Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SESAN
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1 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SESAN Fórum de debates sobre a pobreza e a segurança alimentar Campinas, 13 de outubro de 2011
2 Estrutura da apresentação Análise da evolução nos últimos anos das principais políticas de garantia de renda e proteção social Institucionalização do tema da segurança alimentar e nutricional Políticas de segurança alimentar e nutricional e a atuação do MDS Plano Brasil sem Miséria
3 Evolução recente das principais políticas de garantia de renda e proteção social I - Evolução do salário mínimo (pós CF 1988) II - Benefícios Previdenciários III - Benefício de Prestação Continuada IV - Programas Sociais de Transferência de Renda
4 Evolução do Salário Mínimo Real 1988 a 2010 R$ Nota: Série em reais (R$) constantes de março de 2010, elaborada pelo Ipea, deflacionando-se o Salário Mínimo nominal pelo Índice Nacional de preços ao Consumidor (INPC) do IBGE. Fonte: Ipeadata.
5 Cestas Básicas Adquiridas com um salário mínimo Como reflexo da valorização do Salário Mínimo, verificou-se uma evolução significativa do seu poder de compra expresso em cestas básicas, que mais do que duplicou entre 1995 e nº de cestas básicas 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Cestas Básicas Adquiridas com 1 salário mínimo 2,23 1,91 1,93 2,01 1,74 1,6 1,02 1,14 1,23 1,22 1,37 1,25 1,28 1,42 1,47 1, jan/10 ano Nota: médias anuais da cesta básica de São Paulo e Salário Mínimo Fonte: Dieese
6 Evolução da taxa de variação real dos rendimentos de todos os trabalhos e do Salário Mínimo A valorização real do Salário Mínimo tem superado o crescimento dos rendimentos médios do trabalho, contribuindo para a redução dos diferenciais de rendimentos no mercado de trabalho. 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% ,0% -10,0% Variação anual dos rendimentos de todos os trabalhos Variação anual do S M Nota: 1) Os dados de rendimento de 2001 a 2003 excluem os residentes na área rural da região norte. 2) O rendimento mensal médio de todos os trabalhos é calculado para pessoas de 16 anos ou mais, excluídos os sem rendimentos e os sem declaração de rendimento. 3) Valores corrigidos pelo INPC. Fonte: Microdados da Pnad e Bacen
7 Evolução dos Benefícios Assistenciais, 1988 a Idos o P es s oa c om Defic iênc ia TOTAL Fonte: Dataprev, SUB, Sintese
8 Execução dos valores pagos do Programa Bolsa Família 2004 a 2010 Evolução do número de famílias inseridas no Programa Bolsa Família 2004 a ,4 12,8 milhões R$ , , , , , , ,7 milhões ,6 8,7 11,0 11,0 10,
9 Institucionalização do tema da segurança alimentar e nutricional
10 Marco legal da segurança alimentar e nutricional LOSAN Criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) para formular e implementar políticas e planos de segurança alimentar e nutricional para assegurar o direito humano à alimentação adequada estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil e promover o monitoramento das ações de SAN EC 064/2010 Inserção do Direito Humano à Alimentação no art. 6º da Constituição Federal de 1988 CONSEA Decreto 6.272, de 23 de novembro de 2007 (definição de competências, composição e funcionamento do CONSEA) CAISAN Decreto 6.273, de 23 de novembro DE 2007 (criação da CAISAN, com 19 Ministérios) PNSAN Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010 (instituição da PNSAN e definição de critérios para a elaboração do primeiro Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional)
11 Construção do SISAN Componentes do SISAN I a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional II o CONSEA III a CAISAN IV os órgãos e entidades de segurança alimentar e nutricional da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios V as instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN Processo de construção ao SISAN Momento atual é de descentralização do Sistema para estados e municípios, assegurando sua adesão Requisitos mínimos para a adesão Constituição de conselho estadual, distrital ou municipal de SAN, composto por 2/3 de representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes governamentais Formação de câmara ou instância governamental de gestão intersetorial das ações de SAN Compromisso para a elaboração do plano estadual, distrital ou municipal de SAN
12 Eixos da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil
13 Abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e de base agroecológica de produção, extração, processamento e distribuição Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional Eixos da PNSAN Ações em âmbito internacional de soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e direito humano à alimentação adequada Ações voltadas a indígenas, quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde Promoção do acesso à água de qualidade e em quantidade suficiente
14 Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Principal instrumento de planejamento, gestão e execução da PNSAN, representando mais uma etapa da consolidação do SISAN Política estruturante e garantidora do direito humano à alimentação adequada Representa importante inovação Embasado nas metas e objetivos do Plano Plurianual (PPA) Estabelece a intersetorialidade como referência para o planejamento da ação pública e a garantia de plenas condições para sua implementação Elaborado sob a coordenação da CAISAN, incluindo consulta ao CONSEA Aprovado pelo Pleno Ministerial da CAISAN Reúne e integra dezenas de ações do Governo Federal com impacto na segurança alimentar e nutricional Fortalecimento da agricultura familiar, produção e abastecimento alimentar, promoção da alimentação saudável e adequada Consolida um importante instrumento de monitoramento das metas estabelecidas para as ações de SAN Dialoga com a meta de superação da extrema pobreza, ao estabelecer as condições institucionais para sua mais grave expressão a violação do direito à alimentação
15 Programas e ações governamentais da PNSAN: alguns exemplos Promoção do acesso universal à alimentação adequada Programa Bolsa Família Programa Nacional de Alimentação Escolar Rede de equipamentos públicos de alimentação e nutrição Programa de Alimentação do Trabalhador Distribuição de alimentos para grupos específicos
16 Programas e ações governamentais da PNSAN: alguns exemplos Abastecimento e estruturação de sistemas de produção, processamento e distribuição de alimentos Preços mínimos e formação de estoques Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) Reforma agrária Programa de conservação e manejo da agrobiodiversidade Programa de apoio a pescadores e aquicultores
17 Programas e ações governamentais da PNSAN: alguns exemplos Promoção do acesso universal à água Construção de cisternas para armazenamento de água da chuva para o consumo humano e para a produção de alimentos Apoio a povos e comunidades tradicionais Distribuição de alimentos Regularização fundiária Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional, envolvendo ações do Ministério do Desenvolvimento Social, Saúde e Educação Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição nos níveis de atenção à saúde, com ações do Ministério da Saúde
18 INCLUSÃO PRODUTIVA RURAL Aperfeiçoamento e articulação das políticas públicas direcionadas à promoção da agricultura familiar e do desenvolvimento rural porém, com atenção especial na extrema pobreza rural Governo Federal fez rigoroso exame das políticas de forma a ampliá-las ou adequá-las para que beneficiem o público que, até então, ficou à margem dos frutos da atuação pública
19 INCLUSÃO PRODUTIVA RURAL OBJETIVO AUMENTO DAS CAPACIDADES E OPORTUNIDADES BOLSA VERDE ACOMPANHAMENTO DAS FAMÍLIAS SEMENTES, MUDAS E TECNOLOGIAS FOMENTO ÁGUA PARA TODOS LUZ PARA TODOS AUMENTO DA PRODUÇÃO ACESSO AOS MERCADOS AUTOCONSUMO
20 INCLUSÃO PRODUTIVA RURAL O mérito dessa iniciativa é fortalecer os instrumentos existentes assistência técnica, apoio à comercialização e disponibilização de insumos e tecnologias e estabelecer instrumentos inovadores recursos não reembolsáveis para estruturação produtiva complementação de renda às famílias que conservam ativos ambientais
21 INCLUSÃO PRODUTIVA RURAL A execução dos instrumentos, combinados de diferentes formas, materializa apoio a quatro grupos Agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais Famílias assentadas e do crédito fundiário Assalariados rurais Bolsa Verde agricultores, extrativistas e ribeirinhos que vivem em assentamentos ambientalmente diferenciados e em unidades de conservação
22 INCLUSÃO PRODUTIVA RURAL Mapa de Oportunidades para o rural Estratégia para o rural está alicerçada também na identificação de arranjos produtivos nos territórios potencial de geração de renda em atividades agrícolas e não agrícolas Articulação de investimentos e de instrumentos de apoio esforço intersetorial do Governo Superação da extrema pobreza como componente fundamental da definição de oportunidades econômicas constituir circuitos de produção e renda e revitalizar as áreas rurais
23 INCLUSÃO PRODUTIVA RURAL À guisa de conclusão, 1ª etapa da inclusão produtiva rural já em andamento Em 2011, 33 mil famílias acessarão assistência técnica e um conjunto de serviços e recursos para ampliar capacidades e oportunidades Etapas seguintes, com ampliação da estratégia para os demais públicos, em fase de consolidação Monitoramento do Plano BSM Tanto das ações, como das famílias beneficiadas Prestação de contas à sociedade, mas, também, correção de rumos e aperfeiçoamentos constantes
24 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL sesan@mds.gov.br Esplanada dos Ministérios Bloco C Sala Brasília/DF Brasil /1119/1120
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