rietveld da adição de 5%Ag em massa. Resultado tirado após o tratamento térmico feito no DTA/TGA em cadinho de alumina. Rota de tratamento de 0 C/min de aquecimento, 0, C/min para resfriamento até 400 C.[4] Com adição de 5% de Ag na mistura de (Bi, Pb)-, com rota de tratamento gerada no DTA/TGA (Rota de tratamento de 0 C/min de aquecimento, 0, C/min para resfriamento até 400 C), verifica-se pela análise quantitativa da figura 5, que a fase (Bi,

25 Pb)- não recristaliza e que a estrutura de maior percentual em massa é a fase 0 do sistema BSCCO. 86 B) Estudo da adição de 0% de prata em massa DTA TGA Figura 5: Análise de DTA/TGA com adição de 0% de Prata em massa adicionados em uma matriz cerâmica na composição (Bi, Pb)-. Rota de tratamento de 0 C/min de aquecimento, 0, C/min para resfriamento até 400 C. No gráfico mostrado na figura 5 anterior, foi possível obter com 0%Ag uma variação de temperatura de decomposição de 884 C ± C (com material sem Ag), para 87 C ± C. No TGA houve perda de massa de,% sendo esta causada pela perda de oxigênio e Pb. Contudo, em comparação com o TGA de 5% de Ag, ocorreu uma diminuição na perda de massa total.

26 87 Counts C- Tratamentos no forno caixa 0%Ag-865C Position [ Theta] Figura 5: DRX de 0%Ag em massa, adicionados em pó precursor na fase (Bi,Pb)-, tratamento feito no forno caixa, a partir dos resultados obtidos pelo DTA/TGA. Taxa de aquecimento de 5 C/min, patamar de decomposição de 87 C/h e resfriamento de 0, C/min, seguido de têmpera a 865 C± C. O gráfico representado na figura 5 mostra uma têmpera a 865 C ± C no forno caixa, que apresenta qualitativamente a fase (Bi, Pb)-, mostrando que ainda é necessário um valor maior na temperatura para que haja uma diminuição considerável da mesma, sendo possível através disso dar continuidade ao tratamento térmico de decomposição e possível recristalização da fase mencionada.

27 88 Counts 0%Ag-875C 000 +Ag 000 x x x x +x x x x Ag x +Ag x x+ag xx Ag x x Ag x Position [ Theta] Figura 54: DRX de 0%Ag em massa adicionados a fase precursora (Bi, Pb). Taxa de aquecimento de 5 C/min, patamar de decomposição de 87 C/h e resfriamento de 0, C/min, seguido de têmpera a 85 C± C. Nos dois gráficos anteriores (figuras 5 e 54) observa-se que não houve a decomposição total da fase (Bi, Pb)- precursora, sendo que o segundo apresenta uma maior decomposição à 87ºC±ºC. A partir destes resultados foi feito, então, um pequeno aumento no percentual de prata (Ag) no valor de 5% da massa total de pó precursor, pois ao se aumentar da quantidade deste material, ou seja, aumentando os pontos de contato de prata com o material pode-se criar uma maior área de contato, facilitando a fusão peritética de toda a amostra.

28 89 0 Ag (Sr, Ca)CuO CuO Figura 55: Rietveld da adição de 0%Ag em massa. Resultado tirado após o tratamento térmico feito no forno caixa. Taxa de aquecimento de 5 C/min, patamar de decomposição de 87 C/h e resfriamento de 0, C/min, seguido de têmpera a 85 C± C.[4] Com adição de 0% de Ag na mistura de (Bi, Pb)- (como mostrado na figura 55), e rota de tratamento gerada no forno caixa (Rota de tratamento de 5 C/min de aquecimento, 0, C/min para resfriamento até 85 C±ºC e patamar de recristalização peritética de 875 C) verifica-se pela análise quantitativa da figura 55, que a fase (Bi, Pb)- recristaliza com % em massa e que a estrutura de maior formação percentual é a fase 0 do sistema BSCCO.

29 90 C) Estudo da adição de 5% de prata em massa Counts C à 85C com 5%Ag 000 Ag 000 x x x Position [ Theta] Figura 56: DRX com recristalização da fase (Bi, Pb)- à 85ºC ±ºC com patamar de 87ºC/h com 5%Ag em massa adicionadas na mistura. Tratamento feito no forno caixa com taxa de aquecimento de 5 C/min e de resfriamento de 0, C/min. Através da análise qualitativa feita no DRX da figura 56, verificou-se que a amostra é acentuadamente cristalina. Contudo, a linha de base do difratograma sugere uma diminuição aparente da cristalinidade do sistema, talvez causada pela pouca quantidade de material usado no porta amostra do DRX e com isso o vidro da base do porta-amostras pode contribuir significativamente para o sinal medido, fornecendo este resultado (veja o DRX do porta amostra no anexo).

30 9 DTA TGA Figura 57: Análise de DTA/TGA com adição de 5% de Prata em massa adicionados em uma matriz cerâmica na composição (Bi, Pb)-. No TGA mostrado na figura 57, houve perda de massa total de 0,9%, sendo este causado pela perda de oxigênio e Pb. Contudo, em comparação com o TGA de 5% de Ag ocorreu uma diminuição na perda de massa total em comparação com os resultados de 5% e0% de Ag. Ao analisar os DTAs de 5%, 0% e 5% de Ag em massa, foi possível observar que com adição de 5% de Ag na fase precursora (Bi,Pb)-, houve uma alteração significativa da temperatura de decomposição peritética, porém com a adição de 0-5% de Ag em massa, não foi possível observar uma mudança considerável. Em comparação com a temperatura de transformação de fase de 0% de Ag em massa, para a adição de 5% de Ag em massa, houve apenas C de diferença, o que está dentro do erro do próprio equipamento, fazendo assim concluir que o valor máximo de Ag adicionado a ser usado para o tratamento, se encontra a 5% de Ag em massa, e que qualquer valor acima deste, se encontra no estado de saturação.

31 9 Ag 0 CaPbO4 Figura 58: Rietveld de 5% de Ag em massa nas condições estabelecidas e obtidas na figura 57 de DTA/TGA da mesma. Rota de tratamento de 0 C/min de aquecimento, 0, C/min para resfriamento até 400 C. [4] Foi encontrado um percentual em massa em aproximadamente de % da fase (Bi, Pb)- como apresentado na figura 58. Um motivo que leva a não usar este percentual está ligado à otimização do uso de prata no intuito de minimizar a volatilização do Pb na composição do material estudado, facilitando a recristalização do mesmo, e os resultados anteriores de MEV/EDS e DRX mostram que a mudança de 0% de Ag em massa para 5% de Ag em massa não fornecem resultados com diferenças significativas.

32 9 II - Discussão comparativa entre os percentuais de Ag Figura 59: DRX das amostras de DTA/TGA de 5%, 0% e 5%Ag em massa. As três linhas paralelas e verticais na figura 59 anterior indicam as intensidades e os ângulos em DRX que mais evidenciam a fase (Bi, Pb)-. Os percentuais desta fase precursora se encontram com maior evidência para adições de 5% e 5%Ag em massa,

2. O SISTEMA Bi-Sr-Cu-Ca-O

2. O SISTEMA Bi-Sr-Cu-Ca-O 38 2. O SISTEMA Bi-Sr-Cu-Ca-O 2.1. Estruturas Cristalinas e composição química Os supercondutores do sistema Bi-Sr-Ca-Cu-O (BSCCO) são identificados como membros da série homóloga Bi 2 Sr 2 Ca n-1 Cu n

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS O percentual de famílias endividadas em Santa Catarina caiu de 93% em julho para 90% em agosto.

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

Análise Térmica. Universidade Federal de Juiz de Fora. Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química. Metodologia Analítica

Análise Térmica. Universidade Federal de Juiz de Fora. Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química. Metodologia Analítica Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Metodologia Analítica Caracterização térmica do Oxalato de Cálcio monoidratado (CaC 2 O 4.H 2 O) por TG / DTA e

Leia mais

MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER

MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER 1. INTRODUÇÃO Este Manual de Aplicação do GS-Super demonstra passo a passo o procedimento correto para aplicação do material bem como os cuidados necessários

Leia mais

5 Resultados. 1 Os resultados apresentados foram obtidos com 1 rodada do simulador.

5 Resultados. 1 Os resultados apresentados foram obtidos com 1 rodada do simulador. 5 Resultados A dificuldade em modelar analiticamente o comportamento de sistemas celulares hierarquizados faz com que grande parte dos estudos de desempenho destes sistemas seja baseada em simulações.

Leia mais

RELAÇÃO DO TEMPO DE SINTERIZAÇÃO NA DENSIFICAÇÃO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM CÉLULAS À COMBUSTÍVEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior

RELAÇÃO DO TEMPO DE SINTERIZAÇÃO NA DENSIFICAÇÃO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM CÉLULAS À COMBUSTÍVEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior RELAÇÃO DO TEMPO DE SINTERIZAÇÃO NA DENSIFICAÇÃO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM CÉLULAS À COMBUSTÍVEL Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior INTRODUÇÃO Célula à combustível é um material eletroquimico em

Leia mais

2. Resultados. 2.1 A Deposição dos Filmes de Diamante

2. Resultados. 2.1 A Deposição dos Filmes de Diamante 1. Introdução O presente relatório apresenta os resultados referentes ao trabalho experiemental desenvolvido no periodo de março a Junho de 29. O trabalho foi desenvolvido nos laboratórios do grupo DIMARE

Leia mais

Resultados e Discussões 95

Resultados e Discussões 95 Resultados e Discussões 95 É interessante observar, que a ordem de profundidade máxima não obedece à ordem de dureza Shore A. A definição de dureza é exatamente a dificuldade de se penetrar na superfície

Leia mais

Guia Site Empresarial

Guia Site Empresarial Guia Site Empresarial Índice 1 - Fazer Fatura... 2 1.1 - Fazer uma nova fatura por valores de crédito... 2 1.2 - Fazer fatura alterando limites dos cartões... 6 1.3 - Fazer fatura repetindo última solicitação

Leia mais

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão 5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão Considerando o tamanho nanométrico dos produtos de síntese e que a caracterização por DRX e MEV não permitiram uma identificação da alumina dispersa

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Rubenei Novais Souza Petrobras S/A Rio de Janeiro - Brasil RESUMO: O trabalho apresenta uma verificação expedita realizada em uma

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente 3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente Este capítulo introduz um modelo evolucionário para a otimização dos parâmetros de uma construção de modo a minimizar o impacto da mesma sobre os

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas. Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas. Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015 Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015 Separação de Materiais Usando Propriedades Diferenciais: Separação

Leia mais

O efeito da cura térmica em concretos com cimento CPV ARI Plus pelos conceitos do método da maturidade

O efeito da cura térmica em concretos com cimento CPV ARI Plus pelos conceitos do método da maturidade O efeito da cura térmica em concretos com cimento CPV ARI Plus pelos conceitos do método The effect of steam curing on concretes with CPV ARI Plus cement based on the Maturity methods concepts Autores:

Leia mais

ANALOGIA DAS CARGAS ELÉTRICAS: UMA ABORDAGEM VISUAL

ANALOGIA DAS CARGAS ELÉTRICAS: UMA ABORDAGEM VISUAL ANALOGIA DAS CARGAS ELÉTRICAS: UMA ABORDAGEM VISUAL Bruno Randal de Oliveira (1); Manuella da Silva Ribeiro (2); Francisco Antônio Lopes Laudares (3); Claudio Maia Porto (4) (1) Depto de Física Universidade

Leia mais

Resoluções das Atividades

Resoluções das Atividades LIVRO MATEMÁTICA 5 Resoluções das Atividades Sumário Módulo Fração Módulo Potências Módulo Sistema métrico decimal Módulo Fração Pré-Vestibular LIVRO MATEMÁTICA 5 0 C Analisemos a situação descrita e vejamos

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Prof.Dra Vanessa Silveira Silva 1 IMPORTÂNCIA DA CURA

Leia mais

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 48 3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3.1 Fabricação do Material Precursor de (Bi, Pb)-2223 Inicialmente, foi feito um mapeamento do forno caixa (Lindeberg/Blue) com um multímetro conectado a um termopar de

Leia mais

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co 6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co Com objetivo de observar a possibilidade da formação de nanopartículas de Co por tratamento térmico,

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo: PESQUISA DE JUROS Após longo período de elevação das taxas de juros das operações de crédito, as mesmas voltaram a ser reduzidas em setembro/2014 interrompendo quinze elevações seguidas dos juros na pessoa

Leia mais

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. 1)Considere os seguintes dados obtidos sobre propriedades de amostras de alguns materiais. Com respeito a estes materiais,

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

Desenhador de Escadas

Desenhador de Escadas Desenhador de Escadas Designsoft Desenhador de Escadas-1 Desenhador de Escadas-2 Desenhador de Escadas O Desenhador de Escadas facilita o desenho e a localização de escadas personalizadas no seu projeto.

Leia mais

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA?

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? 1 T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? A temperatura é a grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo. Ela caracteriza, portanto, o estado térmico de um corpo.. Podemos medi la

Leia mais

PARA A CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS

PARA A CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS 1 PARA A CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS Apresentamos dois materiais feitos por estudantes do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde para construção de gráficos. As instruções das páginas

Leia mais

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por:

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por: Primeira Lei da Termodinâmica A energia interna U de um sistema é a soma das energias cinéticas e das energias potenciais de todas as partículas que formam esse sistema e, como tal, é uma propriedade do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE ISOLAMENTOS EM AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO

Leia mais

ANEXO IV PROCEDIMENTOS PARA CONTAGEM DE COLÔNIAS

ANEXO IV PROCEDIMENTOS PARA CONTAGEM DE COLÔNIAS ANEXO IV PROCEDIMENTOS PARA CONTAGEM DE COLÔNIAS 1. INTRODUÇÃO A aplicação de procedimentos de controle durante o processo analítico visa à garantia da confiabilidade do resultado final, assegurando a

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

Primeiras Informações

Primeiras Informações Primeiras Informações Para que um trabalho escolar fique com melhor qualidade é importante registrálo, não apenas para ser apresentado aos pais, mas principalmente como arquivo. Guardar o registro de trabalhos

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Tratamentos térmicos dos aços 1 TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Os tratamentos térmicos empregados em metais ou ligas metálicas, são definidos como qualquer conjunto de operações de aquecimento e resfriamento,

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho CONCEITOS Materiais e Processos de Produção ESTRUTURA DA MATÉRIA ÁTOMOS PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS MOLÉCULAS ESTADOS DA MATÉRIA TIPO DE LIGAÇÃO ESTRUTURA (ARRANJO) IÔNICA COVALENTE METÁLICA CRISTALINO AMORFO

Leia mais

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO.

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S QUÍMICA Prova de 2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Prova contém cinco

Leia mais

Manual de Relação de Pontos por Indicação

Manual de Relação de Pontos por Indicação Manual de Relação de Pontos por Indicação Sumário 1. Verificando se o parâmetro das funções está ativo... 3 2. Efetuando o cadastro da faixa de indicação... 5 2.1. Cadastro de faixas com intervalos...

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET-SP. Tecnologia Mecânica

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET-SP. Tecnologia Mecânica CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET-SP Tecnologia Mecânica Tratamentos térmicos e termo-químicos Recozimento Normalização Têmpera Revenimento Cementação Nitretação Tratamentos Térmicos

Leia mais

Como incluir artigos:

Como incluir artigos: Como incluir artigos: O WordPress é uma ferramenta muito flexível, com muitas variações e ajustes que podem torná-lo algo muito simples e também muito sofisticado conforme os recursos que são configurados

Leia mais

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS MERCADO BRASILEIRO 2000 A 2011 2 Sumário 1 METODOLOGIA... 3 2 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EXEMPLARES DE 2000 A 2011... 4 3 RECEITAS ANUAIS POR PERIODICIDADE... 5 3.1 PREÇO

Leia mais

Simulado OBM Nível 2

Simulado OBM Nível 2 Simulado OBM Nível 2 Gabarito Comentado Questão 1. Quantos são os números inteiros x que satisfazem à inequação? a) 13 b) 26 c) 38 d) 39 e) 40 Entre 9 e 49 temos 39 números inteiros. Questão 2. Hoje é

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO DECIBELÍMETRO MODELO DL-4050

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO DECIBELÍMETRO MODELO DL-4050 MANUAL DE INSTRUÇÕES DO DECIBELÍMETRO MODELO DL-4050 Leia atentamente as instruções contidas neste manual antes de iniciar o uso do instrumento ÍNDICE 1. Introdução...01 2. Regras de segurança...01 3.

Leia mais

Análise de Dados do Financeiro

Análise de Dados do Financeiro Análise de Dados do Financeiro Introdução Para reunir em um só local as informações de contas a pagar e receber cadastradas e/ou geradas no sistema TTransp existe a interface de análise de dados do financeiro.

Leia mais

Lisina, Farelo de Soja e Milho

Lisina, Farelo de Soja e Milho Lisina, Farelo de Soja e Milho Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Veja como substituir uma parte do farelo de soja por Lisina Industrial e milho Grande parte dos suinocultores conhecem a Lisina

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA LIGA Cu-7%Al-10%Mn-3%Ag (m/m) *camilaandr@gmail.com

ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA LIGA Cu-7%Al-10%Mn-3%Ag (m/m) *camilaandr@gmail.com ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA LIGA Cu-7%Al-10%Mn-3%Ag (m/m) C. M. A. Santos (PG) 1*, R. A. G. Silva (PQ) 2, A.T. Adorno (PQ) 1 e T. M. Carvalho (PG) 1 1 IQ, Universidade Estadual Paulista, Campus

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO Um título público consiste, de maneira simplificada, um empréstimo ao governo federal, ou seja, o governo fica com uma dívida com o comprador

Leia mais

Fase Identifica um estado uniforme de

Fase Identifica um estado uniforme de DIAGRAMAS DE FASES Definições Fase Identifica um estado uniforme de matéria, não só no que se refere à composição química, mas também no que se refere ao estado físico. Número de fases numa mistura P 1

Leia mais

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC FACULDADE DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA 2º/ 4 O PROFA. IVETE ARAKAKI FUJII. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

O raio crítico. Problema motivador 01: Problema motivador 02: Problema motivador 03: Portfolio de:

O raio crítico. Problema motivador 01: Problema motivador 02: Problema motivador 03: Portfolio de: Problema motivador 01: qual a função da camada de material polimérico colocada sobre fios elétricos de cobre ou de alumínio? Problema motivador 02: qual a espessura da camada de tijolos de uma parede de

Leia mais

Procedimento para reinstalação dos aplicativos da mesa multi-toque através da imagem do sistema.

Procedimento para reinstalação dos aplicativos da mesa multi-toque através da imagem do sistema. Procedimento para reinstalação dos aplicativos da mesa multi-toque através da imagem do sistema. 1) Materiais a serem utilizados - Para realizar este procedimento deve-se estar de posse dos seguintes itens:

Leia mais

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Diagrama de equilíbrio Fe-C Fe 3 C, Fe e grafita (carbono na forma lamelar) Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

CAIXA ECONOMICA FEDERAL JUROS SIMPLES Juros Simples comercial é uma modalidade de juro calculado em relação ao capital inicial, neste modelo de capitalização, os juros de todos os períodos serão sempre iguais, pois eles serão

Leia mais

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões 6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se o comportamento do sistema que foi denominado pendulo planar com a adição de uma roda de reação na haste do pendulo composta de

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes Lingotes Estrutura de solidificação dos lingotes Genericamente é possível identificar três regiões diferentes em um lingote após solidificação de uma liga metálica: - a região mais externa denominada zona

Leia mais

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Leia mais

Quando tratamos das propriedades de um material transformado, segundo muitos pesquisadores, estas dependem de uma reciclagem bem sucedida. Para que isto ocorra, os flocos de PET deverão satisfazer determinados

Leia mais

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 39 2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 2.1 Introdução Apresenta-se neste capítulo uma breve análise dos princípios básicos do

Leia mais

Aquecedor Solar Tubos de Vácuo.

Aquecedor Solar Tubos de Vácuo. Aquecedor Solar Tubos de Vácuo. Manual de instalação Ultrasolar Tel: (11) 3361 3328 Fax: (11) 3361 5810 www.ultrasolar.com.br Aquecedor Solar de Agua. Os aquecedores solares de água a vácuo Ultrasolar,

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados Os dados apresentados resultam do estudo: "Caracterização Social dos Agregados Familiares Portugueses

Leia mais

Aula 01 - Formatações prontas e condicionais. Aula 01 - Formatações prontas e condicionais. Sumário. Formatar como Tabela

Aula 01 - Formatações prontas e condicionais. Aula 01 - Formatações prontas e condicionais. Sumário. Formatar como Tabela Aula 01 - Formatações prontas e Sumário Formatar como Tabela Formatar como Tabela (cont.) Alterando as formatações aplicadas e adicionando novos itens Removendo a formatação de tabela aplicada Formatação

Leia mais

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA MATEMÁTICA

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA MATEMÁTICA 2 Aula 45 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA 3 Vídeo Arredondamento de números. 4 Arredondamento de números Muitas situações cotidianas envolvendo valores destinados à contagem, podem ser facilitadas utilizando o

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Cenários harmônicos em cargas residenciais

Cenários harmônicos em cargas residenciais 46 provocados por eletroeletrônicos Capítulo VI Cenários harmônicos em cargas residenciais Igor Amariz Pires* Além dos eletrodomésticos apresentados no capítulo anterior, consumidores residenciais e comerciais

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Separação de Misturas

Separação de Misturas 1. Introdução Separação de Misturas As misturas são comuns em nosso dia a dia. Como exemplo temos: as bebidas, os combustíveis, e a própria terra em que pisamos. Poucos materiais são encontrados puros.

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

Manual de Utilização

Manual de Utilização Manual de Utilização Versão 1.0 18/01/2013 Sempre consulte por atualizações deste manual em nossa página. O Cotação Web está em constante desenvolvimento, podendo ter novas funcionalidades adicionadas

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

BOLETIM nº1 DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2010 RESULTADOS DA OPERAÇÃO DO SIN DURANTE O JOGO BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE 15 de Junho de 2010

BOLETIM nº1 DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2010 RESULTADOS DA OPERAÇÃO DO SIN DURANTE O JOGO BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE 15 de Junho de 2010 BOLETIM nº1 DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2010 RESULTADOS DA OPERAÇÃO DO SIN DURANTE O JOGO BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE 15 de Junho de 2010 (terça-feira) 2010/ONS Todos os direitos reservados. Qualquer

Leia mais

MANUAL PAPELETA MOTORISTA Criado em: 15/02/2013 Atualizado em: 12/11/2014

MANUAL PAPELETA MOTORISTA Criado em: 15/02/2013 Atualizado em: 12/11/2014 O objetivo deste manual é explicar passo a passo o controle da papeleta do motorista realizado no SAT. De acordo com a LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012, que pode ser acessada em: http://www.planalto.gov.br

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL CROMATOGRAFIA 2 1 6 Ed. Cap. 10 268-294 6 Ed. Cap. 6 Pg.209-219 6 Ed. Cap. 28 Pg.756-829 6 Ed. Cap. 21 Pg.483-501 3 Separação Química Princípios de uma separação. Uma mistura

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO Rosana Araújo Cruz 1 (PVIC), Anna Carolina O. Martins 1 (PVIC), Rosilayne M. Oliveira Trindade 1 (PVIC), Thaís Rodrigues de

Leia mais

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM Olá Caro Aluno, Você já reparou que, no dia a dia quantificamos, comparamos e analisamos quase tudo o que está a nossa volta? Vamos ampliar nossos conhecimentos sobre algumas dessas situações. O objetivo

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

COMENTÁRIOS DA PROVA DE FÍSICA DO SSA-UPE 2 ANO

COMENTÁRIOS DA PROVA DE FÍSICA DO SSA-UPE 2 ANO COMENTÁRIOS DA PROVA DE FÍSICA DO SSA-UPE 2 ANO 23. Leia o seguinte texto: Considere que esse grande espelho, acima da camada da atmosfera, estará em órbita geoestacionária. Com base nessas informações,

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados Melhorar A Eclodibilidade MELHORAR A ECLODIBILIDADE USANDO PERÍODOS DE INCUBAÇÃO CURTOS DURANTE A ARMAZENAGEM DE OVOS (SPIDES) 09 Ovos armazenados por longos períodos não eclodem tão bem quanto os ovos

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base).

METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base). METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base). Etapas do processo: - obtenção dos pós metálicos - mistura

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Assunto: Cálculo de Pilares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 4 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP

Leia mais

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7 GRUPO 7.2 MÓDULO 7 Índice 1. A educação e a teoria do capital humano...3 2 1. A EDUCAÇÃO E A TEORIA DO CAPITAL HUMANO Para Becker (1993), quando se emprega o termo capital, em geral, o associa à ideia

Leia mais

SEQÜÊNCIA DE PULSO. Spin-eco (SE); Inversion-recovery (IR); Gradiente-eco (GRE); Imagens eco - planares (EPI).

SEQÜÊNCIA DE PULSO. Spin-eco (SE); Inversion-recovery (IR); Gradiente-eco (GRE); Imagens eco - planares (EPI). SEQÜÊNCIA DE PULSO Spin-eco (SE); Inversion-recovery (IR); Gradiente-eco (GRE); Imagens eco - planares (EPI). VANTAGENS DAS SEQÜÊNCIAS MAIS RÁPIDAS Maior conforto para o paciente; Imagens de órgãos em

Leia mais

Novembro é um mês de reestruturação do padrão do endividamento e da inadimplência das famílias: uma preparação para o salto das vendas em dezembro

Novembro é um mês de reestruturação do padrão do endividamento e da inadimplência das famílias: uma preparação para o salto das vendas em dezembro Novembro é um mês de reestruturação do padrão do endividamento e da inadimplência das famílias: uma preparação para o salto das vendas em dezembro Na comparação mensal entre outubro e novembro, o percentual

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Pelo segundo mês consecutivo cai o endividamento e a inadimplência em Santa Catarina. Síntese dos resultados Meses Situação da família

Pelo segundo mês consecutivo cai o endividamento e a inadimplência em Santa Catarina. Síntese dos resultados Meses Situação da família Núcleo de Pesquisas Pelo segundo mês consecutivo cai o endividamento e a inadimplência em Santa Catarina Os dados levantados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC) de Santa

Leia mais

Guia Rápido. Copyright 2011 - Todos os direitos reservados.

Guia Rápido. Copyright 2011 - Todos os direitos reservados. Guia Rápido Copyright 2011 - Todos os direitos reservados. SUMÁRIO 1. Informações Gerais...5 1.1 EasyPass... 5 1.2 Vantagens do uso... 6 1.3 Necessidade do re-cadastro... 6 2. Conceitos Básicos...7 2.1

Leia mais

Vidro comun ou vidro Float

Vidro comun ou vidro Float Vidros Vidro comun ou vidro Float O vidro comum é a composição básica do vidro, antes de receber qualquer tipo de tratamento. Ele é feito a partir da mistura de sílica (areia), potássio, alumina, sódio

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais