Estudos sobre a Deficiência. Brasília-DF.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudos sobre a Deficiência. Brasília-DF."

Transcrição

1 Estudos sobre a Deficiência Auditiva e Surdez Brasília-DF.

2 Elaboração Maria Aparecida Cormedi Produção Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 4 ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA... 5 Introdução... 7 unidade I SISTEMA AUDITIVO... 9 capítulo 1 Sistema auditivo unidade Ii PERDA AUDITIVA E SURDEZ capítulo 2 Conceitos. Tipos de perdas auditivas e diferentes causas unidade Iii prevenção capítulo 3 A prevenção e fatores de risco da perda auditiva unidade Iv políticas públicas capítulo 4 Diferentes abordagens e o atendimento educacional especializado PARA (NÃO) FINALIZAR referências... 78

4 APRESENTAÇÃO Caro aluno A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se entendem necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. Caracteriza-se pela atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e modernidade de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da Educação a Distância EaD. Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade dos conhecimentos a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos específicos da área e atuar de forma competente e conscienciosa, como convém ao profissional que busca a formação continuada para vencer os desafios que a evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo. Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de modo a facilitar sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profissional. Utilize-a como instrumento para seu sucesso na carreira. Conselho Editorial 4

5 ORGANIZAÇÃO do caderno de ESTUdOS E PESQUISA Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em capítulos, de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradável. Ao final, serão indicadas, também, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e pesquisas complementares. A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos e Pesquisa. Provocação Pensamentos inseridos no Caderno, para provocar a reflexão sobre a prática da disciplina. Para refletir Questões inseridas para estimulá-lo a pensar a respeito do assunto proposto. Registre sua visão sem se preocupar com o conteúdo do texto. O importante é verificar seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. É fundamental que você reflita sobre as questões propostas. Elas são o ponto de partida de nosso trabalho. Textos para leitura complementar Novos textos, trechos de textos referenciais, conceitos de dicionários, exemplos e sugestões, para lhe apresentar novas visões sobre o tema abordado no texto básico. Sintetizando e enriquecendo nossas informações abc Espaço para você, aluno, fazer uma síntese dos textos e enriquecê-los com sua contribuição pessoal. 5

6 Sugestão de leituras, filmes, sites e pesquisas Aprofundamento das discussões. Praticando Atividades sugeridas, no decorrer das leituras, com o objetivo pedagógico de fortalecer o processo de aprendizagem. Para (não) finalizar Texto, ao final do Caderno, com a intenção de instigá-lo a prosseguir com a reflexão. Referências Bibliografia consultada na elaboração do Caderno. 6

7 . INTROdUÇÃO O termo surdo se refere à pessoa com surdez, com perda auditiva e o termo Surdo corrobora com a concepção bilíngue de ensino da Língua de Sinais como primeira língua e a Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita. A história da educação de pessoas surdas remete à diferentes abordagens educacionais, de habilitação e de reabilitação. Em uma análise da linha de tempo dessa história, constata-se desde o entendimento de que o surdo precisa aprender a ouvir e a falar para desenvolver-se e aprender até as abordagens que referendam a língua de sinais como instrumento de cultura, de identidade pertencente à um grupo que domina a mesma língua. Neste processo histórico da educação do surdo encontramos posições filosóficas, teóricas e práticas desde as mais radicais até às posições flexíveis e de aceitação da diferença. Na década de 1960, a educação da criança surda seguia o modelo terapêutico, clínico, de reabilitação pela qual, a única possibilidade para essa criança era aprender a falar. Na verdade, naquela época, a abordagem para qualquer deficiência era do ponto de vista da reabilitação e visava trazer o deficiente para a normalidade. Esta posição foi defendida por especialistas baseados na concepção desenvolvimentista, pela qual se considera as escalas de desenvolvimento baseadas em parâmetros de crianças sem deficiências, parâmetros estes, considerados regras e normas para todos os outros, independente da vivência e experiências em diferentes ambientes, culturas e contextos históricos e sociais. Nesta concepção de reabilitação, denominada clínico-patológica, a pessoa com surdez é considerada com deficiência auditiva, com deficit sensorial-auditivo, que precisa ser compensado pela recuperação da audição, da estimulação auditiva para que tenha acesso à língua oral e se comunique pela fala, pois é considerada a única forma de comunicação e interação social. E mais ainda, houve momentos em que se acreditou que o desenvolvimento congênito só se daria pela possibilidade de oralização, e que pela falta desta, o surdo era considerado até com deficit cognitivo. O conceito de surdo como pessoa com deficiência passou a ser combatida pela comunidade surda, porque esta considera a pessoa com surdez como diferente e não deficiente. Diferente, pela questão perceptual, pois o mundo para o surdo é eminentemente visual, oposto do mundo do ouvinte que é absolutamente sonoro. Portanto, a modalidade visual do surdo leva à uma comunicação que valoriza esse potencial visual, logicamente, os sinais. Assim, as pessoas surdas não se denominam deficientes auditivas, porque não acreditam que sejam deficientes, e sim, acreditam nas diferenças entre os indivíduos. Identificada a pessoa com surdez, esta tem direito ao acesso a língua natural, que é a de sinais, aprendida junto a adultos da comunidade surda e professores que dominam a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa. 7

8 Ainda restrita a alguns locais, a escola bilingue para surdos tem sido implementada pouco a pouco e isto é uma vitória da comunidade surda e dos pesquisadores da área, que ao longo dos últimos 30 anos, vêm lutando a favor do reconhecimento do surdo como sujeito que tem direito a uma identidade construída por meio da língua de sinais, depositária do conhecimento cultural, entendendo a surdez como diferença e não como deficiência independentemente do grau de perda auditiva. Surdo é aquela pessoa diferente na forma de receber os estímulos do ambiente, pois a predominância é visual e, portanto, a forma linguística de comunicação privilegia a modalidade visual e não auditiva. Então, o contexto cultural do surdo é diferente do contexto cultural do ouvinte, nem melhor, nem pior, apenas diferente. Voltando à questão, da mesma forma que profissionais que atuam na área da surdez ainda têm a visão clínica de que a perda auditiva deve ser compensada sob qualquer recurso cirúrgico, de adaptação de aparelho de amplificação sonoro ou de implante coclear, há aqueles da comunidade surda que rejeitam qualquer proposta de uso de recursos tecnológicos para estimulação auditiva e se posicionam contrários à pessoa com surdez que opta pelo uso destes recursos, pois acreditam que a língua de sinais e a cultura surda devem ser preservadas a qualquer custo. Radicalismos à parte, as perdas auditivas existem e são definidas e organizadas segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O profissional que se dispõe a atuar na educação, habilitação e reabilitação de pessoas com surdez precisa ser conhecedor do funcionamento auditivo e reconhecer os diferentes tipos de perdas e suas consequências. É necessário, também, conhecer os fatores de risco que causam a surdez e as medidas de prevenção além de conhecer as diferentes abordagens da educação do surdo. Esta disciplina tem, portanto, como temática o Estudos sobre a Deficiência Auditiva e Surdez e abordará a deficiência auditiva sob a luz das perdas de audição, considerando-se a identificação das perdas para prevenção, fatores de risco e diagnóstico precoce. A surdez será abordada pela visão da abordagem bilíngue, realmente respeitando e considerando a cultura surda e a língua de sinais. Objetivos 8 Compreender o funcionamento auditivo identificando os tipos de perdas auditivas e suas consequências no desenvolvimento e aprendizagem da pessoa com surdez. Conhecer os fatores de risco que causam a surdez identificando as medidas de prevenção e diagnóstico precoce. Conhecer as diferentes abordagens na educação de pessoas com surdez. Reconhecer a pessoa Surda como pertencente a um grupo cultural próprio cuja língua de sinais é o instrumento cultural e de identidade social. Conhecer os pressupostos do atendimento educacional especializado para pessoas surdas e a proposta de escola bilíngues.

9 unidade I SISTEMA AUDITIVO

10

11 capítulo 1 Sistema auditivo Toda pessoa com surdez não ouve? Ou existem pessoas consideras surdas que ouvem alguma coisa? O que é ouvir? As consequências das perdas auditivas podem ser devastadoras à maiorias das crianças surdas. As crianças surdas constituem um grupo relativamente homogêneo, cuja variabilidade individual é semelhante à das crianças ouvintes? De que forma ouvimos? O sistema auditivo humano capta a informação sonora do ambiente, identifica a fonte sonora, reconhece o estímulo sonoro, discrimina os diferentes sons, interpreta os diferentes sons e atribui significado a cada um deles. Então, a informação sonora que o ouvido humano recebe do ambiente, precisa além de ser ouvida, ser transmitida e depois ser compreendida. A recepção de informações sensoriais pela visão assume papel primordial para o surdo e a sua maior dificuldade será com a língua oral. A limitação ou ausência de percepção sensorial dos estímulos sonoros acarreta imensa dificuldade na compreensão e na expressão da língua oral. A audição é o sentido relacionado diretamente à aquisição da língua oral e consequentemente as deficiências auditivas, estão diretamente relacionadas com os distúrbios da fala. A audição é o sentido que possibilita a aquisição da língua oral. É o sentido que estrutura a noção de tempo, e a língua oral é por consequência, uma sequência de sons organizados no tempo. Os sons se acabam no tempo, só podendo ser repetidos ou reproduzidos por gravação. A audição é o sentido de alerta para o ouvinte, a mínima movimentação será o alerta para o surdo. O mundo para a pessoa surda é espacial. A mínima movimentação dos objetos e pessoas tem para o surdo, fundamental importância. A audição é o sentido responsável pela recepção dos sons. Segundo Machado (2003, p. 32), a audição é um sistema funcional que serve para receber as vibrações sonoras e convertê-las em sinais apropriados para a transmissão ao longo das fibras nervosas do cérebro. Na visão clássica o sistema auditivo compõe-se de três partes: sistema receptivo periférico; vias auditivas que transmitem e integram os sinais acústicos e estrutura cortical na qual a mensagem é decodificada. O sistema receptivo periférico, recebe os estímulos sonoros e os transforma em impulsos elétricos, que são transmitidos pelas vias auditivas até o cérebro que por sua vez interpreta aquilo que ouvimos, ou seja dá o significado do que se ouve. 11

12 UNIDADE I SISTEMA AUDITIVO O cérebro recebe informações sonoras constantemente e seleciona os estímulos. Por exemplo, quando estamos conversando com um amigo e ao mesmo tempo em que caminhamos por uma rua no centro da cidade, com barulhos de carros, ônibus, apitos, buzinas somos capazes de selecionar os ruídos do ambiente para prestar atenção à voz do amigo e compreender o que é falado. Pela audição, o homem se mantém informado do que acontece à sua volta e, principalmente o que acontece à distância, por isso a audição é o sentido de alerta e defesa. O sistema auditivo humano capta a informação sonora do ambiente, identifica a fonte sonora, reconhece o estímulo sonoro, discrimina os diferentes sons, interpreta os diferentes sons e atribui significado a cada um deles. Veremos, então, que o sistema auditivo divide-se em: periférico, vias auditivas e estrutura cortical. Sistema auditivo periférico O sistema auditivo periférico é formado por: 1. Orelha externa pavilhão auditivo e meato acústico; 2. Orelha média tímpano, ossículos da orelha (martelo, bigorna e estribo), tuba auditiva; 3. Orelha interna canais semicirculares, cóclea ou caracol e nervo vestibular. Veja a figura: Figura 1.Sistema Auditivo Periférico: Orelhas externa, média e interna. Acesso em 31/3/ O sistema auditivo periférico tem a função de permitir a influência de um fenômeno físico. Recebe a informação sonora do meio ambiente, transformando-a em energia mecânica, que por sua vez é transformada em impulsos nervosos.

13 SISTEMA AUDITIVO UNIDADE I Pesquisas indicam que o feto tem seu sistema auditivo periférico totalmente formado na 20 a semana de gestação, então é capaz de ouvir os batimentos cardíacos da mãe e a voz materna durante os quatro meses que antecedem seu nascimento. Ou seja, existe informação auditiva intraútero. A orelha externa Formada pelo pavilhão auricular ou pavilhão auditivo e meato acústico externo que termina no tímpano. A orelha externa tem as seguintes funções: proteger a membrana timpânica contra danos mecânicos; captar e encaminhar a onda sonora para a orelha média e realçar a sensitividade para determinados sons. O pavilhão auricular é uma cartilagem elástica recoberta pela pele, ligamentos e músculos. Tem por função, a localização da fonte sonora. O meato acústico externo faz a comunicação entre o meio ambiente e a orelha média. No meato observase a presença de folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas ceruminosas. O meato acústico externo tem cerca de 2,5 cm de comprimento e 1,25 cm de largura. A orelha externa, ao captar os sons numa área grande, os transmite para uma área vibratória menor. Com isso, o sinal é amplificado, otimizando-se a pressão sonora incidente no tímpano, Orelha média, ou cavidade timpânica A cavidade timpânica está escavada no osso temporal é preenchida por ar e contém: os ossículos da audição martelo, bigorna e estribo; os ligamentos; os músculos e a membrana timpânica. A membrana timpânica é uma estrutura translúcida, uma membrana de pele muito fina, que separa a orelha externa da orelha média. O tímpano fecha o fundo do canal externo do ouvido, divindindo-o com a orelha externa. Pode ser comparado à membrana de um tambor que vibra, segundo as diferentes frequências, especialmente àquelas que estão entre 2500 a 3000Hz, ou seja, que correspondem à frequência dos sons da fala. A membrana timpânica é acinzentada e sua tensão é regulável graças às fibras concêntricas que lhe conferem elasticidade e às fibras radiais responsáveis pela resistência mecânica. A cadeia ossicular, ou seja os três ossinhos, martelo, bigorna e estribo, unem meios de densidades diferentes: ar (do meio externo) e líquido (da orelha interna) e tem a função de reduzir a reflexão do som para o mínimo ao mesmo tempo que faz a transmissão máxima do som. Segundo Frota (2003), a tuba auditiva comunica a cavidade timpânica com a parte nasal da faringe e tem a função de arejar a orelha média e equalizar a pressão de ar externo com a pressão de ar da orelha média, protegendo-a de mudanças rápidas de pressão e mantendo a mucosa em bom estado. A tuba auditiva é fechada e tem uma única comunicação com o fundo do nariz que se abre periodicamente, por isso quando assoamos o nariz às vezes sentimos o ar ir para o ouvido e ele fica um tempo tampado. Também sentimos o efeito da pressão do ar e o funcionamento da tuba auditiva quando viajamos de avião e sentimos o ouvido ficar tapado quando o avião faz aterrizagem. 13

14 UNIDADE I SISTEMA AUDITIVO A tuba auditiva tem a função de manter o arejamento das cavidades da orelha média, o que é assegurado pela sua abertura intermitente O equilíbrio entre a pressão atmosférica e a do ar contido na cavidade timpânica é indispensável para que a unidade tímpano-ossicular vibre sem obstáculos. Pode-se dizer que a orelha média é a ponte entre a orelha externa (meio aéreo) e a orelha interna (meio líquido). Essa ponte inicia-se na membrana timpânica, passa pela cadeia ossicular e termina na janela oval. Orelha interna A orelha interna também chamada de labirinto é formada pelo labirinto ósseo e membranoso. Em outras palavras, a orelha interna constitui-se pelos sistemas coclear e vestibular. O labirinto ósseo formado pela cóclea, vestíbulo e canais semicirculares, são preenchidos por perilinfa, substância com alta concentração de sódio. O labirinto membranoso está contido dentro do labirinto ósseo, que é um sistema fechado de ductos que se comunicam entre si e estão preenchidos por endolinfa. A endolinfa é uma substancia com alta concentração de potássio e baixa concentração de sódio. O labirinto membranoso tem a função de transdução do estímulo mecânico em impulso nervoso (MACHADO, 2003). Em termos gerais podemos afirmar que a orelha interna é formada pela cóclea, labirinto e canal auditivo interno. A cóclea é o órgão sensorial responsável pela decodificação dos sons e evoca o sentido da audição. O sistema vestibular é constituído pelos canais semicirculares, sáculo e utrículo e informam o Sistema Nervoso Central (SNC) sobre a posição e movimentos da cabeça. Na cóclea estão localizadas as células receptoras ciliadas que são as células sensoriais da audição, divididas em células ciliadas internas e externas. As células ciliadas internas produzem uma mensagem elétrica codificada que é enviada pelas vias nervosas ao lobo temporal. São receptoras de sons mais intensos, de frequência fina. As células ciliadas externas não são células receptoras, ou seja, não codificam a mensagem sonora, e funcionam como um sistema de amplificação sonora aumentando em até 50 db a intensidade do estímulos sonoros. As células ciliadas são assim chamadas, porque são formadas por cílios que se deslocam acompanhando o movimento da endolinfa e da perilinfa. O deslocamento dos cílios provoca variações alternadas do potencial elétrico que por sua vez estimula os terminais nervosos do nervo coclear que estão em contato com as células ciliadas desencadeando o potencial de ação, que é registrado nas fibras do nervo coclear. Quando o som penetra pela janela oval por meio da movimentação do estribo, forma-se uma onda na perilinfa, que segue pela cóclea transmitindo sua vibração até a janela redonda pela movimentação dos cílios. 14 Em termos gerais, podemos afirmar que a partir da cóclea sai o nervo auditivo que vai pelo canal auditivo interno até o cérebro. Neste canal interno, que é de osso também, passa o nervo facial (responsável pela

15 SISTEMA AUDITIVO UNIDADE I movimentação de músculos da face) e o nervo vestibular (responsável pelo equilíbrio). Este canal tem ligação direta com a cavidade dentro de nossa cabeça onde está o cérebro. No sistema vestibular periférico encontram-se os canais semicirculares, também chamados de labirinto, que são estruturas localizadas na orelha interna que não participam do processo de audição. Nos canais semicirculares estão os receptores que informam sobre equilíbrio da cabeça, aceleração linear do movimento e posicionamento da cabeça no espaço. São responsáveis pelo equilíbrio e sensação de deslocamento, ou seja, as funções do sentido vestibular. Cada canal semicircular termina em uma saliência, a ampola, onde estão localizadas células sensoriais ciliadas, imersas em uma massa gelatinosa, que detectam movimentos e enviam ao cérebro impulsos nervosos. Com o movimento da cabeça, o fluido de cada canal pressiona a massa gelationosa, estimulando os cílios sensoriais que enviam os impulsos nervosos ao cérebro, onde são interpretados. Como resposta, há uma adequação motora para se restabelecer e manter o equilíbrio corporal. Para um equilíbrio corporal perfeito é necessária a ação conjunta de três sistemas: vestibular, proprioceptivo e visual. Figura 2. Sistema Auditivo periférico. Canais semicirculares Figura disponível em < Acesso 31/3/2012 Quando movimentamos a cabeça, o líquido se desloca dentro dos canais, com isso, estimula nervos específicos, que enviam ao cérebro informação sobre a posição do nosso corpo em relação ao ambiente. O nosso cérebro interpreta a mensagem e comanda os músculos que atuam na manutenção do equilíbrio do corpo. Por isso, alguns tipos de perda de audição podem estar associados a desconfortos de equilíbrio. 15

16 unidade i SISTEMA AUDITIVO Mecanismo da audição O som se espalha por meio de uma vibração pelo ar. Esta vibração é captada pela orelha externa (pavilhão auditivo e canal externo do ouvido), atinge a membrana do tímpano, que funciona como se fosse uma membrana de um tambor muito sensível. Estas vibrações fazem a membrana timpânica vibrar. Na membrana do tímpano encontra-se fixado um pequeno osso chamado martelo. O martelo está articulado em outro osso chamado bigorna que por sua vez articula-se no estribo. Este conjunto de pequenos ossos se movimentam com a vibração da membrana do tímpano e amplificam esta vibração como um sistema de roldanas transmitindo esta vibração a uma pequena membrana que se encontra encostada no estribo e oclui o canal da cóclea. O canal da cóclea é cheio de um líquido e tem a forma em espiral como de um caracol. Com a vibração da cadeia de ossinhos que consequentemente faz vibrar a membrana da cóclea, este líquido se movimenta dentro da espiral coclear. A espiral é revestida internamente de células que tem cílios, que ficam embebidos neste líquido e se movimentam com a movimentação do líquido. Para melhor compreensão, seria como uma plantação de trigo, que se movimenta com o vento em várias direções. Esta movimentação gera uma pequena energia elétrica que é transmitida ao cérebro pelo nervo da audição onde será decodificada e gerar a compreensão dos sons. Fonte: < Acesso em 31/3/2012>. Entenda melhor o funcionamento da audição analisando a figura 3. Figura 3. Funcionamento da audição. < Acesso em 31/3/ Meato acústico 6. Janela redonda 2. Membrana timpânica 7. Tuba auditiva 3. Martelo 8. Cóclea 4. Bigorna 9. Nervo auditivo 5. Estribo

17 SISTEMA AUDITIVO UNIDADE I Resumidamente explicamos o mecanismo da audição como as ondas sonoras que fazem vibrar a membrana timpânica. A cadeia de ossículos recolhe as vibrações projetadas no tímpano e as conduzem até o ouvido interno por meio da janela oval. Assim, as ondas sonoras passam do meio aéreo para o meio líquido. O estribo vibra contra a janela oval fazendo com que o fluido do ouvido interno vibre, estimulando os cílios da membrana tectória da cóclea, que ao se deslocarem produzem um processo eletroquímico resultando em estímulos nervosos que serão transmitidos ao córtex temporal no cérebro. Figura 4. Sistema Auditivo < php/>. Acesso em 31/3/2012 Na função auditiva há dois componentes diferentes e complementares: 1. Transmissão do som, da origem ao órgão de Corti (processo mecânico). 2. Percepção do som, da origem dos impulsos nervosos no órgão de Corti até o córtex cerebral. Vimos até aqui o processo de recepção do som até a cóclea, que é o processo mecânico e a percepção do som pelas células ciliadas da cóclea e a origem dos impulsos elétricos. 17

18 UNIDADE I SISTEMA AUDITIVO Para que haja a recepção e a percepção adequada dos sons é necessário: conduto auditivo externo permeável; tímpano íntegro; equiparação de pressão (pressão atmosférica = caixa do tímpano); integridade e mobilidade relativa dos ossículos; pressão correta dos líquidos labirínticos; integridade de células sensoriais, vias nervosas e centros superiores. Vias auditivas Compostas pelas fibras nervosas que partem do núcleo coclear e seguem pelo tronco cerebral, as vias auditivas têm a função de transmitir e integrar os sinais acústicos. Algumas fibras seguem pelo mesmo lado do ouvido (direito e esquerdo), enquanto a grande maioria das fibras segue cruzada. Aquelas fibras provenientes da orelha direita seguem para o hemisfério esquerdo e as fibras provenientes da orelha esquerda seguem para o hemisfério direito. A maioria das informações sonoras da orelha direita é processada no hemisfério esquerdo e a maioria das informações sonoras da orelha esquerda é processada no hemisfério direito. No entanto, o hemisfério direito recebe informações da orelha direita tanto quanto o hemisfério esquerdo recebe informações da orelha esquerda. Figura 5. Sistema Auditivo 18 Acesso 31/3/2012

19 SISTEMA AUDITIVO UNIDADE I Estrutura cortical A estrutura cortical é responsável pela decodificação da mensagem, ou seja, pelo reconhecimento e identificação do som, discriminação, análise, interpretação e significado. Os hemisférios direito e esquerdo recebem os sinais acústicos das vias auditivas que passam no tronco cerebral. Existem áreas primárias e secundárias. É importante salientar a interação dos dois hemisférios, e eles são complementares porque interagem pelo corpo caloso, que é a base da relação inter-hemisférica. Isso significa que a representação de cada ouvido se dá nos dois hemisférios, não havendo representação completa no hemisfério contralateral. As áreas primárias recebem os sinais acústicos, prolongam e estabilizam a transmissão para as áreas secundárias. As áreas secundárias também são responsáveis pela função de reconhecimento e associação sonora. Pesquisas indicam que na área secundária direita são processados sons ambientais e musicais e a área secundária esquerda é responsável pelo processamento dos sons da fala. O hemisfério direito é dominante para reconhecer contornos como a música e informações do todo. Segundo Machado (2003), o hemisfério esquerdo é dominante para o reconhecimento e processamento das informações sequenciais, ou seja, os sons da fala e a linguagem. A audição é então muito mais do que captar os sons do ambiente e localizar a fonte sonora. Ouvir implica em perceber, compreender, localizar, dar atenção, analisar, armazenar e memorizar a informação sonora, habilidades essas realizadas pelo sistema nervoso central. Distúrbio de Processamento Auditivo Central Segundo Machado (2003), o processamento auditivo se refere à capacidade de detectar e interpretar os eventos sonoros e as habilidades envolvidas nos processos de localização da fonte sonora, reconhecimento, compreensão, memória e atenção seletiva aos sons que dependem da capacidade biológica inata e da experiência acústica no meio ambiente. Para esta autora, processar uma informação significa que os sinais que atingem os órgãos sensórios serão identificados, reconhecidos e memorizados... A percepção é o resultado do processamento, uma vez que envolve funções mentais, linguagem e cognição. Processar auditivamente uma informação sonora significa que os sinais que atingem o sistema auditivo serão identificados, reconhecido e memorizados. Há crianças que não apresentam perdas auditivas, porém tem dificuldades em processar a informação sonora. Distúrbios de processamento auditivo central podem afetar 5% das crianças em idade escolar e pode ser definido como uma alteração na forma de como o cérebro reconhece e interpreta os sons, principalmente os sons sequenciais da fala. 19

20 UNIDADE I SISTEMA AUDITIVO Cada criança precisa ser avaliada individualmente, porque as manifestações de identificação, reconhecimento e memorização e são diferentes para cada criança. O sistema auditivo pode estar intacto, mas o cérebro não reconhece, não interpreta e consequentemente não processa a informação auditiva e uma característica mais frequente encontrada em crianças com distúrbios de processamento auditivo central pode ser a audição inconsistente no dia a dia. As causas de distúrbios de processamento auditivo central na maioria das vezes são desconhecidas mas podem estar relacionadas com: traumas;»»» infecções de ouvido crônicas;» associada a outras deficiências no caso de crianças com deficiência múltipla e surdocegueira; anoxia; síndrome do álcool fetal; lesões no nervo auditivo; lesões no tronco cerebral; lesões no córtex cerebral. É importante frisar que o diagnóstico de distúrbio de processamento auditivo central só pode ser feito por testes que detectam a compreensão dos sons da fala e do sistema funcional auditivo. O que observamos nas crianças com distúrbios de processamento auditivo central: 20 dificuldades em prestar atenção quando em atividades em grupo; dificuldade de não entender ou não ouvir mensagens, por isso, algumas vezes, diagnosticados inadequadamente com perda auditiva; facilidade em se distrair quando em ambiente ruidoso; atenção curta, se cansando em atividades longas; dificuldade em localizar a fonte sonora; dificuldades com instruções longas, e demonstrando desinteresse por histórias; demonstração de reações mais lentas; tempo de processamento mais lento; dificuldades na leitura; frequentemente repetem o que foi dito; dificuldade em memorizar instruções verbais; dificuldade me decorar sequências do dia a dia: dias da semana, meses do ano; dificuldade em compreender piadas e trocadilhos;

21 Dificuldade em lembrar palavras e isolar o som dentro da palavra. reconhecimento de melodias facilmente; Repetição de perguntas frequentemente; Dificuldades em entender instruções pela fala quando em ambiente ruidoso; Dificuldades em falar ao telefone e selecionar o estímulos; reconhecer melodias facilmente. acompanhar ritmos; preferencias por sons musicais, mas nem sempre reconhecem os significados da letra da música. As crianças com distúrbios de processamento auditivo têm dificuldades em: analisar sons; entender sons; lembrar sons; localizar fonte sonora; selecionar sons que se quer ouvir. SISTEMA AUDITIVO UNIDADE I As pessoas ouvintes podem ter dificuldades em entender a complexidade dos distúrbios de processamento auditivo central porque as experiências auditivas são diferentes. O educador precisa compreender a diferença entre ouvir e interpretar o que se ouve. A dificuldade da criança é compreender o significado da informação sonora muito mais do que ouvir o som. Estratégias a serem utilizadas pelo educador dar instruções repetidas e sistemáticas para memorizar e processar a informação; o educador precisa adequar-se ao ritmo de processamento do aluno e respeitar o ritmo de aprendizagem do aluno; dar ordens em estruturas sintáticas simples e repetição da ordem; dar pistas visuais e é necessário considerar o resíduo visual e as adaptações de contrastes, cores e ambientes; dar informações claras e precisas; usar frases curtas e manter a mesma estrutura sintática; repetir a informação; evitar ambientes ruidosos nos momentos de atenção e aprendizagem. 21

22 unidade i SISTEMA AUDITIVO Com base nos estudos efetuados realize os exercícios 1 e 2 porpostos, marcando a informação correta: 1. O Sistema auditivo é composto de: a. sistema periférico, vias auditivas e cérebro. b. sistema periférico, vias auditivas centrais e estrutura cortical. c. sistema periférico, vias auditivas e estrutura cortical. d. orelha média, orelha interna e orelha externa. 2. A função da orelha externa é: a. proteger a membrana timpânica contra danos mecânicos. b. captar e encaminhar a onda sonora para a orelha média. c. realçar a sensitividade para determinados sons. d. todas as alternativas anteriores. 3. Assinale a informação correta: a. A orelha média pode ser considerada a ponte entre a orelha externa e a orelha interna. Essa ponte inicia-se na membrana timpânica, passa pela cadeia ossicular e termina na janela redonda. b. O tímpano é uma membrana de pele muito fina, que fecha o fundo do canal externo do ouvido e divide este canal do ouvido interno. Esta membrana é muito móvel e vibra como se fosse uma membrana de um tambor. c. Trata- se de uma bolsa preenchida por ar, comunica-se com a nasofaringe por meio da tuba auditiva. Possui em seu interior a cadeia ossicular, composta por: martelo (em contato direto com a membrana timpânica); bigorna e estribo (em contato coma cóclea através da janela oval). 4. Assinale a alternativa incorreta: a. A membrana timpânica é uma estrutura translúcida que separa a orelha externa da orelha média e vibra segundo as diferentes frequências. b. Martelo, bigorna e estribo são três ossículos da orelha interna e unem meios de densidades diferentes: ar (do meio externo) e líquido (da orelha interna) e tem a função de reduzir a reflexão do som para o mínimo ao mesmo tempo que faz a transmissão máxima do som. 22 c. A tuba auditiva comunica a cavidade timpânica com a parte nasal da faringe.

23 SISTEMA AUDITIVO UNIDADE I d. A orelha média é a ponte entre a orelha externa (meio aéreo) e a orelha interna (meio líquido). 5. Marque a resposta correta: a. Na cóclea estão localizadas as células receptoras ciliadas que são as células sensoriais da audição, divididas em células ciliadas internas e externas. b. As vias auditivas são compostas pelas fibras nervosas que partem do núcleo coclear e seguem pelo tronco cerebral. c. A e B estão corretas. d. Somente A está correta. 6. Assinale a afirmativa incorreta: a. O hemisfério esquerdo é dominante para reconhecer contornos como a música e informações do todo e o hemisfério direito é dominante para o reconhecimento e processamento das informações sequenciais, sons da fala e a linguagem. b. Existe uma interação entre os dois hemisférios, portanto, eles são complementares porque interagem pelo corpo caloso, que é a base da relação inter-hemisférica. c. A representação de cada ouvido se dá nos dois hemisférios, não havendo representação completa no hemisfério contralateral. d. A estrutura cortical é responsável pela decodificação da mensagem, ou seja, pelo reconhecimento e identificação do som, discriminação, análise, interpretação e significado. 7. Assinale a informação correta indicando a letra correspondente ao texto a ser complementado: Na cóclea estão localizadas as células receptoras ciliadas que são as células sensoriais da audição, divididas em células ciliadas ( ) As células ciliadas internas produzem uma mensagem elétrica ( ) que é enviada pelas vias nervosas ao ( ). São receptoras de sons mais intensos, de frequência ( ). a. codificada. b. lobo temporal. c. fina. d. internas e externas. 23

24 UNIDADE I SISTEMA AUDITIVO 8. Assinale a alternativa correta: a. As células ciliadas externas não são células receptoras, que codificam a mensagem sonora, e funcionam como um sistema de amplificação sonora aumentando em até 50 decibéis a intensidade do estímulos sonoros. b. Quando o som penetra pela janela oval por meio da movimentação do estribo, forma-se uma onda na endolinfa, que segue pela cóclea transmitindo sua vibração até a janela redonda pela movimentação dos cílios. c. A orelha interna é constituído por um complexo de membranas que formam canais e cavidades, cheios de endolinfa, que flutuam dentro da perilinfa, que por sua vez as separam e protegem da carapaça óssea situada na intimidade do osso mais duro do corpo humano, o osso temporal. d. No sistema vestibular periférico encontra-se os canais semicirculares, também chamados de labirinto que são estruturas localizadas na orelha interna que também participam do processo de audição. 24

25 unidade Ii PERDA AUDITIVA E SURDEZ

26

27 . capítulo 2 Conceitos. Tipos de perdas auditivas e diferentes causas. Em muitos casos, o diagnóstico médico consegue identificar a causa mais provável da perda auditiva, mas nem sempre isso é possível. A ocorrência de gestações e partos com histórico complicado, bem como a manifestação de doenças maternas no período próximo ao nascimento da criança, podem inviabilizar a identificação dessa causa. Por isso mesmo, em cerca de 50% dos casos, a origem da deficiência auditiva é atribuída a causas desconhecidas. Quando se consegue descobrir a causa, o mais frequente é que ela se deva a doenças hereditárias, rubéola materna e meningite. O conhecimento da história de cada pessoa época em que ocorreu a surdez e grau de prejuízo; tipo de atendimento reabilitacional recebido, oral ou oral com sinais/gestos; estimulação feita para a aquisição da linguagem; aproveitamento dos resíduos auditivos, bem como o trabalho com a família, auxiliando-a a aprender a lidar com a diferença do filho, têm contribuído para que a pessoa com surdez ocupe seu lugar na sociedade. Todas as mulheres devem ser vacinadas contra a rubéola, que constitui uma das principais causas de surdez congênita em nosso País. A criança jamais deve tomar remédio sem receita médica; um antibiótico, por exemplo, pode conter aminoglicosídeo, substância que geralmente prejudica a audição de forma irreversível. REDONDO, Maria Cristina da Fonseca. Deficiência auditiva-/ Maria Cristina da Fonseca Redondo, Josefina Martins Carvalho. Brasília : MEC. Secretaria de Educação a Distância, As pessoas com surdez apresentam diferentes graus de perda auditiva, desde de surdez leve, passando por aqueles que com auxílio de próteses readquirem a capacidade auditiva e surdos profundos que não conseguem ou não desejam adquirir a língua oral e só se comunicam por meio da língua de sinais. Além disso, existem surdos congêntos a e aqueles que adquirem a surdez: antes ou depois de adquirir a língua oral. A perda auditiva pode ser de vários graus de forma que a pessoa pode ainda ter resíduo auditivo, percebendo sons mais intensos ou ter uma perda profunda que impede a percepção da maioria dos sons. Quando a pessoa nasce com a perda auditiva o impacto desta na aquisição de língua oral será fundamental. O que fazer? Qual a possibilidade de comunicar-se por sistemas linguísticos? 27

28 UNIDADE II PERDA AUDITIVA E SURDEZ Definições e Conceitos A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada em Assembleia Geral das Nações Unidas, ONU, em 2006, e ratificado pelo Congresso Nacional em 2008, definiu em seu artigo 1 o que pessoas com deficiências são aquelas que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igual igualdades de condições com as demais pessoas. A perda da audição é considerada uma deficiência sensorial. O Decreto n o 5.296, de 2/12/2004, que trata da acessibilidade de pessoas com deficiências, definiu a deficiência auditiva como perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (db) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. Vamos, então, compreender com o é feita a medida da audição de uma pessoa para entendermos o significado de perda auditiva. A audição humana é medida em decibéis, um valor relativo, que significa a menor intensidade possível de ser ouvida e a sensação de intensidade é diferente de pessoa para pessoa. O limiar de audibilidade para a maioria das pessoas encontra-se em 20 db (nível de audição), ou seja é o limite mínimo de detecção do som que a maioria das pessoas sem perda auditiva conseguem perceber. Assim, quanto maior for o valor dos decibéis, maior será a intensidade do som. Já o conceito de frequência, significa a oscilação da onda sonora em um intervalo de tempo e dá a característica do som grave o do som agudo. A relação de frequência e decibéis colocada em um gráfico representa a curva de audição relacionada com os limiares de sons que uma pessoa pode ouvir em cada frequência, desde as mais graves, 250 Hz até as mais agudas 4000 a 8000 Hz, passando pelas frequências da maioria dos sons da voz humana, 500, 1000 e 200 Hz. As perdas auditivas podem ser classificadas em: 28 Audição normal: 0-20 db Perda leve: db Perda moderada: db Perda severa: db Perda profunda: acima de 95 db Figura 5. Audiograma de sons familiares Figura disponível em:.< Acessado em: 23/3/2012

29 PERDA AUDITIVA E SURDEZ UNIDADE II Figura 6. Audiograma. Grau de perda auditiva Figura disponível em: <cfq8.wordpress.com>. Acessado em: 23/3/2012. Figura 7. Audiograma e classificação da perda auditiva < Acesso em 31/3/2012. As perdas auditivas podem ser monoaural ou binaural, ou seja, podem acometer um ouvido ou ambos, e ainda podem ser de diferentes graus, ou seja, mais intensa em um ouvido e mais leve em outro. Isto acarreta a heterogeneidade das pessoas com deficiência auditiva, desde aquelas com perdas leves até pessoas com perdas auditivas profundas. O símbolo O se refere à orelha direita e o símbolo X se refere à orelha esquerda. 29

30 UNIDADE II PERDA AUDITIVA E SURDEZ Uma pessoa com perda auditiva é considerada com deficiência auditiva. Cabe aqui discutirmos os termos deficiência auditiva e surdez. Podemos ter a ideia de que surdez significa uma perda profunda ou ausência da percepção de sons. No entanto, o conceito de surdez é muito mais amplo e envolve questões culturais da comunidade de pessoas surdas. Do ponto de vista clínico, médico, biológico e segundo a Organização Mundial de Saúde, a pessoa com perda auditiva é realmente considerada com deficiência auditiva, classificada segundo o grau da perda: leve, moderada, severa ou profunda. Devido ao impacto da perda auditiva na aquisição de linguagem e da língua oral, a possibilidade linguística para a pessoa com perdas severas e profundas será a língua de sinais. Mas, mesmo com perdas leves de audição, a fala pode estar comprometida e a pessoa pode optar por comunicar-se pela língua de sinais. Referendado em Moura (2000) o conceito de surdo, é aquele indivíduo com perda auditiva que não quer ser caracterizado pela deficiência auditiva, mas sim pela sua condição de pertencer a um grupo minoritário de pessoas com uma cultura própria, com uma língua própria, a de sinais, e que querem ser respeitados pela sua diferença. Portanto, a comunidade surda não que ser chamada de deficiente auditivo. E foi a comunidade surda que por meio de protestos, eventos, publicações, nos últimos 15 anos, que reformulou a educação de surdos Brasil, discutindo leis e deliberações e hoje temos escolas bilíngues para surdos, com o ensino da língua de sinais como primeira língua e a Língua Portuguesa, na modalidade escrita, como segunda língua. Tipos de perdas auditivas classificações As perdas auditivas podem ser classificadas segundo o local da lesão, pela idade em que elas ocorrem e quanto ao grau da perda. De acordo com o grau da perda, podem ser Audição normal: 0-20 db; Perda leve: db; Perda moderada: db; Perda severa: db; Perda profunda: acima de 95 db. Ministério da Educação do Brasil, em 2005, publicou a seguinte classificação: Surdez leve de 16 a 40 db. Nesse caso, a pessoa pode apresentar dificuldade para ouvir o som do tic-tac do relógio, ou mesmo uma conversação silenciosa (cochicho). Surdez moderada de 41 a 55 db. Com esse grau de perda auditiva, a pessoa pode apresentar alguma dificuldade para ouvir uma voz fraca ou o canto de um pássaro. 30 Surdez acentuada de 56 a 70 db. Com esse grau de perda auditiva, a pessoa poderá ter alguma dificuldade para ouvir uma conversação normal.

31 PERDA AUDITIVA E SURDEZ UNIDADE II Surdez severa de 71 a 90 db. Nesse caso, a pessoa poderá ter dificuldade para ouvir o telefone tocando ou ruídos de liquidificador na cozinha. Surdez profunda acima de 91 db. Nesse caso, a pessoa poderá ter dificuldade para ouvir o ruído de caminhão, de discoteca, de uma máquina de serrar madeira ou, ainda, o ruído de um avião decolando. De acordo com o local de lesão Perda auditiva condutiva é assim denominada quando a lesão encontra-se na orelha externa ou média. Perda auditiva ou surdez neurossensorial se refere à lesão na cóclea e ou no nervo auditivo (VIII par). A surdez central acontece quando localizada nas vias auditivas centrais e ocorre se as vias auditivas de ambos hemisférios estão comprometidas. Assim, as perdas auditivas podem ser de diferentes graus sendo a lesão que ocasiona a perda localizada em diferentes partes do sistema auditivo. É importante diagnosticar as perdas auditivas neurossensoriais porque são irreversíveis devido à lesão na cóclea e ou VIII par. O mesmo se aplica para a surdez central, no entanto, localizar a lesão na maioria das vezes não é tarefa bem sucedida, pois as lesões do córtex auditivo são muito difíceis de serem localizadas anatomicamente. Podem ocorrer perdas mistas, de caráter neurossensorial agravado por uma perda condutiva. Perda auditiva ou surdez mista se refere à lesão na cóclea e ou nervo auditivo e também na orelha média e ou externa. Pela época de aquisição As perdas auditivas podem ser congênitas quando ocorrem antes ou durante o nascimento. As perdas auditivas adquiridas são aquelas que acontecem após o nascimento. Aqui, há que se ressaltar as perdas auditivas na infância. O fator determinante será o nível de linguagem e o quanto a criança foi exposta à língua oral até o momento da perda auditiva. Portanto, considera-se como perda auditiva congênita aquela adquirida antes da aquisição da língua oral, que antecede o aparecimento das primeiras palavras e frases. Atualmente, utiliza-se a classificação de perda pré-lingual para antes da aquisição da língua e pós-lingual quando acontece após a aprendizagem da língua oral. Causas das perdas auditivas e da surdez Perda auditiva condutiva O problema está localizado na orelha externa e/ou orelha média. Quando localizada na orelha externa é uma perda frequentemente reversível, que podem ocasionar dor e desconforto como otite externa, corpos estranhos e rolhas de cera. Podem acontecer mal formação do conduto auditivo externo e mal formação do pavilhão auricular. 31

32 unidade ii PERDA AUDITIVA E SURDEZ Veja a informação sobre a importância da cera no ouvido e porque é um mecanismo de defesa. A cera é uma produção normal da pele do canal externo de nosso ouvido. Ela serve para proteger a pele fina que reveste o canal do ouvido contra germes e substâncias que podem contaminá-la ou ferí-la. A cera de dentro do canal não deve ser retirada, cera não é sujeira. Devemos somente retirar com uma toalha, por exemplo, a cera que aparece na orelha na parte de fora por estética. Não devemos introduzir nada dentro do canal do ouvido (hastes flexíveis com algodão, cotonetes ou similares), pois além de tirar o revestimento normal de cera, ainda podemos empurrá-la mais para o fundo do ouvido, onde normalmente não tem cera e entupir o canal auditivo. Existem pessoas que produzem muita cera a vida toda ou em algumas fases da vida e chega a formar um tampão que impede a passagem do som. Este tampão ou rolha de cera deve ser removida por médico. Não faça lavagem ou remoções em farmácias ou com pessoas não habilitadas que podem causar problemas graves como perfuração no tímpano ou infecções. Fonte: Quando localizada na orelha média, a perda auditiva pode ser devido a uma otite média caracterizada por uma inflamação que pode ter ou não origem infecciosa, porque a cavidade timpânica está obstruída por líquido, secreção ou pus. Geralmente é acompanhada por sinais de dor, febre e infecção e acompanhadas de quadros respiratórios. O tratamento é farmacológico e reversível. Quando as otites são muito frequentes e reincidentes, então pode acarretar em uma perda auditiva permanente. Perda auditiva neurossensorial Quando a lesão auditiva está localizada no ouvido interno, na cóclea ou nervo coclear, são perdas auditivas irreversíveis, porque há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da cóclea ou do nervo auditivo. Podem ser genéticas, hereditárias, associadas às síndromes, mal formações, traumas e por causas infecciosas como meningite e rubéola. surdez central A surdez central, não necessariamente, significa diminuição da sensitividade auditiva, mas sim, manifestase por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral. A dificuldade principal, na surdez central, é com o processamento da informação sensorial. Pode acontecer em casos de síndromes genéticas, prematuridade e lesão no sistema nervoso. 32 A problemática da surdez central diz respeito ao processamento da informação sonora, à interpretação daquilo que se ouve e envolve dificuldades auditivas quanto à atenção, memória, reconhecimento, discriminação, análise e atribuição do significado.

33 PERDA AUDITIVA E SURDEZ UNIDADE II As causas das perdas auditivas também podem ser classificadas segundo a época da lesão podendo ser pré-natal; perinatal e pós-natal. Causas pré-natais São aquelas que acontecem antes do nascimento Desordens genéticas ou hereditárias: Cerca de 60% das perdas auditivas pré-linguais são de origem genética. Este dado explica a maioria dos casos de surdez irreversíveis que acontecem antes do nascimento e que muitas vezes não é identificada a alteração genética responsável pela perda auditiva. A surdez hereditária pode ter origem sindrômica e não sindrômica, sendo esta última responsável por cerca de 70% dos casos consequentemente é mais frequentemente encontrada. Uma em cada oito pessoas surdas transporta um gene recessivo da surdez, portanto o aconselhamento genético é indicado para se saber as probabilidades de transmissão. Cerca de 60 a 70% dos casos de surdez hereditária são autossômico recessivo e 2% estão ligadas ao cromossomo X. A surdez autossômica dominante (AD), em geral, é evolutiva e ocorre mais tardiamente. A surdez autossômica recessiva (AR), geralmente, é não evolutiva e mais grave, ou seja, as perdas são classificadas como severas e profundas. Causas relativas ao fator Rh Decorrente da incompatibilidade do fator Rh do sangue materno com o do feto Rh+. Na maioria dos casos, vem acompanhado de lesões no sistema nervoso, e associado a quadros de encefalopatia não evolutiva infantil (paralisia cerebral). Causas relativas a doenças infectocontagiosas. Rubéola A síndrome da rubéola materna, quando a gestante contrai rubéola pode desencadear perda auditiva associada ou não a outros comprometimentos. A rubéola causa surdez bilateral, nas frequências médias de intensidade que pode ser de moderada a severa. Quando a doença ocorre no primeiro trimestre de gestação, pode levar mais frequentemente à catarata, surdez, mal formação cardíaca, microcefalia e baixo peso do bebê. A rubéola se caracteriza por uma infecção benigna, causada por vírus, com sintomas de febre leve, glândulas levemente inflamadas e exantema róseo, máculo-papular e puntiforme que tem início na cabeça, 33

Resumo sobre o Sistema Auditivo Humano

Resumo sobre o Sistema Auditivo Humano Universidade Federal de Minas Gerais Pampulha Ciências da Computação Resumo sobre o Sistema Auditivo Humano Trabalho apresentado à disciplina Processamento Digital de Som e Vídeo Leonel Fonseca Ivo 2007041418

Leia mais

A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo.

A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo. A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo. Porém, traz para o surdo consequências sociais, educacionais e emocionais amplas e intangíveis.

Leia mais

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição Ouvir melhor é viver melhor Descobrindo sua audição O mundo o está chamando A capacidade de ouvir é uma parte tão importante da nossa vida e a maioria das pessoas nem se dá conta disso. Ouvir é um dom,

Leia mais

O Sentido da Audição Capítulo10 (pág. 186)

O Sentido da Audição Capítulo10 (pág. 186) O Sentido da Audição Capítulo10 (pág. 186) - Possibilita a percepção de sons diversos (fala, canto dos pássaros, barulho das ondas do mar, chacoalhar das folhas ao vento); - Os sons são transmitidos por

Leia mais

1. CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

1. CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA GRUPO 5.2 MÓDULO 6 Índice 1. Crianças com Deficiência Auditiva...3 1.1. Os Ouvidos... 3 1.2. Mecanismo da Audição... 3 2. Saúde Auditiva...4 3. Definição de Deficiência Auditiva...5 3.1. Classificação...

Leia mais

Deficiência Auditiva. Definição. Definição, Classificação, Características e Causas

Deficiência Auditiva. Definição. Definição, Classificação, Características e Causas Deficiência Auditiva Definição, Classificação, Características e Causas Definição Impossibilidade total ou parcial de ouvir, e possui níveis de graduação que vão do leve ao profundo. Diferença existente

Leia mais

O Ouvido Humano e a Audição

O Ouvido Humano e a Audição 36 Capítulo 4 O Ouvido Humano e a Audição Neste capítulo faremos um estudo sobre o ouvido humano, a fisiologia da audição e a sensibilidade do nosso sistema auditivo. 1. Conceitos básicos sobre a anatomia

Leia mais

Sistema Vestíbulo-Coclear. Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP

Sistema Vestíbulo-Coclear. Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP Sistema Vestíbulo-Coclear Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP Salvador BA 27 de março de 2012 Componentes Orelha Externa Pavilhão Auditivo Meato Acústico Externo até a membrana

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição novembro/2006 OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03

Leia mais

Treinamento de Prot. Auditiva. Treinamento aos usuários de protetores auriculares

Treinamento de Prot. Auditiva. Treinamento aos usuários de protetores auriculares Treinamento de Prot. Auditiva Treinamento aos usuários de protetores auriculares 1 Objetivo Reconhecer o agente físico ruído Conhecer os efeitos à saúde causado por exposição ao ruído Conhecer os tipos

Leia mais

Esse barulho me deixa surda!

Esse barulho me deixa surda! Esse barulho me deixa surda! A UU L AL A Você já reparou na quantidade de ruídos ao seu redor? Basta ficar dez segundos prestando atenção aos sons para notar o som da TV, um carro passando, um cachorro

Leia mais

Deficiência auditiva parcial. Annyelle Santos Franca. Andreza Aparecida Polia. Halessandra de Medeiros. João Pessoa - PB

Deficiência auditiva parcial. Annyelle Santos Franca. Andreza Aparecida Polia. Halessandra de Medeiros. João Pessoa - PB 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA COMITÊ DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE MATERIAL DIDÁTICO- ORIENTAÇÕES AOS DOCENTES Deficiência auditiva parcial Annyelle Santos Franca Andreza Aparecida Polia Halessandra

Leia mais

Engenharia Biomédica - UFABC

Engenharia Biomédica - UFABC Engenharia de Reabilitação e Biofeedback Deficiência Auditiva Professor: Pai Chi Nan 1 2 1 Ouvido externo Orelha Canal auditivo externo Função Coleta de sons 3 Ouvido médio Tímpano Ossículos Martelo Bigorna

Leia mais

Guia do sistema de implante coclear Nucleus para educadores

Guia do sistema de implante coclear Nucleus para educadores Guia do sistema de implante coclear Nucleus para educadores GUIA PARA EDUCADORES 3 Índice Capítulo 1: Introdução aos implantes cocleares...4 Capítulo 2: Histórico dos implantes cocleares...8 Capítulo

Leia mais

Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído

Perda Auditiva Induzida Pelo Ruído Anatomia do Ouvido O ouvido consiste em três partes básicas o ouvido externo, o ouvido médio, e ouvido interno. Perda da audição, por lesão do ouvido interno, provocada pela exposição ao ruído ou à vibração

Leia mais

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2)

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2) Disciplina: Biologia Série: 6ª série - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Órgãos dos sentidos (2) ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2) A Audição O ouvido é o órgão coletor dos estímulos externos,

Leia mais

O SOM E SEUS PARÂMETROS

O SOM E SEUS PARÂMETROS O SOM E SEUS PARÂMETROS Você já percebeu como o mundo está cheio de sons? Mas você já parou para pensar o que é o SOM? Pois bem, som é tudo o que nossos ouvidos podem ouvir, sejam barulhos, pessoas falando

Leia mais

PATOLOGIAS DO APARELHO AUDITIVO ANDERSON CELSO LUANA MUNIQUE PRISCILA PAMELA

PATOLOGIAS DO APARELHO AUDITIVO ANDERSON CELSO LUANA MUNIQUE PRISCILA PAMELA PATOLOGIAS DO APARELHO AUDITIVO ANDERSON CELSO LUANA MUNIQUE PRISCILA PAMELA 1 INTRODUÇÃO A audição possibilita a aquisição da linguagem e a conseqüente integração do homem com o mundo sonoro e social.

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA

AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA Laboratório de Psicofísica e Percepção AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA Fga. Joseane dos Santos Piola Doutoranda do Programa de Pós graduação em Psicobiologia 2009 AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA CLÍNICA: sentimentos-k-sinto-no-coraxao.blogspot.com

Leia mais

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM O que o sistema processamento auditivo

Leia mais

O que fazemos com o que ouvimos? Danos auditivos para uma sociedade contemporânea

O que fazemos com o que ouvimos? Danos auditivos para uma sociedade contemporânea O que fazemos com o que ouvimos? Danos auditivos para uma sociedade contemporânea Ms Andréa Carla Lima Coelho Fgª Coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Profª nos Cursos da Escola de Saúde e Educação

Leia mais

O Nosso Corpo Volume XXIV O Ouvido Parte 2

O Nosso Corpo Volume XXIV O Ouvido Parte 2 O Nosso Corpo Volume XXIV um Guia de O Portal Saúde Outubro de 2010 O Portal Saúde Rua Braancamp, 52-4º 1250-051 Lisboa Tel. 212476500 geral@oportalsaude.com Copyright O Portal Saúde, todos os direitos

Leia mais

JANGADA IESC ATENA CURSOS

JANGADA IESC ATENA CURSOS JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

1) (Osec-SP) Na espécie humana, a cor dos olhos se deve à pigmentação da(o): a) Retina; b) Córnea; c) Íris; d) Pupila; e) Cristalino.

1) (Osec-SP) Na espécie humana, a cor dos olhos se deve à pigmentação da(o): a) Retina; b) Córnea; c) Íris; d) Pupila; e) Cristalino. Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Mário Neto Série: 2 Ano Disciplina: Biologia 1) (Osec-SP) Na espécie humana, a cor dos olhos se deve à pigmentação da(o): a)

Leia mais

Audição. Audição. Audição e equilíbrio. Capta e direcciona as ondas sonoras para o canal auditivo externo.

Audição. Audição. Audição e equilíbrio. Capta e direcciona as ondas sonoras para o canal auditivo externo. Sistema auditivo Audição Audição Audição e equilíbrio Capta e direcciona as ondas sonoras para o canal auditivo externo. Possui glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas apócrinas modificadas glândulas

Leia mais

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como Texto de apoio ao Curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Desenvolvimento motor do deficiente auditivo A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010 Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Julho de 2010 Deficiência Múltipla A Deficiência Múltipla refere-se à associação de duas ou mais deficiências, conforme o Decreto nº 5.296, art. 5º (BRASIL,

Leia mais

Sistema Sensorial. Biofísica da Audição

Sistema Sensorial. Biofísica da Audição Sistema Sensorial Biofísica da Audição Falar pelos cotovelos... Ouvir pelos joelhos... SENTIDO DA AUDIÇÃO - FINALIDADE Detectar predadores, presas e perigo Comunicação acústica intra - específica Som propagação

Leia mais

A relação com o ambiente e a coordenação do corpo

A relação com o ambiente e a coordenação do corpo Daltonismo Algumas pessoas nascem com um ou mais tipos de cone em número reduzido ou ausente e, consequentemente, têm dificuldade de distinguir certas cores. Conjuntivite ANNABELLA BLUESKY / SCIENCE PHOTO

Leia mais

SISTEMA FREQUENCIA MODULADA (FM)

SISTEMA FREQUENCIA MODULADA (FM) SISTEMA FREQUENCIA MODULADA (FM) CONCEITO: O Sistema de Frequência Modulada (Sistema FM) consiste de um transmissor com uma frequência de rádio específica, com uma antena e um receptor compatível, sendo

Leia mais

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva Curso Técnico Segurança do Trabalho Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva O ouvido humano pode ser separado em três grandes partes, de acordo com

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

Pesquisa sobre o perfil dos alunos com deficiência da PUC/SP Dezembro/2010

Pesquisa sobre o perfil dos alunos com deficiência da PUC/SP Dezembro/2010 Pesquisa sobre o perfil dos alunos com deficiência da PUC/SP Dezembro/2010 As Instituições de Ensino Superior se vêem, cada vez mais, diante do desafio de criar estratégias eficazes que promovam a inclusão,

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

POLÍTICAS DE SAÚDE PARA OS SURDOS E O PRINCÍPIO DE UNIVERSALIDADE

POLÍTICAS DE SAÚDE PARA OS SURDOS E O PRINCÍPIO DE UNIVERSALIDADE Eixo temático: - Políticas de tradução/interpretação de língua de sinais. Modalidade: ( ) comunicação oral/sinais (X) pôster POLÍTICAS DE SAÚDE PARA OS SURDOS E O PRINCÍPIO DE UNIVERSALIDADE Autores: Débora

Leia mais

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO - Abordagem multiprofissional e interdisciplinar - assistência prestada por

Leia mais

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares. NOSSA META Que todos os alunos entendam todas as nossas aulas! TUDO GIRA EM TORNO DA AULA COMO? Aula bem proposta (autor) Aula bem preparada (professor) Aula bem dada (professor) Aula bem assistida (aluno)

Leia mais

Apresentadoras: Ana Paula Corrêa Julia Tognozzi Orientação: Profa. Dra. Mariza R. Feniman Co-orientação: Maria Renata José

Apresentadoras: Ana Paula Corrêa Julia Tognozzi Orientação: Profa. Dra. Mariza R. Feniman Co-orientação: Maria Renata José Apresentadoras: Ana Paula Corrêa Julia Tognozzi Orientação: Profa. Dra. Mariza R. Feniman Co-orientação: Maria Renata José "Você já pensou o porquê das crianças irem mal na escola, mesmo sendo inteligentes

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL Programa BemVindo - www.bemvindo.org.br A OMS - Organização Mundial da Saúde diz que "Pré-Natal" é conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e sociais, destinados

Leia mais

Diagnóstico, aconselhamento e habilitação Madeira, Junho 2005

Diagnóstico, aconselhamento e habilitação Madeira, Junho 2005 Diagnóstico, aconselhamento e habilitação Madeira, Junho 2005 Isabel Galhardo . Professora de Apoio Educativo Ministério da Educação 21 anos na Consulta de Grupo de Surdez Infantil do Serviço de ORL do

Leia mais

OS S ENTIDOS Profe f sso s ra: a Edilene

OS S ENTIDOS Profe f sso s ra: a Edilene OS SENTIDOS Professora: Edilene OS SENTIDOS DO CORPO HUMANO O Paladar identificamos os sabores; OOlfato sentimosodoroucheiro; O Tato sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc; AAudição captamosossons;

Leia mais

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Déficits Receptivos e Expressivos da Linguagem

Déficits Receptivos e Expressivos da Linguagem Déficits Receptivos e Expressivos da Linguagem Disciplina - Aspectos Fonoaudiológicos nos Distúrbios de Aprendizagem Fga. Ms. Adriana de Souza Batista adrianabatista@gmail.com CRDA Curso de Pós-Graduação

Leia mais

Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR

Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR Orelha Interna -Sistema Vestibular Movimentos rotacionais (aceleração angular) As células sensoriais são ciliadas mas são estimuladas

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

Processamento Auditivo (Central)

Processamento Auditivo (Central) Processamento Auditivo (Central) O QUE É PROCESSAMENTO AUDITIVO (CENTRAL)? É o conjunto de processos e mecanismos que ocorrem dentro do sistema auditivo em resposta a um estímulo acústico e que são responsáveis

Leia mais

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAPETININGA CURSO CBMAE ARTIGO DE NEGOCIAÇÃO. A importância da comunicação na negociação. Aluna: Bruna Graziela Alves Cleto

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAPETININGA CURSO CBMAE ARTIGO DE NEGOCIAÇÃO. A importância da comunicação na negociação. Aluna: Bruna Graziela Alves Cleto ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAPETININGA CURSO CBMAE ARTIGO DE NEGOCIAÇÃO A importância da comunicação na negociação Aluna: Bruna Graziela Alves Cleto TUTOR: EDUARDO VIEIRA 13/05/2013 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...

Leia mais

sac.brasil@phonak.com www.phonak.com.br SAC 0800 701 8105

sac.brasil@phonak.com www.phonak.com.br SAC 0800 701 8105 Life is on A Phonak tem como objetivo melhorar, substancialmente a qualidade de vida de pessoas com deficiência auditiva e das que convivem com elas. As desafiar de maneira criativa os limites da tecnologia,

Leia mais

Página 1 de 5 Sequência Didática As ondas sonoras e suas propriedades físicas Utilizando elementos cotidianos e instrumentos musicais, explique à classe os conceitos físicos do som e os limites saudáveis

Leia mais

DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO

DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO DECLARAÇÃO DE GUERRA AO RUÍDO Diz-se que a capacidade auditiva deficiente não pode ser curada nem corrigida devido ao fato de que a perda da audição produzida pelo ruído é sempre permanente. O ouvido humano

Leia mais

AUDIÇÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. O valor da comunicação verbal faz com que a audição, em alguns momentos, seja ainda mais importante que a visão.

AUDIÇÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. O valor da comunicação verbal faz com que a audição, em alguns momentos, seja ainda mais importante que a visão. SISTEMA NERVOSO SENSORIAL Sunol Alvar O valor da comunicação verbal faz com que a audição, em alguns momentos, seja ainda mais importante que a visão. 1 CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

SÍNDROME DE USHER: ESTUDO CLÍNICO E GENÉTICO NA ESPANHA

SÍNDROME DE USHER: ESTUDO CLÍNICO E GENÉTICO NA ESPANHA SÍNDROME DE USHER: ESTUDO CLÍNICO E GENÉTICO NA ESPANHA Conceito A Síndrome de Usher é um grupo de doenças hereditárias (autossômicas recessivas) caracterizada por surdez neurosensorial com ou sem disfunção

Leia mais

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2 Homeopatia A Homeopatia é um sistema terapêutico baseado no princípio dos semelhantes (princípio parecido com o das vacinas) que cuida e trata de vários tipos de organismos (homem, animais e plantas) usando

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O QUE É A DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL?

FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O QUE É A DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL? FOLHA DE DADOS DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL O objetivo deste folheto: Folha de Dados é: 1- Para quem ler este folheto ter um entendimento sobre: O que é a deficiência visual cortical (DVC) Causas da DVC

Leia mais

CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM Terapia Fonoaudiológica com Ênfase na Estimulação do Processamento Auditivo Fonoaudióloga. Mestra. Adriana de Souza Batista Ouvir é... Habilidade que

Leia mais

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência INOCÊNCIO, Sibelle Williane Dias dos Santos DAXENBERGER, Ana Cristina Silva Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Agrárias Departamento

Leia mais

-~~ PROVA DE FÍSICA - 2º TRIMESTRE DE 2014 PROF. VIRGÍLIO

-~~ PROVA DE FÍSICA - 2º TRIMESTRE DE 2014 PROF. VIRGÍLIO COl.é. -~~ gio. da Vinci PROVA DE FÍSICA - 2º TRIMESTRE DE 2014 PROF. VIRGÍLIO NOME N 9 ANO --- Olá, caro(a) aluno(a). Segue abaixo uma serre de exercicres que têm, como base, o que foi trabalhado em sala

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR

ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR INTRODUÇÃO Raquel de Oliveira Nascimento Susana Gakyia Caliatto Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS). E-mail: raquel.libras@hotmail.com

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

GUIA DA AUDIÇÃO LÍDER MUNDIAL EM APARELHOS AUDITIVOS

GUIA DA AUDIÇÃO LÍDER MUNDIAL EM APARELHOS AUDITIVOS GUIA DA AUDIÇÃO LÍDER MUNDIAL EM APARELHOS AUDITIVOS A WIDEX É WINDMADE WindMade é o primeiro rótulo global de consumo, identificando empresas que utilizam energia eólica; A Widex é a primeira empresa

Leia mais

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação Deficiência Deficiência Estabelecidos pelo Decreto Federal 3.298 de 20 de dezembro de 1999 (art. 3º, I e 4 ), que foi alterado pelo Decreto 5.296 de 02 de dezembro de 2004. É todo e qualquer comprometimento

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Perguntas mais freqüentes sobre a deficiência auditiva e dúvidas mais comuns relacionadas à surdez

Perguntas mais freqüentes sobre a deficiência auditiva e dúvidas mais comuns relacionadas à surdez Texto de apoio ao Curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Perguntas mais freqüentes sobre a deficiência auditiva e dúvidas mais comuns relacionadas à surdez

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

Fisiologia Sentidos Especiais

Fisiologia Sentidos Especiais O Olho Fisiologia Sentidos Especiais Profa. Ana Maria Curado Lins, M.Sc Anatomia do Olho Esclerótica: membrana mais externa do olho, é branca, fibrosa e resistente; mantém a forma do globo ocular e protege-o;

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

Comunicação Empresarial e Processo Decisório. Prof. Ana Claudia Araujo Coelho

Comunicação Empresarial e Processo Decisório. Prof. Ana Claudia Araujo Coelho Prof. Ana Claudia Araujo Coelho Comunicar significa transmitir ideias, sentimentos ou experiências de uma pessoa para outra, tornar comum, participar, fazer saber, transmitir. ANDRADE (2008, p. 45) O resultado

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3 GRUPO 5.2 MÓDULO 10 Índice 1. Definição de Deficiência Motora...3 1.1. O Que é uma Deficiência Motora?... 3 1.2. F82 - Transtorno Específico do Desenvolvimento Motor... 4 2 1. DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Especialização em Atendimento Educacional Especializado

Especialização em Atendimento Educacional Especializado Especialização em Atendimento Educacional Especializado 400 horas Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro ASSER Rio Claro Objetivos do curso: De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, especialmente

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMUNIDADE SURDA 171 Priscila Figueiredo da Mata Medeiros (UEMS) priscilafdmata@hotmail.com RESUMO O objetivo geral desse trabalho é delinear um panorama sobre a comunidade surda.

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

As principais causas das perdas condutivas são:

As principais causas das perdas condutivas são: Perda auditiva: Existem três partes principais da orelha envolvidas no processo de audição: a orelha externa, a orelha média e a orelha interna. O processo auditivo começa quando as ondas sonoras entram

Leia mais

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.

Leia mais

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais.

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais. Síndrome de Apert O que é Síndrome de Apert? A síndrome de Apert é uma desordem genética que causa desenvolvimento anormal da caixa craniana. Bebês com síndrome de Apert nascem com a cabeça e a face com

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO O sistema Nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente

Leia mais

Ouvido Externo. Ouvido Médio. Bigorna. Martelo. Canal. Estribo. Tímpano. Figura 1 - Ouvido Humano

Ouvido Externo. Ouvido Médio. Bigorna. Martelo. Canal. Estribo. Tímpano. Figura 1 - Ouvido Humano O Ouvido Humano Eng. Adriano Luiz Spada Attack do Brasil 1- Introdução Neste artigo abordaremos as principais características do ouvido humano, uma das principais ferramentas para quem trabalha com áudio.

Leia mais

Introdução à perda auditiva

Introdução à perda auditiva Introdução à perda auditiva A importância da audição Ser capaz de ouvir é uma parte importante para uma vida ativa e agradável. A audição normal nos permite conectar-se com o mundo ao nosso redor, para

Leia mais

Definições. Classificação. Atendimento educacional especializado - Educação Especial. Escolas especializadas Escolas da rede regular de ensino

Definições. Classificação. Atendimento educacional especializado - Educação Especial. Escolas especializadas Escolas da rede regular de ensino Conteúdos abordados Prof. Ivan Lima Schonmann CREF 082406-G/SP Deficiência intelectual e motora Definição Classificação Características Estratégias de trabalho Deficiência Intelectual (DI) IBGE 2010 Censo

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL II

ENSINO FUNDAMENTAL II ENSINO FUNDAMENTAL II Valor: 2,0 Nota: Data: / /2015 Professor: Vagner Disciplina: ciências Nome: n o : Ano: 8º 3º bimestre ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO (CIÊNCIAS) Faça uma pesquisa com o seguinte tema: Patologias

Leia mais

1. o ANO ENSINO MÉDIO PROF. KIM RAONE PROF. MARCUS MELO

1. o ANO ENSINO MÉDIO PROF. KIM RAONE PROF. MARCUS MELO 1. o ANO ENSINO MÉDIO PROF. KIM RAONE PROF. MARCUS MELO Unidade IV O homem na construção do conhecimento. 2 Aula 10.1 Conteúdo Conceito de deficiência. 3 Habilidade Classificar os tipos de deficiência

Leia mais

Expressão Musical II. Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013. Docente: António Neves

Expressão Musical II. Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013. Docente: António Neves Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013 Expressão Musical II Docente: António Neves Discente: Ana Matos nº 53184 A música e o som, enquanto energia, estimulam

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

CONDUÇÃO da INFORMAÇÃO na MEDULA

CONDUÇÃO da INFORMAÇÃO na MEDULA FACULDADE de MOTRICIDADE HUMANA ANATOMOFISIOLOGIA 2008 2002/2003-2009 Prof. Prof. SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Receptores RECEPTORES E VIAS DA Vias SENSIBILIDADE da Sensibilidade Vias da Motricidade

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

A importância da audição e da linguagem

A importância da audição e da linguagem A importância da audição e da linguagem A linguagem não é apenas uma função entre muitas[...] mas uma característica muito difusa do indivíduo, a tal ponto que ele se torna um organismo verbal.(joseph

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS.

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. Rosane Batista Miranda¹ Eliane Vasconcelos Soares² Introdução O presente artigo visa á

Leia mais

ATIVIDADES FÍSICAS PARA SURDOS

ATIVIDADES FÍSICAS PARA SURDOS ATIVIDADES FÍSICAS PARA SURDOS Profª. Ms. * Introdução A deficiência auditiva traz algumas limitações para o desenvolvimento do indivíduo, uma vez que a audição é essencial para a aquisição da língua oral.

Leia mais