UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE Transporte Rodoviário eficaz e seguro Por: Loânes Melo da Silveira matrícula K Orientador Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2010

2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE 2 Transporte Rodoviário eficaz e seguro Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Logística Empresarial. Por: Loânes Melo da Silveira Lacerda

3 AGRADECIMENTOS 3 À Deus que me possibilitou, alcançar este objetivo, à minha mãe, que perdi no início deste curso e ao meu orientador, pivô e responsável pela criação deste trabalho, que contribuiu com orientação e transmissão constante de conhecimentos e experiência.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho as minhas meninas Ohany e Angélica e ao meu marido Carlos Lacerda, por todo apoio e compreensão.

5 5 RESUMO O transporte rodoviário de cargas é responsável por mais de 61,1% da quantidade dos bens transportados no Brasil e esta modalidade atraem, constantemente, o interesse de quadrilhas especializadas em furto e roubos de cargas, portanto, é necessário implementar na logística rodoviária uma solução inteligente na questão da seguridade, a fim de reduzir os níveis de sinistro. Desta forma para que os transportes rodoviários se tornem mais seguros e eficazes é necessário que haja investimento nas frotas, implementando um sistema através da adoção da tecnologia de rastreamento por satélite, com câmaras embutidas que oferece monitoramento contínuo e que resulta em segurança para a carga e ao motorista, além de ganhos reais em toda operação logística.

6 METODOLOGIA 6 Para elaboração deste trabalho, foi utilizada uma pesquisa bibliográfica, buscando embasamento teórico em livros, consultas à Internet, jornais e revistas especializadas. Buscou-se analisar como implementar uma solução inteligente questão da seguridade rodoviária. na

7 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - Transporte Rodoviário 9 CAPÍTULO II - Roubo de Carga 19 CAPÍTULO III - Segurança no transporte Rodoviário 26 CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 53 ANEXO 42 ÍNDICE 56 FOLHA DE AVALIAÇÃO 57

8 INTRODUÇÃO 8 Este trabalho de pesquisa tem como finalidade identificar meios de como implementar uma solução inteligente e integrada na questão da seguridade rodoviária, já que os índices de furto de cargas nas rodovias brasileiras são cada vez mais alarmantes. A inexistência de um sistema permanente de monitoramento e controle no setor de transporte faz com que as quadrilhas se tornem cada vez mais especializadas, fazendo abordagens de veículos com indivíduos fortemente armados que seqüestram e até mesmo podem matar os condutores. Devido aos altos índices de furto de cargas rodoviárias é necessário que as empresas adotem além do gerenciamento de risco um sistema de tecnologia de rastreamento por satélite, com câmaras embutidas, pois os rastreadores oferecem mais que uma simples localização dos transportes, são uma solução inteligente e integrada na questão da seguridade, reduzindo os níveis de sinistro e oferecendo segurança. No primeiro capítulo deste estudo será feita uma abordagem sobre as características do transporte rodoviário e dos problemas de qualidade da malha rodoviária de um modo geral e com um breve histórico e importância do assunto nos dias atuais. No seguindo capítulo será feita uma explanação sobre o roubo de carga no Brasil e em seguida, no terceiro capítulo, será falado sobre a segurança no transporte rodoviário, porém com enfoque maior em gerenciamento de risco, rastreamento com escolta eletrônica e nas alternativas para evitar o roubo de cargas, que é o objetivo deste estudo.

9 CAPÍTULO I TRANSPORTE RODOVIÁRIO Conceito Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem. 1.2 Característica do Modal Rodoviário Após pesquisa percebe-se que é o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, atingindo praticamente todos os pontos do território nacional, pois desde a década de 50, com a implantação da indústria automobilística e a pavimentação das rodovias, esse modo se expandiu de tal forma que hoje é o mais procurado. Difere do ferroviário, pois se destina principalmente ao transporte de curtas distâncias de produtos acabados e semi-acabados. Por via de regra, apresenta preços de frete mais elevados do que os modais ferroviário e hidroviário, portanto sendo recomendado para mercadorias de alto valor ou perecíveis. Não é recomendado para produtos agrícolas a granel, cujo custo é muito baixo para este modal. Em relação aos serviços, além da distinção entre transportadoras regulares e frota privada, existem também transportadores contratados e isentos. Quando os clientes desejam obter um serviço mais adequado as suas necessidades, isentando-se de despesas de capital ou problemas administrativos associados a frota própria, estes se utilizam de transportadores contratados. Os transportadores contratados são utilizados por um número limitado de usuários em contratos de longa duração. Já os transportadores isentos são aqueles livres de regulamentação econômica, como por exemplo, veículos operados e contratados por fazendeiros ou cooperativas agrícolas.

10 10 O transporte rodoviário apresenta custos fixos baixos (rodovias estabelecidas e construídas com fundos públicos), porém seu custo variável (combustível, manutenção, etc.) é médio. As vantagens deste modal estão na possibilidade de transporte integrado porta a porta e de adequação aos tempos pedidos, assim como freqüência e disponibilidade dos serviços. Apresenta como desvantagem a possibilidade de transportar somente pequenas cargas. Vantagens: Adequado para curtas e médias distâncias Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem Serviço porta-a-porta: mercadoria sofre apenas uma operação de carga (ponto de origem) e outra de descarga ( local de destino) Maior freqüência e disponibilidade de vias de acesso Maior agilidade e flexibilidade na manipulação das cargas Facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou quebra Ideal para viagens de curta e média distância Desvantagens: Frete mais altos em alguns casos Menor capacidade de carga entre todos os outros modais Menos competitivo para longas distâncias A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção, gerando custos ao erário ou a contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que cobram pedágio. O transporte rodoviário tem sido considerado o meio de transporte mais comum e eficiente no território nacional, apesar do custo do frete. De acordo com Arnold (1999), comparado aos demais meios de transporte, o caminhão tem um custo de aquisição relativamente baixo, sendo o meio de transporte

11 11 mais adequado para a distribuição de pequenos volumes a áreas mais abrangentes. No Brasil, o sistema de transportes rodoviários é regulamentado e fiscalizado pela ANTT, que tem como atribuições específicas a promoção de estudos e levantamentos relativos à frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, de transporte rodoviário de cargas. Também é função da ANTT organizar e manter um registro nacional de transportadores rodoviários de carga. Com as inovações tecnológicas, a ANTT estuda a viabilidade de criar um sistema de registro virtual que incrementará o acesso dos transportadores, com maior comodidade para a inscrição dos mesmos no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, registro este obrigatório, à atividade de transporte rodoviário de cargas. As vantagens do transporte rodoviário, apresentadas por Ballou (2007), são: serviço porta a porta, sem necessidade de carregamento ou descarga entre origem e destino; freqüência e disponibilidade dos serviços; velocidade e conveniência. Segundo Valente, Passaglia e Novaes (2001), o modo rodoviário atinge, praticamente, todos os pontos do território nacional, sendo o mais expressivo no transporte de cargas, no Brasil. Geralmente, o transporte de carga é realizado por empresas privadas ou transportadoras. A administração das atividades de transporte, em uma empresa, fica por conta dos setores de: administração, operações, finanças, marketing e recursos humanos, podendo, também, haver outros setores vinculados, dependendo da microestrutura da transportadora. Dessas, a diretoria de operações está diretamente ligada à gestão da frota. A empresa pode possuir frota e equipamentos próprios ou contratar serviços diretamente. A frota própria permite o ganho de desempenho operacional melhor, maior disponibilidade e capacidade de transporte e menores custos, porém parte da flexibilidade financeira precisa ser conduzida a investimentos na capacidade de transporte ou num arranjo contratual a longo

12 12 prazo. A decisão pela obtenção de frota própria depende do volume de carga; se este for elevado, compensa, economicamente, possuir o meio de transporte. Segundo Ballou (2007) em algumas situações, mesmo com custos maiores, a empresa pode necessitar de frota própria, pelos seguintes motivos: (1) entrega rápida com confiabilidade muito elevada; (2) equipamento especial geralmente indisponível; (3) manuseio especial da carga e (4) um serviço que deve estar disponível assim que necessário. O gerente de transportes confronta-se com a decisão de optar entre o serviço de terceiros ou de obter frota própria. Essa decisão leva em conta a análise do balanço entre os custos e o desempenho, e, também, a flexibilidade do operador, o crédito, a reciprocidade ou relacionamento de longo prazo com o transportador, em caso de terceiros. A administração do transporte contratado de terceiros difere da movimentação realizada por frota própria. Nos serviços contratados, é preciso analisar a negociação de fretes, a documentação da empresa e dos veículos, a auditoria e consolidação de fretes; na frota própria, devem ser gerenciados o despacho, o balanceamento de carga e a roteirização. Com relação à frota própria, uma das razões para a empresa ter ou alugar uma frota de veículos é obter melhor desempenho na entrega e diminuir os custos. Ballou (2007) ressalta que muitas vezes, o gerente de tráfego deve administrar uma mistura de transporte próprio e de terceiros. O transporte é uma das funções logísticas que possui papel fundamental nas estratégias da rede logística. As funções logísticas estão integradas entre si e não podem ser vistas de forma isolada; ao mesmo tempo, estão também integradas à função de Marketing, sendo um componente operacional importante da estratégia de Marketing. Com isso, segundo Fleury, Wanke e Figueiredo (2008), torna-se necessária a geração de soluções que possibilitem flexibilidade e velocidade na resposta ao cliente, ao menor custo possível, gerando assim maior competitividade para a empresa.

13 13 A gestão do transporte, portanto, está integrado às estratégias logísticas e de Marketing, e o gerente de transportes e de operações precisa ter uma visão de todos os componentes do sistema operacional. 1.3 Qualidade da malha rodoviária Segundo o Boletim Estatístico do CNT (2005b), o Brasil apresenta 1,6 milhões de quilômetros de rodovias, dos quais apenas 196 mil km (ou 12% do total) são pavimentados. Da parcela não-pavimentada (1,4 milhões de quilômentros), 90,7% são rodovias municipais, 8,3% são estaduais e 1% é federais. Dados da Pesquisa Rodoviária do CNT (2005a) 1% indicam que o estado geral das rodovias apresenta-se bastante desfavorável, uma vez que 72% das rodovias analisadas apresentam algum tipo de comprometimento, sendo classificadas como Deficiente, Ruim ou Péssimo, conforme mostra a Tabela 1. Considerando apenas o quesito Pavimento, a situação melhora um pouco: 54,6% da extensão encontram-se com pavimento em estado Deficiente, Ruim ou Péssimo (vide Tabela 2). Tabela 1 Estado geral das rodovias brasileiras em 2005 (extraída de CNT, 2005a) 1- A décima edição da Pesquisa Rodoviária CNT analisou 100% da malha rodoviária federal pavimentada, os principais trechos sob gestão estadual,

14 14 além de rodovias sob gestão terceirizada de todos os estados da federação, totalizando quilômetros. 2- No Estado Geral são consideradas, simultaneamente, as características do pavimento, da sinalização e da geometria viária. Tabela 2 Condições da pavimentação das rodovias brasileiras em 2005 (extraída de CNT, 2005a) Deve-se destacar o desequilíbrio qualitativo das regiões. Na análise comparativa do estado geral das rodovias pesquisadas em 2005, o Nordeste apresenta cerca de 31,2% de sua extensão em péssimo estado geral de conservação, enquanto no Sul, este índice cai para 4,1%. Estes valores fazem do Nordeste a região detentora da malha rodoviária em piores condições de todo o país, fato que compromete seu próprio desenvolvimento e também as possibilidades de maior integração econômica com as demais regiões.

15 15 Figura 1 Condições da pavimentação das rodovias gestão estatal (extraída de CNT, 2005a) Figura 2 Condições da pavimentação das rodovias gestão terceirizada (extraída de CNT, 2005a) Neste sentido, o Governo Federal justificou o aumento do número das praças de pedágio, dentro do Programa de Concessão de Rodovias, como parte do esforço de redução do Custo Brasil, baseando-se: Em números levantados por um estudo dos técnicos do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (Geipot): uma estrada degradada representa aumento de 58% no consumo de combustíveis, de 38% nos gastos de manutenção de veículo, de 50% no índice de acidentes e de até 100% no tempo gasto nas viagens. (CNT, 2001, p.1). De acordo com o Boletim Estatístico do CNT (2005b), os investimentos necessários para recuperação do pavimento da malha nacional (cerca de 55,6 mil km) totalizam R$ 11,8 bilhões. Este valor considera os gastos necessários com obras de manutenção das rodovias em bom estado, de restauração de rodovias consideradas deficientes ou ruins e reconstrução de rodovias em péssimas condições de conservação.

16 1.4 - Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Cargas 16 O registro é obrigatório e gratuito, as 50 mil empresas transportadoras e os 500 mil caminhoneiros autônomos, que formam o universo do transporte rodoviário de cargas no Brasil, terão que se registrar na Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT. Somente após receber o certificado os transportadores estarão habilitados ao exercício da atividade. A fiscalização começou a ser feita em março de 2005 podendo chegar a R$ 500,00 de acordo com o tipo de infração. Compete a ANTT, segundo a Lei nº de 05 junho de 2001 (lei de criação da Agência) não só habilitar os transportadores, mas também promover estudos e levantamentos relativos à frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, bem como organizar o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga Benefícios Aos Transportadores: regularização do exercício da atividade através da habilitação formal: disciplinamento no mercado; identificação de parâmetros de participação no mercado; conhecimento do grau de competitividade e inibição da atuação de atravessadores não qualificados. Aos usuários: maior informação sobre a oferta de transporte, maior segurança ao contratar o transportador; redução de perdas e roubos de cargas e redução de custos dos seguros. Ao País: conhecimento da oferta do transporte rodoviário de cargas; identificação da distribuição espacial, composição e idade média da frota; delimitação das áreas de atuação (urbana, estadual e regional) dos transportadores; conhecimento da especialização da atividade econômica (empresas, cooperativas e autônomos), e fiscalização da atividade. 1.6 Instrumento Legal

17 17 O instrumento legal que institui o Registro Nacional de Transportadores Rodoviário de Carga é a Lei da ANTT que determina que o exercício da atividade de transporte rodoviário de carga, por conta de terceiros e mediante remuneração, depende de prévio registro do transportador no RNTRC, administrado pela ANTT. O Transporte de Carga Própria é identificado quando a Nota Fiscal dos produtos tem como emitente ou destinatário a empresa, entidade ou indivíduo. O porte documento (certificado) que comprova a inscrição no RNTRC a ser emitido pela ANTT tem caráter obrigatório e será fiscalizado pela Polícia Rodoviária Federal em todas as rodovias federais do País, e pelos fiscais da ANTT nas rodovias concedidas à iniciativa privada. Em junho de 2004 até 28 de fevereiro de 2005 foi feita a fiscalização educativa. Após este período, os transportadores que não possuírem o Certificado de Registro emitido pela ANTT não estarão habilitados a exercer a atividade remunerada, mediante pagamento de frete e, conseqüentemente, estarão sujeitos à multa e sanções. 1.7 Contrato de prestação de serviço de transporte Define-se contrato de transporte (anexo 1) aquele pelo qual alguém se obriga a receber, coisas ou animais, e levá-los ao seu lugar de destino, com segurança e presteza, mediante o pagamento de um preço. Diz nosso Código Civil pátrio em seu artigo 730: Pelo contrato de transporte alguém se obriga, mediante retribuição, a transportar, de um lugar para outro, pessoas ou coisas. A definição, acima, aliada a de nosso estatuto civil são as janelas envidraças que fazem transparecer a simplicidade do contrato, que tanto para um expert quanto para um leigo no assunto é de fácil assimilação. Embora o contorno da responsabilidade civil seja um épico na área jurídica vale trazer o tema, princípio geral de direito, informador de toda a teoria da responsabilidade, encontradiço no ordenamento jurídico de todos os povos civilizados e sem o qual a vida social é inconcebível, é aquele que impõe, a

18 quem causa dano a outrem, o dever de o reparar. 18 Reza o Código Civil brasileiro em seu artigo 927, verbis: Art Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independente de culpa, nos casos específicos em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, riscos para os direitos de outrem. O transportador no exercício de sua atividade fim (prestação de serviço) esta sujeito a responsabilidade contratual e extracontratual. Corolário lógico é que a responsabilidade contratual é aquela que se refere ao contrato formal celebrado entre as partes intervenientes na prestação de serviço, por ex. avaria na mercadoria, atraso na entrega, por culpa do transportador. (vide item Responsabilidade do Transportador). Já a responsabilidade extracontratual engloba aquelas situações que atraem a responsabilidade do transportador para casos alheios ao contrato de prestação de serviço, por ex. acidentes de trânsito com vitimas fatais e/ou acidentes de trânsito com vitimas lesionadas corporalmente.

19 CAPÍTULO II ROUBO DE CARGA 2.1 Roubo de Cargas no Brasil 19 Heinrich (2004) afirma que os roubos de cargas começaram a ganhar notoriedade no início da década de 80, o que resultou na criação de uma taxa conhecida por Adicional de Emergência (ADEME) pelo Governo Federal, sendo substituída em 2001 pelos custos em Gerenciamento de Riscos (GRIS). Os roubos de carga foram aumentando anualmente, de ocorrências em 1994 para em 2001, ocasionando prejuízos de aproximadamente 100 milhões de reais e de 500 milhões, respectivamente (COPPEAD, 2002). Aproximadamente 80% dos roubos de carga estão concentrados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, segundo o requerimento 23, de 2000, do Congresso Nacional. Esse mesmo documento cita que há uma tendência de ampliação do raio de ação das quadrilhas para os estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais (Triângulo Mineiro), Goiás e Paraná. Estudos da SETCESP (1999) revelam que as ocorrências de roubo de caminhões e depósitos de empresas de transportes cresceram mais de 30% em relação ao ano anterior em São Paulo. Segundo Caixeta (2002) estas estatísticas contribuíram para que os operadores e o governo adotassem várias medidas para obter a redução destes índices. Os operadores adotaram medidas mais rígidas de controle e seleção dos motoristas no início dos anos 90. Tal fato reduziu os casos de apropriação indébita, sem reduzir, entretanto, os casos de abordagem de veículos com indivíduos fortemente armados que seqüestram e até mesmo podem matar os condutores. Por outro lado, o Governo elaborou o requerimento 23, de 2000, criando uma CPMI para apurar o crescimento do roubo de cargas, na qual foi constatado o envolvimento do narcotráfico, bem como a possível ação de receptores relacionados a grandes grupos de supermercados. Essa Comissão sugeriu e, seqüencialmente, foi elaborada a Lei , 08/05/2002, que, em seu artigo 1o inciso IV, cita que cabe à Polícia

20 20 Federal, sem prejuízo a outras instituições, a investigação do furto, roubo ou receptação de cargas transportadas em operação interestadual ou internacional, quando houver indícios da atuação de quadrilha em mais de um estado brasileiro. Recentemente foi aprovada a Lei Complementar 121, de 09/02/2006, criando o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículo e Cargas para estabelecer mecanismos de cooperação entre União, Estados e Distrito Federal. Este Sistema, segundo Caiado (2006), deve ter como objetivo a criação de estratégias de combate a essas ameaças, sendo possível o desenvolvimento de mecanismos e indicadores de monitoramento, o que requer um sistema computadorizado estatístico sustentável e funcional. O desenvolvimento dessas ferramentas, segundo Dantas e Souza (2004), vem sendo estudado por renomados pesquisadores, destacando-se Henry Fielding, Edgar Hoover, August Vollmer, Winfield Wilson e John Edgar Hoover. Algumas das ferramentas estudadas estão relacionadas ao uso intensivo da Tecnologia da Informação (TI), incluindo os aplicativos de estatística computadorizada e de análise espacial. Caiado (2006) cita que a análise espacial se aplica aos eventos criminais porque um dos meios mais eficientes de se medir políticas públicas é a eleição da dimensão espacial e territorial como unidade de análise (pressupostos firmados no âmbito da Escola de Chicago, nos Estados Unidos). Conforme a CNT (2007), é acrescentado que, de acordo com a CPI Mista do Congresso Nacional, o roubo de carga está associado a quadrilhas altamente organizadas, que migram do seqüestro e tráfico de drogas para o roubo de carga. Conforme Potenza (2006) os índices de roubo de carga seguiram em níveis baixos durante toda a década de 80, até que no início dos anos 90 sofreram um enorme aumento e vindo a se estabilizem a partir de Porém tal estabilidade se deu apenas no número de ocorrências, pois os valores envolvidos nos sinistros tornaram-se maiores devido ao aumento da procura dos bandidos por cargas de maior valor agregado.

21 21 A NTC (2009) reafirma sobre a tendência dos índices de roubos de durante os últimos anos, mas destaca uma ligeira queda a partir de Abaixo a figura 3 que expressa tais valores: Figura 3 Roubos e Furtos de Cargas no Brasil (extraída de NTC, 2009) A NTC&Logística (2009) divulgou pesquisa que revelou ocorrências de roubos de carga em 2009, com prejuízo de R$ 900 milhões. Os números representam aumento de aproximadamente 10% em relação ao exercício anterior, quando o órgão computou casos e R$ 805 milhões em perdas no setor. De acordo com o levantamento, 81,38% dos casos foram registrados no Sudeste do País, que concentra o maior crescimento de ocorrências de um ano para o outro. As regiões que menos sofreram com o roubo de cargas foram a Norte e a Centro-oeste, com 211 e 272 ocorrências e prejuízo de R$ 24,1 e R$ 29,2 milhões, respectivamente. De 2008 para 2009, apenas as regiões Sul e Sudeste tiveram aumento nas ocorrências, sendo que as demais registraram leve queda. Porém, nos

22 22 valores subtraídos, apenas o Nordeste teve redução, de R$ 91,7 milhões para R$ 85,8 milhões, sendo que as demais regiões tiveram considerável alta. Pelos gráficos apresentados abaixo, podemos notar a importância do assunto, não só pela quantidade de ocorrências nos três primeiros semestres do ano de 2009 no Estado de São Paulo, com um total de ocorrências (figura 5), mas também, pelos valores astronômicos envolvidos na modalidade criminosa, mais de R$ 214 milhões de reais (figura 6). Figura 5 Ocorrências acumuladas de Janeiro a Setembro 2009 em São Paulo (extraída de SSP/SP e SETCESP/FETCESP, Nov. 2009)

23 23 Figura 5 Ocorrências acumuladas de Janeiro a Setembro 2009 (extraída de SSP/SP e SETCESP/FETCESP, Nov. 2009) Segundo este o levantamento realizado pela NTC e o que é demonstrado na figura 6, as cargas mais visadas, são pela ordem: produtos têxteis e confecções (15,7%), alimentícios (12%), eletroeletrônicos (10,6%) e higiene e limpeza (7,1%). Figura 6 Tipos de Carga (Incidência por tipo) (extraída de SSP /SP e SETCESP /FETCESP, Novembro 2009) Conforme a NTC (2009) cerca de 73% de toda carga roubada no país, concentra-se no Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente nas rodovias Presidente Dutra, Régis Bittencourt, Fernão Dias e Transbrasiliana. Este mesmo estudo aponta uma pequena redução dos índices das regiões Sul e Centro-Oeste.

24 24 Através da figura 7, podemos acompanhar a grande concentração nas regiões do rio de Janeiro e São Paulo. Figura 7 Rodovias com maior risco de roubo de carga no Brasil (extraída de Revista Caminhoneiro, Jan/Dez 2005)

25 2.2 - Risco Conforme consulta ao site Wikipédia (2010) a palavra risco deriva do italiano antigo risicare, que significa ousar, neste sentido o risco é uma opção e não um destino, é das ações que ousamos tomar de acordo com nosso grau de sucesso ou fracasso, é a nossa liberdade de opção e traça a nossa história sobre o que assumimos ou o que deixamos de assumir. 25

26 CAPÍTULO III 26 SEGURANÇA NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA 3.1- Gerenciamento de risco Segundo Brasiliano (2006) a estratégia eficaz do Gerenciamento de Risco e seu financiamento envolvem toda a filosofia operacional de negócios e os próprios objetivos estratégicos da empresa. Deve ser, portanto, criar um processo integrado e contínuo, sempre objetivando proteger a empresa da exposição financeira ou de gastos desnecessários. Brasiliano (2009) ressalta que nenhuma estratégia de Gerenciamento dos Riscos será eficaz se não estiver focada no que se chama de custo total de risco. É de fundamental importância a determinação desse custo, bem como o monitoramento e controle dos elementos que o compõem, tais como despesas com seguros, franquias, perdas não seguradas, custos de prevenção e combate a contingências. Conforme João Carlos da Silva (2009), Coordenador de Segurança e Prevenção a Fraudes da TECBAN, o seguro representa apenas uma fração do custo total do risco. Conforme Brasiliano (2004) o Gerenciamento de Risco é composto por diversas ferramentas de segurança e tem por objetivo apresentar uma solução integrada para a empresa, com diminuição real e imediata das perdas até que se possa atingir o índice zero de sinistro ou aceitável para a empresa. Ao se adentrar no estudo de um tema como Gerenciamento de Riscos, nota-se que é um tema com uma grande complexidade e pressupõe um planejamento estratégico entre a alta direção da empresa e a área de segurança, como podemos verificar através dos fatores críticos de sucesso apresentados abaixo por Brasiliano (2009):

27 27 Identificação de riscos: Levantamento feito através das características da operação de logística, sendo identificados e apontados. Análise de riscos: É verificada a freqüência das rotas, mix de cargas, pontos de maior probabilidade de sofrer perdas. Para obter os resultados desejados, o Gerenciamento de Riscos ferramentas que combinam a tecnologia empregada na segurança com o homem através de normas e procedimentos. Sendo as ferramentas : Rastreamento da frota: Atividade que experimenta um crescimento muito forte, ainda que com a liderança de mercado concentrada na tecnologia de transmissão dos dados via satélite; bem como os modelos de rastreadores e bloqueadores que utilizam o sistema híbrido (GPS ou não, radiocomunicação combinado com a telefonia celular digital); Acompanhamento via fone: Monitoramento realizado através de ligações efetuadas pelos motoristas em postos de controle avançados no eixo rodoviário. Nesse ponto existe um preposto da empresa para efetuar o controle e acionar o plano de contingência, se for o caso; Escolta armada: Uma das mais onerosas ferramentas tendo em vista que lança mão do recurso humano como parte fundamental no processo de segurança, apoiado, na maioria das vezes, por um dos sistemas de localização citados anteriormente. Utilizada tanto no perímetro urbano como em rodovias, conforme a necessidade de proteção face ao valor agregado. Justifica-se o emprego da ferramenta nas cargas de alto risco associada à inexistência de tecnologia embarcada nos caminhões ou carretas; Pesquisa sócio-econômica e criminal: Consiste no levantamento da vida econômica, das referências sociais e do passado criminal do motorista, ajudante, ou qualquer outro integrante do processo de transporte e logística. As estatísticas comprovam que somente a implementação

28 28 dessa ferramenta reduz em média, 30% do volume de roubo de carga numa operação de logística. A ferramenta visa evitar o golpe, ou seja, o motorista ou equipe entregam a carga ao receptador, que paga em média 50% do valor de nota fiscal, simulando o roubo. Há casos em que até transportadores ou embarcadores não idôneos beneficiam-se duplamente desta fraude, pois recebem o montante relativo à perda da sua seguradora e ganham com a revenda do produto fraudado. Golpes dessa natureza são comuns em proprietários de caminhões com dívidas. Além de beneficiarem-se do valor do produto fraudado, pagam alguém para atravessar o caminhão para um país vizinho (Bolívia, por exemplo) vendem-no por um custo menor que o valor venal, dá-se a queixa de roubo, livram-se da dívida e ainda terminam com um pequeno lucro;operação presença: Consiste na presença física de um representante da empresa contratada para prestar o serviço dentro das instalações do contratante; Treinamento in loco : Consiste na atividade sistêmica de treinamento de toda equipe envolvida com o processo de logística, principalmente dos motoristas e ajudantes, cujos treinamentos são feitos a cada viagem antes do início dessa. Esses treinamentos são denominados briefing com os motoristas e ajudantes, os quais poderão ser em grupo. Porém, para tal, deverão ser adequado à realidade da operação do embarcador para não engessá-la; Endomarketing: Ferramenta que visa sensibilizar todo o público interno no embarcador e transportador para a importância da atividade de Gerenciamento de Riscos como ferramenta fundamental para garantir a continuidade do seu negócio e consequentemente a sobrevivência dentro de um cenário altamente competitivo;

29 29 Normas e procedimentos: Documentação que regula a atividade de Gerenciamento de Riscos. As normas contêm todas as exigências impostas pela seguradora. Serve também para regular o processo de auditoria e controle da execução do projeto de Gerenciamento de Risco; Formação de comboio: Consiste na formação de um conjunto organizado de veículos, formando uma única coluna de deslocamento, cujo ponto de origem e ponto de destino é comum a todos, criando assim, uma resistência e consistência muito maior do que em veículos isolados. É muito mais fácil o roubo de um único veículo, do que vários veículos; Segregação da informação: Consiste no ato de regular o fluxo de informações dentro do processo de logística (notas fiscais, pedidos de faturamento, romaneios de embarque, controles de baixa em estoques, relatórios de auditoria interna, controle na balança, entre outros) dividindo e fracionando as informações com a finalidade de evitar a fuga voluntária ou não. Vale lembrar que a informação é extremamente valiosa para a prática delituosa de roubo de carga. Serviço de investigação: Trabalho preventivo e corretivo que visa exemplo: identificar os autores do crime. É uma atuação constante e altamente responsável pela redução do crime de roubo de carga e principalmente pela sua recuperação. As vantagens para a empresa contratante são inúmeras, como por Contratação de seguros adequados, com maior poder de negociação; Redução de riscos com conseqüente redução de prêmios; Bens e vidas humanas preservados; Manutenção do fluxo produtivo; Permanência da empresa no mercado;

30 30 Garantia de abastecimento com aumento de produtividade e competitividade; Viabilização das carteiras de seguro no transporte rodoviário de cargas. A perfeita união entre as ferramentas do Gerenciamento de Riscos e os aspectos relevantes acima mencionados irá garantir a redução dos sinistros envolvendo roubo de carga no transporte rodoviário, porém, esse processo precisar ser contínuo, com constante identificação da exposição, medição, análise, controle, avaliação e financiamento. É necessário que a alta direção da empresa precise estar comprometida com todo o processo e implementação do Gerenciamento de Riscos Rastreamento - Escolta Eletrônica Em um País onde as perdas das transportadoras, ocasionadas pelo roubo de carga, ultrapassou R$ 600 milhões em mais de 10 mil ocorrências só no ano passado - de acordo com dados do Sindicato das Empresas de transportadores de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp) é natural que os empresários ligados ao transporte rodoviário de cargas busquem soluções que aumentem a segurança do seu negócio. Por outro lado, é fato normal o surgimento de mais empresas que ofereçam seguros, apoio logístico, sistemas de controle por satélite, com um leque diversificado de produtos e serviços e tecnologias avançadas para suprir esta necessidade e diminuir o prejuízo dos transportadores. Resultado: mais de 250 empresas atuando no Brasil. A atividade de rastreamento e monitoramento se tornou um dos mercados mais competitivos do País, por ser considerado um importante aliado das empresas e dos motoristas autônomos contra o roubo de carga, além de ser um dos itens avaliados pelas empresas de seguro na hora de reduzir o valor das apólices. Devido ao grande aumento do número de sinistros, a demanda por sistemas de rastreamento vem crescendo, tornando o nosso mercado cada vez mais atrativo, afirma Hélio Kairalla (2009), diretor da Controlsat, do grupo

31 31 Schahin e há oito anos no segmento. Para se manter no meio de forma competitiva, a empresa vem investindo em pesquisa e desenvolvimento, visando atender às necessidades do mercado e estão testando uma nova concepção do sistema de monitoramento: o Controlsat Dual. Trata-se da combinação do sistema satélite e celular que oferecerá monitoramento contínuo, independente da situação, trazendo maior desempenho e segurança operacional. Conforme pesquisa feita sobre o sistema Dual a empresa, irá reduzir de minutos para segundos os tempos de respostas em áreas de cobertura GSM/GPRS. A comunicação será constante e quando o sinal de celular não estiver confiável, automaticamente o equipamento passará a se comunicar via satélite. Hoje, a Controlsat oferece o sistema via satélite Smart e Omega Plus, direcionado para veículos que percorrem rotas interestaduais e outros países e o sistema via celular Controlcell, para usuários que operam somente em médias distâncias e áreas urbanas. Os sistemas tendem a ser cada vez mais inteligentes, com maior tecnologia embarcada e integrados com sistemas de logística e controles existentes. Será possível, também um monitoramento por exceção, ou seja, o sistema irá informar apenas o que acontecer fora do planejado. Kairalla (2009) aponta como principais vantagens desses produtos o fato de em qualquer situação oferecerem monitoramento contínuo, o que resulta em segurança à carga e ao motorista e ganhos reais em toda operação logística. Um veículo rastreado implica em uma conduta mais prudente. Empresas transportadoras, escoltas e gerenciamento de risco formam 80% dos clientes Controlsat, os outros 20% são autônomos. Para facilitar a compra dos produtos a empresa fez alianças com bancos e oferece financiamento com taxas inferiores a 2% ao mês para pagamento em até 42 meses, para quantidades de 1 a 100 veículos. A Graber Rastreamento, há cinco anos neste segmento, tem como principal preocupação a busca de soluções inteligentes com produtos que integre segurança e logística e otimize o uso da frota. Para isso, a empresa

32 32 oferece ao mercado um pacote de serviços adequado para cada necessidade do cliente com equipamentos que operam com GPS (Sistema de Posicionamento Global), que interliga o veículo à Central de Monitoramento e permite localizar e gerenciar a logística da frota em qualquer ponto do Mercosul. A comunicação pode ser realizada através dos sistemas GSM, TDMA e CDMA, conforme aplicação. Para o gerente de marketing da empresa, Robson Tricarico, a tendência é que os equipamentos fiquem mais baratos e com mais tecnologia. A entrada do GSM na comunicação poderá evoluir o mercado, porém ainda é cedo para falarmos que esta aplicação aconteça por todo País, já que a cobertura da operadora é limitada. Ainda utilizamos muito a aplicação TDMA e CDMA. Os preços deverão cair também devido a concorrência das operadoras e sobreviverão as empresas que se diferenciarem na prestação de serviços, afirma. Hoje, os motoristas autônomos representam 50% dos clientes da empresa e para eles a Graber oferece diferentes planos para facilitar a compra dos equipamentos como desconto de 30% e prazo de até 180 dias. Apesar da concorrência, a Graber diz estar tranquila em relação ao seu crescimento e permanência no mercado, do total de empresas de rastreamento, 90% utilizam equipamento de fabricação artesanal, 98% não possuem bandeira de segurança, 100% não tem certificação ISO 9001 na prestação de serviço e 80% não têm certificação do Inmetro nos equipamentos. Delfim Pinto (2009), diretor comercial da Ariasat, empresa a cinco anos no mercado de rastreamento, também acredita que as empresas têm que encarar a concorrência do segmento com investimentos em tecnologia, pois apenas dessa maneira poderão ter sucesso. Ele acha que uma empresa nova no segmento vai levar no mínimo dois anos para atuar com todas as tecnologias disponíveis hoje. Segundo Delfim (2008) a Ariasat atua em parceria com a TIM há um ano através do sistema GPRS, além disso, temos o sistema por satélite com cobertura em todo Mercosul. Os equipamentos, segundo a empresa, possibilitam a monitoração em tempo real dos veículos por ela rastreados,

33 33 sendo possível o bloqueio. Oferece, também, a roterização do veículo via internet. Segurança, logística e seguro de carga mais baratos são algumas vantagens destacadas pela empresa, para os motoristas autônomos e transportadoras. O motorista autônomo representa 20% dos negócios e para este público oferecemos algumas facilidades como o financiamento em até 12 meses através das financeiras conveniadas. A Satcom opera com comunicação híbrida cujo produto SC600 se comunica via GSM/GPRS e simultaneamente via Satélite, em caso de não ter sinal da rede GSM (em locais sem cobertura). Assim, se existe rede GSM, os dados são enviados via GPRS, caso não tenha, envia via SMS através da rede GSM e em último caso envia via satélite, através da órbita de 48 satélites na constelação Globalstar. Fernando Ceylão (2009) diretor de marketing e comercial da Globalstar, ressalta que juntamente com parceiro, são um meio para solução final de segurança, logística e rastreamento. A disponibilidade do sistema é de mais de 98%. Devido a movimentação de seus satélites (de baixa órbita), as sombras inerentes ao sistema satelital são minimizadas. A preocupação é a segurança e o bem estar do carreteiro. De acordo com o presidente da Satcom, Cláudio Salgado (2009), o sistema híbrido resulta em baixo custo de comunicação mensal (até 45% menos), além da possibilidade do transportador poder utilizar o equipamento para a área de logística. Outras vantagens apontadas por Salgado são o menor risco de operação no transporte e maior controle do veículo através do posicionamento de cinco em cinco minutos (área GSM). Com o sistema é possível monitorar excesso de velocidade, banguela (tempo em relação ao RPM e velocidade), excesso de RPM no motor, temperatura do motor etc. A empresa também oferece a comunicação de voz via satélite e GSM com duplo canal de voz com o veículo. O SC200, sistema de comunicação via GSM/GPRS, com GPS de 12 canais integrados na própria placa de equipamento, e o SC400, sistema

34 34 satelital Globalstar, fazem parte da linha de produtos da Satcom e que podem receber placa para comunicação híbrida. A empresa também oferece algumas facilidades para a compra dos equipamentos como as linhas de leasing direta na locação do produto e financiamento através do Finasa. Outro sistema híbrido é o ONIXSAT, fruto de uma parceria com a TIM. A principal diferença dos sistemas híbridos já existentes é o uso dos satélites de alta órbita Navstar e Inmarsat, junto com a transmissão em áreas de cobertura de telefonia celular GSM/GPRS, desenvolvido pela Motorola. Com o novo sistema, apenas quando não for possível o uso do sistema celular GPRS será utilizado o satélite. Assim, nos locais de cobertura GSM é possível aumentar o número de frequência das mensagens em tempo menor. De acordo com o diretor da OnixSat, Maurício Campiolo (2009), as vantagens do novo sistema são maior cobertura (América do Sul e área de cobertura GSM), maior confiabilidade e melhor preço. O equipamento custa de 20% a 30% menos na aquisição e o custo mensal da comunicação é também 30% menor. A empresa tem 15 oficinas de instalação localizadas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O gerente comercial da Sascar, Sandro Azevedo (2008), diz que a Sascar está se preparando para a concorrência e investindo em produtos e tecnologias para acompanhar as evoluções do mercado e manter a qualidade. A empresa disponibiliza os sistemas Sascar GPS e Sascar GSM, que permitem interação do usuário através de um software, via internet. Este sistema permite o monitoramento, gerenciamento, planejamento logístico e bloqueio com número limitado de veículos na frota. Através de um módulo instalado no veículo, o sistema recebe e envia informações de posicionamento do satélite (latitude e longitude) para o Centro de Controle, através do canal de dados GPRS. Complementa Azevedo (2009) as principais vantagens apontadas pela empresa são a segurança patrimonial e pessoal, comunicação com os

35 35 familiares em caso de emergência, segurança da carga, controle de gerenciamento do veículo e da carga em tempo real, cerca eletrônica, área de risco, limitador de velocidade e redução de custo, a redução de custo, para o transportador, também pode ser obtida com o desconto da apólice de seguros. Na opinião do diretor da Teleroad, Marcos Vinícios Brandão (2009), além da redução de custo, a mudança de itinerário e controle de suas mercadorias são outras dificuldades enfrentadas hoje pelo transportador. A central trabalha com a antena de GPS, satélites de comunicação e sensores instalados nos veículos. Com esse sistema o proprietário pode desviar, mudar a rota conforme necessidade do momento. Se surgir um frete depois que os caminhões saíram para seus destinos, o proprietário imediatamente checa o sistema e sabe qual está mais próximo da encomenda e o avisa através de mensagens enviadas do equipamento. A Teleroad trabalha com equipamentos e tecnologias diferentes para cada tipo de cliente. Hoje, a empresa opera com a tecnologia Modem Celular, mais usada para segurança, equipados com escuta, botão de S.O.S, seqüestro e emergências médica; Celular Satelital, que possibilita ao cliente visualização da própria empresa e pode ser programada para emitir informações sobre os veículos de cinco em cinco minutos, e Satelital, mais adequado para o transporte de longas distâncias. Conforme Brandão (2009), a principal vantagem para o motorista autônomo é a segurança, pois com a escolta eletrônica 24 horas ele não viaja sozinho e pode nos contatar para qualquer emergência. Já para as empresas é o controle de frota, preço de caminhões e o contato direto com o motorista. Para o diretor de negócios da Eccelera e CEO da Rodanet, Luiz Cruz (2009), a logística se tornou um item importante no segmento de transporte e para atender esse nicho a Rotanet, desenvolveu o Rotainfo baseado em tecnologia de radiofreqüência. O sistema possibilita ao usuário ter informações sobre o horário que o veículo saiu e chegou ao destino, quanto tempo permaneceu em determinados pontos e calcular a previsão de chegada. Pode ser usado para aplicações logísticas como transferência, operações just-in-

36 36 time, controle de viagens, entre outras. Os dados dos chips, (móvel ou fixo), podem ser acessados via Internet ou ser enviados diretamente ao sistema do usuário e, segundo a empresa, se adapta a qualquer software, redes locais ou programas como o Excel. O Rotainfo possui vantagens como facilidade de instalação, de operação, custo baixo, mobilidade e sem limite de compra. Em relação ao futuro do mercado, Cruz (2009) acredita que a tendência é o uso de equipamentos com mais funcionalidade, pequenos e fáceis de manusear e o surgimento de novos concorrentes no mercado, novas tecnologias e modelos de negócios. A empresa que tiver tecnologia de ponta, que funcione e seja adaptável a necessidade do cliente, a custos acessíveis, tende a ter maior participação. Creio, também, que o desenvolvimento de novas tecnologias tornará viável a oferta de soluções globais que possam ser usadas, tanto para segurança como para logística, em qualquer parte do planeta. Na opinião de José Hugo Fleury (2009), diretor comercial da Ituran, O GSM vai possibilitar o aparecimento de um grande número de pequenas empresas que vão tentar abocanhar uma fatia do mercado. Para isso, estamos nos preparando com novos serviços e agregando valor aos nossos produtos sem onerar as mensalidades, adianta. A Ituran disponibiliza soluções de monitoramento e rastreamento de veículos para operações logísticas, controle de frotas e gerenciamento de risco voltado à prevenção do roubo de carga além de centrais e monitoramento para o grande, pequeno e médio frotista. O Frotas On Line, atende proprietários de frotas com até 20 veículos e permite ao empresário monitorar seus veículos em qualquer computador, via Internet com seu login e senha. A empresa atende duplamente o motorista autônomo através de seu sistema. Caso ele esteja prestando serviço para algum embarcador, que exija rastreamento na operação, o sinal de seu equipamento será direcionado a uma central de monitoramento Ituran. Conforme Fleury se, posteriormente, esse motorista se desliga da operação gerenciada, ele pode manter o equipamento

37 37 instalado e contratar a Ituran simplesmente para os serviços de proteção contra o roubo e furto, pagando um valor menor. Rodrigo Piquet (2009) gerente do Autotrac Caminhoneiro, ressalta que para o autônomo, a Autotrac, empresa a 10 anos no mercado, desenvolveu o Autotrac Caminhoneiro. O equipamento permite ao motorista ter condições de transportar cargas de maior valor agregado e conseguir melhores fretes. O pagamento do equipamento é facilitado para o carreteiro, que também não precisa arcar com os custos de comunicação via satélite, pagos sempre pelas empresas que contratam o serviço. Outra vantagem, segundo Piquet, são os descontos no valor do seguro do casco, que podem chegar a 35%. As empresas de transporte de carga também se beneficiam já que podem rastrear todos os caminhões de autônomos e de agregados à sua frota e garantir a logística de transporte. Através do site da empresa, as transportadoras tem acesso ao cadastro de todos os motoristas equipados com rastreador e pode contratá-los pelo próprio sistema. Até 2006 a empresa pretende equipar 50 mil veículos de autônomos e agregados. Rodrigo Costa (2008) diretor de marketing da Autotrac, explica que outro lançamento recente da empresa é o Kit Acionamento para válvulas de tanque combustível, desenvolvido para atender as transportadoras de combustíveis interessadas em impedir o roubo e adulteração desse tipo de carga. O kit controla, remotamente, via satélite, a abertura e o fechamento das válvulas que travam o tanque de combustível. A nossa expectativa é que kit seja bastante requisitado nas regiões dos pólos petroquímicos brasileiros, como Paulínia/SP, Camaçari/BA e os Estados de Mato Grosso, Goiás e Rio de Janeiro, explica Rodrigo Costa. O CoDe (Controle de Desgaste Eletrônico) é outro exemplo de solução em segurança logística, gerenciamento de riscos, rastreamento e monitoramento para o setor de transporte de cargas. O dispositivo impede o engate e desengate não autorizado do conjunto cavalomecânico. Evita-se uma prática comum de roubo de carga na qual o conjunto é desatrelado e outro cavalo mecânico leva a carreta.

38 38 Antônio de Almeida (2009), diretor da Omnilink oferece o sistema de rastreamento de veículos RI 1450, que utiliza o GPRS, comunicação de dados via celular (GSM). A base de operação do modelo é o sistema de controle, rastreamento e localização do veículo. Entre as funções executadas estão manter lacradas as portas da cabina e do baú ou desligar a ignição. O sistema Omnilink foi concebido com objetivo de proporcionar eficiência no uso logístico e de segurança, nas melhores condições do mercado, além de uma série de assessórios e eletrônica embarcada. Uma das fortes tendências do futuro é o ingresso definitivo de algumas montadoras no mercado de rastreamento e logística com equipamentos de localização e controle. Porém essa tendência não assusta as empresas de rastreamento e monitoramento que acreditam existir espaço para todos, já que apenas 20% da frota nacional é rastreada, e ainda acenam para possíveis parcerias. A Volvo lançou, recentemente, o Volvo Link, sistema que permite ao usuário localizar o caminhão e receber, pela Internet, informações do computador de bordo (velocidade, consumo de combustível, entre outros itens). O rastreamento é feito através da constelação de satélites GPS e os satélites de comunicação. O gerente de projeto do Volvo Link, Christiano Blume (2009), esclarece que a montadora não está oferecendo rastreadores ao mercado. Com o Volvo Link estão fazendo telemática, oferecem um rastreador, um sistema de gestão de frota (monitoramento de dados) e um sistema de gestão de transporte (para logística e segurança). Assim o rastreamento é apenas parte do produto e dos serviços oferecidos. É disponibilizamos uma solução completa de fábrica, é o novo conceito de solução estendida. Para André Carvalho (2009), Coordenador do departamento de soluções para transportes da Volvo, há uma tendência de comoditização deste tipo de produto. Rastreadores, sistemas de gerenciamento da frota e do transporte, no futuro se transformarão em comodities, isto é, sairão de fábrica dentro dos veículos. Durante a Fenatran de 2003, a Scania apresentou o IRIS (Inteligência e

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