AVALIAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DO PROGRAMA DE RECICLAGEM DA USP/SÃO CARLOS COM O BALANCED SCORECARD

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1 AVALIAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DO PROGRAMA DE RECICLAGEM... 1 AVALIAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DO PROGRAMA DE RECICLAGEM DA USP/SÃO CARLOS COM O BALANCED SCORECARD Daniel Anijar de Matos Edson Martins de Aguiar Departamento de Transportes, Escola de Engenharia de São Carlos, USP, Av. Trabalhador São-carlense, 400, STT-EESC-USP, CEP , São Carlos, SP, damatos@gmail.com, emaguiar@sc.usp.br Liliane de Queiroz Antônio Laboratório de Pesquisa em Processos Químicos e Gestão Empresarial, Faculdade de Engenharia Química, UNICAMP, C.P. 6066, CEP , Campinas, SP, lili@feq.unicamp.br Resumo O objetivo desta pesquisa é avaliar a logística reversa do programa de reciclagem da USP utilizando o BSC como ferramenta de análise. Com a definição dos indicadores de desempenho que permeiam as perspectivas tradicionais do BSC e daqueles que atendam à visão e à estratégia da organização, alguns indicadores foram examinados separadamente, sendo que outros foram aplicados em questionários voltados aos agentes envolvidos, direta ou indiretamente, com o programa estudado. Por meio da cadeia de relação de causa e efeito proposta pelo BSC, os resultados obtidos com as perspectivas definidas formavam uma estratégia única de alcançar a auto-suficiência do programa, objetivo que, a despeito de alguns pontos falhos na estrutura da organização, foi atingido com êxito. Os métodos utilizados no artigo servem de incentivo para outros programas de reciclagem de universidades do país e para programas internos de empresas preocupadas com a execução de suas estratégias e que não possuem um critério de medição do desempenho de suas atividades. Palavras-chave: logística reversa, Balanced Scorecard, indicadores, programa de reciclagem, gestão empresarial. Introdução O cenário atual, tanto para organizações do setor de produção quanto para as do setor de serviços, exige novas capacidades a fim de assegurar o sucesso competitivo. A capacidade de mobilização e exploração de ativos intangíveis ou invisíveis tornou-se muito mais decisiva do que investir e gerenciar ativos físicos tangíveis. Por isso, na busca de novos valores para o crescimento em mercados cada vez mais competitivos, a Logística, com seus múltiplos canais de distribuição, evoluiu sua base conceitual, passando a considerar de forma sistêmica todas as atividades que se relacionam direta e indiretamente aos fluxos físicos e de informação da cadeia de suprimento, levando a um replanejamento da logística de distribuição, surgindo, assim, a Logística Reversa. Dentre as várias definições, Leite (2003, p ) reúne esses conceitos de Logística Reversa e os traduz como sendo a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno de bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregandolhes valores de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. A crescente disputa por mercados, os curtos ciclos de vida dos produtos, as pressões legais e a conscientização ecológica pela difusão do conceito de desenvolvimento sustentável são exemplos de fatores que determinam a necessidade de desenvolvimento do processo da Logística Reversa nos sistemas produtivos. Por isso, além do objetivo econômico, dois novos fatores incentivam sua adoção pelas empresas: o fator competitividade e o fator ecológico. Vantagens competitivas podem ser alcançadas quando a empresa oferece um serviço diferenciado ao cliente. Os varejistas acreditam que os clientes valorizam as empresas que possuem políticas mais liberais de retorno de produtos.

2 2 MATOS, AGUIAR & ANTÔNIO Como conseqüência do aumento da consciência ecológica dos consumidores e das tendências legislativas ambientais, as empresas estão cada vez mais responsáveis por todo o ciclo de vida do seu produto, incentivando o desenvolvimento da Logística Reversa e, portanto, contribuindo para a sustentabilidade dos recursos, permitindo que mais bens e serviços sejam produzidos sem degradação da natureza. Da mesma forma, têm surgido novas propostas sobre quais vetores organizacionais devem receber especial atenção para assegurar o crescimento em ambientes competitivos. Uma das visões mais abrangentes é o Balanced Scorecard (BSC), originado nos trabalhos de Robert Kaplan e David Norton, a partir de 1990, com base em empresas norteamericanas. O BSC reflete o equilíbrio entre os objetivos de curto e longo prazos, entre medidas financeiras e nãofinanceiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e entre as perspectivas interna e externa de desempenho (Kaplan & Norton, 1997). O BSC focaliza o desempenho organizacional sob quatro perspectivas equilibradas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. Kaplan e Norton formularam uma hipótese sobre a cadeia de causa e efeito que leva ao sucesso no nível estratégico. Essa hipótese, abrangendo as quatro perspectivas citadas anteriormente, é essencial para o entendimento da métrica prescrita pelo BSC. O sucesso está diretamente relacionado com as pessoas da organização, focadas pelo BSC na perspectiva de aprendizado e crescimento. Devese contratar as pessoas certas, treiná-las, motivá-las e orientá-las corretamente, e o processo de aprendizado deve ser contínuo. A cultura organizacional voltada para o aprendizado e o crescimento encoraja as pessoas a fazer sugestões e questionar o status quo, gerando um fluxo contínuo de sugestões e idéias que permitirão melhorar os processos internos. As melhorias dos processos internos, por sua vez, levam ao aprimoramento dos produtos e serviços e aumentam a satisfação dos clientes. Finalmente, a maior satisfação dos clientes torna-os leais e aumenta a fatia de mercado da empresa, com conseqüência direta nos resultados financeiros, como lucro, receita e retorno sobre o investimento (Arveson, 1999). Nessa abordagem, diversos vetores de desempenho organizacional devem ser reunidos alinhados com a estratégia corporativa, gerando um conjunto de indicadores que extrapolam as formas tradicionais de medida de desempenho, particularmente o enfoque em medidas financeiras, selecionando os indicadores que apontem as tendências do desenvolvimento e dos resultados da organização. Dessa maneira, o objetivo desta pesquisa é avaliar o desempenho da logística reversa do programa de reciclagem da USP a partir da estrutura do BSC, que tem por base formular um conjunto de indicadores que satisfaçam a visão e a estratégia do programa e mensure o desempenho da organização em estudo. A seguir são apresentados os indicadores para alcançar o intuito deste trabalho. Método De acordo com Rocha et al. (2002), apenas o acréscimo de mais uma perspectiva denominada ambiental ao modelo original do BSC proposto por Kaplan e Norton não demonstra um enfoque nas questões ambientais, fugindo do foco de estratégia da organização, mas faz com que a temática ambiental seja mais uma variável a ser mensurada. Também, o BSC é considerado como um modelo, não como uma camisa-de-força. As quatro perspectivas do BSC são suficientes, desde que atendam à visão e à estratégia da organização (Kaplan & Norton, 1997). Assim, é importante mesclar as quatro perspectivas usuais do BSC com perspectivas que considerem o desempenho ambiental da organização em questão. Nesse sentido, definiram-se os Indicadores-Chave de Desempenho Key Performance Indicators (KPIs) (Faria & Costa, 2005). Esses indicadores foram escolhidos a partir de pesquisas e também através de Benchmarking, ou seja, a comparação com as melhores práticas. Foram escolhidos os KPIs relacionados às quatro perspectivas do BSC tradicional, pois busca-se demonstrar como esse conceito de gestão empresarial pode agregar valor à organização envolvida. Ressalta-se que foram feitas algumas adaptações nos objetivos dessas perspectivas tradicionais, necessárias para abranger as características da organização estudada, contudo, sem perder a essência dos conceitos do BSC. Em relação às perspectivas complementares às do BSC que de fato atingem a parte da gestão ambiental, o critério para escolha foram os aspectos em pauta atualmente no que diz respeito à sustentabilidade ambiental. Cabe ressaltar que foram sugeridos indicadores que seriam exigidos de qualquer organização compromissada com o meio ambiente. Dentre as perspectivas e respectivos indicadores de desempenho definidos para a avaliação do programa de reciclagem da USP estão: Financeira, Quantitativa, de Imagem, Jurídica, do Cliente, dos Processos Internos, de Pesquisa e Desenvolvimento e do Aprendizado e Crescimento. Mapa estratégico para a avaliação do programa de reciclagem da USP Definidas as perspectivas e respectivos indicadores de desempenho para avaliar o programa de reciclagem estudado, procurou-se representá-los em uma estratégia coesiva, integrada e sistemática, utilizando o mapa estratégico a partir do conjunto de relações de causa e efeito, associando

3 AVALIAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DO PROGRAMA DE RECICLAGEM... 3 todas as perspectivas citadas no tópico anterior em uma estratégia única. Esse modelo tem por base as experiências dos criadores do BSC (Kaplan e Norton), que concluíram que um BSC bem elaborado deve ser composto de uma série articulada de objetivos e medidas coerentes que se reforcem mutuamente. Portanto, o desenvolvimento do mapa estratégico realiza-se do geral para o particular (top-down), conforme apresentado na Figura 1. Assim, para atingir o objetivo da perspectiva financeira, deve-se iniciar pela perspectiva do aprendizado e crescimento (visualizado na Figura 1), ou seja, atuando na maior participação dos agentes envolvidos diretamente com o programa, fazendo-os compartilhar informações, contribuir com sugestões e idéias, para que progridam os processos e projetos de pesquisa do programa. Diante disso, observa-se a melhoria dos processos educacionais e dos projetos de pesquisa e desenvolvimento, representados, respectivamente, na Figura 1 pelas perspectivas dos processos internos e da pesquisa e desenvolvimento. Como resultado desses aprimoramentos, haverá maior envolvimento do público-alvo do programa (representado na Figura 1 pela perspectiva do cliente), atingindo pessoas que ainda não se preocupavam com as iniciativas do programa e levando outras a colaborarem ainda mais com a organização.como conseqüência desse maior comprometimento, serão cumpridas as legislações ambientais aplicáveis ao programa, sendo este aspecto representado na Figura 1 pela perspectiva jurídica. Ainda, a partir da idéia de maior comprometimento do públicoalvo, os conhecimentos aprendidos com o programa serão disseminados para fora da universidade, aumentando a conscientização ecológica das pessoas, com repercussão positiva para a imagem do programa (visualizado na Figura 1 pela perspectiva de imagem). A partir do atendimento às leis e da conscientização ecológica, provavelmente mais acentuada na universidade, aumentará a quantidade de recicláveis (simbolizada na Figura 1 pela perspectiva quantitativa) gerada pela comunidade local, levando ao aumento da receita do programa (representado na Figura 1 pela perspectiva financeira) e, assim, será maior o investimento para o desenvolvimento do programa, contribuindo para seu sucesso. Visualiza-se na Figura 1 todas as etapas apresentadas, com o esquema do encadeamento das perspectivas definidas para a avaliação do programa sintetizado em uma estratégia única. Aplicação de questionários como instrumento de pesquisa Até o momento foram apresentadas as perspectivas e seus respectivos indicadores de desempenho (aqueles que perfazem a estrutura do BSC, além dos objetivos relacionados à organização estudada) definidos para avaliação do programa. Em seguida, foi elaborado o mapa estratégico representando a associação entre uma cadeia de causa e efeito dessas perspectivas. Financeira Quantitativa De Imagem Jurídica Do Cliente Dos Processos Internos De Pesquisa e Desenvolvimento Do Aprendizado e Crescimento Figura 1 Mapa estratégico das relações de causa e efeito das perspectivas definidas para a avaliação do programa de reciclagem da USP.

4 4 MATOS, AGUIAR & ANTÔNIO Finalmente, o método escolhido para aplicar todas essas informações e assim analisar o BSC no programa de reciclagem foi a elaboração de questionários que contivessem, implicitamente, os indicadores definidos para avaliação do programa. Alguns desses indicadores, de caráter dissertativo, quantitativo e/ou comparativo, como não se encaixavam nos questionários, foram analisados separadamente, de forma a obter os melhores resultados. Já o restante dos indicadores, de caráter abstrato e subjetivo, se adequou satisfatoriamente nas perguntas do questionário. Como os questionários seriam respondidos por agentes envolvidos com a organização, a preocupação seguinte foi adaptar a hierarquia desse pessoal com a de uma organização empresarial, para que a análise atendesse aos padrões estabelecidos pelos conceitos do BSC. Percorrendo todas as perspectivas do BSC propostas na pesquisa em uma relação de causa e efeito, definiramse as duas classes envolvidas, direta ou indiretamente, com o programa de reciclagem: os funcionários e o públicoalvo atendido pelo programa. Os funcionários do programa foram caracterizados como pessoas da organização, pois são estes que recebem instruções para o desenvolvimento dos processos internos nas unidades do campus. Em uma comparação com o que ocorre nas empresas, considerou-se como funcionários aqueles que compõem a organização do programa, mas não estabelecem as diretrizes gerais do programa, apenas fazendo-as cumprir, sendo assim diferenciados dos gestores da organização. O público-alvo do programa (que seriam os clientes no meio empresarial) é a comunidade do campus, que utiliza os processos desenvolvidos pelos funcionários da organização e, por isso, é a maior responsável pelo sucesso na missão e na estratégia do programa de reciclagem. Conhecidas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, com o programa de reciclagem da USP (os funcionários e o público-alvo atendido pelo programa), foram idealizados dois tipos diferentes de questionários, cada um representando a funcionalidade desses agentes de acordo com a estrutura organizacional do BSC e seus respectivos indicadores-chave de desempenho. Obtenção de Dados Para atingir toda a população atendida pelo programa de reciclagem, optou-se por aplicar o questionário no local onde se concentrasse o maior número de pessoas e representasse fortemente as características da comunidade do campus. Definiu-se, assim, o Restaurante Universitário (RU), por ser o principal local de convivência da comunidade universitária (alunos, funcionários e professores). Os alunos (graduação e pós-graduação) representam a maior porcentagem da comunidade do campus: 84% no caso da USP/São Carlos. E o RU é freqüentado, diariamente, quase exclusivamente por esses estudantes, de acordo com informações da Seção de Comunicação do RU do respectivo campus. Assim, todos esses aspectos comprovam a facilidade de aplicar os questionários no RU. Em seguida definiu-se o tamanho da amostra dessa classe a ser entrevistada de acordo com um tratamento estatístico estudado. O resultado encontrado foi de 350 questionários a serem realizados. Em termos percentuais, a amostra de 350 pessoas representa 14% do total de usuários do RU da USP. Apenas em caráter informativo, essa amostra representa aproximadamente 4% do total da população da universidade pesquisada. Já no caso dos funcionários do programa da USP, decidiu-se aplicar o questionário para todos os membros dessa classe, procurando obter a maior porcentagem de respostas possíveis, e com isso obter maior precisão na análise. Por isso, a amostra é composta por todos os envolvidos, 61 pessoas, desconsiderando-se o cálculo estatístico para o tamanho da amostra. Estudo preliminar para validação do instrumento de pesquisa Com o tamanho da amostra definido para as duas classes envolvidas com o programa de reciclagem, antes da obtenção definitiva dos dados, foi realizado um estudo preliminar com os usuários do RU e os funcionários para validação do instrumento de pesquisa. Com essa pesquisa piloto buscou-se conhecer a receptividade dos entrevistados aos questionários e promover as devidas adequações com o intuito de deixá-los o mais claro possível e que as pessoas se sentissem à vontade para responder sem ter de recorrer aos entrevistadores. Para a classe que representa os usuários do RU, na pesquisa piloto, da amostra de 350 pessoas definidas para a obtenção de dados, aplicaram-se 50 questionários, um número aceitável, por representar aproximadamente 15% do total a ser entrevistado de acordo com a amostra. Aos funcionários do programa da USP o questionárioteste foi aplicado em seus respectivos locais de trabalho, representados pelas unidades/órgãos espalhados pelo campus. Do total de 61 membros da classe, dez foram entrevistados, aproximadamente 17% da classe em questão. Obtenção de dados para a análise do Balanced Scorecard Realizada a pesquisa piloto e feitas as alterações necessárias para aprimorar os questionários, o próximo passo foi a aplicação definitiva desses questionários para a coleta de dados e futura análise. A entrevista com os usuários do RU da USP ocorreu em uma semana típica, com cinco dias letivos e atividades normais no RU. O objetivo de aplicar 350 questionários para essa classe foi cumprido com êxito. A porcentagem de recusa em responder ao questionário foi insignificante,

5 AVALIAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DO PROGRAMA DE RECICLAGEM... 5 verificando-se assim comprometimento dos entrevistados com o programa de reciclagem da universidade analisada. Os funcionários do programa da USP, representados pelas comissões internas das unidades/órgãos espalhados pelo campus de São Carlos, foram entrevistados no decorrer de um mês. Nesse período preestabelecido foram utilizadas diferentes formas de contato para atingir a maior porcentagem de respostas para os questionários: contato direto, nos respectivos locais de trabalho dessas pessoas; encaminhamento dos questionários para os s dos envolvidos; e contato telefônico solicitando resposta. A receptividade dessa classe foi excelente: dos 61 funcionários do USP Recicla realmente em atividade, 50 pessoas se comprometeram em responder ao questionário específico para a sua função, sendo aproximadamente 82% do total. A partir dos dados obtidos com os questionários, podem ser feitas as análises dos resultados para o conceito do BSC com o programa de reciclagem da USP. O item seguinte expõe esses resultados. Análise dos Resultados Para a interpretação dos resultados obtidos com os questionários de ambas as classes entrevistadas, primeiramente, verificaram-se as respostas dos usuários do RU e, em seguida, dos funcionários do programa de reciclagem da USP. Usuários do RU da USP A Figura 2 resume os principais resultados obtidos com o questionário da classe entrevistada. Em seguida, são interpretados os resultados de acordo com as questões e as respostas. Questão 01: 85% das pessoas entrevistadas, ou seja, a grande maioria, conhecem o programa de reciclagem da USP de alguma forma. Questão 02: para 40% dos entrevistados o programa oferece cursos de aprendizado à comunidade do campus de maneira moderada. Já para 23% há cursos oferecidos raramente. Questão 03: mais da metade dos entrevistados, ou seja, 55%, nunca participou de palestras e eventos oferecidos pelo programa. Já 30% raramente participam dessas palestras e eventos. Questão 04: a grande maioria dos entrevistados, ou seja, 72%, têm acesso às informações sobre o programa nos quais estão inseridos. Ainda nesta questão, verificaram-se quais os meios de comunicação que essas pessoas utilizam para obtê-las. Para a grande maioria, ou seja, 67%, o meio de comunicação mais acessado continua sendo os tradicionais: folhetos e cartazes. Questão 05: 28% dos entrevistados sempre contribuem com a coleta seletiva do programa, separando os materiais na universidade. No mesmo nível, 27% das pessoas contribuem com a coleta seletiva quase sempre. Atentase para a quantidade de indivíduos que nunca contribui para a coleta seletiva do programa, representados por 16% do total entrevistado, devendo-se reformular a estratégia de ações educacionais da organização para reduzir essa porcentagem. Questão 06: 31% dos entrevistados aplicam moderadamente o conhecimento aprendido com o programa fora da universidade. Já 27% aplicam-no quase sempre. Questão 07: a maioria dos entrevistados, ou seja, 73%, nunca participa com sugestões e críticas para a melhoria do programa. 100 Resumo dos resultados do questionário para os usuários do RU da USP 85 Quantidade de pessoas (%) Q01 Q02 Q03 Q04 Q05 Q06 Q07 Q08 Q09 Q10 Q11 Questões (%) Figura 2 Resumo dos resultados do questionário para os usuários do RU da USP.

6 6 MATOS, AGUIAR & ANTÔNIO Questão 08: apenas as pessoas que contribuíram com alguma idéia na Questão 07 responderiam à Questão 08 para se verificar o grau de captação das idéias sugeridas pelo programa. Dessa forma, para 30%, suas sugestões e críticas raramente são ouvidas pelos responsáveis pelo programa. Já para 23% suas sugestões e críticas são moderadamente ouvidas. Questão 09: para 39% dos entrevistados as informações fornecidas pelo programa são extremamente claras. No mesmo nível, para 32% essas informações são claras. Questão 10: a grande maioria dos entrevistados, ou seja, 62%, concorda totalmente com as iniciativas tomadas pelo programa. Já 28% concordam parcialmente com essas iniciativas. Questão 11: para 43% dos entrevistados o programa quase sempre influencia sua postura diante das questões ambientais. Já para 25% o programa sempre influencia. Funcionários do programa de reciclagem da USP A Figura 3 resume os principais resultados obtidos com o questionário dessa classe entrevistada. Logo em seguida, esses resultados são interpretados de acordo com as questões e as respostas. Questão 01: todos os entrevistados afirmaram conhecer os objetivos e as iniciativas do programa aos quais contribuem. Questão 02: 33% dos entrevistados sempre recebem cursos de aprendizado do programa. Já 21% recebem esses cursos de maneira moderada. Questão 03: quase a totalidade dos entrevistados, ou seja, 96%, têm acesso às informações sobre o programa com os quais contribuem. Ainda nesta questão, verificaram-se quais os meios de comunicação que essas pessoas utilizam para obtê-las, e estes estão dispersos equilibradamente: 32% para folhetos e cartazes, 30% para internet e 27% para palestras. Questão 04: quase a totalidade dos entrevistados, ou seja, 84%, sempre contribui com a coleta seletiva do programa, separando os materiais na universidade. Questão 05: a maioria dos entrevistados, ou seja, 73%, sempre aplica o conhecimento adquirido com o programa fora da universidade. Questão 06: 29% dos entrevistados sempre participam com sugestões e idéias para a melhoria do programa. No mesmo nível, 24% das pessoas quase sempre participam com sugestões e idéias. Atenta-se para a quantidade de indivíduos que nunca participa com sugestões e idéias, representados por 22% do total de entrevistados. Questão 07: apenas as pessoas que contribuíram com alguma idéia na Questão 06 responderiam à Questão 07 para se verificar o grau de captação das idéias sugeridas pelo programa. Dessa forma, perto da metade dos entrevistados, ou seja, para 46%, suas sugestões e críticas são sempre ouvidas pelos responsáveis pelo programa. No mesmo nível, para 38% suas sugestões e críticas quase sempre são ouvidas. Questão 08: a maior parte dos entrevistados, ou seja, 88%, está satisfeita com a função exercida no programa com o qual colaboram. Questão 09: para a grande maioria dos entrevistados, ou seja, 60%, as informações do programa são extremamente claras. Já para 31% essas informações são apenas claras. Quantidade de pessoas (%) Resumo dos resultados do questionário para os funcionários do programa de reciclagem da USP Q01 Q02 Q03 Q04 Q05 Q06 Q07 Q08 Q09 Q10 Q11 Q12 Questões (%) Figura 3 Resumo dos resultados do questionário para os funcionários do programa da USP.

7 AVALIAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DO PROGRAMA DE RECICLAGEM... 7 Questão 10: a grande maioria dos entrevistados, ou seja, 58%, concorda totalmente com as iniciativas tomadas pelo programa. Já 40% concordam parcialmente com essas iniciativas. Questão 11: 38% dos entrevistados sempre participam de palestras e eventos oferecidos pelo programa. Já 33% participam moderadamente. Questão 12: para a grande maioria dos entrevistados, ou seja, 73%, o programa sempre influencia sua postura diante das questões ambientais. Análise das perspectivas complementares para avaliação do programa Das oito perspectivas definidas para avaliar o programa de reciclagem da universidade estudada, apenas quatro foram analisadas, aquelas que deram origem às perguntas dos questionários utilizados na pesquisa (do Aprendizado e Crescimento, dos Processos Internos, do Cliente e de Imagem). Agora são analisadas as outras quatro perspectivas (de Pesquisa e Desenvolvimento, Jurídica, Quantitativa e Financeira). Como os indicadores de desempenho dessas perspectivas apresentam caráter dissertativo, quantitativo e/ou comparativo, não seria possível inseri-los nos mesmos questionários, pois o caráter destes é mais subjetivo e abstrato. Em seguida, resumem-se os principais resultados obtidos para cada uma das perspectivas complementares para a análise do programa de reciclagem da USP: Perspectiva de Pesquisa e Desenvolvimento: tendo por base de análise desse indicador o ano de 2006, a organização realizou mais de dois projetos de pesquisa e desenvolvimento, cumprindo dessa forma a meta estabelecida pelo respectivo indicador. Perspectiva Jurídica: o programa de reciclagem estudado atende às determinações básicas de comprometimento com as questões ambientais, além de já se antecipar à lei a ser promulgada, que ainda tramita no Congresso Nacional, gerenciando a disposição de seus resíduos e também por ter implantado a coleta seletiva no campus. Assim, é cumprida a meta estabelecida pelo respectivo indicador de desempenho. Perspectiva Quantitativa: a partir de dados sobre a população e a quantidade de recicláveis no campus, verificou-se aumento significativo da população e decréscimo na quantidade de reciclável no período analisado, entre os anos de 2002 e Dessa forma, não foi cumprida a meta estabelecida pelo respectivo indicador. Perspectiva Financeira: com os dados do orçamento do programa estudado, relativos ao ano de 2000 até o término da venda dos recicláveis, em 2005, verificouse que a receita foi superior aos gastos com a manutenção do programa no período em questão. Portanto, o programa gerou um superávit, ou seja, é auto-suficiente para realizar suas atividades e, por isso, cumpre a meta estabelecida pelo respectivo indicador. Considerações Finais Como fundamento para avaliar a logística reversa do programa de reciclagem da USP, utilizou-se um sistema de medição de desempenho empresarial denominado BSC. Essa ferramenta está relacionada com a utilização de objetivos, indicadores e metas, distribuídos por suas várias perspectivas, na qual se cria uma estrutura básica, fundamental e necessária, para que a organização possa efetuar suas medições de desempenho. Sendo assim, para atingir o objetivo da pesquisa, no método apresentado, definiram-se as quatro perspectivas tradicionais do BSC, com algumas adaptações somente para abranger as características da organização estudada. Complementando essas perspectivas, acrescentaram-se outras quatro, sendo estas direcionadas às necessidades e à visão da organização. Com a elaboração de um mapa estratégico, a partir do conjunto de relações de causa e efeito, associaram-se todas essas perspectivas em uma estratégia única. Para a obtenção de dados, aplicaram-se os indicadores dessas perspectivas em questionários voltados aos agentes envolvidos, direta ou indiretamente, com o programa de reciclagem. Para os indicadores que não se encaixavam no perfil dos questionários, foi feita uma análise separada. Os resultados obtidos por esses meios foram usados na relação de causa e efeito, desde a perspectiva do aprendizado e crescimento até a perspectiva financeira. Verificaram-se poucos pontos falhos na estrutura do programa, sendo o objetivo principal alcançado pela análise do BSC, que é a auto-sustentabilidade da realização das atividades do programa e o investimento no crescimento de seus ideais. Sugere-se aos gestores da organização analisada o aprimoramento das partes deficientes detectadas pela pesquisa, para que se ampliem as iniciativas da organização. Os métodos utilizados aqui podem servir de incentivo para outros programas de reciclagem de universidades do país e para programas internos de empresas preocupadas com a execução de suas estratégias e que ainda não possuem um critério de medição do desempenho de suas atividades. Referências Bibliográficas ARVESON, P. The Balanced Scorecard and knowledge management. Disponível em: < Acesso em: 12 jun

8 8 MATOS, AGUIAR & ANTÔNIO BARBIERE, J. C.; DIAS, M. Logística reversa como instrumento de programas de produção e consumo sustentáveis. Revista Tecnologística, São Paulo, n. 77, FARIA, A. C.; COSTA, M. F. G. Gestão de custos logísticos. São Paulo: Atlas, HERNANDES, C. A. M.; CRUZ, C. S.; FALCÃO, S. D. Combinando o Balanced Scorecard com a gestão do conhecimento. Caderno de Pesquisa em Administração, São Paulo, v. 1, n. 12, 2. trim KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Tradução de Luiz Euclydes Trindade Frazão Filho.12. ed. Rio de Janeiro: Campus, LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. Prentice Hall, ROCHA, J. S.; NEVES, R. B.; SELIG, P. M. Balanced Scorecard na gestão ambiental. In: SEMINÁRIO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL, 2., Anais ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going Backwards: reverse logistics trends and practices. Disponível em: < / Acesso em: 12 jun

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