O COXEAR DA CEGONHA. Fe r n a n d e s, I.A (1); Si l v a, A.M (2)

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1 O COXEAR DA CEGONHA Fe r n a n d e s, I.A (1); Si l v a, A.M (2) Departamento de Antropologia, Coimbra (Portugal) (1) nes_alves@yahoo.com.br; (2) amgsilva@ci.uc.pt Resumo A villa romana do Monte da Cegonha, em território de Pax Julia, conheceu, entre outras, uma ocupação romana, visigoda e árabe. Várias intervenções arqueológicas dentro da basílica paleocristã desta villa puseram a descoberto onze sepulturas, de onde foram exumados, pelo menos, quarenta e cinco indivíduos (esqueletos e ossário) que remontam ao período tardo-romano (Alfenim e Lopes, 1994b; Lopes e Alfenim, 1986; 1990; 1991; Fernandes, 2006; Ferreira e Cunha, 2001). Entre o ossário da sepultura 5, incluem-se dois fémures, aparentemente simétricos, que apresentam várias alterações, destacando-se a presença de um colo femoral bastante curto. Um possível diagnóstico para as alterações observadas é coxa valga, uma deformação do quadril caracterizada pelo aumento do ângulo cervico-diafisário do fémur (mais de 130º), diminuindo o ângulo entre a cabeça deste e o grande trocânter. Várias etiologias prováveis para esta patologia são apresentadas e discutidas. Palavras-chave Ossário, coxa valga, paleopatologia, época tardo-romana, Monte da Cegonha, Portugal. Abstract The Monte da Cegonha roman villa, from Pax Júlia territory, has known, amoung others, a roman, visigod and arabian ocupation. Several archaeological interventions inside the paleo-christian basilica of this villa revealed eleven graves that correspond to a minimum of forty five individuals (skeletons and ossuary).these human remains are dated to the late roman period (Alfenim e Lopes, 1994b; Lopes e Alfenim, 1986; 1990; 1991; Fernandes, 2006; Ferreira e Cunha, 2001). The ossuary of grave 5 includes two femurs, apparently symmetric that shows several pathological alterations, like the short femoral neck. One possible diagnostic for these alterations are coxa valga, a hip joint deformation characterized by the increase of the neck shaft angle of the femur (more than 130º), decreasing the angle between the head of this bone and his great trocanter. Several causes for this pathology are presented and discussed. Key words Ossuary, coxa valga, paleopathology late roman epoch, Monte da Cegonha, Portugal,. Introdução A villa romana do Monte da Cegonha (imagem 1), situada a cerca de treze quilómetros a Nordeste de Beja, no concelho da Vidigueira e freguesia de Selmes, é uma das muitas villae do território da civitas de Pax Julia. Esta villa atravessou um percurso de crescimento, sucesso e abandono, desde o momento em que foi fundada, no primeiro quartel do século I. Após uma remodelação, no século IV, veio a incorporar novos edifícios, entre eles uma basílica paleocristã/visigótica, perdurando até ao século XII com várias transformações. O facto do sector religioso se integrar na villa remete para a contemporaneidade com a chegada do culto cristão (Alfenim, 1992; Alfenim e Lopes, 1994a). 459

2 O COXEAR DA CEGONHA O pequeno curso de água junto à villa juntamente com os solos, denominados barros de Beja, constituem aptidões agrícolas e pecuárias especiais, permitindo a sobrevivência da população deste habitat desde a pré-história até ao fim do período muçulmano (Alfenim, 1992; Alfenim e Lopes, 1994a; Durão, 1999). Um do poucos vestígios que recordam a grandeza da antiga Pax Julia é a basílica paleocristã desta villa, um dos primeiros templos cristãos da Península Ibérica, bem como a caixa relicário nela encontrada, permitindo uma melhor caracterização e contextualização desta população do passado (Alfenim e Lopes, 1994a; Ferreira e Cunha, 2001). Foi no interior e junto à basílica que os enterramentos terão ocorrido, entre os séculos IV e VI, momento em que o Concílio de Braga, em 572 d.c., decretou a proibição desta prática no interior dos templos (Alfenim e Lopes, 1994b). Através de diversas intervenções arqueológicas e antropológicas, coordenadas pela Doutora Conceição Lopes foi posto a descoberto espólio osteológico de onze sepulturas, a maioria das quais com um esqueleto e ossário associado (Fernandes, 2006; Ferreira e Cunha, 2001). Com estas campanhas confirma-se que este espaço cultural é anterior à necrópole, ficando ainda por esclarecer a cronologia precisa (Lopes e Alfenim, 1991). Objectivos Neste trabalho descreve-se um provável caso bilateral de coxa valga, observado em dois fémures do ossário de uma das sepulturas do Monte da Cegonha. As diferentes etiologias possíveis para esta patologia são discutidas assim como algumas consequências que esta lesão poderia ter na vida deste indivíduo. Material e Métodos O caso alvo do presente artigo provém da sepultura 5 da necrópole tardo-romana do Monte da Cegonha, na Vidigueira (Portugal). Esta sepultura continha, pelo menos, quatro indivíduos, um esqueleto in situ, e um mínimo de três indivíduos em contexto de ossário associado. Este último, era constituído por um indivíduo não adulto e dois adultos, um dos quais apresenta a patologia agora apresentada. Na análise paleodemográfica, a diagnose sexual foi realizada de acordo com as recomendações de Wasterlain (2000). No âmbito da caracterização morfológica destes fémures, a estatura foi estimada segundo as fórmulas de Mendonça (2000) e os índices de robustez e achatamento dos fémures, segundo as recomendações de Olivier e Demoulin (1990). Foi tido também em conta o índice pilástrico de acordo com a proposta de Martin e Saller (1957). A severidade da patologia degenerativa, articular (artrose) e não-articular (entesopatias), foi classificada segundo as recomendações de Crubézy (1988). Os fémures foram sujeitos a uma análise radiológica. Resultados Os fémures aqui analisados, tendo em conta as características morfológicas idênticas, assim como a análise da representatividade óssea do ossário desta sepultura, sugerem fortemente pertencer ao mesmo indivíduo (imagem 2). Consequentemente, doravante iremos considerá-los como pertencentes ao mesmo indivíduo. Os fémures pertencem a um indivíduo adulto do sexo masculino, com uma estatura a rondar os 153,97 ± 6,90 cm (fémur esquerdo). Estes ossos são robustos (20,73) e não apresentam achatamento subtrocanteriano. Estes dois fémures apresentam várias alterações, destacando-se a presença de um colo femoral bastante curto e vertical, deixando muito pouco espaço entre a cabeça e o grande trocânter. Esta lesão, mais severa no fémur esquerdo, corresponde a um caso de coxa valga bilateral (imagem 3). Esta patologia traduz-se por um aumento no ângulo cervico-diafisário (> 130º/135º) (imagem 4), diminuindo o ângulo entre a cabeça femoral e o grande trocânter (imagem 5). O grau mínimo (1) de artrose, observado nos fémures direito (joelho) e esquerdo (anca), e as entesopatias verificadas em oito zonas de inserção muscular destes dois ossos (tabela 1), terão provavelmente a origem nesta patologia. Destas destaca-se, no fémur esquerdo, a formação óssea na face externa do grande trocânter, na região de inserção do músculo médio glúteo (musculus gluteus medius) e do músculo vasto externo (musculus vastus lateralis), e no bordo anterior do mesmo, onde se implanta o músculo pequeno glúteo (musculus gluteus mínimo) (imagem 6). Também é visível, em ambos os fémures, um anormal crescimento ósseo na zona de inserção do 460

3 Fernandes, I.A; Silva, A.M plano profundo de fibras do músculo grande glúteo (musculus gluteus minimus), no ramo externo de trifurcação superior da linha áspera, e dos músculos adutores, essencialmente do pequeno ou segundo adutor (musculus adductor brevis), no ramo médio de trifurcação superior da linha áspera (Pina, 1995). No que se refere à cintura pélvica, apenas se encontram presentes neste ossário quatro fragmentos de osso coxal direito, nenhum deles correspondente ao acetábulo. Dois destes fragmentos apresentam lesões degenerativas não articulares compatíveis com o esforço muscular resultante da coxa valga. Um dos fragmentos é uma sínfise púbica que apresenta uma zona de inserção muscular robusta, junto ao bordo externo, na região do arco ventral, provavelmente originada pela inserção do músculo recto interno da coxa (musculus gracilis), do músculo médio ou primeiro adutor (musculus adductor longus) e/ou do músculo pequeno ou segundo adutor (musculus adductor brevis), o qual terá estado implicado no crescimento ósseo já referido na tuberosidade glútea dos fémures (Pina, 1995). Também as lesões entesopáticas de grau 2 observadas numa tuberosidade isquiática direita poderão ser consequência desta patologia (imagem 7). Isto reflecte-se na zona de inserção do músculo gémeo pélvico inferior (musculus gemellus inferior), podendo provocar as entesopatias observadas na fossa digital do fémur direito, do músculo quadrado crural (musculus quadratus femoris), originando as alterações no pequeno trocânter, e/ou do músculo grande ou terceiro adutor (musculus adductor magnus) (Pina, 1995). Discussão Entre o material ósseo humano exumado da sepultura 5 da Necrópole do Monte da Cegonha foi detectado um provável caso bilateral de coxa valga num indivíduo masculino. O aumento do ângulo cervico- -diafisário nos fémures faria com que o membro inferior ficasse em abdução e rotação externa, os pés afastados e com sinal de Trendelenburg 1 (Filho e alunos, 2003). Como o ângulo é menor no lado esquerdo, a maior inclinação e força exercida neste lado do indivíduo, pode explicar as lesões de crescimento ósseo mais severas detectadas nas superfícies lateral, posterior e anterior do grande trocânter ( com ), assim como as observadas nas sínfise púbica e tuberosidade isquiática, se admitirmos que pertençam ao mesmo indivíduo. Quanto à origem, esta patologia pode ser congénita, sistemática, associada à osteomielite ou paralisia cerebral, podendo ocasionar a luxação paralítica, ou pode ser resultado de uma subluxação do quadril resultante de um trauma (Filho e alunos, 2003). A origem congénita, embora com ocorrência cinco a oito vezes superior em mulheres do que em homens, é apoiada por algumas características presentes (Aufderheide e Rodríguez-Martin, 1998). Quando congénita, dada a má formação do acetábulo e/ou da cabeça do fémur, a fraqueza dos músculos adutores e a falta de forças normais de levantamento de pesos, a coxa valga consiste na persistência do alinhamento neonatal normal da extremidade proximal do fémur ( ). Isto poderá levar ao desenvolvimento de uma zona de articulação secundária no osso coxal (Ortner, 2003), provocando o achatamento e a forma oval visível da cabeça femoral em questão (Aufderheide e Rodríguez-Martin, 1998) e ao desenvolvimento das alterações artríticas visíveis na cabeça femoral (Ortner, 2003). A coxa valga pode também ter uma origem sistemática, podendo ocorrer em alguns casos de displasias esqueléticas, bem como de artrite idiopática juvenil. No entanto, esta patologia é mais associada a desordens neuromusculares e à espasticidade da musculatura adutora e flexora do quadril, características da paralisia cerebral, disrafismo espinhal 2, osteomielite e 1 O teste de Trendelenburg, serve para avaliar o funcionamento dos músculos adutores do quadril. A positividade do teste referese aos casos em que a pélvis descai, por falha destes músculos, em vez de levantar no momento em que um membro deixa de estar apoiado e por isso deixa de suportar o peso do corpo ( ). 2 É um defeito congénito que consiste no encerramento de um ou mais arcos vertebrais. Esta condição engloba todas as formas de espinha bífida ( ) 461

4 O COXEAR DA CEGONHA poliomielite. Os indivíduos com paralisia cerebral, patologia que ataca o sistema nervoso central, bem como com a sua variante mais grave, quadriplegia espástica, são frequentemente atacados pela coxa valga, causando assim (sub)luxação do quadril (Werlang, 2005; ; ). A subluxação do quadril, quando não tem uma origem congénita ou sistemática, poderá, embora raramente, dever-se a um trauma nesta região, como por exemplo uma fractura. A ocorrência de fracturas bilaterais do colo femoral é rara mas não desconhecidas em contextos arqueológicos (Campillo, comunicação oral). Deste modo, ainda que seja um diagnóstico menos provável não pode ser excluído. A análise radiológica de ambos os fémures não revelou nenhuma linha de fractura, bem como nenhuma disfunção do tecido ósseo. A ausência de calo ósseo indica que, se ocorreu alguma fractura, esta terá ocorrido bastante tempo antes da morte do indivíduo, dando lugar à completa regeneração e alinhamento ósseo. Embora o grande trocânter apresente uma resposta óssea exuberante, a nível de crescimento ósseo, compatível com o resultado de uma fractura, segundo Filho e alunos (2003) e Ortner (2003) se tivesse ocorrido uma fractura, mesmo após este período, o local desta apresentaria um aumento de densidade, resultante da compressão do pescoço femoral sobre a extremidade proximal da diáfise, o que não se observa. Imagem 1. Villa Romana do Monte da Cegonha, Vidigueira (fotografia aérea). Imagem 2. Fémures simétricos do ossário associado da sepultura 5 do Monte da cegonha, em norma posterior. Considerações Finais Entre o espólio ósseo remexido recuperado da sepultura 5 da villa romana do Monte da Cegonha incluemse dois fémures masculinos, muito provavelmente pertencentes ao mesmo indivíduo, que apresentam alterações patológicas compatíveis com um caso bilateral de coxa valga. Várias etiologias foram avançadas para esta anomalia, como congénita, sistémica e traumática, sendo esta última mesmo provável pelas características acima descritas. Imagem 3. Extremidade proximal dos fémures simétricos do ossário associado da sepultura 5 do Monte da cegonha, em norma anterior, onde se verifica um colo femoral curto e vertical. 462

5 Fernandes, I.A; Silva, A.M Imagem 6. Extremidade proximal do fémur esquerdo do ossário associado da sepultura 5 do Monte da Cegonha, em vista lateral, onde é visível a formação óssea no grande trocânter. Imagem 4. Radiografia, em norma posterior, dos fémures simétricos do ossário associado da sepultura 5 do Monte da Cegonha, onde se pode observar o ângulo cérvico-diafisário. Imagem 7. Tuberosidade isquiática direita do ossário associado da sepultura 5 do Monte da Cegonha, em norma medial, onde se pode verificar lesões entesopáticas. Imagem 5. Extremidade proximal do fémur esquerdo do ossário associado da sepultura 5 do Monte da Cegonha, em vista anterior, onde é visível a verticalidade do colo femoral. Tabela 1. Grau de entesopatias em algumas regiões de inserção muscular dos fémures 97 (direito) e 100 (esquerdo) do ossário da sepultura 5 do Monte da Cegonha. 463

6 O COXEAR DA CEGONHA Agradecimentos Prof.ª Doutora Conceição Lopes, Doutor Rafael Alfenim, Doutor Domènec Campillo e Prof. Blair José Rosa Filho. Centro de Investigação em Antropologia e Saúde e Instituto Ambiente e Vida. Bibliografia Alfenim, R. (1992): A basílica Paleocristã e Visigótica do monte da Cegonha (Vidigueira). IV Reunió d Arqueologia Cristiana Hispânica, Lisboa, pp Alfenim, R.; Lopes, C. (1994a): La villa romaine de Monte da Cegonha. Le Portugal de la Préhistoire à lépoque romaine. Les Dossiers d Arqueologie, Paris, 198, Alfenim, R.; Lopes, C. (1994b): A villa romana do Monte da Cegonha. Arqueologia en el Entorno del Bajo Guadiana (J. M. Campos; J. A. Pérez; F. Gómez, eds), Huelva, Aufderheide, A., C.; Rodriguez-Martin, C. (1998): The Cambridge Encyclopedia of Human Paleopathology. Cambridge, Cambridge University Press. Brooks, S.; Suchey, J. M. (1990): Skeletal age determination based on the os pubis: a comparison of the Acsádi-Nemeskéri and Suchey-Brooks methods. Human Evolution. 5 (3), Crubézy, E. (1988): Interactions entre facteurs bioculturels, pathologie et caractères discrets. Exemple d une population médièvale. Canac (Aveyron). Thèse de Doctorat en Medicine. Montpellier, Universite de Montpellier I. Durão, C. (1999): Testemunhos da vida rural e económica em Pax Ivlia. Arquivo de Beja, vol. XII, série III: Ferembach, D.; Scdwidetzky, I.; Stloukal, M. (1980): Recommendations for age and sex diagnosis of skeletons. Journal of Human Evolution. 9 (7), Fernandes, I. A. (2006): A Voz da Cegonha. Dissertação de Investigação na área científica de Antropologia biológica da Licenciatura em Antropologia. Departamento de Antropologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. [não publicado]. Ferreira, M. T.; Cunha. E. (2001): Relatório antropológico de algum material ósseo humano exumado do Monte de Cegonha (Vidigueira). Laboratório de Paleodemografia e Paleopatologia, Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra. [não publicado]. Filho, B. J. R.; alunos. (2003): Doenças Ortopédicas Congénitas. Universidade Salgado de Oliveira UNIVERSO, Niterói, São Gonçalo. ( ) Lopes, M. C.; Alfenim, R. A. (1986): Relatório dos trabalhos. [não publicado]. Lopes, M. C.; Alfenim, R. A. (1990): Relatório dos trabalhos. [não publicado]. Lopes, M. C.; Alfenim, R. A. (1991): Relatório dos trabalhos. [não publicado]. Martin, R.; Saller, K. (1957): Lehrbuch der Anthropologie. Stuttgard. Gustav FischermVerlag. Mendonça, M. C. (2000). Estimation of height from the length of long bones in a portuguese adult population. American Journal of Physical Anthropology. 112 (1), Olivier, G.; Demoulin, F. (1990): Pratique Anthropologique: à l usuage des étudiantes. Universite Paris 7. Ortner, D. (2003): Identification of pathological conditions in human skeletal remains. 2 a ed., Amsterdam, Academic Press. Pina, J. A. E. (1995): Anatomia Humana da Locomoção. Edições Técnicas Lda., Lisboa. Scheuer, L.; Black, S. (2000): Developmental Juvenile Osteology. London, Academic Press. 464

7 Fernandes, I.A; Silva, A.M Wasterlain, S. N. (2000): Morphé: Análise das proporções entre os membros, dimorfismo sexual e estatura de uma amostra da colecção de esqueletos identificados do Museu Antropológico da Universidade de Coimbra. Dissertação de mestrado em Evolução Humana. Departamento de Antropologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. WErlang, P. M.; Gonçalves, R. Z.; Dirani, M.; Machado, L. (2005): Reconstrução do quadril na paralisia cerebral através de osteotomia femoral varizante derrotatória e acetabuloplastia de San Diego. Revista Brasileira de Ortopedia Electrónica. Sites

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