LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA. Daniel Zimmermann Stefani

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1 LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA Daniel Zimmermann Stefani

2 LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA Espectro de lesões musculoesqueléticas por sobrecarga Osso Reações / fraturas de estresse Osteocondrite dissecante Alargamento e desorganização das fises Osteíte púbica

3 LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA Descrições clássicas em militares e atletas de competição Aumento do número de atletas recreacionais (corrida) aumento da incidência - 15% casos no contexto da medicina esportiva % corredores - 17% casos bilateral - Mulheres até 12 x mais frequente que homens F.H. Berger et al. / European Journal of Radiology 62 (2007) 16 26

4 REAÇÃO AO ESTRESSE FRATURA DE ESTRESSE Mulher 22 a, dor no quadril há 3 meses

5 REAÇÃO AO ESTRESSE FRATURA DE ESTRESSE Radiografia = baixa sensibilidade RM = método de escolha T1 é a melhor sequência para identificar o traço de fratura Reação de estresse = Estágio inicial: edema da medular óssea ou edema periosteal Fratura stress: baixo sinal linear no interior da área de edema ósseo

6 FADIGA ou SOBRECARGA atividade excessiva dano em osso normal INSUFICIÊNCIA atividade normal dano em osso ANORMAL Mulher 25 a, corredora, dor há 1 mês Mulher 57 a, artrite reumatoide e usuária crônica de corticoides, dor no joelho

7 MEMBRO INFERIOR 95% das lesões por estresse = regiões de carga dos MsIs Locais mais comuns: Diáfise da tíbia (50%) 2º e 3º Metatarsos Colo femoral

8 DIÁFISE DA TÍBIA Síndrome do estresse tibial medial Shin splints Classificação de Fredericson

9 CLASSIFICAÇÃO DE FREDERICSON

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15 Propõe simplificação da classificação de Fredericson: - Periosteal edema only (grade 1) - Periosteal and bone marrow edema (grade 2) - Linear intracortical fracture line (grade 3).

16 METATARSOS 2º e 3º metatarsos 5º metatarso

17 METATARSOS Mulher, 23 anos, dor no antepé há 20 dias

18 METATARSOS Mulher, 23 anos, dor no antepé há 20 dias

19 FRATURAS DA BASE DO 5º METATARSO Baixo potencial de consolidação Fratura de alto risco

20 5º METATARSO

21 FRATURAS DO COLO DO FÊMUR

22 FRATURAS DO COLO DO FÊMUR Compressão: cortical medial baixo risco Tensão: cortical lateral alto risco Estimar % espessura acometida do colo femoral

23 < 50% espessura = tto conservador

24 >= 50% espessura = tto cirúrgico

25 BACIA Asas sacrais Teto acetabular Ramos isquiopúbico e iliopúbico

26 BACIA T2 fat sat T1 Homem 46a, dor sacral há 3 meses com piora aos esforços

27 JOELHO Platô tibial (medial > lateral) Fíbula proximal Patela Fêmur distal Tuberosidade tibial

28 PLATÔ TIBIAL E FÊMUR DISTAL Mulher, 35 anos, corredora dor não específica no joelho, sem trauma

29 PLATÔ TIBIAL E FÊMUR DISTAL Controle 5 semanas

30 Huber W, Treib K. Serious consequences of the wrong diagnosis of meniscal lesion in a case of stress fracture of the distal femur. Arthroscopy 2002;18(8):935 8

31 Huber W, Treib K. Serious consequences of the wrong diagnosis of meniscal lesion in a case of stress fracture of the distal femur. Arthroscopy 2002;18(8):935 8

32 PATELA Mulher 36 anos, dor anterior ao realizar atividade física (correr)

33 PATELA

34 TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA Tejwani SG, Motamedi AR. Stress fracture of the tibial tubercle in a collegiate volleyball player. Orthopedics 2004;27(2):219 22

35 DIÁFISE FEMORAL - Thigh Splints Cortical medial dos 1/3 proximal e médio da diáfise femoral Periostite de tração na inserção dos adutores longo e curto Anderson et al. AJR 177. Sept 2001.

36 PÉ E TORNOZELO Metatarsos 5º metatarso Tíbia e fíbula distais Calcâneo Navicular Cuboide Sesamoides do hálux

37 TÍBIA DISTAL Homem, 35 anos, dor após corrida

38 FÍBULA DISTAL

39 CALCÂNEO H, 36 anos

40 NAVICULAR Linear No plano sagital Terço central Homem 18 anos, dor após corrida

41 NAVICULAR Baixo potencial de consolidação Fratura de alto risco S. Lee, R.B. Anderson / Foot Ankle Clin N Am 9 (2004)

42 NAVICULAR Classificação Tipo I = cortical dorsal Tipo II = cortical dorsal e corpo Tipo III = fratura completa (2 corticais) Tipo II

43 NAVICULAR Classificação Tipo I = cortical dorsal Tipo II = cortical dorsal e corpo Tipo III = fratura completa (2 corticais) Tratamento tipos II e III cirurgia* *A. Saxena et al. / The Journal of Foot & Ankle Surgery 56 (2017) Tipo III

44 MEMBRO SUPERIOR

45 MEMBRO SUPERIOR Muito menos comuns que nos membros inferiores (2,8 8,2 %, EUA)

46 MEMBRO SUPERIOR Inversão do apoio do peso corporal (ginastas) Rádio distal, punho, metacarpos, clavícula Arremesso: Ombro: Fise proximal e diáfise umeral Cotovelo: Olécrano, epicôndilo medial

47 COTOVELO Arremessador baseball, 16 anos, fratura de stress crista supracondilar medial do úmero

48 COTOVELO Arremessador baseball, 17 anos, fratura de stress olécrano

49 PUNHO E MÃO Tenista 19 anos, dor na mão direita lesão por estresse no segundo MC Anderson M, Clin Sports Med 25 (2006)

50 COLUNA

51 PARS INTERARTICULARIS / ISTMO Sag T1 Sag T2 Cor T2 fat sat Homem 15 anos, lombalgia há 1 mês e limitação após atividades físicas

52 Para levar para casa Pacientes com dor que iniciaram ou intensificaram atividades físicas Membros inferiores e superiores Axial pars interarticularis Sobrecarga x insuficiência Reações x fraturas de stress Classificações: Fredericson síndrome stress tibial Navicular: tipo II e III tto cirúrgico Colo femoral: estimar a % acometida do colo femoral

53 Obrigado!

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