ESTUDO DO COMPLEXO AGROINDUSTRIAL DA OVINOCAPRINOCULTURA NO BRASIL

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1 ESTUDO DO COMPLEXO AGROINDUSTRIAL DA OVINOCAPRINOCULTURA NO BRASIL Brasília, dezembro de

2 Sumário 1. Cadeia produtiva da ovinocaprinocultura: articulações e entraves Crédito bancário: acesso e alocação Colaboração e coordenação institucional Perfil e atuação dos frigoríficos na cadeia produtiva Ampliação do mercado doméstico e incentivo ao consumo Pesquisa, assistência técnica e extensão rural Sistemas de produção Deficiência hídrica e sustentabilidade dos rebanhos faleconosco@datametrica.com.br

3 1. CADEIA PRODUTIVA DA OVINOCAPRINOCULTURA: ARTICULAÇÕES E ENTRAVES faleconosco@datametrica.com.br

4 A CADEIA DA OVINOCAPRINOCULTURA NO BRASIL É AMPLA E COMPLEXA Ambiente Organizacional: Leis, Regulamentos, Cultura, Tradição, Educação e Costumes Insumos Produção Processamento Distribuição Consumidor Sanidade animal, medicamentos veterinários Peças de maquinários, combustíveis Rações, farelos e sal mineral Adubos, sementes, Produtores individuais Produtores integrados Produtores cooperados Rações e volumosos Carne Cortes especiais Carcaças Subprodutos Lã 1 2 Pele Artefatos Acessórios Outros Atacadistas Hipermercados/ Supermercados Açougues Restaurantes Preço Qualidade Praticidade Regularidade fertilizantes Materiais de construção Reprodutores e matrizes Instalações e manejos Profilaxia para rações Pré - cozidas Embutidas Importadores 1= Produtos têxteis. 2= Outros produtos. Sustentabilidade Fluxo de bens e serviços Vísceras Fluxo financeiro e de informações Ambiente Institucional: Associações, Sindicatos, Pesquisa, Extensão, Cooperativas, Assistência Técnica, outros. Empresas Internacionais Empresas Nacionais Cooperativas Associações Fonte: Adaptado de Nogueira Filho, A. Kasprzykowski, J. (2006)."O agronegócio da caprino-ovinocultura no Nordeste brasileiro".série Documentos do ETENE (09).Banco do Nordeste do Brasil, Fortaleza; Vieira, J. e Silveira, S. (2009). Cadeia produtiva da ovinocultura no Rio Grande do Sul: um estudo descritivo, Revista em Agronegócios e Meio Ambiente, 2(1). faleconosco@datametrica.com.br

5 2. CRÉDITO BANCÁRIO: ACESSO E ALOCAÇÃO faleconosco@datametrica.com.br

6 O AMBIENTE INSTITUCIONAL É BEM ESTRUTURADO, MAS ALGUNS AJUSTES SE FAZEM NECESSÁRIOS Relação entre bancos e produtores Dificuldade de acesso ao crédito: garantias e burocracia. Condições gerais de crédito: juros e prazos. Alocação do crédito bancário Financiamento e matadouros para frigoríficos sem considerar disponibilidade de animais para processamento. Financiamento para matadouros e frigoríficos sem observar a qualidade sanitária do produto e aspectos tecnológicos do estabelecimento ( registro S.I.F.). Financiamentos de matrizes sem observar condições de manejo. faleconosco@datametrica.com.br

7 NA PRODUÇÃO, O CRÉDITO É POUCO UTILIZADO E DE DIFÍCIL ACESSO Tabela 2.1 Nordeste e Sul do Brasil Financiamento para compra de animais ou para investimentos Respostas Total RS NE Não 81,2 75,9 83,3 Para compra de animais, apenas 13,2 18,4 11,1 Para melhoria das condições físicas da fazenda 7,0 7,8 6,7 Para agricultura 0,2 0,0 0,3 Não responderam 0,2 0,0 0,3 Fonte: Pesquisa DATAMÉTRICA - Janeiro de Nota: A soma nas colunas pode ultrapassar 100% porque cada entrevistado poderia apresentar mais de uma resposta.. Pergunta: Nos últimos 2 anos, o(a) sr(a). contraiu financiamento para compra de animais ou melhorias das condições físicas? faleconosco@datametrica.com.br

8 NA PRODUÇÃO, O CRÉDITO É POUCO UTILIZADO E DE DIFÍCIL ACESSO Figura 2.1 Nordeste e Sul do Brasil: crédito de custeio 0,8 NE 18,9 6,1 73,0 1,1 RS 17,7 5,0 77,3 Total 13,6 9,4 2,0 74,2 0,8 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Sim, BNB Sim, BB Sim, outros Não Não sabem/ não responderam Fonte: Pesquisa DATAMÉTRICA (2011). Pergunta: O (A) sr(a) opera normalmente com bancos para financiamentos de custeio? faleconosco@datametrica.com.br

9 OS CRITÉRIOS DE ANÁLISE DE CRÉDITO DOS BANCOS OFICIAIS DEVEM SER REGIDOS POR CRITÉRIOS DE EFICIÊNCIA O USDA Rural Development Program recomenda a análise dos seguintes aspectos dos projetos de frigoríficos e abatedouros: Factibilidade econômica: disponibilidade de mão de obra e animais para abate, além de transporte e outros aspectos relacionados à infraestrutra; Factibilidade de mercado: produção compatível com gostos e preferências dos consumidores, considerando as tendências de mercado e demanda; Factibilidade técnica: avalia a engenharia e aspectos tecnológicos da planta de processamento; Factibilidade financeira: avalia a exigência de capital para a planta de processamento, terminação (ou engorda) e o fluxo de caixa; Factibilidade organizacional: analisa a estrutura da organização, a qualificação e habilidade dos gestores e o modelo de negócio exigido para a sustentabilidade da operação. faleconosco@datametrica.com.br

10 A ANÁLISE DE TODAS AS DIMENSÕES DO EMPREENDIMENTO REDUZ O RISCO DE DEFAULT E ASSEGURA A PLENA UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA A sustentabilidade de frigoríficos e abatedouros especializados em ovinos e caprinos, portanto, depende de alguns fatores críticos: Adequação do suprimento de animais à capacidade instalada do empreendimento; Verificar se a oferta de animais é regular ou sazonal; Determinar se os animais terão conformidade com o padrão estipulado pelos processadores; Avaliar se os produtores possuem condições técnicas de produção adequadas; Examinar o relacionamento da indústria de processamento com o sistema de produção animal, o ambiente regulatório e o mercado consumidor. faleconosco@datametrica.com.br

11 3. COLABORAÇÃO E COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL faleconosco@datametrica.com.br

12 NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL DA OVINOCAPRINOCULTURA, AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS ATUAM EM TODAS AS DIMENSÕES CRÍTICAS No entanto, a efetividade das políticas públicas é comprometida por falhas de coordenação, devido aos seguintes obstáculos: Diferença de valores e cultura organizacional entre instituições; Diferenças quanto ao comprometimento financeiro e de recursos humanos; Receio de perda de autonomia e prestígio relativo; Visão e interesses conflituosos e/ou complexidade das instituições públicas; Competição entre sistemas de governança; Diferenças no horizonte de planejamento; Diferença nos sistemas de informação e protocolos. faleconosco@datametrica.com.br

13 UM LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO, MAS NÃO EXAUSTIVO, DE INSTITUIÇÕES QUE APOIAM A OVINOCAPRINOCULTURA ILUSTRA A EXTENSÃO DA REDE DE APOIO Instituições de pesquisa Embrapa Caprinos, EMEPA, EMPARN, EPAGRI, Embrapa Meio-Norte, IPA, EDAESE, APTAg, EBAPA, Ceicapro, Capritec e Embrapa Sul, dentre outras.. Extensão rural e assistência técnica Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul, Empresa Paranaense de Assistência Técnica Extensão Rural do Paraná, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Piauí, Empresa Baiana de Pesquisa Agropecuária, Empresa Maranhense de Assistência Técnica e Extensão Rural, Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural, Agência Paulista de Tecnologia de Agronegócios, dentre outras. faleconosco@datametrica.com.br

14 UM LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO, MAS NÃO EXAUSTIVO, DE INSTITUIÇÕES QUE ATUAM NA OVINOCAPRINOCULTURA ILUSTRA A EXTENSÃO DA REDE DE APOIO Pesquisa e assistência técnica e extensão rural Universidades: Universidade Estadual de Alagoas, Universidade Federal do Recôncavo Baiano, Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal do Ceará, Universidade do. Estado do Ceará e Unifor-Recodisa, Universidade Federal de Lavras, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Laboratório de Produção em Ovinos e Caprinos (UFPR), Universidade Estadual de Londrina, Universidade Estadual de Maringá, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal de Pelotas, e Centro de Pesquisa e Produção de Ovinos (Fepagro, UFRGS e ARCO), dentre outras. Instituições do Sistema S Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). faleconosco@datametrica.com.br

15 UM LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO, MAS NÃO EXAUSTIVO, DE INSTITUIÇÕES QUE ATUAM NA OVINOCAPRINOCULTURA ILUSTRA A EXTENSÃO DA REDE DE APOIO Instituições financeiras oficiais federais Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco do Brasil (BB) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ministérios Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e Ministério da Integração Regional. Secretarias estaduais da agricultura Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e São Paulo, dentre outras. faleconosco@datametrica.com.br

16 ALÉM DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, EXISTEM AS ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES E CÂMARAS SETORIAS No entanto, com poucas exceções, essas instituições não colaboram entre si e não coordenam suas ações. Como consequência, há superposição de esforços, perdas de sinergias e desperdícios de recursos humanos e materiais. Koolman (2000, p. 142) pondera que nenhum ator individual, público ou privado, tem o conhecimento e informação exigidas para resolver problemas complexos, dinâmicos e diversificados; nenhum ator tem uma visão suficiente para tornar os instrumentos necessários efetivos; nenhum ator possui potencial de ação suficiente para agir unilateralmente [ Societal Governance Levels, Modes, and Orders of Social-Political Interaction, in Pierre, J. (Ed.).Debating Governance, Oxford, Oxford University Press.]. faleconosco@datametrica.com.br

17 RECONHECER A EXISTÊNCIA DE OBJETIVOS E METAS COMUNS ESTIMULA PARCERIAS Condições para o estabelecimento de parcerias entre instituições depende: Levantamento sistemático e exaustivo de todas as instituições (públicas e privadas) que atuam no complexo da ovinocaprinocultura no Brasil; Inventariar todas as políticas direcionadas para o desenvolvimento da ovinocaprinocultura; Identificar o propósito específico de cada programa ou ação; Reconhecimento entre instituições de objetivos e necessidades comuns; Criar consensos e pactuar iniciativas conjuntas; Definir estrutura formal e organizacional da parceria; Definir plano de ação. faleconosco@datametrica.com.br

18 4. PERFIL E ATUAÇÃO DOS FRIGORÍFICOS NA CADEIA PRODUTIVA faleconosco@datametrica.com.br

19 NOS PAÍSES LÍDERES, O COMPLEXO DA OVINOCAPRINOCULTURA GRAVITA EM TORNO DE FRIGORÍFICOS A indústria de processamento de carne, no Brasil, possui algumas particularidades: São poucos os frigoríficos especializados no processamento de ovinos e caprinos; A maioria dos frigoríficos especializados é situada no Sudeste, sobretudo em São Paulo; Muitos não possuem a certificação federal (S.I.F.); A maioria dos frigoríficos concentra suas vendas nos mercados regionais e comercializam suas próprias marcas; A maioria tem dificuldade em operar a plena capacidade. A capacidade de abate varia de 50 a animais/mês; Os maiores mercados consumidores se concentram nas regiões Sul e Sudeste. faleconosco@datametrica.com.br

20 OS FRIGORÍFICOS, CONTUDO, ATENDEM A UMA PEQUENA FRAÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR Estima-se que 90% da comercialização da carne de ovinos e caprinos seja feita no mercado informal. É um reflexo da baixa articulação entre produtores e indústria; Frigoríficos alegam a falta de qualidade mínima dos animais para abate; Porém, os produtores sustentam que a baixa e irregular demanda dos frigoríficos não justificam maiores investimentos na qualidade da produção animal. No mercado formal, há muitos frigoríficos não-especializados. Esses frigoríficos têm como atividade principal o processamento de suínos e bovinos. O processamento de ovinos e caprinos para eles é uma atividade secundária, geralmente intensificada durante período de pico da demanda sazonal. faleconosco@datametrica.com.br

21 ESSA FALHA DE COORDENAÇÃO RESULTA DO SISTEMA DE GOVERNANÇA DOMINANTE As transações entre produtores e frigoríficos ocorrem no mercado à vista, do qual emerge o preço. Estimula o comportamento oportunista (como na bovinocultura); Amplia as incertezas e as desconfianças; Inexistem relações de longo prazo pactuadas em contratos. Interesses de produtores e frigoríficos não são conciliados. Frigoríficos querem carcaças padronizadas e regularidade na oferta. Produtores querem estabilidade na demanda e preços remuneradores. O atual modelo de governança não é funcional. faleconosco@datametrica.com.br

22 A COORDENAÇÃO ENTRE FRIGORÍFICOS E PRODUTORES ELIMINA DISCREPÂNCIAS Porém, dadas as características atuais do sistema produtivo, as condições do mercado e a concorrência internacional, o custo de integração é elevado. Transferência tecnológica. Apoio financeiro e creditício. Monitoração. Políticas públicas podem reduzir significativamente os custos de integração entre frigoríficos e pequenos produtores. Já existe uma ampla rede pública de apoio aos produtores de ovinos e caprinos. O direcionar as ações dos atuais programas de fomento para facilitar a integração entre frigoríficos e produtores. Um pacote de incentivos aos frigoríficos para desenvolverem parcerias com pequenos e médios produtores aumenta a atratividade da integração. faleconosco@datametrica.com.br

23 5. AMPLIAÇÃO DO MERCADO DOMÉSTICO E INCENTIVO AO CONSUMO faleconosco@datametrica.com.br

24 O CONSUMO PER CAPITA AINDA É BAIXO NO BRASIL. É PRECISO CONHECER MELHOR O CONSUMIDOR A carne de boi, a suína e a de aves são substitutos no mercado doméstico de proteína animal. Esses sistemas de produção já são maduros e atuam em mercados consolidados; A carne de ovinos e caprinos irá concorrer com produtos que já conquistaram o consumidor brasileiro. Portanto, o produto ofertado deve ser de boa qualidade. No mercado informal o produto é de má qualidade, mas o preço é competitivo. Segmento consumidor de baixa renda é menos rigoroso quanto à qualidade e discrimina o produto pelo preço. Na ponta do consumo de massa, condições relativas a qualidade, preço e regularidade da oferta devem ser compatíveis com as expectativas do consumidor. faleconosco@datametrica.com.br

25 UMA AMPLA PESQUISA, DE ÂMBITO NACIONAL, PODE FORNECER INFORMAÇÕES CRÍTICAS O conhecimento do consumidor típico: Viabiliza a elaboração de uma estratégia para incentivar o consumo; Contribui para o planejamento da produção animal e da escala de processamento; Identifica os gostos e preferência do consumidor. Ajuda a definir uma política de substituição de importações. Novas oportunidades de negócios surgirão. Contribui para preencher a precária base de informações estatísticas relacionadas ao complexo da ovinocaprinocultura no Brasil faleconosco@datametrica.com.br

26 A DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA PODE SER PARTE DA ESTRATÉGIA PARA ESTIMULAR O CONSUMO DE CARNE DE OVINOS E CAPRINOS Tabela 5.3 Tributos sobre a ovinocaprinocultura no Nordeste (%) (2010) Estados (para médias e grandes empresas) ICMS IRPJ CSLL PIS COFINS IPI Paraíba Isento 15 9,00 0,65 3,00 NT/0 Pernambuco Diferido 15 9,00 0,65 3,00 NT/0 Alagoas Diferido 15 9,00 0,65 3,00 NT/0 Sergipe Diferido 15 9,00 0,65 3,00 NT/0 Ceará Isento 15 9,00 0,65 3,00 NT/0 Bahia Isento 15 9,00 0,65 3,00 NT/0 Maranhão Isento 15 9,00 0,65 3,00 NT/0 Piauí Isento 15 9,00 0,65 3,00 NT/0 Rio Grande do Norte Isento 15 9,00 0,65 3,00 NT/0 Fonte: Ademir Leão (Org.) Tributos sobre a ovinocaprinocultura no Nordeste do Brasil, SEBRAE, Brasília. Nota: NT indica que o produto é não tributado. A redução dos custos tornará o produto mais competitivo. faleconosco@datametrica.com.br

27 6. PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL faleconosco@datametrica.com.br

28 A COBERTURA DOS SERVIÇOS DE EXTENSÃO RURAL BENEFICIA POUCO MAIS DE 1/3 DOS PRODUTORES Gráfico 6.1 Programa de extensão rural (%) NE 35,1 64,9 RS 44,0 55,3 0,7 Total 37,6 62,2 0,2 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Sim Não Não responderam Fonte: Pesquisa DATAMÉTRICA (2011.) Pergunta: O(A) Sr. (a) participa de algum programa de EXTENSÃO RURAL?

29 MENOS DE 1/3 DOS PRODUTORES PROVÊ ASSISTÊNCIA MÉDICO- VETERINÁRIA A SEUS ANIMAIS Gráfico 6.2 Assistência médico-sanitária (%) 0,3 NE 73,0 11,7 14,5 0,6 RS 63,8 12,1 22,7 1,4 0,2 Total 70,4 11,8 16,8 0,8 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Não recebem Do Programa do Leite De instituições públicas De técnicos privados Não sabem/ não responderam Fonte: Pesquisa DATAMÉTRICA (2011.) Pergunta: O(a) sr(a). recebe assistência médico-veterinária para o seu rebanho? De quem?. faleconosco@datametrica.com.br

30 É NECESSÁRIO REARTICULAR OS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL Esses serviços podem ser prestados por diversas instituições: Setor público; Setor privado (empresas); Terceiro setor (ONGs); Terceiro setor (organizações rurais). O setor público (estados) tem reduzida capacidade de reação no curto prazo. O sistema EMATER, na maioria dos estados, foi esvaziado. Poucos municípios atuam e/ou têm condições de prover serviços de assistência técnica e extensão rural. faleconosco@datametrica.com.br

31 MAIOR ATUAÇÃO DE ONGS AJUDARIA A SUPRIR PARTE DA DEMANDA POR ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL São várias as formas de financiamento utilizadas pelas ONGs: Contratam empresas privadas; Possuem seus próprios técnicos; Firmam convênio de cooperação com o setor público. Firmam acordo de cooperação com organizações rurais, como o SENAR. Já existem ONGs atuando, mas ainda são poucas: PE: Caatinga e Chapada; RN: Terra Viva. faleconosco@datametrica.com.br

32 AS ORGANIZAÇÕES RURAIS TAMBÉM PODEM ATUAR COM MAIS INTENSIDADES Organizações rurais (associações de produtores, sindicados patronais e de trabalhadores, cooperativas, etc.) também podem ampliar atuação: Firmar convênios com o setor público; A própria organização rural (OR) pode financiar sua atuação; Firmar parcerias entre ONGs e ORs; As ORs podem contratar empresas privadas. Os municípios com concentração expressiva de caprinos e/ou ovinos também podem atuar com mais desenvoltura na realização de parcerias com ONGs e ORs. faleconosco@datametrica.com.br

33 7. SISTEMAS DE PRODUÇÃO

34 NO BRASIL, EXISTEM DIVERSOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO Os sistemas de produção são bastante heterogêneos: Regiões diferentes; Biomas diferentes; Modelos de produção e gestão; Genética; Inserção no mercado. As diferenças também podem ser intrarregionais. Entre microrregiões de um estado. faleconosco@datametrica.com.br

35 ESSA DIVERSIDADE NÃO IMPÕE RESTRIÇÕES À PRODUTIVIDADE ANIMAL A eficiência na produção depende do manejo adequado: Plano de criação; Plano nutricional; Base genética; Trato sanitário. No entanto, é necessário ampliar e agilizar o uso de técnicas modernas de manejo. Ainda são poucos os produtores que utilizam algumas técnicas de manejo. Muitos, em que pese a rede de apoio, resistem à modernização. faleconosco@datametrica.com.br

36 O MANEJO DEVE SER COMPATÍVEL COM A REGIÃO E BIOMA DO SISTEMA PRODUTIVO É vital desenvolver pacotes tecnológicos que possam atender às necessidades específicas de todos os sistemas produtivos em relação ao manejo: Plano de criação; Plano nutricional; Base genética; Trato sanitário. Esses pacotes tecnológicos, segundo regiões e biomas, ainda não estão, a rigor, disponíveis para todos os sistemas de produção. Por exemplo, não há um pacote genético adequado às condições do semiárido nordestino. faleconosco@datametrica.com.br

37 A EFICIÊNCIA PRODUTIVA, NO ENTANTO, DEPENDE DE AVANÇOS NA PESQUISA Algumas técnicas de manejo já podem ser mais amplamente utilizadas. Sobretudo, as que não envolvem custos elevados e que têm maior impacto na produção animal; Para tanto, a rede de apoio assistência técnica e extensão rural deve atuar com mais efetividade. A transferência tecnológica para o campo, portanto, tem de ser intensificada. faleconosco@datametrica.com.br

38 8. DEFICIÊNCIA HÍDRICA E SUSTENTABILIDADE DOS REBANHOS faleconosco@datametrica.com.br

39 TERRA, ÁGUA E INSUMOS SÃO REQUISITOS BÁSICOS PARA A PRODUÇÃO PECUÁRIA PEQUENOS PRODUTORES NEM SEMPRE DISPÕEM DESSAS DOTAÇÕES No Nordeste, maior sistema produtivo do país, grande parte do rebanho se concentra na região semiárida. No semiárido, a média pluviométrica é inferior a 500 mm/ano, com predomínio de solos rasos e pedregosos. Os baixos índices zootécnicos resultam, em larga extensão, da nutrição deficiente, sobretudo durante os períodos de estiagens prolongadas. O REGIME IRREGULAR DE CHUVAS REDUZ A DISPONIBILIDADE DE PASTAGENS PARA A ALIMENTAÇÃO ANIMAL. faleconosco@datametrica.com.br

40 NO ENTANTO, EXISTEM ÁREAS DO SERTÃO QUE NÃO SOFREM DE DEFICIÊNCIA HÍDRICA CRÔNICA Existem rios, barragens e açudes. São Francisco (permanente) e Moxotó (temporário). Grandes barragens: Itaparica, Sobradinho, Paulo Afonso e Xingó. Grandes açudes: Orós, Castanhão e Epitácio Pessoa. Existem muitos açudes em estabelecimentos privados: Estima-se que existam mais de reservatórios superficiais no semiárido nordestino: a região mais açudada do mundo. faleconosco@datametrica.com.br

41 PORÉM, ESTIAGENS PROLONGADAS TÊM EFEITO DEVASTADOR EM MUITAS IMPORTANTES REGIÕES PRODUTORAS Figura 9.1 ARMAZENAMENTO DE FORRAGEM (%) (Fenação e Ensilagem) NE 42,5 57,5 RS 10,1 89,9 Total 35,8 64,2 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Fonte: Pesquisa DATAMÉTRICA (2011.) Pergunta: Adota a tecnologia? Sim Não Com frequência, no NE, a alimentação dos rebanhos se torna um sério problema. faleconosco@datametrica.com.br

42 O ARMAZENAMENTO DE FORRAGEM JÁ É ADOTADO COMO RESERVA ALIMENTAR No entanto, ainda é praticada por um número pequeno de produtores e nem sempre atende às necessidades É recomendada a criação de um programa especial para melhoria e regularização, ao longo do ano, da alimentação dos animais no sistema produtivo nordestino. A disponibilidade de recursos hídricos deve ser adotada como critério locacional básico na definição de políticas públicas e programas direcionados para a criação de ovinos e caprinos no semiárido nordestino. faleconosco@datametrica.com.br

43 INCENTIVAR PROJETOS PARA A PRODUÇÃO DE OVINOS E CAPRINOS APROVEITANDO NAS ÁREAS BENEFICIADAS PELA TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO Figura 9.2 Nordeste: Projetos Estruturadores Transposição das águas do Rio São Francisco faleconosco@datametrica.com.br

44 10. IMPLICAÇÕES PARA UMA AGENDA ESTRATÉGICA

45 Implicações para uma agenda estratégica Premissas Grande parte da modernização e da expansão do setor virá naturalmente pela ação das forças de mercado. Informalidade (clandestinidade, etc.) é um grande problema, sobretudo no Nordeste. Políticas públicas devem ser coordenadas e direcionadas para corrigir falhas de mercado e de coordenação. Pequena propriedade de muito baixa renda é obstáculo à expansão do setor no Nordeste: produtores não têm recursos nem capacitação tecnológica para adotarem práticas modernas. Principal gargalo está na fase agrícola; setor industrial poderá responder mais rapidamente, mas precisa de incentivos. faleconosco@datametrica.com.br

46 Implicações para uma agenda estratégica Sugestões para uma estratégia Manutenção, avaliação e coordenação contínua de todos os programas de apoio à caprinovinocultura. Combate à informalidade / clandestinidade: tolerância zero com abate clandestino e comercialização irregular. Regulamentação para ovinocaprinocultura: nenhum financiamento governamental para frigoríficos sem certificação do S.I.F. e sem suprimento de animais adequado. Política especial (subsídio direto) para melhoria genética dos rebanhos de pequenos e médios produtores. Política especial para melhoria e regularização durante o ano da alimentação dos animais no Nordeste (segurança hídrica). Política para reativar e qualificar o sistema de apoio (assistência técnica e extensão rural). Pesquisas para definir pacote tecnológico ideal, segundo regiões e biomas. Incentivo aos frigoríficos para integração com pequenos e médios produtores. faleconosco@datametrica.com.br

47 Implicações para uma agenda estratégica Sugestões para uma estratégia Levantamento de informações estatísticas detalhadas sobre o setor e do consumidor brasileiro. faleconosco@datametrica.com.br

48 Obrigado

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